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Slide 1 Ana M. Abreu - 2006/07 Capítulo 5 Testes de Hipóteses Estatísticas Resenha Hipótese nula e hipótese alternativa Erros de 1ª e 2ª espécie; potência do teste Teste a uma proporção; testes ao valor médio de uma v.a.: σ σ σ conhecido e σ σ σ desconhecido Testes à diferença de duas proporções e às diferenças dos valores médios de duas v.a.’s

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Ana M. Abreu - 2006/07

Capítulo 5

Testes de Hipóteses Estatísticas

Resenha

Hipótese nula e hipótese alternativa

Erros de 1ª e 2ª espécie; potência do teste

Teste a uma proporção; testes ao valor médio de uma v.a.: σσσσ conhecido e σσσσ desconhecido

Testes à diferença de duas proporções e às diferenças dos valores médios de duas v.a.’s

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Resenha:

Definições

v Em Estatística, uma hipótese é uma afirmação ou asserção sobre uma propriedade da população.

v Um teste de hipóteses (ou teste de significância) éum procedimento padrão para testar uma afirmação sobre uma propriedade da população.

v Se, sob uma certa hipótese, a probabilidade deocorrência de um determinado acontecimento formuito pequena, concluímos que essa hipótese não deve ser verdadeira.

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Hipótese Nula: H0

v A hipótese nula engloba o valor do parâmetro

que se assume como verdadeiro para a

população. Tem que ser uma afirmação

escrita na forma de uma igualdade (=).

v Testar a hipótese nula directamente

v Rejeitar H0 ou não rejeitar H0

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Hipótese Alternativa: H1

v A hipótese alternativa (denotada por H1

ou Ha) é a afirmação que indica que oparâmetro tem um valor que é diferentedo indicado na hipótese nula.

v Então, pode ser escrita numa das 3formas que se seguem: ≠≠≠≠, <, >.

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Exemplo: Identifique a hipótese nula e a

hipótese alternativa em cada uma das situações que se seguem. Escreva as hipóteses referidas numa forma simbólica.

a) A proporção de condutores que admitem

“passar no vermelho” é maior do que 0.5.

b) A altura média dos jogadores profissionais de

basquetebol é no máximo 2m.

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Erro do Tipo I

v Um erro do tipo I ocorre quando a hipótese nula é rejeitada, apesar de ser verdadeira.

v O símbolo αααα (alfa) é usado para representar a probabilidade de ocorrênciade um erro do tipo I.

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Erro do Tipo II

v Um Erro de tipo II ocorre quando ahipótese nula não é rejeitada, apesar de ser falsa.

v O símbolo ββββ (beta) é usado para representar a probabilidade de ocorrênciade um erro do tipo II.

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Definição

Potência de um teste de hipóteses

A potência de um teste de hipóteses é

a probabilidade (1 - β β β β ) de rejeitar ahipótese nula quando ela é falsa.

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Estatística de Teste

A estatística de teste é um valor calculado apartir da amostra e que é usado para tomara decisão acerca de rejeitar ou não ahipótese nula.

Estatística de teste

para proporções(sob as mesmas hipóteses

das referidas no cap. 4)

T = X − np0

np0q

0

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Estatística de Teste

Estatística de teste

para a média

(σ conhecido)(sob as mesmas hipóteses

das referidas no cap. 4)

T = X − µ0

σ n

Estatística de teste

para a média

(σ desconhecido)(sob as mesmas hipóteses

das referidas no cap. 4)

T = X − µ0

s n

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Exemplo:

Um inquérito a n = 880 condutores

seleccionados aleatoriamente mostrou que 493

dos inquiridos admitem “passar no vermelho”.

Determine o valor da estatística de teste para

testar a hipótese de que a maioria dos

condutores admite “passar no vermelho”.

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Figura 5-1

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Região Crítica

(ou Região de Rejeição de H0)

A região crítica (ou região de rejeição ouzona de rejeição ) é o conjunto de valoresda estatística de teste que nos levam a rejeitar a hipótese nula.

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Nível de Significância

O Nível de Significância (denotado por αααα) é a probabilidade de o valor da estatística de teste tomar valores na região crítica quandoa hipótese nula é verdadeira. Este αααα é omesmo do que o referido no capítuloanterior. Escolhas habituais para o valor de αααα são 0.05, 0.01 e 0.10.

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Teste Bilateral,

unilateral à direita

ou unilateral à esquerda

As caudas de uma distribuição

são as regiões extremas

delimitadas pelos valores críticos.

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Teste bilateral

H0: =

H1: ≠≠≠≠αααα é repartido de igual modo para as 2

caudas da região crítica

Significa menor ou maior

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Teste unilateral (à direita)

H0: =

H1: >

Valores à direita

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Teste unilateral (à esquerda)

H0: =

H1: <

Valores à esquerda

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P-Value

O P-value (ou p-value ou valor da probabilidade) é a probabilidade de obter um valor da estatística de teste que seja pelo menos tão extremo quanto o representado pelos dados, admitindo que a hipótese nula é verdadeira. A hipótese nula é rejeitada se o P-value for muito pequeno, digamos 0.05 ou inferior.

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Método tradicional: Rejeitar H0 se o valor da estatística de

teste se encontrar na região de rejeição.

Não rejeitar H0 se o valor da estatística de teste não se encontrar na região derejeição.

Método do P-value: Rejeitar H0 se o P-value ≤≤≤≤ αααα (onde αααα é o

nível de significância, por exemplo, 0.05).Não rejeitar H0 se o P-value > αααα.

Critério de Decisão

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Aceitar versus Não Rejeitar

v Alguns textos usam “aceitar a hipótese nula.”

v Não estamos a provar a hipótese nula.

v Os dados não nos fornecem evidência suficiente para rejeitar a hipótese nula (tal como os factos podem não apresentar evidência suficiente para condenar um arguido).

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v Dada uma afirmação, pretende-se identificar a hipótese nula, a hipótese alternativa e expressar ambas numa forma simbólica.

v Dada uma afirmação e uma amostra, calcular o valor da estatística de teste.

v Dado um nível de significância, identificar o valor crítico ou a região de rejeição da hipótese nula.

v Dado o valor da estatística de teste, identificar o P-value (se a resolução for através do SPSS, ou de um qualquer outro software estatístico).

v Indicar a conclusão do teste de hipóteses de uma forma simples e com termos não demasiado técnicos.

Em resumo:

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Resumo do procedimento para efectuar um teste de hipóteses

1. Identificar H0 e H1.2. Decidir o nível de significância, .3. Escolher uma estatística de teste

apropriada.4. Identificar a região de rejeição.5. Efectuar os cálculos para determinar

o valor da estatística de teste.6. Concluir pela rejeição ou não de H0.

α

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Duas amostras

Para efectuar testes de hipóteses relativos a duas populações, seráadoptada a mesma notação que a usada no capítulo 4, nomeadamente no que diz respeito às proporções e às médias. Além disso, também os pressupostos serão os mesmos (σσσσ conhecido ou desconhecido, dimensão da amostra, …).

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Estatística de teste paraduas proporções

H0: p1 = p

2

H1: p1 ≠≠≠≠ p

2 ou H1: p1

< p2

ou H1: p 1> p

2

z =ˆ p 1 − ˆ p 2

ˆ p ̂ q 1

n1

+ 1

n2

onde ˆ p = X1 + X2

n1

+ n2

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Estatística de teste para duas médias:

Se as amostras são

independentes e σσσσ1 e σσσσ2são desconhecidos.

T =X

1− X

2( )− d0

s12

n1

+ s22

n2

H0: µµµµ1111 - µµµµ2222 = d0

H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 ≠d0 ou H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 >d0 ou H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 <d0

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Estatística de teste para duas médias:

Se as amostras são

independentes e σσσσ1 e σσσσ2são conhecidos.

H0: µµµµ1111 - µµµµ2222 = d0

H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 ≠d0 ou H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 >d0 ou H1: µµµµ1111 - µµµµ2222 <d0

T =X

1− X

2( )− d0

σ12

n1

+ σ 22

n2

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Estatística de teste para duas médias:

Se as amostras são

emparelhadas.

H0: µµµµd = d0

H1: µµµµd ≠d0

ou H1: µµµµd >d0

ou H1: µµµµd <d0

T = d − d0

sd n