MÉTODO DO IPT - ecivilufes.files.wordpress.com · partir do ensaio de massa específica do...
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MTODO DO IPTMTODO DO IPT
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Fundamentos bsicos do mtodo
I LEI DE ABRAMS: Para um certo conjunto particular de materiais, a resistncia do concreto funo da relao a/c.
fcj = K1 / k2(A/C)
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II LEI DE LYSE: Para um certo conjunto particular de materiais, a consistncia do concreto, medida pelo abatimento do tronco de cone, funo da relao gua/materiais secos (H) e independe do trao seco (1:a:b).
m = K3 + k4 . (A/C)
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Mtodo do ITERS = varivel
III TEOR IDEAL DE ARGAMASSA SECA: Para um certo conjunto particular de materiais, existe um teor ideal de argamassa seca que independente do trao (ou resistncia requerida).
= (1 + a) / (1 + m)
a = . (1 + m) 1
b = m - a
Mtodos do INT e IPT
= constante
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IV CLCULO DO CONSUMO DE CIMENTO: O consumo de cimento por metro cbico de concreto pode ser determinado a partir do ensaio de massa especfica do concreto conc e do trao (1:a:b:A/C) atravs da expresso:
C = 1000.conc / (1 + a + b + A/C)
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V LEI DE MOLINARI: O consumo de cimento de um concreto correlaciona-se com o valor do trao seco m atravs de uma curva do tipo:
C = 1000/(k5 + k6.m)
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Resultado Grfico do Estudo de Dosagem
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Principais Requisitos do Projeto Estrutural
- Resistncia caracterstica compresso do concreto;
- Relao a/c mxima em funo da agressividade do meio;
- Abatimento pelo ensaio do tronco de cone;
- Dimenso mxima caracterstica do agregado.
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Dados Preliminares Necessrios
(para se fazer uma estimativa prvia da relao gua/materiais
secos H e do teor ideal de argamassa seca antes da
determinao experimental desses parmetros)
- Conhecimento do tipo e classe do cimento a ser utilizado;
- Avaliao visual do tipo de agregado a ser utilizado e de sua dimenso mxima caracterstica.
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Etapas do Estudo de Dosagem
I - Ensaios preliminares => simples avaliao visual
II - Estimativa do H para um trao 1:5 (1:m)
III - Determinao experimental do teor de argamassa seca ideal e da relao gua/materiais secos H de um trao 1:5 acrescentando-se aos poucos cimento areia e gua para ajuste da trabalhabilidade. Fixa-se somente o para todos os traos, o "H" fica s como estimativa.
IV Mistura de 3 traos, sendo eles : 1:3,5 1: 5,0 1:6,5
Mede-se as massas especficas desses concretos e moldam-se corpos-de-prova para as idades de 3, 7, 28 e 91 dias
V Construo do diagrama de dosagem
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Diagrama Dosagem
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Recomendaes quanto ao abatimento dos concretos
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Determinao experimental do teor ideal de argamassa seca
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Tabela dos acrscimos de cimento e areia
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Aspecto do concreto com o teor ideal de argamassa
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Tabela contendo os traos em funo do teor ideal de argamassa encontrado
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Determinao da composio ideal entre agregados grados
- Considera como sendo a melhor composio aquela que produz o maior da massa unitria no estado compactado seco
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Tabela para composio de agregados grados
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Vantagens do mtodo
a) No so necessrios ensaios preliminares de composio granulomtrica dos agregados e da massa especfica dos materiais.
b) O teor de argamassa ideal determinado experimentalmente evitando-se dosar um concreto com deficincia ou excesso de argamassa. Curvas granulomtricas ideais, tais como as curvas de Bolomey, no consideram as formas dos agregados.
c) obtido um diagrama de dosagem que serve para qualquer resistncia desejada ao nvel dos concretos normais. No necessrio fazer novas misturas para o acerto de dosagem.
d) rpido e prtico de fazer, desde que o tecnologista tenha experincia com dosagem.
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Desvantagens do mtodo
a) A determinao experimental do teor ideal de argamassa, por no basear-se em ensaio padronizado, pode, devido sua subjetividade, levar o tecnologista inexperiente a compor concretos com excesso ou deficincia em argamassa.
b) A composio das britas um pouco trabalhosa, principalmente para dimetros mximos maiores e mais de duas britas.
c) H necessidade de realizar ensaios de massa especfica do concreto fresco.
d) Na construo do diagrama de dosagem, fora-se a aderncia dos dados para a correlao entre o trao m e a relao A/C como sendo uma reta quando na verdade uma curva suave.
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Consideraes respeito da Lei de Lyse
H (%) X Relao A/C
8
8,5
9
9,5
10
0,3 0,4 0,5 0,6
Relao A/C
H (
%)
Itamb ARI
Itamb CPI-S-32
Itamb CPII-F-32
Votoran CPI-S-32
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Cimento pozolnico demanda muita gua para relaes A/C menores que 0,5
H (%) X Relao A/C
7
8
9
10
11
12
13
14
15
0,3 0,4 0,5 0,6
Relao A/C
H (
%)
Itamb ARI
Itamb CPI-S-32
Itamb CPII-F-32
Votoran CPIV-32
Votoran CPI-S-32
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Curvas de Lyse verdadeiras
Curvas de Lyse (Slump = 60 mm)
1
2
3
4
5
6
0,36 0,46 0,56
Relao A/C
( m
)
Itamb ARI
Itamb CPI-S-32
Itamb CPII-F-32
Votoran CPIV-32
Votoran CPI-S-32
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Por hoje s !