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Cinética de Consumo de O2 Durante o Exercício Gustavo Campelo Bornholdt R2 Medicina do Exercício e do Esporte- HC

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Cinética de Consumo de O2 Durante o Exercício

Gustavo Campelo BornholdtR2 Medicina do Exercício e do

Esporte- HC

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Cinética do Consumo de O2

• VO2 não aumenta imediatamente ao estado estável no início do exercício.

• Demanda energética de outras fontes.

• Déficit de O2.

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-(t-δ)/τ∆VO2(t) = ∆VO2(ss) ( 1- e )

Cinética do VO2

• Fase 1• Aumento DC e Qpulmonar• Primeiros 15-25 seg de exercício

• Fase 2 • Reflete mudanças no metabolismo muscular• VO2 aumenta exponencialmente até estado estável

• Fase 3• Platô• Aumento linear do VO2 de cerca de 10 ml/watt/min

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Cinética de O2 em Diferentes Intensidades de Exercício

• Moderado.– Abaixo LiLa/ LA

• Intenso– Entre LiLa e MEEL

• Severo– Acima do MEEL

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-(t-δ)/τ∆VO2(t) = ∆VO2(ss) ( 1- e )

Exercício Moderado

• Fase 2

• VO2 aumenta exponencialmente até estado estável.

• Platô a partir de +- 3 min de exercício

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Exercício Intenso

• Componente lento do aumento do VO2.

• Atraso no alcance do platô.

• Associação com OBLA.

• ∆VO2 (6-3).

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Exercício Severo

• VO2 não atinge platô.

• O máximo nível de VO2 é atingido no final do exercício.

• Componente lento maior em relação ao exercício intenso.

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• Mecanismos da cinética de O2 no exercício

• Mecanismos para o componente lento do VO2

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Mecanismos da Cinética de O2 no Exercício

• Taxa de entrega de O2 para os músculos ativos.

• Capacidade de utilização de O2 pelo músculo.

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Utilização de O2

• Cinética de DC > cinética de VO2 no início do exercício.

• Estímulo de 70% VO2máx: PaO2 > 2 mmHg

• Fase 2 da cinética de VO2 reflete a dinamica da PCr no músculo ativo.

Connett et al, 1984

Whipp et al, 1987

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• PCr e fase 2 da cinética do VO2 medidas simultaneamente.

Utilização de O2

McCreary et al, 1996

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• Exercício moderado:

– Fase 2: Aumento exponencial similar VO2alv, Qleg e VO2leg.

– Fase 1: VO2alv e Qleg > VO2leg.

Queda a-v O2.

Utilização de O2

Grassi et al, 1996

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• Cinética de O2 semelhante na bike com hipoperfusão induzida nas pernas.

• Aumento na perfusão das pernas não altera cinética do VO2 em exercícios subsequentes.

Utilização de O2

Williamson et al, 1996

MacDonald et al, 1996

Gerbino et al, 1996

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Entrega de O2

• Cinética mais lenta de VO2 na transição de 40% para 80%VO2max em relação à cinética do repouso para 40%VO2max.

• Relação com resposta mais lenta da FC.

• Cinética VO2 lentificada com administração de β- bloqueadores.

Hughson et al, 1982

Hughson et al, 1991

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• Exercício em hiperóxia:

– Menor déficit de O2

– Menor depleção de PCr.

Entrega de O2

Linnarsson et al, 1974

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• Fluxo e consumo de O2 do antebraço no exercício:

– Acima do nível do coração.

– Abaixo do nível do coração:

• Fluxo e cinética do VO2 mais rápidos

Entrega de O2

Hughson et al, 1996

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Mecanismos Para o Componente Lento do VO2

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• Exercícios acima do LiLa: componente lento VO2.

– Suprimento inadequado de O2.• Aumento ressíntese anaeróbica de ATP.• Acúmulo de lactato sanguíneo.

Mecanismos Para o Componente Lento do VO2

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Lactato Sangüíneo

• Relação entre componente lento do VO2 e níveis de lactato sanguíneo.

• Sem efeito causal– Acidose pode promover dissociação de

oxihemoglobina, aumentando transporte de O2 para o músculo no exercício intenso.

Wasserman et al, 1995

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Epinefrina

• Aumento plasmático durante exercício similarmente ao lactato.

• Limiar semelhante ao do lactato.• Infusão de epinefrina aumenta VO2 em

cerca de 20% durante repouso.• Sem efeito quando a infusão é realizada

durante exercício. – Adrenalina não é rsponsavel pelo

componente lento do VO2 durante exercício.

Gaesser et al, 1996

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Ventilação

• Custo de O2 para aumento da ventilação durante exercício responsável por 18 a 23% do componente lento.

Aaron et al, 1992

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Temperatura Corporal

• Aumento da temperatura corporal de 6 graus diminui a eficiencia da respiração mitocondrial em 20%.

Willis et al, 1994

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Recrutamento de Fibras Tipo II

• 90 min de corrida a 65 e 80% VO2– Aumento do VO2 no pós teste.– Aumento maior do VO2 no pós teste a 80%

VO2max.

• Recrutamento de fibras tipo II provavelmente representa uma grande contribuição para o componente lento do VO2 durante exercício pesado.

Xu et al, 1995

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Cinética de O2 em Crianças

• Dinamica de VO2 similar em exercício moderado.

• Exercício pesado: 50% das crianças não desenvolvem componente lento.

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Idosos

• Diminuição capacidade cardiorrespiratória e capacidade oxidativa muscular.

• Fase 2 da cinética do VO2 lentificada.

• Resposta lentificada da FC.

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Conclusões

• Exercício abaixo do LiLa– Aumento exponencial.– Steady-state em 3 minutos.

• Exercício acima do LiLa– Componente lento associa-se– Atraso em atingir steady-state.– Quando atingido, steady-state é maior que o

predito pelo exercício moderado.

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• Taxa de ajuste do VO2 depende da capacidade de:

– Entrega de O2 para o músculo.

– Utilização de O2 pelo músculo

Conclusões

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• Componente Lento do VO2:

– Correlação com aumento do lactato sangüíneo.

• Sem provas de nexo causal.

– Ventilação, temperatura corpórea.– Recrutamento de fibras tipo II

Conclusões

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• Crianças.• Resposta do VO2 semelhante em exercício

abaixo do LA.• Componente lento do VO2 menor ou ausente em

exercícios acima do LA.

• Idosos.• Cinética do VO2 lentificada.• Mudanças nas funções fisiológicas.

Conclusões

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OBRIGADO