Deterioracao de equipamentos 3 pelliccione

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Fadiga Curva S-N Tensão versus número de ciclos necessários para a fratura Curvas obtidas a partir de ensaios de flexão alternada (σ m =0) Fadiga de alto ciclo tensão elástica Limite de resistência à fadiga Resistência à fadiga Algumas ligas ferrosas e de titânio Maioria das ligas não ferrosas Vida em fadiga. Fadiga Curva S-N Fatores na vida em fadiga Acabamento superficial (*) Entalhes, rugosidades ou descontinuidades geométricas podem atuar como nucleadores de trincas de fadiga Sulcos, orifícios, rasgos de chaveta, roscas, etc. Polimento para remoção das descontinuidades Tensões residuais Introdução de tensões residuais compressivas na superfície no componente para aumentar a vida em fadiga Mecânicos Jateamento Laminação superficial Termo-químicos Cementação Nitretação Fatores na vida em fadiga Efeito da superfí í ície

Transcript of Deterioracao de equipamentos 3 pelliccione

Fadiga –––– Curva S-N Tensão versus número de ciclos necessários para a fratura

Curvas obtidas a partir de ensaios de flexão alternada (σm=0)

Fadiga de alto ciclo → tensão elástica

Limite de resistência à fadiga

Resistência à fadiga

Algumas ligas ferrosas e de titânio Maioria das ligas não ferrosas

Vida em fadiga.

Fadiga –––– Curva S-N

Fatores na vida em fadiga

Acabamento superficial (*)

– Entalhes, rugosidades ou descontinuidades geométricas podem atuar como

nucleadores de trincas de fadiga

• Sulcos, orifícios, rasgos de chaveta, roscas, etc.

– Polimento para remoção das descontinuidades

Tensões residuais

– Introdução de tensões residuais compressivas na superfície no componente para

aumentar a vida em fadiga

– Mecânicos

• Jateamento

• Laminação superficial

– Termo-químicos

• Cementação

• Nitretação

Fatores na vida em fadiga –––– Efeito da superfíííície

Fatores na vida em fadiga

Tensão média

– ↑ nível de tensão média → ↓ vida em fadiga

Efeitos do ambiente

– Fadiga térmica

– Corrosão-fadiga

Fatores na vida em fadiga

Tensões altas → baixo nº de ciclos (<104)

Frequentemente ocasionadas por tensões de origem térmica

Resulta da deformação cíclica em vez da tensão cíclica

Vasos de pressão, turbinas a vapor, etc.

Fadiga –––– Baixo cicloFadiga térmica.

Linha de aço inoxidável de grande espessura Deformação – “estufamento”

Fadiga térmica do estufamento anterior Fadiga térmic a em solda

Fadiga térmica.

Fadiga térmica antiga com preenchimento de óxido.

Oxidação - Fadiga térmica

Tubo de forno

Fadiga térmica

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FALHAS MECÂNICASSobrecargaFadiga (mecânica e térmica)Desgaste (Erosão / Corrosão-erosão /

Cavitação / Impingimento)Choque térmico

FALHAS DEVIDAS A DANOS CAUSADOS POR HIDROGÊNIOEmpolamento por hidrogênio Trincamento induzido por hidrogênioTrincamento sob tensão por sulfeto Trincamento por hidrogênio orientado por tensãoAtaque pelo hidrogênio em altas temperaturasEtc.

FALHAS DEVIDAS À ALTERAÇÃO METALÚRGICAGrafitizacão / esferoidizaçãoFragilização por fase sigmaFragilização ao revenidoFragilização ao 475Etc.

FALHAS DEVIDAS À CORROSÃO Corrosão atmosférica

Corrosão seletiva

Corrosão galvânica

Corrosão por pites

Corrosão por célula oclusa

Corrosão sob tensão (CST)

Corrosão-erosão

Corrosão-fadiga

Corrosão microbiológica

Corrosão por CO2

Corrosão em elevadas temperaturas

Etc.

FLUÊNCIA E SOBREAQUECIMENTO

OUTROSFragilização por metal líquidoDegradação de refratáriosEtc.

Mecanismos de Deterioração

Descrição: Transformação da perlita em grafita + fe rrita.

Materiais afetados: Aço C e C/Mo.

Equipamentos afetados: Os que operam em T > 430 0C e longo t.

Morfologia do dano: Nódulos de grafita dispersos na matriz α; α; α; α; em forma de cílios em ZTA ou em regiões de alta εεεε. . . . ↓↓↓↓ ((((σσσσ, , , , ∆ε∆ε∆ε∆ε , , , , φφφφ))))Prevenção/minimização: Aço ao Cr (teor > 0,7% Cr).

Inspeção e monitoração: Metalografia.

Mecanismos associados: Esferoidização.

Grafitização

Grafitização

C Mn S P

0,35 máx 0,80 máx 0,035 máx 0,035 máx

Descrição: Transformação da perlita lamelar em carb etos esferoidais.

Materiais afetados: Aços carbono e baixa ligas.

Equipamentos afetados: Os que operam em T > 440 0C e longo t.

Morfologia do dano: Carbetos globulares dispersos ou aglomerados. ↓↓↓↓ (σσσσ, φφφφ)

Prevenção/minimização: Limitar T e t.

Inspeção e monitoração: Metalografia.

Mecanismos associados: Fenômeno competitivo. T > 550 0C => esf. ⇒⇒⇒⇒ graf.T < 5500C => graf. ⇒⇒⇒⇒ esf.

Esferoidização Esferoidita

Esferoidização Esferoidização x Grafitização

550oC

Descrição: Transformações metalúrgicas. 340 0C<T<5900C.Pior em ±±±± 4350C e↑↑↑↑ t.

Materiais afetados: Aços baixa liga (2,25Cr-1Mo) e HSLA (Cr, Mo, V).

Morfologia do dano: Não identificado metalograficamente. ↓↓↓↓δδδδ. Causa perda de tenacidade.

Prevenção/minimização: Material velho: Procedimento.Material novo: Controle dos fatores J e X.

Inspeção e monitoração: CPs testemunha e procedimento.

Mecanismos associados: Não especificado.

Fragilização ao revenidoFragilidade dos aços baixa liga quando aquecidos ou resfriados entre 375º e 575ºC.

Entre 400º e 475ºC a fragilidade ocorre mais rapidamente.

Materiais susceptíveis: Aços com quantidade apreciável de Mn, Ni e Cr e adicionalmente uma

ou mais impurezas (P, As, Sb, Sn).

Fragilidade devido à concentração de impurezas e elementos de ligas nos CG’s.

Trincas nesses materiais são intergranulares.

Apenas a resistência ao choque é afetada. Outras propriedades não se alteram.

A eliminação das impurezas citadas acima, evita a fragilidade.

Pode ser evitada por revenido acima de 575ºC ou abaixo de 375ºC, seguido pelo resfriamento

rápido até a temperatura ambiente.

Aços fragilizados podem ter a tenacidade restaurada: Aquecimento em torno de 600ºC e

resfriamentro rápido até abaixo de aproximadamente 300ºC.

Fragilização ao Revenido

Fragilização ao Revenido

• Aços de baixa liga T&R.

• Faixa de 300 a 600oC.

• Queda da tenacidade Charpy.

• É reversível.

• Fratura intergranular.

• Segregação de Sb, P, Sn, As.

• Mn e Si aceleram.

• Mo em SS evita.

• Perigo na parada/partida.

• Maior TG é pior.

524 C

1 h 15 h 24 h 60 h 100 h

Tempo Total = 233 h

496 C

(1)

(3)

(2)

Taxa de Resfriamento

468 C

315 Co

oo

o

(3)

(2)

(1)

(1)

(1)

o5,6 C/h

o2,8 C/h

o27,8 C/h

o538 C

o593 C

TRATAMENTO TÉRMICO DE STEP COOLING

Fator de Bruscato (concentração em ppm)

Fator de fragilização J (Watanabe e outros)

(Concentração em % em peso)

Para chapa

J = (Si + Mn) x (P + Sn).10 4 [%p]

Para solda

X = (10P + 5Sb + 4Sn + As) / 100 [ppm]

Descrição: Alteração metalúrgica em ligas contendo αααα com perda de δδδδ. (370-5400C).

Materiais afetados: Série 400, Duplex e 300 forjado ou fundido

Morfologia do dano: Precipitação de fases intermetá licas, ↑↑↑↑ Cr,

nos CGs. ↑↑↑↑HB, ↑↑↑↑ σσσσ, ↓↓↓↓∆ε∆ε∆ε∆ε, ↓↓↓↓δδδδ , ↓↓↓↓ S.

Prevenção/minimização: Correta especificação, TTAT, controle de soldagem.

Inspeção e monitoração: CP testemunho, Metalografia , LP e HB.

Mecanismos associados: -

Fragilização ao 475 0CObs:

1 – Perda de tenacidade não significante em altas temperaturas. T< 93C

Paradas!!!!!

2 – Fragilização pode ocorrer em curto período de tempo.

Ex.: Revenimento em temperaturas elevadas ou mantendo dentro do range de transformação.

“Desfragilização” – 593C ou mais, seguido de rápido resfriamento. Prático?!!

Descrição: Alteração metalúrgica em ligas contendo αααα (5000C<T<9000C)

com perda de δδδδ para T< 2600C.

Materiais afetados: Série 300, 400 e duplex.

Morfologia do dano: Precipitação de fase σσσσ . ↑↑↑↑HB, ↑↑↑↑ σσσσ, ↓↓↓↓∆ε∆ε∆ε∆ε, ↓↓↓↓δδδδ , trincas (soldas e restrições).

Prevenção/minimização: Especificação, controle de soldagem. Controle

de αααα < 5% p/ 304 e < 9% p/ 347.

Inspeção e monitoração: Metalografia, LP, CP testemunho.

Mecanismos associados: Fragilização ao 475.

Fragilização por fase sigma Açççços Inoxidááááveis Austenííííticos –––– Fase Sigma

Formação da Fase Sigma (rica em Cr e Mo) é comum em aços de alta liga. Sua faixa de formação é entre 470 a 900ºC.

Ela aumenta a tendência à corrosão intergranular e fragiliza o material na temperatura ambiente. Queda maior de tenacidade T<260 C. Paradas!!!

Deve-se evitar a permanência por tempos elevados nesta faixa de temperatura.

Deformação plástica acelera a formação

“Dessigmatização” – 1066C por algumas horas e resfriamento rápido. Prático?!!!

Fase σσσσ

Fe36Cr12Mo10Fe36Cr12Mo10Fe36Cr12Mo10Fe36Cr12Mo10

Fase σσσσ

(24 % Cr, 18 % Mo, 6 % Ni, 52 % Fe) ou (48 % Cr, 52 % Fe).

Fase χχχχ - Associada à fragilização ao 475

Cr-Ni-Mo (18-14- 3) t = 3000 h; T = 5940C)

Frágil

Dúctil