MATERIAL 20140214132147004BioTotal Proteinas20e20Enzimas202014

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São macromoléculas formadas pela união de aminoácidos. Estes são moléculas constituídas por um átomo de carbono (C) central (designado carbono α), um átomo de hidrogênio, um grupo carboxila (-COOH), um grupo amina (-NH2) e uma cadeia lateral ou radical variável (grupo R). Estrutura básica de um aminoácido As proteínas são moléculas essencialmente estruturais da maioria dos tecidos e podem ser empregadas como agentes das informações genéticas, porque determinam a ocorrência de reações químicas e controlam todo o metabolismo celular. Os aminoácidos se dividem em naturais (produzidos pelos organismos animais e vegetais) e essenciais (produzidos exclusivamente pelos vegetais). Desta forma, vale a pena lembrar que os aminoácidos essenciais não são produzidos no organismo humano, tendo que ser obtidos na sua dieta. O composto formado pela união de dois aminoácidos é um dipeptídeo, e a ligação química que mantém a união entre eles chama-se ligação peptídica. Esquema exemplificando uma ligação peptídica A sequência linear de aminoácidos que compõem uma proteína, unidos por ligações peptídicas, define a estrutura primária dessa proteína. Ao ser formado, o filamento de aminoácidos da proteína vai se enrolando sobre si mesmo, formando uma helicoidal, cujas voltas são mantidas por pontes de hidrogênio que se estabelecem entre aminoácidos diferentes na cadeia. A helicoidal mantida pelas pontes de hidrogênio é a estrutura secundária da proteína. Os aminoácidos que formam uma proteína estabelecem entre si outros tipos de atrações, como as pontes dissulfeto. Com isso, a helicoidal dobra sobre si mesma e adquire certa configuração espacial, a estrutura terciária. Estruturas químicas de uma proteína Quando temos mais de uma cadeia polipeptídica em uma única unidade espacial, tem-se a chamada estrutura quaternária, cujo exemplo mais conhecido é a hemoglobina, proteína presente nas hemácias do sangue. Estrutura quaternária da molécula de hemoglobina Uma alteração na cadeia de aminoácidos faz com que essas ligações se formem em lugares diferentes dos habituais. Assim, toda a estrutura da proteína se modifica (estrutura espacial, secundária e primária). Como a função de uma proteína depende de sua configuração espacial, ela também é marcadamente afetada. Há fatores capazes de modificar a forma

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  • So macromolculas formadas pela unio de aminocidos. Estes so molculas constitudas por um tomo de carbono (C) central (designado carbono ), um tomo de hidrognio, um grupo carboxila (-COOH), um grupo amina (-NH2) e uma cadeia lateral ou radical varivel (grupo R).

    Estrutura bsica de um aminocido

    As protenas so molculas essencialmente estruturais da maioria dos tecidos e podem ser empregadas como agentes das informaes genticas, porque determinam a ocorrncia de reaes qumicas e controlam todo o metabolismo celular. Os aminocidos se dividem em naturais (produzidos pelos organismos animais e vegetais) e essenciais (produzidos exclusivamente pelos vegetais). Desta forma, vale a pena lembrar que os aminocidos essenciais no so produzidos no organismo humano, tendo que ser obtidos na sua dieta. O composto formado pela unio de dois aminocidos um dipeptdeo, e a ligao qumica que mantm a unio entre eles chama-se ligao peptdica.

    Esquema exemplificando uma ligao peptdica

    A sequncia linear de aminocidos que compem uma protena, unidos por ligaes peptdicas, define a estrutura primria dessa protena. Ao ser formado, o filamento de aminocidos da protena vai se enrolando sobre si mesmo, formando uma helicoidal, cujas voltas so mantidas por pontes de hidrognio que se estabelecem entre aminocidos diferentes na cadeia. A helicoidal mantida pelas pontes de hidrognio a estrutura secundria da protena. Os aminocidos que formam uma protena estabelecem entre si outros tipos de atraes, como as pontes dissulfeto. Com isso, a helicoidal dobra sobre si mesma e adquire certa configurao espacial, a estrutura terciria.

    Estruturas qumicas de uma protena

    Quando temos mais de uma cadeia polipeptdica em uma nica unidade espacial, tem-se a chamada estrutura quaternria, cujo exemplo mais conhecido a hemoglobina, protena presente nas hemcias do sangue.

    Estrutura quaternria da molcula de hemoglobina

    Uma alterao na cadeia de aminocidos faz com que essas ligaes se formem em lugares diferentes dos habituais. Assim, toda a estrutura da protena se modifica (estrutura espacial, secundria e primria). Como a funo de uma protena depende de sua configurao espacial, ela tambm marcadamente afetada. H fatores capazes de modificar a forma

  • espacial de uma protena sem modificar a sua sequncia de aminocidos: elevao acentuada de temperatura, alteraes de pH e a presena de algumas substncias, como a ureia. Quando uma protena sofre modificaes na sua configurao espacial, perde suas propriedades biolgicas naturais. Dizemos que ela sofreu desnaturao proteica, e passa a estabelecer novas dobras ao acaso.

    Esquemas mostrando a desnaturao de uma protena

    A desnaturao ocorre principalmente por elevaes extremas de temperatura ou alteraes muito intensas do pH, podendo ser um processo irreversvel. As protenas podem realizar trs papis importantes nos organismos vivos: construo, defesa e controle.

    Papel Funo Exemplo

    Estrutural

    Protenas de reserva Albumina, casena Protenas de transporte

    Hemoglobina, mioglobina, transferrina Protenas contrteis Miosina e actina

    Componentes de tecidos

    Colgeno, elastina, queratina

    Hormonal Insulina, glucagon, calcitonina

    Defesa Anticorpos, fatores de coagulao Imunoglobulinas, fator VIII de coagulao

    Controle Catalisadoras (enzimas). Ptialina, pepsina, tripsina

    Por conceito, as enzimas so catalisadores biolgicos, ou seja, as enzimas catalisam milhares de reaes qumicas que constituem o metabolismo celular e tem por objetivo acelerar as reaes qumicas.

    Ao de uma enzima, baixando a energia de

    ativao da reao Uma condio para a ocorrncia de uma reao qumica o choque entre as molculas dos reagentes que s ocorrer quando as molculas atingirem um nvel energtico maior que o habitual (complexo ativado). A energia necessria para que isso ocorra a chamada energia de ativao. Na presena das enzimas, o complexo ativado requer muito menos energia de ativao do que sem elas.

    Teoria Mecanismo chave-fechadura

    As enzimas atuam oferecendo para os substratos um local para aderirem e onde a reao ir ocorrer: o centro ativo. A ligao entre os substratos e o centro ativo deve ser muito precisa semelhante relao existente entre uma fechadura e a sua respectiva chave. A estrutura do centro ativo depende da configurao espacial da molcula da enzima, isto , existe especificidade entre enzima e substrato.

  • So identificadas pela terminao ASE. Como exemplos podemos citar: lipase, sacarase, maltase, celulase, etc. Fatores que modificam a atividade enzimtica: Concentrao do substrato - Uma enzima s catalisa reaes cujos reagentes tenham forma complementar sua, pois s assim pode ocorrer o encaixe entre ela e o substrato. A velocidade de reao acaba sendo limitada pela capacidade do centro ativo em se ligar ao substrato disponvel.

    Ao da variao da concentrao do substrato

    sobre a atividade enzimtica Efeito do pH - cada enzima exige um pH especfico para funcionar. Fora do seu pH especfico, a enzima fica inativa. A pepsina, por exemplo, integrante do suco gstrico, s atua no pH cido do estmago (entre 1,8 a 2,2).

    Ao da variao de pH sobre a atividade

    enzimtica

    Efeito da temperatura - As enzimas sofrem ao direta atravs do aumento ou diminuio da temperatura. medida que a temperatura aumenta, a atividade enzimtica cresce. Contudo, devido sua natureza proteica, quando a temperatura eleva-se acima de 45 C produz a desnaturao enzimtica fazendo com que sua concentrao efetiva diminua. A atividade cataltica da protena enzimtica diminui e a velocidade da reao decresce. Para que no ocorra desnaturao de enzimas deve ser observado o ponto timo de 35 C a 40 C, que

    aplicado para maior parte das enzimas aumentando a velocidade da reao enzimtica.

    Ao da temperatura sobre a atividade enzimtica

    Alguns fatores podem alterar a rapidez das reaes qumicas. A seguir, destacam-se trs exemplos no contexto da preparao e da conservao de alimentos: 1. A maioria dos produtos alimentcios se conserva por muito mais tempo quando submetidos refrigerao. Esse procedimento diminui a rapidez das reaes que contribuem para a degradao de certos alimentos. 2. Um procedimento muito comum utilizado em prticas de culinria o corte dos alimentos para acelerar o seu cozimento, caso no se tenha uma panela de presso. 3. Na preparao de iogurtes, adicionam-se ao leite bactrias produtoras de enzimas que aceleram as reaes envolvendo acares e protenas lcteas. Com base no texto, quais so os fatores que influenciam a rapidez das transformaes qumicas relacionadas aos exemplos 1, 2 e 3, respectivamente? a) Temperatura, superfcie de contato e concentrao. b) Concentrao, superfcie de contato e catalisadores. c) Temperatura, superfcie de contato e catalisadores. d) Superfcie de contato, temperatura e concentrao. e) Temperatura, concentrao e catalisadores. Na embalagem de um antibitico, encontra-se uma bula que, entre outras informaes, explica a ao do remdio do seguinte modo: O medicamento atua por inibio da sntese proteica bacteriana. Essa afirmao permite concluir que o antibitico a) impede a fotossntese realizada pelas bactrias causadoras da doena e, assim, elas no se alimentam e morrem. b) altera as informaes genticas das bactrias causadoras da doena, o que impede manuteno e reproduo desses organismos.

  • c) dissolve as membranas das bactrias responsveis pela doena, o que dificulta o transporte de nutrientes e provoca a morte delas. d) elimina os vrus causadores da doena, pois no conseguem obter as protenas que seriam produzidas pelas bactrias que parasitam. e) interrompe a produo de protena das bactrias causadoras da doena, o que impede sua multiplicao pelo bloqueio de funes vitais.

    1. (UFG) Leia o texto a seguir. A base da culinria tradicional goiana ocorreu em meados do sculo XVIII, com a fuso dos hbitos alimentares dos ndios nativos que aqui viviam aos hbitos advindos de outras culturas, destacando-se a dos bandeirantes mineiros, paulistas e portugueses com a introduo de carnes salgadas.

    SANTIAGO, Raquel de A. C. et al. Alimentao saudvel na culinria regional.

    Goinia: ndice Editora, 2012. p. 17. (Adaptado). Nesse perodo, as consequncias do movimento dos bandeirantes, para a dinmica poltica regional e para os hbitos alimentares na dieta da populao local, foram, respectivamente: a) surgimento das oligarquias locais; incorporao de alimentos energticos. b) nomeao de administradores locais; incorporao de alimentos plsticos. c) fortalecimento do movimento separatista do norte de Gois; incorporao de alimentos energticos. d) criao da capitania de Gois; incorporao de alimentos plsticos. e) nomeao de administradores locais; incorporao de alimentos reguladores. 2. (FUVEST) Louis Pasteur realizou experimentos pioneiros em Microbiologia. Para tornar estril um meio de cultura, o qual poderia estar contaminado com agentes causadores de doenas, Pasteur mergulhava o recipiente que o continha em um banho de gua aquecida ebulio e qual adicionava cloreto de sdio. Com a adio de cloreto de sdio, a temperatura de ebulio da gua do banho, com relao da gua pura, era ______. O aquecimento do meio de cultura provocava _______. As lacunas podem ser corretamente preenchidas, respectivamente, por: a) maior; desnaturao das protenas das bactrias presentes. b) menor; rompimento da membrana celular das bactrias presentes. c) a mesma; desnaturao das protenas das bactrias. d) maior; rompimento da membrana celular dos vrus. e) menor; alteraes no DNA dos vrus e das bactrias.

    3. (Uerj 2013) Na presena de certos solventes, as protenas sofrem alteraes tanto em sua estrutura espacial quanto em suas propriedades biolgicas. No entanto, com a remoo do solvente, voltam a assumir sua conformao e propriedades originais. Essas caractersticas mostram que a conformao espacial das protenas depende do seguinte tipo de estrutura de suas molculas: a) primria b) secundria c) terciria d) quaternria 4. (UERJ) Existem dois tipos principais de inibidores da atividade de uma enzima: os competitivos e os no competitivos. Os primeiros so aqueles que concorrem com o substrato pelo centro ativo da enzima. Considere um experimento em que se mediu a velocidade de reao de uma enzima em funo da concentrao de seu substrato em trs condies: ausncia de inibidores; presena de concentraes constantes de um inibidor competitivo; presena de concentraes constantes de um inibidor no competitivo. Os resultados esto representados no grfico abaixo:

    A curva I corresponde aos resultados obtidos na ausncia de inibidores. As curvas que representam a resposta obtida na presena de um inibidor competitivo e na presena de um no competitivo esto indicadas, respectivamente, pelos seguintes nmeros: a) II e IV b) II e III c) III e II d) IV e III 5. (UFG) As protenas fluorescentes coloridas so usadas atualmente por pesquisadores para entender processos biolgicos como a infeco pelo parasita Trypanossoma cruzi. A unidade bsica formadora das protenas e a doena causada pelo parasita citado so, respectivamente,

  • a) aminocidos e doena de Chagas. b) aminocidos e dengue. c) aminocidos e leishmaniose. d) aminocidos e malria. e) aminocidos e esquistossomose. 6. (PUCRJ) Considere as afirmaes abaixo relativas aos efeitos da elevao da temperatura no funcionamento das reaes enzimticas: I. A elevao da temperatura, muito acima de sua temperatura tima, pode reduzir a atividade de uma enzima. II. A elevao da temperatura pode desnaturar uma enzima. III. Todas as enzimas tm a mesma temperatura tima. IV. Algumas enzimas so estveis no ponto de ebulio da gua. Esto corretas: a) I, II e IV, apenas. b) I, II e III, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) II e IV, apenas. e) todas as afirmaes. 7. (UEG) As enzimas so molculas de protenas que funcionam como efetivos catalisadores biolgicos. A sua presena nos seres vivos essencial para viabilizar as reaes qumicas, as quais, em sua ausncia, seriam extremamente lentas ou at mesmo no ocorreriam. Considerando-se a propriedades desses biocatalisadores, constata-se o seguinte: a) a mioglobina presente nos msculos um exemplo de enzima. b) as enzimas aumentam a energia de ativao de uma reao qumica. c) com o aumento da temperatura, a atividade cataltica atinge um ponto mximo e depois diminui. d) essas molculas alteram a posio de equilbrio das reaes qumicas. 8. (UFG) Uma reportagem em relao definio do que o leite de fato foi veiculada na Folha de S. Paulo, edio do dia 16/09/2012 (pgina C7). Segundo essa reportagem: leite um produto natural composto de gua, gordura, vitaminas, protenas, enzimas e lactose.... Dentre essas substncias mencionadas, a classe que um catalisador biolgico a a) dos lipdios. b) dos minerais. c) das enzimas. d) das vitaminas. e) dos glicdios.

    9. (UESPI) O funcionamento dos organismos vivos depende de enzimas, as quais so essenciais s reaes metablicas celulares. Essas molculas: a) possuem cadeias nucleotdicas com dobramentos tridimensionais que reconhecem o substrato numa reao do tipo chave-fechadura. b) diminuem a energia de ativao necessria converso dos reagentes em produtos. c) aumentam a velocidade das reaes qumicas quando submetidas a pH maior que 8,0 e menor que 6,0. d) so desnaturadas em temperaturas prximas de 0 C, paralisando as reaes qumicas metablicas. e) so consumidas em reaes metablicas exotrmicas, mas no alteram o equilbrio qumico. 10. (UEG) Nos seres vivos, os processos celulares de transformao de energia so realizados por meio de reaes qumicas. As reaes qumicas so processos nos quais molculas reagem entre si, transformando-se em outras molculas, chamadas de produto. A respeito dos processos de transformao de energia nas clulas, correto afirmar: a) nenhuma das atividades celulares envolve liberao de energia na forma de calor. b) as reaes exergnicas que ocorrem na clula so devidas energia de ativao. c) as reaes qumicas que liberam energia so chamadas de endotrmicas e endognicas. d) nas reaes exergnicas ou exomtricas, os reagentes possuem mais energia do que o produto, sendo que parte da energia liberada sob a forma de calor. 11. (UFPB) O aumento da atividade industrial, embora tenha trazido melhorias na qualidade de vida, agravou os nveis de poluio do planeta, resultantes, principalmente, da liberao de agentes qumicos no ambiente. Na tentativa de minimizar tais efeitos, diversas abordagens vm sendo desenvolvidas, entre elas a substituio de agentes qumicos por agentes biolgicos. Um exemplo o uso, na indstria txtil, da enzima celulase no processo de amaciamento dos tecidos, em substituio aos agentes qumicos. Considerando os conhecimentos sobre estrutura e funo de protenas, correto afirmar que essas molculas biolgicas so teis no processo industrial citado devido sua a) insensibilidade a mudanas ambientais. b) capacidade de uma nica enzima reagir, simultaneamente, com diversos substratos. c) capacidade de diminuir a velocidade das reaes. d) alta especificidade com o substrato. e) capacidade de no se reciclar no ambiente.

  • 12. (IFCE) O leite materno o nico alimento que contm todos os nutrientes necessrios ao beb durante os primeiros meses de vida, pois, alm de fornecer os compostos qumicos necessrios ao desenvolvimento, ele contm anticorpos que ajudam a prevenir doenas. Essas macromolculas so classificadas como a) carboidratos de defesa que desempenham funes biolgicas importantes. b) lipdios protetores que participam da formao de estruturas celulares. c) protenas especiais encontradas nos seres vivos. d) vitaminas fundamentais nossa sade que produzem imunidade ativa. e) cidos nucleicos constitudos por nucleotdeos. 13. (UEG) Algumas pessoas possuem genes que no comandam a produo de certas enzimas e, por isso, podem no realizar determinadas funes. Um exemplo disso no organismo humano a ausncia da enzima que transforma a fenilanina, encontrada nas protenas ingeridas com alimento, em tirosina. Sobre as enzimas, correto afirmar: a) dependem da variao da temperatura e da concentrao de substrato, ativando o sistema enzimtico. b) so protenas que funcionam como catalisadores de determinadas reaes qumicas nos organismos. c) ocorrem associadas a uma substncia qumica no proteica, conhecida como cofator do sistema A. d) favorecem a ocorrncia de reaes qumicas em temperaturas altas, mantendo o pH constante. 14. (UFPR) Boa parte das protenas so classificadas como enzimas e apresentam papel importante no processo de aumento da velocidade de uma reao qumica. Sobre as enzimas do corpo humano, correto afirmar: a) Apresentam capacidade de suportar grandes variaes de pH, solubilidade e temperatura sem perder as suas caractersticas funcionais. b) Em geral, uma mesma enzima pode apresentar diferentes aplicaes, trabalhando com um grande nmero de substratos. Essa flexibilidade dada pela capacidade das enzimas em alterar a sua conformao de acordo com o substrato. c) As enzimas apresentam alta especificidade com o seu respectivo substrato, devido s caractersticas qumico-estruturais do stio de ligao geradas pela estrutura tridimensional da prpria enzima. d) As enzimas apresentam a caracterstica de sinalizarem e desencadearem respostas fisiolgicas a partir do seu reconhecimento por um receptor. Em geral so produzidas em algum tecido especfico, diferente daquele onde se desencadeia a resposta. e) As enzimas apresentam a capacidade de serem reguladas somente pelos produtos diretamente

    formados pela sua atividade, em um processo denominado retroalimentao negativa. 15. (CFTMG) Todas as atividades celulares dependem, de certa forma, da ao de protenas, entre as quais, algumas so especiais e denominadas enzimas, cuja funo a) catalisar as reaes biolgicas. b) promover a adeso entre as clulas. c) servir como depsito temporrio de glicose. d) lubrificar as juntas esquelticas dos animais. 16. (UERJ) A taxa de sntese e a taxa de degradao de uma protena determinam sua concentrao no interior de uma clula. Considere o seguinte experimento: o aminocido glicina marcado com 14C adicionado, no momento inicial do experimento, a uma cultura de clulas; a intervalos regulares de tempo, so retiradas amostras das clulas, sendo purificadas as protenas W, X, Y e Z de cada amostra; a quantidade de radioatividade incorporada por miligrama de cada uma dessas protenas suas radioatividades especficas medida ao longo do experimento. Observe o resultado dessa medio na tabela a seguir:

    Tempo (minutos)

    Radioatividade especfica (unidades) W X Y Z

    0 0 0 0 0 2 12 10 11 8 4 22 20 22 17 6 29 27 27 24 8 28 25 24 20 10 27 23 21 16 12 26 21 18 11

    A meia-vida de uma protena na clula corresponde ao tempo necessrio para que, desconsiderando o processo de sntese, a quantidade de suas molculas se reduza metade. A protena de menor meia-vida do experimento identificada por: a) W b) X c) Y d) Z

  • 17. (PUCRJ) Observe a seguir a composio de trs macromolculas hipotticas: Molcula 1 - 500 aminocidos, sendo 50 argininas, 75 leucinas, 42 treoninas, 21 fenilalaninas, 27 triptofanos, 35 serinas, 53 metioninas, 77 valinas, 19 histidinas, 33 asparaginas e 68 glicinas. Molcula 2 - 500 nucleotdeos, sendo 100 de timina, 150 de citosina, 150 de guanina e 100 de adenina. Molcula 3 - 500 aminocidos, sendo 50 argininas, 75 leucinas, 42 treoninas, 21 fenilalaninas, 27 riptofanos, 35 serinas, 53 metioninas, 77 valinas , 19 histidinas, 33 asparaginas e 68 glicinas. Em relao a essas molculas podemos afirmar que: a) a de nmero 2 de natureza lipdica e tem capacidade de autoduplicao. b) as de nmero 1 e 2 so de natureza polissacardica e tm capacidade de autoduplicao. c) as de nmero 1 e 3 tm natureza protica e podem ter atividade cataltica. d) todas as trs molculas tm natureza polissacardica e atividade enzimtica. e) as de nmero 1 e 3 tm a mesma composio e, obrigatoriamente a mesma estrutura primria. 18. (PUCPR) As enzimas esto presentes em pequenas quantidades no organismo. Elas so molculas extremamente especficas, atuando somente sobre um determinado composto e efetuam sempre o mesmo tipo de reao. Em relao s enzimas, foram feitas quatro afirmaes: I. Enzimas so protenas que atuam como catalisadoras de reaes qumicas. II. Cada reao qumica que ocorre em um ser vivo, geralmente catalisada por um tipo de enzima. III. A velocidade de uma reao enzimtica independe de fatores como a temperatura e o pH do meio. IV. As enzimas sofrem um processo de desgaste durante a reao qumica da qual participam. So VERDADEIRAS as afirmaes: a) Apenas I e II. b) Apenas I e III. c) Apenas I, II e IV. d) Apenas III e IV. e) I, II, III e IV. 19. (UERJ) Em um experimento, em condies adequadas, foram medidas as velocidades de reao V de uma enzima, em funo do aumento da concentrao de seu substrato S. O grfico a seguir indica variaes de 1/V em funo de S.

    A curva que deve representar o resultado experimental a identificada por: a) W b) X c) Y d) Z 20. (FATEC) A alta ingesto de lipdios sempre foi associada ao desenvolvimento de doenas do sistema cardiovascular. Devido a esse fato, muitas pessoas reduzem drasticamente a ingesto desse importante macronutriente sem saber, muitas vezes, que eles so parte fundamental dos tecidos vivos e de diferentes etapas do nosso metabolismo. No nosso organismo, podemos encontrar lipdios com papel estrutural e tambm regulatrio, respectivamente, a) nas membranas plasmticas e nos hormnios. b) na matriz ssea e nos adipcitos. c) na bainha de mielina (neurnios) e no sangue (colesterol). d) no citoplasma e no ncleo das clulas. e) nos dentes e no msculo cardaco.

    CAIU NO ENEM! [C] So fatores que aceleram a velocidade das reaes qumicas: aumento da temperatura e da superfcie de contato e a presena de catalisadores. [E] O antibitico em questo inibe a sntese de protenas em bactrias patognicas, causando sua morte e, consequentemente, diminuindo os danos causados aos seus hospedeiros. -------

  • 1: [D] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A introduo de alimentos de origem proteica como carne um componente que entra no metabolismo de construo (plstico) do indivduo. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Histria] O movimento das bandeiras promoveu uma srie de mudanas no Brasil Colonial. A partir do avano para o interior, desrespeitando a linha de Tordesilhas, os bandeirantes fundaram vilas e vilarejos (que originaram novas Capitanias, como a de Gois), descobriram o ouro e interagiram com os indgenas (promovendo, ao mesmo tempo, mudanas de hbitos para ambos os lados e uma dizimao em massa dos ndios). 2: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A dissoluo do cloreto de sdio gua pura eleva o seu ponto de ebulio. O aquecimento do meio de cultura provocava a desnaturao das protenas das bactrias presentes. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Qumica] Com a adio de cloreto de sdio, a temperatura de ebulio da gua do banho, com relao da gua pura, era maior devido ao aumento do nmero de partculas de soluto (efeito ebulioscpico). O aquecimento do meio de cultura provocava a desnaturao da protena, ou seja, a protena perdia a sua estrutura tridimensional. 3: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A conformao final de uma protena determinada pela sua estrutura primria, isto , pela sequncia de seus aminocidos. As estruturas secundria, terciria e quaternria da protena se formam a partir das interaes entre os radicais dos aminocidos participantes da estrutura primria. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Qumica] A estrutura espacial das protenas depende de sua sequncia primria. A protena pode ser desnaturada pelo solvente e a estrutura terciria se desfaz, mas como neste caso o solvente retirado, no ocorre quebra da sequncia de aminocidos (estrutura primria) e a protena mantm a forma final. 4: [B] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] Os inibidores competitivos interferem na velocidade da reao enzimtica, mas no impedem a reao. Os

    inibidores no competitivos alteram a estrutura da enzima e, portanto, reduzem a velocidade da reao enzimtica. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Qumica] Na presena de inibidores necessria uma quantidade maior de substrato para que uma determinada velocidade seja atingida comparando-se com a curva sem o inibidor e verifica-se isto na curva I. A velocidade mxima da reao atingida na inibio competitiva e neste caso necessria uma quantidade muito maior de substrato na reao o que indicado na curva II. No caso da inibio no competitiva o inibidor se liga fora da enzima, como as enzimas no atuam no substrato, a velocidade mxima da reao no atingida o que indicado na curva III. A partir da curva IV, podemos deduzir que sem substrato a velocidade mxima, o que impossvel. Sem substrato, no existe atuao da enzima.

    5: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] O causador da doena de Chagas o protozorio flagelado Trypanosoma cruzi. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Qumica] Os aminocidos so as unidades bsicas formadoras das protenas a partir da condensao e formao da ligao peptdica. 6: [D] Em geral, o aquecimento aumenta as taxas de uma reao catalisada por enzima, porque sob temperaturas mais altas, uma maior proporo das molculas do reagente tem energia cintica suficiente para prover energia de ativao da reao. No entanto, as enzimas apresentam uma temperatura tima para o funcionamento. Temperaturas que ultrapassem essa temperatura tima podem alterar a estrutura terciria, e as enzimas se tornam desnaturadas e perdem sua funo. Algumas enzimas desnaturam ligeiramente acima da temperatura do corpo humano, enquanto

  • outras so estveis mesmo nos pontos de ebulio ou de congelamento da gua. 7: [C] O aumento da temperatura, at o timo, dobra ou triplica a velocidade de uma reao catalisada por enzimas. Do ponto timo em diante, a velocidade da reao diminui devido ao processo de desnaturao sofrido pelas protenas catalisadoras. 8: [C] As enzimas so catalisadores biolgicos de natureza proteica. 9: [B] As enzimas so protenas que funcionam como catalisadores biolgicos. Elas diminuem a energia de ativao necessria converso dos reagentes em produtos. 10: [B] As reaes bioqumicas exergnicas ocorrem aps os reagentes receberem energia de ativao. 11: [D] As enzimas so catalisadores biolgicos de natureza proteica. Elas diminuem a energia de ativao necessria para que ocorra uma reao bioqumica. Essas protenas podem acelerar reaes reversveis sem reagir com os substratos ou produtos da reao. As enzimas podem ser reutilizadas durante certo tempo. 12: [C] Anticorpos so protenas especficas de defesa que anulam o funcionamento de um antgeno, que so protenas estranhas ao organismo. Para cada tipo de antgeno existe um tipo de anticorpo e ambos funcionam como um sistema de chave-fechadura. 13: [B] As enzimas so protenas que funcionam como catalisadores biolgicos. Elas aceleram reaes qumicas e dependem de fatores, como a temperatura e pH, para realizarem de forma eficiente seu papel cataltico. 14: [C] As enzimas so catalisadores de natureza proteica. So especficas, podendo acelerar reaes reversveis envolvendo determinado tipo de substrato. A especificidade enzimtica determinada por sua forma tridimensional. A atividade enzimtica influenciada por fatores ambientais como o pH e a temperatura do meio em que atuam. 15: [A] As enzimas so protenas que funcionam como catalisadores biolgicos, ou seja, aceleram a velocidade

    de uma reao metablica, sem participar dela. 16: [D] A meia-vida de uma protena na clula o tempo necessrio para que sua concentrao se reduza metade, a partir de um determinado momento, desprezando-se sua sntese. No experimento proposto, glicina marcada com 14C foi adicionada em quatro protenas diferentes. Como a glicina marcada foi adicionada apenas no incio do experimento, aps algum tempo, a radioatividade especfica das protenas em questo ir diminuir, demonstrando que elas esto sendo destrudas por mecanismos celulares. No experimento estudado, a protena de menor meia vida a protena Z, pois aquela que diminui sua radioatividade especfica mais rapidamente. 17: [C] 18: [A] As enzimas so catalizadores, ou seja, so protenas que diminuem a energia de ativao de reaes qumicas. 19: [D] 20: [A] A membrana plasmtica lipoproteica, ou seja, constituda por protenas intercaladas numa dupla camada de lipdeos. Hormnios sexuais (esteroides), como a testosterona e os estrgenos so derivados do colesterol.