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2. TRANSFORMAÇÃO DA DEFORMAÇÃO

Prof° Fernando Montanare Barbosa

email: [email protected]

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2.1 Estado plano das deformações2.1 Estado plano das deformações

γ = 0 (estado plano de tensões - - estado plano de deformações)

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2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

Convenção de sinal

Equacionamento

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Equacionamento

2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

Substituindo θ por θ + 90°:

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2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

� deformações principais

DEFORMAÇÕES NORMAIS

DEFORMAÇÕES CISALHANTES

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2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

O elemento infinitesimal do suporte está sujeito a um estado plano de

deformações com os seguintes componentes: Ɛx = 150 x 10^-6, Ɛy = 200 x 10^-6,

ϒxy = -700 x 10^-6. Determinar as deformações planas equivalentes em um

elemento orientado a θ = 60° no sentido anti – horário em relação à posição

original.

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2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

O estado de deformação no ponto da lança do guindaste hidráulico tem

componentes Ɛx = 250.10^-6, Ɛy = 300.10^-6, ϒxy = -180.10^-6. Usar as

equações de transformação da deformação para determinar (a) as deformações

principais no plano e (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a

deformação normal média.

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2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações2.2 Equações gerais de transformação para o estado plano de deformações

Uma viga engastada de 7,874 polegadas de diâmetro e 2 metros de comprimento

é submetida por duas forças, conforme ilustrado abaixo. Determine:

a) A tensão normal atuante no ponto A (em pascal) – 0,1 ponto

b) A tensão cisalhante atuante no ponto A (em pascal) – 0,1 ponto

c) A tensões principais em A (em pascal). Desenhá-las em um elemento

infinitesimal – 0,1 ponto

d) A tensão cisalhante máxima e sua respectiva tensão normal em A (em pascal).

Desenhá-las em um elemento infinitesimal – 0,1 ponto

e) Desenhar o círculo de mohr para o estado plano de tensões – 0,1 ponto

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2.3 Círculo de 2.3 Círculo de MohrMohr –– Estado plano de deformaçõesEstado plano de deformações

Equação de uma circunferência

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2.3 Círculo de 2.3 Círculo de MohrMohr –– Estado plano de deformaçõesEstado plano de deformações

O estado de deformação no ponto da chave tem componentes Ɛx = 260 x 10^-6; Ɛy =

320 x 10^-6 e ϒxy = 180 x 10^-6. Usando o círculo de Mohr, determine: a) as

deformações principais no plano e b) a deformação por cisalhamento máxima no

plano e a deformação normal média.

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2.4 Rosetas e extensômetros2.4 Rosetas e extensômetros

� Roseta: três extensômetros agrupados

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2.4 Rosetas e extensômetros2.4 Rosetas e extensômetros

Roseta 45°

Fazendo:Fazendo:

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2.4 Rosetas e extensômetros2.4 Rosetas e extensômetros

Roseta 60°

Fazendo:Fazendo:

Achadas as deformações: usar círculo de

Mohr para calcular as deformações

principais

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2.4 Rosetas e extensômetros2.4 Rosetas e extensômetros

A roseta de 45° esta montada no elo da retro-escavadeira. As seguintes

leituras foram obtidas em cada aferidor: Ɛa = 650.10^-6, Ɛb = -300.10^6 e Ɛc =

480.10^-6. Determinar (a) as deformações principais no plano, (b) a

deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação normal média

associada.

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2.4 Rosetas e extensômetros2.4 Rosetas e extensômetros

A roseta de 60° esta montada na superfície de uma chapa de alumínio. As

seguintes leituras foram obtidas em cada aferidor: Ɛa = 950.10^-6, Ɛb =

380.10^6 e Ɛc = -220.10^-6. Determinar (a) as deformações principais no

plano, (b) a deformação por cisalhamento máxima no plano e a deformação

normal média associada.

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

Material homogêneo e isotrópico

Mesmas propriedades em todas as direções

�Estado de tensão triaxial:�Estado de tensão triaxial:

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

OBTIDO PELO LEI DE HOOKE

Lembrando que:

Resposta linear-elástica

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

�Deformações devido a tensões cisalhantes

Onde: G (módulo de cisalhamento)

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

� Equação de deformação máxima:

Dedução:

Considera-se apenas cisalhamento:

e

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

� Equação de deformação máxima:

(Lei de Hooke)

Onde: G (módulo de cisalhamento)

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

� Dilatação e módulo de compressibilidade:

+=

=

Desprezando produto das deformações

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

� Dilatação e módulo de compressibilidade:

DILATAÇÃO (e): mudança de volume por unidade de volume

Lei de Hooke

Pressão de um líquido (p)

K: módulo de compressibilidade

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

A haste é feita de alumínio 2014. Se tiver sujeita a uma carga de tração de 700 N e seu

diâmetro for de 20 mm, quais serão as deformações principais em um ponto de sua

superfície? Dado: E = 73,1 Gpa; γ = 0,35

Uma barra de plástico com diâmetro de 0,5 polegada está com carga em uma máquina de

tração e foi determinado que Ɛx = 530 x 10^-6 quando a carga é de 80 lb. Determinar o

módulo de elasticidade e a dilatação do plástico. Dado: γ = 0,26

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

As deformações principais em um ponto, medidas experimentalmente na fuselagem de

alumínio de um avião a jato são, Ɛ1 = 630 x 10^-6, Ɛ2 = 350 x 10^-6. Supondo que esse seja

um caso de estado plano de tensões, determinar as tensões principais associadas a esse ponto

no mesmo plano. Dado: E = 10 x 10^3 ksi e γ = 0,33

Resposta: σ1 = 8,37 ksi; σ2 = 6,26 ksi

O eixo tem raio de 15 mm e é feito de aço ferramenta L2. Determinar as deformações nas

direções x` e y` se lhe for aplicado um torque T = 2 kN.m. Dado: G = 75 GPa

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2.5 Relação material propriedade 2.5 Relação material propriedade –– dilatação e módulo de compressibilidadedilatação e módulo de compressibilidade

Determinar as deformações principais em um vaso de pressão cilíndrico cheio de ar, com uma

pressão interna de 40 MPa. O vaso tem 2 metros de comprimento, raio interno de 0,4 metros

e espessura de 10 mm. Dado: G = 73 GPa; γ = 0,33

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2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� Estado de tensão uniaxial

dúctil: tensão de escoamento

frágil: falha

� Estado de tensão multiaxial: teorias da falha (baseiam-se nas tensões principais)

Materiais dúcteis� Materiais dúcteis

. Teoria da tensão de cisalhamento máxima

. Teoria da energia de distorção máxima

� Materiais frágeis

. Teoria da tensão normal máxima

. Critério de falha de Mohr

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2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA

� Origem molecular da dutilidade em monocristais

Deformação plástica ocorre por dois distintos mecanismos: Escorregamento (slip) e

maclação (twinning)

Plano de escorregamento = superfície na qual o escorregamento ocorre

Direção de escorregamento = direção do movimento de escorregamento

Maclação = processo no qual os átomos sujeitos a tensões se rearranjam de maneira que

uma parte do cristal torna-se uma imagem da outra.

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� Processo da deformação plástica

Uma das principais falha foi não ter levado em consideração as imperfeições cristalinas

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA

Aresta ou cunha Parafuso Mista

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� Processo da deformação plástica

O movimento da discordância aresta pode

mover-se por escorregamento somente

no plano de escorregamento

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA

O processo pelo qual ocorre a deformação plástica é chamado de

DESLIZAMENTO

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� Processo da deformação plástica

Além da densidade de discordâncias, a orientação da discordância é fator

importante na determinação da ττττcr por deformação plástica

Discordância não move com a mesma facilidade em

todas as direções cristalográfica

� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

todas as direções cristalográfica

- A direção preferencial depende do tipo de estrutura

cristalográfica

-FCC → plano (111) , direção [110]

- Cada plano de escorregamento pode conter mais de uma

direção de escorregamento

- Sistema de escorregamento = combinação de plano e

direção

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� Processo da deformação plástica

BCC possuem alto no. de sistemas de

escorregamentos

� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

Deformação plástica extensa

Altamente dúteis

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� TEORIA DA TENSÃO DE CISALHAMENTO MÁXIMA ou critério de escoamento de Tresca

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

Para evitar falha:

menor ou igual a

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� TEORIA DA ENERGIDA DE DISTORÇÃO MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� Usa-se a energia de deformação no regime elástico (resiliência)

Se a equação for aplicada nas três dimensões:Se a equação for aplicada nas três dimensões:

+

=

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� TEORIA DA ENERGIDA DE DISTORÇÃO MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

“ O corre escoamento em um material dúctil quando a energia de distorção por unidade

de volume do material é igual ou maior que a energia de distorção por unidade de

volume do mesmo material quando ele é submetido a escoamento em um teste de

tração simples” M. Huber, 1904

Portanto, distorção por unidade de volume:Portanto, distorção por unidade de volume:

Estado plano de tensões:

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� TEORIA DA ENERGIDA DE DISTORÇÃO MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

Teste de tração uniaxial

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2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� FRATURA FRÁGILVIDROS E CERÂMICOS:

superfície brilhante e lisa

Superfície granulada

� TEORIA DA TENSÃO NORMAL MÁXIMA

Marcas de sargento: em V

Nervuras em forma de lequePEÇAS DE AÇO

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� TEORIA DA TENSÃO NORMAL MÁXIMA

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

“ Um material frágil falha quando a tensão principal máxima σ1 atinge“ Um material frágil falha quando a tensão principal máxima σ1 atinge

um valor-limite igual ao limite de resistência que o material suporta

quando submetido a tração simples”

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� CRITÉRIO DE FALHA DE MOHR

2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

� usa-se quando há diferenças entre tração e compressão

� são feitos testes de tração, compressão e torção

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2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

Uma barra com área de seção transversal circular é feita de aço carbono SAE

1045, cujo limite de escoamento é 150 ksi. Se a barra for submetida a um torque

de 30 kip. pol, a um momento fletor de 56 kip. pol, qual diâmetro ele precisará

ter de acordo com a teoria da energia de distorção máxima. Usar um fator de

segurança 2.

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2.6 Teorias da falha2.6 Teorias da falha

O pequeno cilindro de concreto com diâmetro de 50 mm está sujeito a um torque

de 500 N.m e uma força de compressão axial de 2 kN. Determinar se ele falhará

de acordo com a teoria da tensão normal máxima. O limite de resistência do

concreto é 28 MPa.