LUIS ALBERTO CARVALHO - Comunidade da ão de tensões (BS5628) 2f alv,c;2f alv...
Transcript of LUIS ALBERTO CARVALHO - Comunidade da ão de tensões (BS5628) 2f alv,c;2f alv...
1
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
ALVENARIA ESTRUTURAL
-- comportamento comportamento --
LUIS ALBERTO CARVALHOEngenheiro Civil - Ph.D.
85-3244-3939 9982-4969
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
uniformizauniformizaçção de cargasão de cargas
importância de armar (e grautear) os encontros de paredes !
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
uniformizauniformizaçção de cargasão de cargas
importância de armar (e grautear) bordas de aberturas !
(contra-verga cinta intermediária em paredes externas !)
2
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
uniformizauniformizaçção de cargasão de cargas• importância da uniformização de cargas:
- economia: bloco (argamassa, graute...) de menor resistência
- segurança da estrutura suporte: FUNDAÇÃO ou TRANSIÇÃO
• influência do processo construtivo:
- encontros de paredes com amarração direta
- encontros de paredes com amarração indireta (grapas, conectores metálicos...) – comprovar desempenho/ durabilidade
- encontros de paredes sem amarração (juntas à prumo)
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
parâmetros elparâmetros eláásticossticos
parâmetros de resistênciaparâmetros de resistência
fp: resistência à compressão média do prisma – área bruta
Ealv= 800 fp (longitudinal)
Galv= 400 fp (transversal)
f : resistência à compressão – área brutaf* : resistência à compressão – área líquidaAlq/Abr= α; fAbr= f*Alq ⇒ f= f*α; f* = f/α (determinação da área líquida: NBR12118)CONCRETO: α ≅ 0,5 ⇒ f= f*/ 2; f* = 2ffbk: resistência característica à compressão do bloco – área brutafak: resistência à compressão característica da argamassafgk: resistência à compressão característica do graute
fpk: resistência característica à compressão do prisma – área líquida
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
ηη: : fatorfator de de eficieficiênciaência (prisma x bloco)(prisma x bloco)
fp=ηfbk ou f*p=ηf*bk
valores indicativos de η (CONCRETO): 0,75
a comprovar através de ensaios de blocos e prismas (ôcos e cheios)
3
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
parede ou pilarparede ou pilar
parede: c > 5epilar: c ≤ 5e
seções compostas por retângulos: verificar cada trecho
dimensões mínimas:parede: e≥ 14cmpilar isolado: e≥ 19cm
c
e
c
e
paredepilar
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
pilarpilar isoladoisolado xx pilar paredepilar parede
ce c ≤ 5epilar isolado:
pilar parede: e
lcarga
lpilar ≤ lcarga+4e
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
altura efetivaaltura efetiva
h h
parede/pilar parede/pilar
hef=h hef=2htravamento na base e no topo travamento na base
4
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
limiteslimites de de esbeltez esbeltez e e espessura mespessura míínimanima
espessura mínima
(cm)
esbeltezmáxima(λ=hef/tef)
elementotipo de alvenaria
-36PAREDENÃO ESTRUTURAL1915PILAR (ISOLADO)
1430PILAR1430PAREDE
ARMADA
1915PILAR (ISOLADO)
1420PILAR 1420PAREDE
NÃO ARMADA
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
arranjo estruturalarranjo estrutural
• unidirecional (simples)
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
arranjo estruturalarranjo estrutural
• bidirecional (simples)
5
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
arranjo estruturalarranjo estrutural
• uniderecional/ bidirecional (composto)
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
efeito arcoefeito arco
•• ““bombom”” para para a a vigaviga•• ““ruimruim”” para para a a alvenariaalvenaria•• verificaverificaçção preliminar:ão preliminar:HH/L < 0,6: /L < 0,6: NÃO hNÃO háá efeito arcoefeito arcoHH/L /L ≥≥ 0,6: 0,6: hháá efeito arcoefeito arco•• comocomo regraregra geralgeral, n, nãão o tirar partidotirar partidodo do efeito arcoefeito arco tornatorna a a estrutura estrutura de de suporte suporte ((transitransiçção ou viga ão ou viga baldramebaldrame) ) inviinviáávelvel!!
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
esforesforçços solicitantes naos solicitantes na VIGAVIGA
6
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
aaçção do vento: mecanismo de transferênciaão do vento: mecanismo de transferência
PAREDE DE
CONTRAVENTAMENTO
LAJE
LAJEF s
F (vento)F s
PAREDE DE
CONTRAVENTAMENTO
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FabianaFabiana C. C. MamedeMamede; M; Máárciorcio R.S. CorrêaR.S. Corrêa; ; Marcio A. RamalhoMarcio A. Ramalho(2002),(2002), ““SimulaSimulaçção ão de de concentraconcentraçção ão de de tensões em aberturas tensões em aberturas de de paredes isoladas paredes isoladas de de alvenaria estruturalalvenaria estrutural, , submetidas submetidas a a carregamentos verticaiscarregamentos verticais””, VII International Seminar on Structural , VII International Seminar on Structural Masonry for Developing Countries, Belo Masonry for Developing Countries, Belo HorizonteHorizonte
0,20ν (coeficiente de Poisson)3600MPaEalv
4,5MPafbk (bloco de CONCRETO)propriedades da alvenaria
edifício 4 pavimentos; bloco de concreto: fbk=4,5MPaparede externa pavimento terreo - carga topo parede: 34kN/mparede interna pavimento terreo - carga topo parede: 52kN/mextensão de parede de cada lado da abertura: 120cm
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
2falv,c; 2falvconcentração de tensões (BS5628)0,15 MPacisalhamento0,20 MPatração na flexão (PARALELA à fiada)
tensões admissíveis(alvenaria NÃO armada)
7
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
tensão σx (tração)
janela 120x120x100
0,65 > 0,20
0,33 > 0,20
CONTRA-VERGA: ARMADURA SUPERIOR
10MPa
VERGA: ARMADURA INFERIOR
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
0,36
1,1> 2x0,36=0,72
tensão σy (compressão)
janela 120x120x100
10MPa
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
tensão τxy (cisalhamento)
janela 120x120x100
0,4 > 0,15
10MPa
8
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
tensão σx
porta 100x220> 0,20
MPa/10
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
0,53
> 2x0,53=1,06
tensão σy
porta 100x220
MPa/10
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
fundafundaççãoão
(1) CONCRETO ESTRUTURAL: pórticos espaciais formados por VIGAS e PILARES com ação de “DIAFRAGMA RÍGIDO” pelas LAJES
(2) ALVENARIA ESTRUTURAL: estrutura laminar espacial com ação de “DIAFRAGMA RÍGIDO” pelas LAJES
ALVENARIA ESTRUTURAL “+” HIPERESTÁTICA e “+” RÍGIDA que CONCRETO ESTRUTURAL
9
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
fundafundaççãoão
isto não implica que as fundações dos edifícios de alvenaria estrutural são mais “caras” que aquelas dos edifícios de concreto estrutural, na realidade, ocorre o contrário, já que as cargas da alvenaria estrutural chegam à fundação distribuídas e uniformizadas ao longo do perímetro das paredes e não concentradas (nos pilares) como no concreto estrutural !
portanto, pode-se afirmar que os edifícios de alvenaria estrutural são mais sensíveis a recalques diferenciais que os edifícios de concreto estrutural !
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
fundafundaççãoão
limites para recalque diferencial:
edifícios de ALVENARIA ESTRUTURAL: δAB ≤ L/500
edifícios de CONCRETO ESTRUTURAL: δAB ≤ L/300
δA
δB
L
δAB=δB-δA
Fang H-Y. (1991) “Foundation Engineering Handbook”, 2nd ed., Chapman & Hall, New York
LUIS ALBERTO CARVALHOestruturas racionais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
fundafundaççãoãorecomendação:SAPATA CORRIDA: para vãos entre paredes inferiores a 5m – exige
verificação criteriosa de recalqueRADIER: seria a fundação ideal para a alvenaria estrutural: não
instala o efeito arco e minimiza recalque diferencial - solução em fundação direta “obrigatória” para vãos entre paredes superiores a 5m
ESTACA: praticamente elimina o problema do recalque –desvantagem em relação ao RADIER: concentra tensões na alvenaria devido ao efeito arco
CASO DE ESTRUTURA DE TRANSIÇÃO:(1) deformabilidade de vigas: interação parede viga - efeito arco(2) fundação direta: exige verificação criteriosa de recalque