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Green Belt – Estudo de Caso em Serviços
Curso de Green Belt
Estudo de Caso em Serviços
Exemplo com todos os passos e ferramentas

Objetivos do Estudo de Caso
2
� Apresentar e discutir um estudo de caso em serviços, contendo todo o ferramental do DMAIC (Curso de Green Belt), com margem de erro de 5% (α), com detalhamento dos passos, englobando, sistematicamente:
� Contextualização da empresa e sua dificuldade;
� Definição de um problema (D, Etapa Definir);
� Coleta de dados (M, Etapa Medir);
� Análise dos dados (A, Etapa Analisar);
� Busca de melhorias (I, Etapa Improve, Melhorar);
� Controle das melhorias (C, Etapa Controlar);
� Uso de ferramentas específicas por etapa.

Contextualização da empresa e suas dificuldades
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A empresa
� A empresa Porto Total foi criada na década de 90, no estado de SãoPaulo, atuando inicialmente apenas na capital, mas tendo hoje várias filiaisno interior.
� Em cada unidade uma recepcionista recebe os pedidos de serviço, viatelefone, ela pede uma triagem do pedido e um laudo para um especialista,e o pedido é atendido e avaliado (vide diagrama a seguir).
� Seu organograma mostra um Diretor Presidente, 3 Gerentes de Área(Seguros, Atendimento a Carros, Serviços Domiciliares), todos elesalocados na capital, 1 Supervisor em cada filial, com suas Lideranças edemais Funcionários.
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Ligação do associado Triagem Laudo do
especialistaPrestação do serviço
Avaliação do serviço

A empresa e seus serviços
5
� Sua grande gama de serviços envolve, prioritariamente, trêsgrandes áreas:� Seguros (automóveis, residências e outros),� Atendimento de sinistros/problemas com automóveis, e� Atendimento domiciliar (pequenos consertos).
� Seu grande diferencial de mercado é oferecer atendimento de altaqualidade aos associados (encantar os clientes). Com tal objetivo,criou uma área interna de apoio à melhoria de seus processos detrabalho (Encantamento dos Serviços aos Clientes, ESC).
� A Porto vem implementando há 3 anos o Seis Sigma, tendo hoje 3Champions, 2 Black Belts, 20 Green Belts e 80 White Belts.

A empresa e suas preocupações
� Pesquisas junto aos associados, no primeiro semestre de 2014,indicaram várias reclamações, sendo a mais significante a baixaqualidade no serviço, principalmente residencial (vide Pareto).
� Além dessas reclamações, a Porto está preocupada com seu custooperacional, principalmente com serviços repetidos (feitos mais deuma vez, ou seja, retrabalhos).
� Ela montou então uma equipe de projeto , coordenada por umBlack Belt e liderada por um Green Belt, para analisar em maiorprofundidade essa situação.
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Pareto das reclamações
7
Quase 65% envolvendo a qualidade do serviço domiciliar.

Metodologia DMAIC
8
Definir o problema (D - Define)
Medir a situação atual (M - Measure)
Analisar o problema (A - Analyze)
Melhorar a situação (I - Improve)
Controlar a situação (C - Control)
Aqui temos as 5 etapas do ferramental DMAIC, base do Seis Sigma.

DMAIC - Etapa Definir
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Etapa Definir - Missão
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� Definir e detalhar o processo chave a ser melhorado, bem como eventuais processos relacionados;
� Identificar os fornecedores , os clientes (internos e externos) e seus requisitos/necessidades;
� Estabelecer o escopo, a equipe e o projeto propriamente dito;
� Enunciar a definição preliminar do problema;
� Definir as metas preliminares de melhoria de indicador e do saving .

Etapa Definir - Passos
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Charter do projeto (cronogramas, metas, tollgates)
Definição de GAPs e / Oportunidades
Identificação do VOC e dos CTQs
Definição da equipe e do escopo do projeto
Análise dos indicadores de desempenho
Definição preliminar do problema

Projeto e Equipe
� Gap detectado: Má qualidade no atendimento domiciliar(reclamações e custo).
� Voz do cliente: Levantada em pesquisas de reclamações (SAC).
� Título do projeto: Melhoria no atendimento domiciliar.
� Equipe:� Champion: Sergio Rosset� Black Belt : Sandoval Freitas� Green Belt : Marina Mendes� White Belts : 1 funcionário de cada filial
� Cronograma: Início em Out/2014 e término previsto para 02/2015.
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Escopo do projeto
� Melhoria do atendimento aos associados domiciliares, com a consequente diminuição de suas reclamações (tendência crescente hoje) e redução no alto custo operacional decorrente.
� Escolha da Unidade Capital (gráfico), por conter maior volume de reclamações, embora outras unidades possam participar/opinar, inclusive fornecendo benchmarking.
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A unidade da Capital é, de forma
significativa, a prioridade

Análises de tendência dos casos reclamatórios
14
Modelo quadrático tem menor EPAM, menor erro, embora fique claro um crescimento dos casos em todas as
modelagens feitas

Análises de tendência dos custos operacionais
15
Modelo quadrático também tem menor EPAM, menor erro, embora fique claro um crescimento dos custos em todas
as modelagens feitas

VOC
Cliente Necessidade CTQ Requisito válido
Indicador
DiretoriaRedução dos casos com alto custo operacional mensal.
Dinheiro. Baixo custo extra com retrabalho do serviço.
Custo com reclamação, em relação ao custo total operacional.
Associados domiciliares
Melhoria no atendimento (serviço de mais qualidade)
Serviço entregue no prazo acertado.
Qualidade do atendimento.
Satisfação com serviço prestado.
Alta avaliação no serviço prestado
Pouco atraso na entrega.
% avaliação acima de 7
Horas de atraso no término do serviço.
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Dentro e fora do projeto
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Categoria Dentro Fora
O que? Reclamações domiciliares
Outras reclamações
Onde? Unidade Capital Outras Unidades
Quando? Janeiro 2014 a fevereiro de 2015
Fora desse período
Quem? Atendimento, triagem, laudo, serviço, avaliação
Outras áreas
In Out

SIPOC, com as atividades envolvidas
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Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes
Associado Ligação e pedido
Atendimento Pedido anotado
Associado, triagem
Atendimento Pedido do associado
Triagem Triagem concluída
Laudo
Triagem Triagem concluída
Laudo Laudo completo,
direcionado
Serviço
Laudo, Associado
Laudo entregue
Serviço e sua
avaliação
Serviço prestado e avaliação
feita
Associado, SAC, ESC, Gerência

Cronograma do projeto
19
EtapaOut 14 Nov 14 Dez 14 Jan 15 Fev 15 Mar 15
Status2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Definir ☺
Medir �
Analisar ☺
Melhorar ☺
Controlar ☺
Cor Legenda
Planejado
Atrasado
Cumprido
Tollgate

Cálculo do saving estimado
20
12 x R$ 36.000,00
R$ 432.000,00
Custo anual com reclamações:
Custo adicional mensal com reclamações:
90 x 400 =
R$ 36.000,00
Nº médio/mês de reclamações (2014): 90
Custo para resolver cada reclamação: R$
400,00

Definição preliminar do problema
21
SS
Enunciado:Foram detectadas (SAC) reclamações no atendimento domiciliar, na Unidade São Paulo, no período de janeiro a junho de 2014, quanto a
qualidade da prestação do serviço, além do atraso no prazo de entrega. O custo adicional devido as reclamações e atrasos, chegou a R$
432.000,00/ano.
Saving estimado : R$ 282.000,00
Metas estimadas: Aumento da avaliação (acima de 7) para mínimo de 90%, diminuição do
atraso para máximo de 4h e dos custos adicionais anuais para máximo R$ 150.000,00, na mesma unidade.

DMAIC - Etapa Medir
22

Etapa Medir - Missão
23
� Esta etapa concentra-se na geração de indicadores e o consequente levantamento de dados os envolvendo.
� Indicadores a serem usados :� Métricas do Seis Sigma (DPMO, N° de sigmas);� Indicadores de Resultado (Custo operacional);� Indicadores de Processo (% mensal de reclamações e atrasos);� Custos da Não Qualidade/Produtividade (Custos das perdas, internos e
externos).
� Para o levantamento de dados (como medir os indicadores), fez-se um plano de coleta (o que medir, quando medir, quem vai medir, onde depositar os dados, etc).

Etapa Medir - Passos
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Definição final do problema
Mapeamento do processo (fluxograma, mapa do processo, VSM, etc)
Identificação das variáveis críticas (de entrada e de saída)
Plano de coleta de dados (5W e 2H)
Análise dos sistemas de medição (MSA)
Coleta e análise dos dados
Cálculo do sigma e definição das metas

Continuidade
25
� Após aprovação das informações da fase Definir, no toolgate, aequipe reuniu-se para dar continuidade ao projeto, iniciando a faseMedir.
� O primeiro passo foi mapear os processos de trabalho maissignificativos (onde os problemas se alocam), conhecer as variáveisde entrada e de saída, estabelecendo os pontos de medição,criando um plano de coleta de dados, coletando os primeiros dados,até chegar à definição final do problema .

Fluxograma funcional (mapeamento)
26
Associado Receptor Triador e Laudeiro
Executor e Avaliador
Recepção do pedido
Execução da triagem e do laudo
Execuçãodo serviço e avaliação
Precisa conserto domiciliar
Telefona e faz solicitação
Anota pedido
Emite pedido de triagem
Faz triagem (I.T.)
Executa serviço
Faz laudo (I.T.))
Ok?
Avalia resultado
Emite relatório (assoc. e ger.)
Tare
fas
N
S
Recebe serviço e relatório

MCE - Matriz causa e efeito
27
Qua
lidad
e do
se
rviç
o pr
esta
do
Sab
er o
uvir
sua
nece
ssid
ade
Tem
po c
urto
até
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o
Rap
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at
endi
men
to
tele
fôni
coA
valia
ção
just
a
5 3 6 2 1
1 4 4 9 1
4 9 9 0 0
4 4 9 4 0
9 4 9 4 1
9 0 1 0 4
1 0 1 0 9
Solicitação associado
Pedido anotado e encaminhado
Triagem executada e enviada
Laudo completado e informado
Serviço executado e revisto
Avaliação elaborada
60 13,3
101 22,4
94 20,9
120 26,7
55 12,2
20 4,4
Total %Prioridade para o associado
Var
iáve
is d
e en
trad
a,
caus
as, X
Var
iáve
is d
e sa
ída,
ef
eito
s, Y
, clie
nte
Tabela mostra a relação entre variáveis de entrada e de saída; 3 tarefas mostraram ser importantes, indicando necessidade de maior
detalhamento na Etapa Analisar.

Status atual
� Após discussão em equipe e conhecendo as variáveis que maisimpactam nos resultados, chegou-se a conclusão que, paradiminuir as reclamações e custos, dever-se-ia estudar os focos:� A - Qualidade da anotação do pedido do associado;� B - Acuracidade da triagem;� C – Laudo com indicações corretas do que fazer;� D – Serviços de má qualidade
� Foram localizados no fluxograma os pontos onde medições seriamfeitas (A, B, C, D, slide) e, a partir daí, foi elaborado o Plano deColeta de dados (mais à frente). Decidiu-se que os executores dastarefas deveriam analisar seus erros, com o apoio do pessoal doESC, utilizando instruções de trabalho/procedimentos e checklists,anotando resultados no sistema operacional da ESC.
28

Fluxograma com pontos de medição
29
Associado Receptor Triador e Laudeiro
Executor e Avaliador
Recepção do pedido
Execução da triagem e do laudo
Execuçãodo serviço e avaliação
Precisa conserto domiciliar
Telefona e faz solicitação
Anota pedido
Emite pedido de triagem
Faz triagem (I.T.)
Executa serviço
Faz laudo (I.T.))
Ok?
Avalia resultado
Emite relatório (assoc. e ger.)
Tare
fas
N
S
Recebe serviço e relatório
A
B
C
D

Plano de coleta de dados
30
Indicador Descrição Como medir
Onde medir
Quem deve medir
Frequência Sistemade
anotação
Segmentação
Qualidade da anotação
Número de erros na anotação
I.T. 1 Ponto A do mapa
Receptor de pedido
Todos os pedidos anotados
Sistema ESC
Não
Acuracidade da triagem
Erros na triagem
I.T. 2 Ponto B do mapa
Triador Todas as triagens feitas
Sistema ESC
Tipo de pedido
Correção do laudo
Imprecisões no laudo
I.T. 3 Ponto C do mapa
Laudeiro Todos os laudos emitidos
Sistema ESC
Tipo de trabalho
Serviço de má qualidade
Insatisfação do associadocom serviço e avaliação não feita
I.T. 4 Ponto D do mapa
Executor do serviço e avaliador
Todos os serviços executados
Sistema ESC
Tipo de trabalho

Checklist usado na recepção (ponto A do mapa)
31
Itens avaliados Sim Não Não aplic.
Atendimento até o terceiro toque
Uso de formulário padrão
Anotação dos dados do associado
Preenchimento de todos os campos
Entendimento das necessidades indicadas
Indicação de prazo de resposta ao associado
Revisão do formulário e envio para Triagem

Pareto dos erros na recepção (ponto A)
32
Dados históricos, de janeiro a agosto de 2014, e novos dados, a partir de setembro.

Checklist usado na triagem (ponto B do mapa)
33
Itens avaliados Sim Não Não aplic.
Uso de formulário padrão
Utilização de I.T. para escolha do tipo necessidade
Tomada de decisões segundo critérios adequados
Anotação com precisão as decisões tomadas
Revisão do trabalho e encaminhamento para laudo (no prazo)

Pareto dos erros na triagem (ponto B)
34
Dados históricos, de janeiro a agosto de 2014, e novos dados, a partir de setembro.

Checklist usado no laudo (ponto C do mapa)
35
Itens avaliados Sim Não Não aplic.
Uso de formulário padrão
Uso de I.T. para escolha do trabalho necessário
Tomada de decisões segundo critérios adequados
Anotação com precisão das necessidades de serviço
Verificação da necessidades de recursos disponíveis
Revisão do trabalho e encaminhamento para serviços (no prazo)

Pareto dos erros no laudo (ponto C)
36
Dados históricos, de janeiro a agosto de 2014, e novos dados, a partir de setembro.

Checklist usado no serviço (ponto D do mapa)
37
Itens avaliados Sim Não Não aplic.
Uso de formulário padrão
Busca de materiais no almoxarifado
Definição do horário com associado
Execução do serviço programado na O.P.
Indicação dos recursos realmente usados
Análise da qualidade do serviço, apoiado pelo ESC
Encaminhamento do relatório

Pareto das falhas no serviço (ponto D)
38
Dados históricos, de janeiro a agosto de 2014, e novos dados, a partir de setembro.

Soluções imediatistas (quik wins)
� Percebendo alguns erros simples de serem resolvidos, nãodemandando análise mais aprofundada, a equipe introduziumelhorias de alto impacto e baixo recurso, como:� Problema: Não atendimento telefônico ao terceiro toque;� Win: Aquisição de sistema telefônico que mantém associado na linha,
com músicas e informações;
� Problema: Anotações incompletas na recepção;� Win: Uso de sistema eletrônico que não deixa faltar dado, antes de
emissão da informação para triagem; uso de checklist.
� Problema: Anotações inconsistentes na triagem e no laudo;� Win: Semelhante ao anterior, não fechando o relatório para laudo e
para serviço, se anotação estiver inconsistente; uso de checklist.
39

Dados dos indicadores (recepção)
40
Dados colhidos desde julho/2014, em que 153 pedidos de serviços
domiciliares não tiveram clareza (refeitos).

Dados dos indicadores (triagem)
41
Dados colhidos desde julho/2014, em que 76 triagens tiveram que ser
refeitas.

Dados dos indicadores (laudo)
42
Dados colhidos desde julho/2014, em que 34 laudos tiveram que ser
refeitos.

Dados dos indicadores (serviço)
43
Dados colhidos desde julho/2014, em que 194 serviços tiveram que ser
refeitos.

Sigma do processo global
� DPMO = 106 . [D / (O x N)] = 106 . (457 / (4 x 800) = 142.812 defeitos por milhão de oportunidades, onde:� D = número de defeitos (153 + 76 + 34 + 194 = 457)� O = número de oportunidades de defeito (4)� N = tamanho da amostra (800)
� Entrando na tabela do sigma, com 1,5σ de descentralização, encontra-se 142.333, correspondendo a 2,57 sigmas , quando o objetivo é atingir 6 (3,4 PPM).
44

Definição final do problema
45
Enunciado final:33% dos atendimentos domiciliares, na Unidade São Paulo, no período
de janeiro a setembro de 2014, receberam reclamações quanto a qualidade do serviço, assim como 22% tiveram prazo de entrega
atrasado. A média mensal de reclamações, nessa unidade foi de 90 casos. O custo adicional devido as reclamações e atrasos, chegou a R$
432.000,00/ano.
Saving final : R$ 345.600,00
Meta final: Aumento da avaliação (acima de 7) para mínimo de 90%, diminuição do
prazo para máximo de 4h e dos custos adicionais anuais para R$ 86.400,00, na mesma unidade.

DMAIC - Etapa Analisar
46

Etapa Analisar - Missão
47
� Esta etapa, que a equipe antevê mais dificuldade, por envolveranálises estatísticas não tão fáceis, engloba:
� Efetuar pesquisa de modos de falha e seus efeitos (FMEA);
� Efetuar análises de causa e efeito ;
� Identificar as causas raiz da má performance;
� Elencar as variáveis de entrada que mais afetam as variáveis de saída ;
� Estabelecer as especificações dessas variáveis de entrada, para melhorar a performance dos indicadores / CTQs;
� Pensar possíveis mudanças no processo, necessárias para atingir as metas de performance .

Etapa Analisar - Passos
48
Validação das causas raiz, com um norteador para soluções
Diagrama espinha de peixe (Ishikawa)
Analise dos modos de falha e seus efeitos (FMEA)
Estudos estatísticos (testes de hipóteses, regressão, DOE, etc)
FMEA AnalysisProject: _____________________Team: _____________________
Date ___________ (original) ___________ (revised)
Item orProcessStep
PotentialFailureMode
PotentialEffect (s)of Failure
PotentialCause(s)
CurrentControls R
PN
RecommendedAction
Responsibilityand
Target Date Action TakenSev
erity
Occ
urre
nce
Det
ectio
nR
PN
“After”
Sev
erity
Occ
urre
nce
Det
ectio
n
Total Risk Priority Number = “After” Risk Priority Number =

Continuidade
49
� Após aprovação das informações da fase Medir, no toolgate, aequipe reuniu-se para dar continuidade ao projeto, iniciando a faseAnalisar.
� O primeiro passo foi estabelecer as possíveis causas dosproblemas identificados (diagrama espinha de peixe) e, depois,elaborar o PFMEA. Ao final da fase esperava-se um relatório dascausas raiz que devem ser eliminadas na próxima etapa.

Ishikawa na recepção
50
Equipe, em brainstorming, circundou causas que considerou mais relevantes (a serem validadas).

Ishikawa na triagem
51
Equipe, em brainstorming, circundou causas que considerou mais relevantes (a serem validadas).

Ishikawa no laudo
52
Equipe, em brainstorming, circundou causas que considerou mais relevantes (a serem validadas).

Ishikawa no serviço prestado
53
Equipe, em brainstorming, circundou causas que considerou mais relevantes (a serem validadas).

Pareto das causas
54
Tempo grande e falta de padrão (serviço e laudo) constituem as causas mais relevantes, segundo dados coletados (77,6%).

PFMEA
55
Função / Requisitos
Modo de falha
Efeito da falha
Sev
erid
ade
Car
act./
C
ltas. Causa da
falha
Oco
rrên
cia
Controles preventivos existentes
Controles detectivos existentes
Det
ecçã
o.
NP
R
Anotar pedidos
Campo sem
preenchim.Triagem
difícil 7Falta de atenção 6 Não tem
Dupla inspeção 5 210
Fazer triagem
Escolhas imprec.
Laudo impossível 8 C
Falta de padrão 8 Não tem
Análise do laudo 4 256
Elaborarlaudo
Não olhar necessid.
Perder tempo 8 C
Falta de padrão 9 Não tem
Análise de serviço 4 288
Efetuar serviço
Gastar mais tempo
Custo maior 9 C
Falta decontrole 9 Não tem
Check do financeiro 5 405
Avaliar serviço
Não avaliar
Sem gerenciam. 5
Esqueci mento 4 Não tem Não tem 7 140
A partir dessa análise parcial, ações são tomadas nas funções com maior NPR e/ou severidade ≥ 9, gerando o campo do estado melhorado (ainda não preenchido). Existem outros tipos de modo de falha, não mostrados, que
deram NPRs menores.

Algumas conclusões
� Pelo Pareto anterior, são quatro as causas mais importantes (raízes), totalizando 87,8%:� Tempo grande no serviço: 36%� Falta padrão no serviço: 25%� Falta padrão no laudo: 16,6%� Lentidão no laudo: 10,2%
� A falta de padrão ocorre em todas as atividades.
� Pelo FMEA, as funções com maior NPR (exigem ações), são:� Serviços (NPR de 405) e Laudo (NPR de 288).
� Decidiu-se investigar essas questões e tomar algumas ações.
56

Variabilidade do atraso no tempo de serviço
57
Histograma aparenta não normalidade, comprovada pelo teste de Anderson Darling. Minitab indica que a distribuição que
melhor se ajusta aos dados é uma Qui Quadrado.

Variabilidade do atraso no tempo de serviço
58
� 93,5% acima do limite de 3 dias;� Não normal;� Assimetria a direita;� Achatada (alto σ);� Muitos outlayers

Análise de estabilidade no atraso do tempo
59
Variável atraso não tem estabilidade (fora de controle), comprovada pelos muitos pontos vermelhos..

Análise de capacidade no atraso do tempo
60
� Ppk < 1,0 ou 1,33;� 43,72% acima do alvo < 3 dias)� Processo não capaz

Padrões, formulários, treinamentos
� Foram propostos: elaboração de padrões para todas as áreas, as pessoas envolvidas serem treinadas , usando formulários novos , que também foram desenvolvidos (ações contingenciais).
� A lentidão no laudo foi diminuída, em decorrência desses padrões.� No restante de 2014, após implantações acima, novos dados foram
colhidos, e efetuou-se um teste de hipóteses para comprovar que o % de causas realmente diminuiu :
61
Alfa de 5% maior que o valor de p, ou
seja, a proporção reduziu (validação)

DMAIC - Etapa Melhorar
62

Etapa Melhorar - Missão
63
� Visando a redução da variabilidade do processo (sigma de menor tamanho), deve-se:
� Identificar melhorias possíveis (criatividade),
� Priorizar as melhores soluções, e
� Implementar as soluções priorizadas.
� Verificar a eficácia das soluções implementadas, utilizando os indicadores de resultado anteriormente criados.

Etapa Melhorar - Passos
64
Implementação das ações de melhoria e análise de seus resultados
Análise estatística para modelamento das soluções
Utilização eventual de ferramentas Lean (Redução dos tempos de ciclo, Kanban, Kaizen, Smed, TOC, etc
Seleção das ações, análise do custo/benefício e avaliação dos riscos
Desenvolvimento do plano de ação (5W e 2H)
Teste piloto

Continuidade
� Após aprovação das análises da fase anterior, no toolgate, aequipe reuniu-se para dar continuidade ao projeto, iniciando a faseMelhorar (Improve).
� A equipe usou de criatividade/brainstorming , para buscar possíveis melhorias, algumas facilmente implementadas e com baixo custo, e outras não, quase todas atacando causas raiz:� Padronização de procedimentos e padrões de trabalho (I.T.),
para todas as áreas (já proposta);� Construção de formulários adequados para cada área e
treinamento do pessoal envolvido e estabelecimento de requisitos para a contratação de pessoal (já proposta);
� Criação de sistemática de avaliação dos resultados do serviço;� Redução na variabilidade do atraso e a capacitação desse
processo.
65

Modelamentos, Ferramental Lean, Ações
� Como a maior parte das variáveis tinha aspectos qualitativos e soluções imediatistas, não se fez mais análises estatísticas , a menos do atraso no serviço.
� O uso de Ferramental Lean é pouco necessário, a não ser (todas implementadas):� Melhorar o ambiente de trabalho, implementando 5S;� Utilizar técnicas de gerenciamento visual;� Redução do tempo de ciclo das áreas de laudo e serviço.
� Ações para reduzir o atraso foram introduzidas, inicialmente como piloto e, dadas suas eficácias, posteriormente como definitivas (vide próximos slides).
66

Resultados das ações no atraso 1
67
Histograma aparenta normalidade, comprovada pelo teste de Anderson Darling.

Resultados das ações no atraso 2
68
� σ menor (0,39 x 2,60)
�100% dentro do limite de 3 dias (histograma);
� Normal;
� Baixos índices de assimetria e curtose (baixo σ), típicos da normal;
� Poucos outlayers(investigar)

Resultados das ações no atraso 3
69
Comparação de histogramas, antes e depois, comprova melhoria.

Resultados das ações no atraso 4
70
� Teste de médias (α > valor p, médias populacionais mudaram, diminuíram)
� Teste de variâncias (α > valor p, variâncias
populacionais mudaram, diminuíram).

Resultados das ações no atraso 5
71
Variável atraso bem mais estável, comprovada pelos poucos pontos vermelhos. Sugestão: fazer carta XbarS (próximo slide).

Resultados das ações no atraso 6
72
Variável atraso ainda mais estável, pois a média “mascara” eventuais picos e vales.

Resultados das ações no atraso 7
73
� Cpk > 1,33;
� 0% acima do alvo (3 dias)
� Processo capaz

Custo benefício
74
Novo custo anual com reclamações12 x R$ 12.000,00
R$ 144.000,00
Novo custo adicional mensal com reclamações:30 x 400 = R$ 12.000,00
� Novo nº médio/mês de reclamações: 30 (1,2 x 25)� Custo para resolver cada
reclamação: R$ 400,00
Saving: 432.000 – 144.000 = R$ 288.000,00 (pouco abaixo dos R$ 345.600,00 previstos)
Considerando que o investimento total foi de = R$ 100.000,00, o retorno foi apreciável, em 5 meses

DMAIC - Etapa Controlar
75

Etapa Controlar - Missão
76
� Implementar soluções e obter resultados no curto prazo nem sempre são suficientes; é melhor garantir que esses resultados sejam eternizados .
� Assim:
� Estabelecer métodos de controle (exemplo: CEP);
� Garantir a eficácia das ações implementadas no tempo.

Etapa Controlar - Passos
77
Finalização do projeto e sua apresentação
Utilização do controle estatístico do processo (CEP), detectando a
manutenção dos resultados obtidos
Implementação eventual da Manutenção Produtiva Total (TPM)
Criação de um Sistema de Gerenciamento Visual (GV)
Manutenção dos controles e sustentabilidade das melhorias
e plano de controle
UCL
LCL
CEP

Continuidade
� A equipe propôs um plano de controle , partir de março/2015, visando acompanhar de perto e, detalhadamente, a eternização dos resultados alcançados.
� O CEP teve uso indicado para analisar diariamente o número de horas de atraso de todos os serviços (carta I-AM), assim como o decorrente aumento de capacidade desse processo (Ppk).
� Dentro do conceito de TPM, houve sugestão de criar a cultura de “da minha área cuido eu”, ou seja, cada setor de trabalho deve incentivar a análise de possíveis falhas, detectá-las imediatamente e avaliar resultados.
� Os conceitos de organização do local de trabalho (5S) e gerenciamento visual (GV) foram ainda mais incentivados; uma avaliação mensal de suas diretrizes foi criada e implementada.
� Elaboração e implementação de plano de treinamento .
78

Plano de controle
79
Item a ser controlado
Especificação
Meio Frequência Resultados Responsabilidades
Atraso no serviço
≤ 4h Relatório Serviços
Semanal Histograma Serviços
Custo adicional
≤ 1.200 Formulário CNC
Semanal Gráficotendência
Financeiro
Avaliação associado
≥ 7 RelatórioESC
Diário Gráfico tendência
SAC
FMEA ≤ 48 NPR Semestral Formulário próprio
ESC
Auditoria Máximo 1 não
conform.
Relatório auditoria
Semestral Formulário próprio
ESC

Plano de treinamento
80
Treinamento Participantes Responsável Prazo
Novos padrões Todos ESC 1 mês
Novos formulários
Todos ESC 1 mês
Técnicas estatísticas
Analistas decada área
Consultoria externa
3 meses
FMEA Analistas de cada área
Consultoria externa
3 meses
Auditoria Pessoal do ESC Consultoria interna
5 meses

Tendências das reclamações
81
Vários modelos foram usados, tendo o linear o menor EPAM (menor margem de erro). Em março/2015 quase zerou o número de reclamações

Novas avaliações dos associados
82Ainda existem melhorias a serem buscadas

Novos custos adicionais
83
Meta semanal plenamente atingida

Novos atrasos nos serviços (já visto)
84
Meta semanal plenamente atingida

Nova segmentação do serviço
85
Ainda existem áreas de serviço que necessitam ter maior foco, exigindo novas ações/treinamentos (melhoria contínua)

Apresentação e reconhecimento
� Projeto foi apresentado à Diretoria e aos Champions, num toolgate, recebendo aprovação total .
� Equipe recebeu cumprimentos pelos resultados (motivação) e recomendou-se elaborar outros projetos (melhoria contínua).
� Os indicadores farão parte da gestão administrativa.
� Recomendou-se a imediata informação dos resultados a todos os funcionários (motivação).
� Criou-se um site para que este projeto e os próximos sejam mostrados (lições aprendidas).
86

8787
FIM
Fim do Módulo: Estudo de Caso em Serviços
FIM