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Quantificação de cumarina na droga vegetal e em diferentes extratos de Aesculus hippocastanum L. por espectrofotometria UV/visível.

A. da P. FERNANDES1, P. A. de ALMEIDA2, M. N. LEITE3, F. D. ROCHA4

1,2,3,4Laboratório de Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras Chave: Aesculus; espectrofotometria; cumarina.

Introdução: A castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum L.) é muito utilizada no tratamento de

varizes. O extrato padronizado da planta possui atividades antiedematosa, anti-inflamatória e venotônica, sendo o componente ativo uma mistura de saponinas, denominada β-escina. Esta espécie possui outros grupos de metabólitos secundários, destacando-se as cumarinas. Parte experimental: A fim de quantificar o teor de cumarina na droga vegetal, extrato seco e

extrato fluído, construiu-se uma curva de calibração padrão de cumarina em 311 nm. Essa foi determinada em triplicata e os resultados submetidos à análise de regressão linear. A partir da curva obtida, realizaram-se os doseamentos na droga vegetal e nos extratos especificados, utilizando espectrofotometria de UV/visível. Resultados/Discussão: Após análise de regressão linear, obteve-se a seguinte curva de calibração: y = 0,039x-0,0119 com coeficiente de correlação 0,9989, sendo esta linear e apropriada para as quantificações realizadas. A quantificação de cumarina para a droga vegetal, extrato fluído e extrato seco forneceu os respectivos resultados: 0,468% ± 0,622%, 0,047% ± 0,260% e 0,368% ± 1,260%. A análise dos resultados evidenciou teores de cumarina elevados para a droga vegetal e o extrato seco. O extrato fluído, apresentou teor relativamente baixo, o que pode ser explicado pela utilização de uma solução hidroalcoólica não eficaz para a extração de cumarinas durante o processo de obtenção do extrato fluído.

Conclusão: Apesar da β-escina ser descrita como principal marcador químico da castanha-da-índia, a presença de cumarina pode contribuir para um possível sinergismo, o que torna relevante a avaliação quanto ao teor da mesma. Financiamento: UFJF Agradecimentos: A toda equipe do Laboratório de Farmacognosia.