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BULA

POLYTRIN®

VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ.

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº: 009507 COMPOSIÇÃO: Ingredientes Ativos: O-4-bromo-2-chlorophenyl O-ethyl S-propyl phosphorothioate (PROFENOFÓS):....... 400 g/L (40% m/v) (RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS,3RS; 1RS,3SR)-3-(2,2-dichlorovinyl)-2,2- dimethylcyclopropane carboxylate (CIPERMETRINA):................................................. 40 g/L (4% m/v) Outros Ingredientes.................................................................................................... 652 g/L (65,2% m/v) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Profenofós: Inseticida/acaricida; Cipermetrina: inseticida GRUPO QUÍMICO: Profenofós: organofosforado; Cipermetrina: piretróide TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC) TITULAR DO REGISTRO (*): Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Av. das Nações Unidas 18001, CEP 04795-900, São Paulo - SP, CNPJ 60.744.463/0001-90, Fone (11) 5643-2322, Fax (11) 5643-2353 – Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 001. FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO: Profenofós: Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I’lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça; Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited – Santa Monica Plant – Corlim, Olhas GOA 403 110 – Goa - Índia; Nagarjuna Agrichem Ltd. – Plot nº 177 – Arinama Akkivalasa – P.O. Allinagaram Etcheria Mandai – Srikakulam - Índia; Qingdao Shuangshou Pesticide Group Ltd. – DeZhou Road nº 8 – Jiaozhou Shandong Province – China. Shandong Keyuan Chemical Co. Ltd. - Yinhai Industrial Park – Laizhou City – Shandong – 261413 – China. Cipermetrina: Jiangsu Suhua Group Suzhou Changqing Chemical Co., Ltd (JSGSC) 28 Ziyou Road, Baiyangwan Street. Souzhou, China; Meghmani Organics Ltd. – 401, 403, 404, 452 Post Chharodi – Ta. Sanand – District Ahmedabad 382 170 - Índia. FORMULADORES: Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km 127,5 – Bairro Santa Terezinha – Fone: (19) 3874-5800 - CEP 13148-915 - Paulínia SP - Brasil CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453; BASF S.A. – Av. Brasil, 791 – Guaratinguetá – SP. CEP 12521-000, CNPJ: 48.539.407/0002-07. Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 487; FMC Química do Brasil Ltda - Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25, Distr. Ind. III, Uberaba-MG. CEP 38001-970. CNPJ. 04.136.367/0005-11. Cadastro no IMA/MG sob nº 701-2530/2006 Bayer S.A. – Estrada Boa Esperança, 650 – Belford Roxo – RJ - CEP 26110-100 - CNPJ 18.459.628/0033-00. Empresa registrada na INEA LO nº IN023132; Iharabrás S/A Indústrias Químicas - Av. Liberdade, 1701 – Sorocaba – SP - CEP 18087-170 - CNPJ 61.142.550/0001-30. Cadastro na SAA/CDA/ SP sob nº 008;

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Sipcam Nichino Brasil S.A, Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III, Uberaba – MG - CEP 38044-755 - CNPJ 23.631.306/0001-79 - Registro no IMA/MG 701-332/2011. ¨O nome do produto e o logotipo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta¨

No do lote ou partida: VIDE EMBALAGEM

Data de fabricação:

Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

Indústria Brasileira

Produto Combustível

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III - MEDIANAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL - II PRODUTO MUITO

PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

Cor da faixa: Azul intenso

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: POLYTRIN é um inseticida-acaricida composto de um inseticida-acaricida organofosforado e um inseticida piretróide, com ação de contato, ingestão, e profundidade, indicado para o controle das pragas nas culturas e doses relacionadas a seguir:

Cultura Alvo biológico Nome comum / Nome científico

Doses L/ha ou ml/100 L água

Número Máximo de aplicações

Época / intervalo de aplicação

Algodão Bicudo Anthonomus grandis

1,0 L/ha 4 aplicações

Até aos 60 dias da cultura as pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintomas do ataque (puncturas de oviposição e/ou alimentação). Após os 60 dias as pulverizações devem ser feitas quando o nível for de 10% de botões atacados.

Ácaro-Rajado Tetranychus urticae

1,0 L/ha 4 aplicações

Iniciar quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos, e em folhas do terço médio e superior houver presença de ácaros vivos e ovos.

Ácaro-Branco Polyphagotarsonemus latus

1,0 L/ha 4 aplicações

Aplicar quando houver 40% de plantas com sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras.

Lagarta-das-Maçãs Heliothis virescens

1,0 L/ha 4 aplicações

O controle deve ser feito quando constatar 15 lagartas menores que 1 cm em 100 plantas, ou 10 lagartas grandes e pequenas em 100 plantas.

Lagarta-Rosada Pectinophora gossypiella

1,0 L/ha 4 aplicações

Aplicar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adultos/dia nas armadilhas de feromônio.

Percevejo-Rajado Horcias nobilellus

1,0 L/ha 4 aplicações Aplicar quando houver 20% de botões com percevejos (ninfas + adultos).

Curuquerê Alabama argillacea

0,15-0,25 L/ha 4 aplicações

Aplicar após os 30 dias de idade da cultura quando houver 2 lagartas/planta, ou o nível de desfolha for de 25%.

Amendoim

Tripes-do-Amendoim Enneothrips flavens

0,25-0,30 L/ha 3 aplicações

O nível de controle é de 3 tripes/folíolo fechado no período da emergência ao florescimento; e de 5 insetos/folíolo no período do florescimento até 80-90 dias.

Lagarta-do-Pescoço-Vermelho Stegasta bosquella

0,30 L/ha 3 aplicações

O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, e não há um nível de controle estabelecido. Aplicar assim que for constatada a presença da praga.

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Batata Traça-da-Batatinha Phthorimaea operculella

1,25 L/ha 4 aplicações Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais de alimentação nas folhas.

Vaquinha-Verde-Amarela Diabrotica speciosa

400 – 500 ml/ha (3)

O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Café (1) Bicho-Mineiro-do-Café Leucoptera coffeella

150 ml/100 L água

1 aplicação

Aplicar quando 30% de folhas entre 3o e 4o par dos ramos da parte mediana das plantas apresentarem lesões novas da praga.

Cebola Tripes-do-Fumo Thrips tabaci

0,4 – 0,5 L/ha (3)

Fazer 3 aplicações e no máximo 4 aplicações

Aplicar logo que constatar a presença de ninfas na planta Intervalo de 7 dias entre as aplicações.

Ervilha Mosca-Branca Bemisia tabaci raça B

0,125 L/ha 4 aplicações

Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Feijão Mosca-Branca Bemisia tabaci

0,8 L/ha 4 aplicações

Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Vaquinha-Verde-Amarela Diabrotica speciosa

0,8 L/ha 4 aplicações

Aplicar logo que constatar a presença de adultos e primeiros sinais de alimentação nas folhas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Cigarrinha-Verde Empoasca kraemeri

0,3 L/ha 4 aplicações

Aplicar quando constatar a presença de um máximo de 2 adultos ou 2 a 3 ninfas por planta. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Melancia Pulgão-das-Inflorescências Aphis gossypii

100 ml/100 L 4 aplicações

Aplicar assim que for constatada a presença da praga. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Milho Lagarta-do-Cartucho Spodoptera frugiperda

0,25-0,40 L/ha 1 aplicação

Antes do florescimento, aplicar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folhas novas com áreas raspadas pelo inseto.

Pepino Broca-das-Cucurbitáceas Diaphania nitidalis

40–80 ml/100 L (3)

5 aplicações Aplicar a partir do início do florescimento. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Repolho (2)

Pulgão-da-Couve Brevicoryne brassicae

100 ml/100 L 3 aplicações

Aplicar assim que for constatada a presença da praga. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

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Soja Lagarta-da-Soja Anticarsia gemmatalis

0,10-0,12 L/ha 1 aplicação

Antes do florescimento, aplicar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batida de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento, iniciar controle com o mesmo número de lagartas ou 15% de desfolha.

Tomate

Ácaro-do-Bronzeamento Aculops lycopersici

75–100 ml/100 L 6 aplicações

Aplicar assim que for constatada a presença da praga ou bem no início dos sintomas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Mosca-Branca Bemisia tabaci

100 ml/100 L 6 aplicações

Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento de sintomas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Broca-Pequena-do-Fruto Neoleucinodes elegantalis

125 ml/100 L 6 aplicações

Aplicar a partir do florescimento. O nº de aplicações depende da pressão da praga. As aplicações devem ser feitas sistematicamente nos 60 dias após a germinação ou transplante.

Traça-do-Tomateiro Tuta absoluta

125 ml/100 L 6 aplicações

Aplicar assim que for constatada a presença da mariposa na lavoura, ponteiros mortos ou folhas com minas grandes. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

Tripes Frankliniella schultzei

Tomate industrial: 0,75 L/ha Tomate envarado: 75 ml/100 L

6 aplicações

Aplicar a partir de 3 dias após a germinação ou transplante. O nº de aplicações depende da pressão da praga. Com maior infestação aplique a cada 3 dias. Em infestação menor, aplique em intervalo de 7 dias.

Feijão-vagem

Mosca-Branca Bemisia tabaci raça B

125 ml/100 L 2 aplicações

Aplicar assim que constatar a presença de mosca e/ou ninfas na parte de baixo das folhas. Não espere pelo aparecimento dos sintomas. O nº de aplicações depende da pressão da praga.

(1) O volume de calda recomendada é de 300 - 400 L/ha para plantas em produção, conforme o tipo de cultivar utilizado e idade do mesmo. (2) Usar espalhante adesivo na faixa de concentração de 25 a 100 ml/100 Litros de água, dependendo da concentração do espalhante adesivo. (3) Usar a dose maior quando houver maior população da praga.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O número e a época de aplicação dependerão da freqüência e da ocorrência de infestação ou de determinado nível de infestação da praga (se este tiver sido estabelecido para a cultura). As reaplicações somente devem ser feitas quando ocorrerem reinfestações. ALGODÃO: Bicudo: Até os 60 dias da cultura as pulverizações devem ser feitas quando houver 5% de botões com sintomas do ataque (puncturas de oviposição e/ou alimentação). Após 60 dias as

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pulverizações devem ser feitas quando o nível for de 10% de botões atacados. O intervalo mínimo entre aplicações deve ser de 7 dias. Ácaro-Rajado: Iniciar pulverização quando aparecerem as primeiras reboleiras de plantas com sintomas típicos da praga, e em folhas do terço médio e superior for constatada a presença de ácaros vivos e ovos. Ácaro-Branco: Pulverizar quando houver 40% de plantas com os sintomas típicos iniciais do ataque do ácaro, e antes que as folhas mostrem rasgaduras. Lagarta-das-Maçãs: O controle deve ser feito quando se constatar 15 lagartas menores que 1,0 cm em 100 plantas, ou 10 lagartas grandes e pequenas em 100 plantas. Lagarta-Rosada: Pulverizar quando houver 5% de maçãs atacadas, ou forem coletados 10 adultos/dia nas armadilhas de feromônio. Curuquerê: Utilizar o produto após os 30 dias de idade da cultura quando houver 02 lagartas/planta, ou o nível de desfolha for de 25%. Percevejo-Rajado: Pulverizar quando houver 20% de botões com percevejos (ninfas + adultos). AMENDOIM: Tripes-do-Amendoim: Da emergência da cultura ao florescimento o nível de controle é de 3 tripes/folíolo fechado. Do florescimento até 80 - 90 dias o nível de controle é de 5 insetos/folíolo. Lagarta-do-Pescoço-Vermelho: O período crítico da praga vai de 43 a 70 dias de idade da cultura, mas não há um nível de controle estabelecido especificamente para esta praga. Aplicar assim que for constatada a presença da praga. BATATA: Traça-da-Batatinha: Aplicar logo que se constatar a presença de adultos e os primeiros sinais de alimentação nas folhas. CAFÉ: Bicho-Mineiro-do-Café: Pulverizar quando 30% de folhas entre 3º e o 4º par dos ramos da parte mediana das plantas apresentarem lesões novas da praga. MILHO: Lagarta-do-Cartucho: Antes do florescimento, pulverizar quando houver 20% de plantas com os sintomas iniciais do ataque, isto é, folhas novas com áreas raspadas pelo inseto. SOJA: Lagarta-da-Soja: Antes do florescimento pulverizar quando houver 40 lagartas maiores que 1,5 cm por batida de pano ou 30% de desfolha. Após o florescimento iniciar controle com o mesmo número de lagartas ou 15% de desfolha. Para as demais culturas e/ou pragas não mencionadas acima: ver no quadro de INSTRUÇÕES DE USO.

MODO DE APLICAÇÃO: A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, ou também através de aeronaves. Aplicação Terrestre: Via equipamentos de pulverização: Poderão ser feitas por meio de pulverizador tratorizado com barra ou com turbo atomizador, e pulverizador costal (manual ou motorizado), utilizando-se bicos hidráulicos de jato cônico vazio (somente para jato dirigido), leque ou “tweenjet”, ou com bicos do tipo rotativo (CDA), com uma cobertura no alvo de 20-30 gotas/cm² com DMV (Diâmetro Mediano volumétrico) de 200-400 µm. Para bicos hidráulicos utilizar pressões entre 60 a 100 PSI. Na cultura do milho recomenda-se a utilização de bicos de jato leque, preferencialmente os com ângulo de 80º, utilizando pressão de 15 a 30 PSI e DMV > 400 µm. Para uma cobertura uniforme das plantas recomenda-se os seguintes volumes de água em pulverização: Algodão, Amendoim, Soja: 80 – 200 L/ha

Batata – p/ controle da Traça-da-Batatinha: 800 L/ha, p/ controle da Vaquinha-Verde-Amarela: 250 L/ha Cebola: 600 – 800 L/ha Café: 300 – 400 L/ha Ervilha, repolho, melancia: 600 L/ha

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Feijão: p/ controle da Vaquinha-Verde-Amarela e da Mosca-Branca: 150 L/ha; p/ controle da Cigarrinha-Verde: 100 – 150 L/ha Milho : 200 – 400 L/ha Pepino: 450 – 900 L/ha Tomate: p/ controle do Ácaro-do-Bronzeamento: 900 L/ha; p/ controle da Mosca-Branca: 500 – 900 L/ha, p/ controle da Broca-Pequena-do-Fruto: 500 –1000 L/ha; Traça-do-Tomateiro: 700 –1000 L/ha; p/ controle de Tripes em tomate industrial: 500 L/ha ; em tomate envarado: 1000 L/ha. Feijão-vagem: 800 L/ha NOTA: Os volumes de calda acima deverão ser ajustados de acordo com o porte e cobertura foliar da planta, evitando-se perda por escorrimento. Empregar os menores valores para os estádios iniciais, aumentando o volume conforme o estádio de desenvolvimento da cultura, de modo a garantir que sempre será aplicada a quantidade de princípio ativo recomendada nas instruções de uso.

Outros parâmetros a serem observados na pulverização:

EQUIPAMENTOS ATOMIZADOR PULVERIZADOR

PARÂMETROS TRATORIZADO COSTAL TRATORIZADO COM BARRA

COSTAL

TIPO E Nº DE BICOS Uma turbina ou uma ponta dosadora especial

Bicos hidráulicos do tipo cônico vazio, leque ou twinjet

PRESSÃO (Lb/pol²) 15 a 40 60 a 100 20 a 40

ESPECTRO DE GOTAS DMV na faixa de 200 a 400 m e

densidade de 20 a 30 gotas/cm²

DMV = gotas médias de 200 a 400 m com cobertura sem escorrimento e densidade de aproximadamente 20 gotas/cm²

FAIXA DE DEPOSIÇÃO

10 a 30 m 4 a 8 m Equivalente ao comprimento da barra

CONDIÇÕES METEREOLÓGICAS

Temperatura: Máx. 30º C

Umidade: Mín. 55%

Vento: Máx. 5 m/seg.

Evitar as horas mais quentes do dia e deriva excessiva para maior segurança do aplicador e evitar perdas do produto por evaporação.

PREPARO DA CALDA: A dose recomendada deve ser colocada no pulverizador contendo 1/4 do tanque com água e em seguida completar o volume desejado mantendo a agitação constante. Aplicação Aérea: As aplicações aéreas podem ser realizadas através de aviões ou helicópteros. O produto deve ser diluído em água a baixo volume, ou seja, aplicação de 10-50 litros/ha, obedecendo os seguintes parâmetros:

Bicos: Jato cônico, série D com difusor 25, 45 ou 46 com ângulo do jato ajustado para 45 a 90; 4 unidade de bicos Micronair, série AU 3000 ou 6 a 8 da série AU 5000 com ângulo das pás ajustado

em 65; Pressão (PSI): 15 a 40

Espectro de gotas: DMV = 200 a 400 m Cobertura no alvo com densidade entre 20 a 30 gotas/cm² Faixa de Aplicação: 15 m para cobertura uniforme com CV < 30% ou no máximo 20 m com CV > 30%* Altura de vôo: 2 a 4 m Condições metereológicas: Temperatura: máxima 30º C Umidade Relativa do ar: mínima 55 %

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Velocidade do vento: máxima: 10 km/hora mínima: 3 km/hora

* A largura da faixa de aplicação é válida somente para aviões do tipo IPANEMA, CESSNA AGWAGON, PIPER PAWNEE e similares. Para outros modelos de aeronaves de maior porte, consultar a Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Para a cultura do algodão, recomendamos a faixa de 15 m, devido à complexidade e diversidade de pragas. OBS: Nas operações com aeronaves, atender as disposições constantes na Portaria Nº 009 do Decreto Lei nº 86.765 de 22/12/81 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão: 20 dias Amendoim: 22 dias Batata: 14 dias Café: 30 dias Cebola: 5 dias Ervilha: 4 dias Feijão: 14 dias Feijão-vagem: 4 dias Melancia: 4 dias Milho: 30 dias Pepino: 3 dias Repolho: 14 dias Soja: 30 dias Tomate: 10 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: 24 horas, caso seja necessário reentrar na área tratada antes deste período, utilizar macacão de algodão, hidrorepelente, máscara com filtro para vapores orgânicos, luvas e botas de borracha. FITOTOXICIDADE: Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico. LIMITAÇÕES DE USO: - Não pulverizar quando houver ventos fortes. - Após a diluição em água, aplicar a calda no mesmo dia.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Durante a manipulação ou aplicação, use macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas, óculos, máscara com filtro para vapores orgânicos cobrindo o nariz e a boca, avental impermeável, luvas e botas de borracha. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação.

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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: Vide item “PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: Vide item “PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: Vide item “PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos inseticidas e acaricidas:

– Qualquer produto para controle de pragas da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.

– Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.

– Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

– Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES PRODUTO PERIGOSO

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, COMO INDICADOS. PRECAUÇÕES GERAIS:

Produto para uso exclusivamente agrícola.

Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.

Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.

Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.

Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.

Não distribua o produto com as mãos desprotegidas.

Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:

Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS.

Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS.

Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS.

Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente (com as mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das botas), óculos, máscara com filtro para vapores orgânicos cobrindo o nariz e a boca, avental impermeável, luvas e botas de borracha.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:

Evite o máximo possível o contato com a área tratada.

Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.

Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança.

Em caso de aplicação manual, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-repelente (com as mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as calças passando por cima das botas), touca árabe, óculos de proteção, máscara com filtro para vapores orgânicos cobrindo o nariz e a boca, luvas e botas de borracha.

Em caso de aplicação por trator de cabine aberta, utilize os equipamentos de proteção individual – EPI indicados no caso de aplicação manual.

Em caso de aplicação por trator de cabine fechada, verifique a vedação perfeita da cabine de proteção.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:

Não reutilize a embalagem vazia.

Evite o máximo possível o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada (24 h).

Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.

Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.

Troque e lave as suas roupas de proteção separadamente das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeável.

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Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção, após cada aplicação do produto. Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, luvas e botas de borracha.

PRIMEIROS SOCORROS: EM CASO DE SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: não provoque vômito. Nunca dê nada pela boca a uma pessoa inconsciente. Olhos: lave com água em abundância durante 15 minutos. Pele: lave com água corrente e sabão em abundância. Inalação: procure local arejado. Se o acidentado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o imediatamente para assistência médica mais próxima.

INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico Organofosforados

Classe toxicológica

III – Medianamente tóxico

Mecanismos de toxicidade

Inibem permanentemente a enzima acetilcolinesterase através de sua fosforilação, causando acúmulo de acetilcolina e conseqüente superestimulação das terminações nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC).

Vias de absorção

Oral, inalatória, dérmica e mucosas.

Sintomas e sinais clínicos

Os efeitos podem ocorrer minutos ou horas após exposição. As manifestações agudas são classificadas como: Muscarínicas (síndrome parassimpaticomimética, muscarínica ou colinérgica): vômito, diarréia, cólicas abdominais, broncoespasmo, miose puntiforme e paralítica, bradicardia, hipersecreção (sialorréia, lacrimejamento, broncorréia e sudorese), cefaléia, incontinência urinária, visão borrada. Diaforese severa pode provocar desidratação e hipovolemia graves, resultando em choque. Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia, hipertensão arterial, fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e serem alteradas pelo efeito muscarínico. Efeitos em SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de centros cardio-respiratórios, convulsões e coma. Também podem ocorrer manifestações tardias: - Síndrome intermediária: aparece 1-4 dias após a exposição e a resolução da crise colinérgica aguda. É caracterizada por paresia dos músculos respiratórios e debilidade muscular que acomete principalmente a face, o pescoço e as porções proximais dos membros. Também pode haver comprometimento de pares cranianos e diminuição de reflexos tendinosos. A crise cede após 4-21 dias de assistência ventilatória adequada, mas pode prolongar-se, às vezes, por meses após a exposição. - Neuropatia retardada induzida por Organofosforados: ela aparece em 14 a 28 dias após a exposição e é desencadeada por dano aos axônios de nervos periféricos e centrais. A crise se caracteriza por paresias ou paralisias simétricas de extremidades,

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sobretudo inferiores, podendo persistir durante semanas ou anos. São casos raros, após exposições agudas e intensas. - Outros efeitos sobre o Sistema Nervoso Central: um déficit residual de natureza neuropsiquiátrica, com depressão, ansiedade, irritabilidade, comprometimento da memória, concentração e iniciativa podem observar-se.

Toxicocinética Após absorção, os Organofosforados são distribuídos por todos os tecidos do organismo, atingindo altas concentrações no fígado, onde são metabolizados, e nos rins, que os excretam. A meia-vida destes inseticidas varia muito, dependendo da natureza do composto. Alguns metabólitos são mais tóxicos que a substância que os originou.

Diagnóstico

O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico compatível, associados ou não a queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar. A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia, creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT), RX tórax (edema pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros tóxicos, o que pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início do tratamento a confirmação laboratorial.

Tratamento

As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação. 1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades

e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. 2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água,

por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. 3. Em caso de ingestão recente, proceder a lavagem gástrica. Atentar para nível de

consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/Kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.

4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, se necessário através de intubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário.

Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite, convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas. Específico e antídotos: ANTÍDOTO Sulfato de Atropina é o antídoto de emergência em caso de intoxicação. Nunca administre Sulfato de Atropina antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação. A pralidoxima é o antídoto específico para os organofosforados. A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.

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Atropina - agente antimuscarínico – é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 – 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/Kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg / ml. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, se baseia na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorréia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia. Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não contra-indica a atropinização. _____________________________________________________________________ Manter em observação por 72 horas, com monitorização cardio-respiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída a insuficiência respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e conseqüente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático.

É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48 horas Oximas-Pralidoxima – é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia a sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a colinesterase plasmática. Dose de ataque: Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC, em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico, podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 hs, para ser mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrer convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica.

Contra-indicações

A diálise e a hemoperfusão são contra-indicadas. O vômito é contra-indicado em razão do risco potencial de aspiração. Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).

Efeitos sinérgicos

Com outros organofosforados ou carbamatos

Atenção As Intoxicações por Agrotóxicos estão incluídas entre as Enfermidades de Notificação Compulsória. Comunique o caso e obtenha informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento através dos TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: Centro de Informações Toxicológicas: DISQUE 0800 7226001 Empresa: Plantão Syngenta 24 Horas: 0800-7044304

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MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO: Estudos efetuados com animais de laboratório possibilitam fornecer as seguintes informações sobre mecanismo de ação, absorção e excreção: A administração oral de Profenofós para ratos em laboratório revelou que o produto é rapidamente absorvido do trato gastrointestinal para o sistema circulatório, como também rapidamente excretado principalmente pela urina, (em média 94% em 24 horas) e pelas fezes (15 - 2,5%). Os metabólitos formados foram os mesmos na urina e nas fezes, e são resultantes de degradação por via hidrolítica e conjugação. A soma total dos compostos eliminados via urina e fezes é superior a 99% da dose aplicada, não houve evidências de bioacumulo do produto no organismo do animal e não houve diferenças de eliminação entre machos e fêmeas. Estudos realizados com ratos, administrando Cipermetrina por via oral, mostrou que a eliminação de 30 a 66% da dose administrada, foi através das fezes em 3 dias e, 6 a 12% através da urina. Estudos com homens voluntários, administrou-se dose de 0,25 / 0,5 / 1, ou 1,5 mg de cipermetrina em óleo de milho em cápsulas. A excreção de metabólitos de cipermetrina foi rápida. 78% da dose administrada na forma trans e 49% na forma cis foram excretadas em 24 horas. EFEITOS AGUDOS: Dados de toxicidade aguda da formulação: DL50 oral em ratos = 520 mg/kg de peso corpóreo DL50 dérmica em ratos = maior do que 3.000 mg/kg de peso corpóreo Irritação ocular em coelhos = não irritante Irritação dérmica em coelhos = não irritante Os sintomas de intoxicação aguda observados em ratos tratados com profenofós foram: sedação, espasmo muscular, postura curvada, dificuldade de respiração, dilatação da pupila, tremores, diarréia, lacrimação, salivação, corrimento nasal. Estudos agudos realizados com cipermetrina mostram sinais de intoxicação no sistema nervoso central constituindo em efeitos de sedação, ataxia, andar desordenado, tremores ocasionais e convulsões. Os sinais surgem em poucas horas após dosados e a recuperação clínica ocorre em 3 dias. CL50 inalatória – 14 dias: superior a 5236 mg/m³ (= limite do teste laboratorial) Sensibilização: não houve sensibilização a levar os animais experimentados ao quadro de choque. EFEITOS CRÔNICOS: Profenofós: A administração do ingrediente ativo na dieta de ratos por período de 2 anos, não revelou efeitos de oncogenicidade. A administração por longo período revelou inibição reversível de colinesterase como principal efeito. Não houve alterações relacionadas ao tratamento quanto a comportamento, consumo de alimento, peso corpóreo e dados clínicos laboratoriais. Os exames microscópicos realizados após sacrifício dos animais não revelaram alterações relacionadas ao tratamento ou sugestivas de efeitos oncogênicos. Inibição de colinesterase foi observado em fêmeas tratadas com 10 e 100 ppm de profenofós por 105 semanas, porém não estatisticamente significativas quando comparado a controles históricos. O nível sem efeito observado para este animal testado em estudo crônico foi de 0,3 ppm. O produto não apresentou indicação de potencial mutagênico em vários testes realizados. Cipermetrina: Estudo com duração de 2 anos com ratos mostrou que administrando dose de 100 mg/kg na dieta, em comparação com o controle, mostrou que houve um comportamento similar, nenhum sinal clínico foi observado, nenhuma alteração clínica, hematológica ou histopatológica foi observada. Concluiu-se que doses de até 100 mg cipermetrina/kg na dieta não produz efeito tóxico significativo em ratos em período de 2 anos de estudo.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

Este produto é

- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE para microorganismos de solo.

Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL para organismos aquáticos.

Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para aves e abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.

Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.

Não utilize equipamento com vazamento.

Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.

Aplique somente as doses recomendadas.

Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.

A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.

Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.

A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.

O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.

Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.

Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.

Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

Isole e sinalize a área contaminada.

Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800-7044304.

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Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtro).

Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água.

Siga as instruções abaixo:

Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado acima.

Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

- LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na

posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre

a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,

direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;

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- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.

O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.

O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em

local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

- Use luvas no manuseio dessa embalagem. - Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva quando

existente, separadamente das embalagens lavadas. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com

tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade.

- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

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- TRANSPORTE: - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,

medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:

- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

- Use luvas no manuseio dessa embalagem.

- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:

- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.

- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até o fim do prazo de validade.

- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

- TRANSPORTE:

- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:

O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:

É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE:

As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

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PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS

- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Titular do Registro ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU DO MUNICÍPIO: (De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).