Capítulo 12: Deflexão em vigas e eixos - UDESC · A Curva Elástica ρ= raio de curvatura em um...
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Capítulo 12:
Deflexão em vigas e eixos
Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond
Deflexão em Vigas e Eixos
Muitas vezes é preciso limitar o grau de deflexão que uma viga
ou eixo pode sofrer quando submetido a uma carga. Portanto
neste capítulo discutiremos vários métodos para determinar a
deflexão e a inclinação em pontos específicos de vigas e eixos.
A Linha Elástica
• Antes de determinar a inclinação ou deslocamento em um
ponto de uma viga (ou eixo), convém traçar um rascunho da
forma defletida da viga quando carregada para visualizar os
resultados calculados.
A Linha Elástica
• Antes de determinar a inclinação ou deslocamento em um
ponto de uma viga (ou eixo), convém traçar um rascunho da
forma defletida da viga quando carregada para visualizar os
resultados calculados.
• O diagrama da deflexão do eixo longitudinal que passa pelo
centróide de cada área da seção transversal da viga é
denominado linha elástica.
A Linha Elástica
• Antes de determinar a inclinação ou deslocamento em um
ponto de uma viga (ou eixo), convém traçar um rascunho da
forma defletida da viga quando carregada para visualizar os
resultados calculados.
• O diagrama da deflexão do eixo longitudinal que passa pelo
centróide de cada área da seção transversal da viga é
denominado linha elástica.
• Para traçar a LE é preciso saber como a inclinação ou o
deslocamento da viga são restringidos pelos vários tipos de
apoio.
A Linha Elástica
• Os apoios que resistem a uma força, como os pinos,
restringem o deslocamento;
• Os apoios que resistem a um momento, como parede fixa,
restringem a inclinação bem como o deslocamento.
• Se a linha elástica de uma viga parecer difícil de se determinar,
sugere-se traçar o diagrama de momento fletor da viga;
A Linha Elástica
• Para curva elástica,o
momento positivo interno
tende a curvar a viga com a
concavidade para cima, e
vice versa.
• Deve haver um ponto de
inflexão em C, onde a
curva passa de côncava
para cima a côncava para
baixo, visto que o momento
neste ponto é nulo.
A Linha Elástica
Rolete (D) e pino (B): o deslocamento é nulo.
M (-) entre AC: A L.E. é côncava p/ baixo.
M (+) entre CD: A L.E. é côncava p/ cima.
M = 0 em C: pto de inflexão.
Portanto, se o diagrama de momento for conhecido, será fácil representar a linha elástica.
A Linha Elástica
Os deslocamentos de Ae E são especialmente críticos.
No pto E a inclinação é nula: a deflexão da viga pode ser máxima.
Porém, o que determina se o desloc. em E é realmente maior que o de A são os valores relativos de P1 e P2 e a localização do rolete em B.
A Linha Elástica
No ponto A está engastada: L.E. tem deslocamento e inclinação nulos nesse pto. M=zero, pto inflexão
No ponto D a inclinação é nula: L.E. tem maior deslocamento ou em C.
A Curva ElásticaRelação Momento-Curvatura
• Relação entre o momento fletor interno na viga e o raio
de curvatura da curva da linha elástica em um ponto;
• A equação resultante será usada como base para
determinar a inclinação e o deslocamento da LE.
A Curva ElásticaRelação Momento-Curvatura
Localizar o elemento diferencial, cuja largura não deformada é dx:X +
+ Mede o deslocamento do centróide na área da S.T. do elemento:
v
Utilizando 3 coordenadas para o estudo: x, v, y.
Para especificar a posição de uma fibra da viga: +
y
dx: porção da L.E. que intercepta o
eixo neutro p/ cada S.T.
Y: posição de uma fibra no elemento
da viga y + L.N.
dS: deformação no arco
d: ângulo entre as seções
transversais
: raio de curvatura: É a distância de
O’ até dx.
Para deduzir a Relação Momento Interno e Raio de Curvatura
• Para mostrar como esta distorção deformará o material, isolaremos umsegmento da viga em x.(deformação por flexão de um elemento reto/cap.6)
• Qualquer segmento de reta x localizado na superfície neutra não muda decomprimento; já s localizado em y acima da linha neutra se contrairá e setornará s` após a deformação; .
• Representando essa deformação em termos de localização y do segmento
e do raio de curvatura do eixo longitudinal do elemento. Visto que
define o ângulo entre os lados da seção transversal:
• Ocorrerá uma contração (-) nas fibras localizadas acima do eixo neutro (+y); e um alongamento (+) nas abaixo (-y).
• Esta variação da deformação na S.T. é mostrada na figura:
A Curva Elástica
Relação Momento-Curvatura
• Se o material for homogêneo e comportar-se de uma
maneira linear elástica, a lei de Hooke é aplicável; além
disso a fórmula da flexão também se aplica:
A Curva Elástica
ρ = raio de curvatura em um ponto específico
sobre a curva da linha elástica
M = momento fletor interno na viga no ponto
onde ρ deve ser determinado
E = módulo de elasticidade do material
I = momento de inércia calculado em torno do
eixo neutro
EI = rigidez à flexão
Inclinação e deslocamentopor integração
• Na maioria dos problemas a rigidez à flexão será
constante ao longo do comprimento da viga.
• A deflexão da L.E. é:
• A escolha da eq. depende do problema. É mais fácil
determinar o momento interno M em função de x,
integrar 2x e avaliar somente 2 ctes de integração.
xMdx
vdEIxVdx
vdEIxwdx
vdEI 2
2
3
3
4
4
Convenção de sinais
Ângulo da inclinação da L.E. é:
Inclinação e deslocamentopor integração
Condições de contorno e continuidade
• As constantes de integração são determinadas pela avaliação
das funções para cisalhamento, momento, inclinação ou
deslocamento.
• Esses valores são chamados de condições de contorno.
deslocamento
inclinação
A viga em balanço mostrada na Fig. está sujeita a uma carga
vertical P em sua extremidade. Determine a eq. da linha elástica.
EI é constante.
Exemplo 12.1
Exemplo 12.1
A viga simplesmente apoiada mostrada na figura (a) suporta a carga
triangular distribuída. Determine sua deflexão máxima. EI é constante.
Exemplo 12.2
Exemplo 12.2
A viga simplesmente apoiada mostrada na figura (a) é submetida á força
concentrada P. Determine a deflexão máxima. EI é constante.
Exemplo 12.3
Exemplo 12.3