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Dedução da Equação da Onda Esférica
João Carlos Moreno BragaUniversidade Federal Fluminense
Palavras Chaves :Solução de Equação Diferencial Parcial, Coordenadas Esféricas, Equação da onda.
Resumo
A equação da onda é inalterada sob rotações das coordenadas espaciais, e conseqüentemente pode-se encontrar soluções que dependem somente da distância radial de um ponto dado. Essas soluções devem apenas obedecer à equação 2Ψ=0.
1. Introdução
A equação de onda é uma importante equação diferencial parcial linear de segunda ordem. Ela descreve a propagação de uma variedade de ondas, como ondas de som e luz. E por isso é de suma importância nos campos como acústica, eletromagnetismo, e dinâmica fluidos. Historicamente, o problema de uma corda vibrando tal como a de um instrumento musical foi estudado por d'Alembert de Jean le Rond, Leonhard Euler, Daniel Bernoulli, e Joseph-Louis Lagrange.
2. Desenvolvimento
Solução da Equação da Onda Esférica
⊡ ² Ψ ( x , θ ,ϕ , t )=0
⊡2=∇2− 1c ²
∂ ²∂ t ²
∇2= 1r2
∂∂ r (r2 ∂
∂ r )+ 1r2 sin2 ϕ
∂∂ϕ (sin ϕ ∂
∂ ϕ )+ 1r2 sin2 ϕ
∂ ²∂θ2
⊡ψ2=∇2ψ− 1c ²
∂² ψ∂ t ²
1r2
∂∂r (x2 ∂ ψ
∂ x )+ 1r2 sin2 ϕ
∂∂ ϕ (sin ϕ ∂ψ
∂ ϕ )+ 1r2 sin2 ϕ
∂ ²ψ∂ θ ²
− 1c ²
∂ ² ψ∂ t ²
=0
Usando o método da separação de variáveis.
ψ=R (r ) P (θ ) φ (ϕ )T (t )
PφTr2
ddr (r2 ∂ R
∂ r )+ PRTr2 sin2 ϕ
ddϕ (sin ϕ ∂ φ
∂ ϕ )+ R φTr2sin 2ϕ
∂2 P∂θ2 −PRφφ
c2∂2T∂ t2 =0
1r2 R [r2 ∂ R
∂ r+r ∂ R
∂ r ]+ 1r ² φsin ϕ [sin ϕ d ² φ
dϕ ²+cos ϕ dφ
dϕ ]+ 1r ² Psin ² ϕ
d ² Pdθ ²
− 1Tc ²
d ² Tdt ²
=0
1r2 [r2 R ' '+srR '
R ]+ 1r2 [r φ'+cotgϕ φ '
φ+
1sin ² ϕ
P ' 'P ]= 1
c ² TT ' '= λ1
T ' '= λc ² T → T’’-λc ² T=0→ α ²− λc ²=0
Como esperamos que a função varie harmonicamente com o tempo, fazemos:λ1=m2 α=± mciT(t)=e−iωt ω=mc
1r2 [r2 R ' '+srR '
R ]+ 1r2 [r φ'+cotgϕ φ '
φ+
1sin ² ϕ
P ' 'P ]=−m ²
[ rR ' '+sr R'
R+m ² r ²]+[ φ ' '+cotgϕ φ '
φ+
1sin ² ϕ
P' 'P ]=0
[ rR ' '+sr R'
R+m ² r ² ]=−[ φ' '+cotgϕ φ '
φ+
1sin ² ϕ
P ' 'P ]=λ2
λ2sin²ϕ=
−[ φ' ' sin ² ϕ+sin ² ϕcotgϕ φ 'φ
+P' 'P ]−λ2sin ² ϕ=0
φ' ' sin ² ϕ+sin ² ϕcotgϕφ 'φ
+ P ' 'P
+λ2sin ² ϕ=0
φ' ' sin ² ϕ+sin ² ϕcotgϕ φ 'φ
+λ2sin ² ϕ=−P ' 'P
=− λ3
P ' 'P
=λ3⟹P' '−λ3 P=0
Como P(θ ¿ é Periódico de período 2 π .λ3=−n ²⟹α=±∋⟹P (θ )=e−inθ
φ' ' sin ² ϕ+sin ² ϕcotgϕ φ 'φ
+λ2sin ² ϕ=n ²
φ ' ' si n2 ϕ+si n2 ϕcotgϕ φ '+φ λ2 si n2 ϕ−n ² φ=0Dividindo por sin²φ:
(I) φ ' ' +cotgϕ φ'+[ λ2−n ²
sin ² ϕ ]φ=0
Fazendo uma mudança de variável:
S=cosϕ
dφdϕ
=dφdS
dSdϕ
=−dφdS
sinϕ
d ² φdϕ ²
=−ddϕ [ dφ
dSsinϕ]=−sinϕ d ² φ
dS ²dSdϕ
−dφdS
cosϕ
d ² φdϕ ²
=sin ² ϕ d ² φdS ²
−cosϕ dφdS
S=cosϕ⟹√1−S ²=sinϕSubstituindo em (I)
sin ² ϕ d ² φdS ²
−cosϕ dφdS
−cotgφsinφ dφdS
+¿
( II ) (1−S2 ) d2φd S2−2S dφ
dS+[ λ2−
n2
(1−S2) ]φ=0
Sob esta forma esta equação lembra a equação de Legendre. Para explorar esta semelhança faremos a segunda mudança de variável.
φ=(1−S ²)n2 ω
dφdS
=(1−S ²)n2 dω
dS+ n
2(1−S2 )
n2−1
(−2S)ω
dφdω
=(1−S2 )n2 dω
dS−
nS (1−S2 )n2
(1−S )2ω
¿ (1−S2 )n2 [dω
dS− nSω
(1−s2 ) ]d ² φdS ² =(1−S ²)
n2 d ² ω
dS ² +n2
(1−S2)n2−1
(−2 s ) dωdS −[nS (1−S ²)
n2−1 dω
dS +n(1−S ²)n2−1
ω+ns( n2−1) (1−S2 )
n2−2
(−2 S)ω]d ² φdS ²
=(1−S ²)n2 d ² ω
dS ²−
ns (1−S ²)n2
(1−S ²)❑dωdS
−ns (1−S ²)
n2
(1−s2)dωds
−n (1−S2 )
n2
1−S2 ω+2 nS ² [ n2−1] (1−S2 )
n2
(1−S2 )2ω
d ² φdS ²
=(1−S ²)n2 [d ² ω
dS ²− 2 ns
(1−S ²)❑dωdS
− n1−S2 ω+ n ² S ²
( 1−S2 )2ω− 2 nS ²
(1−S2 )2ω]
d ² φdS ²
=(1−S ²)n2 [ d ² ω
dS ²− 2 ns
(1−S ²)❑dωdS
+ω [ −n1−S2 +
n ² S ²(1−S2 )2
− 2 nS ²(1−S2 )2 ] ]
d ² φdS ²
=(1−S ²)n2 [ d ² ω
dS ²− 2ns
(1−S ²)❑dωdS
+ωn[−2S ²+nS ²−(1−S2)
(1−S2 )2 ]]d ² φdS ² =(1−S ²)
n2 [ d ² ω
dS ² −2 ns
(1−S ²)❑dωdS +ωn[ 1−S2 (n−1 )
(1−S2 )2 ]]Substituindo em (II)
(1−S ²)1+ n
2 d ² ωdS ² −2nS ² (1−S ²)
n2 dω
dS −nω1−S2 ( n−1 )(1−S ²)
n2
(1−S2 )2−2 S (1−S ²)
n2 dω
dS +2nS ²(1−S ²)n2 dω
ds +2n S2 (1−S 2)
n2
1−S2 ω−[ λ2−n2
1−S2 ] (1−S2 )n /2ω=0
Dividindo por: (1−S2 )n2
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ²−2 nS dω
dS−nω 1−S2 (n−1 )
(1−S2)2 −2 S dωdS
+ 2 n S2
1−S2 ω+[ λ2−n2
1−S2 ]ω=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ²−(2nS+2 S ) dω
dS+ω( 2n S2
1−S2 −n 1−S2 (n−1 )(1−S2 )2
+λ2−n2
1−S2 )=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ² −(2 nS+2 S ) dωdS +ω( 2 nS ²−n (1−S2 (n−1 ) )+λ2 (1−s2 )−n ²
(1−s2) )=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ² −2 S (n+1 ) dωdS +ω(2 nS ²−n+n ² S ²−nS ²+λ2 (1−s2 )−n ²
(1−s2) )=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ² −2 S (n+1 ) dωdS +ω ( λ2 (1−s2 )−n(1−S2+n−ns)
(1−s2) )=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ² −2S (n+1 ) dωdS +ω ( λ2 (1−s2 )−n ( n+1 )(1−S2)
(1−s2) )=0
(1−S ²)n2 d ² ω
dS ²−2S (n+1 ) dω
dS+ω ( λ2−n (n+1))=0
Portanto se fizermos λ2=l(l+1) esta equação será satisfeita pelos Pl
(n )→ n−esimaderivada de Pl
φ lm=sinϕn Pln(cosθ)
λ2=l (l+1 ) — voltando a equação em Rr2 R' '+2 rR'
R+m2 r2=l (l+1 )
r2 R' '+2 r R '+(m2r2−l (l+1 ) ) R=0
Fazendo x=mr e R(r)→ y (r )
x2
m2d2 y
d ( xm )
2 +2 xm
dy
d ( xm)
+( x2−l ( l+1 ) ) y=0
x ² d2 yd x2 +2 x dy
dx+ (x2−l ( l+1 ) ) y=0
y ( x )=u ( x ) x−12
dydx =x
( 12 ) du
dx +u ( x )(−12 ) x
−32
d2 yd x2 =x
−12 d2u
d x2−2
2 2√x3
dudx
+ 34√ x3
u ( x )
d2 yd x2 =
1√x
d2 ud x2−
1√ x3
dudx
+ 34 √x5 u ( x )
Substituindo na equação III
x2[ 1√ x
d2ud x2 −
1√ x3
dudx
+ 34√x5
u (x)]+2 x [ 1√ x
dudx
−u(x )
2√ x3 ]+[ x2−l (l+1)] u(x )√x
=0
x2
√xd2 ud x2 +[ 2 x
√x− x2
√x3 ] dudx
+[34
x2
√ x5− x
√ x3+x2−l(l+1)] u(x)
√x=0
x2
√xd2 ud x2 +[ 2 x
√x− x2
√x3 ] dudx
+[ 34
x2
x2√ x− x
x √x+ x2
√ x−
l ( l+1 )√ x ]u(x )=0
x2
√xd2 ud x2 + x
√xdudx
+[ 34
1√x
− 1√x
+ x2
√ x−
l ( l+1 )√ x ]u(x )=0
d2ud x2 +
1x
dudx
+[ 14 x
−1− l (l+1 )x2 ]u(x)=0
d2ud x2 +
1x
dudx
+[1−(l2+l)x2 − 1
4 x2 ]u(x )=0
d2ud x2 +
1x
dudx
+[1−(4 l2+4 l+1)4 x2 − 1
4 x2 ]u(x )=0
d2ud x2 +
1x
dudx
+[1−4 (4 l2+l+1/ 4)4 x2 − 1
4 x2 ]u(x )=0
d2ud x2 +
1x
dudx
+[1−4 (l+1/2)x2 ]u(x )=0
Comparando com a equação de Bessel modificada:
d2 zd t 2 +
2v+1t
dzdt
+[ v2−∝2 p2
t2 +∝2 β2
t 2−2∝ ] z=0
2 v+1=1→ v=0
v3−∝2 p2=−¿¿
∝2 β2=1→ β2=1→ β=±1
Com l= inteiro e p≠ inteiro.
A solução é do tipo:
u ( x )=x−0 {J (x )e+1/2+J (x)−e−1/2 }
y ( x )=u (x)√ x
y ( x )=c1 J (x)e+1/2
√ x+
c2 J (x )−e−1/2
√x
Je (x )=√ 1πx
J e+1/2→ J e+ 1/2=√πx J e( x)
ne ( x )=√ 1πx
N e+1 /2 → Je +1/2=A√πx ne (x)
N ( x )e+1/2 J ( x )−e−1 /2
y ( x )=c1 J (x)e+1/2
√ x+
c2 J (x )−e−1/2
√x
y ( x )=Ae J e ( x )+Be ne (x)
x=mr
R (r )=Ae Je (mr )+Be ne(mr)
Ψ (r , θ ,∅ , t )=R (r ) P (θ ) G (∅ ) T ( t )
Ψ (r , θ ,∅ , t )=∑em ,n
Ψ em ,n(†)
(*) Agora consideremos ym (θ ,∅ ) uma função já conhecida denominada Harmônica esférica e seja:
1sin ϕ
∂∂ ϕ (sin ϕ ∂ ² Y
∂ θ ² )+ 1sin ² ϕ
∂ ² Y∂θ ²
+λY =0
O autovalor λ será determinado pela segunda equação [Y(ϕ , θ) deve ser finito para 0 ≤ ϕ ≤ π e para 0 ≤ θ ≤ 2π], e teremos funções características Y λ(ϕ,θ) correspondentes a estes auto autovalores. Então, toda a função ψk poderá ser descrita por uma superposição do tipo
ψk (r) = ∑λ
C λRλ(r)Yλ(ϕ,θ).
Observação. A “soma” em relação a λ deve ser considerada simbólica, pois ainda não exploramos a natureza do espectro de λ: se é continuo ou discreto, se há ou não degenerescências.
Para determinarmos os valores permissíveis de λ, completamos a separeção de variáveis, fazendo Y( ϕ, θ) = Θ(ϕ)Φ(θ). Isso conduz às equações
∂∂ ϕ (sin ϕ ∂ Θ
∂ ϕ )+(−sin λ1 ϕ+λ1
sin ϕ )Θ=0, ∂ y∂ x
− λ1Φ=0
Que já resolvemos. Sabemos que o espectro de λ 1 é discreto, e consta de λ 1 = -m²(m = 0,1,2,...), e as funções características podem ser definidas como segue.
Para m=0,
Φ0(θ) = 1,
e para m ≠0
cos mθ
Φm(θ) = ou
sen mθ
Estas funções são ortogonais entre si e suas integrais de normalização são
∫0
2 π
[Φ0(θ) ] ² dθ=¿2 π , ¿ ∫0
2π
cos ² mθ dθ=∫0
2 π
sin ² mθ dθ=π
É agora conveniente termos estas funções características normalizadas de modo a terem norma 1, multiplicando-as por constantes apropriadas de maneira que todas as integrais de normalização sejam iguais à unidade. Esta condição define as funções normalizadas
Φ0(θ) = 1
√2 π (m =0),
Φm(+)(θ) =
1√π
cosmθ
(m ≠0),
Φm(-)(θ) =
1√π
sin mθ
onde os símbolos (+) e (-) nos lembram que estas funções são pares ou ímpares com relação à mudança θ ↔ - θ. No que concerne às funções Θ, sabemos que o espectro de λ é também discreto, com
λ = - l ( l + 1 ) ( l = 0,1,2,3,...)
mas para que um m dado, devemos ter l ≥m. As soluções da equação em Θ são as funções de Legrendre associadas Pl
m(cos ϕ). É conveniente normalizá-las para também terem norma um, definindo
Θlm(cos ϕ) = √ 2 l+1
2. (l−m )!
(l+m) !Pl
m(cos ϕ),
de maneira que
∫0
π
[Θlm(cosϕ )] ² sin ϕ dϕ = 2l+1
2. (l−m )!
(l+m )! ∫−1
+1
[ Plm(x)] ² dx=1
Deveria agora estar claro que a equação dos autovalores
1sin ϕ
∂∂ ϕ (sin ϕ ∂ Y
∂ ϕ )+ 1sin ² ϕ
∂ ²Y∂ θ ²
+λY =0
Possui os autovalores
λ = - l (l + 1) (l = 0,1,2,...),
Que são contudo, degenerados (exceto se l=0), pois para cada valor fixo de l temos várias funções características, ou seja
Φ l0 (cos∅ ) Θ0 (θ ) ,
Φl1 (cos∅ ) Θ1
¿¿
Φ l2 (cos∅ ) Θ2
¿¿
E assim, sucessivamente, até
Φ ll (cos∅ ) Θl
¿¿
Assim, cada valor de l corresponde a (2l+1) funções características distintas, e assim exibe uma degenerescência de ordem (2l+1).
Definimos agora as soluções fundamentais da EDP( satisfeitas as condições de contorno apropriadas)
1sen∅
∂∂∅ (sen∅ ∂ Y
∂∅ )+ 1sen2∅
∂2
∂θ2−l (l+1 )Y =0
Por meio das fórmulas
Y l 0 (∅ , θ )=√ 2 l+14 π
P l (cos∅ )(m=0),
Y lm¿¿
¿√ 2 l+12 π
( l−m )!(l+m )!
Plm (cos∅ ) cosmθ
(m≠0)
Y lm¿¿
¿√ 2 l+12 π
( l−m )!(l+m )!
Plm (cos∅ ) cosmθ
Estas soluções podem ser chamadas de harmônicas esféricas (na definição clássica).Segue-se que a série de Ψk(r) do tipo
Ψ k (r )=∑λ
C λ Rλ (r ) Y λ (∅ , θ )]
Deveria, em realidade, ser da forma
Ψ k (r )=∑λ
Rl (r )¿¿
Suponha que r seja fixo; então Ψ k (r ) torna-se uma função somente de ∅ eθ e estamos lidando com uma expressão do tipo
f (∅ , θ)=∑l=0
A l 0Y l 0 (∅ ,θ )+∑m=1
l
¿¿¿
Este desenvolvimento em série é válido para uma função arbitrária f (∅ , θ ) sujeita a condições usuais semelhantes ás exigidas para as séries de Fourier, séries de Fourier-Legendre, séries de Fourier-Bessel e outras. Os coeficientes do desenvolvimento são obtidos multiplicando f (∅ , θ ) pela harmônica esférica correspondente e pelo fator sen∅ , e integrando em relação aos ângulos:
Al 0=∫0
π
∫0
2 π
f (∅ , θ ) Y l 0(∅ ,θ)sen∅ d∅ dθ (m=0 ) ,
Al 0( ± )=∫
0
π
∫0
2 π
f (∅ ,θ )Y l 0(∅ ,θ) sen∅ d∅ dθ (m ≠ 0 ) ,
Portanto verificamos a solução formal de (†):
Ψ (r , θ ,∅ , t )=∑n=1
∞
∑l=0
∞
∑m=1
∞
( jl (mr ) ) y lm (∅ ,θ ) (Cnlm e−iwt+Cnlm e iwt )
Obs: Não colocamos a função de Neumann pelo simples fato da constante que multiplica tal função admitir valor zero. A solução está de acordo, pois se tivéssemos a função de Neumann, a mesma teria problema no ponto zero pois a função é mal comportada nesse ponto.
3. Conclusão
A partir das soluções expostas, podemos concluir que as mesmas satisfazem a equação inicial 2Ψ=0. E podem ser testadas em um vasto conjunto de condições. Esses resultados são muito importantes, visto que nos permitem presumir o comportamento de uma onda esférica no espaço-tempo.
Referências
Teoria do Eletromagnetismo - Vol 1, Kleber Daum Machado, editora UEPG, Ponta Grossa, 2000.
Mathematical Physics - Eugene Butkov, Addison-Wesley, New York, 1968.