RAPOSINHO 15

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Escola@Notícias 2 YouClube 6 ArteCool 10 Gráphos (Γράφος) 14 LudoTime 18 Tudo a postos para o início do ano escolar? Parece que sim!!! Antes de mais, damos as boas-vindas aos novos docentes e alunos que nos acercaram este ano. Na nossa escola, há tantos projectos, tantas iniciativas, tantas experiências, desenvolvidas pelos alunos e professores. Vamos torná- los visíveis à comunidade escolar. Vamos divulgá-los!!! Vamos partilhá -los!!! ESCREVAM! Escrever é um acto de cidadania, uma vez que pretende informar e formar leitores que se interessam pelos factos que ocorrem à sua volta. Nós somos leitores informativos, por isso participa connosco: relata novas iniciativas, experiências científicas, pessoais… Desejamos um bom ano lectivo a todos! Professora Vânia Moita ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA Telefone: 291870040 email: [email protected] Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto 05 de Novembro de 2009 15ª Edição NESTA EDIÇÃO COLABORADORES Professores: Carlos Constante, Dinis Ferreira, Fátima Nunes, Eduardo Oliveira, Elisabete Perdigão, Filomena Reis, Joana Menezes, Lurdes Ferro, Nélia Sousa, Patrícia Brito, Ricardo Padrão, Teresa Chá-Chá e Vânia Moita. Alunos: André Fernandes, André Pereira, Bruno Macedo, Cláudia Carrapatoso, Carolina Faria, Guilherme Vieira, Joana Neto, Sofia Jardim, Solange Andrade, Alunos do 3ºAno e Alunos do 4ºAno. Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves. Clubes: Alimentação em Acção, Baú de Leitura, Dinamização da Biblioteca e Europeu. O RAPOSINHO CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) COMEMORAÇÃO DO HALLOWEEN DE FORMA DAUDÁVEL EDITORIAL

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Jornal escolar

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Page 1: RAPOSINHO 15

Escola@Notícias 2

YouClube 6

ArteCool 10

Gráphos (Γράφος) 14

LudoTime 18

Tudo a postos para o início

do ano escolar? Parece que sim!!!

Antes de mais, damos as boas-vindas

aos novos docentes e alunos que nos

acercaram este ano.

Na nossa escola, há tantos

projectos, tantas iniciativas, tantas

experiências, desenvolvidas pelos

alunos e professores. Vamos torná-

los visíveis à comunidade escolar.

Vamos divulgá-los!!! Vamos partilhá

-los!!!

ESCREVAM! Escrever é um

acto de cidadania, uma vez que

pretende informar e formar leitores

que se interessam pelos factos que

ocorrem à sua volta.

Nós somos leitores

informativos, por isso participa

connosco: relata novas iniciativas,

experiências científicas, pessoais…

Desejamos um bom ano lectivo a

todos!

Professora Vânia Moita

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA

Telefone: 291870040

email: [email protected]

Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

05 de Novembro de 2009

15ª Edição

NESTA EDIÇÃO

COLABORADORES

Professores:

Carlos Constante, Dinis Ferreira, Fátima

Nunes, Eduardo Oliveira, Elisabete

Perdigão, Filomena Reis, Joana

Menezes, Lurdes Ferro, Nélia Sousa,

Patrícia Brito, Ricardo Padrão, Teresa

Chá-Chá e Vânia Moita.

Alunos:

André Fernandes, André Pereira, Bruno

Macedo, Cláudia Carrapatoso, Carolina

Faria, Guilherme Vieira, Joana Neto,

Sofia Jardim, Solange Andrade, Alunos

do 3ºAno e Alunos do 4ºAno.

Técnica Profissional de Biblioteca e

Documentação: Zélia Gonçalves.

Clubes: Alimentação em Acção, Baú

de Leitura, Dinamização da

Biblioteca e Europeu.

O RAPOSINHO

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

(CEF)

COMEMORAÇÃO DO HALLOWEEN DE

FORMA DAUDÁVEL

EDITORIAL

Page 2: RAPOSINHO 15

Página 2 O RAPOSINHO

Escolas@Notícias

justa.

Estes alunos tiveram a

coragem de encaminhar a sua vida.

Esperemos que aproveitem a

oportunidade e consigam orientar-

se.

O interesse da escola é

ajudar os alunos, mas os mesmos

têm que saber beneficiar deste

apoio.

Boa sorte para os nossos futuros

Barmen!

Texto: Lurdes Ferro

Fotografias: Dinis Ferreira e Lurdes

Ferro

Os Cursos de Educação e

F o r ma ç ã o s ã o u ma v i a

profissionalizante que permite,

aos alunos, a conclusão de um

Ciclo, com formação direccionada

para a vida activa.

Os alunos seguem um

currículo próprio que lhes

possibi l i t a vár ias saídas:

continuidade de estudos ou

entrada no mercado de trabalho.

Este curso é Tipo 2, Nível

2. Os alunos que o frequentam

habilitam-se a concluir o 3º Ciclo.

Para isso necessitam de resultados

p o s i t i v o s e m t o d a s a s

Componentes de Formação.

As Componentes de

Formação Sociocultural e

Científica são leccionadas na

escola.

A Co mpo nen t e d e

Formação Tecnológica está a

decorrer no Hotel Jardins do

Atlântico (nos Prazeres). A

Proinov, em parceria com a

escola, está responsável pela

formação nesta componente. O

uso de farda é obrigatório.

A Co mpo nen t e d e

formação Prática é composta pelo

Estágio em Contexto de Trabalho

e por uma Prova de Avaliação Final.

Esta fase da formação sucederá no

2º ano do curso, depois da

conclusão de todas as outras

componentes de formação.

A turma é composta por

catorze alunos. Três alunos iriam

começar a frequentar o 3º Ciclo, os

restantes já estavam no 3º Ciclo.

Turma dos alunos que frequentam o

curso CEF.

A avaliação é de 0 a 20

Valores, o que permite uma

avaliação mais diferenciada e mais

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)

Page 3: RAPOSINHO 15

15ªEdição Página 3

Escolas@Notícias

SAÍDA AO HOTEL JARDIM ATLÂNTICO

Texto de: Joana Neto 2.º Ano

Ilustração: Cláudia Carrapatoso 2.º Ano

Texto de: Joana Neto 2.º Ano

Ilustração: Cláudia Carrapatoso 2.º

Ano

No dia sete de Outubro os

meninos do 1 ciclo foram

convidados participar num

concurso cujo tema era “Rótulo

Ecológico”, no Hotel Jardim

Atlântico.

Saímos da escola depois

do almoço, quando chegámos ao

Hotel estavam uns senhores à

nossa espera que nos levaram na

para uma sala onde havia uma

tela, para nós fazermos pinturas.

Cada um dos meninos fez

uma pintura, onde colocamos

também materiais reciclados que a

professora levou.

Depois de termos terminado

a pintura, foi-nos oferecido um

lanche.

Foi muito divertido!

COMEMORAÇÃO DO HALLOWEEN DE FORMA SAUDÁVEL

Além desta iniciativa, foi

feita a decoração da Escola

particularmente do espaço referente

à cantina e do bar dos alunos com

objectos alusivos, nomeadamente:

abóboras, morcegos, teias, bruxas,

vassouras e mobiles. Todos estes

materiais foram elaborados pelos

alunos.

No passado dia trinta de

Outubro, na Escola Básica 1º, 2º e

3.º Ciclos/PE Professor Francisco

Manuel Santana Barreto

comemorou-se o ―Dia do

Halloween‖.

Comemoração do Halloween

O Clube da Alimentação

em Acção em colaboração com o

Grupo de Inglês elaboraram uma

ementa para o almoço dos alunos

e dos professores que, teve como

objectivo principal comemorar,

também, esse dia de uma forma

saudável. A ementa saudável

elaborada e afixada à entrada da

cantina foi: sopa de abóbora (para

aproveitar o conteúdo deste

hortícola utilizado na decoração do

espaço escolar), esparguete com

almôndegas recheadas com molho

de tomate e beterraba, água e maçã

assada no forno como sobremesa.

Page 4: RAPOSINHO 15

O RAPOSINHO Página 4

Escolas@Notícias

Professoras Patrícia Brito e Nélia Sousa

HALLOWEEN´S DAY

Page 5: RAPOSINHO 15

Página 5 15ªEdição

Escolas@Notícias

Professoras Patrícia Brito e Nélia Sousa

Page 6: RAPOSINHO 15

O RAPOSINHO Página 6

YouClube

em Acção procedeu à decoração do

bar dos alunos com o objectivo de

direccionar a atenção da

comunidade escolar para a temática

da Alimentação Saudável. Durante

essa semana, foi também assinalada

a Semana Promocional do Leite na

Escola, assim os alunos do Clube

elaboraram e afixaram cartazes com

informação referente à constituição

e importância do Leite na nossa

dieta alimentar.

O Clube da Alimentação em

Acção procedeu à decoração do bar

dos alunos.

Professoras: Patrícia Brito e Joana

No passado

dia dezasseis de

Outubro, na Escola

Básica 1º, 2º e 3.º Ciclos/PE

Professor Francisco Manuel

Santana Barreto realizou-se uma

―Caminhada Saudável‖

dinamizada pelos responsáveis do

Clube da Alimentação e do Plano

de Saúde. A actividade destinava-

se aos alunos inscritos no Clube e

no Plano de Saúde.

Alunos inscritos no Clube

e no Plano de Saúde.

Esta iniciativa consistiu

na realização de um percurso

relativamente curto por uma

vereda existente nos arredores da

Escola, com o objectivo de incutir

nos alunos os bons hábitos de vida

saudáveis associados às boas

práticas alimentares. Na actividade

participaram doze alunos e os

professores dinamizadores Patrícia

Brito, Joana Menezes e José

Carvalho.

Alunos e os Professores

durante a caminhada.

A realização da

―Caminhada Saudável‖ consistiu

numa das actividades dinamizadas

pelo Clube da Alimentação para a

comemoração do Dia Mundial da

Alimentação. Além desta

actividade, o Clube da Alimentação

CLUBE ALIMENTAÇÃO EM ACÇÃO E PLANO DE SAÚDE

Page 7: RAPOSINHO 15

Página 7 15ªEdição

YouClube

DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Acrósticos com a palavra

”Biblioteca” elaborados pelos alunos.

Segundo o Dicionário da

Língua Portuguesa Contemporânea,

a palavra biblioteca significa

colecção de livros possuídos por

um particular ou destinados à

leitura do público; colecção das

obras literárias de um povo;

estantes, sala ou edifício onde se

encontram os livros arrumados.

A esta definição devemos

acrescentar algo de menos formal e

mais pessoal, porque não dizer que

a biblioteca é o local onde podemos

encontrar um amigo, descobrir mais

sobre temas que nos interessam ou,

quem sabe, encontrar o ânimo para

prosseguir a nossa vida.

A Biblioteca é ainda o

espaço da descoberta: descoberta de

um livro que nos leva a aventuras

inesperadas e nunca sonhadas;

descoberta de um poema que nos diz

tanto e respondeu aquele pensamento

que bailava no nosso espírito desde

―a semana passada‖; descoberta de

que afinal não estamos sós no mundo

e de que há alguém que pensa como

nós;

Descoberta ainda que a

Biblioteca escolar não existe só para

ter livros mas é também o espaço de

pesquisa, de realização de trabalhos

individuais e em grupo; que tem

também Vídeos e DVDs; é ainda um

espaço onde se podem encontrar CD

Roms e melhor ainda, na Biblioteca

escolar, também se podem encontrar

exposições e ouvir conferências ou

ainda ouvir um conto…

A Biblioteca Escolar é

assim, nos dias de hoje, muito mais

do que um mero depósito de livros, é

a possibilidade de aprender de uma

forma diferente, é partir à Aventura

do desconhecido.

Vem conhecer e usar a biblioteca

da tua Escola!

Dinamização da Biblioteca

O Dia Internacional da

Biblioteca Escolar é celebrado

todos os anos no 4ª segunda-feira

de Outubro. Foi comemorado pela

primeira vez a 18 de Outubro de

1999 . Es t e ano, o Dia

Internacional da Biblioteca

Escolar é a 26 de Outubro.

Dia Internacional da

Biblioteca Escolar.

Este ano, na nossa

biblioteca, o Dia Internacional das

Bibliotecas Escolares foi

celebrado com duas actividades:

- Na Biblioteca foi colocado um

Powerpoint com ―As Mais Belas

Bibliotecas do Mundo‖

- Elaboração, pelos alunos da

escola, de acrósticos com a

palavra ―Biblioteca‖.

Page 8: RAPOSINHO 15

O RAPOSINHO Página 8

YouClube

novo para os Celtas. Era pois uma

data sagrada, uma vez que durante

esse período de tempo, os Celtas

consideravam que o 'véu' entre o

mundo material e o mundo dos

mortos (ancestrais) e dos deuses

(mundo divino) era muito ténue.

O Samhain era

comemorado por volta do dia 1 de

Novembro com alegria e

homenagens aos que já

tinham partido, e aos

deuses.

A dinamização da

Biblioteca

A expressão Halloween

terá a sua origem na expressão

Hallow evening (noite sagrada

em inglês), correspondente à

noite do pôr-do-sol de 31 de

Outubro para 1 de Novembro.

Posteriormente, a expressão

passou a usar-se abreviada -

Hallowe'en.

Dia das Bruxas não é

utilizado pelos povos de língua

inglesa, sendo uma expressão

usada pelos povos de

língua portuguesa.

A origem do Halloween

remonta às tradições dos povos

que habitaram a Gália e as ilhas

da Grã-Bretanha entre os anos 600

a.C. e 800 d.C., embora com

acentuadas diferenças em relação às

actuais abóboras ou à famosa

frase Trick or Treat, tipicamente

americana e que popularizaram esta

comemoração.

Originalmente, o

Halloween não tinha relação com

bruxas. Era um festival do

calendário celta da Irlanda, o

festival de Samhain, celebrado

entre 30 de Outubro e 2 de

Novembro e marcava o fim do

Verão. Samhain significa 'fim do

Verão' na língua celta. O fim do

Verão era considerado como ano

Page 9: RAPOSINHO 15

Página 9 15ªEdição

YouClube

Instalaram-se na ilha de

Creta e tiveram três filhos que

vieram a ser famosos.

Agora o nome da princesa é

que ficou famosíssimo!

Agradou a poetas da Grécia

Antiga que passaram a chamar

Europa aos territórios para lá da

Grécia. E agradou ao historiador

Hérodoto, que no séc. V a.C foi o

primeiro a chamar Europa a todo o

continente.

Clube Europeu

Europa era uma linda

princesa fenícia.

Como ainda não chegara à

idade de casar, vivia com os pais

num magnífico palácio e tinha

por hábito dar longos passeios

com as amigas nos prados e nos

bosques.

Certo dia quando apanhava

flores junto da foz de um rio foi

avistada por Zeus (o deus

supremo) que se debruçava lá do

Olimpo observando os mortais.

Fascinado com tanta formosura,

decidiu raptá-la.

Para evitar a fúria da sua

ciumentíssima mulher, Zeus

disfarçou-se. Nada mais fácil para

quem tem poderes sobre naturais!

Tomou a forma de um touro. Um

belo touro castanho com um

círculo prateado a enfeitar a testa.

Desceu então ao prado e deitou-

se aos pés da Europa. Ela ficou

encantada por ver ali um animal

tão manso, de pelo sedoso e olhar

meigo. Primeiro afagou-o, depois

sentou-se-lhe no dorso e... o touro

disparou de imediato a voar por

cima do oceano.

A pobre princesa ficou

assustadíssima. Mas não tardou a

perceber que o raptor só podia ser

um deus disfarçado, pois entre as

ondas emergiam peixes, tritões e

sereias a acenar-lhes. Até Posídon

apareceu agitando o seu tridente.

Muito chorosa, Europa

implorou que não a abandonasse

num lugar ermo. Zeus consolou-a,

mostrou-se carinhoso, prometeu

levá-la para um sítio lindo que ele

conhecia fora da Ásia.

Prometeu e cumpriu.

Assim deixaram a Ásia e

passaram ao continente vizinho que

naquela altura ainda não tinha

nome.

Veio a ser Europa, por causa

da princesa.

Page 10: RAPOSINHO 15

Página 10 O RAPOSINHO

ArteCool

PINTURA E ESCULTURA

A pintura e a escultura são consideradas actualmente formas de comunicação visual que nos permitem

conhecer e entender a história do Ser Humano e a sua forma de interpretar ao longo dos séculos. Deixaram de

ser, exclusivamente, formas de expressão artística que proporciona prazer.

A arte esteve muito ligada às condições e às crenças dos Seres Humanos, desde a Pré-História, sendo

perceptível ao longo do percurso em paralelo do Homem/Arte.

As obras de arte tiveram, ao longo dos tempos, objectivos diversos.

Os conhecimentos técnicos e o material à disposição dos autores das obras também são um factor de

grande importância para o desenvolvimento da arte – criação de melhores condições de trabalho e de mais

opções de resolução de problemas.

A arte rupestre evocava poderes mágicos e religiosos.

Na Antiguidade era usada para representar deuses e mitos, e contava feitos heróicos.

Na Europa Medieval, serviu os interesses religiosos, devido à crescente importância dada à religião.

No Renascimento (palavra que significa o ―renascer‖ das culturas clássicas grega e romana), o interesse

pelo estudo do Homem e das Ciências originou mudanças a nível da representação. A arte deixa de estar ao

serviço da religião e da realeza.

Page 11: RAPOSINHO 15

Página 11 15ªEdição

ArteCool

A arte torna-se um ponto de encontro entre as várias classes sociais.

Posteriormente, a arte deixa de estar centrada no Homem, a representação das paisagens e de

naturezas-mortas ganha espaço de destaque.

No Séc. XIX os artistas ganharam mais autonomia e começaram a representar o que mais gostavam

ou o que lhes despertava mais interesse. A fase de pintar, única e exclusivamente, por encomenda começava a

deixar de ter razão de existir.

A partir da abertura que houve apareceram muitos estilos: formas de pintar que obedeciam a certas

condições definidas explícita ou implicitamente; os estilos também reflectem o gosto da época, as formas de

pensar associadas ao conhecimento científico e aos diferentes materiais disponíveis para uso artístico.

Claude Monet (1840-1926) Juan Gris (1887-1927) Edward Munch (1863-1944)

Wassily Kandinsky (1866-1944) Piet Mondrian (1872-1944) Rodin (1840-1917)

Page 12: RAPOSINHO 15

Página 12 O RAPOSINHO

ArteCool

Marcel Duchamps (1887-1968) Umberto Boccioni (1882-1916)

Actualmente a arte conceptual ocupou um espaço de relevância no campo da cultura artística moderna.

Para alguns artistas a pintura, a escultura e o desenho não são os mais importantes numa obra de arte –

o importante é como transmitir uma mensagem.

O termo conceptual associa-se muito a conceito. A arte deixou de ser executada com os ditos materiais

tradicionais. É feita com objectos (televisões, carrinhos de supermercado, terra, água, …).

A arte conceptual refere-se à arte que dá maior importância às ideias e aos conceitos,

independentemente das técnicas a usar e dos materiais de apresentação.

Nam June Paik, Exposição Il Novecento di Nam June Paik, palácio das Exposições, Roma, 1992

Rob Wilson, Instalação na Bienal de Veneza, 1993 Gerardo Burmester, Centro, Instalação na Galeria

Pedro Oliveira, Porto, 1995

Professora Lurdes Ferro

Page 13: RAPOSINHO 15

Página 13 15ªEdição

ArteCool

Max Ernest

DEFORMAÇÃO. DECOMPOSIÇÃO E DESLOCAÇÃO

Salvador Dali Salvador Dali

Professora Lurdes Ferro

Page 14: RAPOSINHO 15

Página 14 O RAPOSINHO

Γράφος

No âmbito do Plano Regional de Leitura, foi seleccionada a obra «Pedro Pesquito e a Câmara de

Lobos» para leitura recreativa no sexto ano de escolaridade. Esta obra foi escrita por Maria Aurora Carvalho

Homem. Actualmente Maria Aurora é escritora, jornalista e animadora cultural e é conhecida por ser credora da

nova vaga de promoção nacional e internacional da Cultura Madeirense.

Os alunos leram uma parte inicial do conto e imaginaram um final. Elaboraram vários textos narrativos

muito imaginativos. Mais tarde, irão ler a versão da escritora e as versões dos colegas.

Apresenta-se o texto da aluna Carolina Faria que se entusiasmou muito com o trabalho proposto.

O livro estará disponível na biblioteca da escola para quem quiser ler a história original. Quem é Pedro

Pesquito? Onde costumava desfrutar os prazeres do mar? O que é que ele descobriu na caverna de águas?

Professora Vânia Moita

No dia seguinte ele vestiu -se e foi para a praia procurar lobo-marinho, mas não o encontrou. Então,

saiu da água para ver se o via, mas nada. Foi para casa e tomou banho. Pedro estava um pouco em baixo e

decidiu isolar-se no quarto velho ao fundo do corredor, onde se encontrava as coisas antigas da infância do seu

pai. Encantou-se com uma pequena caixinha azul cheia de pó, abriu-a e encontrou um par de binóculos e foi

correr para a praia.

Com os olhos bem abertos e com ajuda dos binóculos, Pedro conseguia ver uma parte das ilhas

desertas, continuando sempre com a esperança de encontrar o seu novo amigo, o Lobo-marinho.

Todos os dias Pesquito fazia a mesma coisa, mas infelizmente nunca obteve bons resultados.

Os dias foram passando e continuava tudo na mesma! Até que um dia fartou-se e guardou os binóculos

que pertenciam ao seu pai, mas desta vez guardou a caixa debaixo da sua cama.

Page 15: RAPOSINHO 15

Página 15

Γράφος

15ªEdição

Voltou aos seus velhos costumes, com as sapatilhas ao ombro e com aqueles olhos grandes e negros

fixados nas ondas do mar. Mergulhando, nadando e flutuando. Assim passava os seus dias.

Certo dia, um grupo de pescadores decidiu fazer uma pequena viagem até às ilhas desertas: Assim

que o Pedro descobriu, pediu-lhes para os acompanhar, mas obviamente não o deixaram. Pesquito ficou

muito triste e revoltado. Ele foi para casa e lembrou-se dos binóculos, voltou a tirá-los da caixa e voltou para

a praia. Encostou-se à palmeira para ver a partida dos pescadores. Estavam todos à volta da pequena

embarcação prontos para partir, mas, de repente, voltaram atrás, pois faltava uma das coisas mais

importantes, a merenda. Ao ver isto, Pedro viu a sua oportunidade. Escondeu-se por debaixo de uma rede de

pesca com o objectivo de encontrar o seu amigo nas ilhas desertas.

Ao chegar, os pescadores não sabiam ao certo onde iriam parar a sua embarcação. Pedro já tinha as

pernas a doer e mexeu-se devagarinho, mas sem sorte foi apanhado! Depois de tanta discussão, os ânimos

acalmaram e, afinal, foi graças aos binóculos do Pedro que os pescadores puderam parar a sua embarcação e

começar a pequena visita.

Não encontraram nada. Apenas vislumbraram plantas selvagens! Estiveram duas horas à procura de

algo interessante como o lobo-marinho, mas nada! Desiludidos, decidiram voltar.

Depois de uma boa noite de sono, Pedro Pesquito, voltou à sua rotina matinal e foi nadar.

Passado algum tempo ele ouviu um pequeno barulho, não muito ruidoso, mas que o chamou à

atenção. Seguindo o barulho, aproximou-se da câmara e de novo viu uma cabecinha redonda, dois olhos

brilhantes e curiosos com uns bigodes, tal como os do seu amigo. Aproximou - se e deu se de conta que era

mesmo ele! Carolina

Faria, 6º A

No outro dia, Pedro foi novamente para a gruta. Viu a foca e disse:

- Olá foca. Eu sou Pedro Pesquita. Herdei o nome Pesquita do meu pai e do meu avô. E tu?

A foca disse:

- Eu sou o Samuel. Eu sou uma foca monge. Eu estou perdido da minha família. Eu vim ter a esta

gruta por acidente. Eu tenho medo dos pescadores que me querem matar. Podes me ajudar?

O Pedro disse logo que sim, mas primeiro foram brincar. Brincaram e brincaram até anoitecer. Pedro

foi para casa dormir e a foca foi para a gruta e dormiu um sono profundo.

Page 16: RAPOSINHO 15

Página 16 O RAPOSINHO

Γράφος

No dia seguinte, Pedro foi ter com o seu novo amigo. Samuel estava à sua espera para brincar.

Brincaram durante muito tempo e a foca fez um pedido ao Pedro:

- Pedro, amanhã levas-me às ilhas Desertas? Quero ir ter com a minha família.

Pedro respondeu que sim.

- Amanhã, eu vou pôr-te a casa.

Nesse dia, Pedro pediu ao seu tio para lhe emprestar o barco. O seu tio emprestou-lho, mas ele tinha

de ter muito cuidado, porque, caso o estragasse, seria castigado severamente. Pedro disse:

- Não te preocupes, tio.

Então, o tio deixou-o levar o barco. Depois foi falar com a sua mãe para preparar a merenda para a

viagem. A seguir, foi falar com o pai. Pediu-lhe para lhe fazer companhia na sua viagem. O pai disse que sim.

No outro dia, seguiram viagem e percorreram um mar grande e azul cristalino. Viajaram pelos

concelhos até que chegaram a um certo ponto e encontraram um barco de pescadores.

Eles tinham armas para a caça da foca. Pedro e o pai não deixaram que nada de mal acontecesse a

Samuel. Os pescadores ficaram furiosos, mas conformaram-se.

Continuaram o seu caminho. Pedro e o pai aproveitaram para pescar e apanharam muitos peixes.

Quando chegaram às ilhas Desertas, tiveram de procurar a família da foca. Procuraram, procuraram a família

de Samuel, até que a encontraram. A foca monge agradeceu a Pedro e disse que Pedro podia voltar sempre

que quisesse. Pedro e o pai regressaram a casa e entregaram o barco ao timbrarão do tio. A mãe ficou muito

contente e preparou um belo jantar com os peixes que tinham pescado.

André Pereira Manso, 6º C

Utilizadores mais Assíduos

1º Miguel Castro — 5ºB

2º Sandrina Bettencourt — 5ºB

3º Cláudia Nóbrega — 5ºB

4º Catarina Silva — 9ºA

5º André Castro — 8ºA

TOP DE LEITORES — MÊS DE OUTUBRO

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:

1º Colecção Ratolândia

2º Ulisses

3º Colecção Asterix

Utilizadores mais Assíduos

1º Miguel Castro — 5ºB

2º Sandrina Bettencourt — 5ºB

3º Cláudia Nóbrega — 5ºB

4º Catarina Silva — 9ºA

5º André Castro — 8ºA

Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves

Page 17: RAPOSINHO 15

Página 17

Γράφος

15ªEdição

Era uma vez um casal feliz, que queria ter filhos. Então decidiram ter um filho.

Quando esse filho nasceu eles ficaram muito contentes, pensaram que o seu filho iria ter

olhos verdes, porque os olhos deles eram azuis e castanhos. Mas o filho teve olhos pretos.

Eles nunca tinham visto olhos pretos. Olhos grandes e pretos como o breu.

Chamaram a esse menino Lucius. Os pais de Lucius chamavam-no ―os olhos pretinhos mais queridos

da cidade‖.

Um dia os pais de Lucius morreram e ele ainda era muito novo, por isso alguém responsabilizou-se por

tomar conta dele, mas ninguém sabia quem eram os pais dele. Por isso chamavam-lhe o menino e mais nada.

Esse menino cresceu e era muito ridicularizado pelos seus colegas. Eles eram muito maus e

maltratavam-no como se fosse um saco de lixo.

Diziam que ele não chegaria a ser nada na vida e que o máximo que ia conseguir ia ser uma aberração

de circo.

Num dia 17 de Outubro esse menino fez 18 anos e decidiu começar uma nova vida num sítio distante, e

depois de muita procura encontrou um sítio para viver, com um trabalho e ficava do outro lado do mundo, por

isso era um começo fresco e revigorante.

Trabalhou num circo, onde fazia pipocas, algodão doce e ajudava os artistas.

Mas cada pessoa que o via pensava que ele deveria ser uma aberração e que o tinham de o pôr no

espectáculo.

Esse menino não ficou muito contente, mas aceitou o trabalho.

Quando ele ficou com dinheiro suficiente apanhou um avião e foi-se embora.

Quando chegou ao Alasca, foi trabalhar numa loja de brinquedos e todos os pequeninos o adoravam,

era o mais popular da cidade, tinha amigos e era muito feliz.

Um dia levantou-se e preparou-se para o seu novo emprego, porque agora era dono da loja de

brinquedos, e olhou-se ao espelho pensando:

―Aquele menino de olhos pretos é agora uma pessoa com uma vida simples, cheia de amigos e com

alguém que cuide dele quando envelhecer.‖

Quando passou pela cidade em direcção à loja apercebeu-se que era feliz e com amigos.

Quando se deitou pensou para si mesmo:

-Sim, isto é a história de um pequeno menino órfão com os olhos pretos como o breu.

André Fernandes, 7º C

Page 18: RAPOSINHO 15

Página 18 O RAPOSINHO

LudoTime

JOGO DAS DIFERENÇAS

Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens abaixo.

Quebra-cabeças SOPA DE LETRAS

Encontra o colectivo correspondente a cada uma das

imagens, verás como é mais fácil encontrar os 10 colectivos

perdidos na sopa de letras! Boa procura!

Professora Teresa Chá-Chá

Page 19: RAPOSINHO 15

Página 19 15ªEdição

ILUSÕES DE ÓPTICA

Ilusões que nos dão a sensação de movimento (3D)

Imagens que iludem...

Consegues ver um bebé? Consegues ver cavalos nas rochas?

Imagem original Imagem invertida

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Professora Teresa Chá-Chá

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O RAPOSINHO

Aves curiosas!

CURIOSIDADES

Os pinguins conseguem nadar quatro

vezes mais depressa do que os humanos.

Os pica-paus verdes, da

Europa, chegam a comer duas

mil formigas por dia.

Em média um gavião pode comer 290 ratos por ano.

SOMBRAS CHINESAS

Brinca com as tuas mãos e vê o que elas são capazes de parecer!

Coloca-te entre um foco de luz (ex: uma vela, uma lâmpada) e uma parede, estica os braços,

põe os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê aparecerem figuras na parede.

Professora Teresa Chá-Chá

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Página 21 15ªEdição

LudoTime

ADIVINHAS

ANEDOTAS

PROVÉRBIOS

"Uma grama de exemplos

vale mais que uma tonelada

de conselhos"

Provérbio popular

―Pouco se aprende

com a vitória, mas

muito com a

derrota."

Provérbio Japonês

Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o

Sol, tem mais raios do que uma trovoada e

anda sempre aos pares?

Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais

comprida que a outra e noite e dia anda sem parar?

Qual é coisa, qual é ela, que atravessa todas as

portas sem nunca entrar nem por elas sair?

Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem

pés mas não anda?

Um advogado recém-formado abriu um escritório num luxuoso prédio no centro da cidade. Depois de

alguns dias, irritou-se com a falta de clientes. Finalmente viu um homem entrar e rapidamente pegou

no telefone, fingindo estar a falar com alguém: - Ah, foi? E o que é que lhes disseram? Que somos os

melhores? Bom, talvez tenham exagerado um pouco. Muito bem, mas não vamos comparecer à sala de

tribunal; confiamos esses assuntos à nossa equipa de auxiliares. Está tudo providenciado. Pode deixar

que uma das nossas secretárias fica em cima do assunto. O advogado desligou e voltou-se para o

homem. - Em que posso servi-lo? - em nada. Sou técnico da Telecom e vim ligar o telefone.

Joãozinho está brigando na rua, com um menino que deveria ter a metade da sua idade. Um senhor que

passava por eles se aproxima e os separa. - Você não tem vergonha? - Diz ele se dirigindo ao Joãozinho.

- Bater num menino bem menor do que você!! - O senhor queria o quê? - Respondeu ele. - Que eu

ficasse esperando ele crescer!

Professora Teresa Chá-Chá

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O RAPOSINHO

TÃO (redonda) E LISA

É NO (Outono) QUE SE APANHA

VESTE (casaco) E (camisa)

É A SABOROSA… (castanha)

Guilherme de Sousa Vieira, 2.º ANO

Sofia Leonor Fernandes Jardim, 2.º ANO

Solange Da Silva Andrade, 2.º ANO

Bruno Diogo Abreu Macedo, 2.º ANO

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DENTRO DO (ouriço)

E TEM PICOS P’RA SE VER

TENHAM (cuidado) COM ISSO

PICA O (dedo), FAZ DOER! Alunos de 4.º Ano

A CASCA DA (castanha) É (castanha)

DESCASCA A (castanha) BEM DESCASCADINHA

DENTRO DA CASCA (castanha)

HÁ UMA CASCA (castanha clarinha)

Alunos do 3.º Ano

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ÍCARO

Já todos ouvimos falar de Ícaro, embora nem todos saibamos a origem completa do mito. O pai de

Ícaro, Dédalo, um talentoso e reconhecido artesão da cidade de Atenas, na

Grécia, tentou deixar o seu exílio na ilha de Creta, onde ele e o seu filho estavam

presos nas mãos de Minos, o rei para o qual ele havia construído um labirinto

para confinar o Minotauro (metade homem, metade touro). Dédalo, o artesão-

chefe, estava exilado porque deu à filha de Minos, Ariadne, um novelo de linha

de modo a ajudar Teseu, um inimigo de Minos, a

sobreviver ao labirinto e derrotar o minotauro. Dédalo

confeccionou dois pares de asas, usando penas e cera, para si mesmo e seu filho, Ícaro.

Antes de deixarem aquela ilha, Dédalo avisou ao seu filho para

que não voasse muito perto do sol, nem muito rente ao mar.

Graças à enorme liberdade que voar deu a Ícaro, este cruzou curiosamente o céu, mas,

durante o processo, aproximou-se demasiado do sol, que derreteu a cera. Ícaro

continuou a bater as asas, mas logo percebeu que já não lhe

sobrava qualquer pena nelas e que ele estava batendo apenas os

seus próprios braços. E assim, Ícaro caiu no mar na região que recebeu o nome dele – o

mar Icário, próximo de Icária, uma ilha a sudoeste de Samos. Os escritores gregos

que deram sabedoria filosófica ao mito também preferiram mais realidade, na qual

deixar Creta era então por água, provida por Pasífae, mulher de Minos, para quem Dédalo criou os primeiros

barcos, a bordo dos quais Ícaro caiu a caminho da Sicília e se afogou. Hércules construiu-lhe, mais tarde um

túmulo.

Professor Eduardo Oliveira