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Teoria da RelatividadeO espaco de Minkowski

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vetoresformas bilineares

espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

O que de fato e um tensor?

Em livros mais antigos: Um tensor de segunda ordem e um objetode dois ındices que se transforma como

Tµν =3∑

α=0

3∑β=0

ΛµαΛν

βTαβ

Mas o que isso quer dizer?

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

O que de fato e um tensor?

Em livros mais antigos: Um tensor de segunda ordem e um objetode dois ındices que se transforma como

Tµν =3∑

α=0

3∑β=0

ΛµαΛν

βTαβ

Mas o que isso quer dizer?

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definicaomudanca de referencialproduto interno

O que de fato e um tensor?

Em livros mais antigos: Um tensor de segunda ordem e um objetode dois ındices que se transforma como

Tµν =3∑

α=0

3∑β=0

ΛµαΛν

βTαβ

Mas o que isso quer dizer?

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

Objetivos

vetores → quadrivetores;

formas bilineares → metrica de Minkowski;

rotacoes → transformacoes de Lorentz;

espaco dual → subir e descer ındice;

tensores → se transforma como...

Para isso precisaremos revisitar alguns conceitos de algebra linear.

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Objetivos

vetores → quadrivetores;

formas bilineares → metrica de Minkowski;

rotacoes → transformacoes de Lorentz;

espaco dual → subir e descer ındice;

tensores → se transforma como...

Para isso precisaremos revisitar alguns conceitos de algebra linear.

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Objetivos

vetores → quadrivetores;

formas bilineares → metrica de Minkowski;

rotacoes → transformacoes de Lorentz;

espaco dual → subir e descer ındice;

tensores → se transforma como...

Para isso precisaremos revisitar alguns conceitos de algebra linear.

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Objetivos

vetores → quadrivetores;

formas bilineares → metrica de Minkowski;

rotacoes → transformacoes de Lorentz;

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Para isso precisaremos revisitar alguns conceitos de algebra linear.

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Objetivos

vetores → quadrivetores;

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Objetivos

vetores → quadrivetores;

formas bilineares → metrica de Minkowski;

rotacoes → transformacoes de Lorentz;

espaco dual → subir e descer ındice;

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

O que e um vetor?Classica: vetores sao objetos com um ındice que se transformamcomo

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

Algebra linear: vetor e um elemento de um espaco vetorial.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

O que e um vetor?Classica: vetores sao objetos com um ındice que se transformamcomo

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

Algebra linear: vetor e um elemento de um espaco vetorial.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

O que e um vetor?Classica: vetores sao objetos com um ındice que se transformamcomo

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

Algebra linear: vetor e um elemento de um espaco vetorial.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Fato 1

Fixar um referencial e equivalente a fixar uma base para o espaco,de modo que uma mudanca de base e apenas uma mudanca dereferencial.Voltando a definicao classica de vetor,

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

e exatamente como se calcula as componentes de um vetor sobuma transformacao linear, em particular sob uma mudanca de base.A matriz Λµ

ν representa uma mudanca de base particular,voltaremos a ela em breve.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Fato 1

Fixar um referencial e equivalente a fixar uma base para o espaco,de modo que uma mudanca de base e apenas uma mudanca dereferencial.Voltando a definicao classica de vetor,

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

e exatamente como se calcula as componentes de um vetor sobuma transformacao linear, em particular sob uma mudanca de base.A matriz Λµ

ν representa uma mudanca de base particular,voltaremos a ela em breve.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Fato 1

Fixar um referencial e equivalente a fixar uma base para o espaco,de modo que uma mudanca de base e apenas uma mudanca dereferencial.Voltando a definicao classica de vetor,

xµ =3∑

α=0

Λµαxα

e exatamente como se calcula as componentes de um vetor sobuma transformacao linear, em particular sob uma mudanca de base.A matriz Λµ

ν representa uma mudanca de base particular,voltaremos a ela em breve.

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

Um produto interno e uma aplicacao que age em dois vetores eleva a um numero real,

· : V × V → R(u, v) 7→ u · v

Um produto interno pode tambem ser representado e calculadocomo o produto de um vetor linha por um vetor coluna

(u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Um produto interno e uma aplicacao que age em dois vetores eleva a um numero real,

· : V × V → R(u, v) 7→ u · v

Um produto interno pode tambem ser representado e calculadocomo o produto de um vetor linha por um vetor coluna

(u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

Produtos internos nos permite estudar conceitos geometricos doespaco, como angulos e comprimentos.

|u| =√u · u e cos θ =

u · v|u||v|

.

O espaco Rn munido desse produto interno e chamado de espacoEuclidiano.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Produtos internos nos permite estudar conceitos geometricos doespaco, como angulos e comprimentos.

|u| =√u · u e cos θ =

u · v|u||v|

.

O espaco Rn munido desse produto interno e chamado de espacoEuclidiano.

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definicaomudanca de referencialproduto interno

O produto interno permite determinar mudancas de referencial quepreservam comprimentos e angulos (rotacoes)

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

Rotacoes sao mudancas de base (referencial) que preservam oproduto interno. Isto significa que se a matriz A representa umarotacao no Rn e u, v ∈ Rn, entao Au · Av = u · v. Narepresentacao de vetores linha e coluna

(u1, u2, u3) = ATA

v 1

v 2

v 3

= (u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3,

∴ Au · Av = u · v⇒ AT = A−1

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Rotacoes sao mudancas de base (referencial) que preservam oproduto interno. Isto significa que se a matriz A representa umarotacao no Rn e u, v ∈ Rn, entao Au · Av = u · v. Narepresentacao de vetores linha e coluna

(u1, u2, u3) = ATA

v 1

v 2

v 3

= (u1, u2, u3)

v 1

v 2

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= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3,

∴ Au · Av = u · v⇒ AT = A−1

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Rotacoes sao mudancas de base (referencial) que preservam oproduto interno. Isto significa que se a matriz A representa umarotacao no Rn e u, v ∈ Rn, entao Au · Av = u · v. Narepresentacao de vetores linha e coluna

(u1, u2, u3) = ATA

v 1

v 2

v 3

= (u1, u2, u3)

v 1

v 2

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= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3,

∴ Au · Av = u · v⇒ AT = A−1

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definicaomudanca de referencialproduto interno

Rotacoes sao mudancas de base (referencial) que preservam oproduto interno. Isto significa que se a matriz A representa umarotacao no Rn e u, v ∈ Rn, entao Au · Av = u · v. Narepresentacao de vetores linha e coluna

(u1, u2, u3) = ATA

v 1

v 2

v 3

= (u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3,

∴ Au · Av = u · v⇒ AT = A−1

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definicaomudanca de referencialproduto interno

O termo rotacoes e generalizado e usado em varias areas da fısica.Em mecanica quantica, para que a normalizacao da funcao deprobabilidade seja preservada, a evolucao temporal dos operadoresou da funcao de onda e construıda de modo que representemrotacoes no espaco de Hilbert.

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espaco dualTensores

definicaomudanca de referencialproduto interno

O termo rotacoes e generalizado e usado em varias areas da fısica.Em mecanica quantica, para que a normalizacao da funcao deprobabilidade seja preservada, a evolucao temporal dos operadoresou da funcao de onda e construıda de modo que representemrotacoes no espaco de Hilbert.

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espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

O produto interno pode ser generalizado para as chamadas formasbilineares.Sejam U e V espacos vetoriais reais. Dizemos a aplicacaog : U × V → R e uma forma bilinear se e linear em cada um deseus argumentos, ou seja, se ∀u,u′ ∈ U, v, v′ ∈ V e λ ∈ R valem:

1 g(u + u′, v) = g(u, v) + g(u′, v);

2 g(u, v + v′) = g(u, v) + g(u, v′);

3 g(u, λv) = g(λu, v) = λg(u, v);

Uma forma bilinear e dita ser simetrica seg(u,u′) = g(u′,u), ∀u,u′ ∈ U.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

O produto interno pode ser generalizado para as chamadas formasbilineares.Sejam U e V espacos vetoriais reais. Dizemos a aplicacaog : U × V → R e uma forma bilinear se e linear em cada um deseus argumentos, ou seja, se ∀u,u′ ∈ U, v, v′ ∈ V e λ ∈ R valem:

1 g(u + u′, v) = g(u, v) + g(u′, v);

2 g(u, v + v′) = g(u, v) + g(u, v′);

3 g(u, λv) = g(λu, v) = λg(u, v);

Uma forma bilinear e dita ser simetrica seg(u,u′) = g(u′,u), ∀u,u′ ∈ U.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

O produto interno pode ser generalizado para as chamadas formasbilineares.Sejam U e V espacos vetoriais reais. Dizemos a aplicacaog : U × V → R e uma forma bilinear se e linear em cada um deseus argumentos, ou seja, se ∀u,u′ ∈ U, v, v′ ∈ V e λ ∈ R valem:

1 g(u + u′, v) = g(u, v) + g(u′, v);

2 g(u, v + v′) = g(u, v) + g(u, v′);

3 g(u, λv) = g(λu, v) = λg(u, v);

Uma forma bilinear e dita ser simetrica seg(u,u′) = g(u′,u), ∀u,u′ ∈ U.

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espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Dados u, v ∈ R3,

u · v = (u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3 =3∑

k=1

ukvk

︸ ︷︷ ︸produto interno

,

g(u, v) = (u1, u2, u3)

g11 g12 g13

g21 g22 g23

g31 g32 g33

v 1

v 2

v 3

=3∑

k=1

3∑l=1

gklukv l

︸ ︷︷ ︸forma bilinear g

Com isso podemos concluir que o produto interno e um casoparticular de forma bilinear, quando g = I .

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espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Dados u, v ∈ R3,

u · v = (u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3 =3∑

k=1

ukvk

︸ ︷︷ ︸produto interno

,

g(u, v) = (u1, u2, u3)

g11 g12 g13

g21 g22 g23

g31 g32 g33

v 1

v 2

v 3

=3∑

k=1

3∑l=1

gklukv l

︸ ︷︷ ︸forma bilinear g

Com isso podemos concluir que o produto interno e um casoparticular de forma bilinear, quando g = I .

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espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Dados u, v ∈ R3,

u · v = (u1, u2, u3)

v 1

v 2

v 3

= u1v 1 + u2v 2 + u3v 3 =3∑

k=1

ukvk

︸ ︷︷ ︸produto interno

,

g(u, v) = (u1, u2, u3)

g11 g12 g13

g21 g22 g23

g31 g32 g33

v 1

v 2

v 3

=3∑

k=1

3∑l=1

gklukv l

︸ ︷︷ ︸forma bilinear g

Com isso podemos concluir que o produto interno e um casoparticular de forma bilinear, quando g = I .

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vetoresformas bilineares

espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Voltando a relatividade restrita

Imagine agora uma fonte de luz na posicao (x0, y0, z0) emite umafrente de onda no instante t0.

Apos t segundos a distancia percorrida pela frente de onda serac∆t = c(t − t0) metros, que em termos de coordenadas espaciaissera√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 =√

(x − x0)2 + (y − y0)2 + (z − z0)2.

Imagine agora a mesma frente de onda observada por um outroreferencial inercial O′. Neste outro referencial, apos t ′ segundos afrente de onda tera percorrido c∆t ′ =

√∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Voltando a relatividade restrita

Imagine agora uma fonte de luz na posicao (x0, y0, z0) emite umafrente de onda no instante t0.

Apos t segundos a distancia percorrida pela frente de onda serac∆t = c(t − t0) metros, que em termos de coordenadas espaciaissera√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 =√

(x − x0)2 + (y − y0)2 + (z − z0)2.

Imagine agora a mesma frente de onda observada por um outroreferencial inercial O′. Neste outro referencial, apos t ′ segundos afrente de onda tera percorrido c∆t ′ =

√∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2.

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Voltando a relatividade restrita

Imagine agora uma fonte de luz na posicao (x0, y0, z0) emite umafrente de onda no instante t0.

Apos t segundos a distancia percorrida pela frente de onda serac∆t = c(t − t0) metros, que em termos de coordenadas espaciaissera√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 =√

(x − x0)2 + (y − y0)2 + (z − z0)2.

Imagine agora a mesma frente de onda observada por um outroreferencial inercial O′. Neste outro referencial, apos t ′ segundos afrente de onda tera percorrido c∆t ′ =

√∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Voltando a relatividade restrita

Imagine agora uma fonte de luz na posicao (x0, y0, z0) emite umafrente de onda no instante t0.

Apos t segundos a distancia percorrida pela frente de onda serac∆t = c(t − t0) metros, que em termos de coordenadas espaciaissera√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 =√

(x − x0)2 + (y − y0)2 + (z − z0)2.

Imagine agora a mesma frente de onda observada por um outroreferencial inercial O′. Neste outro referencial, apos t ′ segundos afrente de onda tera percorrido c∆t ′ =

√∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2.

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espaco dualTensores

generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Comparando o resultado nos dois referenciais podemos observarque

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = 0 = ∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2 − (c∆t ′)2.

Ou seja∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2 − (c∆t ′)2 = 0

independentemente do referencial.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Comparando o resultado nos dois referenciais podemos observarque

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = 0 = ∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2 − (c∆t ′)2.

Ou seja∆x ′2 + ∆y ′2 + ∆z ′2 − (c∆t ′)2 = 0

independentemente do referencial.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Imagine a mesma situacao anterior, mas agora trocando a frentede onda por uma partıcula que viaja com velocidade v < c .De maneira inteiramente analoga terıamos∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (v∆t)2 = 0, e desta expressao, substituindoapenas v por c , teremos

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 < 0.

Suponha agora que em a distancia espacial√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2

seja maior do que a percorrido pela luz em t segundos. Dessaforma terıamos, analogamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 > 0.

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Imagine a mesma situacao anterior, mas agora trocando a frentede onda por uma partıcula que viaja com velocidade v < c .De maneira inteiramente analoga terıamos∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (v∆t)2 = 0, e desta expressao, substituindoapenas v por c , teremos

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 < 0.

Suponha agora que em a distancia espacial√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2

seja maior do que a percorrido pela luz em t segundos. Dessaforma terıamos, analogamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 > 0.

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Imagine a mesma situacao anterior, mas agora trocando a frentede onda por uma partıcula que viaja com velocidade v < c .De maneira inteiramente analoga terıamos∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (v∆t)2 = 0, e desta expressao, substituindoapenas v por c , teremos

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 < 0.

Suponha agora que em a distancia espacial√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2

seja maior do que a percorrido pela luz em t segundos. Dessaforma terıamos, analogamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 > 0.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Imagine a mesma situacao anterior, mas agora trocando a frentede onda por uma partıcula que viaja com velocidade v < c .De maneira inteiramente analoga terıamos∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (v∆t)2 = 0, e desta expressao, substituindoapenas v por c , teremos

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 < 0.

Suponha agora que em a distancia espacial√

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2

seja maior do que a percorrido pela luz em t segundos. Dessaforma terıamos, analogamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 > 0.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Ou seja, para distancias maiores, iguais ou menores do que apercorrida pela luz em um intervalo de tempo ∆t valem,respectivamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = a2 > 0

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = 0

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = −b2 < 0

E possıvel mostra que numeros reais a e b acima tambem saoindependentes do referencial (ver Schutz).

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Ou seja, para distancias maiores, iguais ou menores do que apercorrida pela luz em um intervalo de tempo ∆t valem,respectivamente

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = a2 > 0

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = 0

∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 = −b2 < 0

E possıvel mostra que numeros reais a e b acima tambem saoindependentes do referencial (ver Schutz).

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Com isso concluımos que ∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 e invariantesob mudancas de referencial.

Esta e uma quantidade fundamental em relatividade geral ourestrita e e chamada de intervalo. Intervalos sao classificados como

tipo luz (= 0), tipo tempo (< 0) ou tipo espaco (> 0).

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Com isso concluımos que ∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 e invariantesob mudancas de referencial.

Esta e uma quantidade fundamental em relatividade geral ourestrita e e chamada de intervalo. Intervalos sao classificados como

tipo luz (= 0), tipo tempo (< 0) ou tipo espaco (> 0).

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Com isso concluımos que ∆x2 + ∆y 2 + ∆z2 − (c∆t)2 e invariantesob mudancas de referencial.

Esta e uma quantidade fundamental em relatividade geral ourestrita e e chamada de intervalo. Intervalos sao classificados como

tipo luz (= 0), tipo tempo (< 0) ou tipo espaco (> 0).

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

A partir de agora fixemos c = 1 e a notacao x0 = t, x1 = x , x2 = ye x3 = z . Se tomarmos o intervalo da discussao anterior partindoda origem do sistema de coordenadas no instante x0 = 0, teremos

−(x0)2

+(x1)2

+(x2)2

+(x3)2

= σ

onde σ = a2, σ = 0 ou σ = −b2.Note que exceto pelo sinal negativo do primeiro termo, estaexpressao se parece muito com um produto interno.De fato, seja x = (x0, x1, x2, x3) um vetor de R4 e η essa formabilinear, entao

η(x , x) = (x0, x1, x2, x3)

−1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1

︸ ︷︷ ︸

matriz de η

x0

x1

x2

x3

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

A partir de agora fixemos c = 1 e a notacao x0 = t, x1 = x , x2 = ye x3 = z . Se tomarmos o intervalo da discussao anterior partindoda origem do sistema de coordenadas no instante x0 = 0, teremos

−(x0)2

+(x1)2

+(x2)2

+(x3)2

= σ

onde σ = a2, σ = 0 ou σ = −b2.Note que exceto pelo sinal negativo do primeiro termo, estaexpressao se parece muito com um produto interno.De fato, seja x = (x0, x1, x2, x3) um vetor de R4 e η essa formabilinear, entao

η(x , x) = (x0, x1, x2, x3)

−1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1

︸ ︷︷ ︸

matriz de η

x0

x1

x2

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A partir de agora fixemos c = 1 e a notacao x0 = t, x1 = x , x2 = ye x3 = z . Se tomarmos o intervalo da discussao anterior partindoda origem do sistema de coordenadas no instante x0 = 0, teremos

−(x0)2

+(x1)2

+(x2)2

+(x3)2

= σ

onde σ = a2, σ = 0 ou σ = −b2.Note que exceto pelo sinal negativo do primeiro termo, estaexpressao se parece muito com um produto interno.De fato, seja x = (x0, x1, x2, x3) um vetor de R4 e η essa formabilinear, entao

η(x , x) = (x0, x1, x2, x3)

−1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1

︸ ︷︷ ︸

matriz de η

x0

x1

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A partir de agora fixemos c = 1 e a notacao x0 = t, x1 = x , x2 = ye x3 = z . Se tomarmos o intervalo da discussao anterior partindoda origem do sistema de coordenadas no instante x0 = 0, teremos

−(x0)2

+(x1)2

+(x2)2

+(x3)2

= σ

onde σ = a2, σ = 0 ou σ = −b2.Note que exceto pelo sinal negativo do primeiro termo, estaexpressao se parece muito com um produto interno.De fato, seja x = (x0, x1, x2, x3) um vetor de R4 e η essa formabilinear, entao

η(x , x) = (x0, x1, x2, x3)

−1 0 0 00 1 0 00 0 1 00 0 0 1

︸ ︷︷ ︸

matriz de η

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x1

x2

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Assim como o espaco vetorial Rn munido do produto interno usuale chamado de espaco Euclidiano n−dimensional, o espaco vetorialR4 munido da forma bilinear η acima e chamado de espaco deMinkowski. A forma bilinear acima e conhecida como metrica deMinkowski.

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generalizacao de produtos internosformas bilineares × intervalometrica de Minkowskirotacoes no espaco de Minkowski

Se transformacoes lineares que satisfazem ATA = I preservam a oproduto interno Euclidiano, a pergunta natural agora e:quais sao as transformacao lineares que preservam a metrica deMinkowski?Assim como no espaco Euclidiano, basta impor queη(Λx ,Λx) = η(x , x).Portanto a metrica de Minkowski e preservada por matrizes Λ quesatisfazem a ΛTηΛ = η.E possıvel mostrar (Lista!) que as matrizes Λ que preservam ametrica de Minkowski sao justamente as transformacoes de Lorentzescritas em forma matricial.

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Se transformacoes lineares que satisfazem ATA = I preservam a oproduto interno Euclidiano, a pergunta natural agora e:quais sao as transformacao lineares que preservam a metrica deMinkowski?Assim como no espaco Euclidiano, basta impor queη(Λx ,Λx) = η(x , x).Portanto a metrica de Minkowski e preservada por matrizes Λ quesatisfazem a ΛTηΛ = η.E possıvel mostrar (Lista!) que as matrizes Λ que preservam ametrica de Minkowski sao justamente as transformacoes de Lorentzescritas em forma matricial.

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Se transformacoes lineares que satisfazem ATA = I preservam a oproduto interno Euclidiano, a pergunta natural agora e:quais sao as transformacao lineares que preservam a metrica deMinkowski?Assim como no espaco Euclidiano, basta impor queη(Λx ,Λx) = η(x , x).Portanto a metrica de Minkowski e preservada por matrizes Λ quesatisfazem a ΛTηΛ = η.E possıvel mostrar (Lista!) que as matrizes Λ que preservam ametrica de Minkowski sao justamente as transformacoes de Lorentzescritas em forma matricial.

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Se transformacoes lineares que satisfazem ATA = I preservam a oproduto interno Euclidiano, a pergunta natural agora e:quais sao as transformacao lineares que preservam a metrica deMinkowski?Assim como no espaco Euclidiano, basta impor queη(Λx ,Λx) = η(x , x).Portanto a metrica de Minkowski e preservada por matrizes Λ quesatisfazem a ΛTηΛ = η.E possıvel mostrar (Lista!) que as matrizes Λ que preservam ametrica de Minkowski sao justamente as transformacoes de Lorentzescritas em forma matricial.

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Voltando a “definicao” classica de vetores, dizer que vetores saoobjetos que se transformam como

xµ =3∑

α=0

Λµαxα (1)

significa dizer que em mudancas de base (referencial), ascomponentes do vetor no novo referencial sao obtidas pelastransformacoes lineares representadas pelas matrizes Λ, que sao asproprias transformacoes de Lorentz.

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O que significa levantar e abaixar ındices? Para entender o que issosignifica precisamos retomar mais um conceito de algebra linear, ochamado espaco dual.Dado um espaco vetorial V , associamos um espaco vetorial V ∗

chamado de espaco dual de V , tal que, ∀α ∈ V ∗

α : V → Ru 7→ α(u)

Elementos do espaco dual sao chamados de funcionais lineares,covetores, vetores covariantes ou 1-forma, dependendo docontexto. Eles representam aplicacoes lineres que agem emvetores, resultando em numeros reais.

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Exemplo: Sejam u ∈ R4 e α ∈ (R4)∗ tal que α = (1, 2, 0, 1), entao

α(u) = α

u1

u2

u3

u4

=4∑

k=1

αkuk = u1 + 2u2 + u4,

Note a semelhanca entre essa expressao e o produto interno.

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espaco dualTensores

Espacos munidos de formas bilineares e seus respectivos duais serelacionam atraves da propria forma bilinear. De fato, nestesespacos definimos uma aplicacao linear denominada correlacaoτ : V → V ∗, que define naturalmente um funcional bilinearg : V × V → R atraves de

τ : V → V ∗

v 7→ τv : V → Ru 7→ τv(u) ≡ g(v,u).

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A relacao estabelecida entre a correlacao e a forma bilinear nospermite usar a segunda para relacionar as componentes deelementos do espaco vetorial as de elementos do espaco dual e viceversa. Isso e o que e conhecido como levantar e abaixar ındices.Usualmente as componentes de vetores sao chamadas decontravariantes (ındice em cima) e de funcionais lineares chamadasde covariantes (ındices embaixo).

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espaco dualTensores

Voltando ao R3,

g(u, v) = (u1, u2, u3)

g11 g12 g13

g21 g22 g23

g31 g32 g33

v 1

v 2

v 3

≡ (u1, u1, u3

)v 1

v 2

v 3

onde

u1 = u1g11 + u2g21 + u3g31

u2 = u1g12 + u2g22 + u3g32

u3 = u1g13 + u2g23 + u3g33.

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espaco dualTensores

De modo geral vale

uµ =∑k

gµkuk ,

analogamente,

uµ =∑k

gµkuk .

Onde gµk sao as componentes da matriz inversa de g .

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espaco dualTensores

Tensores

O produto tensorial entre espacos vetoriais U e V e um espaco Wcom uma aplicacao bilinear

⊗ : U × V → W(u, v) 7→ u⊗ v

tal que, se {ei : i = 1, . . . , n} e {fj : j = 1, . . . ,m} sao bases de Ue V respectivamente, entao os mn elementos da forma ei ⊗ fj ,com 1 ≤ i ≤ n e 1 ≤ j ≤ m, formam uma base de W . Tensores deW ≡ U ⊗V serao entao escritos como cominacao linear de ei ⊗ fj ,

T =∑µ

∑ν

Tµνeµ ⊗ fν .

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Tensores podem ser covariantes, contravariantes ou mistos,dependendo dos espacos vetoriais que compoem o produtotensorial.A mudanca de referencial de tensores e dada pelo produto tensorialdas matrizes de mudanca de base dos espacos que compoem oproduto tensorial.

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No exemplo anterior, se A e B sao matrizes de mudanca de basede U e V respectivamente, entao o tensor T na nova base sera

T′ = A⊗ B

(∑µ

∑ν

Tµνeµ ⊗ fν

)=∑µ

∑ν

Tµν(Aeµ)⊗ (Bfν)

=∑µ

∑ν

Tµν

(∑α

Aαµeα

)⊗

∑β

Bβνfβ

=∑µ

∑ν

∑α

∑β

TµνAαµBβ

νeα ⊗ fβ

=∑α

∑β

(∑µ

∑ν

AαµBβ

νTµν

)eα ⊗ fβ

=∑α

∑β

T ′αβeα ⊗ fβ

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Portanto a componente T ′αβ do tensor T′ se relaciona com ascomponentes do tensor T atraves de

T ′αβ =∑µ

∑ν

TµνAαµBβ

ν . (2)

Essa expressao para as componentes de um tensor sob umamudanca de base e usada nos textos mais antigos como a propriadefinicao de tensor.

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Assim como no caso dos vetores, as componentes covariantes deum tensor podem ser relacionadas com as contravariantesutilizando a metrica,

Tαβ =∑µ

∑ν

gαµgβνTµν

ouTαβ =

∑µ

∑ν

gαµgβνTµν

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O produto tensorial pode ser continuado U1 ⊗ U2 ⊗ · · · ⊗ Un,produzindo tensores de ordem superior

H =∑α1

∑α2

· · ·∑αn

Hα1α2···αn(e1)α1⊗ (e2)α2

⊗ · · · ⊗ (en)αn,

Que apesar de terem mais componentes, possuem exatamente amesma estrutura de tensores de segunda ordem.

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