RAPOSINHO 29

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Escola@Notícias 2 YouClube 24 ArteCool 34 Gráphos (Γράφος) 40 Culinária 50 LudoTime 54 Colaboradores Professores: António Calado, António Mendes, Bento Silva, Bruno Castro, Carlos Constante, Dinis Ferreira, Gabriel Chada, Inácia Galhe- tas, Joana Meneses, Jorge Brandão, Judite Perestrelo, Laura Moniz, Lurdes Almeida, Lurdes Ferro, Manuela Pereira, Manuel Rodrigues, Nélia Sousa, Ricardo Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Sou- sa, Teresa Chá-Chá, Vânia Fonseca, Vitória Vieira e Zelina Abreu. Alunos: Alunos da turma 6ºC; Cláudia Lourenço, 4ºAno; Joana Neto, 4ºAno; Laura Gonçal- ves, 8ºB; Lúcia Ladeira, 9ºB; Margarida Dória, 8ºB; Olga Fernandes, 8ºB; Sofia Setim, 9ºA e Tatiana Oliveira, 9ºB Clubes e Projetos: Atelier de Mate- mática, Clube Alimentação em Acão, Culi- nária, Europeu, Baú de Leitura, Dinamiza- ção da Biblioteca, Segurança Rodoviária e Teatro. Nesta Edição Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt 29ªEdição Telefone: 291870040 16 de Julho 2012 Editorial Mais um ano letivo que terminou e com ele ficaram muitas aprendizagens, aventuras, vitórias e conquistas. Foi um tempo de trocas, descobertas e grandes amizades. Foi um ano muito bom, com muitos sorrisos, alegrias e momentos inesque- cíveis. Durante este ano letivo os alunos da Escola realizaram muitos trabalhos interessantes que serviram para a aquisição de novos conhecimentos, mas também para proporcionar momen- tos de alegria, entreajuda e gosto por aprender e trabalhar na escola. Foram tantas as atividades realizadas com sucesso que agora é difícil selecionar as melhores. Os alunos trabalharam e aprenderam, desenharam e pintaram, praticaram despor- to, cantaram e dançaram, celebraram o Natal, realizaram visitas de estudo, plantaram, e semearam e cuidaram da Horta, partici- param em Projetos, riram, cresceram, ... Foram tantas as aprendizagens! Agora, está na hora de arrumar os livros e os cadernos e pôr na mochila o fato de banho e a toalha de praia. Queremos desejar a todos os que nos leem umas boas Férias. Prometemos voltar em setembro com mais notícias e com mais atividades. BOAS FÉRIAS AMIGOS! Dinamização da Biblioteca O ano letivo chegou ao fim...

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Jornal escolar da EB123PE Francisco Barreto

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Page 1: RAPOSINHO 29

Escola@Notícias 2

YouClube 24

ArteCool 34

Gráphos (Γράφος) 40

Culinária 50

LudoTime 54

Colaboradores Professores:

António Calado, António Mendes, Bento

Silva, Bruno Castro, Carlos Constante,

Dinis Ferreira, Gabriel Chada, Inácia Galhe-

tas, Joana Meneses, Jorge Brandão, Judite

Perestrelo, Laura Moniz, Lurdes Almeida,

Lurdes Ferro, Manuela Pereira, Manuel

Rodrigues, Nélia Sousa, Ricardo Padrão,

Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Sou-

sa, Teresa Chá-Chá, Vânia Fonseca, Vitória

Vieira e Zelina Abreu.

Alunos:

Alunos da turma 6ºC; Cláudia Lourenço,

4ºAno; Joana Neto, 4ºAno; Laura Gonçal-

ves, 8ºB; Lúcia Ladeira, 9ºB; Margarida

Dória, 8ºB; Olga Fernandes, 8ºB; Sofia

Setim, 9ºA e Tatiana Oliveira, 9ºB

Clubes e Projetos: Atelier de Mate-

mática, Clube Alimentação em Acão, Culi-

nária, Europeu, Baú de Leitura, Dinamiza-

ção da Biblioteca, Segurança Rodoviária e

Teatro.

Nesta Edição

Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

email: [email protected] 29ªEdição

Telefone: 291870040 16 de Julho 2012

Editorial

Mais um ano letivo que terminou e com ele ficaram

muitas aprendizagens, aventuras, vitórias e conquistas. Foi um

tempo de trocas, descobertas e grandes amizades. Foi um ano

muito bom, com muitos sorrisos, alegrias e momentos inesque-

cíveis.

Durante este ano letivo os alunos da Escola realizaram

muitos trabalhos interessantes que serviram para a aquisição de

novos conhecimentos, mas também para proporcionar momen-

tos de alegria, entreajuda e gosto por aprender e trabalhar na

escola.

Foram tantas as atividades realizadas com sucesso que

agora é difícil selecionar as melhores. Os alunos trabalharam e

aprenderam, desenharam e pintaram, praticaram despor-

to, cantaram e dançaram, celebraram o Natal, realizaram visitas

de estudo, plantaram, e semearam e cuidaram da Horta, partici-

param em Projetos, riram, cresceram, ...

Foram tantas as aprendizagens!

Agora, está na hora de arrumar os livros e os cadernos

e pôr na mochila o fato de banho e a toalha de praia.

Queremos desejar a todos os que nos leem umas boas

Férias. Prometemos voltar em setembro com mais notícias e

com mais atividades.

BOAS FÉRIAS AMIGOS! Dinamização da Biblioteca

O ano letivo chegou ao fim...

Page 2: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 2 O RAPOSINHO

No dia 16 de Maio eu e

os meus colegas fomos assistir a

uma ação de sensibilização

sobre a epilepsia que decorreu

na nossa escola.

Veio à nossa escola uma

senhora enfermeira chamada

Celeste, para nos explicar as

causas da epilepsia e como pro-

teger as pessoas desses ataques.

As causas que podem

provocar um ataque são: ver

muita televisão, estar muito tem-

po em frente ao computador,

ingerir drogas e álcool e se esti-

vermos num local completamen-

te escuro e depois sairmos e

olharmos para o sol também

pode dar um ataque.

Quando alguma pessoa

Mas quando

ela acordar não lhe

devemos fazer mui-

tas perguntas para que não se sinta

baralhada nem confusa.

A senhora enfermeira disse

que quem tem epilepsia pode ter uma

vida perfeitamente normal.

Depois alguns alunos fize-

ram algumas perguntas e despedimo-

nos e agradecemos pelos esclareci-

mentos.

Eu acho que me portei bem,

porque não brinquei com ninguém

nem falei. E estive sempre atenta ao

que a senhora enfermeira disse.

tem um ataque de epilepsia a primeira

coisa que devemos fazer é ficarmos

calmos, de seguida só podem ficar lá

duas ou três pessoas, uma ou duas

para ficar com o doente e uma para

chamar alguém com mais experiência

que nós.

Enquanto um vai chamar o

professor ou auxiliar temos que por

um casaco ou uma camisola ou qual-

quer coisa mole na cara e na cabeça

porque se a deixarmos no chão ela

pode magoar-se, e temos de virá-la de

lado para que a saliva saía fora.

Depois é claro que o profes-

sor chega e dá-lhe o remédio, que é

quando acaba o ataque.

Se demorar mais de 5 minutos temos

que chamar os bombeiros.

Caso de crise:

Cláudia Lourenço

Aluna do 4º ano

Page 3: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 3

Escolas@Notícias

Para se proteger uma criança

no caso de ter um ataque epilético é

necessário por um casaco debaixo da

cabeça, pô-la de lado, não pôr nada

na boca, não segurar-lhe as pernas e

braços, chamar os bombeiros dentro

de 5 minutos se não passar, ficar cal-

mo, se não passar dentro desse tempo

chamar um médico, não fazer muitas

perguntas, se a criança tiver sede dar-

lhe só uma pinguinha de água para

molhar a boca, chamar o adulto mais

próximo e não estar muita gente á

volta dela.

Quando os pais sabem que a

filha ou o filho sofre de epilepsia,

devem avisar a escola.

Celeste disse que isso é raro acontecer

duas vezes no mesmo dia.

Uma criança em cada duzen-

tas pode ter epilepsia.

Há meninos que já nascem

com esta doença que é crónica. A mãe

pode não ter epilepsia mas a criança

pode ter, ou seja não é hereditária.

As mulheres não tem problemas em

ter filhos.

Não precisa de ter cuidados

especiais.

Todas as crianças com esta

doença podem estudar e ser bons alu-

nos.

Uma criança com epilepsia é

igual a todos os outros meninos.

Também pode cumprir as

regras que são feitas aos alunos que

não têm esta doença.

No dia 16 de

maio de 2012 esteve presente na

nossa escola a senhora enfermei-

ra Celeste para nos mostrar um

power-point sobre a epilepsia.

As causas da epilepsia

são o consumo de drogas,

álcool, as luzes da discoteca, o

computador, televisão e piscar

constantemente da luz pode afe-

tar estas pessoas.

A epilepsia pode surgir

quando somos crianças, na ado-

lescência e na idade adulta os

sintomas da mesma desapare-

cem e voltam quando já somos

idosos.

Nós não sabemos quan-

do é que isso pode acontecer por

isso temos de estar à alerta.

A senhora enfermeira

Joana Neto

Aluna do 4º ano

Reflexão escrita sobre a ação de sensibilização sobre a epilepsia

Page 4: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 4 O RAPOSINHO

Foi no passado dia 1 de

junho, dia internacional da

criança, sexta-feira que ocorreu

a 8.ª edição do concurso de artes

plásticas “Ser criança é…”, com

inauguração pelas 15:30 horas

na galeria dos Prazeres e com a

participação dos alunos do pré-

escolar e do 1.ºciclo da nossa

escola e dos Centros de Apre-

sentação de Maria dos Prazeres.

A inauguração do even-

to contou também com a presen-

ça dos professores da nossa

escola, dos responsáveis do

Conselho Executivo, dos alunos

envolvidos nas atividades lúdi-

cas e dos convidados externos, o

Secretário Regional da Educa-

ção e Recursos Humanos Dr.

Jaime Freitas, o vice-presidente

da Câmara da Calheta Carlos

Teles e da Sra. Delegada escolar

Dra. Eva Natália.

Este ano acrescentou-se

das que foram apresentadas no des-

porto escolar.

Depois foi a vez do grupo de

teatro da nossa escola fazer a sua

atuação, com a apresentação de uma

peça inspirada na obra de D. Francis-

co de Melo “Epanáfora Amorosa”,

na qual se retrata a lenda de Machim

e Ana, dois amores proibidos que

encontram a consumação e final na

Ilha da Madeira.

Por último, ocorreu a atua-

ção do Clube de Bandas Rock, e pelo

segundo ciclo os performers foram: o

Paulo Gama do 5.ºB na viola baixo, o

Leandro Jardim do 5.ºB na bateria, a

Bárbara Rodrigues do 6.ºA nas

teclas, a Juliana Bonito do 6.ºB e a

Feliciana Agrela do 6.ºA estiveram

encarregues de dar voz aos temas. Os

alunos de 2.ºciclo Interpretaram dois

temas,” O Anzol” dos Rádio Macau

e “Casinha” dos Xutos e Pontapés”,

já o terceiro ciclo tocou o tema

“Cidade”, da autoria do professor

ao título original “Ser criança é…”,

um subtítulo “…ter sido criança foi”

isto no intuito de aumentar o número

de participantes e de juntar o testemu-

nho daqueles que um dia também

foram crianças e que viveram numa

época diferente, acrescentando uma

mensagem das diferenças de infância

dos dias de hoje das que foram à 40,

50 anos.

O evento teve início com a

participação da escola Centros de

Apresentação de Maria, dos Prazeres

com a interpretação de três temas

apresentados no festival de ídolos

infantis, as alunas Micaela Setim,

Beatriz Ascenso e Francisca Jarimba

cantaram: a primeira, “Uma avó radi-

cal”; a segunda, “Maravilhoso Aquá-

rio” e a terceira cantou “O golfinho

sabichão”. De seguida as alunas Ana

Carolina do 6.º ano e Daniela Ascenso

do 9.ºano apresentaram a coreografia

de pares, nível 2, de ginástica acrobá-

tica. A mesma coreografia foi uma

Page 5: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 5

Escolas@Notícias

selho da Comunidade, professora

Sónia Bastos. Para entrega do prémio

na categoria do 2.ºciclo, o professor

Delfim, entregou o prémio à aluna

Anabella Luiz e o último prémio na

categoria do 3.ºciclo foi entregue

pelo sr. Secretário Regional da Edu-

cação e Recursos Humanos ao aluno

Leandro Luiz.

Depois foi a vez dos discursos e dos

agradecimentos a todos os implica-

dos na organização, na participação e

na inauguração do evento em si, e

desta forma se deram por concluídas

todas as atividades do “Ser Criança

é…”

do secretário regional de Educação e

Recursos Humanos e dos outros con-

vidados externos o professor Delfim

Lourenço, presidente do Conselho

Executivo e a professora Patrícia

Sumares, responsável pela galeria dos

Prazeres efetuaram a inauguração for-

mal da exposição.

Para finalização do evento,

foram entregues os prémios aos ven-

cedores, para entregar o prémio na

categoria Adulto, o vice-presidente da

Câmara entregou o prémio ao senhor

João Manuel Nunes, na categoria Pré-

escolar, a delegada escolar Dra. Eva

Natália entregou o prémio á aluna Bia

Gouveia, na categoria 1.ºciclo, o pré-

mio foi para o aluno Pedro Rafael

Gonçalves dos Centros Educativos e

foi entregue pela presidente do Con-

do professor Eduardo Oliveira,

responsável pelo clube, tocaram

também o hino do Clube de

Bandas Rock, as “Dunas”, o

“Summer of 69” de Brian

Adams e “Knocking on heavens

door”.

A performance dos alunos de

3.ºciclos contou com a prestação

da Ivana do 7.ºA na guitarra,

com o José Ricardo, também ele

do 7.ºA, na bateria. O Pedro

Eddi do 7.ºB esteve encarregue

da viola baixo, já o João Fabrí-

cio do 7.ºC esteve na guitarra e

por último, na voz as alunas

Carla Agrião e Sofia Setim,

ambas do 9.ºA.

Após as atuações dos vários

intervenientes e com a presença

Muita criatividade e animação à mistura…

Momentos vividos durante o Concurso: “Ser Criança

é…”

Trabalhos realizados pelos alunos no âmbito da come-

moração do Dia Mundial da Criança.

Profº António Calado

Page 6: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 6 O RAPOSINHO

De forma a fomentar o

conhecimento das línguas e cul-

turas dos países de expressão

alemã e francesa, bem como

colaborar na escolha dos alunos

relativamente à Língua Estran-

geira II no 7º ano de escolarida-

Os alunos de 6º ano de esco-

laridade participaram nas atividades

desenvolvidas pelas docentes. Fica-

mos a guardar as suas decisões.

de, realizou-se na Sala de Sessões, no

5 dia de junho, uma sessão de divul-

gação das disciplinas de Alemão e de

Francês. Com isto, pretende-se des-

pertar o interesse e o entusiasmo dos

jovens pelo estudo de uma língua

estrangeira.

JUNTO DOS ALUNOS DO 6º ANO DE ESCOLARIDADE

Profs. de Francês e

Alemão

Sessão de divulgação das disciplinas de Alemão e de Francês organizada pelas docentes Nélia Sousa e Inácia Galhetas.

Page 7: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 7

Escolas@Notícias

Durante este ano letivo

82 alunos participaram nas ativi-

dades desportivas realizadas na

escola. Este ano realizaram-se

atividades como o torneio de

Basquetebol 3X3, o Corta Mato

Escolar, os Jogos Tradicionais, o

torneio de Andebol, o torneio de

Ténis de Mesa e o torneio de

Corfebol para além das ativida-

des da Semana Cultural.

No torneio de Basquete-

foram vencedores o aluno Johnny

Henrique do 8º A em masculinos e a

aluna Lília do 8º B em Femininos, no

Corfebol foi vencedora a equipa

constituída maioritariamente por alu-

nos do 7ºC .

Visto ter sido um ano em que

houve uma grande adesão às ativida-

des por parte dos alunos esperámos

que no próximo ano letivo continue a

haver e se possível ainda seja supe-

rior o número de inscrições.

bol foram vencedores os alunos do 8º

A, no Corta Mato foram vencedores,

em Infantis masculinos o aluno Filipe

Barreto do 5º B e em femininos a alu-

na Feliciana Agrela do 6º A, em ini-

ciados e juvenis o aluno Aléxis Dan-

tas do 8º A, nos jogos tradicionais,

que se realizou por equipas, foi ven-

cedora equipa Champions do 8º B, no

torneio de Andebol venceram a equi-

pa constituída maioritariamente por

alunos do 8º A, em Ténis de Mesa

Profº António Mendes

Atividades desportivas realizadas durante o presente

ano letivo.

Page 8: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 8 O RAPOSINHO

Ao longo do percurso,

de cerca de 800 metros, os alu-

nos caminharam descalços sobre

elementos diferentes do arquipé-

Num espírito de camarada-

gem, o grupo apreciou a paisagem,

conviveu e recebeu do solo energias

positivas. Foi uma tarde agradável!

lago da Madeira, como a pinha, os

bagos de eucalipto, a folha de louro,

os calhaus, a areia dourada do Porto

Santo, lamas…

Na tarde do dia 21 de junho, os alunos Ivana Freitas, Diogo Correia,

Rodrigo Manso, Diogo Alves e Johnny Henrique fizeram um passeio pelo

“Caminho dos Pés Descalços”, no Hotel Jardim Atlântico, nos Prazeres, com

as professoras de Desenvolvimento Pessoal e Social.

Page 9: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 9

Escolas@Notícias

Madeira

Relva

Pinhas

Faúlha

Areia de Porto Santo

Calhau

Lama

Folha de louro

Sabias que andar descalço ajuda a

estimular o sistema cardiovascular, a

regular a tensão arterial e faz muito bem

à circulação sanguínea. Mas, cuidado!

Fá-lo apenas em lugares seguros

Profs. Lurdes Almeida

Vitória Vieira

Page 10: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 10 O RAPOSINHO

No dia 25 de junho, decorreram diversas atividades do departamento de Ciências Humanas e Sociais.

Os alunos aventuraram-se numa Caça ao Tesouro, colaboraram na Oficina de Ideias, decoraram diversos espaços

escolares, que incluíram um Mural-Moral e a Rosa dos Ventos, e percorreram a escola num Pedy Paper. Tam-

bém ficaram a conhecer a vida de Cristóvão Colombo, com o visionamento do filme “1492” e demonstraram os

seus conhecimentos nas Olimpíadas da História. Fica aqui o registo de alguns desses momentos.

Page 11: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 11

Escolas@Notícias

Atividades desenvolvidas no âmbito da comemoração

do dia do departamento de Ciências Humanas e Sociais.

Profª Vitória Vieira

Page 12: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 12 O RAPOSINHO

No dia 26 de junho, os

departamentos de Ciências Exa-

tas da Natureza e Tecnologia e

de Expressões disponibilizaram

aos alunos um conjunto de ativi-

dades desenvolvidas pelos dife-

rentes grupos disciplinares. As

mesmas foram dinamizadas

pelos grupos de Matemática,

Ciências, Informática, Educação

Visual, Educação Tecnológica,

Educação Física e Educação

Musical. Os alunos tiveram a

oportunidade de participar no

Casino da Matemática, em ativi-

dades experimentais, em concur-

sos onde desenvolveriam capa-

cidades matemáticas e científi-

Foi, sem dúvida, um dia mui-

to sortido de ocupações, dando a

oportunidade a todos os alunos de as

disfrutarem. Foi notório envolvimen-

to e interesse dos alunos em colabo-

rar nas diferentes atividades. Apro-

veitamos, deste modo, para agradecer

a colaboração de todos os docentes

envolvidos na dinamização das mes-

mas.

cas, em jogos tradicionais, jogos de

futebol, andebol e basquetebol, em

pinturas de murais, em trabalhos

manuais com barro e tintas. Também

foram produzidas pinturas de henna.

Henna, em árabe, designa tanto uma

planta, como o corante dela extraído.

Este corante é proveniente da casca e

das folhas secas, tem uma cor casta-

nho-avermelhada e é muito usado no

Norte de África, seja para escurecer

os cabelos, seja para tatuar as mãos.

Esta tatuagem é temporária e desapa-

rece ao fim de uma semana, sensivel-

mente. Além disso, os alunos que fre-

quentam os clubes de bandas rock e

de teatro também nos presentearam

com os seus dotes artísticos.

Profs. Sónia Bastos Bruno Castro

Page 13: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 13

Escolas@Notícias

Page 14: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 14 O RAPOSINHO

“No dia 26 de junho rea-

lizou-se o dia do Departamento

de Expressões com a realização

de diversas atividades dos dife-

rentes grupos disciplinares que

compõem o departamento.

No que diz respeito às

atividades do Grupo de Educa-

ção Musical tivemos a oportuni-

dade de ficar a conhecer um

dade de ficar a conhecer um pouco

mais de Marrocos.

Como Coordenador do

Departamento de Expressões cumpre

-me agradecer o trabalho desenvolvi-

do por todos os intervenientes, pro-

fessores e alunos, quer da nossa

escola quer da escola em Marrocos.

A todos o meu muito obriga-

do.”

pouco mais da cultura Marroquina,

uma vez que foi apresentado um tra-

balho realizado pelos alunos da Esco-

la Marroquina. O trabalho primava

pela qualidade e demonstrou muito

bem a riqueza da música tradicional

marroquina, bem como a riqueza cul-

tural de Marrocos. Todos os alunos e

professores da nossa escola aprecia-

ram o trabalho realizado e a oportuni-

Profº Bruno Castro

Page 15: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 15

Escolas@Notícias

A atividade foi um

sucesso.

Os alunos revelaram-se

muito motivados e com uma

atitude muito assertiva. Os

encarregados de educação facili-

taram o trabalho, pois deram

autorização para que os seus

educandos participassem.

Em relação aos docen-

que foi a primeira vez que tive con-

tacto com esta técnica e a mistura

saiu bem, tal como a aplicação da

mistura.

Seria excelente se esta atividade

pudesse ser repetida mais vezes, pois

enriqueceu-me a nível da mistura e

aplicação da técnica.”

tes, também estiveram muito entusias-

mados e participaram na atividade.

No que diz respeito ao traba-

lho por mim desenvolvido, indepen-

dentemente da inexperiência, o Ais-

sam revelou-se um excelente guia,

muito prestável e cooperante. Ajudou

em situações de dúvidas e foi incansá-

vel no apoio dado. Considero que o

resultado final foi muito bom visto

Profª Lurdes Ferro

Page 16: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 16 O RAPOSINHO

Após tanto esforço e

força de vontade por parte de

professores e alunos, consegui-

mos aquilo que há já muito tem-

po esperávamos: a nossa visita

de estudo a Lisboa, que decorreu

entre os dias 29 de junho e 2 de

julho.

Levantámo-nos mais

cedo do que o habitual, mas

tínhamos à nossa espera uma

visita de estudo espectacular,

organizada pelos nossos profes-

sores.

Tínhamos marcado estar

na escola às 07h30 em ponto

para que irmos de autocarro até

ao aeroporto e apanhar o nosso

avião para Lisboa.

Depois de chegarmos a

Lisboa, fomos para o local que

iria ser a nossa "casa" por uns

dias, a Pousada da Juventude, no

Parque das Nações onde nos

receberam muito bem. Distribuí-

ram-nos por grupos e deram-nos

a chave dos quartos. Fomos

arrumar as nossas coisas e, por

volta das 14h30, descemos para

almoçar.

Na parte da tarde fize-

mos um passeio pedestre pela

também estávamos cheios de sono.

Já terceiro dia, fizemos mais

um passeio pedestre por Belém. Visi-

tamos o Mosteiro dos Jerónimos, a

Torre de Belém e o Monumento dos

Descobrimentos e já cheios de fome.

almoçamos nos jardins de Belém. Na

parte da tarde, viajamos de elétrico

até ao Castelo de São Jorge, que uma

vista magnífica de Lisboa. O nosso

jantar, desta vez, foi no Centro

Comercial Colombo.

No último dia da nossa via-

gem, e após termos arrumado a mala

e de barriga cheia, fomos visitar o

lindíssimo Oceanário, onde todos os

alunos se renderam à beleza de

alguns animais.

Regressamos à pousada a tempo de

pegar nas nossas malas e irmos para

o aeroporto.

Como tudo o que é bom aca-

ba, iniciámos a nossa viagem de

regresso com muita pena mas tam-

bém já um pouco ansiosos por voltar-

mos a casa.

Aqui vão algumas fotos para

ilustrar a nossa viagem.

baixa de Lisboa – Chiado. Visitamos

a Praça do Comercio, percorremos as

ruas de Lisboa e subimos ao elevador

de Santa Justa. Muito cansados

regressamos à pousada.

À noite, quando nos íamos

"deitar", avisaram-nos que a partir da

meia-noite queriam silêncio absoluto.

Mas, como estávamos tão eufóricos

com a primeira noite fora de casa,

acabámos por fazer algum barulho.

Mas nada de grave.

No segundo dia, logo pela

manhã, foi um pouco difícil acordar

pois não dormimos quase nada e está-

vamos cheios de sono. Mas com

algum esforço lá fomos tomar o

pequeno-almoço. Apanhamos o com-

boio para Sintra, vila Património da

Humanidade. Visitamos o Palácio

Nacional, a Quinta Regaleira e o Palá-

cio da Pena. Vimos o castelo dos

Mouros entre outras construções fan-

tásticas. Claro que aproveitamos para

provar as famosas Queijadas de Sin-

tra. Regressamos para Lisboa de com-

boio e jantamos no Centro Comercial

Vasco da Gama.

Quando regressámos à Pousa-

da, íamos bastante mais cansados que

na noite anterior, pelo que, desta vez,

dormimos mais descansados porque

Clube Europeu

Page 17: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 17

Escolas@Notícias

Momentos vividos durante a pequena viagem

O Clube Europeu agradece a todos

os envolvidos na organização desta

viagem.

Page 18: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 18 O RAPOSINHO

O AgenteX é um cam-

peonato de resolução de proble-

mas de Matemática para todos

os alunos do 5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano

da Região Autónoma da Madei-

ra (RAM). Este ano decorreu a

sua 6.ª edição. Com este concur-

so, pretende-se que os alunos

tenham acesso a uma iniciativa

lúdica de aprendizagem da

Matemática, num ambiente dife-

rente do da sala de aula. Como o

campeonato se desenrola numa

plataforma on-line, isto permite

que os alunos trabalhem na

escola e/ou em casa, com os

pais/encarregados de educação,

individualmente ou em grupo.

O AgenteX também tra-

balha no sentido de ajudar o pro-

de transporte. Aproveito, desde já,

para felicitar os alunos referidos pelo

seu empenho e dedicação, salientan-

do e realçando o seu gosto pela

Matemática.

fessor a enquadrar os conteúdos mate-

máticos no contexto do dia-a-dia, cen-

trando-se na resolução de problemas

como meio de proporcionar aos alu-

nos uma forma divertida e competiti-

va de desenvolver a sua aprendiza-

gem. Existe uma multiplicidade de

oportunidades para explorar este

recurso.

Este ano letivo, a nossa escola

contou com a presença de três finalis-

tas no campeonato regional, um do

5ºA, André Garcês, na categoria

MINI, e dois do 8ºA, Bárbara Louren-

ço e Duarte Gonçalves, na categoria

MAX.

Contudo, estes mesmos alu-

nos não puderam estar presentes na

final que se realizou em Santana, no

dia 12 de junho, por indisponibilidade

Profª Sónia Bastos

Page 19: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 19

Escolas@Notícias

Numa aula de Mate-

mática, e como forma de intro-

duzirmos um novo conteúdo,

estivemos a jogar um jogo muito

interessante. No jogo havia uma

reta e essa mesma reta tinha

números negativos e números

positivos, numerada de -14 a

+14. Tínhamos também cartas

pretas e vermelhas, e uns marca-

dores para o jogo e nós tiráva-

mos uma carta e o número que

nos calhasse na carta tínhamos

que nos movimentar com os

marcadores. Se calhasse uma

carta preta tínhamos que andar

para a esquerda e se calhasse

uma vermelha andávamos para a

direita e o objetivo era chegar o mais

rápido possível ao final da reta. Tam-

bém se nos saísse uma dama teríamos

que ficar no mesmo lugar; se saísse

um valete teríamos que nos deslocar

para o inverso, por exemplo, se esti-

véssemos no +3, iríamos para o -3.

Esse mesmo jogo foi uma

ótima maneira de aprendermos os

números negativos e os números posi-

tivos. Gostamos imenso dessa mesma

atividade e esperamos voltar a repe-

tir…

Profª Sónia Bastos

Alunos 6ºC

Page 20: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 20 O RAPOSINHO

1. Finalidade

Centralidade da Família na Educação

A literatura revela a

importância “inquestionável que

os pais têm na educação dos

seus filhos(as), assumindo um

papel insubstituível e determi-

nante.” Uma das vertentes mais

importantes deste papel tem a

ver com o quadro de valores que

todos nós permanentemente

necessitamos, como “bússola de

orientação” das nossas opções.

Ora, é sabido que uma “bússola

de orientação” precisa de um

“norte” de referência inicial. Por

outras palavras, o desenvolvi-

mento da personalidade das

crianças e dos jovens, em ordem

à formação de homens autóno-

mos e responsáveis, e com senti-

do de fraternidade e de partici-

pação solidária, precisa de um

padrão valorativo original, a

partir do qual possam, depois,

relação ao padrão valorativo original,

este resulta de diversos contributos e

influências de muitos lados, em que a

televisão, o computador, o telemóvel,

entre outros recursos informáticos e

o exemplo dos adultos e dos jovens

mais velhos são dos mais preponde-

rantes. Mas, acima de todos eles está

(ou deve estar) certamente a escola,

enquanto instituição especializada ao

serviço da educação e formação, que

realizará tanto melhor a sua função

educativa quanto mais perfeita for a

cooperação entre ela e a família de

cada criança ou jovem.

Esta complementaridade entre

Família e Escola só poderá funcio-

nar bem se os pais e os professores

partilharem a responsabilidade sobre

a educação e a formação a dar a cada

criança ou jovem.

O Sistema Educativo não

pode ser um sistema deseducativo

dos pais e dos professores (as). Pelo

contrário, tem de contribuir para que

famílias e escolas não possam fugir

facilmente às suas responsabilidade.

Em particular, tem de reforçar clara-

mente o papel dos Pais e Encarrega-

dos(as) de Educação e dos professo-

res(as) ― não esquecendo a primazia

daqueles ― induzindo neles o dever

vir a fazer o contraste racional com

outros códigos e normas de conduta,

aceitando-os ou rejeitando-os, no per-

manente processo de integração na

sociedade.

As linhas Orientadoras do

Projeto Educativo de Escola procu-

ram fazer uma articulação entre a

Escola e a Família, de modo a que se

possam conetar padrões de estilos de

vida com o objetivo de um crescimen-

to harmonioso e global das crianças

ou jovens. A falta de um padrão origi-

nal de medida deixa-os sem âncora,

sem referências, órfãos de sentido de

pertença, sem defesas perante as pres-

sões culturais exteriores, desprovidos

de horizontes e esvaziados de sentido

pessoal de vida. O vazio é, então,

preenchido pelo relativismo e o senti-

do do imediato, sem projetos de longo

prazo e incapazes de assumirem com-

promissos incondicionais.

A evidência mostra ser a família

quem oferece o melhor quadro emo-

cional e moral, e esse padrão de refe-

rência original para uma criança ou

jovem. Claro que não é a família sozi-

nha que sustenta esse padrão original

e muito menos os conhecimentos e

competências exigidos pelas socieda-

des modernas. Especificamente, em

PENSAR, REFLETIR E AGIR

FORMAÇÃO EM COMPETÊNCIAS EDUCATIVAS DOS

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Linhas Gerais do Plano de Sensibilização

Page 21: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 21

Escolas@Notícias

de cooperarem na educação das

crianças e dos jovens à sua res-

ponsabilidade. Mas, para que tal

seja possível, é necessário que

os pais possam colaborar com a

escola e com o seu “Projeto

Educativo”, para que seja con-

sistente com o padrão valorativo

original transmitido na Família

e na Escola.

A Escola, especialmente

ao longo do Ensino Básico e

Secundário, deixou de visar ape-

nas a transmissão de conheci-

mentos para privilegiar o desen-

volvimento de: capacidades e

aptidões dos alunos; atitudes de

autonomia pessoal e de solida-

riedade. Mas, para que essa fina-

lidade se cumpra, é necessário

aproximar a escola do meio

familiar e social em que a crian-

ça e o adolescente vivem, já que

aos Pais e Encarregados(as) de

Educação cabe um papel decisi-

vo nesse desenvolvimento. É-

lhes pedido que: i) acompa-

nhem regularmente as ativida-

des dos seus educandos;

(incentivando-os na realização

das tarefas escolares, consultan-

do com eles cadernos e dossiers

ou outro material escolar) ii)

ajudem a desenvolver hábitos

de trabalho e atitudes de coo-

peração (nomeadamente: assi-

duidade, pontualidade e cumpri-

des, Regulamento Interno…).

2. Objectivos Gerais

Na Acção de Sensibilização,

os participantes – Pais e Encarre-

gados de Educação e Comunidade

em Geral, deverão ser capazes de

identificar necessidades educativas

dos seus educandos e de desenvolver

estratégias de melhoria das próprias

competências pessoais e sociais no

âmbito do acompanhamento acadé-

mico dos filhos(as).

3. Destinatários

Designação da Acção de Sensibilização: “Como apoiar os seus filhos no

Estudo?”

Destinatários: Pais, Encarregados de

Educação (Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º

Ciclos) e Comunidade em Geral

Datas: 2º e 3º Períodos do ano lectivo:

2011-2012

Duração: 90 m cada sessão

Horário: Pós-laboral

Local: Escolas Básicas do 1º Ciclo –

Ponta do Pargo, Paul do Mar e EB1,

2,3 PE, Prof. Francisco Barreto.

mento atempado das suas obrigações

escolares, criação de um horário com-

plementar em casa para momentos de

dedicação aos estudos ou realização

de tarefas escolares, respeito pelo tra-

balho dos colegas e disponibilidade

para a entreajuda); iii) sigam atenta-

mente as informações orientadas

pela escola (no que se refere a ativi-

dades desenvolvidas pela escola, fal-

tas dos educandos, resultados da ava-

liação contínua, intercalar e periódica,

outras comunicações), iv) contactem

com os professores titulares de tur-

ma ou directores de turma, para

trocar opiniões sobre aspetos rela-

cionados com a vida escolar do seu

educando (integração em contexto

escolar dos seus educandos, processos

de aprendizagem) iv) facilitem con-

tactos e pesquisa de informações

fora da escola (nomeadamente quan-

do os alunos(as) para isso forem soli-

citados pelos professores, manifestem

o desejo de colaborar ativamente com

a missão da Escola) v)conheçam os

planos de estudo e a sua organiza-

ção, (de modo a poderem orientar os

seus filhos(as) na tomada de decisões

sobre as alternativas que o percurso

escolar vai oferecendo, nas suas dife-

rentes etapas, na participação do cum-

primento em matéria dos seus Direi-

tos e Deveres) vi) colaborem na vida

da escola, (conhecendo e participan-

do no desenvolvimento do Projeto

Educativo e do Plano Anual Ativida-

Page 22: RAPOSINHO 29

Escolas@Notícias Página 22 O RAPOSINHO

4. Competências Alvo

No que concerne a pro-

moção das competências educa-

tivas dos Pais e Encarregados de

Educação, emerge com frequên-

cia no âmbito do treino de com-

petência e no trabalho realizado

junto das famílias, a necessidade

dos pais aprenderem a encorajar

os filhos na realização dos traba-

lhos de casa, de agendar um

horário de estudo, de saberem

lidar com a sua relutância ou

resistência, mas também de

melhorarem a comunicação com

os professores no que respeita

ao rendimento académico e

comportamento dos filhos na

escola, e, ainda, saberem promo-

ver as competências de leitura

ou as competências académicas

e sociais dos mesmos.

A integração de inter-

venções transversais em diferen-

tes contextos (casa, escola,

comunidade) e a acção dos

diversos agentes (pais, crianças

e jovens, professores, técnicos

(as) permite uma maior consis-

tência da estratégia global de

intervenção e oferece melhores

resultados na redução de com-

portamentos problemáticos e de

promoção do sucesso escolar.

Considerações Finais:

A presente Ação de Sen-

A participação dos Pais e

Encarregados de Educação e restante

Comunidade em Geral assumiu duas

formas distintas:

i) individualmente, enquanto

Encarregado de Educação de um alu-

no houve intervenção direta, fazendo

referência aos contactos aos Senho-

res (as) Professores (as) Directores

(as) de Turma, no período reservado

ao atendimento de Pais e Encarrega-

dos (as) de Educação, e em qualquer

outros momentos do desenvolvimen-

to processo educativo participando

em diversas atividades promovidas

pela Escola. ii) em grupo, destacan-

do e enaltecendo o funcionamento do

Executivo, do Pedagógico, do Con-

selho da Comunidade Educativa e

dos Diretores das Escolas do Pré-

Escolar e Ensino Básico, sobretudo

nos assuntos relacionados com a vida

da escola e em especial na EB1,2, 3,

PE, professor Francisco Barreto a

articulação entre os transportes e os

momentos de oferta educativa/

formativa aos alunos da escola.

O nosso posicionamento na

concretização da presente interven-

ção educativa – formativa, foi de ten-

tar abranger a maior percentagem de

participação dos Pais e Encarregados

de Educação e Comunidade em

geral, ou seja descentralizar-se da

nossa Escola (EB1,2, 3, PE, profes-

sor Francisco Barreto) e em

sibilização “Como apoiar os seus

filhos no Estudo?” realizou-se em

diferentes contextos escolares e perío-

dos distintos e constitui-se como um

eixo do Programa de Treino para Pais

tendo como objetivo principal contri-

buir para a redução dos défices de

qualificação escolar, especificamente

no combate ao insucesso e abandono

escolar de crianças e jovens e coope-

rar com a missão do Projeto Educati-

vo da Escola.

No âmbito da promoção das

competências educativas dos Pais,

esta Ação de Sensibilização contem-

plou o treino específico das compe-

tências no acompanhamento académi-

co dos filhos(as) de modo a contribuir

para o seu sucesso escolar. Assim, i)

no dia 17 de fevereiro de 2012, pelas

18h e 30 m realizou-se na sala de Ses-

sões da Escola EB1,2, 3, PE, profes-

sor Francisco Barreto a primeira

sessão do Ciclo de formações para os

Pais e Encarregados de Educação E

Comunidade em Geral, especifica-

mente para a população alvo da fre-

guesia da Fajã da Ovelha; ii) no dia

08 de junho de 2012, pelas 18h e 30

m realizou-se na Escola EB1/PE Vas-

co da Gama, particularmente para a

população alvo da freguesia do Paul

do Mar; iii) e no dia 11 de junho de

2012 pelas 18h e 30 m realizou-se na

Escola EB1/PE Ponta do Pargo, em

especial para a população alvo da fre-

guesia da Ponta do Pargo.

Page 23: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 23

Escolas@Notícias

parceria com as Instituições

Escolares próximas da área de

residência dos alunos e ainda

com uma preocupação de uma

intervenção mais personalizada

e uma intervenção educativa/

formativa: quanto mais cedo a

nossa intervenção se verificar

com o meio envolvente à escola

maior será naturalmente o suces-

so educativo/formativo dos alu-

nos(as) e a Escola e a Família

representam para os Educandos

duas faces da mesma moeda: i)

se envolveram no presente projeto

(Escolas e Delegação Escolar da

Calheta), Bem Hajam.

A todos os Pais, Encarregados

de Educação e Comunidade em

Geral, Bem Hajam pela participa-

ção nos presentes Ciclos de Forma-

ção em prol do processo educativo/

formativo dos alunos (as).

A dinamizadora do projeto:

o seu desenvolvimento global e har-

monioso; ii) a sua autonomia e inte-

gração na Sociedade.

Como nota de avaliação geral

dos Ciclos de Formação, os presentes

apelaram para a continuação de ses-

sões de educação/formação desta

natureza para o próximo ano letivo.

Globalmente tivemos uma boa repre-

sentação e participação dos Pais e

Encarregados de Educação em cada

Ciclo da Ação de Sensibilização e a

pedido dos presentes fica expresso um

agradecimento público a todos os que

O Plano de Sensibilização decorreu nas seguintes Escolas:

Escola Básica dos 1º,2 e 3º

Ciclos/PE Prof. Franc. M.

Santana Barreto

Maria Manuela Vieira

Teixeira Pereira

Escola EB1/PE Vasco da Gama

Escola EB1/PE Ponta do

Pargo

Page 24: RAPOSINHO 29

YouClube Página 24 O RAPOSINHO

No início do ano letivo,

um grupo de alunas do 9.º ano,

turma A, preparou estratégias

pedagógicas e aparelhou as

emoções para viajar em direção

à sala do Pré-escolar.

O percurso foi breve. Só

com bagagem de mão, criativi-

dade e empenho, entraram no

espaço da sala. Foram acolhidas

por olhinhos sorridentes e ansio-

sos. A Educadora Raquel, coad-

juvada pela D.ª Migdaly, fize-

ram as honras da casa, corrigi-

ram atitudes, sublinharam a res-

ponsabilidade de trabalhar com

alunos do pré-escola e limaram

metodologias pedagógicas, sem-

pre com profissionalismo

embrulhado em meigo papel

branco-veludo.

Todas as segundas-

feiras, inaugurou-se espaços de

A escola permitiu a viagem,

permitiu a construção de mosaicos

infantis, permitiu reviver a infância e

repensar a nossa existência no palco

da vida.

E no silêncio das palavras

ocultas, descobrimos a cumplicidade

da verdadeira partilha dos espaços

que realmente importam: o ser e a

ternura

A nossa viagem acabou.

Com o olhar embaciado de emoções,

abandonamos a sala, no passado dia

quatro, deixando no ar um “até já”

cheio de saudade e emoção.

amizade, de partilha, de narrativas, de

brincadeiras, de risos e de histórias de

vida. Cada criança, cada olhar, cada

gesto espelharam um universo mágico

de emoções, de sentimentos, de

sonhos.

Com as crianças, sob o pre-

texto das leituras, viajamos ao sabor

das palavras, dos contos juvenis, das

personagens encantadas. A fantasia

foi a bandeira escolhida para mergu-

lhar no mundo dos livros. E os pensa-

mentos longos, infinitos tornaram-se

quentes, próximos, nossos.

No universo dos sonhos parti-

lhados, os alunos e os professores

reconstruiram identidades, atreveram-

se a viajar e a construir novos cami-

nhos. Os mapas de vida foram redese-

nhados e de “mãos dadas” todos cres-

cemos, abrimos janelas e perfumamos

existências com o doce néctar da ilu-

são.

Clube Baú de Leitura

Page 25: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 25

YouClube

Momentos vividos durante o ano letivo pela equipa Baú de Leitura e as crianças do Pré-escolar

Page 26: RAPOSINHO 29

YouClube Página 26 O RAPOSINHO

No âmbito do Atelier da

Matemática, os alunos organiza-

ram o jogo “Ganha Num Minu-

to” adaptado a contextos mate-

máticos. Os desafios propostos

consistiam essencialmente na

utilização de baralhos de cartas,

dominós, sólidos geométricos,

moedas, faturas de compras,

calculadora, entre outros.

De entre os inúmeros participantes,

apenas três estariam apurados para a

finalíssima prova que decorrerá no

dia 26 de junho, sendo eles: Andres

Gonçalves (8ºB) e Francisco Ornelas

(9ºB) que superaram 6 desafios e a

Raquel Martins (8ºB) que conseguiu

vencer 9 provas.

A pedido dos alunos, fica a promessa

que para o próximo ano letivo haverá

uma nova temporada do concurso

“Ganha Num Minuto”. Por agora fica

um agradecimento a todos os partici-

pantes e ao público presente que con-

tribuiu para que esta iniciativa fosse

muito satisfatória.

Foi com muito entusiasmo que, ao

longo de três dias, os alunos participa-

ram neste concurso, e do qual levam

boas recordações.

Os participantes, escolhidos aleatoria-

mente, iam sendo postos a prova com

vários desafios que teriam de ser

superados em apenas um minuto.

Com apenas uma possibilidade para

errar, a pressão aumentava com o

decorrer dos desafios e o som da

música não ajudava a acalmar o ner-

vosismo. Apenas o apoio do público e

as dicas dos alunos contribuíam para

ganhar confiança e concentração para

ultrapassar os jogos.

Finalistas do concurso “Ganha Num Minuto”:

Profº Gabriel Chada

Page 27: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 27

YouClube

Decorreu nos dias 15 e

18 de maio um Torneio de Car-

tas organizado pelo Atelier da

Matemática.

No dia 15 os alunos do

segundo ciclo participaram no

torneio de cartas e tiveram opor-

tunidade de jogar o Jogo da Bis-

ca. Os participantes inicialmente

foram esclarecidos acerca das

regras do jogo e do funciona-

mento do mesmo. Ficaram a

saber também o nome de cada

naipe do baralho (copas, ouros,

espadas e paus). Toda esta infor-

mação também estava afixada

em três jogos, teria que obter o maior

número de vitórias para se qualificar

para o próximo jogo.

De entre os dezoito alunos

inscritos e, após vários jogos, fica-

ram qualificados para a final os alu-

nos Ivana Freitas do 7ºA e o Cláudio

Sardinha do 9ºA. Neste derradeiro

jogo, quem levou a melhor foi o

Cláudio que consagrou-se o melhor

jogador do 3º Ciclo.

Os elementos do Atelier da

Matemática agradecem a participa-

ção dos alunos inscritos!

na sala. Os alunos tiveram oportuni-

dade de fazer dois jogos antes de

começarem a jogar a sério, de forma a

garantir que todos perceberam exata-

mente as regras. O primeiro jogador

de cada grupo a obter 3 vitórias ven-

ceu e foi à final e tiveram que compe-

tir entre si e os aos poucos foram sen-

do eliminados até que houve um ver-

dadeiro vencedor que foi o aluno Joa-

quim Fernandes do 5ºA.

O dia 18 de maio foi destina-

do aos alunos do terceiro ciclo que

tiveram o privilégio de jogar ao Casi-

no. Cada participante tinha a possibi-

lidade de jogar com um adversário e,

Momentos vividos durante o Torneio de Cartas

Os dinamizadores do Ateliê de Matemática

Profs.: Sandra Meneses

Gabriel Chada

Page 28: RAPOSINHO 29

YouClube Página 28 O RAPOSINHO

Publicam-se os primeiros classificados do Triatlo da Matemática.

Todos os resultados, encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/.

2º Ciclo

2º Ciclo

Felicito todos os participantes e em particular os vencedores!

O Delegado do Grupo de Matemática:

Carlos Constante

Page 29: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 29

YouClube

A Mz Bikes veio à

Escola da Fajã dar uma aula de

segurança para ciclistas. Três

colaboradores desta empresa de

comercialização/manutenção de

bicicletas e motos trouxeram

todo o equipamento de seguran-

ça para ciclistas e apresentaram

as suas funções aos alunos do 1º,

2º e 3º Ciclos. Luvas, óculos,

joelheiras, proteção lombar e de

pescoço foram apresentados,

corretamente colocados e expli-

cada a sua função. Mas o equi-

pamento a que foi dada mais

atenção e reforçada a sua impor-

rimentavam estes equipamentos os

colaboradores deitaram mãos à obra

e consertaram as bicicletas que a

Casa do Povo da Fajã da Ovelha

cedeu à Escola. Os alunos que espe-

ravam a sua vez para experimentar as

bicicletas e o equipamento de segu-

rança participaram na manutenção

das bicicletas e tiravam dúvidas.

Foi um dia muito seguro e

proveito para todos. OBRIGADO

MZ Bikes pela disponibilidade,

empenho e simpatia com que reali-

zou esta atividade.

tância foi o capacete. Contudo, é

necessário juntar ao equipamento do

ciclista uma bicicleta em boas condi-

ções. Assim, foram também destaca-

dos os cuidados a ter com a bicicleta.

Depois de demonstrada a necessidade

de ter os travões bem afinados, a pres-

são dos pneus correta, manípulos de

travão e o guiador na posição adequa-

da foi dada a oportunidade, aos alu-

nos, de experimentar a prática ciclísti-

ca com equipamento segurança ade-

quado e com bicicletas em perfeitas

condições e de tamanho adequado à

estatura dos alunos.

Enquanto alguns alunos expe-

MZ bikes na Escola da Fajã para aula de segurança de ciclistas

Clube da Prevenção

Rodoviária

Page 30: RAPOSINHO 29

A Semana Promocional

dos Batidos, Frutas e Sumos

Naturais decorreu na nossa esco-

la dos dias catorze a dezoito de

maio. Os alunos do Clube dina-

mizaram mais esta semana pro-

mocional com a confeção de

fruta" pelo valor de 0,25€, conjugan-

do os sabores das diferentes frutas.

Refere-se ainda que nesta

semana a nossa escola foi responsá-

vel pela elaboração do cartaz alusivo

a esta semana promocional, para as

restantes escolas do projeto.

"Espetadinhas de fruta" e batidos de

morango, banana e papaia.

Os alunos tiveram oportunidade de na

compra de uma sandes de vegetais

com carne ou peixe, beneficiar da

oferta de um batido. Também pode-

riam consumir uma "Espetadinha de

YouClube Página 30 O RAPOSINHO

Clube Alimentação

em Ação

Page 31: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 31

YouClube

A modalidade artística

de teatro possibilita desenvolver

a imaginação, ideias e sentimen-

tos através da sua representação

no movimento, no som, na ima-

gem e na acção por si criados.

Esta expressão artística permite

o crescimento intelectual, um

amadurecimento das vivências,

da comunicação, a permuta de

lugar, ora intérpretes, ora espec-

tadores, decifrando conteúdos

sociais e íntimos, negociando e

refletindo sobre os sentidos que

produzem.

Esta modalidade é um meio

de aprendizagem lúdica, através

do “faz de conta”, do desenvol-

vimento da memorização, pro-

move a auto-estima e a auto-

confiança dos alunos.

Esperamos, que próximo

ano, possamos continuar a con-

tribuir para o crescimento dos

nossos alunos, permitindo-lhes a

continuidade desta vivência de

da Semana do Desporto Escolar.

Participação na sessão de encerra-

mento do Baú de Leitura,( Forum

Machico).

Participação na festa “Ser Criança

é” Galeria dos Prazeres.

Participação na Semana Regional

das Artes (Baltasar Dias)

“Epanáfora amorosa”.

Festa de encerramento do ano

escolar, Dia do Departamento de

Expressões.

24 alunos assíduos até ao

final do ano!

A todos, muito obrigado.

Para o ano queremos fazer

mais e melhor teatro.

Profs. Bento Silva

Manuel Rodrigues

FAZER TEATRO.

Conteúdos abordados este ano leti-

vo:

Origens do teatro.

Brincando com sombras chinesas.

Jogos e exercícios de movimento,

sensações.

Exercícios de exploração de sons

vocálicos.

A linguagem verbal e não verbal.

A estrutura de um teatro.

Exploração de cenas da peça:

“Serafim e Malacueco na corte do

Rei Escama”.

A caracterização e pinturas faciais.

A improvisação.

Atividades desenvolvidas:

Semana da pessoa portadora de

deficiência “Ensaio sobre a ceguei-

ra”.

Festa de Natal na escola: Entrevis-

tas.

Visita de estudo ao Teatro Baltasar

Dias e visionamento da Peça de

teatro “Leandro rei da Helíria”

Participação na Festa de Abertura

Page 32: RAPOSINHO 29

YouClube Página 32 O RAPOSINHO

Como é já tradição na

nossa Escola, decorreu, entre 19

e 23 de junho, a Feira do Livro,

vocacionada prioritariamente

para a comunidade escolar.

Com esta iniciativa, da respon-

sabilidade partilhada do Baú de

Leitura e da Dinamização da

Biblioteca em colaboração com

o Grupo Disciplinar de Língua

Portuguesa, pretendeu-se pro-

outras actividades relativas à Semana

cultural que enriqueceram o certame.

Ao longo da semana, por lá passaram

muitos alunos de diferentes níveis e

idades (desde o Pré-escolar até ao 9º

ano); por lá passaram também pro-

fessores e funcionários, tendo a opor-

tunidade de ver, tocar, folhear e com-

prar os livros das suas preferências.

mover o contacto dos leitores de dife-

rentes idades com o livro e, deste

modo, estimular o gosto pela leitura.

A actividade disponibilizou uma

diversidade de títulos, desde a litera-

tura portuguesa à literatura estrangei-

ra, passando pelos livros infanto-

juvenis, pelos livros pedagógicos,

pelos livros técnico-científicos, pela

banda desenhada, entre outros.

Decorreram em simultâneo algumas

Aqui vos deixo a minh’alma – livro,

homem -, mundo verdadeiro.

Quando vibras todo inteiro,

Sou eu, leitor, que em ti vibro.

Miguel de Unamuno

Dinamização da Biblioteca

Page 33: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 33

YouClube

Feira do livro na nossa Escola

Page 34: RAPOSINHO 29

ArteCool Página 34 O RAPOSINHO

A turma do 7º A reali-

zou, ao longo deste ano letivo,

um projeto de utilidade para os

alunos.

Esta turma construiu

vários objetos com o grande

objetivo de colmatar algumas

necessidades a nível de mate-

riais para Educação Física.

O Professor Ricardo

Lopes, Diretor de Turma do 7º

A e Diretor de Instalações, fez

um levantamento dos materiais

necessários para as várias áreas

de intervenção desportiva.

Os alunos foram incansáveis no

que diz respeito à recolha de

materiais para reutilizar no pro-

jeto.

O trabalhos realizados,

apresentam um aspecto muito

agradável e muito funcional.

O Professor Ricardo Lopes, foi

uma mais valia para o desenvol-

vimento deste projeto. esteve

que diz respeito à recolha de mate-

riais para reutilizar no projeto.

Uma vez mais se viu o espí-

rito de colaboração das várias partes,

pois os alunos conseguiram muitos

materiais para reutilizar e o Professor

Bruno Castro também apoiou esta

turma em algumas fases de execução

do projeto.

O projeto não foi concluído

apesar de já apresentar um aspecto

muito agradável e até funcional. Mas

o mérito dos resultados alcançados

pelos alunos é inquestionável e a

aparência do projeto, neste momento

é de uma agradável conjugação de

cores e, em alguns aspectos, arroja-

dos resultados de manuseamento de

técnicas.

sempre muito disponível para coope-

rar com a turma, pois ao longo da

execução do projeto foi preciso escla-

recer dúvidas

O Professor Bruno Castro foi

incansável no que diz respeito à retifi-

cação de algumas madeiras, permitin-

do que o aspeto estético dos materiais

se tornasse mais agradável.

A mais valia deste projeto,

para além da utilidade prática dos

objetos e do enriquecimento

(manuseamento de vários materiais

por parte dos alunos), é a colaboração

saudável que existiu.

A turma do 7º C realizou um

trabalho que teve como objetivo ini-

cial a construção de estantes para a

reprografia. A arrumação de materiais

era algo em falta.

Os alunos fizeram um levan-

tamento, por toda a escola e decidi-

ram-se pelo projeto das estantes para

a Reprografia.

Alguns alunos foram incansáveis no

Profs. Zelinda Abreu

Lurdes Ferro

Page 35: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 35

ArteCool

Projetos desenvolvidos pelas turmas 7ºA e 7ºC

no âmbito de Área Projeto.

Page 36: RAPOSINHO 29

ArteCool Página 36 O RAPOSINHO

Em Área de Projeto os

alunos da turma 8ºA procederam

à elaboração de jogos didáticos

para os alunos com necessidades

educativas especiais.

Deste modo, os alunos

construíram uma roleta, um jogo

de atiro ao alvo, um centro

comercial em miniatura e elabo-

raram moedas e notas, de modo

a desenvolver competência na

De um modo geral, os alunos

estiveram empenhados e interessados

na realização dos projetos.

gestão do dinheiro. Para o efeito,

foram utilizados materiais como o

cartão, a madeira, os rolamentos, as

rolhas, a esferovite e as tintas.

A maioria dos projetos foram

concluídos e os melhores projetos

serão entregues aos docentes do Ensi-

no Especial, de modo a serem uma

mais-valia para a lecionação dos con-

teúdos aos alunos com necessidades

educativas especiais.

Profº Gabriel Chada

Page 37: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 37

ArteCool

Page 38: RAPOSINHO 29

ArteCool Página 38 O RAPOSINHO

Na natureza nada se per-

de, tudo se transforma. Com

esse pensamento, os alunos na

disciplina de Educação Tecnoló-

gica, passaram a olhar o lixo

com outros olhos e descobriram

nos materiais descartados uma

nova fonte de inspiração. O

segredo resume-se na vontade

de ajudar o meio ambiente com

criatividade. Os pneus velhos

que prejudicam a natureza e

levariam mais de 100 anos para

se decompor, nas mãos dos alu-

nos-artistas transformaram-se

que esta iniciativa representa.

Sustentabilidade começa pelas

pessoas! Acredito que a participação

cidadã e mudanças de atitude

(mesmo que pequenas), são capazes

de produzir grandes transformações.

em pufes. Numa primeira fase os alu-

nos lavaram os pneus e aplicaram

uma camada de tinta branca. Seguida-

mente, passaram o desenho seleciona-

do na fase de exploração gráfico-

formal para o pneu, procedendo à sua

valorização cromática. Na fase poste-

rior, procederam à colocação das jun-

ções entre os pneus, com recurso a

parafusos, porcas e anilhas. Segui-

damente colocaram os tampos em

madeira, forrados com restos de teci-

dos. Os alunos adoraram este projeto

e tanto eu como eles, nos sentimos

orgulhosos em ver os bons resultados

Profª S

usana

Sous

a

Page 39: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 39

ArteCool

Page 40: RAPOSINHO 29

Γράφος Página 40 O RAPOSINHO

Dia da Mãe Mãe, és o meu olhar, o meu sentir, o meu viver,

o meu sorrir.

És um tesouro para mim.

Tu és a minha alegria, a minha felicidade.

Mãe, és o meu coração que bate com muita força quando te vê.

Feliz dia da Mãe

Joana Neto

Aluna do 4º ano

Mãe

A mãe para tudo…

A mãe para mim…

A mãe para amar, brincar,

Ajudar,

Brigar, escutar, mimar,

Acarinhar,

Lavar, passar, cozinhar,

Gostar,

Limpar tudo.

Para todos.

Mãe!

A mãe para tudo…

Nada é igual a ti

E estarás sempre aqui Laura Gonçalves

No meu coração. Aluna do 8ºB

Page 41: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 41

Γράφος

NO AMOR APRENDI… Aprendi que eu não posso obrigar o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que simpati-

zem comigo e ter paciência, e a vida encarrega-se do resto.

Aprendi que posso passar anos fabricando uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que retrucar por isso o resto da existência.

Aprendi... Que vai alongar muito para me mudar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas,

aprendi igualmente, que posso ir além dos limites que eu próprio exijo.

Aprendi que preciso escolher entre dirigir meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis

são pessoas que atuam como acham o que devem de fazer naquele momento, livremente do medo que sentem.

Aprendi que perdoar exige muita experiência. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue

atestar isso.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio exatamente daquela pessoa que eu achava que

iria arriscar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar indignada, tenho direito de me aquecer, mas não tenho o direito de ser má.

Eu aprendi... Que o meu melhor amigo vai amolgar de vez em quando, tenho que me habituar a isso.

Aprendi que, não importa o quanto o meu coração esta sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as eventualidades de minha infância são culpáveis pelo que eu sou, mas não pelas sele-

ções que eu faço quando adolescente.

Aprendi que numa batalha eu preciso de escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me abar-

car. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem

não significa que elas se amem.

Aprendi que a minha existência pode mudar para eternamente, num escasso de horas, por causa de

humanos que eu jamais vi.

Aprendi também que diplomas na parede não me faz mais venerável.

Aprendi que as palavras de amor arruínam o sentido, quando gastas sem gosto. E que amigos não são

apenas para agasalhar no fundo do peito, mas para descobrir que amigos temos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de alguma maneira, mesmo que ambicionemos

retê-las para sempre.

Aprendi, afinal, que é problemático traçar uma linha entre ser cortês, não chagar as pessoas, e saber com-

bater pelas realidades em que confio.

Sofia Setim

Aluna do 9ºA

Page 42: RAPOSINHO 29

Γράφος Página 42 O RAPOSINHO

Amor de Verdade

Amor, amor é o que sinto por ti… É aquele sentimento que apesar de parecer insignificante, é tão impor-

tante para mim…

Conheci-te nos meus tempos de estudante, estavas a fazer uma visita guiada a academia, estavas com

aquele lindo e humilde vestido cor-de-rosa com aqueles encarnados sapatos, que me fez logo olhar para ti… Cru-

zamos um olhar, fiquei envergonhado, e tu, minha linda donzela, coraste… Coraste como nunca vi ninguém

corar. No fim dessa visita, vocês vieram-nos conhecer e ai dei-te aquele livrinho com as informações do curso, e

um grande papel colado com o meu número de telemóvel, a dizer “Liga-me”… Não hesitaste, ligaste-me e ai

contei-te o que sentia por ti, e desta forma… contaste-me que era um amor correspondido.

Marcamos o nosso primeiro encontro, e ai, beijaste-me… Um longo e húmido beijo… Ficamos o dia

todo a falar e nós acabamos a ir a procura de um hotel para ficar... Saímos num a pensar que era o sítio ideal, mas

não passava de um lar de idosos, rimo-nos da situação, pois não íamos ficar la hospedados… Instalamo-nos num

a beira-mar, com vista para o pôr-do-sol…

O tempo passou… ate que eu pedi-te em casamento… tu aceitas-te, e sem dúvida alguma foi o segundo

dia mais belo da minha vida, pois o primeiro foi quando te conheci… Foi uma festa linda e tenho a certeza que

nenhum dos que estavam presentes irá esquecer-se…

Após uns anos, apareceu-me aquela cruel e obscura doença… Cancro… Sofri tanto, que aqueles

“baixos” que passamos na vida, eram pura idiotice… Estavas tu la no quarto, quando a médica responsável por

mim, disse-me que só restava-me menos de 24horas de vida… E ai… Talvez foi o momento que achas-te mais

oportuno, para dizeres-me que estas a espera de um filho meu… Despedimo-nos… Mandei-te embora do quarto,

pois não queria que visses a minha morte, e no outro dia quando chegaste… O meu corpo permanecia frio, sem

vida…

Choraste até à exaustão. Depois, com o tempo e muita força ultrapassaste essa dor, esse momento…

Adeus, até breve

Matias

Page 43: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 43

Γράφος

O Amor Amor, o sentimento mais forte e inexplicável que nos acompanha desde sempre.

Nos tempos antigos, em Portugal, aconteceram as mais belas e mais marcantes histórias de amor.

Inês de Castro e D. Pedro, Romeu e Julieta, dois romances trágicos que conseguiram cativar, inspirar e

comover qualquer leitor ou escritor.

Verdadeiras histórias que demonstram o amor contrariado “ triunfa até da própria sepultura.”

Já dizia Camões “ amor é fogo que arde sem se ver “ aquela ferida que dói e não se sente.

Um sentimento capaz de causar as maiores guerras, mas também de renascer qualquer ser.

A partir dele há a esperança, o carinho, a amizade, a paixão, a felicidade, a vontade de viver.

Cada sorriso, cada palavra doce, cada gesto meigo, tudo isso repleto de amor.

Quem não ama não vive, pois viver é amar.

No amor olha-se na mesma direção, e não se teme o destino.

Tudo torna-se possível.

Aprende-se a amar não com a pessoa perfeita, mas sim com a que torna o nosso mundo o mais perfeito.

Por isso há que amar, como se não houvesse amanhã!

Sem medos nem preconceitos.

Amem...

Tatiana Oliveira

Aluna do 9ºB

Page 44: RAPOSINHO 29

Γράφος Página 44 O RAPOSINHO

O meu irmão …

O meu irmão, rapaz alto e magro, de cara fina e adolescentemente borbulhante, olhos escuros e atentos,

costuma levantar as sobrancelhas, quando tem uma dúvida. Veste-se sempre com mesmo estilo: calças de ganga,

t-shirt e ténis. É deveras pensativo e roí muito as unhas, pois tem que estar sempre ocupado. O seu padrinho e a

minha mãe escolheram-lhe o nome. Ele é o mais novo dos meus irmãos e tem três anos a menos do que eu. Ele é

muito distraído e não gosta nada de escrever textos nem ler. Prefere o desporto, principalmente futebol. Quando

não está na sala, está no campo. Em casa, gosta de ver jogos de futebol. É brincalhão e gozão e quando tem

oportunidade mete-se comigo para me irritar. Eu gosto de conversar com ele, quando ele não está rabugento e

quando aparenta ter alguma paciência. Às vezes, é atencioso, mas só quando lhe apetece, o que é raro. Contudo,

acho que ele é mesmo divertido e simpático.

A nossa mãe é baixa, como eu, e tem o cabelo curto sempre amarado para trás. A cara redonda e fofa. As

rugas pouco se veem, tendo em conta a idade que apresenta. Usa óculos, o que esconde a cor verde-clara dos

seus olhos. Usa sempre roupa de cores. Não gosta nada, mesmo nada de preto. Esta preferência reflete-se na sua

atitude sempre alegre e bem-disposta. É muito simpática e acolhedora. Se pudesse ajudava toda gente. Adora

conviver e é bastante brincalhona. É reformada, portanto aproveita cada momento e ocupa os seus dias a mimar

as suas flores. O resto do tempo passava-o junto dos animais, galinhas e porcos. Também gosta de sair e comprar

roupa. Eu admiro-a por tudo o que fez e conseguiu obter com os seus esforços, guardando os seus valores fami-

liares, esses mesmos que me continua a ensinar. É muito bom passar tempo com ela. Qualquer pessoa gostaria.

Sempre com a mesma humildade conquista e ultrapassa cada momento bom e mau.

Aluna Lúcia Ladeira, 9ºB

Page 45: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 45

Γράφος

Há palavras que ficam esquecidas.

Não houve tempo para revê-las,

Palavras de imenso entusiasmo.

Palavras que voam, que se lançam

entre o nascer do dia e o cair da noite.

Palavras que se repetem

aos pulos na minha vida.

De repente param

entre palavras outras palavras,

atentas, inquietas,

companheiras da poesia.

(As palavras ficam presas

numa parede branca,

numa casa antiga,

roídas por um bicho de papel).

Palavras que saltam

da folha branca

no silêncio do meu olhar

e abraçam a minha memória.

Murmuram Vânia.

Profª Vânia Fonseca

Page 46: RAPOSINHO 29

Γράφος Página 46 O RAPOSINHO

As Obras de Santa Engrácia

Pessoas:

Simão Pires

Violante

Guardas da realeza.

Fidalgo da corte

Priora

ACTO ÚNICO

Cena I Convento de Santa Clara

Simão

Violante, meu grande amor! Por que razão teu pai te colocou aqui, minha amada?

Violante

Meu amor, meu pai não permite o nosso casamento. Obrigou-me a cá ficar para que não possamos ficar juntos.

Simão

Havemos de arranjar maneira de te tirar daí. Teu pai não fará de ti uma prisioneira.

Violante

Por favor, tem cuidado. Meu pai não vai permitir que fiquemos …

Cena II Guardas reais invadem a casa de Simão

Guardas

É ele. É o ladrão das relíquias da igreja de Santa Engrácia.

Simão

Socorro! Socorro! Eu não roubei nada.

Fidalgo da corte

Foi visto a rondar a igreja de Santa Engrácia e ainda tem a coragem de dizer que não foi vossa excelência? Guar-

das, levem-no. A tua sentença será a morte na fogueira, em praça pública, para que todas as pessoas possam ver

o ladrão das relíquias de Santa Engrácia.

Simão

Vossa senhoria, condena-me à fogueira não por ter roubado as relíquias da igreja de santa Engrácia, mas por ter

roubado o coração da sua filha.

Page 47: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 47

Γράφος

Cena III Convento de Santa Clara

Violante

Pai, imploro-lhe que não mande matar Simão, minha chama de vida.

Fidalgo

Ele não irá ficar contigo. Não irá. Vais ficar aqui no convento e irás dedicar a tua vida a Deus.

Ladrão

Posso falar com a Irmã Violante?

Priora

Aguarde um pouco. A irmã Violante vem já.

Violante

Que deseja?

Ladrão

Desculpe-me irmã! Desculpe-me! Não foi Simão quem roubou as relíquias da igreja de santa Engrácia. Fui eu

Absolva-me! Salve-me! Irmã, perdoe-me.

Aluna Olga Fernandes, 8ºB

Ato I (Na varanda do quarto do rei, à noite.)

Cena I (Rei e Mulher)

Rei

O que é isto? É tão brilhante!

Mulher

Eu sou uma estrela que me transformei em mulher e, venho dar-te uma filha.

Rei

És tão bonita! A tua voz parece música!

Mulher

Venho dar-te uma filha, mas com uma condição. Irás expiar a sua crueldade e injustiça através da paciência.

Rei

Mas o que tenho eu de fazer?

Mulher

Terás de construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém as consiga

transpor. A princesa ficará aí guardada durante trinta anos longe dos olhos e do seu carinho.

Page 48: RAPOSINHO 29

Γράφος Página 48 O RAPOSINHO

Rei

Aceito. Assim será.

Ato II (Muralhas onde a princesa estava guardada.)

Cena I (Rei)

Rei

Já passaram vinte e oito anos. Já não aguento mais. Sei que vou morrer se for ver a minha filha, mas não me

importo.

(Rei, agarrando na sua espada e descarregando a sua fúria nas muralhas).

O que está a acontecer? A terra está a estremecer! E este fogo! Donde é que vem?!

(Rei, aterrorizado, o mar levanta-se sobre a terra e engole tudo).

Ai! Eu vou morrer!

Ato III (Quarto de criança, à noite)

Cena I (Mãe)

Mãe

O rei morreu e o que restou foram as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado na Lagoa das

Sete Cidades. Lagoa essa que ficou dividida e apresenta duas cores, o verde e o azul.

Filho

Mãe, conta lá outra vez essa lenda!

Alunas Margarida Dória, 8ºB

Laura Gonçalves, 8º B

Page 49: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 49

Γράφος

“Je suis snob…” Há alguns dias disse aos meus alunos:

- Um colega vosso, de outra turma, of course, disse uma asneira.

E eles reagiram logo e disseram:

- Conte, professora, que asneira foi?

E eu, vendo bem encaminhada a minha preleção aos peixes, disse:

- Às tantas, é melhor não dizer… - em tom hesitante, não fossem eles interpretar o relato dessa asneira

como um insulto à conscienciazinha ou ao engano, natural em quem tem tão tenra idade, do autor ou autora da

asneira.

- Conte, professora! – Insistiram eles, boquinhas abertas, olhinhos arregalados, começando a retirar os

preguinhos e martelinhos dos bolsos das consciências, com vontade de crucificar alguém…

- Bem… é que essa pessoa, de quem não me lembro o nome, disse o particípio passado do verbo ouvir…

E já agora – interrompi, para testar a eficácia do método – quem me sabe dizer o particípio passado do verbo

ouvir? – hesitante…

E a resposta não tardou, um ou outro braço se levantou e ouvi:

- Ouvido… ou ouvida… depende…

- Ah bom! – suspirei eu de alívio…

E eles, contentes por saberem:

- Mas diga, professora, diga…

- É que o vosso colega, ou colega vossa disse ou escreveu «ouvisto».

E imediatamente se levantou um coro de boquinhas numa interjeição exaltada:

- Oh! – um «oh» longo e estupefacto que algumas mãozinhas cobriram enquanto eles se miravam uns aos

outros, em jeito de especialistas de Língua portuguesa, ensino básico, sexto ano de escolaridade…

E outros «ohs» aos longo destes meses se têm elevado em uníssono, dentro da sala de aula, e em unísso-

no eles lançam olhares uns aos outros, aqueles gatinhos, renhaunhaus, gugus-dá-dás, que ainda ontem usavam

fraldas e hoje se aprimoram a vexar o erro que creem pertencer a outros, longínquos e anónimos…

E, tendo repetido a experiencia didática com todas as turmas, e tendo obtido o mesmo tom de cátedra, só

posso pensar, com um certo alívio: tenho alunos snobes.

E gosto de ter alunos snobes… que encontram a rima da elegância no saber falar, ou pelo menos tentar falar a

nossa pátria língua, desconhecendo ainda os ecos dessa tão imberbe elegância no seu futuro.

Por isso, no término de mais um ano letivo, lhes dedico esta canção de Boris Vian que se cruza com o

que eles hoje são e com o que lhes desejo no futuro… futuro do conjuntivo ou do indicativo… incerto ou certo…

porque sei que eles sabem que há qualquer coisa que nos torna mais dignos quando conhecemos…

Até porque, verdade seja dita, a língua materna é como um fato de alta costura, é como um jantar à luz de

velas num restaurante chique, é como um saudoso Natal em família, é como a consciência de identidade… nunca

sai de moda…

Bons olhos vos vejam, no próximo ano, e bons ventos vos levem a umas férias bem merecidas!

Profª Laura Moniz

Page 50: RAPOSINHO 29

Culinária Página 50 O RAPOSINHO

Ingrediente Chocolate para culinária: 1 tablete

Ovos: 5

Açúcar: 400 g

Farinha: 150 g

Manteiga: 250 g

Noz: 100 g (o miolo)

Fermento: 1 colher (de chá)

Cacau em pó: 2 colheres (de sopa)

Preparação

Parte-se a tablete de chocolate em pedacinhos, adiciona-se a

manteiga e vai a derreter em banho-maria. O creme de cho-

colate sai do lume e fica a arrefecer. Entretanto bate-se o

açúcar com os ovos. Junta-se o chocolate e continua-se a

bater. A farinha, depois de misturada com o cacau em pó, o

fermento e as nozes picadas, junta-se ao preparado anterior.

A mistura vai, então, a forno a 180ºC num tabuleiro untado

com manteiga e polvilhado com farinha. Deve cozer cerca de

meia hora. Quando estiver cozido, o brownie é retirado do

forno e cortado em quadrados de tamanho igual. Pode ser

acompanhado com uma bola de gelado a gosto e com molho

de chocolate.

Page 51: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 51

Culinária

Ingredientes 1 pitada de sal

250 ml de leite

Manteiga

12 colheres (sopa) de farinha de trigo

3 ovos

Preparação

Bater os ovos numa tigela com o sal; juntar a farinha penei-

rada, misturando com uma batedeira. Adicionar, aos poucos,

o leite e continuar a bater até obter uma massa lisa e homo-

génea. Cobrir a tigela e deixar a massa descansar por 30

minutos.

A seguir, bater a massa por mais alguns instantes. Aquecer

uma frigideira antiaderente, pincelar generosamente com

manteiga derretida.

Retirar a frigideira do fogo e despejar rapidamente 1 concha

da massa preparada. Girar rapidamente a frigideira, inclinan-

do-a em todas as direções de modo que a massa seja distri-

buída de forma homogénea e forme uma camada bem fina.

Virar o crepe até ficar dourado com uma espátula e colocar

num prato.

Repetir o processo até a massa se esgotar. Manter a frigideira

aquecida e pincelar de vez em quando com manteiga.

No final, rechear com compotas, chocolate derretido, canela,

açúcar, mel, … (a gosto)

Page 52: RAPOSINHO 29

Culinária Página 52 O RAPOSINHO

Ingredientes 1 pacote de bolacha digestiva

1 lata de leite condensado

5 bananas

100g de manteiga

100g de côco

Preparação Numa taça, e com a ajuda de um copo, moer das bolachas.

Depois, adicionar a manteiga derretida até formar uma bola.

Forrar uma tarteira com papel vegetal e com o preparado

anterior. De seguida, cortar as bananas às rodelas e espalhar

sobre a tarte. Fazer o mesmo com o côco. Por fim, verter o

leite condensado e levar ao forno a 180º.

Ingredientes 125 g de manteiga

6 ovos

400g açúcar

200g de côco

Preparação Numa taça, bater muito bem os ovos com o açúcar, adicionar

a manteiga derretida e, por fim, o côco.

Deitar a massa num tabuleiro forrado com papel vegetal e

untado com manteiga.

Levar ao forno a cozer durante cerca de 20 minutos (verificar

com um palito).

Retirar do forno e ainda quente desenformar sobre um pano

polvilhado com açúcar.

Enrolar a torta.

Page 53: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 53

Culinária

Ingredientes para a massa: 4 ovos;

150g de açúcar;

90g de farinha;

1 colher de chá de fermento em pó;

2 colheres de sopa de cacau amargo;

sal.

Ingredientes para o recheio:

½ lata de leite condensado;

½ chávena de água;

6 colheres de sopa de açúcar;

1 pacote (200g) de coco ralado seco

Ingredientes para a cobertura

125g de chocolate em barra;

0,5dl de leite.

Preparação do recheio

Misture todos os ingredientes e leve ao lume para

engrossar um pouco.

Preparação da cobertura

Parta o chocolate em pedaços, junte o leite e leve ao

lume num tachinho em banho-maria até derreter mexendo

sempre para não deixar encaroçar.

Preparação da massa: Bata as gemas com o açúcar até obter um creme

esbranquiçado e espumoso. Misture em seguida a farinha, o

fermento e o cacau e vá deitando a pouco e pouco no prepa-

rado anterior batendo sempre (com a batedeira).

Bata as claras em castelo, junte uma pitada de sal e

adicione delicadamente à massa.

Por fim deite o preparado num tabuleiro rectangular

forrado com papel vegetal e coza em forno pré-aquecido a

150ºc durante 20m.

Desenforme ainda quente sobre uma toalha húmida,

barre com o creme de recheio e enrole sobre si mesmo com

auxilio da toalha. Por fim barre com o creme de chocolate e

polvilhe com coco ralado a seu gosto para decorar.

Profª Sónia Bastos

Page 54: RAPOSINHO 29

LudoTime Página 54 O RAPOSINHO

Labirinto

Page 55: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 55

LudoTime

Dois eletrões condenados estão sentados numa prisão.

O primeiro pergunta, “O que fez você para estar aqui?”

O outro responde, “Eu fiz uma transição proibida”.

O que o átomo de carbono falou quando foi preso?

Eu tenho direito a quatro ligações!

Como se faz para desmaiar um vetor?

Apaga as setinhas que ele perde o sentido.

Jogo das Diferenças

Anedotas

Page 56: RAPOSINHO 29

LudoTime Página 56 O RAPOSINHO

Palavras cruzadas

Page 57: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 57

LudoTime

Sudoku

Page 58: RAPOSINHO 29

LudoTime Página 58 O RAPOSINHO

Na pirâmide seguinte as posições a verde são

preenchidas sempre que se coloca um número inteiro na

posição a vermelho, como podes ver na figura.

Que números se devem inserir na posição a ver-

melho, para que no topo surja o número 84?

Descobre como se podem escrever os números

que aparecem no topo e usa essa conclusão para explicar

por que razão esse número nunca é o 48.

Descobre o valor da soma da primeira

coluna, sabendo que cada valor nas extremida-

des diz respeito à soma da coluna ou linha cor-

respondente.

Page 59: RAPOSINHO 29

29 Edição Página 59

LudoTime

Curiosidades

Porque é que a bandeira portuguesa é verde e encarnada? Durante a monarquia a bandeira portuguesa era azul e branca com a coroa real no meio. No entanto,

após a implementação da República, esta passou a ser verde e encarnada, com a esfera armilar no centro, signifi-

cando as cores, respetivamente, a esperança no futuro e o sangue derramado pelos heróis portugueses, enquanto

a esfera armilar representa a era dos Descobrimentos.

Como apareceu a sanduíche? A sanduíche dos nossos dias foi criada a partir da impossibilidade de um inglês, John Montague, Conde

de Sandwich, deixar a mesa de jogo. Era de tal forma viciado, que passava dias e noites a jogar. Para se alimen-

tar, mandava preparar fatias de pão com presunto, que logo foram batizadas com seu nome.

Sabia que… Num espirro, o ar sai do nariz a uma velocidade de mais ou menos 160Km/h.

Os olhos piscam aproximadamente 25 mil vezes por dia.

Os mosquitos são atraídos 2 vezes mais pela cor azul do que por qualquer outra cor.

Numa estátua de uma pessoa sentada num cavalo, se o cavalo tiver as duas patas da frente levantadas,

significa que essa pessoa morreu em batalha. Se tiver apenas uma pata levantada, significa que essa pessoa mor-

reu de ferimentos resultantes de uma batalha. Se o cavalo tiver todas as patas no

chão, significa que a pessoa teve uma morte natural.

Profª Teresa Chá-Chá

Page 60: RAPOSINHO 29

Findou o ano letivo! É neste momento que a comunidade educativa faz um balanço do ano. Uma reflexão que perpassa muito

mais que conteúdos e objetivos escolares pré-estabelecidos, sentimentos e valores, significados e trocas.

Olhamos para trás e revemos cada momento passado nas aulas, os testes que correram bem, os trabalhos de

casa mal feitos, as faltas de material, os pequenos desabafos, as chamadas de atenção, a disciplina… Por fim, penei-

ramos as aprendizagens realizadas por cada aluno. O crivo mostrou-se apertado e … alguns alunos foram reprova-

dos.

Ter de repetir os estudos é uma frustração para pais e filhos, mas deve ser encarado como uma proposta de

desafio e um momento para repensar nas atitudes da família.

É preciso ver até que ponto a reprovação pode ser considerada um insucesso da criança devido à falta de

estudo ou alguma inadequação no seu ritmo de vida. Por trás de uma reprovação, podem estar questões familiares

muito mal resolvidas.

Hoje em dia, há pais que delegam na escola a função de educar, esquecendo-se que são eles os principais

responsáveis por esta tarefa.

Em oposição ao veredito fácil sobre a reprovação da criança, os encarregados de educação deverão questio-

nar-se: Será que incentivamos o nosso filho para o estudo? Será que acompanhamos a agenda e as rotinas escola-

res do nosso filho?

A reprovação é uma segunda oportunidade para todos. Esta pode tornar-se numa possibilidade de cresci-

mento emocional e de transposição de um obstáculo importante para a futura formação da criança.

Para finalizar, deixo-vos uma frase de Frederck Molffett para reflexão.

“…A criança aprende, mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, mais

pela experiência do que pela sugestão e a dissertação, e mais por sugestão do que por direção. E assim a criança

aprende pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser".

Profº Bento Silva

A Equipa do Raposinho agradece a todos aqueles

que contribuíram com as suas notícias para a elabo-

ração do Raposinho. Boas Férias!