Teoremas de Circuitos Electricos
description
Transcript of Teoremas de Circuitos Electricos
-
Circuitos Eltricos e Eletrnicos
INSTITUTO SUPERIOR DE CINCIA E TECNOLOGIADE MOAMBIQUE
Licenciatura em Engenharia Informtica
TEOREMAS DE CIRCUITOS ELTRICOS
Eng. Adlio Francisco Tembe, MSc.
-
Sumrio
Teorema de Kennelly
Mtodo das leis de Kirchoff
Princpio de Superposio
Anlise de Circuitos pelo Mtodo das Malhas
2
Anlise de Circuitos pelo Mtodo das Malhas
Regra de Cramer
Teorema de Thevenin e de Norton
-
Teorema de Kennelly
Transformao Estrela-Tringulo
3A
CBCABABC R
RRRRRRR ++=
B
CBCABAAC R
RRRRRRR ++=
C
CBCABAAB R
RRRRRRR ++=
-
Teorema de Kennelly
Transformao Tringulo-Estrela
4
BCACAB
ACABA RRR
RRR++
=
BCACAB
BCABB RRR
RRR++
=
BCACAB
BCACC RRR
RRR++
=
-
Transformaes estrela-tringulo e vice-versa
Exemplo: Calcular as correntes do circuito dadoaplicando o mtodo de transformao.
1 passo: Transformando o tringuloconstitudo pelas resistncias R2 , R3e R5, obtemos :
J = 1A; R1
= 1; R2
= 1; R3
=1; R
4= 4; R
5= 1, R
6=
2.
;33,0532
5225 =++
=
RRRRRR
;33,0532
3223 =
++=
RRRRRR
.33,0532
5335 =++
=
RRRRRR 5
-
25R
1R
35R
RJ
23R
6R
a d
c
2 passo: Depois da transformao pode-serepresentar o circuito do seguinte modo:
3 passo: Com o circuito simplificadopode-se proceder ao clculo domesmo:
Transformaes estrela-tringulo e vice-versa
1
4RJ 6
b
1I 4I 6I;33,2635356 =+= RRR ;33,4423234 =+= RRR
;51,1234356
234356 =+
=
RRRRRp ;84,12525 =+= RRR pp
;65,0125
251 ARR
RJI
p
p=
+= ;35,0125 AIJI == ;12,0
234356
356254 ARR
RII =+
=
;23,04256 AIII == ;19,03562525 VRIRIU ad =+= ;19,05
5 ARUI ad ==
;16,0512 AIIJI == .04,0423 AIII == 6
-
Fazendo o equilbrio de potncias, obtm-se:
WIRIRIRIRIRIRP ac 65,0649,0266255244233222211arg =+++++=
WJRIJUP 65,0===
Transformaes estrela-tringulo e vice-versa
WJRIJUP abFonte 65,011 ===
7
-
Consideremos que r seja o nmero total de ramos num circuito,rc o nmero de ramos contendo fontes de corrente e N onmero de ns. Supondo conhecidas as correntes nos ramoscom fontes de correntes, ento o nmero de equaes deKirchoff obtido como se segue:
MTODO DAS LEIS DE KIRCHOFF
8
Kirchoff obtido como se segue:
Assinala-se no esquema com uma seta, o sentido positivo daCorrente em cada ramo;
Fixa-se o sentido positivo de circulao em cada malha;
-
Mtodo das leis de Kirchoff
Para que as equaes sejam independentes, as equaes da 1 lei de Kirchoffdevem ser tantas, quantos so os ns menos uma, ou N -1. As que traduzem a 2lei de Kirchoff devem ser tantas quantos so os ramos sem fontes de corrente,menos o nmero de equaes da 1 lei de Kirchoff:
1)1()( +== NrrNrrN cceq
9
1)1()( +== NrrNrrN cceq
A ttulo de exemplo, consideremos o circuito dado.
4R3R
1E
1R 2E2R
-
O circuito dado tem 2 ns,identificados pelas letras a, e b.
De acordo com a 1 lei de Kirchoffdevem ser escrita 1 equao, que
O nmero de ramos 3 e no temosnenhuma fonte de corrente.
4R3R
1E
1R 2E2Ra
Mtodo das leis de Kirchoff
devem ser escrita 1 equao, queFica:
De acordo com a 2 lei de Kirchoff devem ser escritas 2 equaesdas malhas indicadas a tracejado:
0321 =+ III
13311 EIRIR =+ 233242 )( EIRIRR =++
b
10
-
Considerando os seguintes dados:
E1
= 12 V; E2
= 12 V; R1
= 4 ; R2
= 5 ; R3
= 5 ; R4
= 5
A soluo ser: I1
= 1,09 A; I2
= 0,44 A; I3
= 1,53 A
Fazendo o equilbrio de potncias:
Mtodo das leis de Kirchoff
Fazendo o equilbrio de potncias:
WIEIEPFonte 36,18)44,009,1(122211 =+=+=
WxxxIRRIRIRP ac
39,1844,01053,1509,14)( 2222242233211arg
=
++=+++=
11
-
Princpio da Superposio
Em qualquer circuito resistivo linear contendo duas ou mais fontesindependentes, qualquer tenso (ou corrente) do circuito pode ser calculadacomo a soma algbrica de todas as tenses (ou correntes) individuais causadaspelas atuao isolada de cada fonte independente, isto , com todas as outrasfontes independentes mortas.
12
-
Princpio da Superposio
Este principio dita que ao se considerar o circuito em partes, montar-se-ocircuitos de numero igual ao numero das fontes independente no circuito.E ao consideramos a ao de uma nica fonte, sero curto circuitadas todasfontes de tenso restantes e mantidas em aberto as fontes de corrente.
13=
6'
1gVI
Considerando apenas afonte de tenso
-
Princpio da Superposio
Considerando apenas a fonte de corrente
3''
2gII =
14
3''I =
A corrente I resultante da ao das duas fontes ser:
36"'
21 gg IVIII +=+=
-
Exemplo: Considerando o circuito dado, calcular todas as correntesusando o mtodo de sobreposio:
E1
= 2 V; E2
= 4 V; R1
= 4 ; R2
= 5 ; R3
= 10 .
Princpio da Superposio
1E
1R 2R
3R2E
1E
1R 2R
3R2E
1I 2I3I
15
-
Correntes da fonte 1:
1E
1R 2R
3R
I
2I
3I AIIIRR
RIIAI
RRRRRR
REI eqeq
18,0
09,0155
.27,0;27,033,72
33,715504.
32
2131
23
2311
==
==
+===
=+=+
+==
Princpio da Superposio
1I 3I AIII 18,0312 ==
Correntes da fonte 2:
2E
1R 2R
3R1I 2I
3I AIII
RRR
IIAI
RRRR
RRRE
I eqeq
36,0
15,0144
.51,0;51,086,74
86,714405.
321
31
1232
13
132
22
==
==
+===
=+=+
+==
16
-
Finalmente calculamos as correntes totais:
E
1R 2R
R2E
AIIIAIII
33,009,0
222
111
==
==
Princpio da Superposio
1E 3R
1I 2I3I
AIIIAIII
24,033,0
333
222
=+=
==
17
-
Princpio da Superposio
Exerccio: Dado o circuito da figura seguinte, determinar a quedade tenso entre os terminais da resistncia de 3 e a correnteque a atravessa.
18
-
Anlise de Circuitos pelo Mtodo das Malhas
Quando o circuito constitudo por uma ou mais malhas fechadas, comgeradores em varias delas, mais fcil analisa-lo utilizando o mtodo dasMALHAS que uma forma especial de aplicar as leis de Kirchoff.Baseia-se nos seguintes pontos:
19
1. Definir para cada malha o nome e o sentido de uma corrente.2. Aplicando a segunda Lei de Kirchoff, obter a equao de cada malha, tendo
em conta que, se alguns ramos que compem a malha pertencerem a maisde uma malha, ao calcular as quedas de tenso nas resistncias dessesramos consideram-se que a intensidade que neles circulam so o resultadoda soma ou da diferena de todas as intensidades que nela passam.
-
Anlise de Circuitos pelo Mtodo das Malhas
O numero das equaes que sero obtidas ou das correntes demalha dado por:
1= NNequacoes
20
1= NNequacoesN o nmero de ns.
-
Tal como foi visto na aplicao do mtodo das leis de Kirchoff, paraque as equaes sejam independentes, as equaes que traduzema 2 lei de Kirchoff devem ser tantas quantos so os ramos semfontes de corrente, menos o nmero de equaes da 1 lei deKirchoff:
Anlise de Circuitos pelo Mtodo das Malhas Independentes
Kirchoff:
1)1()( +== NrrNrrN cceqSendo r o nmero de ramos do circuito, rc o nmero de ramos comfontes de corrente e N o nmero de ns.
21
-
Regra de Cramer
Para se aplicar a regra de Cramer necessrio que as equaes a resolver
estejam ordenadas de igual forma, quer dizer, os termos independentes de
um lado e as incgnitas do outro, mas colocadas na mesma ordem.
22
=+
=
=+
75801513150181712
50852
321
321
321
IIIIII
III
=
11
II
=
22
II
=
33
II
Delta () o determinante formado pelos coeficientes das incgnitas.
-
E1
= 100 V; J = 6 A; R1
= 2,5 ; R2
= 10 ; R3
= 40 ; R
4= 20 .
Exemplo:
O circuito tem 6 ramos, 4 ns e um
Mtodo das Malhas Independentes
21416 =+=eqN
O circuito tem 6 ramos, 4 ns e umramo com fonte de corrente, isto , r= 6, N = 4 e rc=1. Assim:
O nmero de equaes de malhas independentes ento de 2, o que significaque devemos identificar duas malhas independentes. 23
-
1E
1R
J
2R
3R
4R
As malhas identificadas esto assinaladas nocircuito pelas setas a azul. Assim temos as malhas Ae B e as respectivas equaes esto escritas nosistema abaixo.
=++
Mtodo das Malhas Independentes
=++
=++
14433
23321
)(0)(
EJRRRIRIJRRIRRRI
BA
BA
=+
=
220604060405,52
BA
BA
IIII
=+
=
22646425,5
BA
BA
IIII
=
=
A 9A 8
B
A
II 24
-
1E
1R
J
2R
3R
4R
1I 2I
3I
4II
a
==
==
==
==
AIIIAJII
IIII
A
B
A
12A 9A 8
2
1
Mtodo das Malhas Independentes
b
====
AJIIAIII
B
AB31
4
3
=+=
=+++=
WEIJUPWIRIRIRIRP
baFonte
aC
420420244
233
222
211arg
VUUVRIRIU abbaab 80;804422 ===+=
25
-
Malhas Independentes
Exemplo: Calcular as correntes em todos os ramos do circuito abaixo.
26
-
Equivalentes de Thevenin e
Norton
vv==ii++ ou ii = = v v + +
27
Um bipolo equivalente aoutro quando a relao entretenso e corrente em seusterminais exatamente amesma.
-
Teorema de Thevenin
Um circuito linear qualquer visto por quaisquer dois terminais onde a relaoentre tenso e corrente determinada por uma funo linear algbrica equivalente a um bipolo constitudo por uma fonte de tenso (Vth) em SRIEcom um resistor (Rth).
28
-
Teorema de Thevenin Regra de Aplicao
Para o clculo da resistncia de Thevenin deve-se medir a resistncia entre osterminais do bipolo quando se retira a carga que se deseja alimentar com oequivalente de Thevenin, quando todas as fontes de tenso so substitudaspor curto-circuitos e as fontes de corrente substitudas por circuitos abertos.
29
A tenso de Thevenin a diferena de potencial nos terminais em aberto docircuito equivalente que alimentara a carga.
-
Bipolo Equivalente - Teorema de
TheveninExemplo Exemplo -- RthRth
30
-
Bipolo Equivalente - Teorema de
Thevenin
Exemplo Exemplo -- RthRth
R43
+
R34R15
+
Rth
+Vth +
R43
88 iziziziz
R510
+
-
V210V
I13A
R220
+
-
V125V
+
-
Vth +
-
V210V
R510
R34
I13A
R220
R15
+
-
V125V
32V32V
V1V1 == 00 I1I1 == 00 Rth =Rth = ==
R1R1
11
R2R2++
11= 8 = 8
11R1//R2R1//R2 ++ R3R3ReqReq
++ R3R3
iziziziz
31
-
Bipolo Equivalente - Teorema
de TheveninDeterminando VthDeterminando Vth
32
-
Bipolo Equivalente - Teorema
de Thevenin
Exemplo Determinar o circuito equivalente que pode serconectado entre os terminais AB para calcular de modo simplesa corrente na carga para valores de resistncia de carga iguais a:1K3, 1K8, 6K3.1K3, 1K8, 6K3.
33
-
Teorema de Norton
Um circuitocircuito linearlinear qualquer vistovisto porpor quaisquerquaisquer
doisdois terminaisterminais onde a relao entre tenso e
corrente determinada por uma funo linear
algbrica equivalente a um bipolobipolo constitudoconstitudo
por uma fontefonte dede CorrenteCorrente (IN)(IN) emem PARALELOPARALELO
comcom umum resistorresistor (RN)(RN).
IN a corrente quecircula entre A e Bem curto circuito,no circuito inicial.
34
-
Relao entre teorema de Thevenin e de Norton
35
-
Relao entre teorema de Thevenin e de Norton
Como sabemos, para determinar o circuito equivalente Theveninou Norton devemos encontrar: A tenso de circuito aberto voc entre os terminais a e b A corrente de curto circuito isc nos terminais a e b A resistncia de entrada ou resistncia equivalente Rin nos
36
A resistncia de entrada ou resistncia equivalente Rin nosterminais a e b quando todas as fontes independentes estiverem
anuladas.
-
Relao entre teorema de Thevenin e de Norton
Exerccio:Dado o circuito, determinar os equivalentes de Thevenin e deNorton, e verificar se existe relao entre eles.
37
-
Em situaes prticas, como na rea de comunicao, um circuito projetado para fornecer potncia para carga.
Como entregar a mxima potncia uma carga quando um dadocircuito possui perdas internas?
Mxima Transferncia de Potncia
circuito possui perdas internas?
38
Assumindo que podemos ajustar a resistncia da carga (RL), oTeorema de Thevenin til para determinar a potncia mximaque um circuito linear pode entregar a uma carga.
-
Mxima Transferncia de Potncia
Para um dado circuito, VTh e RTh so fixos. Variando a resistncia RL,a potncia entregue a carga varia de acordo com a equacao e acurva dadas a seguir.
39
-
Aplicao Dos Teoremas de Thevenine de Norton
Na pratica, atravs os teoremas de Thevenin ou de Norton, dadoum circuito complexo possvel determinar a potencia mximaque uma carga pode consumir, olhando para o alimentadorapenas como um gerador com sua resistncia interna (Rg=Rth).
40
LLg
gLR RRR
VRiP
L
+==
2
2
A mxima transferncia de potenciaocorre quando Rg=RL, dai que:
L
g
g
gMaxR R
VR
VP
L 44
22
==
-
MXIMA TRANSFERNCIA DE POTNCIA
A mxima transferncia de potncia ocorre quando:
A mxima potncia transferida a carga pode entao ser calculada
41
A mxima potncia transferida a carga pode entao ser calculadacomo:
-
MXIMA TRANSFERNCIA DE POTNCIA
Exerccio:Dado o circuito, determinar o valor da Potncia mximatransferida a carga RL.
42