iDentidade

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1 ϊDENTIDADE-2 NOTA: pegue coisas na Internet quando desejar acrescentar mais ao saber, ou em livros, ou pergunte naqueles pontos onde num dos textos para leitura acrescentei. Esta é a “versão pura”, com texto só meu. Natureza-Deus foi somente um dos pares polares oposto- complementares que o modelo resolveu. Contudo, muitas das coisas apontadas aqui vieram da Grade Signalítica e da Rede Cognata, como serão expostas em anexo ao final do texto. A essa solução chamei i, uma das vogais, a que me pareceu a menor das letras do alfabeto latino, a vogal central em a, e, i, o, u. Pois a racionalidade não pode apreender i (ELI, Ele/Ela, Elea, Natureza/Deus) senão parcialmente, como estou fazendo aqui. Podemos ter idéia da perfeição, mas não podemos tê-la, pois é da lógica a razão ter idéias, mas não o em-si. Só o para-sí, isto é, a apropriação é alcançável. Por homologia com @ (arroba) teremos irroba, um novo símbolo. i não é meramente a soma das partes, é o TODO COMPREENSIVO QUE ESTÁ ALÉM, além de você e de mim, além de qualquer um em qualquer mundo. DESENHANDO i Natureza CENTRO Deus Hemisfera Ponto matéria (= MODELO) alfômega espírito (= ZÊNITE) Natureza é tudo que podemos pegar, é o palpável, o substancial, enquanto o insubstancial é Deus. Deus é o substancial PARA-SI mesmo, quer dizer, ele tem alcance de si e os outros não. Nada que é da Natureza pode apalpar Deus, percebê-lo. No conjunto, i, Natureza-Deus está além de Godel e sua prova, que é racional, que é também limitação da racionalidade, como a seu tempo o foram os limites de Zenão de Alexandria. Godel também será ultrapassado (por Deus), assim como Zenão o foi pelos seres humanos. GODEL E SUA PROVA (questionando o futuro) insira aqui ZENÃO E SEUS QUESTIONAMENTOS (provando o passado) insira aqui

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i como identidade entre Natureza e Deus

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ϊDENTIDADE-2

NOTA: pegue coisas na Internet quando desejar acrescentar mais ao saber, ou em livros, ou pergunte naqueles pontos onde num dos textos para leitura

acrescentei. Esta é a “versão pura”, com texto só meu. Natureza-Deus foi somente um dos pares polares oposto-

complementares que o modelo resolveu. Contudo, muitas das coisas apontadas aqui vieram da Grade Signalítica e da Rede Cognata, como serão expostas em anexo ao final do texto.

A essa solução chamei i, uma das vogais, a que me pareceu a menor das letras do alfabeto latino, a vogal central em a, e, i, o, u. Pois a racionalidade não pode apreender i (ELI, Ele/Ela, Elea, Natureza/Deus) senão parcialmente, como estou fazendo aqui. Podemos ter idéia da perfeição, mas não podemos tê-la, pois é da lógica a razão ter idéias, mas não o em-si. Só o para-sí, isto é, a apropriação é alcançável. Por homologia com @ (arroba) teremos irroba, um novo símbolo.

i não é meramente a soma das partes, é o TODO COMPREENSIVO QUE ESTÁ ALÉM, além de você e de mim, além de qualquer um em qualquer mundo.

DESENHANDO i

Natureza CENTRO Deus Hemisfera

Ponto

matéria (= MODELO) alfômega espírito (= ZÊNITE)

Natureza é tudo que podemos pegar, é o palpável, o substancial, enquanto o insubstancial é Deus. Deus é o substancial PARA-SI mesmo, quer dizer, ele tem alcance de si e os outros não. Nada que é da Natureza pode apalpar Deus, percebê-lo.

No conjunto, i, Natureza-Deus está além de Godel e sua prova, que é racional, que é também limitação da racionalidade, como a seu tempo o foram os limites de Zenão de Alexandria. Godel também será ultrapassado (por Deus), assim como Zenão o foi pelos seres humanos.

GODEL E SUA PROVA (questionando o futuro) insira aqui

ZENÃO E SEUS QUESTIONAMENTOS (provando o passado) insira aqui

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Natureza-Deus é necessária-suficiente. Constituem uma e a mesma coisa e a separação vem somente da

racionalidade ser a liberdade do arbítrio, quer dizer, nós, libertos da totalidade. Ou por outra, por não vermos como a totalidade vê, vemos aos pedaços.

DESPEDAÇADOS 1. O Elefante e os Sábios:

imagem A totalidade a reconstituir por meio da renúncia a sobrepujar.

2. O Mito da Caverna de Platão:

imagem O modelo do cinema de projeção.

Havendo o mal e os maus na parte da Natureza, podemos com

certeza dizer que o lado de Deus é o Bem (de fato, na RC Deus = BEM), que Platão chamou de Sumo Bem (= PRIMEIRO DEUS). Isso resolve o problema do mal: não existe Mal, mal-absoluto, nem a encarnação dele, o Mau, mau-absoluto, essa criatura humana que chamamos de diabo, somente uma das projeções racionais. Os males vêm dos desacertos racionais, de nossa incapacidade de ver e resolver.

Como as religiões comportam desacertos interna (no interior de cada uma, com as dissensões) e externamente (entre elas), seguramente podemos compreender porque elas são incapazes de ver e resolver, já que racionais (não necessariamente na origem, digamos em Jesus e outros).

Há cismas, quando umas racionalizações chocam-se internamente com outras. Há guerras religiosas, quando umas religiões chocam-se externamente com outras. A geo-história (geografia-e-história, contagem humana do espaço-e-tempo) está coalhada desses enfrentamentos racionais-irracionais, lógico-ilógicos. Por todo o tempo e o espaço humanos campearam os conflitos.

Evidentemente eles não precisam existir.

POLIEXISTÊNCIA

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Os modos de olhar são muitos, concentrados estatisticamente

numas poucas dominâncias, uma das quais se chama cristianismo, dentro dela o catolicismo.

QUATRO FORMAS MUITO GERAIS Magia/Arte Teologia/Religião Filosofia/Ideologia Ciência/Técnica QUATRO RELIGIÕES 1º - panteísmo 2º - politeísmo (tudo é deus) (muitos são os deuses) 3º - monoteísmo 4º - não-teísmo (só há um deus) (nenhum é deus) A LISTA DOS MONOTEÍSMOS (são três grandes religiões, pela ordem de antiguidade) 1º. judaísmo (desde Abraão, três mil e oitocentos anos); 2º. cristianismo (desde Cristo, dois mil anos); 3º. islamismo (desde Maomé, a caminho de 1400 anos). A LISTA DOS CRISTIANISMOS 1. catolicismo (dois mil anos); 2. ortodoxos (idem); 3. protestantes (500 anos ou mais um pouco, ou menos;

numerosíssimas seitas). As fragmentações das visões são muitas, muitas. Em particular, os

protestantes no Brasil, não querendo se sujeitar a autoridade nenhuma, rebentaram em infindáveis querelas denominadas seitas ou confissões.

RE-SEITAS OU CONFUSÕES insira aqui

Cada um tem sua opinião do que é Deus. Por exemplo, os judeus são tão apegados ao conceito-emoção

que nem dizem Deus, dizem D us quando estão se dirigindo ao Ocidente ou aos goyin (os gentios, os estrangeiros não-judeus) em geral. Entre eles dizem

Matemática

Z

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Javé ou Iavé. Os muçulmanos são tão mais alucinados que tem uma centena de nomes para Alá. Os hindus subdividem Deus em 360 milhões de formas, quase um milhão para cada dia.

OS DEUSES HINDUS

OS NOMES DE ALÁ

É porisso tudo que evitei todos os nomes, todas as palavras, todas as expectativas, todas as esperanças e adotei a mínima letra, que reduz nossa ignorância ao máximo, deixando de raciocinar em ENQUADRAMENTOS DE DEUS para nos ligar à observação amorosa.

AS TENTATIVAS DE SABER Só a Bíblia, principal livro de judeus e cristãos, foi traduzida em

mais de 2.400 idiomas (Sérgio Pereira Couto, A Incrível História da Bíblia, São Paulo, Universo dos Livros, 2007) dos 8 mil que dizem existir. Embora seja dada a torto e a direito ainda há edições que são vendidas em bancas para os 2,0 bilhões de cristãos. Os muslimún (os que se submetem), nome preferido pelos islamitas, são 1,3 bilhão num leque de países que vai crescendo em população, enquanto a religião se espalha pelo mundo.

OS RELIGIOSOS NA TERRA

Para uma população agora estimada de 6,7 bilhões são mais de 5,0 bilhões, quase 75 %, ou mais. Por comparação, os ateus são 15 %, em torno de 1,0 bilhão, mas fazem um estardalhaço danado, principalmente usando o evolucionismo.

Guerras foram travadas, pessoas foram torturadas ou perseguidas, o clima psicológico ficou muito ruim o tempo todo – e a solução, relativamente, era muito fácil.

MONOESSÊNCIA

Se de um lado os seres que vêem são muitos, do outro lado Natureza/Programa ou Natureza-Deus é um/uma só.

NATUREZA = MÁQUINA (hemisfera disseminada para ser a base de sustentação; veja metade da esfera em baixo)

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DEUS (programa, hemisfera concentrada num ponto só, ponto hipercompacto; veja o ponto em cima, na vertical do centro da hemisfera)

VETOR-CENTRO (comunicação através do centro; por assim dizer, Deus vem “buscar o racional”, no que apelidei de “chamada escatológica”, do fim para o princípio)

Eles não são dois, são um só, como cara-coroa, duas faces da

mesma moeda – só nós, em nossa compreensão parcial e incompleta vemos duas FACES como sendo DUAS e não A MESMA moeda. Você não pode separar cara de coroa ou vice-versa: cara-coroa é uma coisa só, como norte-sul, leste-oeste. Não podemos denominar os fenômenos com metade, os pares polares SÃO UNÍVOCOS. Não existe sim separado de não, verdade separada de mentira, bondade separada de ruindade, progresso distinto de retrocesso e assim por diante.

TUDO É A MESMA COISA! Tudo é a mesma coisa no sentido de que compõem um cenário

geral explicativo. CURVA DA REALIDADE DO SIM-NÃO (do Sino ou de Gauss) – no centro há maior chance de ver: nem sabedoria de menos nem demais.

extremo-sim sim não extremo-não

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O GOVERNO DO SIM-NÃO (ou diagrama yin/yang)

• Cabeça do sim no corpo do não;

• Não; • Sim;

• Cabeça do não no corpo do sim. DESENHANDO O DIAGRAMA

1. Circunferência: 2. dividindo ao meio:

3. dividindo o diâmetro em quatro partes: 4. traçando os círculos menos:

5. completando: 6. perseguição:

7. cópia do contrário. A essência é uma só e a explicação deve ser uma só; e ela deve

bastar, essa explicação geral, para todas as coisas.

EXPLICAÇÃO GERAL

TRÊS PIRÂMIDES (veja de baixo para cima; observe o Anexo) – apresar de estarem desenhadas no Amexo ao modo da Natureza, ao modo de Deus ficariam assim, de baixo para cima cada vez mais sabedoria.

macropirâmide A pirâmide do além (depois de nós).

mesopirâmide A pirâmide do agoraqui (nós)

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micropirâmide A pirâmide do aquém (antes de nós).

Vá até o anexo para ver o texto Os Resumos do Modelo, onde explanei em oito quadros e oito textos tudo que pude lembrar dele.

AS PESSOAMBIENTES COMEÇAM A VER i (de 1 para 8) AS PESSOAS 1. indivíduos (40 = 1 e além, a ânsia instalada); 2. famílias (41 = 4 e além); 3. grupos (42 = 16 e além); 4. empresas (43 e além, e assim por diante); OS AMBIENTES 5. as cidades/municípios; 6. os estados; 7. as nações; 8. os mundos (o processo de globalização iniciou-se faz pouco

tempo na Terra). Imagine que da face da hemisfera se queira atingir Deus: o

caminho MAIS FÁCIL é o perpendicular ao centro, quer dizer, do centro se vai mais rápido, a maior velocidade, com menos tempo, gastando-se menos para ver; é o Cristo = CENTRO. Mas de qualquer ponto da face pode-se chegar lá, com muito maior esforço, em minimax (máximo com o mínimo) de baixos rendimentos, fazendo-se curvas enormes no limite.

Para resumir, TUDO LEVA A DEUS, mas não do mesmo modo nem com a mesma eficácia.

Como para tudo há tempo limite, uns se perdem no caminho e não alcançam a meta, entrando em becos-sem-saída e morrendo, deixando o esqueleto escatológico pelo caminho (lembre-se que os dinossauros extinguiram-se, assim como o tigre dente-de-sabre, o Dodô e outros, inclusive várias civilizações humanas, pois através do universo há ruínas de muitos racionais).

A MORTE DE TANTOS (sem falar de pessoas) • cidades/municípios que morreram (e foram absorvidos,

comidos); • estados que morreram; • nações que morreram; • mundos que morreram (por enquanto a Terra está viva).

O propósito de todas as criaturas existentes é ver Deus, a essência não-finita, a hemisfera não-finita concentrada num ponto só.

O todo (= LEI = VERDADE na RC) é a soma OPERACIONAL (que o racional nunca vai ver, pois apenas o todo SE VÊ) da hemisfera da Natureza e da hemisfera de Deus para formar i, Natureza-Deus, esfera completa que os muçulmanos chamam de Alá = ELI.

A BUSCA

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Então, para fechar este ponto, TODOS e tudo busca Deus. De

milhões de modos, de bilhões de modos. Cada criatura busca Deus, mas só metade será absorvida, metade sendo rejeitada. Da metade que DEVERIA ser absorvida, metade se desviará no caminho – constituem 25 % que abandonaram a herança, tomada então por metade que fez o superesforço, apesar de não ser de sua natureza. Conseqüentemente os protestantes calvinistas estão certos e errados ao mesmo tempo.

QUE GRAÇA! (pois existe a liberdade, é de lei) • graça sem mérito (eles só contemplaram esta, 25 % de

tudo). • renúncia à graça; • graça com mérito; • renúncia ao mérito.

QUADRADO COM QUADRANTES (quatro modos de ser)

TODAS as notícias são das buscas por Deus, quer o saibamos ou

não: metade das buscas se faz pela FÉ, a renúncia da compreensão da totalidade (o que pode parecer esperto, mas é aceitável); e metade se faz pela razão, a renúncia da submissão (que pode parecer estúpido, mas nem sempre é, pois os racionais fazem um grande esforço, o que é muito louvável).

A BUSCA PELA RAZÃO (tanto a Filosofia/Ideologia quanto a Ciência/Técnica procuram assim e assado) a) busca filosófico-ideológica; b) busca científica-técnica. A.1) BUSCA CIENTÍFICA (de baixo para cima, do modo alto) 6. dialógica/p.6; 5. cosmologia/p.5; 4. informática/p.4; futuro 3. psicologia/p.3; passado 2. biologia/p.2 (segunda ponte); 1. física/química. A.2) BUSCA TÉCNICA (de baixo para cima, do modo baixo) 6A. discursiva/X6; 5A. astronomia/X5; 4A. cibernética/X4; 3A. psiquiatria/X3; 2A. medicina/X2; 1A. engenharia/X1. A busca mágico-artística é a mais direta, mais sensível, a mais

emocional. A busca científico-técnica é a mais racional ou desligada da Fé, mas não de Deus. Os ateus constituem com toda certeza o grupo que propõe atingir

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o todo a partir das partes; não há possibilidade desse “atingimento”, não é possível o sucesso de ver o todo, mas há mérito na perseguição das partes.

Nem os deuses mais altos, nem os anjos, nem as criaturas em volta do Trono de Deus, como diriam os religiosos, podem REALMENTE ver Deus – mas podem imaginar, o que é muito meritório.

Vai dizer que não há mérito em todo o gigantesco esforço dos filo-ideólogos e dos tecnocientistas? Claro que há, assim como há em quem decide meramente acreditar, sem qualquer prova, “de coração”, com certeza na fé. Mas fé demais não cheira bem, como diz o título em português do filme com Steve Martin. Nem razão demais, pois os extremos são opressivos, por não resistirem a críticas.

FÉ DEMAIS NÃO CHEIRA BEM (vá assistir)

Fé demais leva ao fanatismo religioso, razão demais ao

extremismo dawkiniano (de Richard Dawkins). RICHARD COMPROMETE A RAZÃO NO JOGO DO DOMÍNIO

Num extremo estão os fanáticos religiosos criacionistas

(superafirmação da Criação), que renunciam à razão que Deus nos deu, e do outro estão os fanáticos racionais evolucionistas (superafirmação da Evolução), como Dawkins, que renunciam pelos outros à Fé de que nos dotou a Natureza.

DOIS TIMES

Como se pode perceber são os pólos extremos dos pares polares oposto-complementares que vem para dificultar a tarefa de centralizar. O resultado é que os seres humanos ficam perdidos diante das principais perguntas.

AS RESPOSTAS DO MODELO (para perguntas que vem sendo feitas há milênios)

• De onde viemos?: viemos tanto de Deus quanto da Natureza. Vindo da Natureza pelo acaso, a necessidade de

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Deus nos pega no meio do caminho para mostrar o fim. Isso acontece quando adquirimos língua, o que nos racionais da Terra ocorreu quando apareceram os neanderthais na África há aproximadamente há 200 mil anos, em tempos e lugares relativamente próximos surgindo a Eva Mitocondrial e o Adão Y, o que foi apurado com os cro-magnons há 80 ou 70 mil anos;

• Para onde vamos?: ou nos extinguimos ou não. Se não, por quanto tempos perseguiremos e quão alto iremos para ver? Só saberemos A CADA DIA o dia que conseguirmos andar adiante;

• Deus existe?: sim, mas não podemos vê-lo, exceto se imergirmos por absorção, se nos tornarmos PARTE DE DEUS; mas i, enquanto Natureza-Deus, está em toda parte e em todo tempo; o conjunto de naturezas é o corpo não-finito de i, enquanto o conjunto de deuses é a mente não-finita de i;

• Existe vida em outros planetas?: sim, num número muito grande deles, em vários estágios da evolução na pontescada emocional-racional, em muitíssimos deles a espécie dominante já tendo saído do planeta-berço;

• Existem outros universos?: sim, infinito número deles no espaço-tempo de modelação. Este em que estamos, de 13 bilhões de anos-luz, é apenas um, probabilisticamente nem o maior nem o menor deles;

• Podemos ver Deus?: não, mas podemos ver a grandeza da obra ao intuir ou raciocinar; mas sempre podemos ver i, através da Natureza;

• Há vida após a morte?: sim e não. Do ponto de vista físico-químico há dissolução das ligações elétrico-químicas do cérebro e do corpo, mas pode ser que sejamos absorvidos enquanto essência na Essência;

• As guerras terminarão?: sim e não. Guerras são choques em cada nível pessoambiental e só terminam no nível de baixo (por exemplo, não há guerras entre os estados brasileiros dentro da nação brasileira). Existem guerras pessoais e guerras ambientais; guerras constituem um dos pólos polares com a paz;

• As crises terminarão?: não; • O “homem novo” prometido dará fim às contendas?:

não, veja o par polar guerra-paz. E assim por diante. Fica fácil, quando os pares polares são unidos. Somos filhos da Natureza, mas alguns de nós acabam sendo

adotados por Deus. A Natureza dá à luz e prepara os berços, enquanto Deus recolhe metade. Por todo o espaço não-finito do multiverso os universos estão nascendo e morrendo e construindo dentro das margens da leis-de-consistência dialógica (lógico-dialética) mundos e fundos.

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Evidentemente a grandeza não-finita de Deus faz com que sempre veja complacentemente todas as criaturas, mesmo as mais terríveis; quanto a aceitá-las em si é outra coisa.

PARA ONDE IREMOS: o Além-do-Homem AS NATUREZAS (de baixo para cima)

NATUREZA OS GRUPOS CIENTÍFICOS QUE RETRARAM N.5 dialógico-p.6 N.4 cosmológico-p.5 N.3 informacional-p.4 N.2 psicológico-p.3 (até a razão superior) N.1 biológico-p.2 (até a razão) N.0 físico-química (no limite, até a vida)

Estamos na interface psicológico-informacional, tentando atravessar o que chamei de “janela tau-csi” para o nível superior de acumulação: memória artificial, inteligência artificial e controle artificial, quer dizer, no conjunto Chave MIC-artificial.

Para maiores detalhes de tudo veja o modelo e os livros, que são 222, com 11.111 artigos (os números são propositalmente artificiais).

O ALÉM-DO-HOMEM NIETZSCHIANO

Contudo, o além-do-homem não é propriamente um homem, não é um super-homem, é um conjunto, é um mundo, é a globalização.

ALÉM DE NÓS – INTERFACE humanidade nos espaço circunsolar: a aventura só está começando

interface: foguete

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planeta-prisão (mundo): muitos satélites já saíram, um enxame deles

Isso automaticamente valida a globalização? Não, de modo

algum, há muitas coisas erradas na Terra. Isso torna a Terra errada? Não, pois há muitas coisas certas também.

OS PARES-POLARES (quando se está num extremo a moda se torna o outro)

AUXILIAR DA CRIAÇÃO Alguns dizem que os seres humanos somos auxiliares da Criação,

que ajudamos i: isso não é possível, porque a Criação tanto começa do modo natural no Big-Bang (Grande Explosão, Barulhão) e evolui, quanto vem do final para o começo pelas “mãos de Deus”, de um modo incompreensível pelos racionais.

Como o finito poderia “auxiliar” o não-finito na Criação, que está compreendida em Deus desde sempre? O que nós fazemos, isso sim, é compreender progressivamente a Natureza. Nisso uns se esforçam muito e outros quase nada, porém mesmo o trabalho dos que não fazem esforço para pensar e aprender ajuda O AVANÇAR da humanidade.

Nossa liberdade provoca desacertos, desalinhamentos, descarilamentos do trem da Vida e do trem do Conhecimento.

DESCARILAMENTOS PSICOLÓGICOS • problemas das figuras (de quem?: tratados pela

psicanálise); • problemas dos objetivos (de por quê?: tratáveis pela psico-

síntese, mas tal ciência ainda não existe, devendo ser complementar da de cima);

• problemas da produção ou econômicos (de com quê?: com que objetos?);

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• problemas da organização ou sociológicos (de como?: com que métodos);

• problemas da geo-história ou do espaço-tempo (de onde-quando?).

A RC diz que problema = SOLUÇÃO, pelo que devemos admitir que toda solução traz problemas conexos, que por sua vez levam a novas soluções. É um ciclo, o que também acontece com a Religião, parte do Conhecimento geral – tudo que pensarmos a respeito de Deus colocará o outro lado do par polar conectado como problema, quer dizer, onde pensarmos em Deus pensaremos no suposto oposto como negativo, como demônio.

QUATRO CLASSES DE ILUMINADOS-GUIAS (subindo a pirâmide até o cume) COM QUATRO FACILIDADES-DIFICULDADES

• face do ano (de uma vez só até o topo): iluminado-ano, um

degrau; • face do semestre (em dois degraus): iluminado-semestre; • face dos meses (em 12 degraus): iluminado-mês; • face do dia (em 360 degaus): iluminado-dia.

Podemos pensar na pirâmide como tendo em cada uma das suas fazes 1, 2, 12 e 360 degraus para simbolizar os tipos de iluminados, desde os que demandam muitos degraus, um de cada vez, até os que dão formidáveis saltos.

DE BAIXO PARA CIMA 7. iluminados (são dos quatro tipos acima); 6. santos e sábios; 5. estadistas; 4. pesquisadores; 3. profissionais; 2. lideranças; 1. povo. Isso coloca a pergunta: as pessoas podem ir diretamente a Deus?

Sim, se Deus quiser, mas para metade é importante e significativo ter um guia, pois você não esperaria levantar um prédio de muitos andares com base na experiência própria – solicitaria um engenheiro, que tem treinamento de milhares de anos, consolidado nos mais recentes 500, em especial nos mais recentes 100, em particular desde 30 anos: eis aí a questão dos padres, pastores, sacerdotes, monges, mulás, rabis e outros tantos diretores espirituais.

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DUAS CLASSES DE ENSINAPRENDIZADO

Metade que vai por conta própria (vai tropeçando, mas talvez consiga um

insight significativo).

Metade que precisa de guia (aproveita o caminho trilhado, mas fica refém

das interpretações anteriores). A METADE QUE CONTA (pros outros) RESOLVE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS 1. das figuras (desde problemas muito difíceis num extremo da

curva do sino até os muitos simples e corriqueiros na outra); 2. dos objetivos (é preciso inventá-los quando as pessoas não os

possuem); 3. dos objetos (quem deve ter o quê – todo o Conhecimento

pode se pronunciar); 4. das organizações (como se deve ter?); 5. do espaçotempo do ter, do ser, do estar. A CONTRIBUIÇÃO DOS TECNARTISTAS (identifiquei 22 tipos e cada um é um guia para ver melhor, ouvir melhor, etc.) 1. da visão (fotógrafos, pintores, desenhistas, dançarinos, poetas,

prosadores, modistas, etc.); 2. do olfato (dos perfumistas, etc.); 3. do paladar (dos que fazem comidas, bebidas, pastas,

temperos, etc.); 4. da audição (músicos, discursadores, etc.); 5. do tato (teatrólogos, fazedores de cinema, urbanistas,

arquiengenheiros, escultores, paisagistas-jardineiros, decoradores, tapeceiros, etc.)

PRODUZINDORGANIZANDO O ESPAÇOTEMPO HUMANO (todos devem participar disso, possibilitando o aumejado minimax ou ser-ter-estar o máximo com o mínimo, para podermos olhar i o máximo que pudermos) a) a chave da produção:

a.1) agropecuária/extrativismo; a.2) indústrias; a.3) comércio; a.4) serviços; a.5) bancos.

b) a chave do sexo: b.1) machos (47,5 %); b.2) fêmeas (47,5 %); b.3) pseudo-machos (2,5 %); b.4) pseudo-fêmeas (2,5 %).

c) a chave da proteção:

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c.1. o lar; c.2. o armazenamento (externo e interno); c.3) a saúde; c.4) a segurança; c.5) o transporte.

d) a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia); e) a classe do ter:

e.1) miseráveis; e.2) pobres ou médio-baixos; e.3) médios; e.4) médio-altos; e.5) ricos.

f) a Chave do Conhecimento: f.1) Magia/Arte; f.2) Teologia/Religião; f.3) Filosofia/Ideologia; f.4) Ciência/Técnica; f.5) Matemática.

g) a Chave da Ciência: g.1) Física/Química; g.2) Biologia/p.2; g.3) Psicologia/p.3; g.4) Informática/p.4; g.5) Cosmologia/p.5; g.6) Dialógica/p.6.

h) a Chave da Psicologia: h.1) psicanálise; h.2) psico-síntese; h.3) economia; h.4) sociologia; h.5) geo-história.

O objetivo geral é permanecer e poder olhar i Natureza-Deus, em particular a Deus, que é a concentração inteligente equivalente da Natureza inconsciente. Em todos os mundos racionais o objetivo é o mesmo: ver i. Uns preferem ver a Natureza ou os materiais, outros a Deus ou os imateriais poderes, ao passo que terceiros preferem olhar a ambos como i. Os que olham a Natureza podem chegar ao excesso conhecido como materialismo ou superafirmação do material, os que olham a Deus podem ir até o idealismo ou superafirmação do ideal, sendo todo “ismo” doença psicológica.

TUDO QUER DURAR para continuar olhando i. DURA/AÇÃO

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Às vezes a realidade se torna TÃO REPARTIDA que rebenta em mil modos de olhar, causando uma balbúrdia tremenda, como na Terra atual – e as pessoas não conseguem mais olhar i, só os conflitos. As doenças se multiplicam até a exasperação, até a diluição mais extrema, cada quadradinho servindo ao orgulho dos orgulhosos e à superexploração dos povelites pelos oportunistas de plantão.

Neste caso, a repartição extrema pode esgotar as forças de avanço, ficando-se na paralisia, na prostração das guerras intestinas, com zilhões de opiniõesinhas. Já não estão olhando i, estão olhando os que dizem olhar, e vêem somente seus umbigos – essas que chamei de pessoas-umbigo, voltadas apenas para a auto-alimentação e o prazer próprio, inclusive o sofrimento próprio (msoquistas) e alheio (sádicos).

OS OPOSITORES-COMPLEMENTADORES (o quadrado lógico de Aristóteles, que é preciso harmonizar ao perceber que cada qual faz sua parte – seria possível solucionar o elefante dos sábios se todos e cada um deles partilhasse o conhecimento particular)

Talvez não seja uma colcha de retalhos incompatíveis, talvez seja

um quebra-cabeças que só quebrará as cabeças enquanto teimarmos em não partilhar os conhecimentos para formar a bela paisagem. Vivemos rebentados em milhões de interpretações à esquerda (= CÉU, na RC) e à direita (= TERRA), em eterno conflito humano, enquanto i é um só.

UM SÓ

Colocando os pingos/partes no i.

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COMEÇANDO PELAS METADES (união das insuficientes metades ou 50 % e 50 % virtuais em 100 % de real)

50 %

50 %

Para isso é preciso CEDER AOS OPOSTOS vendo que eles são complementares, arranjando espaçotempo para todos e cada um. As mulheres devem ceder aos homens, os homens devem ceder às mulheres. Os jovens aos velhos e vice-versa. Os cristãos aos muçulmanos e o contrário-complementar também.

Isso é um EXERCÍCIO PRATEÓRICO DE COMPREENSÃO. Anual, semestral, mensal e diário. Por toda a vida, devendo ser ensinado nas escolas, nas

repartições, nas fábricas, nas vilas e nas maiores cidades. Porque isso é i: identidade. Identidade com o similar é fácil, difícil é assimilar o contrário,

vendo nele oportunidade e utilidade. Como disse Jesus de outra forma, gostar dos amigos é fácil, difícil é amar nossos inimigos, aqueles que com ou sem razão se puseram contra nós.

Falar é fácil, fazer é difícil. Pois falar em drenar uma vala imensa é fácil, os políticos fazem

isso, difícil é ser operário, e dia após dia ESTAR NA TAREFA. As pessoas dizem que com a mente constroem um edifício, viajam grandes distâncias, resolvem problemas, mas isso é falso, são apenas composições mentais, não passam disso; construir de fato é transformar a matéria, é juntar todas as partes, milhares delas, num todo muito complexo denominado EDIFÍCIO, que é o nome das seqüências lógicas que levaram a ele. Aquilo pronto é o nome de tudo que levou a ele, numa quantidade inapreciada de passos dos arquitetos-engenheiros que imaginaram e desenharam, dos pedreiros que fizeram, dos mestres-de-obra que conduziram, de todos que participaram a partir das partes prontas. E estas, antes de estarem prontas, foram aprontadas por outros, digamos os fabricantes de tijolos – o tijolo, por si só, já tem uma geo-história incrível, desde as primeiras formas até a evolução chegar ao estado presente, onde se inseriu na sócioeconomia pós-contemporânea e continuou a ser fabricado.

A metade ideal (= G = CÉU) sem a metade real (= T = VERDADEIRA = TERRA) não opera os milagres: portanto, Deus opera na Matéria geral. E a Matéria geral e seus filhos podem perceber Deus de duas formas: a) da forma real, material, e b) da forma ideal, imaterial – uma pela razão e outra pela fé.

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DE FATO, todos os nove modos do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) tanto operam pela razão quanto pela não-razão, a fé. Dizer isso da tecnociência pode parecer até heresia, mas é fato, e se forem procurar verão, por exemplo com os sonhos de Kekulé, a persistência contra toda evidência, a insistência de alguns cientistas apesar das provas contrárias.

De fato, então, todos nós estamos construindo, imbuídos das duas dimensões, da razão-desrazão, a/fé-fé. CONSTRUIR NA NATUREZA é chegar à interface onde não há mais nada adiante senão o salto no vazio para Deus, naquele ponto da hemisfera da Natureza onde cessa toda construção.

50/50 = 100 % DE VIRTURREAL (virtual-real)

50 % 50 % 100 % = 1

i, Natureza-Deus é um só, nós é que o vemos como dois: se somos do braço esquerdo (= G) vemos unicamente o Céu e se somos do braço direito (= T) vemos unicamente a Terra. E brigamos. À toa, desnecessariamente, exceto como aprendizado através da dor mais intensa, que foi o significado remanescente dessas 14 mil guerras que já travamos.

Se você vê só a Deus, punirá a Natureza com o criacinismo; se vê somente a Natureza penitenciará a Deus com o evolucionismo – mas, no final das contas, ambos são exageros, são doenças da superafirmação que tentam crucificar o outro lado, como se o corpo pudesse ter dois lados direitos ou dois lados esquerdos.

Natureza-Deus é um só. Natureza sem consciência total - que é o lado da montagem pela liberdade, lado da necessidade - não se contrapõe a Deus com consciência integral, que é o lado do acaso. Acaso e a/acaso só na cabeça insuficiente dos racionais se opõem.

Centro Quadrado

UMA ORDEM DE CRIAÇÃO o o espaçotempo não-finito que É i (espaço não-finito da Natureza absoluta, tempo não-finito de Deus, ET de modelação absolutamente não discernível de i) ; o cada um dos universos finitos em espaço e tempo, como este Uo onde estamos, ET de modulação, [eto], que tem 13 bilhões de anos de tempo e 13 bilhões e anos-luz de espaço; À CARGA DE MODULAÇÃO denominarei cê-bolão, ©, a quantidade-qualidade de materenergia que foi necessária injetar no Big Bang BB inicial; o neste universo seguem-se as três pirâmides;

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o destas conhecemos agora moderadamente a micropirâmide e a mesopirâmide, esta a caminho da globalização; nem saímos do ovo-Terra para o espaço circunterrestre mais do que algumas tentativas modestas de ir até a Lua e já nos sentimos orgulhosos como deuses; o e brigamos em qualquer um dos nove pólos do Conhecimento; particularmente, dentro da Religião geral estamos fragmentados em centenas de seitas e confissões, em muitas religiões.

Buscando o Centro Isto é uma pirâmide vista de cima, já centrada.

Isto é uma pirâmide vista de lado, como

perspectiva de atingimento.

Não é para qualquer lado solitário chegar em

cima, é para todos os lados fazerem sua parte e atingirem o ápice ou zênite, de onde se poderá olhar Deus inatingível.

O Centro geral é um acordo em que todos perdem e ganham ao mesmo tempo: perdem os 50 % que lhes falta e ganham integridade de 100 % cada, o que significa não somente aceitar o outro, mas principalmente aceitá-lo COMO NECESSÁRIO, como parte de si. Cada um dos conhecimentos deve fazer sua parte ao co-laborar, trabalhar junto, sem antagonismos. Uns vão mais adiantados que outros, uns fizeram mais que outros, mas todos contribuíram.

Todos e cada um de nós temos um grande caminho a percorrer, o que podemos ver só pelas histórias de

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conflitos em todos os espaçotempos. Estudarmos os conflitos é estudarmos a distância que estamos de Deus e quão dentro estamos da liberdade, da necessidade, massacrados tanto pelo excesso de liberdade quanto pelo excesso de necessidades.

Talvez consigamos atingir o topo através do caos de vontades, de metas, de desejos, de aplicações e, de um modo geral, através da confusão de propósitos, mas é mais provável que, assim, não. Então, deveríamos comungar uma fé universal: a paciência com os outros. Sem tentar impor a nossa vontade, apenas debatendo.

Pois a questão central é a da sobrevivência, do ultrapassamento do próximo beco-sem-saída da evolução/Criação (aliás, na RC evolução = CRIAÇÃO).

LIBERDADE-LABIRINTO

NATUREZA DEUS Buscando o centro.

As pessoas entram naturalmente por um lado e se

não desviarem no caminho, se não entrarem em nenhum beco-sem-saída da evolução/criação conseguem chegar ao outro lado para olhar Deus e compreender a totalidade. Os modos de ir são inumeráveis, uns mais compridos e outros mais curtos; uns estáveis e uns instáveis; uns felizes e outros infelizes.

As 14 mil guerras não devem ser tributadas a i.

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As nossas dificuldades vêm de não sabermos usar comedida e sabiamente a herança de Natureza-Deus. Vem de sermos orgulhosos, maus-caracteres. Somos nós os maus, somos nós que criamos o demônio, não é Deus. O demônio não é opositor de Deus, não existe esse dualismo maniqueísta.

O que há mesmo é Deus, a mente de i, e a Natureza, o corpo de i, que é um só, visto como dois pelos incompletos. Deus é o Sumo Bem só por na Natureza podermos nos desviar para o mal, como fazemos, tornando-nos maus. Somos nós que nos desviamos. Deus não permite a existência do mal, somos nós que permitimos.

Somos nós que precisamos de correção, não i. A Natureza é a tela onde pintamos: se o quadro

não sai bem podemos culpar a alguém além do pintor? Vitória, quinta-feira, 25 de dezembro de 2008. José Augusto Gava.

ÍNDICE COMENTADO identidade: este desenho de i é racional, e como tal falho; Godel interpôs enormes dificuldades no caminho de Deus e assim fez todos acreditarem nele e na Natureza, da mesma forma como, antes, Zenão resolveu problemas de um futuro distante; por enquanto os seres humanos estão despedaçados, rebentados como o elefante segundo os sábios: que, dentro da caverna, vêem só as projeções no que denominei Modelo do Cinema de Platão.

desenhando i Godel e sua prova Zenão e seus questionamentos despedaçados

o o elefante e os sábios o o mito da caverna de Platão

poliexistência: separados das origens e da melhor dialógica os seres humanos estão em pecado de separação, sendo, contudo, possível reorganizar tudo em quatro (de fato, nove) formas de ver, no pólo religioso propondo quatro coletivos, em um destes descendo até o modo unívoco (denominado um-teísmo), neste contemplando a particular feição que diz seguir Cristo; esses seguidores, cada um desejando aparecer diante de papai como diretor-pastor da fábrica de doidos causa muita confusão; no extremo hindu são milhões os modos de olhar; no modo islâmico multiplicaram os modos de apelar a Deus-Alá, chamando-o por uma centena de nomes.

quatro formas muito gerais quatro religiões a lista dos monoteísmos a lista dos cristianismos

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re-seitas ou confusões os deuses hindus os nomes de Alá

tentativa de saber: muito persistentes, os religiosos são 75 ou 85 % de todos os humanos. Os que não crêem são 10 a 15 % e há alguns outros correndo por fora.

os religiosos na Terra

monoessência: deveríamos pensar que se existe a multiplicidade em nosso olhar deveria existir a unicidade, o uno; que se temos existência algo deveria ter essência. Aos vínculos co-naturais, da Natureza, da Máquina deveriam corresponder um rompedor-de-vínculos, o postulador dos acasos, Deus; e que - se há uma hemisfera material - deve haver também uma hemisfera insubstancial, cujo nodo focal só pode ser atingido em minimax através do centro-Cristo (como Jesus disse: “ninguém vem ao Pai senão através de mim”). A Curva do Sino e a dialética nos dizem que é através da extrema fragmentação que a união é postulada e conseguida, pois tanto é útil o diagrama yin/yang aos governos, e à compreensão do que eles são, quanto tal diagrama deve ser ensinado-aprendido, havendo um desenho PERFEITO dele, segundo essa ótica.

natureza Deus vetor-centro curva da realidade do sim-não governo do sim-não desenhando o diagrama

explicação geral: o modelo apresentou uma explicação geral e convicente da montagem do universo desde o cê-bola © ou campartícula fundamental que é da mesma ordem explicativa do cê-bolão , a carga de modelação, a quantidade-qualidade de maternergia que foi injetada para produzir aquela CPF. Podemos dividir tal explicação em três classes do olhar, ocupando a humanidade a pirâmide central. De qualquer forma, em algum momento alguém chegaria a isso e todos começariam a ver, mas há mundos em que isso não acontece e se chega a beco-sem-saída.

as três pirâmides as pessoambientes começam a ver i as pessoas os ambientes a morte de tantos

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a busca: pode-se dizer que os calvinistas estiveram muito perto e muito longe da resposta escolhendo por “múltipla escolha” e levaram só ¼ da pontuação, 25%; como fizeram isso na religião, que é 1/8 de tudo, 1/8 x ¼ = 1/32, em torno de 3 % de acerto, o que é uma decepção. Olhando bem os quatro quadrantes da base da pirâmide de cima e os quatro quadrantes da base da pirâmide de baixo, em particular a Ciência/Técnica podemos ver que os tecnocientistas fizeram muito em pouco tempo, mas que sua descrença ou incapacidade de ver não é bem-vinda nos excessos de Dawkins e outros, nem o é a incapacidade dos extremistas da Criação – o jogo desses dois times não é bonito de ver. O modelo, por outro lado, oferece respostas que podem ser testadas.

que graça! quadrado com quadrantes a busca pela razão busca científica busca técnica fé demais não cheira bem Richard Dawkins compromete a razão no jogo dois times as respostas do modelo

para onde iremos: o além-do-homem: as respostas do modelo mostram que o caminho humano é para além do humano; se os macacos tiveram esses filhos espertos que somos nós, nós somos os macacos do amanhã, pois a montagem das naturezas segue em frente. De fato Nietzsche propôs algo, porém errou o alvo apontando muito aquém, pois não se trata de ir além de você ou de mim, já que somos indivíduos há muito ultrapassados: se trata de ir além da Terra e da humanidade, além da globalização, ao espaço solar e circunsolar, inclusive além dos pares polares.

as naturezas além-do-homem nietzschiano além de nós – interface os pares-polares

auxiliar da criação: como vimos, o descarrilamento é uma ferrugem da máquina, até mesmo da máquina psicológica. Contra esse desvio trabalham os iluminados, os guias que nos conduzem e nos fazem voltar aos trilhos, que consertam os empenamentos, que trabalham na oficina-da-alma e sofrem muito para devolver a serenidade aos “de baixo”, os que estão perdidos. Estes estão divididos em duas superclasses, os que precisam de mestre e os que acham valer a pena o esforço de aprender

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sozinho, havendo duas subclasses em cada qual. Assim, há quatro subclasses de 25 % e alternadamente de cada superclasse somam-se 50 % que realmente contam para re-solver os problemas psicológicos de todo tipo, inclusive desvios de conduta, nisso constribuindo os tecnartistas e outros que produzem-organizam o ET da humanidade durante nossa duração, devendo os opositores-complementadores aprender a tolerar o que parece adverso...

descarrilamento psicológico quatro classes de iluminados-guias com quatro facilidades-dificuldades de baixo para cima duas classes de ensinaprendizados a metade que conta resolve problemas psicológicos a contribuição dos tecnartistas produzindorganizando o espaçotempo humano dura/ação os opositores-complementadores

um só: ..., e isso em nome de i, que é um só, não é realmente dividido - só é visto assim nessa curta fase denominada “racionalidade”; começando por 2 x ½ podemos chegar a ter visão-audição-paladar-olfato-tato integrado em toda parte, em toda a Terra.

começando pelas metades 50/50 = 100 % de virturreal

centro quadrado: agoraqui podemos ver ordem na Criação/Evolução, podemos começar a entender o amplo cenário.

uma ordem de criação

buscando o centro: e podemos começar a realmente ver o centro, se continuarmos capazes de ultrapassar as limitações do labirinto na busca da liberdade sem exageros.

liberdade-labirinto

fim e re-começo: e no fim do ano-velho podemos ver o começo do ano-novo, pois o fim do velho ano não é senão a promessa de uma nova velhice no novo ano.

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ANEXO OS RESUMOS DO MODELO

1. A Pontescada e o Caminho Percorrido Segundo a PE Científica

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TAU-CSI TAU-TEMPO CSI-ESPAÇO

τ ξ Movendo-se para a direita há avanços e para cima há saltos: em

cada salto é preciso ultrapassar uma estreita janela que denominei TAU-CSI, quer dizer, “vencer” a constrição espacial-temporal, a negação-de-salto.

Quando isso é conseguido, no nível superior as novas partículas inventadas começam a consumir a natureza anterior: por exemplo, no nível

N.1 da natureza-um as partículas biológico-p.2 consomem materenergia físico-química; no nível N.2 da natureza-dois consomem os seres biológico-

p.2 anteriores, subindo um nível trófico, com vários subníveis tróficos em cada natureza. Em N.2 temos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e

empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo). Os subníveis de N.1 são: fungos, plantas, animais, primatas.

O modelo diz que só há quatro níveis verdadeiros: de físico-químico até informacional-p.4. Esta informática não é a corrente, porque nela há novos-seres N.3 da natureza-três com chave MIC (memória, inteligência e

controle artificiais) superior para a mesma chave MEI (matéria, energia e informação) geral. Os seres cosmológico-p.5 e dialógico-p.6 não podem ser

vistos pela racionalidade: os místicos e os religiosos falariam de “deuses”. No quadro de baixo há uma estimativa dos tempos conhecidos,

como fornecidos pelos tecnocientistas: percebe-se uma notável compressão minimax, fazendo-se muito mais com muito menos, em períodos menores.

Na direção-sentido da “bandeira de Elohim” (para usar esse nome religioso-judaico) fica i (ELI, Elea, Ele/Ela, Deus-Natureza), a pré-

condição de co-existência e co-essência de tudo e de todos. Usei essa letra porque os racionais não podem perceber mesmo a combinatória de

essênciexistência de i, podendo apenas estimá-la. Nota-se claramente que há um passado e um futuro, este

dependendo de uma nova janela τξ-psicológico/p.3, mais propriamente pós-p.3: se não formos capazes de inventá-la começaremos a definhar, por fim

morreremos como espécie e o berço terrestre será usado para outra criação. Se num determinado patamar os entes continuam andando adiante no

sentido dos excessos uma praga dizimadora é fabricada nalgum momento e há enorme extinção de elementares daquela denominada “grande nuvem” de

criações, o que também pode ocorrer conosco logo em seguida, essa tal matança que os religiosos denominaram Apocalipse.

Se, favoravelmente, a janela τξψ3 (tau-csi psicológica-p.3) for desenhada pelos avanços do Conhecimento (físico-químico e o resto), então

daremos o salto e o nível anterior será “consumido” de um modo próprio não-sabido (o que de modo nenhum significará antropofagia – não faria

sentido).

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2. Seguindo as Pistas de Baixo para Cima e Árvore que te Quero Duração e Fruto

Como se pode ver neste quadro, aparentemente a Terra está

atrasada quanto ao projeto, dado ainda estarmos a fazer a passagem à

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globalização ou planetarização, quando a proposta do modelo é de que já deveriam existir os novos-seres N.3 (biológico-expandidos: golfinhos, baleias, elefantes e primatas; humano-expandidos; ciborgues e andróides mestiços;

robôs e computadores inteligentes) desde as cidades-municípios. Repare a proposta de uma partícula fundamentalíssima, o cê-

bola © (campartícula fundamental), do tipo do átomo verdadeiro dos gregos e não desse átomo de agora que é composto de elétrons, prótons e nêutrons.

Cada fechamento da natureza anterior é o mesmo começo da natureza seguinte: por exemplo, 8 (corpomente-indivíduo) tanto está no final da

micropirâmide (N.0 e N.1) quanto no começo da mesopirâmide (N.2 e N.3, veja a esta em abóbora). Lá adiante paira a macropirâmide, indo até o

multiverso, que é propriamente i, o superconjunto de todos os espaçotempos. Sequer chegamos a 15, planeta consolidado como união de

todos os racionais. Na segunda parte há o par ideal-material enquanto proposta de

re-união vermelho-azul, verde-duradouro pelo centro, esperando-se que a aventura racional-humana possa continuar para além da geo-história situada

no centro da psicologia, apresentando esta uma ciência nova (com uma técnica nova correlata), a psico-síntese de objetivos, quer dizer, A

CONSTRUÇÃO DE METAS sob encomenda psicológica dos conjuntos pessoambientais, digamos uma PSdO para as cidades. Você sabe, o

urbanismo é uma das tecnartes [são 22; ARTES DA VISÃO: poesia, prosa, pintura, desenho, fotografia, moda, dança, etc.; ARTES DO PALADAR: comidas,

bebidas, pastas, temperos, etc.; ARTES DO OLFATO: perfumaria, etc.; ARTES DA AUDIÇÃO: músicas, discursos, etc.; ARTES DO TATO: cinema, teatro,

urbanismo, paisagismo/jardinagem, arquiengenharia, decoração, esculturação, tapeçaria, etc.] psicológicas que ajudam a controlar-comandar as pessoambientes humanas, proporcionando enquadramento para as metas

urbanas aos moradores. De fato, no modelo TUDO é para os racionais psicologia: é

psico-análise das figuras, é psico-síntese de objetos, é economia de objetos, é sociologia de organizações e no centro é geografia-historia ou espaçotempo

dos corpomentes das pessoambientes: digamos, falaríamos agora de corpomente do estado, ou seja, do que o estado precisa como aparato para operar a racionalidade ou, em outros termos, de hard-estado e soft-estado, com entradas e saídas psicológicas de vários níveis, inclusive as repartições

públicas, os hospitais, as chefaturas de polícia e assim por diante. Você vê que pensando idealmente Deus “foi buscar” por

necessidade no físico-químico a expressão racional, enquanto que pensando materialmente o FQ elevou-se ao acaso até a situação presente, penosamente

percorrendo os bilênios, se podemos dizer assim, com esse neologismo. Os dois modos de pensar valem para uns e outros e a fusão deles para os que

creem na fusão dos pares polares oposto-complementares, como os taoístas. Parece proveitoso un-ir os dois modos de ver num terceiro que

cause menos danos ao desenvolvimento das crianças. Deve valer a pena averiguar isso.

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3. Modelação de Universos

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Há um tempo em que existe somente a FQ, nenhuma vida no universo; depois em algum lugar (pode nem ter sido a Terra a primeira) passa a haver. Houve um tempo sem qualquer racionalidade, depois ela apareceu.

Colocando-se uma pirâmide para os idealistas (a de base mais larga para baixo, significando que Deus vai buscar em baixo os resultados esperados) e outra para os materialistas (a de base mais larga para cima,

significando que a Natureza eleva por erros-e-acertos a fusão-de-pares até as possibilidades superiores, veja o caso homem-mulher e a construção de

residências, de assustadora eficiência-ineficiência). Reparei que a fusão delas é a Estrela de Davi (na Rede Cognata

= MODELO DE EQUILÍBRIO) ou Selo de Salomão (idem = PROJETO DE UNIVERSOS), bem conhecido de todos:

O que vem dos místicos (na RC = MAGOS = ESTUDIOSOS =

ASTRÓLOGOS = ASTRÔNOMOS e segue) serve ao entendimento tecnocientífico ou TC do universo: 1. há uma parte em baixo onde o trânsito

vivo-racional ainda não se deu e 2. devemos contar com outra em cima, ficando a faixa central ao nosso alcance. Há uma banda de radiação em baixo

onde os vivos não estão compostos e uma porção em de-composição em cima, onde os super-racionais ou o que seja são re-absorvidos em i.

A CURVA DE RE-ABSORÇÃO É A CURVA DO SIM-NÃO DE GAUSS

E aí é toda uma série de raciocínios. Metade é absorvida e metade não.

Enfim, a pergunta é esta: um exemplo, este universo que temos, Uo, bastaria para afirmarmos a possibilidade de modelação de universos? Sim,

e este ou veio dos acasos da Natureza ou das necessidades de Deus ou do necessáriacaso de i: em todo caso está aí. De um jeito ou de outro estamos nele e seja ele real ou irreal, sempre podemos dizer das operações que de

fato operamos, donde pode sair a afirmação de Descartes.

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4. O Modelo se Funde com os Símbolos

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Tendo desenhado a necessidade do modelo pude ver que os símbolos mostrados pela realidade geo-histórica ao acaso casavam-se notavelmente com os necessários à expressão, que foram surgindo e se

condolidando aos poucos. Assim, no quadro acima, no quadrado lógico-aristotélico do

canto superior esquerdo podemos ver o enquadramento do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia e Ciência-Técnica, com a

Matemática no centro; onde as primeiras apresentam a seqüência dos conhecimentos altos e as segundas a dos conhecimentos baixos); se

puxarmos o centro para cima e para baixo a Matemática se abre como geometrialgébrica, a geometria de um lado e a álgebra do outro, a primeira tratando das figuras e a segunda dos números correlatos. Então no sentido contrário do ponteiro dos relógios apareceria uma pirâmide dupla, com um

cubo no centro. Agora, se fundirmos as duas pirâmides teremos a figura do

canto inferior direito e projetando-a em qualquer plano vertical veremos o Selo de Salomão, enquanto projetando-a para cima e para baixo veremos o

quadrado lógico-aristotélico. Como se sabe, no abecedário (A1B2C3D4E5F6G7) G é o sétimo (= SALOMÃO = SOBERANO = SATÃ = SATANÁS na RC). E se tirarmos as barras horizontais teremos o símbolo

maçônico (= CHAVE MESTRE), que tem um G no meio:

É evidente que os simbolistas não puderam – ao longo de vários

milhares de anos – tirar da simbologia maçônica ou outra qualquer os quadros do modelo. Nem de longe! Além disso, a dupla pirâmide tem 10 vértices, com a esfera do centro perfazendo 11, um número do futebol (=

CHAVE). FECHANDO O CÍRCULO (Santa Ceia = CHAVE CIRCULAR)

O sentido aí é que há quatro grupos de três: 4 x 3 = 12, 12 + 1

= 13, que é Jesus, assim como há treze cartas no baralho (o Rei é o 13º). Fica parecendo que números possivelmente fundamentais das equações

ressoaram através das eras nas cabeças dos magos e dos religiosos, bem como dos artistas e dos teólogos.

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5. Encadeamento das Chaves

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Do primeiro quadrado em cima (Chave ou Bandeira do Conhecimento, porque retoma a bandeira brasileira) - vértice direito embaixo - sai o segundo (Chave ou Bandeira da Ciência); do vértice inferior esquerdo

do segundo quadrado o terceiro (Chave da Psicologia) e deste, do vértice inferior esquerdo, o quarto quadrado (Chave da Economia). E podemos juntar

a Chave da Proteção (que serve para todos os quadrados) para mostrar a economia produzindo para o sistema de proteção.

ÁRVORE DO CONHECIMENTO

O direito de cabeça para baixo.

Pois essa Árvore permitirá – está além da minha capacidade terminá-la - visualizar rapidamente todo o bloco do saber, assim como montar excelentes bibliotecas, desde que a pessoa tenha de cabeça a

classificação. Evidentemente a indústria É PRODUÇÃO PSICOLÓGICA, assim

como tudo mais, e depende (embora poucos pensem assim) de entendimento das almas ou desejos alheios. A engenharia é psicologia, a arquitetura é psicologia, a física o é – e tudo está amarrado a como vão

nossas várias almas pessoais e ambientais, individuais e coletivas. Tudo influi em tudo, muito mais do que Mach dizia. A explicitação dessas ligações é que

é crucial. Veja em cada centro o coração que bombeia materenergia para

os vértices: no pé da Árvore está a Matemática, fundamental para tudo e todos, pois ela é a língua que fala do universo (= SELO DE SALOMÃO).

Particularmente os bancos bombeiam por todos os sistemas econômico-financeiros contraindexpandindo os financiamentos e assim dizendo o que

vai morrer e o que vai viver para ter prole psicológico-econômica. A Chave da Psicologia tanto serve ao tecnocientistas quanto aos

jornalistas e aos investigadores de polícia: 1. Quem? (figura do agente); 2. Por quê? (motivação para o ato); 3. Com quê? (Objetos da execução); 4. Como?

(modo de operar); Quando-onde? (espaçotempo da ação: de dia ou de noite e assim por diante).

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6. Chaves da Bandeira

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A bandeira é elementar porque sem ela não viveríamos. BANDEIRA DO BRASIL (sem falar no chamado “quadrado

Elohim”, como está nos livros judaicos, o que já coloquei no modelo)

Todos os racionais dependem mais ou menos desses elementos

para viver e eles devem se distribuir conforme a Curva do Sino (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5 %): dois são centrais e dois são laterais. Dois são quantitativos e

dois são qualitativos. Mas como eles se encaixam nisso EXATAMENTE eu não soube dizer.

Dois são comodidades e dois são arriscados. Especialmente, o Lar geral é pessoal-privado, pessoalíssimo; o

armazenamento é pessoal-público; a saúde é coletivo-privada e a segurança é coletivo-pública. Pelo menos é esse o conselho do modelo. Evidentemente os

transportes são tudo ao mesmo tempo e todos nós temos interesse neles. Já vimos que as chaves devem ajudar a abrir a Psicologia geral

mais do que o souberam fazer Freud e os outros. Ao fim e ao cabo a Psicologia-p.3 será mesmo uma ciência com tratamento matemático de alta qualidade. Enquanto isso precisamos encontrar as configurações corretas, no

que depende de ajuda. Perguntando sobre os corações, será que os bancos estão

afinados com o cérebro a que deveriam servir, isto é, estabilizam corretamente o corpomente pessoambiental ou provocam arritmias? No caso do Banco Central, que é o coração do sistema, você atribuiria à psicologia de

seus diretores a tarefa de pensar pelo cérebro? E ele está LARGAMENTE AFINADO com a políticadministração pessoambiental governempresarial? As

chaves suscitam perguntas inquietantes.

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7. A Chave do Universo ou o Selo de Salomão

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Aqui chegamos ao uso mais extenso do Selo de Salomão: tirado o triângulo de cima, que é só de Deus (além da racionalidade), e o de baixo,

que é da Natureza (racionalidade inexistente), quer dizer, a porção ultra-racional e a porção de radiação, o que sobra é o denominado Trânsito

Racional, aqui como em toda parte: aquilo que os racionais podem ver. Pois penso agora que todo ser vivo é racional, em três classes: 1. sub-racional, 2. racional (como nós) e 3. super-racional, como serão os novos-seres. São três estágios de contato com Deus-Natureza, i, três possibilidades completas em

cada nível de olhar e ver (ou não). Esse Ver geral comporta EXCESSOS: exageros mágico-artísticos, descomedimentos teológico-religiosos, abusos filosófico-ideológicos (os partidos políticos são particularmente abusivos),

redundâncias científico-técnicas e, ficamos pasmados, até mesmo matemáticos. Os PARTIDOS DO CONHECIMENTO, como os chamei (porque

não estão inteiros: só chegarão à inteireza quando renunciaram à sobrecarga da tentativa de domínio unilateral), excedem-se, ultrapassam as medidas da

conveniência e da convivência: cada qual se acha o único com direito a interpretar o multiverso.

OS CINCO CEGOS SÁBADO, FEVEREIRO 09, 2008

Cinco Cegos Viviam, num país do oriente, 5 cegos que mendigavam juntos à beira de um caminho. Eram amigos em virtude de seu infortúnio comum. Todos tinham um grande desejo. Já haviam

ouvido falar de um animal extraordinário, enorme, chamado elefante. Tão maravilhoso era o dito animal que muitos afirmavam que ele era divino. Mas eles, pobres cegos, nunca haviam estado com um elefante. Ah! Como gostariam de conhecer um elefante. Aconteceu, porque Alá ouviu suas preces, que um domador de elefantes foi por aquele caminho conduzindo seu animal. Foi uma festa! A criançada gritando, homens e mulheres falando. Ouvindo tal rebuliço os cegos perguntaram: “O que está acontecendo?" "Um elefante, um elefante",

responderam. Eles se encheram de alegria e pediram ao domador que os deixassem tocar o elefante, já que ver não podiam. O domador parou o animal e os cegos se aproximaram. Um

deles foi pela traseira, agarrou o rabo do elefante e ficou encantado. O segundo foi pelo lado, abraçou uma perna e ficou encantado. O terceiro apalpou o lado do elefante e ficou encantado. O quarto passou as mãos nas orelhas do elefante e ficou encantado. E o último

segurou a tromba e ficou encantado. Ido o elefante os cegos começaram a conversar. "Quem diria que o elefante é como uma corda!", disse o primeiro. "Corda coisa nenhuma",

disse o segundo. “É como uma palmeira". "Vocês estão loucos", disse o terceiro. “O elefante é como um muro muito alto." "Vocês não são só cegos dos olhos", disse o quarto. “São também cegos da cabeça. Pois é claro que o elefante é como um ventarola." " Doidos,

doidos", disse o quinto. “O elefante é como uma cobra enorme..." Por mais que conversassem eles não conseguiram chegar um acordo. Começaram a brigar. Separaram-se. E cada um deles formou uma seita religiosa diferente: a seita do deus-corda, a seita do deus

palmeira, a seita do deus parede, a seita do deus ventarola, a seita do deus cobra... Copiado e chupado de A Casa de Rubem Alves

Dessa forma são os partidos do Conhecimento: estão partidos, não são inteiros-um, porque cada qual não aceita os outros como suficiente-necessários, como se o lado direito do corpo achasse o lado esquerdo (por

opositor) não-complementar. Para ver corretamente o elefante (= CENTRO = ABSOLUTO = COMPLETO = CONCRETO e segue) devem renunciar à negação

dos demais em si. Abrir caminho! Reconstruir o hexágono gerador da materidéia relativabsoluta. Devem aceitar o compromisso de re-união,

expurgando de si a negação de cada um dos demais.

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8. A Grade Signalítica e As Oposições-Complementações

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Quanto à Grade Signalítica, nasceu em 1994, dois anos depois de iniciado o modelo; apliquei-a nele, nas posteridades e nas ulterioridades, a

seguir nos textos por muitas e muitas vezes, com tantas incongruências iniciais de que foram emergindo certas correções visivelmente necessárias. Como está posto naquele texto onde ela emergiu do alfabeto, podemos ver neste várias séries e sub-séries matemáticas, quer dizer, a coisa toda não é aleatória. Desde então, nesses 14 anos, tive o cuidado de fazer milhares e milhares de comparações. De fato, desde algum tempo na série RC (Rede

Cognata, atualmente no RC27) venho olhando com ela a realidade em frases mais extensas. Sem ter o programáquina conversor direto posso cometer

erros, mas tenho-a aplicado a essa leitura do real, tanto em história como em outras disciplinas. Leio livros (assim como assisto filmes, vejo placas de

outdoor, ouço músicas – porque tudo mesmo pode ser convertido), mas não os didáticos, o que também poderia fazer; entrementes, os livros de

matemática seriam muito repetitivos. Desse modo, tenho me voltado para as leituras de livros de ficção e fantasia, em especial daqueles que tratam de

conspirações. Seria também muito útil ler mitos e lendas, o que igualmente acompanho.

Agora posso ler o próprio modelo com a RC. O modelo serviu à criação da RC e a RC serve hoje em dia ao aprimoramento

do modelo em todos os seus desdobramentos. Como as minhas capacidades e forças são bem pequenas, pouco posso fazer

e tenho esperado ajuda social, coletiva, ambiental. Enquanto ela não vem faço o que posso.

Vitória, sábado, 08 de março de 2008 (Dia Internacional da Mulher). José Augusto Gava.