Vitaminas na Fisiologia dos Animais não Ruminantes Alunas: Cíntia Costa Marismênia Moura
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCODEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIAFISIOLOGIA DA DIGESTÃO
Vitaminas na Fisiologia dos Vitaminas na Fisiologia dos Animais não RuminantesAnimais não Ruminantes
Alunas: Cíntia Costa Marismênia MouraProfª : Maria do Carmo
INTRODUÇÃO
Vitaminas são compostos orgânicos que são necessários em pequenas quantidades
Funções metabólicas: Estabilização de membranas celulares, Hormonal, Doadores ou receptores de H+/ e- Coenzimas
VitaminasSintetizadas Dieta
μ org. Equino
Coelho
Vitamina E
VITAMINAS
LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina K
HIDROSSOLÚVEIS
Não pertence ao Com.B
Vitamina C
Complexo B
Outras
Piridoxina (B6)
Hematopoiéticas
Ácido Fólico (B9)Cobalamina (B12)
Liberadoras de Energia
Tiamina (B1)Riboflavina
(B2)Niacina (B3) Ác. Pantotênico
(B5)Biotina (B7)
CLASSIFICAÇÃO
TABELA 1. DIFERENÇAS ENTRE VITAMINAS LIPO E HIDROSSOLÚVEIS
Lipossolúveis Hidrossolúveis
Estocagem Sim Não ou muito pequena
Excreção Lenta (bile) Rápida (urina)
Controle Rígido (A e D) Quase ausente
Intoxicação Sim(A eD) Rara
Funções Não enzimáticas Coenzimáticas
Hormonais Não hormonais
Estabilidade Muito baixa Variável
Nunes, 1998
Livre Fosforilada – TPP (tiamina pirofosfato)
Organismo
Tiamina + ATP
TPP + AMP
VITAMINA B1 - TIAMINA
o Coenzima CHO o Acetilcolina Descarboxilação do piruvato Tiamina
o TPP piruvato desidrogenase
Reações
Função celular
Ácido lático e pirúvico
Deficiências
FUNÇÕES DA TIAMINA
TPP Transcetolase – ciclo das pentoses
- NAD
Alfacetoácido descarboxilase
Sist. Enzimático dependente
O ciclo das pentoses
Formar NADPH2 que é usado para biossíntese de AG.
Caracterizada pelo pigmento fluorescente amarelo Duas formas: FMN FAD
Riboflavina FMN FAD
VITAMINA B2 - RIBOFLAVINA
Transferência de H
Capazes de aceitar reversivelmente 2 átomos de H+, formando FMNH2 ou FADH2
Formas fosforiladas (FAD e FMN)
Fosfatases intestinais
A forma livre entra no
enterócito e é fosforilada a
Entra no fígado e é
convertida a
FMNFAD
Piruvato acetil CoA; Acetil coA graxa acetilcoA α-cetoglutarato succinil CoA Succinato fumarato Cofator da cadeia respiratória; Integrante da xantina oxidase para ser
vinculada ao metabolismo final das bases purinas
FUNÇÕES DA VITAMINA B2
Alimentos de origem animal Entrada de 2 formas
Consumo de fígado - Anemia
Sintetizada por microrganismos
Metilcobalamina
Cianocobalamina
VITAMINA B12 - COBALAMINA
Fator Intrínseco Fator Extrínseco
Estômago
Dietético
Co representa 4,5% da molécula de B12
B12 rins, cérebro, coração e pâncreas Sist. Enzimático: Co B12
Reações de transferência de und. de C
2 reações enzimáticas essenciais - a remetilação de:
Vitamina deficiente AG anormais acumulam-se
e
e SNC
FUNÇÕES DAVITAMINA B12
Homocisteína em metionina
Isomerização da metilmalonil-CoA,
Formação do sangue – hemácias
Mantém a integridade do sistema nervoso;
Síntese de glicose a partir do ac. propiônico;
Hematopoiese;
Participa da síntese de purinas e pirimidinas
relacionada com a metionina, colina e
folacina na maioria das suas participações
metabólicas
Amplamente distribuída no organismo
Presente em todas as células vivas
Forma Ácido nicotínico Vegetais
Nicotinamida Animais
Formas ativas NAD+
NADP+
VITAMINA B3 - NIACINA
Ác. Nicotínico participa da molécula de coenzimas - NAD e NADP
Reações biológicas - Metabolismo dos carboidratos: oxidação aeróbica da glicose
e ciclo de Krebs;
- Metabolismo dos lipídeos: síntese e degradação do glicerol, S. e oxidação dos ácidos graxos, S. de esteróides e oxidação de cadeias carbônicas via ciclo de Krebs;
- Metabolismo das proteínas: S. e metabolismo de aminoácidos e oxidação das cadeias carbônicas via CK;
-
FUNÇÕES DA VITAMINA B3
Forma: D-biotina – atividade biológica Cofatores para enzimas que incorporam CO2
no substrato
BIOTINA
Reações catalisadas por enzimas biotínicas
- Conversão de acetato em malonato para síntese de ácidos graxos,
- De piruvato em oxalacetato e de propionato em metilmalonato
FUNÇÕES DA BIOTINA
Metabolizada por oxidação do enxofre no anel em sulfóxido
Forma pura é um óleo amarelo pálido, mas com os sais de sódio, potássio e cálcio são cristalinos e solúveis em água.
Necessário para síntese de CoA A CoA é necessária para oxidação dos ácidos
graxos, entrada de acetato e piruvato no CK, síntese de esteróides e metabolismo de corpos cetônicos.
ÁCIDO PANTOTÊNICO
FUNÇÕES DO ÁCIDO PANTOTÊNICO
Encontra-se presente em ingredientes dietéticos com múltiplos resíduos de ácido glutâmico
Os resíduos múltiplos são hidrolisados por γ-glutamilcarboxipeptidase durante a digestão
e liberam ácido fólico
ÁCIDO FÓLICO
Papel chave no metabolismo dos grupos de um carbono
Reações de síntese das bases orgânicas (purinas e pirimidinas)
De síntese protéica (sintese de N-formilmetionil-t-RNA, iniciador da síntese)
De síntese de serina (a partir da glicina)
FUNÇÕES DO ÁCIDO FÓLICO
Forma de THF (tetraidrofolato) é o principal transportador de grupos metílicos
DoadoresSerina
Glicina
Histidina
Int. síntese Aa
Purinas
Pirimidinas
Forma ativa: ácido ascórbico
Sintetizada por quase todos animais – glicose
Bloqueio nas aves em condições de estresse,
principalmente calórico
Os suínos de uma maneira geral sintetizam toda
vitamina que necessitam
Somente leitões até 6 semanas de idade
necessitam suplementação na ração
VITAMINA C
Metabolismo dos aminoácidos aromáticos
Agente redutor da enzima Fe-alfa-cetoglutarato hidrolase (mantém o ferro na forma ferrosa)
Liberação do ferro da molécula de transferrina (Fe3+) pela redução deste elemento para a forma Fe2+
Transporte de elétrons,
FUNÇÕES DA VITAMINA C
Necessária para formação de corticóides, e, consequentemente, está envolvida na resposta imune dos animais
Envolvida na biossíntese de carnitina
Antioxidante
Vitamina Função DeficiênciaTiamina Coenzima em metabolismo
de CHO, função normal de coração, nervos e músculos
Beriberi, perda apetite, neuropatia, fatiga, paralisia, insuf. cardíaca
Riboflavina Coenzima no metabolismo protéico e energético
Língua avermelhada, erupções cutâneas
Niacina B3 Metabolismo (CoA), atividade gástrica e intestinal normais, sist. Nervoso
Pelagra, fraqueza e falta de apetite, neurite, dermatite, confusão mental
Piridoxina (B6) Coenzima no metabolismo de Aa e proteínas
Anemia, irritabilidade, convulsões, neurite
Ácido Fólico Parte do DNA, desenvolvimeto de hemácias
Anemia megaloblástica, defeito tubo neural
Cobalamina (B12) Síntese de heme e formação de hemácias
Anemia perniciosa, neuropatia periférica
Vitamina C Parede capilar, colágenoAbsorção do ferro
Escorbutoanemia
Vitamina Transporte Observações
Tiamina TA, Ptn transportadora
Fosforilada nos tecidos –TPPExcesso – urina
Suínos [++] – 2 meses
Riboflavina TA, Difusão, Ptn transportadora
Suínos [++]
B6 Livre – enterócito Pode ser fosforilada –cofator Aa
B12 FI + B12 (íleo) Após absorção é transportada ao fígado por
uma globulina
Biotina TA
Ác. Pantotênico
TA, Difusão
Ác. Fólico TA, Difusão Pode ser reduzido a THF no enterócito – sangue - fígado
Colina TA, Difusão
C TA
ABSORÇÃO
“Vitamina do sol”
“Vitamina anti-raquítica”
Em regiões de invernos rigorosos, os indivíduos apresentavam raquitismo e osteomalácea
O consumo do óleo de fígado de bacalhau reduzia os sintomas da doença
McCollun (1925) descobriu 2 compostos ativos no óleo de fígado de bacalhau, um deles era estável ao aquecimento (atividade anti-raquítica)
VITAMINA D
Compostos c/ atividade da vit. D Ergocalciferol (Vitamina D2) Colecalciferol (Vitamina D3)
Nos mamíferos possuem a mesma atividade biológica
Nas aves a vitamina D2 tem baixa atividade e absorção (não se une bem as proteínas de lig. específica de transporte/ rapidamente metabolizada)
A vitamina D3 pode se ativar através da adição do grupo OH- na sua molécula (fígado/rins/pele)
Níveis de cálcio e fósforo no sangue
(Manter)
Aumenta captação pelo intestino
Redução das perdas pelos rins
Estímulo de absorção óssea
FUNÇÕES DA VITAMINA D
Ocorre principalmente em animais em confinamento e em fases de maior exigências nutricionais
Carência desta vitamina ocorre menor absorção de cálcio e fosfato
DEFICIÊNCIA VITAMINA D
Em aves ocorre: queda na postura, ovos com casca mole ou sem casca, baixa mobilidade, paralisia,ossos e bicos dobráveis
Em excesso é a mais tóxica de todas as vitaminas, ocorre perda de apetite, náuseas, sede, dano renal, depósito de sais de cálcio em alguns tecidos.
k – koagulation/dinamarquês
Grupos de substâncias (quinonas) com atividade da vitamina K: filoquinonas K1 (vegetais verdes) e menaquinonas K2 (microbiota intestinal)
““Vitamina anti-hemorrágica”Vitamina anti-hemorrágica”
VITAMINA K
Atua no mecanismo de coagulação sanguínea em vários passos metabólicos (tecidos ou no plasma sanguíneo)
Envolvida na formação de fibrina
Síntese regulação manutenção das proteínas: protrombina, tromboblastina, proconvertina e fator Stuart
Atua como coenzima provocando modificação translacional de vários fatores de coagulação (carboxilação de resíduos de ácidos glutâmico destas proteínas)
FUNÇÕES DA VITAMINA K
Figura: Função da vitamina K na coagulação sanguínea
Figura: carboxilação do glutamato para formar o gama-carboxiglutamato
(GLA)
Não ocorre carboxilação dos ácidos glutamínicos nas moléculas precursoras dos fatores de coagulação, tornando-os inativos, retardando à coagulação sanguínea
Em suínos e aves ocorre pontos hemorrágicos na pele, sangramento, cristas pálidas e baixo desempenho.
Em aves a passagem rápida da ingesta no trato, prejudica sua síntese no IG.
Doses elevadas e prolongadas pode ocorrer anemia hemolítica e icterícia nos lactantes com efeito tóxico nas membranas das hemácias
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K
Foi descrita como um fator em óleos de vegetais capaz de restabelecer à fertilidade em ratos (TOCOFEROL), toco/parto e ferol/sustentar
Tocoferol e vitamina E , se refere ao grupo de compostos estruturalmente relacionados, são isômeros estruturais, variam pelo número de grupos metil e grau de insaturação isopreno
O tocoferol natural ou livre é facilmente oxidado, ao contrário dos ésteres de tocoferol que são relativamente estáveis.
VITAMINA E
Atua em muitos sistemas metabólicos de vários nutrientes
Está presente em vários tecidos do organismo: testículos, útero, adrenais hipófise, fígado e em partículas das células que atuam no metabolismo, como nas mitocôndrias fígado
A integridade das membranas celulares (MC) depende da vit. E e do Selênio
Tem ação antioxidante, protegendo a MC dos efeito nocivos do radicais livres.
FUNÇÕES DA VITAMINA E
Figura: Interrelação da vitamina E e selênio na proteção da membrana contra a peroxidação
►AG. Insaturados ( H central da molécula é abstraído), formação de radicais livres
►Os elétrons do radical livre é adicionado ao oxigênio , formando peróxido
►Os peróxidos podem se romper e formar radicais livres
►Os antioxidantes, tocoferol, fornecem H para o radical livre estabilizando-o
►A ação do tocoferol é suplementada pela glutationa-peroxidase (Se), evitando que os peróxidos lesem os componentes celulares
A vitamina E é essencial na proteção dos tecidos de origem mesoderma, que em geral estão em multiplicação ativa, como no período embrionário.
Através de sua ação antioxidante protege a vitamina A da desintegração oxidativa no organismo
Atua no metabolismo de carboidratos, na creatina, no metabolismo muscular e nas reservas de glicogênio.
Atua no metabolismo dos ácidos nucléicos e aminoácidos sulfurados.
Nas fêmeas ocorrem problemas de crescimento do feto, na sua retenção e absorção
Degeneração muscular, degeneração de Zenker de fibras musculares e cardíacas
Alteração na estrutura das mitocôndrias, microssomos e lisossomos. O volume celular diminui e haverá uma redução na síntese de hormônios
Miopatia muscular (músculo do peito) e distrofia muscular(degeneração das células), erosão da moela
Nas aves pode ocorrer ataxia, hemorragia e edema no cérebro, degeneração das células de Purkinje e cérebro
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA E
Nas aves ocorrem problemas reprodutivos pela carência prolongada desta vitamina e do selênio, as fêmeas reduzem a eclodibilidade e nos machos pode ocorrer degeneração testicular
Em suínos ocorre distrofia muscular, hepatose dietética, microangiopatia e outras disfunções relacionadas a reprodução (reabsorção do feto e esterilidade) e hemorragias no TGI.
Equínos ocorre mieloencefalopatia degenerativa e a doença do neurônio motor equino (lesão oxidativa/ fibras nervosas mielínicas) estas bainhas possuem gordura insaturadas protegida alfa-tocoferol.
1909 Hopskins e Stepp substâncias solúveis em gordura que eram necessárias para o crescimento de ratos.
1931 Kerrer – definiu a estrutura química da vitamina A.
É um álcool de cadeia longa lipossolúvel que se apresenta em várias formas isoméricas (retinol, retinal e ácido retinóico) animais/prod.
É encontrada nos vegetais como precursores ou pró-vitaminas, somente os carotenóides com anel beta-ionona intacto /atividade biológica
Beta-caroteno, alfa-caroteno e gama-caroteno (precursores vit. A)
VITAMINA A
Eficiência de
ß-caroteno em
conversão doVitamina A
Espécie Atividade vitamina A (UI/MG)
Aves 1667 (100%)
Rato 1667 (100%)
Suínos 553 (33%)
Bovinos 400 (24%)
Ovinos 400-520 (24-34%)
Equinos 333-520 (20-34%)
Felinos Não utiliza
• Clivagem enzimática na posição 15 da cadeia carbônica• Enzima (caroteno 15-15’ dioxidase) Mucosa intestinal e no Fígado
FUNÇÕES DA VITAMINA
Envolvida nos processos visual, nervoso, reprodução, desenvolvimento ósseo e manutenção dos tecidos epiteliais.
O retinol e retinal mantém a espermatogênese, previne absorção fetal, protegendo o epitélio germinativo e vaginal.
Manutenção das células epiteliais e secreção de mucosa (na sua ausência ocorre cornificação que conduz a distúrbios diversos)
Influencia no crescimento dos ossos (SN)
FUNÇÕES DA VITAMINA A
Mecanismo da visão
A retina do olho dos mamíferos possui células fotorreceptoras sensíveis a baixa intensidade de luz e não sensíveis a cores (visão noturna), parte da proteína da membrana destas consiste em rodopsina (opsina+4-cisretinal)
As células epiteliais cubóides não se desenvolvem, tornando-se achatadas e queratinizadas. A pele se torna seca, escamosa e com pouca produção de pêlos.
Órgãos que possuem tecidos de origem epitelial (trato digestivo, reprodutivo e urinário) apresentam função prejudicada.
Alterações nas células epiteliais tornam estas mais suscetíveis aos microrganismos, aumentando a incidência e gravidade de doenças
Deficiência da vitamina A
Alterações no tecido epitelial ocular pode causar xeroftalmia ou cegueira noturna.
Nos animais em crescimento ocorre defeito na modelagem dos ossos, crescimento anormal do tecido poroso, resultando na compressão dos nervos.
Em suínos ocorre diminuição dos níveis sanguíneos com elevação da pressão do fluído-espinhal. Apresentando também pouca resistência à doenças (Ap. Resp)
Nos suínos ocorre incoordenação motora, paralisia dos membros posteriores (ataxia total)
Nas fêmeas suínas ocorrem problemas reprodutivos, degeneração severa do ovário, infecções genitais e múltiplas anormalidades fetal
Nas aves ocorre anorexia devido a queratinização dos epitélios, incoordenação motora, baixo crescimento, enfraquecimento geral, acúmulo de uratos nos ureteres e túbulos renais. Queda produção de ovos e taxa de eclosão
Em pintinhos provenientes de matrizes com dieta deficiente, já se observa sintomas desta avitaminose desde o final da primeira semana de vida.
São absorvidas no ID com os lipídeos da dieta, misturam-se ao quimo, emulsificadas no lúmen formando micelas (ác. biliares e lipase panc.)
Os glóbulos são liberados do REL para C. de golgi, são incorporadas as lipoproteínas ricas em TG (quilomicras e lipoproteínas dens.baixa).
Absorção das vitaminas lipossolúveis
As lipoproteínas ricas em TG possibilita a solubilização e transporte das vit. lipossolúveis, que são secretadas nos vasos linfáticos intestinais e atingem depois a circulação sistêmica
As vitaminas oriundas das quilomicras e das lipoproteínas de densidade muito baixa são absorvidas pelo fígado, a vitamina A é armazenada no fígado e as vitaminas D, E e K, transportadas para os outros tecidos
A vitamina A e metabólicos hidroxilados da D3, são reestericados nas células da mucosa, são absorvidos através do sistema portal (lipossolub.)
Vitaminas E, K e ésteres da vitamina A, são relativamente apolares, transportados pelas lipoproteínas ricas TG e absorvidas pela via linfática.
As vitaminas A e K, são absorvidas principalmente na porção proximal IG, enquanto que a vitamina E é absorvida na porção intermediária.
A vitamina A, D e E , a absorção parece ser por difusão passiva não saturável, porém para a vit. K é saturável e dependente de energia.
Em aves a eficiência de absorção destas vitaminas são diferentes (A e K em torno de 80%, a D 50% e a E em torno de 20 a 30%)
Silva, et al.(2001) Pintos de corte (1-14 dias), efeito dos níveis (5, 10 e 15%) ác. L-
glutâmico (L- Glu) e Vitamina D3 (5000, 10000 e 15000 UI)/kg de ração, no comprimento, diâmetro e resistência óssea
L-Glu em nível de 10% em dietas purificadas e 15000 UI de VD permitiu melhor desenvolvimento dos ossos das pernas e redução da incidência de problemas de pernas em pintos, neste fase de vida
Fanchiotti, et al. (2005)
Pintos de corte (1-14 dias), efeito dos níveis (6.25 e 12,5) L-Glu com vitamina K (0,02, 0,2; 20,0 e 200,0 mg)/kg de ração, sobre atividade do alfa-amilase no quimo e pâncreas
L-GLU associado a vit. K interferiu na atividade enzimática de alfa-amilase. Em geral 12,5% de L-Glu associado aos dif. níveis de vit.K reduziu atividade enzimática
Toledo, et al. (2006)- frangos de corte (1-21d e 1-42d), efeito da vit. A/ retinol (5000; 10000;15,000 UI) e vitamina E/tocoferol (10; 20; 30mg)sobre o Consumo, PV, CA e mortalidade
Santin et al. (2000) avaliaram diferentes níveis de ácido fólico e nicotínico em dietas para frangos de corte(20% e integrações BR)
AF - 1,2;1,0; 0,8 (I,C, F) – AF - 0,8; 0,66; 0,53 – AN - 22,5; 18,75; 15,0 - AN
48 dias1-21
22-4243-48400
pintos Hubbard
Moreira et al (1998) avaliaram o efeito da restrição de vitaminas e minerais na alimentação de frangos de corte sobre o rendimento e a composição da carne
T1 : Com suplementos vita e mineral; T2: Sem suplementos; T3: Com suplementos dos dias 21 ao 27; T4: Com
suplementos dos dias 21 ao 34
Moreira et al (1998)
Reações de síntese protéica - Havendo assim um desvio para a via de síntese de
gordura.