Taxonomia

32
Taxonomia Classificação Nomenclatura Identificação

Transcript of Taxonomia

Page 1: Taxonomia

Taxonomia

Classificação

Nomenclatura

Identificação

Page 2: Taxonomia

TaxonomiaTaxonomia (do grego

antigo τάξις táxis, arranjo e nomia νομία, método) é a disciplina acadêmica que define os grupos de

organismos biológicos, com base em características comuns e dá nomes a esses grupos.

Para cada grupo é dado uma nota e os grupos podem ser agregados para formar um super grupo de maior

pontuação, criando uma classificação hierárquica.

Os grupos criados por este processo são referidos como taxa (singular táxon).

Page 3: Taxonomia

História da Taxonomia“A profissão mais antiga do mundo”

No Oriente, um dos primeiros registros de farmacopeias foi escrito por Shen Nung, imperador da China

(c. 3000 aC). Ele queria divulgar informações relacionadas com a agricultura e medicina, e diz-se ter provado

centenas de plantas com o objetivo de aprender o seu valor medicinal.

Registros são difíceis de interpretar depois de algum tempo, mas

ilustrações de plantas medicinais aparecem em pinturas egípcias datadas

de 1500 aC. As pinturas mostram claramente que

essas sociedades valorizavam e comunicavam o uso de diferentes espécies e tinham uma taxonomia

básica.

Page 4: Taxonomia

A história da Taxonomia

Registros históricos mostram que a

classificação dos organismos

informalmente ocorreu nos tempos

de Aristóteles (Grécia, 384-322 aC), que foi o primeiro a começar a

classificar todas as coisas vivas.

Alguns termos que ele deu para os animais,

como os invertebrados e verteb

rados ainda são comumente usados.

Seu aluno Teofrasto (Grécia, 370-285 aC) continuou esta tradição e escreveu uma

classificação de 480 plantas chamado Historia Plantarum. Vários grupos de plantas

reconhecidas atualmente ainda pode ser rastreada até Teofrasto,

como Cornus, Açafrão e Narciso. O próximo grande ressurgimento de taxonomistas chegou com Plínio, o

Velho (Roma, 23-79 dC). Elaborou 160 volumes do trabalho Naturalis Historia, descreveu

muitas plantas e deu muitos nomes latinos com nomenclatura binomial.

Page 5: Taxonomia

A história da Taxonomia

Um dos primeiros autores a tirar vantagem deste salto tecnológico foi Andrea Cesalpino (Itália, 1519-

1603), que é muitas vezes é referido como "o primeiro taxonomista". Sua grande

obra De Plantis saiu em 1583 e descreveu mais de 1.500

espécies de plantas.Duas grandes famílias de plantas

que ele primeiro reconheceu ainda estão em uso hoje:

o Asteraceae e Brassicaceae.

Cerca de 1500 anos depois o desenvolvimento das sofisticadas lentes ópticas permitiu o estudo da morfologia dos organismos com

muito mais detalhes.

No século XVII, John Ray (Inglaterra, 1627-1705) escreveu muitas obras

taxonômicas importantes. Indiscutivelmente a sua maior realização

foi Methodus Plantarum Nova (1682), onde publicou mais de 18.000 espécies

de plantas. Na época suas classificações foram, a

mais complexa produzida por um taxonomista, pois ele baseou

seus táxons em muitos caracteres combinados.

Os próximos trabalhos taxonômicos importantes foram produzidos por Joseph Pitton de Tournefort (França, 1656-1708).

Seu trabalho, a partir de 1700, Institutiones Rei Herbariae, incluiu mais de 9.000 espécies em 698 gêneros.

Page 6: Taxonomia

A Era Linnaeus

O botânico sueco Carl Linnaeus (1707-1778)

marcou o início de uma nova era na

taxonomia. Com suas principais

obras Systema Naturae (primeira edição) em 1735,

Species Plantarum em 1753, e Systema

Naturae (Edição 10), ele revolucionou a

taxonomia moderna.

Suas obras implementaram um

sistema de nomenclatura

binomial padronizado para espécies animais

e vegetais, o que provou ser uma

solução elegante para uma literatura

taxonômica caótica e desorganizada.

O sistema de Linnaeus nasceu e

ainda hoje é usado essencialmente da

mesma maneira que no século XVIII. Atualmente, os

taxonomistas de plantas e animais

consideram o trabalho

de Linnaeus como o "ponto de partida" para nomes válidos (em 1753 e 1758, respectivamente). 

Os nomes publicados antes destas datas são referidos como "pré-Linnaeus" e não são considerado

válidos (com a excepção das aranhas publicados em Svenska Spindlar).

Até mesmo nomes taxonômicos publicados por Carl Linnaeus antes destas datas são consideradas pré-

Linnaeus.

Page 7: Taxonomia

A Era Linnaeus

Page 8: Taxonomia

Descrições taxonômicas

O táxon deve receber um nome com base nas 26 letras do alfabeto latino• Espécies devem ser descritas com dois nomes

(binômio)• Os demais táxons com apenas um nome

(uninômio)O nome deve ser único (não pode ter um homônimo).

A descrição deve basear-se em pelo menos uma Espécie.

Ela deve incluir referências e atributos que tornem o táxon único.

Estes quatro primeiros requisitos

devem ser publicados em uma obra em que haja

um grande numero de cópias idênticas, como um registro

científico permanente.

Page 9: Taxonomia

Classificação dos organismos

A classificação biológica é um passo crítico no processo taxonômico, pois informa hipoteticamente quais são os parentes do táxon.

Embora a disciplina de taxonomia em si não lida com as investigações de como os taxa estão relacionados uns com os outros, ela serve para

comunicar estes resultados. Para isso, ela classifica em ordens taxonômicas (em ordem do maior para o menor): 

Domínio Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espéci

e.

Page 10: Taxonomia

Nomenclatura científicaO nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.

O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em

latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero,

o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois

nomes juntos formam o nome da espécie. 

Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma

característica que apresente, do lugar

onde ocorre, e outros.

Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros

táxons não. Subespécies têm um nome composto por três

palavras.

Canis familiares, Canis lupus, Felis catus, Felis

silvestris ornata.

Page 11: Taxonomia

Nomenclatura científicaO nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.

Famílias

• O nome das famílias dos animais recebe o sufixo idae e o da subfamília, o sufixo inae• Felidae; Felinae

• Nas plantas o sufixo usado é aceae• Rosaceae, Palmaceae

Page 12: Taxonomia

Filogênese dos seres

Diagramas em forma de árvore - elaborados com dados de anatomia e embriologia comparadas, além de informações derivadas do estudo de fósseis - mostraram a hipotética origem de grupos a partir de supostos

ancestrais.

Essas supostas "árvores genealógicas" ou "filogenéticas" (do grego, phylon = raça, tribo + génesis = fonte, origem, início) simbolizavam a história

evolutiva dos grupos que eram comparados, além de sugerir uma provável época de origem para cada um deles.

Atualmente com um maior número de informações sobre os grupos taxonômicos passaram-se a utilizar computadores para se gerar as arvores filogenéticas e os cladogramas para estabelecer as inúmeras relações entre

os seres vivos.

Page 13: Taxonomia

Cladogramas

Neste tipo de diagrama, utiliza-se uma linha, cujo ponto de origem - a raiz- simboliza um provável

grupo (ou espécie) ancestral. De cada nó surge um ramo, que conduz a um ou

a vários grupos terminais. Com os cladogramas pode-se estabelecer uma comparação entre as

características primitivas - que existiam em grupos ancestrais - e as derivadas -

compartilhadas por grupos que os sucederam.

Page 14: Taxonomia

Cladogramas

Page 15: Taxonomia

Grupos Monofiléticos

Em cladística, chama-se monofilético a um clado (que pode ser um táxon no sentido

da taxonomia de Lineu) que, de acordo com o conhecimento mais recente sobre as suas

características anatômicas e genéticas inclui todas

as espécies derivadas de uma única espécie ancestral,

incluindo esse mesmo ancestral.

Page 16: Taxonomia

Grupos Parafiléticos

Em cladística, chama-se parafilético um táxon qu

e inclui um grupo de descendentes de

um ancestral comum em que estão incluídos vários

descendentes desse ancestral porém não todos eles.

Page 17: Taxonomia

Grupos Polifiléticos

Em filogenética, chama-se polifilético a um grupo que não inclui o ancestral comum de

todos os indíviduos. É um grupo monofilético do qual se retirou um

grupo parafilético.

Em outras palavras, é a reunião de dois ou mais grupos monofiléticos. Pode-se

acrescentar que um grupo polifilético é aquele em que seus integrantes possuem

vários ancestrais comuns, um em cada grupo.

Page 18: Taxonomia
Page 19: Taxonomia

Características gerais dos seres vivos

Ser constituído de célula

Buscar energia para sobreviver

Responder a estímulos do meio

Se reproduzir

Evoluir

Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:

Page 20: Taxonomia

Classificação Celular

Númer

o

• Unicelular – apenas uma única célula• Bactérias, cianofitas, protozoários, algas unicelulares e

leveduras.

• Pluricelular – várias células• Todos os demais seres vivos

Organização

estrutural

• Procariontes – sem núcleo• Bactérias, cianofitas, arqueobactérias

• Eucariontes – com núcleo• Todos os demais seres vivos

Page 21: Taxonomia

Os cinco Reinos de Whittaker (1969)

Page 22: Taxonomia

Os 3 Domínios de Woese

Page 23: Taxonomia

Quanto à obtenção de compostos orgânicos

AUTÓTROFOS

• Fotossintéticos: a fonte de energia é luminosa• Cianobactérias, algas, plantas

• Quimiossintéticos: a fonte de energia é inorgânica• Sulfobactérias, ferrobactérias, nitrobactérias

HETERÓTROFOS

• Consumidores ou Detritívoros: obtém alimento através de outros seres (ainda vivos, recém-mortos ou em decomposição)• Todos os animais, algumas bactérias, protozoários e fungos

Page 24: Taxonomia

Tipo de reprodução

Assexuada

• Seres que por diversos processos distintos (bipartição, cissiparidade gemulação, esporulação, etc) dão origem

a descendentes idênticos (clones) aos parentais.• Bactérias, fungos, protistas, alguns raros animais

Sexuada

• Ocorre através da fusão de gametas (células especializadas para a reprodução)

O indivíduo gerado é diferente dos parentais.

• Quase todos os animais, fungos, protistas, plantas

Alternância de

Gerações

• Nesses organismos ocorre uma reprodução por via assexuada (não ocorre troca de gametas) e uma fase sexuada (ocorre troca de gametas).

• Alguns Animais, fungos, protistas, plantas

Page 25: Taxonomia

(UFPB 2009)Em uma aula de Sistemática, a professora falou acerca das principais categorias taxonômicas (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie) e, para ilustrar sua aula, apresentou a seguinte relação de organismos representantes da rica biodiversidade da caatinga.

Com relação aos organismos citados, identifique as afirmativas corretas:

Page 26: Taxonomia
Page 27: Taxonomia
Page 28: Taxonomia
Page 29: Taxonomia
Page 30: Taxonomia
Page 31: Taxonomia

Seminários – Os Reinos de Whittaker5 grupos, um para cada Reino (Monera, Protista, Fungi, Metaphyta e

Metazoa)

O grupo deverá:

Caracterizar o Reino quanto às suas características principais, as que o tornam único e as que são compartilhadas com outros Reinos

Estabelecer os principais filos, diferenciando-os quanto às suas principais características

Escolher uma espécie de importância econômica e/ou ecológica e caracterizá-la taxonomicamente e biologicamente

Utilizar imagens Utilizar slides legíveis e bem organizados

20 minutos para apresentação

Page 32: Taxonomia

Critérios de Avaliação

Coerência com o Tema:

1 pt - não está de acordo2 pt - abaixo do esperado3 pt - atende parcialmente

4 pt - atende5 pt - atende plenamente

Organização:

0,5 pt - difícil de entender 1 pt - legível

1,5 pt - legível e com algumas imagens

2 pt - visualmente agradável (fonte correta, imagens,

esquemas)

Oralidade:

1 pt - apenas leram2 pt - leram alguns trechos,

explicaram outros3 pt - explicaram tudo sem ler