Filosofia - Ensino Médio Aristótelesnatureza e à classificação ... "O homem, quando perfeito,...

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Aristóteles

Professor Ricardo da Cruz AssisFilosofia - Ensino Médio

"A felicidade é um princípio; é para alcançá-la que realizamos todos os outros

atos; ela é exatamente o gênio de nossas motivações."

1

• ARISTÓTELES: (Ἀριστοτέλης) - Estagira, 384 a.C. — Atenas, 322a.C.)

• Principal representante do período sistemático.

• Filho de Nicômaco, médico, herdou o interesse pelas ciênciasnaturais.

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Ingressa na Academia de Platão

• Aos dezoito anos.

• Com a morte do mestre, não assumiu adireção da Academia por serestrangeiro.

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Preceptor de Alexandre Magno

• Professor de Alexandre, filho de FilipeII, rei da Macedônia

• Alexandre assume o ImpérioMacedônico, em 340 a.C.

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O Liceu

• Por volta de 355 a.C., Aristóteles regressou a Atenas, fundando suaescola filosófica o Liceu

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Contribuições

• Apaixonado pela biologia, dedicou estudos à observação danatureza e à classificação dos seres vivos.

• Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, ametafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, aretórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia.

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O discípulo discorda do mestre

• Reconhecia a multiplicidade dos serespercebidos pelos sentidos.

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METAFÍSICA

"A alma é a causa eficiente e o

princípio organizador do corpo

vivente."

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• A metafísica é ciência das causas e dos princípios primeiros e supremos.

• A metafísica é a ciência do ser enquanto ser: “teoria da substância“.

• A ontologia é a base da filosofia de Aristóteles que, a partir dos princípios de identidade e de não contradição, funda a lógica e toda demonstração.

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A nova interpretação para as mudanças do ser

• Aristóteles, perante a polêmica instaurada por Heráclito eParmênides,

• optou por uma solução diferente da de seu mestre.

• Para Aristóteles, todo ser é composto por dois princípios(que explicam o devir):

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Ato e Potência

• Ato: manifestação atual do ser, aquilo que estava em potência;

• Potência: possibilidades do ser, o que não é mas pode vir aser.

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Movimento

• O movimento é a passagem da potência para o ato.

• a árvore que está sem flores pode tornar-se florida.

• manifesta em ato,

• aquilo que já continha, em potência.

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Essência e Acidente

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acidente

• Em virtude de certas condições climáticas, uma árvorefrutífera não venha a dar frutos

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Acidente

Devemos distinguir em todos os seres:

• O acidente – Não necessário, não-essencial do ser.

Ocorre somente às vezes, por uma causalidade.

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Substância

“Traz as ideias do céu à terra”

• Fundiu o mundo sensível e o inteligível no conceito desubstância.

• A substância – aquilo que é estrutural e essencial do ser;

O que mais intimamente o ser é em si mesmo

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Árvore de Porfírio

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Exemplo

A substância individual “este homem”

• características essenciais (substância):racionalidade - os atributos pelos quais estehomem é homem

• atributos acidentais (acidente): ser gordo,velho ou belo, não mudam o ser do homemem si.

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Matéria e Forma

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Matéria e Forma

• Ainda para resolver o problema das transformações criaainda as noções de:

Matéria: Princípio indeterminado de que o mundo físico é feito.

• Contêm em si possibilidade de transformação, a forma empotência.

• Todo ser possui.

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Forma: faz com que algo seja aquilo que é.

• A essência comum aos indivíduos de mesma espécie.

• Princípio inteligível.

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Exemplo

Estátua

• A matéria é o mármore;

• A forma é a idéia que o escultor realiza na estátua.

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Todo ser é constituído por matéria e forma.

Explicam o devir

Todo ser torna atual a forma que possui em potência.

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Todo ser é uma substância constituída de matéria eforma; a matéria é potência, o que tende a ser; a forma éo ato. O movimento é, portanto, a forma atualizando amatéria, é a passagem da potência ao ato, do possívelao real.

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Causas

A passagem da potência para o ato não se dá ao acaso: ela é causada.

Causa material –matéria de que é feita uma coisa.Exemplo: o mármore utilizado na confecção de umaestátua;

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Causa formal – a forma, à natureza específica, àconfiguração de uma coisa, tornando-a “um serpropriamente dito”.

Ex: uma estátua em forma de homem e não de cavalo;

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Causa eficiente – refere-se ao agente que produziu diretamente a coisa. Exemplo: o escultor que fez a estátua.

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• Causa final –o objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão deser de uma coisa.

Ex: o escultor tinha como finalidade exaltar a figura do deusApolo.

Ex²: a lembrança do personagem da escultura

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Causa material de uma coisa é o material em que essa coisa consiste (por exemplo, a causa material de uma mesa pode ser a madeira, a de uma escultura, pode ser o barro ou o bronze);

Causa formal de uma coisa é a sua forma, ou seja, um determinado arranjo de sua matéria (a forma de uma escultura, por exemplo);

Causa eficiente de uma coisa é a "causa primária de mudança ou repouso" ou a coisa que pode levar outra coisa a existir. Uma causa eficiente de X pode estar presente sem que X seja de fato produzido, e por isto, a idéia de causa eficiente não deve ser confundida com a de causa suficiente. (exemplos: um incêndio pode ter como causa eficiente um raio; Aristóteles diz que, para uma mesa, a causa eficiente é o trabalho manual do carpinteiro), e

Causa final é o propósito ou objetivo de uma coisa (exemplo: a causa final de uma casa pode ser morar; a do nariz é cheirar). Aristóteles considerava a causa final a explicação mais determinante (ver artigo teleologia).

Desse modo, pode-se explicar, por exemplo, uma casa. Sua causa material são os tijolos e demais materiais, sua causa formal é o projeto, sua causa eficiente é o trabalho do pedreiro e sua causa final é a finalidade da casa, sua função, que é morar.

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Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel Princípio divino

• Deve haver um Deus que colocou em marcha todos os movimentos da natureza.

• causa incausada e causa primeira e necessária de todas as coisas.

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Organizador do mundo

• Queria arrumar o quarto da natureza. Por em ordem os conceitos dos homens.

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Divide a natureza em coisas:

• Inanimadas: só transformam sob ação de agentes externos.

• Animadas: potencialidade de se transformar.

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ÉTICA"A felicidade é um princípio; é para

alcançá-la que realizamos todos os

outros atos; ela é exatamente o gênio

de nossas motivações."

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O TEMA DA JUSTIÇA E DA ÉTICA

• Para Aristóteles a justiça, definida como virtude (dikaiosýne), é o foco das atenções da ciência prática, intitulada ética.

• A investigação do justo é uma primeira premissa para a ação conforme a justiça.

• A política compete traçar as normas suficientes e adequadas para orientar a atividade da polis, e dos sujeitos que a compõe, para a realização palpável do Bem Comum.

• Os princípios éticos estão condicionados ao exame do caso particular

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"O homem, quando perfeito, é o melhor dos animais, mas étambém o pior de todos quando afastado da lei e da justiça, poisa injustiça é mais perniciosa quando armada, e o homem nascedotado de armas para serem bem usadas pela inteligência epelo talento, mas podem sê-lo em sentido inteiramente oposto.Logo, quando destituído de qualidades morais, o homem é omais impiedoso e selvagem dos animais, e o pior em relação aosexo e à gula"

Aristóteles - "Política", 1252 b.

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JUSTO MEIO

Inteligentemente, o homem evita os vícios por falta e porexcesso e atinge o justo-meio (a virtude). Por exemplo: entre avaidade (vício por excesso) e a modéstia (vício por falta) está orespeito próprio (justo-meio). Para Aristóteles não é possívelchegar no justo-meio fora da ação. Claro é também que, paracalcular inteligentemente sua ação, o homem tem de ter alma.

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JUSTIÇA COMO VIRTUDE

• A justiça é uma virtude e como tal um justo meio.

• Somente a educação ética, ou seja, a criação do hábito do

comportamento deliberado pela reta razão (ortós lógos), pode

construir o comportamento virtuoso. Ethos significa hábito,

reiteração da prática virtuosa.

• A ciência prática que cuida da conduta humana, tem esta tarefa

de elucidar e tornar realizável, factível, a harmonia do

comportamento humano individual e social.

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AMIZADE E JUSTIÇA

• A amizade (philía) é o liame que mantém a coesão de todas as

cidades-estado. O homem alheio ao convívio social, ou é uma

besta ou é um deus.

• A mais genuína forma de justiça é uma espécie de amizade. A

amizade entre pessoas virtuosas é a mais desinteressada, a

mais excelente e a mais perfeita manifestação do sentimento de

amizade que se possa conceber. O grau de justiça está mais

presente onde maior a proximidade e a afeição.

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• O homem que age injustamente fica com uma parte muito grande daquilo

que é bom, e o que é injustamente tratado fica com uma parte muito

pequena. (Critério distributivo de bens de forma igual)

• O menor mal é considerado um bem, em comparação com o mal maior.

• O mal menor deve ser escolhido de preferência ao mal maior.

• A justiça corretiva é o meio termo entre a perda e o ganho. Devemos tanto

subtrair do que tem mais, como acrescentar ao que tem menos.

(Igualitarismo). Justiça é equilibrar os pratos da balança.

• A reciprocidade deve fazer-se de acordo com uma proporção e não na base

de uma retribuição exatamente igual e é pela retribuição proporcional que a

cidade se mantém unida.

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O Sumo Bem é a Eudamonia.

Obtemos a Eudamonia sendo virtuosos.

Nos tornamos virtuosos agindo racionalmente a habituando-nos a

ações virtuosas. A virtude se obtém pela prática.

Várias virtudes são comentadas por Aristóteles: Temperança;

Prudência; Persistência; Justiça; Coragem; Continência (controle);

Amizade; Magnanimidade (bondade); Magnificência

(generosidade)...

TELEOLOGIA = EUDAIMONIA

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As virtudes éticas, morais, não são mera atividade racional,como as virtudes intelectuais, teoréticas; mas implicam, pornatureza, um elemento sentimental, afetivo, passional, quedeve ser governado pela razão, e não pode, todavia, sercompletamente resolvido na razão.

A razão aristotélica governa, domina as paixões, não asaniquila e destrói, como queria o ascetismo platônico.

A virtude ética não é, pois, razão pura, mas uma aplicaçãoda razão; não é unicamente ciência, mas uma ação comciência.

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VIRTUDES ÉTICAS e DIANOÉTICAS

Aristóteles distingue duas categorias fundamentais de virtudes:as éticas, que constituem propriamente o objeto da moral, eas dianoéticas, que a transcendem.

É uma distinção e uma hierarquia, que têm uma importância essencialem relação a toda a filosofia e especialmente à moral.

As virtudes intelectuais, teoréticas, contemplativas, são superiores àsvirtudes éticas, práticas, ativas.

Noutras palavras, Aristóteles sustenta o primado do conhecimento, dointelecto, da filosofia, sobre a ação, a vontade, a política.

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CATARSE

Para Aristóteles, o teatro tinha para o ser humano acapacidade de libertação, pois quando via as paixõesrepresentadas, conseguia se libertar delas. Essa purgação oupurificação tinha o nome de catarse, que era provocada nopúblico durante e após a representação de uma tragédiagrega. A catarse era o estado de purificação da almaexperimentada pela plateia através das diversas emoçõestransmitidas no drama.

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POLÍTICA

“A politica não deveria ser a

arte de dominar, mas sim a

arte de fazer justiça”.

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A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque ofim último do estado é a virtude.

Se, por um lado, a ética é a doutrina moral individual, a política éa doutrina moral social

O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigaras formas de governo e as instituições capazes de asseguraruma vida feliz ao cidadão.

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Aristóteles utiliza-se do termo política para um assunto único:

A ciência da felicidade humana.

A Felicidade consistiria numa certa maneira de viver, no meioque circunda o homem, nos costumes e nas instituiçõesadotadas pela comunidade à qual pertence.

O objetivo da política é, primeiro, descobrir a maneira de viverque leva à felicidade humana, isto é, sua situação material, e,depois, a forma de governo e as instituições sociais capazes dea assegurarem.

As relações sociais e seus preceitos são tratados pela ética,enquanto que a forma de governo se obtém pelo estudo dasconstituições das cidades-estados, matéria pertinente à política.

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O estado, então, é superior ao indivíduo, porquanto acoletividade é superior ao indivíduo, o bem comumsuperior ao bem particular.

Unicamente no estado efetua-se a satisfação de todasas necessidades, pois o homem, sendo naturalmenteanimal social, político (zoon politikon), não poderealizar a sua perfeição sem a sociedade do estado.

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O estado provê, inicialmente, a satisfação daquelasnecessidades materiais, negativas e positivas, defesa esegurança, conservação e engrandecimento, de outro modoirrealizáveis.

Mas o seu fim essencial é espiritual, isto é, deve promover avirtude e, consequentemente, a felicidade dos súditos mediantea ciência.

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Aristóteles não nega a natureza humana ao escravo; masconstata que na sociedade são necessários também ostrabalhos materiais, que exigem indivíduos particulares;

Fica impossibilitada aos escravos a cultura da alma:

Para tanto, seria necessário tempo e liberdade, bem como aptasqualidades espirituais, excluídas pelas próprias características equalidades de tais indivíduos. Daí a escravidão.

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Compreende-se, então, como seja tarefa essencial do estado aeducação, que deve desenvolver harmônica e hierarquicamentetodas as faculdades: antes de tudo as espirituais, intelectuais e,subordinadamente, as materiais, físicas.

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Aristóteles, como Platão, condena o estado que, ao invés de sepreocupar com uma pacífica educação científica e moral, visa aconquista e a guerra.

E critica a educação militar de Esparta, que faz da guerra atarefa precípua do estado, e põe a conquista acima da virtude,enquanto a guerra, como o trabalho, são apenas meios para apaz e o lazer sapiente.

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Aristóteles, diversamente de Platão, salva o direito privado, apropriedade particular e a família:

O comunismo como resolução total dos indivíduos e dos valoresno estado é fantástico e irrealizável.

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AS FORMAS DEGENERADAS DE GOVERNO

• Monarquia – Tirania

• Aristocracia – Oligarquia

• Politeia – democracia

“Fica bem claro que essa tipologia deriva do emprego simultâneodos dois critérios fundamentais – ‘quem’ governa e ‘como’governa”. (Cap. III, pág. 56)

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• a monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e

valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania;

• a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter

e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a

oligarquia;

• a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter

e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a

demagogia.

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As preferências de Aristóteles vão para uma forma derepública democrático-intelectual, a forma de governoclássica da Grécia, particularmente de Atenas.

No entanto, com o seu profundo realismo, reconheceAristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, esim concreta:

Deve ser relativa, acomodada às situações históricas, àscircunstâncias de um determinado povo.

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De qualquer maneira a condição indispensávelpara uma boa constituição, é que o fim daatividade estatal deve ser o bem comum e não avantagem de quem governa despoticamente.

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"Em todas as artes e ciências o fim é um bem, e o maior dosbens e bem em mais alto grau se acha principalmente na ciênciatodo-poderosa; esta ciência é a política, e o bem em política é ajustiça, ou seja, o interesse comum; todos os homens pensam,por isso, que a justiça é uma espécie de igualdade, e até certoponto eles concordam de um modo geral com as distinções deordem filosófica estabelecidas por nós a propósito dos princípioséticos."

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Questões

1- (UFU) A filosofia de Aristóteles (384-322 a.C.) representouuma nova interpretação do problema da mobilidade do ser, emcontraposição à tradição filosófica. Para explicar a mobilidadedo ser, Aristóteles utilizou dois conceitos ontológicos, que foram

A) a essência e a existência.

B) a substância e o acidente.

C) o ato e a potência.

D) o universal e o particular.

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Questões

1- (UFU) A filosofia de Aristóteles (384-322 a.C.) representouuma nova interpretação do problema da mobilidade do ser, emcontraposição à tradição filosófica. Para explicar a mobilidadedo ser, Aristóteles utilizou dois conceitos ontológicos, que foram

A) a essência e a existência.

B) a substância e o acidente.

C) o ato e a potência.

D) o universal e o particular.

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2-Aristóteles, o mais ilustre discípulo de Platão, traz grandescontribuições para o pensamento ocidental. Sobre este pensadormarque o que for falso:

a)Passados quase quatro séculos de filosofia, Aristóteles apresenta noperíodo sistemático, uma verdadeira enciclopédia de todo saberproduzido e acumulado pelos gregos.

b)Para Aristóteles, nosso conhecimento vai sendo formado eenriquecido por acumulação das informações trazidas por todos osgraus, de modo que há continuidade entre conhecimento sensível eintelectual.

c)Aristóteles, não se preocupou com a busca da verdade para fazerciência e superar o domínio da opinião ( do grego, doxa).

d)Aristóteles retomou uma questão vital e polêmica instaurada pordois filósofos pré-socráticos: Heráclito de Éfeso e Parmênides deEléia.

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2-Aristóteles, o mais ilustre discípulo de Platão, traz grandescontribuições para o pensamento ocidental. Sobre este pensadormarque o que for falso:

a)Passados quase quatro séculos de filosofia, Aristóteles apresenta noperíodo sistemático, uma verdadeira enciclopédia de todo saberproduzido e acumulado pelos gregos.

b)Para Aristóteles, nosso conhecimento vai sendo formado eenriquecido por acumulação das informações trazidas por todos osgraus, de modo que há continuidade entre conhecimento sensível eintelectual.

c)Aristóteles, não se preocupou com a busca da verdade para fazerciência e superar o domínio da opinião ( do grego, doxa).

d)Aristóteles retomou uma questão vital e polêmica instaurada pordois filósofos pré-socráticos: Heráclito de Éfeso e Parmênides deEléia.

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3- Sobre Aristóteles marque o que for falso:

a) As idéias ou essências não existem em um mundo à parte,se encontram presentes em cada ser e podem serconhecidas.

b) As idéias essenciais podem ser conhecidas pela inteligência apartir dos dados inteligíveis.

c)A forma é um princípio inteligível, é essência comum a idivíduosda mesma espécie.

d)A matéria contêm a forma em potência.

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3- Sobre Aristóteles marque o que for falso:

a) As idéias ou essências não existem em um mundo à parte,se encontram presentes em cada ser e podem serconhecidas.

b) As idéias essenciais podem ser conhecidas pela inteligência apartir dos dados inteligíveis.

c)A forma é um princípio inteligível, é essência comum a idivíduosda mesma espécie.

d)A matéria contêm a forma em potência.

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04 (UFU) Aristóteles rejeitou a dicotomia estabelecida por Platãoentre mundo sensível e mundo inteligível. No entanto, acaboufundindo os dois conceitos em um só. Esse conceito é

A) a forma, aquilo que faz com que algo seja o que é. É oprincípio de inteligibilidade das coisas.

B) a matéria, enquanto princípio indeterminado de que o mundofísico é composto, e aquilo de que algo é feito.

C) o Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel, causa incausada ecausa primeira e necessária de todas as coisas.

D) a substância, enquanto aquilo que é em si mesmo e enquantoé suporte dos atributos.

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04 (UFU) Aristóteles rejeitou a dicotomia estabelecida por Platãoentre mundo sensível e mundo inteligível. No entanto, acaboufundindo os dois conceitos em um só. Esse conceito é

A) a forma, aquilo que faz com que algo seja o que é. É oprincípio de inteligibilidade das coisas.

B) a matéria, enquanto princípio indeterminado de que o mundofísico é composto, e aquilo de que algo é feito.

C) o Ato Puro ou Primeiro Motor Imóvel, causa incausada ecausa primeira e necessária de todas as coisas.

D) a substância, enquanto aquilo que é em si mesmo e enquantoé suporte dos atributos.

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05 (UEL) “Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma formaque as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a naturezade uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que acidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social,e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte decidade alguma, seria desprezível ou estaria acima dahumanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. De Mário da Gama Kuri.Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.)

De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis:

a) É instituída por uma convenção entre os homens.

b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.

c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.

d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.

e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.78

05 (UEL) “Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma formaque as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a naturezade uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que acidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social,e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte decidade alguma, seria desprezível ou estaria acima dahumanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. De Mário da Gama Kuri.Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.)

De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis:

a) É instituída por uma convenção entre os homens.

b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.

c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.

d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.

e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.79

06 Leia os textos a seguir: 1. A amizade perfeita é a dos homens que são bons e afins na virtude,

pois esses desejam igualmente bem um ao outro enquanto bons, e são bons em si mesmos. Ora,

os que desejam bem aos seus amigos por eles mesmos são os mais verdadeiramente amigos,

porque o fazem em razão da sua própria natureza e não acidentalmente. (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel

Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 381-382. Os Pensadores IV.)

2. Os amigos formam uma unidade mais completa e mais perfeita do que os indivíduos isolados e,

pela ajuda recíproca e desinteressada, fazem com que cada um seja mais autônomo e mais

independente do que se estivesse só. (CHAUÍ, M. de S. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 323.)

Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre o pensamento ético e político de

Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.

I. Uma sociedade de amigos é mais perfeita e durável por considerar a lei como norma

mantenedora da amizade.

II. Os amigos tornam a sociedade política perfeita ao se isolarem.

III. Os virtuosos e bons são verdadeiramente amigos por desejarem o bem reciprocamente.

IV. A amizade só pode existir entre os virtuosos, que são semelhantes em caráter; por isso, formam

uma sociedade justa.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.

a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV.

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06 Leia os textos a seguir: 1. A amizade perfeita é a dos homens que são bons e afins na virtude,

pois esses desejam igualmente bem um ao outro enquanto bons, e são bons em si mesmos. Ora,

os que desejam bem aos seus amigos por eles mesmos são os mais verdadeiramente amigos,

porque o fazem em razão da sua própria natureza e não acidentalmente. (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel

Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 381-382. Os Pensadores IV.)

2. Os amigos formam uma unidade mais completa e mais perfeita do que os indivíduos isolados e,

pela ajuda recíproca e desinteressada, fazem com que cada um seja mais autônomo e mais

independente do que se estivesse só. (CHAUÍ, M. de S. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 323.)

Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre o pensamento ético e político de

Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.

I. Uma sociedade de amigos é mais perfeita e durável por considerar a lei como norma

mantenedora da amizade.

II. Os amigos tornam a sociedade política perfeita ao se isolarem.

III. Os virtuosos e bons são verdadeiramente amigos por desejarem o bem reciprocamente.

IV. A amizade só pode existir entre os virtuosos, que são semelhantes em caráter; por isso, formam

uma sociedade justa.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.

a) I e IV. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV.

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07 (Enem PPL 2012) Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças semquerer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as evidências empíricas. Noentanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar queuma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base emrazões e evidências e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido último.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.

Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamentoOcidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos osautores que, em linhas gerais, refere-se à

a) adoção da experiência do senso comum como critério de verdade.

b) incapacidade de a razão confirmar o conhecimento resultante de evidênciasempíricas.

c) pretensão de a experiência legitimar por si mesma a verdade.

d) defesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de se pensar averdade.

e) compreensão de que a verdade deve ser justificada racionalmente.82

07 (Enem PPL 2012) Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças semquerer justificá-las racionalmente, pode-se desprezar as evidências empíricas. Noentanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar queuma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base emrazões e evidências e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido último.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.

Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamentoOcidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos osautores que, em linhas gerais, refere-se à

a) adoção da experiência do senso comum como critério de verdade.

b) incapacidade de a razão confirmar o conhecimento resultante de evidênciasempíricas.

c) pretensão de a experiência legitimar por si mesma a verdade.

d) defesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de se pensar averdade.

e) compreensão de que a verdade deve ser justificada racionalmente.83