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A COMPANY
Monografia
SOUVENAID
Nutrição de
IDOSOS NO BRASIL
Índice
As dimensões do problema 3
Defi nição 3
Epidemiologia 3
A doença 4
A doença prodrômica – uma mudança de paradigmas 5
Implicações para o tratamento 8
Bibliografi a 9
Souvenaid 10
A fi siopatologia da Doença de Alzheimer vai muito além da 10
formação de placas β-amiloide e de emaranhados neurofi brilares
O que está envolvido na manutenção e integridade da membrana? 11
O que é Souvenaid? 11
Como age a combinação de nutrientes de Souvenaid? 12
Informação Nutricional completa 13
Indicação 15
Recomendação de uso 15
Apresentação 15
Contra-indicações e precauções 15
Cuidados de armazenamento e conservação 16
Comprovação científi ca 16
Souvenir I 18
Souvenir II 20
Bibliografi a 22
3
AS DIMENSÕES DO PROBLEMA
Definição
Demência é um termo geral para alteração progressiva da cognição, tipicamente
da memória, com impacto na funcionalidade. Com muita frequência a demência é
acompanhada por alterações do comportamento. A demência pode ocorrer em
qualquer idade, mas é muito mais frequente em idosos e, embora haja uma extensa
lista de possíveis causas, quatro são responsáveis por 90% do total dos casos de
demência – a doença de Alzheimer (DA), demência vascular, doença com corpos de
Lewy e demência fronto-temporal.
a 70% do total das demências. Existem formas familiares, em geral autossômicas
dominantes, para algumas das quais foram identifi cadas mutações genéticas, como
por exemplo, nos cromossomos 1, 14 e 21, que costumam ter início mais precoce.
Entretanto, a forma conhecida como esporádica, é bem mais frequente, respondendo
por 90 a 95% do total, e em geral iniciando mais tarde, a partir dos 65 anos.
Epidemiologia
As estatísticas sobre a DA não apresentam muita variação em diferentes partes do
planeta. A DA acomete de 1,5 a 3% das pessoas entre 65 e 70 anos, uma cifra que
mais que dobra a cada quinquênio subsequente, até alcançar 40 a 50% para os com
mais de 85 anos. Neste sentido, com o envelhecimento global, não é surpresa que a
“epidemia silenciosa” anunciada nos anos 1980 esteja acontecendo. Deste modo nos
Estados Unidos a doença atingiu 4,5 milhões de pessoas em 2000, com um gasto
anual de 100 bilhões de dólares.
No Brasil estudo epidemiológico realizado em Catanduva mostrou que 7,1% dos
prevalência de 1,6% entre os 65 e 69 anos para 38,9% após os 85 (Nitrini & cols,
2004) (Figura 1). Em um estudo realizado na cidade de São Paulo, 6,8% dos idosos
59,8%, seguida por demência vascular, responsável por 15,9% (Bottino et al, 2008).
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o crescimento das demências nos próximos 30 anos será maior nos países em
e na América Latina será maior no Brasil. Neste sentido a DA inevitavelmente estará
no topo da lista das políticas de saúde, tanto pelo contingente de pessoas afetadas
como pelo custo para o sistema de saúde e para a sociedade.
A doença
Tipicamente a DA inicia com progressivos lapsos de memória para fatos recentes. São
esquecidos recados, compromissos, os locais onde objetos foram guardados. Os
familiares referem repetição de perguntas ou da narração de fatos. A acentuação da
difi culdade faz com que as atividades do dia a dia fi quem prejudicadas, um problema
agravado pela gradual incapacidade de planejamento. As atividades prejudicadas
primeiro são as que exigem as duas coisas, memória e planejamento, como o controle
das fi nanças, manter a casa abastecida ou planejar-se para uma viagem. Como a
capacidade para adaptar-se a novas situações está comprometida, algumas vezes
a família só percebe algo errado quando há uma alteração gritante, por exemplo
confusão durante uma viagem ou difi culdade em adaptar-se a uma nova casa. Já
nesta fase podem ocorrer alterações do comportamento, como apatia ou depressão.
Com o avançar da doença, passa a haver necessidade de supervisão para atividades
básicas, como o banho e troca de roupa, indicando a passagem para a fase moderada.
Quando a dependência para essas atividades torna-se total, houve a passagem para
a fase grave.
Prevalência de demência relacionada a idade
% p
acie
ntes
co
m d
emên
cia
Idade
50.0%
40.0%
30.0%
20.0%
10.0%
0.0%
65-69 70-74 75-79 80-84 >85
Figura 1- Prevalência de demência relacionada a idade.
5
A doença prodrômica – uma mudança de paradigmas
A DA, como toda demência, supõe impacto sobre as atividades do dia a dia. As
dimensões do problema renovaram o interesse pelas relações entre envelhecimento
e memória. Eventualmente foi possível identifi car um grupo bastante signifi cativo,
correspondendo a 10 a 15% dos idosos, com queixa cognitiva bem defi nida
de memória, mas sem impacto no dia a dia. A impressão inicial era de queixa de
difi culdade de memória, mas mais tarde foram identifi cadas pessoas com difi culdade
isolada em outras áreas da cognição, como a linguagem e função executiva. Como
a queixa de difi culdade de memória é a mais comum, em geral as referências a esta
condição fazem referência à memória, sobre a qual foram defi nidos os critérios para o
diagnóstico de comprometimento cognitivo leve (CCL).
Critérios para o diagnóstico de comprometimento leve
• Queixa de difi culdade de memória
• Difi culdade confi rmada por informante
• Demonstração objetiva de défi cit restrito à memória
• Sem alteração nas atividades diárias
• Sem demência
Petersen & cols, 1999
Os critérios defi nidos por Petersen & cols (1999) permitiram a identifi cação de um
grupo de pessoas que não tem demência, mas tem uma chance muito elevada de vir
a demenciar em um prazo não muito longo – em alguns estudos longitudinais após
5 anos metade dessas pessoas havia evoluído para demência, quase sempre DA,
embora em outras investigações a taxa de conversão fosse mais baixa. Assim foi
estabelecido um continuum:
envelhecimento normal CCL DA
Ainda não está claro como a DA inicia, isto é, qual é o gatilho que inicia a sequência
de eventos, e é possível que, para a maior parte dos casos, seja uma interação entre
fatores genéticos e ambientais. Por razões não identifi cadas ocorre uma alteração na
via preferencial de uma proteína neuronal trans-membrana, a proteína precursora da
beta-amiloide (APP), que passa a ser preferencialmente por ação da beta-secretase,
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gerando beta-amiloide, uma proteína para a qual o sistema nervoso tem limitada
capacidade de manejo. Como consequência ocorre a formação de monômeros de
beta-amiloide, os quais se acumulam como oligômeros. Esses oligômeros levam a
disfunção sináptica, o primeiro passo na sequência que leva à perda neuronal e aos
sintomas da DA. Adicionalmente ocorre hiperfosforilação da tau, uma proteína que faz
parte das pontes que mantêm os microtúbulos intraneuronais. Os microtúbulos entram
em colapso, um outro mecanismo de morte neuronal. Eventualmente a beta-amiloide
acumula-se no espaço extracelular, como placas senis, e a tau hiperfosforilada
acumula-se no espaço intraneuronal, como emaranhados neurofi brilares, as duas
alterações sendo os marcos patológicos da DA. O acúmulo de beta-amiloide em
placas leva ao decréscimo na concentração de beta-amiloide no liquor. Por outro lado
a tau hiperfosforilada liberada com a morte dos neurônios faz com que sua concentração
no liquor aumente. Neste sentido a beta-amiloide e a fosfo-tau são marcadores
biológicos da DA (Figura 2).
Existem evidências de que estas alterações ocorrem muito antes dos primeiros
sintomas mesmo do CCL. A avaliação de pessoas em famílias com DA de herança
autossômica dominante mostrou que as alterações iniciam muito antes dos primeiros
sintomas. O intervalo é de: 25 anos para o declínio na concentração de beta-amiloide;
15 anos para a deposição de beta-amiloide detectável por PET; 15 anos para aumento
Anormal
Normal Pré - clínica CCL Demência
Estágio Clínico da Doença
Amyloid-b accumulation (CSF/PET)
Synaptic dysfunction (FDG-PET/fMRI)
Tau-mediated neuronal injury (CSF)
Brain structure (volumetric MRI)
Cognition
Clinical function
Figura 2 - Relação dos marcadores biológicos com a evolução da
DA.(Adaptado de Sperling RA, et al, 2011).
7
na concentração de tau; 10 anos para o hipometabolismo cerebral e alteração na
memória episódica (Bateman & cols, 2012). Com informações como estas houve
uma mudança no paradigma da DA, cujo continuum passou a ser considerado como
(Sperling & cols, 2011):
envelhecimento normal fase pré-sintomática doença prodrômica
demência da doença de Alzheimer
Do ponto de vista clínico a defi nição passou a ser:
Fase pré-clínica – nesta fase não há qualquer sintoma, mas a concentração dos
biomarcadores já começa a alterar-se no liquor e a uma certa etapa é detectável
acúmulo de beta-amiloide no cérebro, como avaliado por PET. Esta fase dura em
torno de 10 anos e deve fi car claro que ainda não há evidência de que todas estas
pessoas vão evoluir para a etapa seguinte.
Doença prodrômica – nesta fase as alterações nos biomarcadores são mais
acentuadas, no diagnóstico por imagem pode ser observada atrofi a maior que
a esperada para a faixa de idade e com investigação adequada são observadas
alterações sutis na cognição. A funcionalidade está preservada, lembrando os
critérios anteriores para CCL.
Demência da doença de Alzheimer – nesta fase, em seu estágio inicial, alterações
consistentes na cognição podem ser observadas, além de prejuízo às atividades
da vida diária, iniciando pelas mais complexas. A atrofi a, em particular do sistema
límbico, é mais evidente. Por outro lado a taxa de declínio da concentração de
beta-amiloide no liquor diminui, estabilizando ainda no início desta fase.
Este modelo teórico está por ser mais claramente demonstrado, apesar das evidências
já acumuladas, mas aponta alguns aspectos muito relevantes para o tratamento da DA:
As alterações da DA precedem por um longo período os primeiros sintomas
Quando o diagnóstico é feito uma parte destas alterações já se completou.
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O primeiro aspecto indica uma perspectiva de que o diagnóstico venha a ser feito em
uma fase mais precoce, eventualmente até antes dos primeiros sintomas. O segundo
sugere que, quando os critérios para o diagnóstico foram preenchidos, ou seja,
quando as alterações cognitivas e funcionais estão bem defi nidas, uma boa parte da
destruição neuronal já ocorreu. Isto limita o alcance do tratamento, mas, ao mesmo
tempo, indica que nas fases anteriores ao início da demência da DA as possibilidades
de sucesso terapêutico serão maiores.
Implicações para o tratamento
Se este modelo revelar-se, como as evidências até agora indicam, correto, haverá
uma mudança também nos paradigmas de tratamento. Há duas modalidades de
tratamentos disponíveis atualmente para a DA: os inibidores da acetil-colina-esterase,
com base no défi cit em acetil-colina secundário à perda de neurônios colinérgicos. A
idéia é fazer que a pouca acetil-colina disponível esteja disponível por mais tempo pela
inibição de sua degradação. Os ensaios clínicos mostraram um modesto efeito de
melhora ou estabilização dos sintomas por períodos variáveis de paciente a paciente
(Corey-Bloom & cols, 1998; Rogers & cols, 1998; Raskind & cols, 2000). A outra
forma de tratamento é a memantina. A memantina é um antagonista de moderada
potência de receptores NMDA, e seu uso tem base na constatação de que na DA
o canal de íons associado a este receptor está semi-pérvio, permitindo um infl uxo
baixo mas constante de cálcio. Isto tem duas consequências, um prejuízo à cognição,
em particular a memória e morte neuronal. A memantina, ao inibir o infl uxo de cálcio
poderia ter um efeito sintomático e ao mesmo tempo de estabilização da progressão
dos sintomas. Um dos estudos que levou a sua aprovação incluiu apenas pacientes
em fase moderada a grave (Reisberg & cols, 2003) e vários estudos posteriores não
mostraram efeito convincente na fase inicial da DA.
Levando em conta o modelo proposto para a sequência de eventos na DA não deveria
ser surpresa o modesto efeito observado, já que estamos falando do tratamento de
pessoas com DA claramente estabelecida. Na realidade mesmo o tratamento com
anticorpos anti-beta-amiloide não é muito promissor nesta fase, uma vez que o
acúmulo de beta-amiloide e a consequente perda neuronal já atingiram nível máximo
mesmo numa fase relativamente precoce da demência da DA. O tratamento mais
bem sucedido deveria incluir:
9
Diagnóstico precoce, preferencialmente na fase prodrômica
Drogas que atuem impedindo a disfunção sináptica, o primeiro passo na sequência
de eventos que levará à perda neuronal
Atenção a outros aspectos do tratamento, como a intervenção não farmacológica
ou mecanismos alternativos às alterações neuroquímicas associadas à DA.
Existe um crescente corpo de evidências de que a reabilitação, ou melhor dizendo
habilitação, bem focada e planejada, pode retardar pelo menos em parte a dependência
para atividades do dia a dia. Há também evidências de que o controle de fatores de
risco vascular, principalmente a hipertensão, pode retardar o início das manifestações
clínicas da DA. Neste mesmo contexto o papel da nutrição passou a ser olhado com
mais atenção.
Prof. Dr. Paulo Henrique Ferreira BertolucciNeurologista, pós-doutorado pela Universidade de Londres, Professor associado livre docente da Disciplina
de Neurologia - UNIFESP/ EPM, Coordenador do Instituto da Memória - UNIFESP/ EPM e Chefe do Setor de
Neurologia do Comportamento - UNIFESP/ EPM.
BIBLIOGRAFIA
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National Institute on Aging and the Alzheimer’s Association workgroup. Alzheimer’s Dem. (2011); 7: 280-86.
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SOUVENAID
A fisiopatologia da Doença de Alzheimer vai muito além da formação
de placas -amiloide e de emaranhados neurofibrilares
Alzheimer (DA) e está associada a comprometimento da memória e outros défi cts
cognitivos. As alterações cognitivas em pacientes com DA estão relacionadas à perda
sinapses. Comparado a outros achados fi siopatológicos da DA, como as placas
β
Figura 3 - Adaptado de: Scheff SW,et al. 2002
colesterol e esfi ngolipídeos, e uma variedade de proteinas transmembrana, inclusive
canais iônicos, receptores e enzimas. O fosfolipídeo mais abundante no cerebro é a
fosfatidilcolina.
De
sem
pe
nh
o d
e m
em
óri
a
(Ev
oca
ção
de
list
a d
e p
ala
vra
s ta
rdia
- n
º de
pala
vras
cor
reta
s)
Número de sinapses
(número em giros denteados x1010)
Correlação:
r= 0.488
O desempenho de memória declina
com a redução do número de sinapses
10
8
6
4
2
0
2 4 6 8 10 12 14 16
A correlação entre o número de sinapses e a memória está descrita na literatura2. O desempenho da memória
declina com a redução do número de sinapses.
11
O que está envolvido na manutenção e integridade da membrana?
Determinados nutrientes são particularmente necessários para manter as vias
metabólicas que levam à formação de fosfatidilcolina, o fosfolipideo mais abundante
do cérebro. A fosfatidilcolina é incorporada às membranas dos neurônios, cuja
integridade é necessária para a formação de sinapses.
A síntese de fosfolipídeos requer níveis adequados de certos nutrientes (por exemplo,
ácidos graxos ω3) no organismo. Entretanto, os níveis disponíveis desses nutrientes
parecem ser insufi cientes em pacientes com DA. Além disso, as alterações metabólicas
da DA podem diminuir a biodisponibilidade de certos nutrientes.
O que é Souvenaid?
Souvenaid apresenta um novo conceito no manejo da DA leve. O conceito basico
de Souvenaid é proporcionar uma combinação de determinados nutrientes que
promovem a formação e o funcionamento de sinapses em pacientes com DA leve.
conjunto, podem auxiliar o bom funcionamento das células cerebrais e na formação
de novas sinapses (conexões entre as células do cérebro).
Essa combinação única de nutrientes é chamada de Fortasyn Connect é composta
uridina monofosfato e colona, além de fosfolipídeos e outros cofatores (Vitaminas do
compelxo B e antioxidantes).
Souvenaid:
Contém uma combinação única de nutrientes destinados a promover a
integridade da membrana e portanto a formação de sinapses.
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Fornece nutrientes para síntese de fosfolipídeos da membrana neuronal,
aumentando o número de sinapses em Alzheimer leve
DHA e EPA
Vitamina Be outros
cofatores
FosfolipídeosColina
UMP
Figura 4
Como age a combinação de nutrientes de Souvenaid?
fosfolipídeo mais abundante no cérebro, fosfatidilcolina, é gerado primeiramente por
uma via bem caracterizada, conhecida como via de Kennedy.
Figura 5
Na DA, os níveis de nutrientes necessários para estimular essa via parecem estar
diminuidos.
Nova Membrana Neuronal
Ômega
Uridina
Fosfocolina
CDP-colina
Fosfatidilcolina
Fosfolipídeos
Colina
Via de Kennedy10: a síntese de
fosfatidil colina envolve três rea-
ções enzimáticas sequenciais. Na
primeira, um monofosfato é trans-
ferido para a colina, produzindo
fosfocolina. Na segunda, a citidi-
na-5-monofosfato é transferida da
citidina-trifos fa to para fosfocolina,
produzindo ci tidi na-difosfato-colina
(CDP-colina) Por fi m , a citidina-
-difosfato-colina e o diacilglicerol
(DAG) se ligam para produzir fosfa-
tidilcolina, o fosfolipídeo mais abun-
dante nas membranas neuronais.
PUFAs = ácidos graxos poli-insatu-
rados ômega 3; UMP = monofosfa-
to de uridina.
13
O aumento da biodisponibilidade de ácidos graxos poliinsaturados ω3, uridina
monofosfato e colina infl uencia positivamente a síntese de fosfatidilcolina. Além disso, em
experimentos pré-clínicos, o acréscimo de certos nutrientes à dieta mostrou aumentar as
que são pré-requisitos para a formação de sinapses. Os maiores efeitos foram observados
quando se usaram combinações de nutrientes. A administração desses nutrientes também
Souvenaid fornece precursores nutricionais e cofatores que atuam em conjunto para
promover a formação de sinapses.
Ácido docosahexaenoico (DHA), ácido eicosapentaenoico (EPA), uridina
monofosfato (UMP) e colina são precursores necessarios para aumentar a síntese
de membranas neuronais
Vitaminas do complexo B e fosfolipídeos atuam como cofatores melhorando a
biodisponibilidade dos precursores.
A combinação específi ca desses nutrientes pode promover a formação de membranas
neuronais pelo aumento da síntese de fosfatidilcolina.
Informação Nutricional completa
Tabela 1 – Composição Nutricional
Composição Nutricional
Densidade Calórica (kcal/ml) 1.0kcal/ml
Proteínas 4g/125ml (12% VCT)
Carboidratos 16.5g/125ml (53%VCT)
Lipídios 4,9g/125ml (35%VCT)
Fonte de Proteínas Caseinato e concentrado proteico do soro do leite
Fonte de Carboidratos Sacarose (7,5g/125ml) e Maltodextrina
Fonte de Lipídios Óleo de peixe
Relação ω6:ω3 0,18:1
Osmolaridade (mOsm/l) 465
Osmolalidade (mOsm/kg de água) 560
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Tabela 2 – Informação Nutricional completa
VD Adultos - Res. RDC nº 360/03Souvenaid Baunilha
por 100ml%VD*
Valor Energético 2000 kcal 100 kcal -
Valor Energético 8400 kJ 420 kJ -
Carboidratos 300 g 13.2 g -
Proteínas 75 g 3,06 g 4%
Gorduras Totais 55 g 3,92 g -
Gorduras Saturadas 22 g 1,25 g -
Gorduras Trans - 0 g **
Gorduras Monoinsaturadas - 0,67 g **
Gorduras Poliinsaturadas - 1,51 g **
Sódio 2400 mg 100 mg 4%
Potássio - 150 mg **
Cloro - 125 mg **
Cálcio 1000 mg 80 mg 8%
Fósforo 700 mg 70 mg 10%
Magnésio 260 mg 20 mg 8%
Ferro 14 mg 1,6 mg 11%
Zinco 7 mg 1,2 mg 17%
Cobre 900 μg 180 μg 20%
Manganês 2,3 mg 0,33 mg 14%
Molibdênio 45 μg 10 μg 22%
Selênio 34 μg 48 μg 141%
Cromo 35 μg 6,7 μg 19%
Iodo 130 μg 13,3 μg 10%
Vitamina A 600 μg 160 μg 27%
Vitamina D 5 μg 0,7 μg 14%
Vitamina E 10 mg 32 mg 320%
Vitamina K 65 μg 5,3 μg 8%
Tiamina (Vit. B1) 1,2 mg 0,15 mg 13%
Riboflavina (Vit. B2) 1,3 mg 0,16 mg 12%
Niacina (Vit. B3) 16 mg 1,8 mg 11%
Ácido pantotênico 5 mg 0,53 mg 11%
Vitamina B6 1,3 mg 0,8 mg 62%
Ácido fólico 240 μg 320 μg 133%
Vitamina B12 2,4 μg 2,4 μg 100%
Biotina 30 μg 4 μg 13%
Vitamina C 45 mg 64 mg 142%
Colina 550 mg 320 mg 58%
* %VD: Valores Diários para Adultos, calculados com base nos valores de IDR estabelecidos pela Resolução RDC nº 360/03.
** VD não estabelecido.
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Indicação
Souvenaid contém nutrientes que atuam sinergicamente na reconstituição da
clinicamente. Por isso, Souvenaid está indicado para fazer parte do tratamento da
pacientes com DA leve.
Recomendação de uso
Souvenaid pode ser consumido entre as refeições e deve ser consumido
preferencialmente gelado. Não deve substituir refeições.
Souvenaid não deve ser fervido e nem levado ao forno.
Apresentação
Souvenaid está disponível no sabor baunilha em garrafa plástica de 125ml. Souvenaid
será vendido em embalagens com 4 unidades.
Contra-indicações e precauções
Souvenaid não deve ser utilizado quando:
1. Falência do trato gastrointestinal
2. Obstruções intestinais
3. Disfagia severa
4. Intolerância ou alergia a peixes e crustáceos.
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Cuidados de armazenamento e conservação
Antes de aberto Souvenaid pode ser mantido a temperatura ambiente. Após aberto deve
ser consumido em uma hora ou pode ser mantido sob refrigeração por até 24 horas.
Comprovação científica
Atualmente, um amplo programa de estudos clínicos esta em andamento para
investigar o papel de Souvenaid no manejo da DA leve.
Inicialmente, um estudo de prova de conceito, duplo cego, randomizado e controlado
(Souvenir I) acompanhou durante 12 semanas 225 pacientes (Drug-naive) com
1 vez ao dia e ao fi nal de 12 semanas os resultados mostraram uma melhora signifi cativa
da mémoria de acordo com a escala de Wechsler-revisada (WMS-r). Baseado neste
achado positivo e nos bons resultados relacionados a tolerância e segurança, outros
3 estudos randomizados, controlados e duplo cego foram iniciados.
Figura 6 - Panorama do programa de estudos clínicos com Souvenaid
Eficácia apontando
para um grupo pré
especificado com DA
muito leve (doença
prodrômica)
Benefício clínico significante
Melhora na performance da
memória; não houve diferença
na ADAS-cog
Eficácia apontando
para pacientes com
ADS-cog alto no
baseline
Lipid DietEstá investigando o
potencial do Souvenaid
em indivíduos com DA
prodrômica (critério de
Dubois)
Souvenir IIConfi rmou a melhora
clínica proporcionada pelo
Souvenaid em paciente
com DA leve virgens de
tratamento (MMSE-25)
S-Connect Investigou a efi cácia do
Souvenaid em pacientes com
DA leve a moderada (MMSE
19) recebendo tratamento
farmacológico padrão
Souvenir IDemonstrou prova de conceito em pacientes
virgens de tratamento com Doença de Alzheimer
(DA) leve (MMSE-24), sugerindo do desenho de
outros estudos randomizados
17
Tabela 3 – Resumo dos estudos clínicos Souvenaid
Souvenir I SouvenirII S-Connect LipidDiet
População
Estudada
DA leve
(MMSE20-26)
Sem tratamento
farmacológico
DA leve
(MMSE≥20)
Sem tratamento
farmacológico
DA leve a
moderada
(MMSE 14-24)
Doença
prodrômica
(Critérios de
Dubois)
Duração da
intervenção12 semanas 24 semanas 24 semanas 24 semanas
Números de
pacientes
randomisados
225 259 527Inclusão em
andamento
Desfechos
primário
• WMS-r
delayed verbal
recall
• Modified
13-items
ADAS-cog
• NTB executive
function
domain
composite
Z-score
• 11items
ADAS-cog
• NTB memory
domain
Z-score
(different NTB
to Souvenir II)
Desfechos
secundários
• ADCS-ADL
• WMS-r
immediate
verbal recall
• CIBIC-plus
• NPI
• QOL-AD
• Parâmetros
nutricionais
sanguíneos
• NTB-executive
• NTB total
composite
score
• DAD
• EEG
• Parâmetros
nutricionais
sanguíneos
• ADCS- ADL
• CDR-SOB
• Brief cognitive
test battery
• Parâmetros
nutricionais
sanguíneos
• 13items
ADAS-cog
• Progressão
para demência
• Sintomas
depressivos
• Parâmetros
nutricionais
sanguíneos
Biomarcadores -
• EEG/MEG
(numa sub-
população do
estudo)
-
• MRI – taxa de
atrofia
• Marcadores -
líquor
Exploratório• Fase de
extensão – 12
semanas
• Parâmetros
nutricionais
sanguíneos
• Antropometria
• MNAQ
- • CDR-SOB
Segurança e tolerabilidade
ADAS-cog: Alzheimer’s disease Assessment Scale – cognitive subscale; ADCS-ADL: Alzheimer’s disease Co-operative
Study – Activities of Daily Living; CDR-SOB: Clinical Dementia Rating Sum of Boxes; CIBIC-plus: Clinician Interview Based
Impression of Change plus Caregiver Input; CSF: cerebrospinal fl uid; DAD: Disability Assessment for Dementia scale; EEG:
electroencephalography; MEG: magnetoencephalography; MEG: magnetoencephalography; MNAQ: Mini Nutritional Assessment
Questionnaire; MRI: magnetic resonance imaging; NPI: neuropsychiatric inventory; NTB: Neuropsychological Test Battery; QOL-
AD: Quality of Life in Alzheimer’s Disease; WMS-r: Wechsler Memory Scale – revised.
Monografi a
SOUVENAID
18
Souvenir I
Efi cácia de um composto nutricional na Doença de Alzheimer leve: Um estudo
controlado randomizado.
Scheltens P, Kamphuis PJ, Verhey FR, Olde Rikkert MG, Wurtman RJ, Wilkinson D,
Twisk JW, Kurz A.
Alzheimers Dement. 2010;6 :1-10.
Objetivo:
O objetivo deste protocolo foi avaliar o efeito de um composto nutricional especializado
sobre a função cognitiva de pacientes portadores da doença de Alzheimer leve.
Métodos:
Neste estudo controlado, randomizado e duplo-cego participaram 225 indivíduos fora
de tratamento medicamentoso. O grupo tratamento recebeu o produto Souvenaid,
sendo que os controles foram manejados com uma bebida inativa semelhante,
durante o período de 12 semanas. Utilizaram-se como critérios primários de efi cácia
o recordatório verbal tardio da Escala de Memória Wechsler revisada, e a Escala de
Avaliação da Doença de Alzheimer Subescala cognitiva modifi cada (13 itens), aplicados
na 12ª semana.
Resultados:
Memória Wechsler revisada (Figura 7), comparativamente aos controles (P=0,021).
Não ocorreu diferença para a Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer bem como
para outros testes (ex. Impressão de mudança do clínico baseada em entrevista
incluindo avaliação do cuidador, Inventário neuropsiquiátrico de 12 itens, Atividades
da vida diária do Estudo cooperativo da Doença de Alzheimer, e Qualidade de vida na
moléstia de Alzheimer). O grupo controle permaneceu estável, sem recuperação nem
deterioração. A adesão foi excelente (95%) e houve boa tolerância ao produto.
19
Pa
cie
nte
s (%
)45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
p=0.021*
Declínio
34%
19%
Sem alteração
42% 41%
Melhora
24%
40%
Bebida de controle
Isocalórica (n=98)
Souvenaid (n=100)
WMS-r = Wechsler Memory Scale (revised) delayed verbal recall score*For main between-group camparison of change in WMS-r delayed verbal recall score
N=225MMSE=23,9
Figura 7 - Avaliação da memória através da escala de Wechsler-revisada, após
12 semanas
Conclusão:
Conclui-se que a suplementação de um composto nutricional especializado incluindo
precursores de fosfatídeos e cofatores durante 12 semanas propiciou recuperação da
memória (recordatório verbal tardio) em doentes com Doença de Alzheimer leve. Este
protocolo para demonstração do conceito justifi ca ensaios clínicos adicionais.
Me
an
% D
HA
of
tota
l fa
tty
aci
ds
in
ery
thro
cyte
me
mb
ran
e
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0Semana 0 Semana 6 Semana 12
Aumento % DHA no plasma
Membrana do eritrócito (p<0.001)
Me
an
pla
sma
ho
mo
yst
ein
e (
μmol
/L)
15
14
13
12
11
10
9Semana 0 Semana 6 Semana 12
Homocisteína reduzida no
plasma (p<0.001)
Figura 8 - Aumento da concentração de DHA na
membrana do eritrócito no grupo de estudo em
ralação ao grupo controle.
Figura 9 - Diminuição da concentração de
homocisteína plasmática no grupo de estudo em
ralação ao grupo controle.
Monografi a
SOUVENAID
20
Souvenir II
Journal of Alzheimer’s Disease 31 (2012) 225–236
Efi cácia do Souvenaid na Doença de Alzheimer Leve: Resultados de um Estudo
Controlado Randomizado
Resumo:
estudo prévio envolvendo pacientes com doença de Alzheimer (DA) mostrou que
Souvenaid aumentou o desempenho da memória após 12 semanas em pacientes
com DA leve virgens de tratamento. O estudo Souvenir II foi um ensaio clínico de 24
semanas, randomizado, controlado, duplo-cego, de grupos paralelos, multinacional,
para confi rmar e ampliar os achados prévios em pacientes com DA leve virgens de
tratamento. Os pacientes foram randomizados na proporção de 1:1 para receber
Souvenaid ou um produto isocalórico de controle uma vez ao dia por 24 semanas.
O desfecho primário foi o escore Z do domínio de funções de memória da Bateria de
Testes Neuropsicológicos (NTB) em 24 semanas (Figura 10). Medidas
eletroencefalográfi cas (EEG) serviram de desfechos secundários como marcadores da
conectividade sináptica (Figura 11). As avaliações foram feitas no início do estudo e
após 12 e 24 semanas. O escore Z do domínio de funções da memória da NTB
aumentou signifi cativamente no grupo de tratamento ativo, em comparação com o
grupo de controle, ao longo do período de intervenção de 24 semanas (p = 0,023;
coefi ciente d de Cohen = 0,21; intervalo de confi ança de 95% –0,06 a 0,49). Observou-
se uma tendência de efeito no escore Z total composto da NTB (p = 0,053). As medidas
eletroencefalográfi cas da conectividade funcional na banda delta foram
signifi cativamente diferentes entre os grupos do estudo durante as 24 semanas em
favor do grupo ativo. A adesão foi muito elevada (96,6% [controle] e 97,1% [ativo]).
21
Figura 10 - Avaliação da memória através da Bateria de testes Neuropsicológicos
(NTB), após 24 semanas.
Figura 11 - Média do índice de latência de fase (PLI*). Diferenças nas
tragetórias ao longo do tempo entre os grupos ativo e de controle
durante o periodo de intervenção de 24 semanas: p=0,011
O PLI foi usado como biomarcador da conectividade funcional.
Avaliação de adesão
0 12 24Tempo (semanas)
0,15
0,14
0,13
0,12
0,00Mé
dia
do
Ín
dic
e d
e L
atê
nci
a d
e F
ase
(P
LI)
na
ba
nd
a d
elt
a
Ativo
Controle
Significância ( p=0.023) efeito no domínio de memória
NTB 24 semanas (trajetória)
Tempo (semanas)120 24A
lte
raçã
o m
éd
ia, e
m r
ela
ção
ao
ba
sal,
no
NT
B
Esc
ore
z d
e m
em
óri
a
0.30
0.25
0.20
0.15
0.10
0.05
0.00
Bebida de Controle Isocalórica (n=113)
Souvenaid (n=113) p=0.023
anotação da quantidade consumida no diario. Nos 3 estudos, a adesão ao Souvenaid
em 24 semanas foi bem alta (≥94% Tabela 4)
Tabela 4 – Porcentagem de adesão nos três estudos com Souvenaid (período de 24 semanas)
Compliance (%) produto Souvenir I Souvenir II S-Connect
Controle 93% 97% 95%
Souvenaid 94% 97% 94%
Overall 93% 97% 94%
Segurança e tolerância
Dados de segurança dos estudos Souvenir I, Souvenir II e S-Connect mostraram
que Souvenaid é bem tolerado, sem diferenças nos efeitos adversos entre os grupos
tratamento e controle. Também não teve nenhuma evidência de que Souvenaid tenha
interações clínicas com os medicamentos habitualmente utilizados para o tratamento
da DA (S-Connect).
Bibliografia
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22
23
Anotações
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A Support Advanced Medical Nutrition, empresa do grupo Danone, é líder em Nutrição Clínica, com mais de 100 anos de experiência em pesquisa e nutrição.
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