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NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame – 1ª época

Ana Balcão Reis 17 de Junho de 2011

Erica Marujo

Guilherme Oliveira

João Almeida Marques

Margarida Rodrigues Duração Total: 2h15m

I ( 3 valores)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.

(0,3 por cada resposta certa, -0,1 por cada resposta errada)

_____certas + _____erradas =____

1. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2009 foi aproximadamente,

� a) 1600 de euros

� b) 8000 de euros.

� c) 16.000 de euros.

� d) 20.000 de euros.

2. Um aumento do custo da energia, no curto prazo:

� a) aumenta a produção e o nível geral de preços.

� b) diminui a produção e o nível geral de preços.

� c) diminui a produção e aumenta o nível geral de preços.

� d) aumenta a produção e diminui o nível geral de preços.

3. O Consumo privado depende:

� a) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados.

� b) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados.

� c) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros

esperados.

� d) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros

esperados.

4. Um output gap positivo significa que,

� a) a economia está a crescer.

� b) o PIB verificado está acima do Pleno Emprego.

� c) o PIB verificado está abaixo do Pleno Emprego.

� d) a economia está estagnada.

Nome: Nº:

5. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de inflação (medida pelo IPC),

� a) foi sempre superior a 12%.

� b) situou-se entre 8% e 12%.

� c) situou-se entre 4% e 8%.

� d) situou-se entre -1% e 4%.

6. Nos últimos 4 anos o rácio Saldo Orçamental/PIB para Portugal:

� a) tem sido entre 2% e 11%.

� b) tem sido entre 0% e 2%.

� c) tem sido entre -2% e 0%.

� d) tem sido entre -11% e -2%.

7. O agregado monetário M2 é constituído por:

� a) circulação monetária e depósitos a prazo.

� b) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.

� c) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo.

� d) circulação monetária e depósitos à ordem.

8. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas

economias desenvolvidas:

� a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.

� b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.

� c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa

nem positiva.

� d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.

9. Sendo α o multiplicador keunesiano, um aumento dos gastos públicos leva a um

deslocamento da AD:

� a) maior que α∆ G, se a taxa de juro fôr constante.

� b) menor que α∆ G, se a taxa de juro fôr constante.

� c) maior que α∆ G, se a taxa de juro fôr variável.

� d) menor que α∆ G, se a taxa de juro fôr variável.

10. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

� a) aumentar a taxa de crescimento da economia.

� b) diminuir a taxa de desemprego da economia.

� c) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.

� d) aumentar o nível da produção da economia.

II (4,5 valores)

No quadro seguinte estão representados os valores das principais componentes da despesa (a preços

correntes) da Ourolândia para 2009 e 2010 e os respectivos deflatores para 2010 com base em 2009.

C G FBCF Δstocks X IM

Valor em 2010 (milhões de €) 550 220 250 40 210 120

Valor em 2009 (milhões de €) 500 150 200 20 180 150

Deflator 2010 (base 2009) 100 110 125 100 105 120

a) Calcule o PIBpm de 2010 a preços correntes e a preços de 2009.

b) Qual a taxa de crescimento real desta economia em 2010? Nesta alínea não calcule o valor final mas

apresente com detalhe as expressões que lhe permite chegar à resposta.

c) Conhecem-se ainda os seguintes valores para esta economia em 2010:

Valor a preços correntes, em milhões de €

Impostos directos + Contribuições para a Segurança Social 300

Impostos indirectos 200

Subsídios às Empresas 150

Amortizações 100

Rendimento Líquido de Factores no Exterior 50

Transferências do Exterior 80

Calcule o PNBpm e o Rendimento Nacional.

d) Comente em 5 linhas a seguinte afirmação de um membro do governo de um outro país, o País das

Maravilhas:

“ No próximo ano, comprometemo-nos a aumentar o Investimento Total no nosso país, a reduzir

o défice das contas públicas e a reduzir o défice externo”

Nome: Nº:

III ( 3 val) Considere as seguintes equações do modelo de Solow:

5050 .. LAKY = , knsyk )( +−=∆ δ ,

onde A é constante e Y e K representam o nível de produto e capital e y e k representam o nível de

produto e capital por trabalhador, respectivamente.

a) Encontre a expressão do capital por trabalhador no steady-state em função dos parâmetros do

modelo.

b) Considere duas economias, X e Z, que só diferem na taxa de poupança que é superior na economia Z.

i. Represente, no mesmo gráfico, a situação das duas economias.

ii. Considere que existe um surto de emigração da economia Z para a economia X. Qual o impacto

desta situação no capital e no produto por trabalhador de cada economia, no curto e longo

prazo? Represente graficamente usando o gráfico que desenhou na alínea anterior.

Nome: Nº:

IV ( 4 val) O mercado monetário de determinada economia é caracterizado pelos seguintes valores:

D = 1000 b = CI/D = 0.2 x = R/D = 0.4

onde D representa os depósitos, CI as notas e moedas em circulação e R as reservas dos bancos

comerciais.

a) Calcule a base monetária, a oferta nominal de moeda e o multiplicador da base monetária.

Considere a seguinte procura de moeda:

iYP

Md

1010 −=

1=p , 130=Y , sendo i a taxa de juro nominal, Y o rendimento real e

p o nível geral de preços.

b) Calcule a taxa de juro que equilibra o mercado monetário. Represente graficamente esse equilíbrio.

c) Considere que Y aumenta para 140. Qual o impacto desta alteração na taxa de juro de equilíbrio?

Quantifique, justifique e represente graficamente a alteração.

d) Considere que o Banco Central pretende manter a taxa de juro inicial. Qual a operação de open-

market que deve realizar? Quantifique.

Nome: Nº:

V (5,5 val) Considere uma economia onde:

� = �� + ��� − � = 260 + 0,8 �� − 5� � = � � − �� = 600 − 10� � = �� = 660

� = �� + � ����

� � = 410 + 10( !"/!) �% = �%���� + &� = 150 + 0,14 � ' = '� + (� = −100 + 0,2�

As letras X e IM representam exportações e importações, respectivamente, epF/p representa a taxa de câmbio

real e i a taxa de juro. Todos os valores estão expressos em milhões de euros. Os restantes símbolos têm o

significado habitual. Considere que a autoridade monetária fixa a taxa de juro em 10% (i=10), que epF= 4 e p=1.

a) Apresente a forma reduzida do modelo e calcule o valor de Y de equilíbrio. Qual a situação do

saldo orçamental nesse equilíbrio?

b) Qual a variação dos Gastos Públicos que permitiria equilibrar o Saldo Orçamental? Quantifique a

sua resposta e determine o valor final do Rendimento após a variação dos Gastos Públicos. Explique a

intuição do resultado e represente graficamente.

c) O que representa a Curva da Procura Agregada? Obtenha a expressão da Curva da Procura Agregada

nesta economia supondo que a taxa de juro continua fixa em 10% - não é preciso chegar aos valores

finais mas escreva a expressão detalhadamente. Represente a curva AD obtida.

Considere agora que os preços são flexíveis tendo a Oferta Agregada de Curto Prazo o comportamento

representado na figura. (A autoridade monetária continua a fixar a taxa de juro)

d) Represente graficamente o efeito de curto prazo da

variação dos Gastos Públicos determinada em b)

supondo que a economia estava inicialmente em

Pleno Emprego. Compare o resultado com o obtido na

alínea b). (Não faça cálculos, apenas análise gráfica)

e) Explique o processo de ajustamento após o efeito

inicial da variação dos Gastos Públicos até ao

equilíbrio de longo prazo e represente-o

graficamente.

ASCP

p

Y

Nome: Nº:

Continuação da resposta do Grupo V. SÓ DO GRUPO V.

Nome: Nº:

Folha de Rascunho Não vai ser corrigida

Nome: Nº:

NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA TÓPICOS DE CORRECÇÃO do Exame de 1ª época

Ana Balcão Reis 17 de Junho de 2011

Erica Marujo

Guilherme Oliveira

João Almeida Marques

Margarida Rodrigues Duração Total: 2h15m

I ( 3 valores)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta.

(0,3 por cada resposta certa, -0,1 por cada resposta errada)

_____certas + _____erradas =____

1. O PIB per capita português, a preços correntes, em 2009 foi aproximadamente,

� a) 1600 milhões de euros

� b) 8000 milhões de euros.

X c) 16.000 milhões de euros.

� d) 20.000 milhões de euros.

2. Um aumento do custo da energia, no curto prazo:

� a) aumenta a produção e o nível geral de preços.

� b) diminui a produção e o nível geral de preços.

X c) diminui a produção e aumenta o nível geral de preços.

� d) aumenta a produção e diminui o nível geral de preços.

3. O Consumo privado depende:

� a) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados.

X b) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados.

� c) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros

esperados.

� d) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros

esperados.

4. Um output gap positivo significa que,

� a) a economia está a crescer.

X b) o PIB verificado está acima do Pleno Emprego.

� c) o PIB verificado está abaixo do Pleno Emprego.

� d) a economia está estagnada.

5. Para Portugal nos últimos 5 anos a taxa de inflação (medida pelo IPC),

� a) foi sempre superior a 12%.

� b) situou-se entre 8% e 12%.

� c) situou-se entre 4% e 8%.

X d) situou-se entre -1% e 4%.

6. Nos últimos 4 anos o rácio Saldo Orçamental/PIB para Portugal:

� a) tem sido entre 2% e 11%.

� b) tem sido entre 0% e 2%.

� c) tem sido entre -2% e 0%.

X d) tem sido entre -11% e -2%.

7. O agregado monetário M2 é constituído por:

� a) circulação monetária e depósitos a prazo.

� b) circulação monetária e reservas dos Bancos Comerciais.

X c) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo.

� d) circulação monetária e depósitos à ordem.

8. Os dados empíricos mostram que desde a década de 60 até anos nossos dias nas

economias desenvolvidas:

� a) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação negativa.

� b) a taxa de inflação e a taxa de desemprego apresentam uma correlação positiva.

X c) a taxa de inflação e a taxa de desemprego não apresentam uma correlação negativa

nem positiva.

� d) a taxa de inflação e a taxa de desemprego têm permanecido constantes.

9. Sendo α o multiplicador keynesiano, um aumento dos gastos públicos leva a um

deslocamento da AD:

� a) maior que α∆ G, se a taxa de juro fôr constante.

� b) menor que α∆ G, se a taxa de juro fôr constante.

� c) maior que α∆ G, se a taxa de juro fôr variável.

X d) menor que α∆ G, se a taxa de juro fôr variável.

10. Políticas de estabilização são políticas que pretendem:

� a) aumentar a taxa de crescimento da economia.

� b) diminuir a taxa de desemprego da economia.

X c) diminuir a amplitude dos ciclos económicos.

� d) aumentar o nível da produção da economia.

II (4,5 valores)

a) PIBpm=DI=C+I+G+X-IM e I = FBCF + Δstocks

115012021022040250550. 10

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10

10 =−++++=−++∆++= pppppp IMXGstFBCFCPIBpm

1090100*120

120

105

210

100

40

125

250

110

220

100

550

100*....

.

...

.

10

09

10

10

10

09

10

10

10

09

10

10

10

09

10

10

10

09

10

10

10

09

10

10

10

09

10

09

10

09

10

09

10

09

10

09

10

09

=

−++++=

=

−+

∆+++=

=−+∆+++=

IMDef

IM

XDef

X

stDef

st

FBCFDef

FBCF

GDef

G

CDef

C

IMXstFBCFGCpPIBpm

pppppp

pppppp

b) tx. Crescimento real = g

09

09

09

09

10

09

p

pp

PIBpm

PIBpmPIBpmg

−=

90015018020200150500. 09

09

09

09

09

09

09

09

09

09

09

09

09

09 =−++++=−+∆+++= ppppppp IMXstFBCFGCPIBpm

Logo: 900

190

900

900109009

09

09

09

10

09 =−

=−

=p

pp

PIBpm

PIBpmPIBpmg

c) Da alínea a) sabe-se que PIBpm = 1150 PNBpm = PIBpm + REX = 1150 + 50 = 1200

RN = PNLpbase = PNBpm – Amortizações - Tind + Ze = 1200 - 100 - 200 + 150 = 1050

d) A Identidade Fundamental da Macroeconomia diz que �� � � � �� � �, sempre.

Reduzir o défice público significa aumentar SO mas reduzir o défice externo diminui (-BCC).

Para que os 3 objectivos possam ser atingidos simultâneamente é preciso que aumente a

poupança privada (que não depende directamente do governo) ou que a variação em SO seja

maior que no défice externo.

III ( 3 val) a) Em primeiro lugar devemos encontrar a função produção y.

50

5050

50505050

.

..

....

AkyLL

LAK

L

LAK

L

Y=⇔==

No steady-state: ( )2

500

+

=⇔+=⇔=∆n

sAkknsAkk SS

δδ.

b.i) b.ii)

Deve ser indicado o nível do capital e do

produto por trabalhador para cada economia.

b.ii)

Surto de emigração de Z para X: diminui a população de Z e aumenta a população de X.

Economia X:

L aumenta, k=K/L diminui. O capital per capita diminui, encontrando-se agora abaixo do seu

nível de steady-state.

Neste ponto, a poupança é superior ao desgaste do capital logo este aumenta até ao nível de

steady-state (que não se alterou).

No longo prazo este surto de emigração não tem efeito na economia.

Economia Z:

L diminui, k=K/L aumenta. O capital per capita aumenta, encontrando-se agora acima do seu

nível de steady-state.

Neste ponto, a poupança é inferior ao desgaste do capital logo este diminui até ao nível de

steady-state (que não se alterou).

No longo prazo este surto de emigração não tem efeito na economia.

Zss Xss

k

(sy)x

(sy)z

(d+n)k

y

Zss Xss k

(sy)x

(sy)z

(d+n)k

y

IV ( 4 val) a) CI = bD= 0.2*1000=200 e R = xD = 0.4*1000= 400

H=CI+R=600 e M=CI+D=1200

multiplicador da base monetária=M/H=2

b) Em equilíbrio:

10

101010

MYiMiY

P

M

P

Msd

−=⇔=−⇔

=

*

M foi obtida em a), igual a 1200. Logo para Y = 130, i* = 10.

c) Para Y = 140, i* =(1400-1200)/10= 20.

A taxa de juro de equilíbrio aumenta para 20%.

O aumento do rendimento expande a procura de moeda,

logo gera-se excesso de procura de moeda uma vez que

a oferta de moeda permanece constante.

Este excesso de procura é absorvida pelo aumento da taxa de juro dos títulos.

d) Para, com um rendimento de 140, voltarmos a ter uma taxa de juro de equilíbrio de 10%, a oferta

real de moeda tem que ser igual:

13001010

140*10* =⇔=−

= MM

i

Logo a variação de M é de 100 unidades.

502

100==

∆=∆⇔∆=∆mm

MHHmmM

Para que a massa monetária aumente 100 unidades

o Banco Central deve comprar títulos no valor de 50 unidades.

(M/P)s

(M/P)d

(M/P)s 1

(M/P)d 1

20

10

(M/P)s i

M/P

(M/P)d

(M/P)d 1

1300

10

(M/P)s i

M/P

(M/P)d

10

i

M/P

V (5,5 val)

Considere uma economia onde:

� � � � � � �� � 260 � 0,8 � � 5� � � � � � �� � 600 � 10� � � �� � 660

� � �� � � ���

� ! � 410 � 10#$%&/%( �) � �)���� � * � 150 � 0,14 + � +� � , � �100 � 0,2

i=10, epF= 4 e p=1.

a) Em equilíbrio Y = Despesa Planeada (AE)

mYIMp

epxXGdiIbicYCIMXGICAE

Fd −−

+++−+−+=−+++=

Substituindo na condição de equilíbrio:

( )[ ] ⇔−−

+−+++−=+−−⇔

⇔−−

+++−+−−−+=

dibip

epxIMXGITcCYmtc

mYIMp

epxXGdiIbitYTYcCY

F

F

)11

)(

−−

+−+++−

+−−=⇔ dibi

p

epxIMXGITcC

mtcY

F

)1(1

1*

Substituindo com os valores para esta economia vem:

( )

( )

35001750217505,0

1*

10050401504106606008026014,064,01

1*

1010105410150410660600)100(8,026014,08,08,01

1*

=×=×=⇔

⇔−−+−+++++−

=⇔

⇔×−×−×+−+++−×−+×−

=⇔

Y

Y

Y

O rendimento de equilíbrio é 3500.

SO= T – G = -100 + 0,2Y – 660 =0,2 x 3500 - 760 = -60. O Saldo Orçamental é -60.

b) Sendo SO = - 60, para equilibrar o Saldo Orçamental é preciso que ∆�� � 60.

Alterar os Gastos Públicos vai alterar Y e logo também os Impostos.

Assim: ∆�� � ∆+ � ∆� � ,∆ � ∆� e ∆ � *./,�%/��0�12 3 ∆�

Na alínea a) obtivémos que:

−−

+−+++−

+−−= dibi

p

epxIMXGITcC

mtcY

F

)1(1

1*

onde

mtc +−− )1(1

1 é o multiplicador keynesiano que é igual a 2. Substituindo obtém-se que:

∆�� � ,2∆� � ∆� � #0,2 3 2 � 1(∆� � �0,6∆�

∆�� � 60 4 ∆� � 60�0,6 � �100

∆ � *./,�%/��0�12 3 ∆� � 2 3 #�100( � �200

A queda de G reduz a despesa planeada, levando a um excesso de oferta de bens que

faz reduzir a produção e o rendimento levando a uma queda do consumo e a nova

queda da despesa planeada.

Diminuindo os Gastos Públicos em 100, isso diminui Y em 200 o que diminui os

impostos em 40. Logo as receitas públicas caem 40 e as despesas 100, o que permite

aumentar o SO em 60.

c) A Curva da Procura Agregada faz corresponder a cada nível geral de preços o nível de

rendimento que equilibra o mercado de bens (e simultâneamente os mercados

monetário e de títulos).

Da alínea a):

−−

+−+++−

+−−= dibi

p

epxIMXGITcC

mtcY

F

)1(1

1*

Substituindo com os valores para esta economia, mas deixando p variável, obtém-se:

−−+−++++

+−= 10050

41015041066060080260

14,064,01

1*:

pYAD

Fazendo as contas obtinha-se:

pY

pY

803420*

401710

5,0

1* +=⇔

+×=⇔

Y=AE

AE

Y Y

T

T, G

G

3500 3500 3300

3300

AD

p

Y

d) A queda de G reduz, pra o mesmo nível de p, o

rendimento que equilibra o mercado de bens.

Logo a AD desloca-se para a esquerda. O

deslocamento na horizontal da AD é igual à

variação de Y obtida em b), igual a 200.

Mas agora os preços são flexíveis, por isso o

equilíbrio de curto prazo verifica-se com uma

menor variação de Y e com queda de p.

Y final é menor porque a queda de p leva a um

aumento da taxa de câmbio real que faz

aumentar as exportações, compensando em

parte a queda de G.

ASCPp

Y

e) Após a queda inicial dos Gastos, no equilíbrio de curto-prazo Y está abaixo do pleno-

emprego, logo há desemprego, o que vai provocar uma pressão para os salários caírem.

Quando os salários forem renegociados serão reduzidos, isso faz cair os custos de produção e

expande a oferta, deslocando a AScp para baixo. Isto vai acontecendo até que a economia

volte ao output de Pleno Emprego.

ASCPp

Y

(Se fosse um aumento de G expandia a AD, levando a um Y acima do Pleno Emprego,

implicando uma pressão para subida de salários. A AScp contrai-se até a economia

voltar ao Pleno Emprego).

YP

AD

Y1

YP

AD

Y1