Download - A palavra Bíblia - zh.missaocatolica.chzh.missaocatolica.ch/wp-content/uploads/2015/02/A-Bíblia.pdf• Os primeiros cinco livros do AT são chamados Pentateuco. Esta palavra grega

Transcript

• A palavra Bíblia é de origem grega

- τα βιβλια - e significa…

• … “os rolos, os livros”.

Inspiração Bíblica é a

iluminação da mente do autor

humano para que possa, com

os dados da sua cultura

religiosa e profana, transmitir

uma mensagem fiel ao

pensamento de Deus.

Quando se diz que os livros

bíblicos são inspirados quer-se

expressar que a própria palavra

de Deus chega-nos através de

palavras humanas.

UM LIVRO INSPIRADO POR DEUS

A entrega das Tábuas da lei a Moisés - Giotto

OS LIVROS APÓCRIFOS

Chama-se apócrifo a um livro de autor desconhecido que

tem certa afinidade com os livros sagrados no argumento

ou no título mas ao qual a Igreja Universal nunca

reconheceu autoridade canónica por não ser inspirado.

Têm um certo valor porque recolhem dados da Tradição

que não se encontram nos Evangelhos; por exemplo, os

nomes dos pais da Santíssima Virgem, a sua Apresentação

no Templo, etc.

A Bíblia é um conjunto de 73 livros. Esta pequena biblioteca está dividida em

duas partes:

O ANTIGO TESTAMENTO (46 livros)

corresponde à Bíblia do

povo judeu.

Foi escrita antes de Jesus Cristo.

O NOVO TESTAMENTO (27 livros)

foi escrito pelos primeiros

cristãos ao longo do primeiro

século, depois de Jesus Cristo.

O ANTIGO TESTAMENTO compreende 46 livros, e

recolhe a história do povo de Israel desde as suas

origens até uma época próxima de Jesus.

O NOVO TESTAMENTO

compreende 27 livros. No

geral, narra a vida e a

mensagem de Jesus e o

nascimento da Igreja.

ANTIGO TESTAMENTO

• Os primeiros cinco livros do AT são chamados

Pentateuco. Esta palavra grega significa cinco livros.

• Génesis (abreviado Gn) = origens.

O povo faz as suas reflexões sobre perguntas

existenciais, como: Quem somos? Por que estamos

neste mundo? Por que existe maldade? Onde está

Deus? E reflete também sobre as origens da sua

história como Povo de Deus a partir da consciência que

tem do Deus que é fiel e caminha com ele.

• Êxodo (Ex) = saída.

Reflete sobre a saída do povo hebreu do Egipto sob a

liderança de Moisés, Aarão e Maria.

• Levítico (Lv) = levita.

Traz as reflexões e as leis referentes ao culto, aos

servidores do culto, os levitas, e as obrigações dos

sacerdotes do Povo da Bíblia.

• Números (Nm) = lista.

Chama-se assim porque começa com a contagem dos

habitantes de Israel. Nele contam-se as vicissitudes por

que passaram os israelitas na viagem desde o Sinai até

à terra prometida.

• Deuteronómio (Dt) = segunda lei.

Traz as reflexões sobre a releitura da lei e sua nova

proclamação. Recorda aos israelitas as exigências da

aliança que Deus fez com eles no monte Sinai. Convida

à conversão e à penitência.

NOVO TESTAMENTO

Os livros do NT nasceram no seio das primeiras

comunidades cristãs. Mas como os apóstolos e os

discípulos não tinham gravadores nem câmaras de

filmar para registar as palavras e os gestos de Jesus, e

como Ele não deixou nada escrito, foram transmitindo

através da palavra, de cartas e de bilhetes o que Jesus

fez e ensinou. E davam conselhos de como continuar a

missão.

O período de elaboração dos livros do NT é apenas de 50

anos (do 51 ao 100). Antes da fixação por escrito da

mensagem de Jesus de Nazaré, é preciso distinguir duas

etapas de tradição oral. A primeira corresponde aos

ensinamentos, com palavras e factos, do próprio Jesus; a

segunda é a tradição oral acerca de Jesus, vivida,

testemunhada, celebrada e defendida pela Igreja primitiva.

Mais tarde estas comunidades começaram a escrever esta

pregação, à qual se começou a chamar Evangelho. Não

nos podemos esquecer que as Cartas de S. Paulo foram

os primeiros escritos.

OS EVANGELHOS São quatro os evangelhos: Mateus (Mt) Marcos (Mc) Lucas (Lc) João (Jo). Evangelho é uma palavra grega e significa BOA NOVA, BOA NOTÍCIA.

Os evangelhos, portanto, contêm aquilo que as diferentes

comunidades guardaram e refletiram sobre Jesus, a sua pessoa, as

suas atitudes e os seus ensinamentos. Mateus, Marcos e Lucas são também chamados evangelhos sinóticos

porque, se colocados em colunas paralelas, podem-se perceber entre

eles muitas semelhanças (cf. Mc 3, 1-4; Mt 12, 9- 14; Lc 14, 1-6). O

estilo do evangelho de João é diferente.

Marcos - O evangelho de Marcos foi o primeiro a ser

redigido, por volta de 65 d.C. (portanto, pouco tempo

depois de Jesus morrer).

S. Marcos é representado pelo leão.

Mateus - Mateus apresenta Jesus com o título de Emanuel: «Deus

connosco» (cf. Mt 1, 23). O evangelho de Mateus foi escrito em

língua grega, e ficou concluído entre os anos 70/80 d.C.

S. Mateus é simbolizado pelo anjo.

Lucas - Lucas apresenta o caminho de Jesus como um caminho

que se realiza na história. O evangelho de Lucas foi escrito em

língua grega e ficou concluído por volta de 80/85 d.C.

S. Lucas tem em vista demonstrar o carácter sacerdotal de Cristo.

Daí ter como símbolo o boi, animal sacrificado no Templo.

João - O evangelho de João, também escrito em língua grega, é do

final do primeiro século, 100 d.C. Este evangelho é muito diferente

dos outros três.

O símbolo de João é a águia, que “voa mais alto para ver melhor”.

Atos dos Apóstolos (Act) - Este livro narra sobretudo a

reflexão de Lucas sobre os Atos dos Apóstolos, mas

especialmente os de Pedro e de Paulo. Descreve, também,

um pouco da organização e das dificuldades de algumas das

primeiras comunidades cristãs e reflete sobre isso com o

olhar de Deus. É assim que nos Atos está presente a ação do

Espírito Santo. Ele é a força e a alegria dos Apóstolos e das

comunidades.

Cartas de Paulo - Hoje os estudiosos atribuem, com certeza,

apenas sete cartas a Paulo. Nestas cartas encontramos um pouco

da vida do apóstolo, a sua pregação, o seu trabalho, a sua missão,

problemas e orientações na organização das comunidades.

As cartas de Paulo são mais antigas que os evangelhos.

Paulo morreu entre os anos 64-68, antes de ter sido escrito o

primeiro evangelho, o de S. Marcos.

O Apocalipse (Ap) – Atribuído a São João, Apocalipse é um

termo grego que significa revelação. É um livro que reflete

sobre a presença de Jesus na história e na vida das

comunidades em épocas de crise e de perseguição. O autor

do livro exorta os cristãos a suportarem com firmeza as

primeiras perseguições, principalmente as movidas pelos

imperadores Nero e Domiciano. A linguagem é simbólica e

descreve a derrota dos perseguidores e a vitória final de

Cristo. Não é um livro de “mistérios” nem anuncia desgraças.

Bem pelo contrário, conforta e dá coragem.

O Apocalipse é o último livro da Bíblia.

Os textos da Bíblia foram

escritos em diversos

materiais, pequenas placas

de argila, em papiro (que era

feito através do cruzamento

de folhas muito finas da planta

do papiro) e em pergaminho

(feito de peles de animais

curtidas).

O tipo de livro mais comum era o rolo

– uma folha grande que podia ser

enrolada. Os rolos antigos eram

guardados em segurança em potes

de barro.

O papel chegou ao Ocidente na Idade Média e,

desde então, substituiu pouco a pouco o

pergaminho na confeção de livros. Até então, o

texto dos livros era escrito à mão. No século

XV, o empresário Johannes Gutenberg

“inventou” a impressora o que facilitou a

produção de livros.

Em que línguas foi escrita a Bíblia?

Foi redigida em três línguas:

• hebraico

• aramaico

• grego

• A Bíblia já foi escrita com capítulos numerados, como a temos hoje?

Não. Nenhum dos livros da Bíblia foi escrito com capítulos numerados.

Quem teve a ideia de dividir os livros da Bíblia em capítulos foi Estevan

Langton, arcebispo de Cantuária, professor na Universidade de Paris,

em 1214.

• Quem fez a divisão em versículos?

Em 1551, Robert Etiene, redactor e editor em Paris, fez a experiência de

dividir em versículos o Novo Testamento em língua grega.

Teodoro de Beza gostou da ideia e, em 1565, dividiu toda a Bíblia em

versículos.

• Por que razão foram os livros da Bíblia divididos?

A divisão foi feita por dois motivos: para facilitar as citações dos textos

bíblicos e para se encontrar rapidamente os textos citados.

O Reino de Deus, que não terá fim e que já está no meio de nós

(Lc 17, 21), é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17);

é o fim último ao qual Deus nos chama; é obra do Espírito

Santo; e é também um império eterno que jamais passará

e…jamais será destruído (Dn 7,14).

Jesus operou muitos milagres, prodígios e sinais (Act 2,22), que

provam que Ele é o Messias anunciado, o Filho de Deus e o

Salvador enviado por Deus Pai e que o Reino de Deus está

presente n'Ele e já está no meio de nós (Lc 17, 21).

O que temos que fazer para entrar no Teu Reino: cumprir o

Mandamento do Amor

O QUE SIGNIFICA “REINO DE DEUS”?