RAPOSINHO 29
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Escola@Notícias 2
YouClube 24
ArteCool 34
Gráphos (Γράφος) 40
Culinária 50
LudoTime 54
Colaboradores Professores:
António Calado, António Mendes, Bento
Silva, Bruno Castro, Carlos Constante,
Dinis Ferreira, Gabriel Chada, Inácia Galhe-
tas, Joana Meneses, Jorge Brandão, Judite
Perestrelo, Laura Moniz, Lurdes Almeida,
Lurdes Ferro, Manuela Pereira, Manuel
Rodrigues, Nélia Sousa, Ricardo Padrão,
Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Sou-
sa, Teresa Chá-Chá, Vânia Fonseca, Vitória
Vieira e Zelina Abreu.
Alunos:
Alunos da turma 6ºC; Cláudia Lourenço,
4ºAno; Joana Neto, 4ºAno; Laura Gonçal-
ves, 8ºB; Lúcia Ladeira, 9ºB; Margarida
Dória, 8ºB; Olga Fernandes, 8ºB; Sofia
Setim, 9ºA e Tatiana Oliveira, 9ºB
Clubes e Projetos: Atelier de Mate-
mática, Clube Alimentação em Acão, Culi-
nária, Europeu, Baú de Leitura, Dinamiza-
ção da Biblioteca, Segurança Rodoviária e
Teatro.
Nesta Edição
Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
email: [email protected] 29ªEdição
Telefone: 291870040 16 de Julho 2012
Editorial
Mais um ano letivo que terminou e com ele ficaram
muitas aprendizagens, aventuras, vitórias e conquistas. Foi um
tempo de trocas, descobertas e grandes amizades. Foi um ano
muito bom, com muitos sorrisos, alegrias e momentos inesque-
cíveis.
Durante este ano letivo os alunos da Escola realizaram
muitos trabalhos interessantes que serviram para a aquisição de
novos conhecimentos, mas também para proporcionar momen-
tos de alegria, entreajuda e gosto por aprender e trabalhar na
escola.
Foram tantas as atividades realizadas com sucesso que
agora é difícil selecionar as melhores. Os alunos trabalharam e
aprenderam, desenharam e pintaram, praticaram despor-
to, cantaram e dançaram, celebraram o Natal, realizaram visitas
de estudo, plantaram, e semearam e cuidaram da Horta, partici-
param em Projetos, riram, cresceram, ...
Foram tantas as aprendizagens!
Agora, está na hora de arrumar os livros e os cadernos
e pôr na mochila o fato de banho e a toalha de praia.
Queremos desejar a todos os que nos leem umas boas
Férias. Prometemos voltar em setembro com mais notícias e
com mais atividades.
BOAS FÉRIAS AMIGOS! Dinamização da Biblioteca
O ano letivo chegou ao fim...
Escolas@Notícias Página 2 O RAPOSINHO
No dia 16 de Maio eu e
os meus colegas fomos assistir a
uma ação de sensibilização
sobre a epilepsia que decorreu
na nossa escola.
Veio à nossa escola uma
senhora enfermeira chamada
Celeste, para nos explicar as
causas da epilepsia e como pro-
teger as pessoas desses ataques.
As causas que podem
provocar um ataque são: ver
muita televisão, estar muito tem-
po em frente ao computador,
ingerir drogas e álcool e se esti-
vermos num local completamen-
te escuro e depois sairmos e
olharmos para o sol também
pode dar um ataque.
Quando alguma pessoa
Mas quando
ela acordar não lhe
devemos fazer mui-
tas perguntas para que não se sinta
baralhada nem confusa.
A senhora enfermeira disse
que quem tem epilepsia pode ter uma
vida perfeitamente normal.
Depois alguns alunos fize-
ram algumas perguntas e despedimo-
nos e agradecemos pelos esclareci-
mentos.
Eu acho que me portei bem,
porque não brinquei com ninguém
nem falei. E estive sempre atenta ao
que a senhora enfermeira disse.
tem um ataque de epilepsia a primeira
coisa que devemos fazer é ficarmos
calmos, de seguida só podem ficar lá
duas ou três pessoas, uma ou duas
para ficar com o doente e uma para
chamar alguém com mais experiência
que nós.
Enquanto um vai chamar o
professor ou auxiliar temos que por
um casaco ou uma camisola ou qual-
quer coisa mole na cara e na cabeça
porque se a deixarmos no chão ela
pode magoar-se, e temos de virá-la de
lado para que a saliva saía fora.
Depois é claro que o profes-
sor chega e dá-lhe o remédio, que é
quando acaba o ataque.
Se demorar mais de 5 minutos temos
que chamar os bombeiros.
Caso de crise:
Cláudia Lourenço
Aluna do 4º ano
29 Edição Página 3
Escolas@Notícias
Para se proteger uma criança
no caso de ter um ataque epilético é
necessário por um casaco debaixo da
cabeça, pô-la de lado, não pôr nada
na boca, não segurar-lhe as pernas e
braços, chamar os bombeiros dentro
de 5 minutos se não passar, ficar cal-
mo, se não passar dentro desse tempo
chamar um médico, não fazer muitas
perguntas, se a criança tiver sede dar-
lhe só uma pinguinha de água para
molhar a boca, chamar o adulto mais
próximo e não estar muita gente á
volta dela.
Quando os pais sabem que a
filha ou o filho sofre de epilepsia,
devem avisar a escola.
Celeste disse que isso é raro acontecer
duas vezes no mesmo dia.
Uma criança em cada duzen-
tas pode ter epilepsia.
Há meninos que já nascem
com esta doença que é crónica. A mãe
pode não ter epilepsia mas a criança
pode ter, ou seja não é hereditária.
As mulheres não tem problemas em
ter filhos.
Não precisa de ter cuidados
especiais.
Todas as crianças com esta
doença podem estudar e ser bons alu-
nos.
Uma criança com epilepsia é
igual a todos os outros meninos.
Também pode cumprir as
regras que são feitas aos alunos que
não têm esta doença.
No dia 16 de
maio de 2012 esteve presente na
nossa escola a senhora enfermei-
ra Celeste para nos mostrar um
power-point sobre a epilepsia.
As causas da epilepsia
são o consumo de drogas,
álcool, as luzes da discoteca, o
computador, televisão e piscar
constantemente da luz pode afe-
tar estas pessoas.
A epilepsia pode surgir
quando somos crianças, na ado-
lescência e na idade adulta os
sintomas da mesma desapare-
cem e voltam quando já somos
idosos.
Nós não sabemos quan-
do é que isso pode acontecer por
isso temos de estar à alerta.
A senhora enfermeira
Joana Neto
Aluna do 4º ano
Reflexão escrita sobre a ação de sensibilização sobre a epilepsia
Escolas@Notícias Página 4 O RAPOSINHO
Foi no passado dia 1 de
junho, dia internacional da
criança, sexta-feira que ocorreu
a 8.ª edição do concurso de artes
plásticas “Ser criança é…”, com
inauguração pelas 15:30 horas
na galeria dos Prazeres e com a
participação dos alunos do pré-
escolar e do 1.ºciclo da nossa
escola e dos Centros de Apre-
sentação de Maria dos Prazeres.
A inauguração do even-
to contou também com a presen-
ça dos professores da nossa
escola, dos responsáveis do
Conselho Executivo, dos alunos
envolvidos nas atividades lúdi-
cas e dos convidados externos, o
Secretário Regional da Educa-
ção e Recursos Humanos Dr.
Jaime Freitas, o vice-presidente
da Câmara da Calheta Carlos
Teles e da Sra. Delegada escolar
Dra. Eva Natália.
Este ano acrescentou-se
das que foram apresentadas no des-
porto escolar.
Depois foi a vez do grupo de
teatro da nossa escola fazer a sua
atuação, com a apresentação de uma
peça inspirada na obra de D. Francis-
co de Melo “Epanáfora Amorosa”,
na qual se retrata a lenda de Machim
e Ana, dois amores proibidos que
encontram a consumação e final na
Ilha da Madeira.
Por último, ocorreu a atua-
ção do Clube de Bandas Rock, e pelo
segundo ciclo os performers foram: o
Paulo Gama do 5.ºB na viola baixo, o
Leandro Jardim do 5.ºB na bateria, a
Bárbara Rodrigues do 6.ºA nas
teclas, a Juliana Bonito do 6.ºB e a
Feliciana Agrela do 6.ºA estiveram
encarregues de dar voz aos temas. Os
alunos de 2.ºciclo Interpretaram dois
temas,” O Anzol” dos Rádio Macau
e “Casinha” dos Xutos e Pontapés”,
já o terceiro ciclo tocou o tema
“Cidade”, da autoria do professor
ao título original “Ser criança é…”,
um subtítulo “…ter sido criança foi”
isto no intuito de aumentar o número
de participantes e de juntar o testemu-
nho daqueles que um dia também
foram crianças e que viveram numa
época diferente, acrescentando uma
mensagem das diferenças de infância
dos dias de hoje das que foram à 40,
50 anos.
O evento teve início com a
participação da escola Centros de
Apresentação de Maria, dos Prazeres
com a interpretação de três temas
apresentados no festival de ídolos
infantis, as alunas Micaela Setim,
Beatriz Ascenso e Francisca Jarimba
cantaram: a primeira, “Uma avó radi-
cal”; a segunda, “Maravilhoso Aquá-
rio” e a terceira cantou “O golfinho
sabichão”. De seguida as alunas Ana
Carolina do 6.º ano e Daniela Ascenso
do 9.ºano apresentaram a coreografia
de pares, nível 2, de ginástica acrobá-
tica. A mesma coreografia foi uma
29 Edição Página 5
Escolas@Notícias
selho da Comunidade, professora
Sónia Bastos. Para entrega do prémio
na categoria do 2.ºciclo, o professor
Delfim, entregou o prémio à aluna
Anabella Luiz e o último prémio na
categoria do 3.ºciclo foi entregue
pelo sr. Secretário Regional da Edu-
cação e Recursos Humanos ao aluno
Leandro Luiz.
Depois foi a vez dos discursos e dos
agradecimentos a todos os implica-
dos na organização, na participação e
na inauguração do evento em si, e
desta forma se deram por concluídas
todas as atividades do “Ser Criança
é…”
do secretário regional de Educação e
Recursos Humanos e dos outros con-
vidados externos o professor Delfim
Lourenço, presidente do Conselho
Executivo e a professora Patrícia
Sumares, responsável pela galeria dos
Prazeres efetuaram a inauguração for-
mal da exposição.
Para finalização do evento,
foram entregues os prémios aos ven-
cedores, para entregar o prémio na
categoria Adulto, o vice-presidente da
Câmara entregou o prémio ao senhor
João Manuel Nunes, na categoria Pré-
escolar, a delegada escolar Dra. Eva
Natália entregou o prémio á aluna Bia
Gouveia, na categoria 1.ºciclo, o pré-
mio foi para o aluno Pedro Rafael
Gonçalves dos Centros Educativos e
foi entregue pela presidente do Con-
do professor Eduardo Oliveira,
responsável pelo clube, tocaram
também o hino do Clube de
Bandas Rock, as “Dunas”, o
“Summer of 69” de Brian
Adams e “Knocking on heavens
door”.
A performance dos alunos de
3.ºciclos contou com a prestação
da Ivana do 7.ºA na guitarra,
com o José Ricardo, também ele
do 7.ºA, na bateria. O Pedro
Eddi do 7.ºB esteve encarregue
da viola baixo, já o João Fabrí-
cio do 7.ºC esteve na guitarra e
por último, na voz as alunas
Carla Agrião e Sofia Setim,
ambas do 9.ºA.
Após as atuações dos vários
intervenientes e com a presença
Muita criatividade e animação à mistura…
Momentos vividos durante o Concurso: “Ser Criança
é…”
Trabalhos realizados pelos alunos no âmbito da come-
moração do Dia Mundial da Criança.
Profº António Calado
Escolas@Notícias Página 6 O RAPOSINHO
De forma a fomentar o
conhecimento das línguas e cul-
turas dos países de expressão
alemã e francesa, bem como
colaborar na escolha dos alunos
relativamente à Língua Estran-
geira II no 7º ano de escolarida-
Os alunos de 6º ano de esco-
laridade participaram nas atividades
desenvolvidas pelas docentes. Fica-
mos a guardar as suas decisões.
de, realizou-se na Sala de Sessões, no
5 dia de junho, uma sessão de divul-
gação das disciplinas de Alemão e de
Francês. Com isto, pretende-se des-
pertar o interesse e o entusiasmo dos
jovens pelo estudo de uma língua
estrangeira.
JUNTO DOS ALUNOS DO 6º ANO DE ESCOLARIDADE
Profs. de Francês e
Alemão
Sessão de divulgação das disciplinas de Alemão e de Francês organizada pelas docentes Nélia Sousa e Inácia Galhetas.
29 Edição Página 7
Escolas@Notícias
Durante este ano letivo
82 alunos participaram nas ativi-
dades desportivas realizadas na
escola. Este ano realizaram-se
atividades como o torneio de
Basquetebol 3X3, o Corta Mato
Escolar, os Jogos Tradicionais, o
torneio de Andebol, o torneio de
Ténis de Mesa e o torneio de
Corfebol para além das ativida-
des da Semana Cultural.
No torneio de Basquete-
foram vencedores o aluno Johnny
Henrique do 8º A em masculinos e a
aluna Lília do 8º B em Femininos, no
Corfebol foi vencedora a equipa
constituída maioritariamente por alu-
nos do 7ºC .
Visto ter sido um ano em que
houve uma grande adesão às ativida-
des por parte dos alunos esperámos
que no próximo ano letivo continue a
haver e se possível ainda seja supe-
rior o número de inscrições.
bol foram vencedores os alunos do 8º
A, no Corta Mato foram vencedores,
em Infantis masculinos o aluno Filipe
Barreto do 5º B e em femininos a alu-
na Feliciana Agrela do 6º A, em ini-
ciados e juvenis o aluno Aléxis Dan-
tas do 8º A, nos jogos tradicionais,
que se realizou por equipas, foi ven-
cedora equipa Champions do 8º B, no
torneio de Andebol venceram a equi-
pa constituída maioritariamente por
alunos do 8º A, em Ténis de Mesa
Profº António Mendes
Atividades desportivas realizadas durante o presente
ano letivo.
Escolas@Notícias Página 8 O RAPOSINHO
Ao longo do percurso,
de cerca de 800 metros, os alu-
nos caminharam descalços sobre
elementos diferentes do arquipé-
Num espírito de camarada-
gem, o grupo apreciou a paisagem,
conviveu e recebeu do solo energias
positivas. Foi uma tarde agradável!
lago da Madeira, como a pinha, os
bagos de eucalipto, a folha de louro,
os calhaus, a areia dourada do Porto
Santo, lamas…
Na tarde do dia 21 de junho, os alunos Ivana Freitas, Diogo Correia,
Rodrigo Manso, Diogo Alves e Johnny Henrique fizeram um passeio pelo
“Caminho dos Pés Descalços”, no Hotel Jardim Atlântico, nos Prazeres, com
as professoras de Desenvolvimento Pessoal e Social.
29 Edição Página 9
Escolas@Notícias
Madeira
Relva
Pinhas
Faúlha
Areia de Porto Santo
Calhau
Lama
Folha de louro
Sabias que andar descalço ajuda a
estimular o sistema cardiovascular, a
regular a tensão arterial e faz muito bem
à circulação sanguínea. Mas, cuidado!
Fá-lo apenas em lugares seguros
Profs. Lurdes Almeida
Vitória Vieira
Escolas@Notícias Página 10 O RAPOSINHO
No dia 25 de junho, decorreram diversas atividades do departamento de Ciências Humanas e Sociais.
Os alunos aventuraram-se numa Caça ao Tesouro, colaboraram na Oficina de Ideias, decoraram diversos espaços
escolares, que incluíram um Mural-Moral e a Rosa dos Ventos, e percorreram a escola num Pedy Paper. Tam-
bém ficaram a conhecer a vida de Cristóvão Colombo, com o visionamento do filme “1492” e demonstraram os
seus conhecimentos nas Olimpíadas da História. Fica aqui o registo de alguns desses momentos.
29 Edição Página 11
Escolas@Notícias
Atividades desenvolvidas no âmbito da comemoração
do dia do departamento de Ciências Humanas e Sociais.
Profª Vitória Vieira
Escolas@Notícias Página 12 O RAPOSINHO
No dia 26 de junho, os
departamentos de Ciências Exa-
tas da Natureza e Tecnologia e
de Expressões disponibilizaram
aos alunos um conjunto de ativi-
dades desenvolvidas pelos dife-
rentes grupos disciplinares. As
mesmas foram dinamizadas
pelos grupos de Matemática,
Ciências, Informática, Educação
Visual, Educação Tecnológica,
Educação Física e Educação
Musical. Os alunos tiveram a
oportunidade de participar no
Casino da Matemática, em ativi-
dades experimentais, em concur-
sos onde desenvolveriam capa-
cidades matemáticas e científi-
Foi, sem dúvida, um dia mui-
to sortido de ocupações, dando a
oportunidade a todos os alunos de as
disfrutarem. Foi notório envolvimen-
to e interesse dos alunos em colabo-
rar nas diferentes atividades. Apro-
veitamos, deste modo, para agradecer
a colaboração de todos os docentes
envolvidos na dinamização das mes-
mas.
cas, em jogos tradicionais, jogos de
futebol, andebol e basquetebol, em
pinturas de murais, em trabalhos
manuais com barro e tintas. Também
foram produzidas pinturas de henna.
Henna, em árabe, designa tanto uma
planta, como o corante dela extraído.
Este corante é proveniente da casca e
das folhas secas, tem uma cor casta-
nho-avermelhada e é muito usado no
Norte de África, seja para escurecer
os cabelos, seja para tatuar as mãos.
Esta tatuagem é temporária e desapa-
rece ao fim de uma semana, sensivel-
mente. Além disso, os alunos que fre-
quentam os clubes de bandas rock e
de teatro também nos presentearam
com os seus dotes artísticos.
Profs. Sónia Bastos Bruno Castro
29 Edição Página 13
Escolas@Notícias
Escolas@Notícias Página 14 O RAPOSINHO
“No dia 26 de junho rea-
lizou-se o dia do Departamento
de Expressões com a realização
de diversas atividades dos dife-
rentes grupos disciplinares que
compõem o departamento.
No que diz respeito às
atividades do Grupo de Educa-
ção Musical tivemos a oportuni-
dade de ficar a conhecer um
dade de ficar a conhecer um pouco
mais de Marrocos.
Como Coordenador do
Departamento de Expressões cumpre
-me agradecer o trabalho desenvolvi-
do por todos os intervenientes, pro-
fessores e alunos, quer da nossa
escola quer da escola em Marrocos.
A todos o meu muito obriga-
do.”
pouco mais da cultura Marroquina,
uma vez que foi apresentado um tra-
balho realizado pelos alunos da Esco-
la Marroquina. O trabalho primava
pela qualidade e demonstrou muito
bem a riqueza da música tradicional
marroquina, bem como a riqueza cul-
tural de Marrocos. Todos os alunos e
professores da nossa escola aprecia-
ram o trabalho realizado e a oportuni-
Profº Bruno Castro
29 Edição Página 15
Escolas@Notícias
A atividade foi um
sucesso.
Os alunos revelaram-se
muito motivados e com uma
atitude muito assertiva. Os
encarregados de educação facili-
taram o trabalho, pois deram
autorização para que os seus
educandos participassem.
Em relação aos docen-
que foi a primeira vez que tive con-
tacto com esta técnica e a mistura
saiu bem, tal como a aplicação da
mistura.
Seria excelente se esta atividade
pudesse ser repetida mais vezes, pois
enriqueceu-me a nível da mistura e
aplicação da técnica.”
tes, também estiveram muito entusias-
mados e participaram na atividade.
No que diz respeito ao traba-
lho por mim desenvolvido, indepen-
dentemente da inexperiência, o Ais-
sam revelou-se um excelente guia,
muito prestável e cooperante. Ajudou
em situações de dúvidas e foi incansá-
vel no apoio dado. Considero que o
resultado final foi muito bom visto
Profª Lurdes Ferro
Escolas@Notícias Página 16 O RAPOSINHO
Após tanto esforço e
força de vontade por parte de
professores e alunos, consegui-
mos aquilo que há já muito tem-
po esperávamos: a nossa visita
de estudo a Lisboa, que decorreu
entre os dias 29 de junho e 2 de
julho.
Levantámo-nos mais
cedo do que o habitual, mas
tínhamos à nossa espera uma
visita de estudo espectacular,
organizada pelos nossos profes-
sores.
Tínhamos marcado estar
na escola às 07h30 em ponto
para que irmos de autocarro até
ao aeroporto e apanhar o nosso
avião para Lisboa.
Depois de chegarmos a
Lisboa, fomos para o local que
iria ser a nossa "casa" por uns
dias, a Pousada da Juventude, no
Parque das Nações onde nos
receberam muito bem. Distribuí-
ram-nos por grupos e deram-nos
a chave dos quartos. Fomos
arrumar as nossas coisas e, por
volta das 14h30, descemos para
almoçar.
Na parte da tarde fize-
mos um passeio pedestre pela
também estávamos cheios de sono.
Já terceiro dia, fizemos mais
um passeio pedestre por Belém. Visi-
tamos o Mosteiro dos Jerónimos, a
Torre de Belém e o Monumento dos
Descobrimentos e já cheios de fome.
almoçamos nos jardins de Belém. Na
parte da tarde, viajamos de elétrico
até ao Castelo de São Jorge, que uma
vista magnífica de Lisboa. O nosso
jantar, desta vez, foi no Centro
Comercial Colombo.
No último dia da nossa via-
gem, e após termos arrumado a mala
e de barriga cheia, fomos visitar o
lindíssimo Oceanário, onde todos os
alunos se renderam à beleza de
alguns animais.
Regressamos à pousada a tempo de
pegar nas nossas malas e irmos para
o aeroporto.
Como tudo o que é bom aca-
ba, iniciámos a nossa viagem de
regresso com muita pena mas tam-
bém já um pouco ansiosos por voltar-
mos a casa.
Aqui vão algumas fotos para
ilustrar a nossa viagem.
baixa de Lisboa – Chiado. Visitamos
a Praça do Comercio, percorremos as
ruas de Lisboa e subimos ao elevador
de Santa Justa. Muito cansados
regressamos à pousada.
À noite, quando nos íamos
"deitar", avisaram-nos que a partir da
meia-noite queriam silêncio absoluto.
Mas, como estávamos tão eufóricos
com a primeira noite fora de casa,
acabámos por fazer algum barulho.
Mas nada de grave.
No segundo dia, logo pela
manhã, foi um pouco difícil acordar
pois não dormimos quase nada e está-
vamos cheios de sono. Mas com
algum esforço lá fomos tomar o
pequeno-almoço. Apanhamos o com-
boio para Sintra, vila Património da
Humanidade. Visitamos o Palácio
Nacional, a Quinta Regaleira e o Palá-
cio da Pena. Vimos o castelo dos
Mouros entre outras construções fan-
tásticas. Claro que aproveitamos para
provar as famosas Queijadas de Sin-
tra. Regressamos para Lisboa de com-
boio e jantamos no Centro Comercial
Vasco da Gama.
Quando regressámos à Pousa-
da, íamos bastante mais cansados que
na noite anterior, pelo que, desta vez,
dormimos mais descansados porque
Clube Europeu
29 Edição Página 17
Escolas@Notícias
Momentos vividos durante a pequena viagem
O Clube Europeu agradece a todos
os envolvidos na organização desta
viagem.
Escolas@Notícias Página 18 O RAPOSINHO
O AgenteX é um cam-
peonato de resolução de proble-
mas de Matemática para todos
os alunos do 5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano
da Região Autónoma da Madei-
ra (RAM). Este ano decorreu a
sua 6.ª edição. Com este concur-
so, pretende-se que os alunos
tenham acesso a uma iniciativa
lúdica de aprendizagem da
Matemática, num ambiente dife-
rente do da sala de aula. Como o
campeonato se desenrola numa
plataforma on-line, isto permite
que os alunos trabalhem na
escola e/ou em casa, com os
pais/encarregados de educação,
individualmente ou em grupo.
O AgenteX também tra-
balha no sentido de ajudar o pro-
de transporte. Aproveito, desde já,
para felicitar os alunos referidos pelo
seu empenho e dedicação, salientan-
do e realçando o seu gosto pela
Matemática.
fessor a enquadrar os conteúdos mate-
máticos no contexto do dia-a-dia, cen-
trando-se na resolução de problemas
como meio de proporcionar aos alu-
nos uma forma divertida e competiti-
va de desenvolver a sua aprendiza-
gem. Existe uma multiplicidade de
oportunidades para explorar este
recurso.
Este ano letivo, a nossa escola
contou com a presença de três finalis-
tas no campeonato regional, um do
5ºA, André Garcês, na categoria
MINI, e dois do 8ºA, Bárbara Louren-
ço e Duarte Gonçalves, na categoria
MAX.
Contudo, estes mesmos alu-
nos não puderam estar presentes na
final que se realizou em Santana, no
dia 12 de junho, por indisponibilidade
Profª Sónia Bastos
29 Edição Página 19
Escolas@Notícias
Numa aula de Mate-
mática, e como forma de intro-
duzirmos um novo conteúdo,
estivemos a jogar um jogo muito
interessante. No jogo havia uma
reta e essa mesma reta tinha
números negativos e números
positivos, numerada de -14 a
+14. Tínhamos também cartas
pretas e vermelhas, e uns marca-
dores para o jogo e nós tiráva-
mos uma carta e o número que
nos calhasse na carta tínhamos
que nos movimentar com os
marcadores. Se calhasse uma
carta preta tínhamos que andar
para a esquerda e se calhasse
uma vermelha andávamos para a
direita e o objetivo era chegar o mais
rápido possível ao final da reta. Tam-
bém se nos saísse uma dama teríamos
que ficar no mesmo lugar; se saísse
um valete teríamos que nos deslocar
para o inverso, por exemplo, se esti-
véssemos no +3, iríamos para o -3.
Esse mesmo jogo foi uma
ótima maneira de aprendermos os
números negativos e os números posi-
tivos. Gostamos imenso dessa mesma
atividade e esperamos voltar a repe-
tir…
Profª Sónia Bastos
Alunos 6ºC
Escolas@Notícias Página 20 O RAPOSINHO
1. Finalidade
Centralidade da Família na Educação
A literatura revela a
importância “inquestionável que
os pais têm na educação dos
seus filhos(as), assumindo um
papel insubstituível e determi-
nante.” Uma das vertentes mais
importantes deste papel tem a
ver com o quadro de valores que
todos nós permanentemente
necessitamos, como “bússola de
orientação” das nossas opções.
Ora, é sabido que uma “bússola
de orientação” precisa de um
“norte” de referência inicial. Por
outras palavras, o desenvolvi-
mento da personalidade das
crianças e dos jovens, em ordem
à formação de homens autóno-
mos e responsáveis, e com senti-
do de fraternidade e de partici-
pação solidária, precisa de um
padrão valorativo original, a
partir do qual possam, depois,
relação ao padrão valorativo original,
este resulta de diversos contributos e
influências de muitos lados, em que a
televisão, o computador, o telemóvel,
entre outros recursos informáticos e
o exemplo dos adultos e dos jovens
mais velhos são dos mais preponde-
rantes. Mas, acima de todos eles está
(ou deve estar) certamente a escola,
enquanto instituição especializada ao
serviço da educação e formação, que
realizará tanto melhor a sua função
educativa quanto mais perfeita for a
cooperação entre ela e a família de
cada criança ou jovem.
Esta complementaridade entre
Família e Escola só poderá funcio-
nar bem se os pais e os professores
partilharem a responsabilidade sobre
a educação e a formação a dar a cada
criança ou jovem.
O Sistema Educativo não
pode ser um sistema deseducativo
dos pais e dos professores (as). Pelo
contrário, tem de contribuir para que
famílias e escolas não possam fugir
facilmente às suas responsabilidade.
Em particular, tem de reforçar clara-
mente o papel dos Pais e Encarrega-
dos(as) de Educação e dos professo-
res(as) ― não esquecendo a primazia
daqueles ― induzindo neles o dever
vir a fazer o contraste racional com
outros códigos e normas de conduta,
aceitando-os ou rejeitando-os, no per-
manente processo de integração na
sociedade.
As linhas Orientadoras do
Projeto Educativo de Escola procu-
ram fazer uma articulação entre a
Escola e a Família, de modo a que se
possam conetar padrões de estilos de
vida com o objetivo de um crescimen-
to harmonioso e global das crianças
ou jovens. A falta de um padrão origi-
nal de medida deixa-os sem âncora,
sem referências, órfãos de sentido de
pertença, sem defesas perante as pres-
sões culturais exteriores, desprovidos
de horizontes e esvaziados de sentido
pessoal de vida. O vazio é, então,
preenchido pelo relativismo e o senti-
do do imediato, sem projetos de longo
prazo e incapazes de assumirem com-
promissos incondicionais.
A evidência mostra ser a família
quem oferece o melhor quadro emo-
cional e moral, e esse padrão de refe-
rência original para uma criança ou
jovem. Claro que não é a família sozi-
nha que sustenta esse padrão original
e muito menos os conhecimentos e
competências exigidos pelas socieda-
des modernas. Especificamente, em
PENSAR, REFLETIR E AGIR
FORMAÇÃO EM COMPETÊNCIAS EDUCATIVAS DOS
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Linhas Gerais do Plano de Sensibilização
29 Edição Página 21
Escolas@Notícias
de cooperarem na educação das
crianças e dos jovens à sua res-
ponsabilidade. Mas, para que tal
seja possível, é necessário que
os pais possam colaborar com a
escola e com o seu “Projeto
Educativo”, para que seja con-
sistente com o padrão valorativo
original transmitido na Família
e na Escola.
A Escola, especialmente
ao longo do Ensino Básico e
Secundário, deixou de visar ape-
nas a transmissão de conheci-
mentos para privilegiar o desen-
volvimento de: capacidades e
aptidões dos alunos; atitudes de
autonomia pessoal e de solida-
riedade. Mas, para que essa fina-
lidade se cumpra, é necessário
aproximar a escola do meio
familiar e social em que a crian-
ça e o adolescente vivem, já que
aos Pais e Encarregados(as) de
Educação cabe um papel decisi-
vo nesse desenvolvimento. É-
lhes pedido que: i) acompa-
nhem regularmente as ativida-
des dos seus educandos;
(incentivando-os na realização
das tarefas escolares, consultan-
do com eles cadernos e dossiers
ou outro material escolar) ii)
ajudem a desenvolver hábitos
de trabalho e atitudes de coo-
peração (nomeadamente: assi-
duidade, pontualidade e cumpri-
des, Regulamento Interno…).
2. Objectivos Gerais
Na Acção de Sensibilização,
os participantes – Pais e Encarre-
gados de Educação e Comunidade
em Geral, deverão ser capazes de
identificar necessidades educativas
dos seus educandos e de desenvolver
estratégias de melhoria das próprias
competências pessoais e sociais no
âmbito do acompanhamento acadé-
mico dos filhos(as).
3. Destinatários
Designação da Acção de Sensibilização: “Como apoiar os seus filhos no
Estudo?”
Destinatários: Pais, Encarregados de
Educação (Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º
Ciclos) e Comunidade em Geral
Datas: 2º e 3º Períodos do ano lectivo:
2011-2012
Duração: 90 m cada sessão
Horário: Pós-laboral
Local: Escolas Básicas do 1º Ciclo –
Ponta do Pargo, Paul do Mar e EB1,
2,3 PE, Prof. Francisco Barreto.
mento atempado das suas obrigações
escolares, criação de um horário com-
plementar em casa para momentos de
dedicação aos estudos ou realização
de tarefas escolares, respeito pelo tra-
balho dos colegas e disponibilidade
para a entreajuda); iii) sigam atenta-
mente as informações orientadas
pela escola (no que se refere a ativi-
dades desenvolvidas pela escola, fal-
tas dos educandos, resultados da ava-
liação contínua, intercalar e periódica,
outras comunicações), iv) contactem
com os professores titulares de tur-
ma ou directores de turma, para
trocar opiniões sobre aspetos rela-
cionados com a vida escolar do seu
educando (integração em contexto
escolar dos seus educandos, processos
de aprendizagem) iv) facilitem con-
tactos e pesquisa de informações
fora da escola (nomeadamente quan-
do os alunos(as) para isso forem soli-
citados pelos professores, manifestem
o desejo de colaborar ativamente com
a missão da Escola) v)conheçam os
planos de estudo e a sua organiza-
ção, (de modo a poderem orientar os
seus filhos(as) na tomada de decisões
sobre as alternativas que o percurso
escolar vai oferecendo, nas suas dife-
rentes etapas, na participação do cum-
primento em matéria dos seus Direi-
tos e Deveres) vi) colaborem na vida
da escola, (conhecendo e participan-
do no desenvolvimento do Projeto
Educativo e do Plano Anual Ativida-
Escolas@Notícias Página 22 O RAPOSINHO
4. Competências Alvo
No que concerne a pro-
moção das competências educa-
tivas dos Pais e Encarregados de
Educação, emerge com frequên-
cia no âmbito do treino de com-
petência e no trabalho realizado
junto das famílias, a necessidade
dos pais aprenderem a encorajar
os filhos na realização dos traba-
lhos de casa, de agendar um
horário de estudo, de saberem
lidar com a sua relutância ou
resistência, mas também de
melhorarem a comunicação com
os professores no que respeita
ao rendimento académico e
comportamento dos filhos na
escola, e, ainda, saberem promo-
ver as competências de leitura
ou as competências académicas
e sociais dos mesmos.
A integração de inter-
venções transversais em diferen-
tes contextos (casa, escola,
comunidade) e a acção dos
diversos agentes (pais, crianças
e jovens, professores, técnicos
(as) permite uma maior consis-
tência da estratégia global de
intervenção e oferece melhores
resultados na redução de com-
portamentos problemáticos e de
promoção do sucesso escolar.
Considerações Finais:
A presente Ação de Sen-
A participação dos Pais e
Encarregados de Educação e restante
Comunidade em Geral assumiu duas
formas distintas:
i) individualmente, enquanto
Encarregado de Educação de um alu-
no houve intervenção direta, fazendo
referência aos contactos aos Senho-
res (as) Professores (as) Directores
(as) de Turma, no período reservado
ao atendimento de Pais e Encarrega-
dos (as) de Educação, e em qualquer
outros momentos do desenvolvimen-
to processo educativo participando
em diversas atividades promovidas
pela Escola. ii) em grupo, destacan-
do e enaltecendo o funcionamento do
Executivo, do Pedagógico, do Con-
selho da Comunidade Educativa e
dos Diretores das Escolas do Pré-
Escolar e Ensino Básico, sobretudo
nos assuntos relacionados com a vida
da escola e em especial na EB1,2, 3,
PE, professor Francisco Barreto a
articulação entre os transportes e os
momentos de oferta educativa/
formativa aos alunos da escola.
O nosso posicionamento na
concretização da presente interven-
ção educativa – formativa, foi de ten-
tar abranger a maior percentagem de
participação dos Pais e Encarregados
de Educação e Comunidade em
geral, ou seja descentralizar-se da
nossa Escola (EB1,2, 3, PE, profes-
sor Francisco Barreto) e em
sibilização “Como apoiar os seus
filhos no Estudo?” realizou-se em
diferentes contextos escolares e perío-
dos distintos e constitui-se como um
eixo do Programa de Treino para Pais
tendo como objetivo principal contri-
buir para a redução dos défices de
qualificação escolar, especificamente
no combate ao insucesso e abandono
escolar de crianças e jovens e coope-
rar com a missão do Projeto Educati-
vo da Escola.
No âmbito da promoção das
competências educativas dos Pais,
esta Ação de Sensibilização contem-
plou o treino específico das compe-
tências no acompanhamento académi-
co dos filhos(as) de modo a contribuir
para o seu sucesso escolar. Assim, i)
no dia 17 de fevereiro de 2012, pelas
18h e 30 m realizou-se na sala de Ses-
sões da Escola EB1,2, 3, PE, profes-
sor Francisco Barreto a primeira
sessão do Ciclo de formações para os
Pais e Encarregados de Educação E
Comunidade em Geral, especifica-
mente para a população alvo da fre-
guesia da Fajã da Ovelha; ii) no dia
08 de junho de 2012, pelas 18h e 30
m realizou-se na Escola EB1/PE Vas-
co da Gama, particularmente para a
população alvo da freguesia do Paul
do Mar; iii) e no dia 11 de junho de
2012 pelas 18h e 30 m realizou-se na
Escola EB1/PE Ponta do Pargo, em
especial para a população alvo da fre-
guesia da Ponta do Pargo.
29 Edição Página 23
Escolas@Notícias
parceria com as Instituições
Escolares próximas da área de
residência dos alunos e ainda
com uma preocupação de uma
intervenção mais personalizada
e uma intervenção educativa/
formativa: quanto mais cedo a
nossa intervenção se verificar
com o meio envolvente à escola
maior será naturalmente o suces-
so educativo/formativo dos alu-
nos(as) e a Escola e a Família
representam para os Educandos
duas faces da mesma moeda: i)
se envolveram no presente projeto
(Escolas e Delegação Escolar da
Calheta), Bem Hajam.
A todos os Pais, Encarregados
de Educação e Comunidade em
Geral, Bem Hajam pela participa-
ção nos presentes Ciclos de Forma-
ção em prol do processo educativo/
formativo dos alunos (as).
A dinamizadora do projeto:
o seu desenvolvimento global e har-
monioso; ii) a sua autonomia e inte-
gração na Sociedade.
Como nota de avaliação geral
dos Ciclos de Formação, os presentes
apelaram para a continuação de ses-
sões de educação/formação desta
natureza para o próximo ano letivo.
Globalmente tivemos uma boa repre-
sentação e participação dos Pais e
Encarregados de Educação em cada
Ciclo da Ação de Sensibilização e a
pedido dos presentes fica expresso um
agradecimento público a todos os que
O Plano de Sensibilização decorreu nas seguintes Escolas:
Escola Básica dos 1º,2 e 3º
Ciclos/PE Prof. Franc. M.
Santana Barreto
Maria Manuela Vieira
Teixeira Pereira
Escola EB1/PE Vasco da Gama
Escola EB1/PE Ponta do
Pargo
YouClube Página 24 O RAPOSINHO
No início do ano letivo,
um grupo de alunas do 9.º ano,
turma A, preparou estratégias
pedagógicas e aparelhou as
emoções para viajar em direção
à sala do Pré-escolar.
O percurso foi breve. Só
com bagagem de mão, criativi-
dade e empenho, entraram no
espaço da sala. Foram acolhidas
por olhinhos sorridentes e ansio-
sos. A Educadora Raquel, coad-
juvada pela D.ª Migdaly, fize-
ram as honras da casa, corrigi-
ram atitudes, sublinharam a res-
ponsabilidade de trabalhar com
alunos do pré-escola e limaram
metodologias pedagógicas, sem-
pre com profissionalismo
embrulhado em meigo papel
branco-veludo.
Todas as segundas-
feiras, inaugurou-se espaços de
A escola permitiu a viagem,
permitiu a construção de mosaicos
infantis, permitiu reviver a infância e
repensar a nossa existência no palco
da vida.
E no silêncio das palavras
ocultas, descobrimos a cumplicidade
da verdadeira partilha dos espaços
que realmente importam: o ser e a
ternura
A nossa viagem acabou.
Com o olhar embaciado de emoções,
abandonamos a sala, no passado dia
quatro, deixando no ar um “até já”
cheio de saudade e emoção.
amizade, de partilha, de narrativas, de
brincadeiras, de risos e de histórias de
vida. Cada criança, cada olhar, cada
gesto espelharam um universo mágico
de emoções, de sentimentos, de
sonhos.
Com as crianças, sob o pre-
texto das leituras, viajamos ao sabor
das palavras, dos contos juvenis, das
personagens encantadas. A fantasia
foi a bandeira escolhida para mergu-
lhar no mundo dos livros. E os pensa-
mentos longos, infinitos tornaram-se
quentes, próximos, nossos.
No universo dos sonhos parti-
lhados, os alunos e os professores
reconstruiram identidades, atreveram-
se a viajar e a construir novos cami-
nhos. Os mapas de vida foram redese-
nhados e de “mãos dadas” todos cres-
cemos, abrimos janelas e perfumamos
existências com o doce néctar da ilu-
são.
Clube Baú de Leitura
29 Edição Página 25
YouClube
Momentos vividos durante o ano letivo pela equipa Baú de Leitura e as crianças do Pré-escolar
YouClube Página 26 O RAPOSINHO
No âmbito do Atelier da
Matemática, os alunos organiza-
ram o jogo “Ganha Num Minu-
to” adaptado a contextos mate-
máticos. Os desafios propostos
consistiam essencialmente na
utilização de baralhos de cartas,
dominós, sólidos geométricos,
moedas, faturas de compras,
calculadora, entre outros.
De entre os inúmeros participantes,
apenas três estariam apurados para a
finalíssima prova que decorrerá no
dia 26 de junho, sendo eles: Andres
Gonçalves (8ºB) e Francisco Ornelas
(9ºB) que superaram 6 desafios e a
Raquel Martins (8ºB) que conseguiu
vencer 9 provas.
A pedido dos alunos, fica a promessa
que para o próximo ano letivo haverá
uma nova temporada do concurso
“Ganha Num Minuto”. Por agora fica
um agradecimento a todos os partici-
pantes e ao público presente que con-
tribuiu para que esta iniciativa fosse
muito satisfatória.
Foi com muito entusiasmo que, ao
longo de três dias, os alunos participa-
ram neste concurso, e do qual levam
boas recordações.
Os participantes, escolhidos aleatoria-
mente, iam sendo postos a prova com
vários desafios que teriam de ser
superados em apenas um minuto.
Com apenas uma possibilidade para
errar, a pressão aumentava com o
decorrer dos desafios e o som da
música não ajudava a acalmar o ner-
vosismo. Apenas o apoio do público e
as dicas dos alunos contribuíam para
ganhar confiança e concentração para
ultrapassar os jogos.
Finalistas do concurso “Ganha Num Minuto”:
Profº Gabriel Chada
29 Edição Página 27
YouClube
Decorreu nos dias 15 e
18 de maio um Torneio de Car-
tas organizado pelo Atelier da
Matemática.
No dia 15 os alunos do
segundo ciclo participaram no
torneio de cartas e tiveram opor-
tunidade de jogar o Jogo da Bis-
ca. Os participantes inicialmente
foram esclarecidos acerca das
regras do jogo e do funciona-
mento do mesmo. Ficaram a
saber também o nome de cada
naipe do baralho (copas, ouros,
espadas e paus). Toda esta infor-
mação também estava afixada
em três jogos, teria que obter o maior
número de vitórias para se qualificar
para o próximo jogo.
De entre os dezoito alunos
inscritos e, após vários jogos, fica-
ram qualificados para a final os alu-
nos Ivana Freitas do 7ºA e o Cláudio
Sardinha do 9ºA. Neste derradeiro
jogo, quem levou a melhor foi o
Cláudio que consagrou-se o melhor
jogador do 3º Ciclo.
Os elementos do Atelier da
Matemática agradecem a participa-
ção dos alunos inscritos!
na sala. Os alunos tiveram oportuni-
dade de fazer dois jogos antes de
começarem a jogar a sério, de forma a
garantir que todos perceberam exata-
mente as regras. O primeiro jogador
de cada grupo a obter 3 vitórias ven-
ceu e foi à final e tiveram que compe-
tir entre si e os aos poucos foram sen-
do eliminados até que houve um ver-
dadeiro vencedor que foi o aluno Joa-
quim Fernandes do 5ºA.
O dia 18 de maio foi destina-
do aos alunos do terceiro ciclo que
tiveram o privilégio de jogar ao Casi-
no. Cada participante tinha a possibi-
lidade de jogar com um adversário e,
Momentos vividos durante o Torneio de Cartas
Os dinamizadores do Ateliê de Matemática
Profs.: Sandra Meneses
Gabriel Chada
YouClube Página 28 O RAPOSINHO
Publicam-se os primeiros classificados do Triatlo da Matemática.
Todos os resultados, encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/.
2º Ciclo
2º Ciclo
Felicito todos os participantes e em particular os vencedores!
O Delegado do Grupo de Matemática:
Carlos Constante
29 Edição Página 29
YouClube
A Mz Bikes veio à
Escola da Fajã dar uma aula de
segurança para ciclistas. Três
colaboradores desta empresa de
comercialização/manutenção de
bicicletas e motos trouxeram
todo o equipamento de seguran-
ça para ciclistas e apresentaram
as suas funções aos alunos do 1º,
2º e 3º Ciclos. Luvas, óculos,
joelheiras, proteção lombar e de
pescoço foram apresentados,
corretamente colocados e expli-
cada a sua função. Mas o equi-
pamento a que foi dada mais
atenção e reforçada a sua impor-
rimentavam estes equipamentos os
colaboradores deitaram mãos à obra
e consertaram as bicicletas que a
Casa do Povo da Fajã da Ovelha
cedeu à Escola. Os alunos que espe-
ravam a sua vez para experimentar as
bicicletas e o equipamento de segu-
rança participaram na manutenção
das bicicletas e tiravam dúvidas.
Foi um dia muito seguro e
proveito para todos. OBRIGADO
MZ Bikes pela disponibilidade,
empenho e simpatia com que reali-
zou esta atividade.
tância foi o capacete. Contudo, é
necessário juntar ao equipamento do
ciclista uma bicicleta em boas condi-
ções. Assim, foram também destaca-
dos os cuidados a ter com a bicicleta.
Depois de demonstrada a necessidade
de ter os travões bem afinados, a pres-
são dos pneus correta, manípulos de
travão e o guiador na posição adequa-
da foi dada a oportunidade, aos alu-
nos, de experimentar a prática ciclísti-
ca com equipamento segurança ade-
quado e com bicicletas em perfeitas
condições e de tamanho adequado à
estatura dos alunos.
Enquanto alguns alunos expe-
MZ bikes na Escola da Fajã para aula de segurança de ciclistas
Clube da Prevenção
Rodoviária
A Semana Promocional
dos Batidos, Frutas e Sumos
Naturais decorreu na nossa esco-
la dos dias catorze a dezoito de
maio. Os alunos do Clube dina-
mizaram mais esta semana pro-
mocional com a confeção de
fruta" pelo valor de 0,25€, conjugan-
do os sabores das diferentes frutas.
Refere-se ainda que nesta
semana a nossa escola foi responsá-
vel pela elaboração do cartaz alusivo
a esta semana promocional, para as
restantes escolas do projeto.
"Espetadinhas de fruta" e batidos de
morango, banana e papaia.
Os alunos tiveram oportunidade de na
compra de uma sandes de vegetais
com carne ou peixe, beneficiar da
oferta de um batido. Também pode-
riam consumir uma "Espetadinha de
YouClube Página 30 O RAPOSINHO
Clube Alimentação
em Ação
29 Edição Página 31
YouClube
A modalidade artística
de teatro possibilita desenvolver
a imaginação, ideias e sentimen-
tos através da sua representação
no movimento, no som, na ima-
gem e na acção por si criados.
Esta expressão artística permite
o crescimento intelectual, um
amadurecimento das vivências,
da comunicação, a permuta de
lugar, ora intérpretes, ora espec-
tadores, decifrando conteúdos
sociais e íntimos, negociando e
refletindo sobre os sentidos que
produzem.
Esta modalidade é um meio
de aprendizagem lúdica, através
do “faz de conta”, do desenvol-
vimento da memorização, pro-
move a auto-estima e a auto-
confiança dos alunos.
Esperamos, que próximo
ano, possamos continuar a con-
tribuir para o crescimento dos
nossos alunos, permitindo-lhes a
continuidade desta vivência de
da Semana do Desporto Escolar.
Participação na sessão de encerra-
mento do Baú de Leitura,( Forum
Machico).
Participação na festa “Ser Criança
é” Galeria dos Prazeres.
Participação na Semana Regional
das Artes (Baltasar Dias)
“Epanáfora amorosa”.
Festa de encerramento do ano
escolar, Dia do Departamento de
Expressões.
24 alunos assíduos até ao
final do ano!
A todos, muito obrigado.
Para o ano queremos fazer
mais e melhor teatro.
Profs. Bento Silva
Manuel Rodrigues
FAZER TEATRO.
Conteúdos abordados este ano leti-
vo:
Origens do teatro.
Brincando com sombras chinesas.
Jogos e exercícios de movimento,
sensações.
Exercícios de exploração de sons
vocálicos.
A linguagem verbal e não verbal.
A estrutura de um teatro.
Exploração de cenas da peça:
“Serafim e Malacueco na corte do
Rei Escama”.
A caracterização e pinturas faciais.
A improvisação.
Atividades desenvolvidas:
Semana da pessoa portadora de
deficiência “Ensaio sobre a ceguei-
ra”.
Festa de Natal na escola: Entrevis-
tas.
Visita de estudo ao Teatro Baltasar
Dias e visionamento da Peça de
teatro “Leandro rei da Helíria”
Participação na Festa de Abertura
YouClube Página 32 O RAPOSINHO
Como é já tradição na
nossa Escola, decorreu, entre 19
e 23 de junho, a Feira do Livro,
vocacionada prioritariamente
para a comunidade escolar.
Com esta iniciativa, da respon-
sabilidade partilhada do Baú de
Leitura e da Dinamização da
Biblioteca em colaboração com
o Grupo Disciplinar de Língua
Portuguesa, pretendeu-se pro-
outras actividades relativas à Semana
cultural que enriqueceram o certame.
Ao longo da semana, por lá passaram
muitos alunos de diferentes níveis e
idades (desde o Pré-escolar até ao 9º
ano); por lá passaram também pro-
fessores e funcionários, tendo a opor-
tunidade de ver, tocar, folhear e com-
prar os livros das suas preferências.
mover o contacto dos leitores de dife-
rentes idades com o livro e, deste
modo, estimular o gosto pela leitura.
A actividade disponibilizou uma
diversidade de títulos, desde a litera-
tura portuguesa à literatura estrangei-
ra, passando pelos livros infanto-
juvenis, pelos livros pedagógicos,
pelos livros técnico-científicos, pela
banda desenhada, entre outros.
Decorreram em simultâneo algumas
Aqui vos deixo a minh’alma – livro,
homem -, mundo verdadeiro.
Quando vibras todo inteiro,
Sou eu, leitor, que em ti vibro.
Miguel de Unamuno
Dinamização da Biblioteca
29 Edição Página 33
YouClube
Feira do livro na nossa Escola
ArteCool Página 34 O RAPOSINHO
A turma do 7º A reali-
zou, ao longo deste ano letivo,
um projeto de utilidade para os
alunos.
Esta turma construiu
vários objetos com o grande
objetivo de colmatar algumas
necessidades a nível de mate-
riais para Educação Física.
O Professor Ricardo
Lopes, Diretor de Turma do 7º
A e Diretor de Instalações, fez
um levantamento dos materiais
necessários para as várias áreas
de intervenção desportiva.
Os alunos foram incansáveis no
que diz respeito à recolha de
materiais para reutilizar no pro-
jeto.
O trabalhos realizados,
apresentam um aspecto muito
agradável e muito funcional.
O Professor Ricardo Lopes, foi
uma mais valia para o desenvol-
vimento deste projeto. esteve
que diz respeito à recolha de mate-
riais para reutilizar no projeto.
Uma vez mais se viu o espí-
rito de colaboração das várias partes,
pois os alunos conseguiram muitos
materiais para reutilizar e o Professor
Bruno Castro também apoiou esta
turma em algumas fases de execução
do projeto.
O projeto não foi concluído
apesar de já apresentar um aspecto
muito agradável e até funcional. Mas
o mérito dos resultados alcançados
pelos alunos é inquestionável e a
aparência do projeto, neste momento
é de uma agradável conjugação de
cores e, em alguns aspectos, arroja-
dos resultados de manuseamento de
técnicas.
sempre muito disponível para coope-
rar com a turma, pois ao longo da
execução do projeto foi preciso escla-
recer dúvidas
O Professor Bruno Castro foi
incansável no que diz respeito à retifi-
cação de algumas madeiras, permitin-
do que o aspeto estético dos materiais
se tornasse mais agradável.
A mais valia deste projeto,
para além da utilidade prática dos
objetos e do enriquecimento
(manuseamento de vários materiais
por parte dos alunos), é a colaboração
saudável que existiu.
A turma do 7º C realizou um
trabalho que teve como objetivo ini-
cial a construção de estantes para a
reprografia. A arrumação de materiais
era algo em falta.
Os alunos fizeram um levan-
tamento, por toda a escola e decidi-
ram-se pelo projeto das estantes para
a Reprografia.
Alguns alunos foram incansáveis no
Profs. Zelinda Abreu
Lurdes Ferro
29 Edição Página 35
ArteCool
Projetos desenvolvidos pelas turmas 7ºA e 7ºC
no âmbito de Área Projeto.
ArteCool Página 36 O RAPOSINHO
Em Área de Projeto os
alunos da turma 8ºA procederam
à elaboração de jogos didáticos
para os alunos com necessidades
educativas especiais.
Deste modo, os alunos
construíram uma roleta, um jogo
de atiro ao alvo, um centro
comercial em miniatura e elabo-
raram moedas e notas, de modo
a desenvolver competência na
De um modo geral, os alunos
estiveram empenhados e interessados
na realização dos projetos.
gestão do dinheiro. Para o efeito,
foram utilizados materiais como o
cartão, a madeira, os rolamentos, as
rolhas, a esferovite e as tintas.
A maioria dos projetos foram
concluídos e os melhores projetos
serão entregues aos docentes do Ensi-
no Especial, de modo a serem uma
mais-valia para a lecionação dos con-
teúdos aos alunos com necessidades
educativas especiais.
Profº Gabriel Chada
29 Edição Página 37
ArteCool
ArteCool Página 38 O RAPOSINHO
Na natureza nada se per-
de, tudo se transforma. Com
esse pensamento, os alunos na
disciplina de Educação Tecnoló-
gica, passaram a olhar o lixo
com outros olhos e descobriram
nos materiais descartados uma
nova fonte de inspiração. O
segredo resume-se na vontade
de ajudar o meio ambiente com
criatividade. Os pneus velhos
que prejudicam a natureza e
levariam mais de 100 anos para
se decompor, nas mãos dos alu-
nos-artistas transformaram-se
que esta iniciativa representa.
Sustentabilidade começa pelas
pessoas! Acredito que a participação
cidadã e mudanças de atitude
(mesmo que pequenas), são capazes
de produzir grandes transformações.
em pufes. Numa primeira fase os alu-
nos lavaram os pneus e aplicaram
uma camada de tinta branca. Seguida-
mente, passaram o desenho seleciona-
do na fase de exploração gráfico-
formal para o pneu, procedendo à sua
valorização cromática. Na fase poste-
rior, procederam à colocação das jun-
ções entre os pneus, com recurso a
parafusos, porcas e anilhas. Segui-
damente colocaram os tampos em
madeira, forrados com restos de teci-
dos. Os alunos adoraram este projeto
e tanto eu como eles, nos sentimos
orgulhosos em ver os bons resultados
Profª S
usana
Sous
a
29 Edição Página 39
ArteCool
Γράφος Página 40 O RAPOSINHO
Dia da Mãe Mãe, és o meu olhar, o meu sentir, o meu viver,
o meu sorrir.
És um tesouro para mim.
Tu és a minha alegria, a minha felicidade.
Mãe, és o meu coração que bate com muita força quando te vê.
Feliz dia da Mãe
Joana Neto
Aluna do 4º ano
Mãe
A mãe para tudo…
A mãe para mim…
A mãe para amar, brincar,
Ajudar,
Brigar, escutar, mimar,
Acarinhar,
Lavar, passar, cozinhar,
Gostar,
Limpar tudo.
Para todos.
Mãe!
A mãe para tudo…
Nada é igual a ti
E estarás sempre aqui Laura Gonçalves
No meu coração. Aluna do 8ºB
29 Edição Página 41
Γράφος
NO AMOR APRENDI… Aprendi que eu não posso obrigar o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que simpati-
zem comigo e ter paciência, e a vida encarrega-se do resto.
Aprendi que posso passar anos fabricando uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que retrucar por isso o resto da existência.
Aprendi... Que vai alongar muito para me mudar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas,
aprendi igualmente, que posso ir além dos limites que eu próprio exijo.
Aprendi que preciso escolher entre dirigir meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis
são pessoas que atuam como acham o que devem de fazer naquele momento, livremente do medo que sentem.
Aprendi que perdoar exige muita experiência. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue
atestar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio exatamente daquela pessoa que eu achava que
iria arriscar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar indignada, tenho direito de me aquecer, mas não tenho o direito de ser má.
Eu aprendi... Que o meu melhor amigo vai amolgar de vez em quando, tenho que me habituar a isso.
Aprendi que, não importa o quanto o meu coração esta sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as eventualidades de minha infância são culpáveis pelo que eu sou, mas não pelas sele-
ções que eu faço quando adolescente.
Aprendi que numa batalha eu preciso de escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me abar-
car. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem
não significa que elas se amem.
Aprendi que a minha existência pode mudar para eternamente, num escasso de horas, por causa de
humanos que eu jamais vi.
Aprendi também que diplomas na parede não me faz mais venerável.
Aprendi que as palavras de amor arruínam o sentido, quando gastas sem gosto. E que amigos não são
apenas para agasalhar no fundo do peito, mas para descobrir que amigos temos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de alguma maneira, mesmo que ambicionemos
retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é problemático traçar uma linha entre ser cortês, não chagar as pessoas, e saber com-
bater pelas realidades em que confio.
Sofia Setim
Aluna do 9ºA
Γράφος Página 42 O RAPOSINHO
Amor de Verdade
Amor, amor é o que sinto por ti… É aquele sentimento que apesar de parecer insignificante, é tão impor-
tante para mim…
Conheci-te nos meus tempos de estudante, estavas a fazer uma visita guiada a academia, estavas com
aquele lindo e humilde vestido cor-de-rosa com aqueles encarnados sapatos, que me fez logo olhar para ti… Cru-
zamos um olhar, fiquei envergonhado, e tu, minha linda donzela, coraste… Coraste como nunca vi ninguém
corar. No fim dessa visita, vocês vieram-nos conhecer e ai dei-te aquele livrinho com as informações do curso, e
um grande papel colado com o meu número de telemóvel, a dizer “Liga-me”… Não hesitaste, ligaste-me e ai
contei-te o que sentia por ti, e desta forma… contaste-me que era um amor correspondido.
Marcamos o nosso primeiro encontro, e ai, beijaste-me… Um longo e húmido beijo… Ficamos o dia
todo a falar e nós acabamos a ir a procura de um hotel para ficar... Saímos num a pensar que era o sítio ideal, mas
não passava de um lar de idosos, rimo-nos da situação, pois não íamos ficar la hospedados… Instalamo-nos num
a beira-mar, com vista para o pôr-do-sol…
O tempo passou… ate que eu pedi-te em casamento… tu aceitas-te, e sem dúvida alguma foi o segundo
dia mais belo da minha vida, pois o primeiro foi quando te conheci… Foi uma festa linda e tenho a certeza que
nenhum dos que estavam presentes irá esquecer-se…
Após uns anos, apareceu-me aquela cruel e obscura doença… Cancro… Sofri tanto, que aqueles
“baixos” que passamos na vida, eram pura idiotice… Estavas tu la no quarto, quando a médica responsável por
mim, disse-me que só restava-me menos de 24horas de vida… E ai… Talvez foi o momento que achas-te mais
oportuno, para dizeres-me que estas a espera de um filho meu… Despedimo-nos… Mandei-te embora do quarto,
pois não queria que visses a minha morte, e no outro dia quando chegaste… O meu corpo permanecia frio, sem
vida…
Choraste até à exaustão. Depois, com o tempo e muita força ultrapassaste essa dor, esse momento…
Adeus, até breve
Matias
29 Edição Página 43
Γράφος
O Amor Amor, o sentimento mais forte e inexplicável que nos acompanha desde sempre.
Nos tempos antigos, em Portugal, aconteceram as mais belas e mais marcantes histórias de amor.
Inês de Castro e D. Pedro, Romeu e Julieta, dois romances trágicos que conseguiram cativar, inspirar e
comover qualquer leitor ou escritor.
Verdadeiras histórias que demonstram o amor contrariado “ triunfa até da própria sepultura.”
Já dizia Camões “ amor é fogo que arde sem se ver “ aquela ferida que dói e não se sente.
Um sentimento capaz de causar as maiores guerras, mas também de renascer qualquer ser.
A partir dele há a esperança, o carinho, a amizade, a paixão, a felicidade, a vontade de viver.
Cada sorriso, cada palavra doce, cada gesto meigo, tudo isso repleto de amor.
Quem não ama não vive, pois viver é amar.
No amor olha-se na mesma direção, e não se teme o destino.
Tudo torna-se possível.
Aprende-se a amar não com a pessoa perfeita, mas sim com a que torna o nosso mundo o mais perfeito.
Por isso há que amar, como se não houvesse amanhã!
Sem medos nem preconceitos.
Amem...
Tatiana Oliveira
Aluna do 9ºB
Γράφος Página 44 O RAPOSINHO
O meu irmão …
O meu irmão, rapaz alto e magro, de cara fina e adolescentemente borbulhante, olhos escuros e atentos,
costuma levantar as sobrancelhas, quando tem uma dúvida. Veste-se sempre com mesmo estilo: calças de ganga,
t-shirt e ténis. É deveras pensativo e roí muito as unhas, pois tem que estar sempre ocupado. O seu padrinho e a
minha mãe escolheram-lhe o nome. Ele é o mais novo dos meus irmãos e tem três anos a menos do que eu. Ele é
muito distraído e não gosta nada de escrever textos nem ler. Prefere o desporto, principalmente futebol. Quando
não está na sala, está no campo. Em casa, gosta de ver jogos de futebol. É brincalhão e gozão e quando tem
oportunidade mete-se comigo para me irritar. Eu gosto de conversar com ele, quando ele não está rabugento e
quando aparenta ter alguma paciência. Às vezes, é atencioso, mas só quando lhe apetece, o que é raro. Contudo,
acho que ele é mesmo divertido e simpático.
A nossa mãe é baixa, como eu, e tem o cabelo curto sempre amarado para trás. A cara redonda e fofa. As
rugas pouco se veem, tendo em conta a idade que apresenta. Usa óculos, o que esconde a cor verde-clara dos
seus olhos. Usa sempre roupa de cores. Não gosta nada, mesmo nada de preto. Esta preferência reflete-se na sua
atitude sempre alegre e bem-disposta. É muito simpática e acolhedora. Se pudesse ajudava toda gente. Adora
conviver e é bastante brincalhona. É reformada, portanto aproveita cada momento e ocupa os seus dias a mimar
as suas flores. O resto do tempo passava-o junto dos animais, galinhas e porcos. Também gosta de sair e comprar
roupa. Eu admiro-a por tudo o que fez e conseguiu obter com os seus esforços, guardando os seus valores fami-
liares, esses mesmos que me continua a ensinar. É muito bom passar tempo com ela. Qualquer pessoa gostaria.
Sempre com a mesma humildade conquista e ultrapassa cada momento bom e mau.
Aluna Lúcia Ladeira, 9ºB
29 Edição Página 45
Γράφος
Há palavras que ficam esquecidas.
Não houve tempo para revê-las,
Palavras de imenso entusiasmo.
Palavras que voam, que se lançam
entre o nascer do dia e o cair da noite.
Palavras que se repetem
aos pulos na minha vida.
De repente param
entre palavras outras palavras,
atentas, inquietas,
companheiras da poesia.
(As palavras ficam presas
numa parede branca,
numa casa antiga,
roídas por um bicho de papel).
Palavras que saltam
da folha branca
no silêncio do meu olhar
e abraçam a minha memória.
Murmuram Vânia.
Profª Vânia Fonseca
Γράφος Página 46 O RAPOSINHO
As Obras de Santa Engrácia
Pessoas:
Simão Pires
Violante
Guardas da realeza.
Fidalgo da corte
Priora
ACTO ÚNICO
Cena I Convento de Santa Clara
Simão
Violante, meu grande amor! Por que razão teu pai te colocou aqui, minha amada?
Violante
Meu amor, meu pai não permite o nosso casamento. Obrigou-me a cá ficar para que não possamos ficar juntos.
Simão
Havemos de arranjar maneira de te tirar daí. Teu pai não fará de ti uma prisioneira.
Violante
Por favor, tem cuidado. Meu pai não vai permitir que fiquemos …
Cena II Guardas reais invadem a casa de Simão
Guardas
É ele. É o ladrão das relíquias da igreja de Santa Engrácia.
Simão
Socorro! Socorro! Eu não roubei nada.
Fidalgo da corte
Foi visto a rondar a igreja de Santa Engrácia e ainda tem a coragem de dizer que não foi vossa excelência? Guar-
das, levem-no. A tua sentença será a morte na fogueira, em praça pública, para que todas as pessoas possam ver
o ladrão das relíquias de Santa Engrácia.
Simão
Vossa senhoria, condena-me à fogueira não por ter roubado as relíquias da igreja de santa Engrácia, mas por ter
roubado o coração da sua filha.
29 Edição Página 47
Γράφος
Cena III Convento de Santa Clara
Violante
Pai, imploro-lhe que não mande matar Simão, minha chama de vida.
Fidalgo
Ele não irá ficar contigo. Não irá. Vais ficar aqui no convento e irás dedicar a tua vida a Deus.
Ladrão
Posso falar com a Irmã Violante?
Priora
Aguarde um pouco. A irmã Violante vem já.
Violante
Que deseja?
Ladrão
Desculpe-me irmã! Desculpe-me! Não foi Simão quem roubou as relíquias da igreja de santa Engrácia. Fui eu
Absolva-me! Salve-me! Irmã, perdoe-me.
Aluna Olga Fernandes, 8ºB
Ato I (Na varanda do quarto do rei, à noite.)
Cena I (Rei e Mulher)
Rei
O que é isto? É tão brilhante!
Mulher
Eu sou uma estrela que me transformei em mulher e, venho dar-te uma filha.
Rei
És tão bonita! A tua voz parece música!
Mulher
Venho dar-te uma filha, mas com uma condição. Irás expiar a sua crueldade e injustiça através da paciência.
Rei
Mas o que tenho eu de fazer?
Mulher
Terás de construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém as consiga
transpor. A princesa ficará aí guardada durante trinta anos longe dos olhos e do seu carinho.
Γράφος Página 48 O RAPOSINHO
Rei
Aceito. Assim será.
Ato II (Muralhas onde a princesa estava guardada.)
Cena I (Rei)
Rei
Já passaram vinte e oito anos. Já não aguento mais. Sei que vou morrer se for ver a minha filha, mas não me
importo.
(Rei, agarrando na sua espada e descarregando a sua fúria nas muralhas).
O que está a acontecer? A terra está a estremecer! E este fogo! Donde é que vem?!
(Rei, aterrorizado, o mar levanta-se sobre a terra e engole tudo).
Ai! Eu vou morrer!
Ato III (Quarto de criança, à noite)
Cena I (Mãe)
Mãe
O rei morreu e o que restou foram as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado na Lagoa das
Sete Cidades. Lagoa essa que ficou dividida e apresenta duas cores, o verde e o azul.
Filho
Mãe, conta lá outra vez essa lenda!
Alunas Margarida Dória, 8ºB
Laura Gonçalves, 8º B
29 Edição Página 49
Γράφος
“Je suis snob…” Há alguns dias disse aos meus alunos:
- Um colega vosso, de outra turma, of course, disse uma asneira.
E eles reagiram logo e disseram:
- Conte, professora, que asneira foi?
E eu, vendo bem encaminhada a minha preleção aos peixes, disse:
- Às tantas, é melhor não dizer… - em tom hesitante, não fossem eles interpretar o relato dessa asneira
como um insulto à conscienciazinha ou ao engano, natural em quem tem tão tenra idade, do autor ou autora da
asneira.
- Conte, professora! – Insistiram eles, boquinhas abertas, olhinhos arregalados, começando a retirar os
preguinhos e martelinhos dos bolsos das consciências, com vontade de crucificar alguém…
- Bem… é que essa pessoa, de quem não me lembro o nome, disse o particípio passado do verbo ouvir…
E já agora – interrompi, para testar a eficácia do método – quem me sabe dizer o particípio passado do verbo
ouvir? – hesitante…
E a resposta não tardou, um ou outro braço se levantou e ouvi:
- Ouvido… ou ouvida… depende…
- Ah bom! – suspirei eu de alívio…
E eles, contentes por saberem:
- Mas diga, professora, diga…
- É que o vosso colega, ou colega vossa disse ou escreveu «ouvisto».
E imediatamente se levantou um coro de boquinhas numa interjeição exaltada:
- Oh! – um «oh» longo e estupefacto que algumas mãozinhas cobriram enquanto eles se miravam uns aos
outros, em jeito de especialistas de Língua portuguesa, ensino básico, sexto ano de escolaridade…
E outros «ohs» aos longo destes meses se têm elevado em uníssono, dentro da sala de aula, e em unísso-
no eles lançam olhares uns aos outros, aqueles gatinhos, renhaunhaus, gugus-dá-dás, que ainda ontem usavam
fraldas e hoje se aprimoram a vexar o erro que creem pertencer a outros, longínquos e anónimos…
E, tendo repetido a experiencia didática com todas as turmas, e tendo obtido o mesmo tom de cátedra, só
posso pensar, com um certo alívio: tenho alunos snobes.
E gosto de ter alunos snobes… que encontram a rima da elegância no saber falar, ou pelo menos tentar falar a
nossa pátria língua, desconhecendo ainda os ecos dessa tão imberbe elegância no seu futuro.
Por isso, no término de mais um ano letivo, lhes dedico esta canção de Boris Vian que se cruza com o
que eles hoje são e com o que lhes desejo no futuro… futuro do conjuntivo ou do indicativo… incerto ou certo…
porque sei que eles sabem que há qualquer coisa que nos torna mais dignos quando conhecemos…
Até porque, verdade seja dita, a língua materna é como um fato de alta costura, é como um jantar à luz de
velas num restaurante chique, é como um saudoso Natal em família, é como a consciência de identidade… nunca
sai de moda…
Bons olhos vos vejam, no próximo ano, e bons ventos vos levem a umas férias bem merecidas!
Profª Laura Moniz
Culinária Página 50 O RAPOSINHO
Ingrediente Chocolate para culinária: 1 tablete
Ovos: 5
Açúcar: 400 g
Farinha: 150 g
Manteiga: 250 g
Noz: 100 g (o miolo)
Fermento: 1 colher (de chá)
Cacau em pó: 2 colheres (de sopa)
Preparação
Parte-se a tablete de chocolate em pedacinhos, adiciona-se a
manteiga e vai a derreter em banho-maria. O creme de cho-
colate sai do lume e fica a arrefecer. Entretanto bate-se o
açúcar com os ovos. Junta-se o chocolate e continua-se a
bater. A farinha, depois de misturada com o cacau em pó, o
fermento e as nozes picadas, junta-se ao preparado anterior.
A mistura vai, então, a forno a 180ºC num tabuleiro untado
com manteiga e polvilhado com farinha. Deve cozer cerca de
meia hora. Quando estiver cozido, o brownie é retirado do
forno e cortado em quadrados de tamanho igual. Pode ser
acompanhado com uma bola de gelado a gosto e com molho
de chocolate.
29 Edição Página 51
Culinária
Ingredientes 1 pitada de sal
250 ml de leite
Manteiga
12 colheres (sopa) de farinha de trigo
3 ovos
Preparação
Bater os ovos numa tigela com o sal; juntar a farinha penei-
rada, misturando com uma batedeira. Adicionar, aos poucos,
o leite e continuar a bater até obter uma massa lisa e homo-
génea. Cobrir a tigela e deixar a massa descansar por 30
minutos.
A seguir, bater a massa por mais alguns instantes. Aquecer
uma frigideira antiaderente, pincelar generosamente com
manteiga derretida.
Retirar a frigideira do fogo e despejar rapidamente 1 concha
da massa preparada. Girar rapidamente a frigideira, inclinan-
do-a em todas as direções de modo que a massa seja distri-
buída de forma homogénea e forme uma camada bem fina.
Virar o crepe até ficar dourado com uma espátula e colocar
num prato.
Repetir o processo até a massa se esgotar. Manter a frigideira
aquecida e pincelar de vez em quando com manteiga.
No final, rechear com compotas, chocolate derretido, canela,
açúcar, mel, … (a gosto)
Culinária Página 52 O RAPOSINHO
Ingredientes 1 pacote de bolacha digestiva
1 lata de leite condensado
5 bananas
100g de manteiga
100g de côco
Preparação Numa taça, e com a ajuda de um copo, moer das bolachas.
Depois, adicionar a manteiga derretida até formar uma bola.
Forrar uma tarteira com papel vegetal e com o preparado
anterior. De seguida, cortar as bananas às rodelas e espalhar
sobre a tarte. Fazer o mesmo com o côco. Por fim, verter o
leite condensado e levar ao forno a 180º.
Ingredientes 125 g de manteiga
6 ovos
400g açúcar
200g de côco
Preparação Numa taça, bater muito bem os ovos com o açúcar, adicionar
a manteiga derretida e, por fim, o côco.
Deitar a massa num tabuleiro forrado com papel vegetal e
untado com manteiga.
Levar ao forno a cozer durante cerca de 20 minutos (verificar
com um palito).
Retirar do forno e ainda quente desenformar sobre um pano
polvilhado com açúcar.
Enrolar a torta.
29 Edição Página 53
Culinária
Ingredientes para a massa: 4 ovos;
150g de açúcar;
90g de farinha;
1 colher de chá de fermento em pó;
2 colheres de sopa de cacau amargo;
sal.
Ingredientes para o recheio:
½ lata de leite condensado;
½ chávena de água;
6 colheres de sopa de açúcar;
1 pacote (200g) de coco ralado seco
Ingredientes para a cobertura
125g de chocolate em barra;
0,5dl de leite.
Preparação do recheio
Misture todos os ingredientes e leve ao lume para
engrossar um pouco.
Preparação da cobertura
Parta o chocolate em pedaços, junte o leite e leve ao
lume num tachinho em banho-maria até derreter mexendo
sempre para não deixar encaroçar.
Preparação da massa: Bata as gemas com o açúcar até obter um creme
esbranquiçado e espumoso. Misture em seguida a farinha, o
fermento e o cacau e vá deitando a pouco e pouco no prepa-
rado anterior batendo sempre (com a batedeira).
Bata as claras em castelo, junte uma pitada de sal e
adicione delicadamente à massa.
Por fim deite o preparado num tabuleiro rectangular
forrado com papel vegetal e coza em forno pré-aquecido a
150ºc durante 20m.
Desenforme ainda quente sobre uma toalha húmida,
barre com o creme de recheio e enrole sobre si mesmo com
auxilio da toalha. Por fim barre com o creme de chocolate e
polvilhe com coco ralado a seu gosto para decorar.
Profª Sónia Bastos
LudoTime Página 54 O RAPOSINHO
Labirinto
29 Edição Página 55
LudoTime
Dois eletrões condenados estão sentados numa prisão.
O primeiro pergunta, “O que fez você para estar aqui?”
O outro responde, “Eu fiz uma transição proibida”.
O que o átomo de carbono falou quando foi preso?
Eu tenho direito a quatro ligações!
Como se faz para desmaiar um vetor?
Apaga as setinhas que ele perde o sentido.
Jogo das Diferenças
Anedotas
LudoTime Página 56 O RAPOSINHO
Palavras cruzadas
29 Edição Página 57
LudoTime
Sudoku
LudoTime Página 58 O RAPOSINHO
Na pirâmide seguinte as posições a verde são
preenchidas sempre que se coloca um número inteiro na
posição a vermelho, como podes ver na figura.
Que números se devem inserir na posição a ver-
melho, para que no topo surja o número 84?
Descobre como se podem escrever os números
que aparecem no topo e usa essa conclusão para explicar
por que razão esse número nunca é o 48.
Descobre o valor da soma da primeira
coluna, sabendo que cada valor nas extremida-
des diz respeito à soma da coluna ou linha cor-
respondente.
29 Edição Página 59
LudoTime
Curiosidades
Porque é que a bandeira portuguesa é verde e encarnada? Durante a monarquia a bandeira portuguesa era azul e branca com a coroa real no meio. No entanto,
após a implementação da República, esta passou a ser verde e encarnada, com a esfera armilar no centro, signifi-
cando as cores, respetivamente, a esperança no futuro e o sangue derramado pelos heróis portugueses, enquanto
a esfera armilar representa a era dos Descobrimentos.
Como apareceu a sanduíche? A sanduíche dos nossos dias foi criada a partir da impossibilidade de um inglês, John Montague, Conde
de Sandwich, deixar a mesa de jogo. Era de tal forma viciado, que passava dias e noites a jogar. Para se alimen-
tar, mandava preparar fatias de pão com presunto, que logo foram batizadas com seu nome.
Sabia que… Num espirro, o ar sai do nariz a uma velocidade de mais ou menos 160Km/h.
Os olhos piscam aproximadamente 25 mil vezes por dia.
Os mosquitos são atraídos 2 vezes mais pela cor azul do que por qualquer outra cor.
Numa estátua de uma pessoa sentada num cavalo, se o cavalo tiver as duas patas da frente levantadas,
significa que essa pessoa morreu em batalha. Se tiver apenas uma pata levantada, significa que essa pessoa mor-
reu de ferimentos resultantes de uma batalha. Se o cavalo tiver todas as patas no
chão, significa que a pessoa teve uma morte natural.
Profª Teresa Chá-Chá
Findou o ano letivo! É neste momento que a comunidade educativa faz um balanço do ano. Uma reflexão que perpassa muito
mais que conteúdos e objetivos escolares pré-estabelecidos, sentimentos e valores, significados e trocas.
Olhamos para trás e revemos cada momento passado nas aulas, os testes que correram bem, os trabalhos de
casa mal feitos, as faltas de material, os pequenos desabafos, as chamadas de atenção, a disciplina… Por fim, penei-
ramos as aprendizagens realizadas por cada aluno. O crivo mostrou-se apertado e … alguns alunos foram reprova-
dos.
Ter de repetir os estudos é uma frustração para pais e filhos, mas deve ser encarado como uma proposta de
desafio e um momento para repensar nas atitudes da família.
É preciso ver até que ponto a reprovação pode ser considerada um insucesso da criança devido à falta de
estudo ou alguma inadequação no seu ritmo de vida. Por trás de uma reprovação, podem estar questões familiares
muito mal resolvidas.
Hoje em dia, há pais que delegam na escola a função de educar, esquecendo-se que são eles os principais
responsáveis por esta tarefa.
Em oposição ao veredito fácil sobre a reprovação da criança, os encarregados de educação deverão questio-
nar-se: Será que incentivamos o nosso filho para o estudo? Será que acompanhamos a agenda e as rotinas escola-
res do nosso filho?
A reprovação é uma segunda oportunidade para todos. Esta pode tornar-se numa possibilidade de cresci-
mento emocional e de transposição de um obstáculo importante para a futura formação da criança.
Para finalizar, deixo-vos uma frase de Frederck Molffett para reflexão.
“…A criança aprende, mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, mais
pela experiência do que pela sugestão e a dissertação, e mais por sugestão do que por direção. E assim a criança
aprende pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser".
Profº Bento Silva
A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles
que contribuíram com as suas notícias para a elabo-
ração do Raposinho. Boas Férias!