Face ao Douro Nº 37

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ÍNDICE 2ª PÁGINA EXPOSIÇÕES VISITAS DE ESTUDO ATIVIDADES NA BIBLIOTECA PROJETOS CONCURSO DE PRESÉPIOS DIA DO Π KARAOKE CLUBE DO AMBIENTE ATIVIDADES NA ESCO- LA TEATRO “O TEATRO É A POESIA QUE SAI DO LIVRO E SE FAZ HUMANA” (Federico Garcia Lorca) Março 2012 N.º 37 Ano: XVII Preço: 0,50€ LEVI GUERRA EXPÕE NA GALERIA DE ARTE DIOGO DE MACEDO A venda deste número do Face ao Douro reverte para o CLUBE DE SOLIDARIEDADE. 27 DE MARÇO DIA MUNDIAL DO TEATRO

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Jornal Face ao Douro Março 2012 N.º 37 Ano:XVIII

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ÍNDICE

2ª PÁGINA

EXPOSIÇÕES

VISITAS DE ESTUDO

ATIVIDADES NA

BIBLIOTECA

PROJETOS

CONCURSO DE

PRESÉPIOS

DIA DO Π

KARAOKE

CLUBE DO AMBIENTE

ATIVIDADES NA ESCO-

LA

TEATRO

“O TEATRO É A POESIA QUE SAI DO LIVRO E SE FAZ

HUMANA” (Federico Garcia Lorca)

Março 2012 N.º 37 Ano: XVII Preço: 0,50€

LEVI GUERRA EXPÕE NA GALERIA DE ARTE

DIOGO DE MACEDO

A venda deste número do Face ao Douro reverte para o CLUBE DE SOLIDARIEDADE.

27 DE MARÇO

DIA MUNDIAL DO TEATRO

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2ª PÁGINA FACE AO DOURO

Propriedade: Escola Secundária/3 Diogo de Macedo

Diretora: Olinda Guedes dos Santos

Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa e Isabel Pereira.

Alunos: Joana Ferreira (7ºA), 7º D, 7º E, 8º A, CEF, José Simões e Tiago Martins (10º F), Carina Castro (11ºD), 11º E

Professores: Antonieta Carvalho, Manuel Filipe Sousa, Marta Cordeiro, Rosário Meireles; Clube do Ambiente; Equipa do PES; Grupo Disciplinar de ET e EMRC

Fotografias: Carolina Campos, Isabel Pereira, Joaquim Patacas, Manuel Brandão, Rosário Meire-les e Sílvia Marques

Arranjo gráfico: Isabel Pereira

Impressão: Secretaria e Reprografia da ESDM

FACE AO DOU-

A nação portuguesa está, como é do conhecimento geral, pois as consequên-cias abatem-se sobre o comum dos cida-dãos, a atravessar um momento extraor-dinariamente difícil, para o qual os po-deres instituídos procuram encontrar respostas, se possível soluções.

A Escola, como parte integrante dessa mesma comunidade, vê o seu dia-a-dia ser perturbado por esses problemas e, igualmente, pela procura de resoluções que, na ótica dos que dirigem, servirão para atenuar o problema global do país.

Sem querermos, no contexto em que escrevemos, dissertar sobre as possíveis decisões, ou abordar as responsabilida-des inerentes a tomadas de decisão, não podemos, nem queremos, deixar de analisar um dado que consideramos importante, a IDENTIDADE.

A Escola Secundária/3 Diogo de Ma-cedo, tal como a esmagadora maioria dos estabelecimentos de ensino, tem a sua própria identidade, a qual não pode, nem deve, ser ostracizada sob pena de destruição de um património que foi construído por alunos, professores e demais funcionários, pais e/ou encarre-gados de educação e todos aqueles que protagonizaram, ou ajudaram a protago-nizar, o quotidiano deste nosso lugar, deste nosso lar, desta nossa família.

Tal qual qualquer família, a nossa identidade começa pela primeira rique-za, o nosso nome e tudo aquilo que ele transporta, seguindo-se os pequenos/grandes momentos, sejam de alegria ou de tristeza, eles valem por aquilo que representaram e representam, eles são a nossa seiva, que nos faz fortes e nos alimenta, nos faz sonhar e nos motiva.

Entre esses momentos encontramos os êxitos dos nossos membros mais jovens, os seus triunfos, a consolidação da sua personalidade e a sua plena inte-gração social, ao observá-los, ao verifi-

car o seu sucesso, sentimo-nos, de certa forma, recompensados. O seu êxito é, em parte, o triunfo desta nossa família.

A “Diogo de Macedo” é essa família construída por tudo aquilo que protago-nizamos e marcada por uma identidade própria, sejam as particularidades das disputas eleitorais para as AE, os vários projetos abraçados ao longo destes anos, destacando-se como mais antigos o Con-curso de Presépios, o Bosque Pedagógi-co, o Concurso Nacional de Fotografia, as exposições na Galeria de Arte, as Fei-ras do Livro e o Jornal da Escola, seja a grande ligação dos recursos humanos existentes à própria escola e materializa-do em ligações afetivas muito fortes, seja o forte vinculo, pese embora algumas situações de exceção que acabam por confirmar a regra, dos nossos alunos à ESDM e seu o relacionamento com toda a comunidade escolar.

O álbum de toda esta história é extra-ordinariamente rico e diversificado, sen-do a nossa memória a força da nossa identidade, procurando o Face ao Douro ser o seu instrumento visível, razão pela qual nos parece incompreensível algum alheamento a que, por vezes, é votado.

A grandeza de um estado, de uma comunidade avalia-se pelo respeito que os seus têm pela sua identidade, pelo seu EU, sendo que é nos momentos difíceis que os homens se revelam e se definem, no respeito que as instituições que com-põem o seu mundo lhes merecem. Sai-bamos respeitar a memória daqueles que construíram estes pequenos mundos que compõem o nosso todo nacional, sai-bamos reformar, evoluir e construir um futuro, saibamos ser dignos do nosso nome, da nossa História, da história do nosso lugar, da história das nossas insti-tuições, construamos o futuro no respei-to pela Identidade.

Face ao Douro

IDENTIDADE

Durante o segundo período e no âm-bito da educação sexual escolar, os alu-nos do ensino secundário tiveram opor-tunidade de assistir a algumas palestras realizadas por profissionais de saúde e da GNR, com o objetivo de implemen-tar práticas condizentes com a promo-ção da saúde, nomeadamente no que se refere à prevenção de comportamentos de risco e à promoção do desenvolvi-mento de competências individuais ao nível da tomada de decisões, da recusa de comportamentos não desejados ou que violem a lei, a dignidade e os direi-tos da pessoa humana. No global estive-ram envolvidos cerca de 300 alunos, distribuídos pela maioria das turmas dos décimos, décimos primeiros e décimos segundos anos de escolaridade. O tema do décimo ano foi os Métodos Contra-cetivos, o do décimo primeiro ano, a Violência do Namoro e o do décimo segundo ano, a SIDA. A adesão dos alunos foi muito positiva, tendo estes oportunidade de conversar diretamente com os profissionais convidados, levan-tando questões e esclarecendo dúvidas.

Por outro lado e ainda no âmbito do projeto de educação para a saúde, os professores da equipa PES determina-ram o Índice de Massa Corporal de to-dos os alunos da escola, com base nos dados obtidos pelos professores de Edu-cação Física e elaboraram o respetivo tratamento estatístico. Os dados dos alunos, foram encaminhados para a nu-tricionista da equipa de saúde escolar que comunicará os eventuais casos pro-blemáticos para os respetivos médicos de família.

A equipa PES

ATIVIDADES DO PROJETO DE

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

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No dia 12 de Fevereiro, vinte e três alunos da nossa escola participaram no Corta-mato Distrital. Bem cedo e já todos marcavam presença junto da escola trazendo consigo a esperança, mais ou menos secreta, da obtenção de uma honrosa classificação. A viagem curta até Santo Tirso revelou-se demasiado longa, fruto da ansiedade que aumentava à medida que os quilómetros passavam.

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VISITAS DE ESTUDO FACE AO DOURO

9ºF NA TORRE DO TOMBO

No passado dia 1 de fevereiro, fomos ao Continente do Gaia Shopping para visitar a Direção de Serviços Adminis-trativos, integrada na disciplina de Roti-nas de Contabilidade e Informática.

Visitamos diferentes secções, desde o “Arquivo e digitalização”, onde obser-vamos o itinerário de uma fatura desde que chega do correio até ser digitaliza-da, até ao “Contact Center”, onde é estabelecida a comunicação com os fornecedores.

Nestas instalações são tratados os documentos referentes a todas as em-presas do grupo Sonae, havendo uma preocupação em informatizar o mais possível todo o processo contabilístico da empresa.

Foi uma tarde interessante onde tive-mos contacto direto com o trabalho diário de uma grande empresa nacional.

Alunos do CEF

9º F NA DIREÇÃO DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

DO CONTINENTE

o comboio, desde a estação do Porto – Campanhã até Lisboa – Oriente. Che-gados a Lisboa, utilizamos o metro até ao nosso destino… foi uma experiência interessante.

Da parte da tarde visitamos o Arqui-vo Nacional onde pudemos ver a expo-sição intitulada “D. Duarte e a sua épo-ca: alguns documentos na Torre do Tombo”. Na mesma visita foi-nos ex-plicado todo o funcionamento do ar-quivo, bem como o significado das características do edifício. Como curio-sidade, destacamos que o edifício tem 4 pisos com capacidade para 140 km de documentação, dos quais 100 km já estão preenchidos. Durante a visita interagimos de forma positiva e ativa.

Consideramos que esta atividade foi apelativa, vivenciamos experiências novas e recomendamos a visita deste espaço.

Alunos do CEF

No dia 14 de Fevereiro os alunos 9ºF, e a turma C, do 7º ano, foram ao Teatro do Campo Alegre, no Porto, para assistir à peça “ Os agentes da ordem gramati-cal”, representada pelo grupo de teatro Seiva Trupe.

Saímos da escola pelas 9h30m e a peça iniciava às 10h30m. Como havia tempo, pudemos apreciar a exposição fotográfica sobre Marvão, que se encon-trava no interior do Teatro.

A peça começou a horas e revelou-se cómica. Eram quatro atores que repre-sentavam várias personagens bem nos-sas conhecidas: o Sujeito, o Predicado, o Modificador, os Complementos, Prepo-sições, etc. Todas estas personagens rivalizavam entre si. Cada uma achava-se mais importante do que a outra e ali estava a Modificador para serenar os ânimos e fazer entender que todos são fundamentais à frase.

Quando a peça terminou, o ambiente era de boa disposição.

9º F

TEATRO DO CAMPO ALEGRE

No dia 7 de março deslocamo-nos ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.

A visita realizou-se no âmbito da disci-plina de Correspondência Comercial e Arquivo onde tinham sido abordados os conteúdos relacionados com as temáti-cas de “Arquivo e classificação de docu-mentos” e ”Organização e manutenção de arquivos”.

Como meio de transporte foi utilizado

UM DIA NA UNIVERSIDADE

Os alunos dos cursos profissionais de informática, 10º e 11º F, visitaram, no dia 15 de Março de 2012, duas instituições universitárias.

A viagem começou com a partida da nossa escola às 8 horas e 30 minutos para o ESEIG (Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão), onde assistimos a uma palestra sobre os cursos aí existen-tes e sua dinâmica, depois da palestra fomos recebidos por alunos do ERAS-MUS, na iniciativa “Free Hugs”. Tendo posteriormente realizado uma visita guia-da pelos vários Departamentos.

Da parte da tarde dirigimo-nos ao ISEP (Instituto Superior de Engenharia do Porto), onde fomos recebidos pelo responsável do Gabinete de Comunica-ção, Eng. Flávio Ramos, que nos falou sobre os cursos existentes e das saídas profissionais. Assistimos a “wokshops” sobre engenharia eletrotécnica e compu-tadores e engenharia de computação e instrumentação médica, que nos permitiu participar em experiências inesquecíveis, tais como, trabalhar com um robô, mon-tar computadores, carros e ter uma visão sobre a fibra ótica.

Queremos agradecer a colaboração das duas instituições, pois esta visita deu-nos uma imagem do que poderá ser o nosso futuro.

José Simões e Tiago Martins, 10º F

IDA AO TEATRO De 14 a 16 de fevereiro, as turmas do

7º ano, foram ao Teatro do Campo Ale-gre, ver a peça “Os agentes da ordem gramatical”, pela Seiva Trupe.

A ida ao teatro insere-se no texto dra-mático e a escola quis que todos os alu-nos assistissem uma peça de teatro.

Nós gostamos muito, pois a pela era muito divertida e estava bem interpreta-da.

Foi uma experiência muito enriquece-dora.

7º D

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No dia 12 de Fevereiro, vinte e três alunos da nossa escola participaram no Corta-mato Distrital. Bem cedo e já todos marcavam presença junto da escola trazendo consigo a esperança, mais ou menos secreta, da obtenção de uma honrosa classificação. A viagem curta até Santo Tirso revelou-se demasiado longa, fruto da ansiedade que aumentava à medida que os quilómetros passavam.

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FACE AO DOURO

Muitas vezes a nos-sa pertença à Euro-pa permanece no nível das intenções abstratas, e é difícil para os alunos real-mente apreciarem as profundas afini-dades que unem os povos da Europa.

Com o objetivo de aprofundar o conhe-cimento das nossas raízes comuns euro-peias a nossa escola apresentou uma candidatura ao projeto Comenius do programa de aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV). Para quem nunca ouviu falar deste programa pode consul-tar mais pormenores no seu sitio www.proalv.pt/. Os objetivos específi-cos deste programa são desenvolver o conhecimento e sensibilizar os jovens e o pessoal educativo para a diversidade e para o valor das culturas e das línguas europeias e ajudar os jovens a adquirir as aptidões e as competências básicas de vida, necessárias ao seu desenvolvimen-to pessoal, à sua futura vida profissional e a uma cidadania europeia ativa.

Efetuamos uma candidatura multilate-ral, que se for aceite, irá decorrer nos anos letivos 2012-2013 e 2013-2014. Esta é uma candidatura conjunta que conta com a parceria de mais sete esco-las: de Itália (Bagno a Ripoli – Florença), Grécia (Agia – Larissa), Bélgica (Geel), Roménia (Bucareste), Eslovénia (Liubliana), Suécia (Vänersborg) e Espa-nha (Fregenal de la Sierra). Esta candi-datura, embora seja conjunta, cada agên-cia nacional irá ou não aprovar a candi-datura de cada país, só se concretizará no início do próximo ano letivo e só aí poderemos ter a confirmação dos países com que iremos trabalhar.

O nosso projeto tem como tema “TRACING OUR COMMON EURO-PEAN ROOTS - Routes between hu-manities and science”. Pretendemos assim construir abordagens interdiscipli-nares com temas e personalidades vistas a partir de um ponto de vista histórico, filosófico, artístico e científico. Nada

PROJETO COMENIUS

melhor do que a evolução do pensamen-to científico e as suas ligações com a história, a filosofia e a arte para nos aju-dar a encontrar raízes comuns na nossa cultura europeia.

Quem nunca ouviu falar de Euclides como matemático e filósofo ou de Pedro Nunes e da importância dos sistemas de Navegação por ele desenvolvidos na época dos descobrimentos? Para além desta partilha de conhecimentos comuns através da universalidade da linguagem científica pretendemos que este inter-câmbio seja um fator motivador e que

promova a excelência na nossa escola. Alguns estudantes têm sérias dificuldades em aprender as disciplinas de ciências, mostrando interesse e conhecimento na área das humanidades, enquanto outros que possuem mentes brilhantes na ciên-cia, são incapazes de obter resultados iguais nas humanidades. Acreditamos que trazer à ciência o ponto de vista da evolução histórica, filosófica e artística do pensamento europeu pode aumentar a motivação e estimular diferentes for-mas de inteligência, tornando-se, ocasio-nalmente, evidente de como as descober-tas científicas têm afetado o mundo da arte e da cultura e vice-versa. Temos por isso a intenção de integrar neste progra-ma alguns dos alunos do quadro de hon-ra e mérito do ensino secundário e con-seguir que cada um deles, para além do trabalho a ser desenvolvido na escola e na comunidade, participe num intercâm-bio com outro país.

É um projeto enriquecedor que se espera ter o potencial de valorizar tanto experiências individuais dos alunos como de trabalho da escola, projetando as aprendizagens para lá da sala de aula.

Marta Cordeiro

O Clube do Ambi-ente tem desenvolvi-do ao lon-go do ano várias ativi-dades que d e m o n s -tram bem a preocupa-

ção com o Ambiente. Os alunos inscri-tos, semanalmente, envolvem-se ativa-mente no desenvolvimento de diferentes projetos. Sendo a nossa escola uma Eco-Escolas a responsabilidade de respeitar e preservar o Ambiente assume um papel preponderante.

Atividades desenvolvidas até ao momento:

- Construção de ninhos e comedouros para aves;

- Recolha e organização de rolhas de cortiça, tampinhas, óleos alimentar usa-do;

- Observação de bactérias genetica-mente modificadas;

- Limpeza dos espaços exteriores; - Produção de sabão usando óleo ali-

mentar usado; Atividades a desenvolver: - Criação de uma pequena horta e

canteiro de aromáticas.

CLUBE DO AMBIENTE

SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA

O ciclo da Vida molda-se ao ciclo planetário lento e sereno

Num permanente recomeço, reiniciam-se cores, aromas

Num permanente recomeço, reiniciam-se enlaces

Plêiades de seres nascem, crescem, ajustam-se

Momentos singulares É a festa da Vida!

LEUNAM

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FACE AO DOURO

A turma do 11º E do Curso Profissio-nal de Técnico de Apoio à Infância par-ticipou, no passado dia 19 de janeiro, numa sessão de esclarecimento sobre parto eutócico (parto normal) e parto distócico (com intervenção instrumen-tal). Esta iniciativa contou com a presen-ça da Enfermeira Carla Barril, parteira na Maternidade Júlio Dinis.

A sessão foi muito dinâmica uma vez que a enfermeira fez-se acompanhar de um conjunto de material que permitiu demonstrar de forma muito explícita os diferentes fenómenos discutidos.

Os alunos, em grupo, prepararam nas aulas de Saúde Infantil um conjunto de questões que gostavam de ver esclareci-das, o que também contribuiu para o dinamismo que caracterizou esta sessão. Os alunos avaliaram esta sessão de uma forma muito positiva.

11º E

A MATERNIDADE Os vários Tipos de parto

ção alguns alunos expuseram frases, no sentido de veicularem a mensagem Na-talícia.

Os presépios expostos foram avalia-dos por um júri que era composto pelos seguintes elementos: três professores, dois alunos e um elemento da direção da escola.

O júri atribui as seguintes classifica-ções:

1º classificado: alunas do 8ºB, Mariana Lopes e Nádia Almeida.

2º classificado: (ex aequo) aluna Ana Isabel do 8ºC e alunos José Santos e Ricardo Pinho do 7ºB.

3º classificado: alunos do 7º D, Rafael Santos; João Santos, Ruben Lopes e Juliano Oliveira.

4º Classificado: grupo de alunos do 8º A e 9º B.

5º classificado: grupo de alunos do 9ºA.

6º classificado: grupo de alunos do 8ºD.

Os prémios foram atribuídos apenas aos 1º, 2º e 3º classificados e foram me-ramente simbólicos (canetas, livros e jogos). A entrega foi feita a 9 de Março

aquando da exposição de pintura do artista Levi Guerra.

Desde já fazemos o apelo à participa-ção de mais alunos e turmas, nomeada-mente turmas do ensino secundário.

Agradecemos a colaboração e partici-

A atividade interdisciplinar “Concurso de Presépios 2011” realizou- se pela décima sétima vez e foi dinamizada pelos grupos disciplinares de Educação Tecnológica e Educação Moral e Religi-osa Católica, tendo como principal fina-lidade sensibilizar os alunos para a pes-quisa e recolha de materiais recicláveis; incentivar a criatividade; promover o intercâmbio entre as turmas e dar a co-nhecer o significado do Presépio e os valores humano-cristãos envolvidos.

Nesse sentido formalizou-se as respe-tivas inscrições de alguns alunos das turmas: 7º B, 7º D, 8º A, 8º B, 8º C, 8º D, 9º A e 9º B envolvendo cerca de 50 alunos participantes. Estes participantes respeitaram as regras do regulamento específico do concurso.

Os alunos participaram e empenha-ram-se através dos trabalhos realizados durante as aulas de Educação Tecnoló-gica onde desenvolveram destrezas ma-nuais e aptidões que favoreceram a cria-tividade e autonomia.

Os trabalhos realizados foram objeto de uma exposição que teve lugar na biblioteca da escola e que contou com a prestável colaboração da sua coordena-dora, professora Rosário Meireles, que disponibilizou o espaço para a realiza-ção da mesma. No decorrer da exposi-

CONCURSO DE PRESÉPIOS pação de todos os elementos envolvidos neste concurso.

Professores responsáveis

A Associação de Estudantes numa colaboração digna de registo ofertou à Escola, ou seja, a todos nós, uma apare-lhagem Hi-Fi, a qual será utilizada nas aulas de Educação Física.

A Direção da ES/3DM, através do Face ao Douro, torna público este con-tributo e agradece a atitude da AE.

MÚSICA NA ESCOLA

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FACE AO DOURO

No passado dia 15 de março, os alu-nos do Curso Profissional de Apoio à Infância do 11ºE dinamizaram na biblio-teca da escola uma atividade lúdica, a peça infantil «Quinta da Primavera», direcionada para as crianças da comuni-dade envolvente à escola. Desta vez, acolheram com alegria e muito carinho as crianças do jardim-de-infância de Oli-val.

Orientados pela professora de Portu-guês, Maria José Santos, os alunos cons-truíram o texto dramático da peça, cria-ram os cenários e os adereços. A peça foi musicada pela professora e os alunos entoaram uma canção da sua autoria, alusiva à primavera.

Os alunos mostraram saber interagir com as crianças, ajudaram-nas a recontar a história, alimentaram o seu imaginário infantil mostrando a sua afetividade.

Estas atividades possibilitam a consoli-dação dos conhecimentos adquiridos em diferentes disciplinas, a aplicação de competências essenciais inerentes ao perfil destes futuros profissionais e o desenvolvimento de valores de respon-sabilidade, solidariedade, afeto e de cida-dania tão necessários nos tempos que correm.

Ainda numa perspetiva formativa de que estas atividades se revestem, no dia 21 de março os alunos do 10ºE deste

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE

APOIO À INFÂNCIA EM AÇÃO

mesmo curso, orientados pela professora de Expressão Corporal e Dramática, Cristina Oliveira, apresentaram a peça musical «Quinta da Amizade». Desta feita, receberam as crianças da escola básica de S. Miguel e do jardim-de-infância de Seixo Alvo.

A partir do original da obra, os alunos realizaram um trabalho artístico de ex-pressão corporal e musical que enaltecia os valores da amizade, de tolerância e de respeito pelo outro, tão importantes na sociedade em que vivemos, desigual e de exclusão social. Os alunos construíram instrumentos musicais diversos, ilustra-ram um livro de grandes proporções e construíram as máscaras e o fato de cada animal, participantes desta peça infantil.

Ambas as atividades inserem-se num projeto que pretende desenvolver nos alunos e nas crianças o gosto pela leitura e pela escrita, incentivar a criatividade e a interação com o outro, onde estão en-volvidas as bibliotecas da escola Diogo de Macedo e da escola do Agrupamento Vertical de Olival, de que são coordena-doras as professoras Rosário Meireles e Zulmira, respetivamente, e a professora Antonieta Carvalho.

Aos alunos, um obrigado pelo empe-nho e dedicação, aos professores res-ponsáveis o desejo para que continuem a desenvolver estas ações com a qualidade que lhes é reconhecida.

A todos, um muito obrigado… A diretora de curso,

Prof. Antonieta Carvalho As vidas dos nossos alunos são

marcadas por experiências

SAINT VALENTINE’S KARAOKE

were all motivated and all the students, from the seventh to the eleventh form, had a nice time. The winners were 7th

A, 8th A and 11th A chosen by a jury formed by the teachers: Ermelinda Vieira, Almerinda Devezas e Luisa Ra-mos, to whom the Group of English teachers, thanked a lot, as well as, Alex-andra Pinto who decorated the stage beautifully.

Unfortunately the place was too small and the sound conditions weren’t the best.

As students, we all had a lot of fun and we hope this event will be repeated next year, perhaps with better sound gadgets and in the gymnasium.

João Manuel, João Silva, Inês Sério 8ºA

On Saint Valentine’s day, on the 14 th (fourteenth) March , there was a roman-tic karaoke with wonderful English songs in the school recreation room.

It was a fantastic activity because all the classes were represented by a group of students .The students selected the songs and sang the chosen ones and danced on the stage. Some were good and others were not so good but at least everybody tried a lot.

In general, it was entertaining, useful and everybody showed their competence at understanding and speaking skills. We

No dia 14 de Março alguns alunos do 7º ano percorreram a Escola anuncian-do a comemoração do dia do π (pi). Cada aluno levava um cartaz com um dos infinitos algarismos que compõem este número tendo percorrido a escola, passando pela sala dos professores, pe-los vários pavilhões e recreio da nossa escola. Colaboraram nesta atividade cerca de 30 alunos com a ajuda das pro-fessoras de Matemática.

Joana Ferreira, 7º A

DIA DO π

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FACE AO DOURO

A nossa professora de Português, Maria João Freitas, propôs-nos um desa-fio: criarmos um conto, que narrasse a história de uma personagem mágica, com poderes sobrenaturais e que no fim tivesse uma lição de moral. Mas o verda-deiro desafio estava em criar a história, em conjunto, com os colegas de turma.

Com a parceria da nossa professora de Educação Visual, Alexandra Pinto, nós não só a criamos, como também a ilus-tramos. Para termos a noção de como se ilustra uma história, a biblioteca propor-cionou um encontro com o ilustrador Rui Castro.

Durante o encontro, o ilustrador falou-nos da sua atividade, mostrou-nos as

suas criações e alguns rascunhos. Falou-nos das suas fontes de inspiração, das diversas técnicas que utilizava e, acima de tudo, alertou-nos para nunca copiar-mos criações alheias.

Depois dos conselhos do ilustrador Rui Castro, tínhamos a mente aberta para começarmos as nossas ilustrações que, como se pode constatar, ficaram espantosas e cheias de imaginação, com uma ajuda da professora Alexandra.

O trabalho final será enviado para concurso, onde de certeza a turma irá ganhar os primeiros lugares.

O trabalho foi muito complicado de finalizar, pois as opiniões entre os cole-gas de grupo eram muito diferentes. Com muito trabalho árduo, consegui-mos contos que ninguém consegue ima-ginar.

Os alunos do 7ºE

ENCONTRO COM O ILUSTRADOR RUI CASTRO

No passado dia sete de fevereiro as turmas do sétimo ano, acompanhadas pelas respetivas professoras de Língua Portuguesa, receberam, na Biblioteca Escolar, o ilustrador Rui Castro. Rui Castro tem feito várias ilustrações de livros, de entre os quais “Fernando Pes-soa, o menino de sua mãe”, de Amélia Pinto Pais. Rui Castro contou como desenvolve o seu trabalho e mostrou as diversas técnicas que utiliza nas suas ilustrações: desenho, plasticina, colagens, fotografia… Trouxe consigo inúmeras imagens criadas por si e revelou os pas-sos percorridos até chegar à ilustração final.

Como os alunos do sétimo ano estão a desenvolver um projeto que consiste na redação de um conto e ilustração do mesmo, Rui Castro teve o cuidado de dar alguns conselhos de caráter prático para este projeto.

O trabalho talentoso e criativo do ilustrador deixou maravilhados todos os que estiveram presentes nesta sessão.

Prof. Rosário Meireles

ATIVIDADE DE ESCRITA COLETIVA DO 7ºE

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

No dia nove de março, pelas 21h30m, foram entregues os prémios aos alunos vencedores da primeira fase do Concur-so Nacional de Leitura. Este Concurso dinamizado pelo Plano Nacional de Lei-tura, Rede de Bibliotecas Escolares e Direção Geral do livro e das Bibliotecas pretende promover a leitura entre os alunos do 3º ciclo e ensino secundário. Decorrida a primeira fase, estes alunos irão representar a escola na segunda fase, a nível distrital, que é organizada pela Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.

Alunos premiados: 3º ciclo Cíntia Catarina Pereira Maria Beatriz Pereira Inês da Silva Peixoto Ensino secundário Elma Ticiana Pereira Luís Manuel Fernandes Raquel Filipa Seabra

SEMANA DA INTERNET SEGURA

Na semana de 6 a 10 de fevereiro foi assinalada a semana da Internet segura. O ponto mais alto da semana ocorreu no dia sete, dia europeu da Internet Se-gura, com a presença de dois elementos da Comissão da Proteção de Dados que se deslocaram à nossa escola para dirigir uma palestra aos nossos alunos. Estive-ram presentes cerca de 160 alunos, do sétimo ao décimo ano, que escutaram os conselhos práticos do Dr. Luís Leonar-do. Para além de uma abordagem muito

geral das potencialidades das novas tec-nologias, o orador solicitou a interven-ção da audiência para, posteriormente, “mostrar caminhos”. Sendo as redes sociais o alvo preferido dos nossos alu-nos, há que tomar as devidas precauções para evitar situações bem desagradáveis. A título de exemplo: não devemos parti-lhar dados pessoais; não devemos forne-cer a nossa palavra passe; ter software antivírus ativo e atualizado e escolher um nickname.

Ainda neste âmbito, a Biblioteca Esco-lar realizou sessões de esclarecimento a todas as turmas do sétimo ano, mostran-do vídeos que se encontram disponíveis na internet e que reforçaram as indica-ções sugeridas na palestra do dia sete.

É fundamental não esquecer que se adotarmos comportamentos seguros, teremos uma navegação segura…

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FACE AO DOURO

O Teatro é uma forma de arte que consiste num controlo total sobre o nos-so próprio corpo e sobre as nossas emo-ções, é uma espécie de arte global porque pode englobar todas as outras artes numa só.

O ator ou conjunto de atores interpre-ta uma peça para um público, num deter-minado local, com o objetivo de apresen-tar uma história e despertar diversos sen-timentos nos espetadores.

No teatro nós deixamos de ser quem habitualmente somos, abandonamos por momentos a nossa própria identidade e encarnamos uma outra personagem, em-prestamos-lhe a nossa alma.

O teatro é muito útil e benéfico para todas as pessoas e para todas as idades.

Ajuda-nos na formação do ser/indivíduo, já que se estuda o ser humano e as suas “máscaras”, ajuda a desenvolver o potencial de comunicação e é grande aliado na eliminação da timidez, de uma maneira saudável e criativa leva ao en-contro com o mundo da imaginação onde se descobrem emoções e maneira de se lidar com elas e as controlar e ajuda-nos, também, a ter uma maior capacida-de de concentração, memorização e au-toconfiança.

Em 2011, no final do ano letivo, o nosso grupo de teatro apresentou uma adaptação, de Gil Vicente, “Auto da Bar-ca do Inferno”.

No 1º período do ano letivo de 2011/2012 fizemos novas adaptações à peça introduzindo um novo personagem, o Diogo de Macedo, patrono da nossa Escola. Esta adaptação teve como objeti-vo explicar aos alunos que vieram pela primeira vez para a nossa escola a razão da sua denominação como Diogo de Macedo.

Foi uma experiência única e muito enriquecedora e apesar de sermos inex-perientes penso que as peças correram bem e foram bem conseguidas.

Conseguimos cativar o público e des-pertar-lhe interesse pela peça e diversos sentimentos. Normalmente, quando tal acontece é porque gostaram do que fize-mos e apesar de inexperientes consegui-mos fazer teatro.

Vamos continuar com o nosso grupo de teatro e, porque é uma mais valia para todos nós e ajuda muito na nossa forma-ção.

Carina Castro, 11º D

TEATRO NA ESCOLA

VOTOS DE PÁSCOA FELIZ

A Galeria de Arte Diogo de Macedo apresentou, entre 9 e 23 de Março, a exposição “Da Terra e do Mar” com-posta por dezasseis obras de Levi Guer-ra.

Natural de Águe-da, onde nasceu a19 de Setembro de 1930, Levi Eu-génio Ribeiro Guerra frequentou o Curso dos Li-ceus no Liceu D. Manuel II, com 16 valores e o Curso de Medicina com 18. Em 1964 dou-torou-se em Medi-

cina com a tese: “foramen lacerum”. Com uma carreira profissional bri-

lhante, o Prof. Dr. Levi Guerra, fez, de 1958 a 1962, os Internatos médicos, sendo de seguida integrado no Quadro Hospitalar, Hospital de Santo António, no Porto, em 1967 fez as primeiras dili-gências para a implantação do Rim Arti-ficial. Em Janeiro de 1968 deu início, com mais dois colegas, ao programa de Diálises em doentes renais crónicos ter-minais no norte do País. Em Dezembro de 1974 foi eleito Director do serviço de Nefrologia, então criado. Em 1981, foi primeiro no Concurso Público para Che-fe de Serviço Hospitalar, lugar que ocu-pou até Dezembro de 1985, no Hospital de Santo António e, seguidamente, no Hospital de S. João. Em Outubro de 1988, foi nomeado Diretor do Hospital de S. João, cargo em que se manteve até 1991. Em 1993 assumiu a direção do

Serviço de Nefrologia daquele hospital, entretanto criado, até à sua reforma, em Setembro de 2000.

Se “fiz-me médico (…) para aliviar ou curar os doentes” como afirmou, enten-demos que a sua dedicação e entrega à pintura é o prolongamento da sua ativi-dade profissional e o repercutir da sua veia investigadora, da sua análise do indi-viduo e do mundo que o rodeia.

Foi durante os anos 80 que, o já reco-nhecido médico Levi Guerra, começou a explorar uma nova arte, a pintura. Na sua procura contínua de experiências, bem evidente numa vida pessoal e médi-ca multifacetada, a sua obra pictórica assume-se como a transposição para a tela das várias vivências enquanto pessoa e médico. Numa lógica modernista, a sua pintura não se condiciona ao rigor da precisão anatómica mas, sobretudo, à projeção das transformações e incertezas do campo para onde a arte pode expan-dir enquanto experiência e objeto de reflexão.

Levi Guerra é uma individualidade multifacetada, um homem de uma inteli-gência superior, um homem da ciência e da cultura. É co-fundador do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes (1997), no Porto.

A sua passagem pela Diogo de Mace-do ficará na memória de todos, não só pela beleza estética dos seus quadros, mas também pela oportunidade que nos deu, professores, alunos, pais e encarre-gados de educação e demais convidados, de ouvir a sua belíssima intervenção, a ciência médica e a arte, uma aliança e um virtuosismo comum.

“DA TERRA E DO MAR” LEVI GUERRA EXPÕE NA DIOGO DE MACEDO