Exercícios do item 1.5: 1) Calcule a força de tração nas duas barras da estrutura abaixo.
0111 87,36)75,0(tanarc
4
3tan =θ→=θ→=θ
0222 13,53)333,1(tanarc
3
4tan =θ→=θ→=θ
0)13,53(cosF)87,36(cosF:0F o2
o1x =+−=∑
212
121 F75,0F8,0
F6,0F06,0F8,0F =→=→=+−
0000.12)13,53(senF)87,36(senF:0F o2
o1y =−++=∑
000.128,0F6,0F 21 =+
Colocando-se a força F1 na expressão acima, tem-se:
N600.925,1
000.12F000.128,0F6,0F75,0 222 ==→=+⋅
N200.7F9600x75,0F 11 =→=
2) Calcule a força de tração nos dois cabos da figura.
000.6FF0F000.5000.1F:0F 2121y =+→=+−−=∑
N8,730.3F06,2xF8,1x000.57,0x000.1:0M 221 =→=−+=∑
N2,269.2F08,0x000.59,1x000.16,2xF:0M 112 =→=−−=∑
Exercícios do item 1.6: 1) Calcule as reações nos apoios da viga abaixo.
0H:0F Ax ==∑
000.14VV0V000.14V:0F BABAy =+→=+−=∑
N000.8V05,3xV0,2x000.14:0M BBA =→=−=∑
N000.6V05,1x000.145,3xV:0M AAB =→=−=∑
2) Calcule as reações no apoio da viga em balanço (ou viga cantilever).
0H:0F bx ==∑
000.1V0000.1V:0F bby =→=−=∑
m.N000.3M0M0,3x000.1:0M bbO =→=−=∑
Exercícios do item 1.9: 1) Calcule as reações de apoio da viga de aço abaixo.
Dado: γs = 77 kN/m3
A carga q (N/m) é obtida multiplicando-se o peso específico pela área da seção
transversal:
2mm000.3300x62x100x6A =+=
Ou: 2326 m10x0,3m)10(000.3A −− ==
m/N231)m(10x0,3x)m/N(77000A.q 233 ==γ= −
0H0F Ax =→=∑
L.qVV0F BAy =+→=∑
Então: N20790,9x231VV BA ==+
02
L.L.qL.V0M AB =−→=∑
2
LqV
2
LqV BA =→=
N5,10392
0,9x231VV BA ===
2) Calcule as reações de apoio da viga de aço abaixo.
Dado: γs = 77 kN/m3
0H0F Bx =→=∑
N20790,9x231L.qV0F By ===→=∑
m.N5,93552
qLM0M
2
L.L.q0M
2
BBo ==→=+−→=∑
Observação muito importante: A substituição de uma carga distribuída pela força
resultante somente pode usada para calcularem-se as reações de apoio. Não deve ser
usada para mais nada.
Exercícios do item 2.1: 1) Calcule a tensão normal nos dois cabos da figura.
Dados: φ1 = φ2 = 25,4 mm
Área dos cabos 1 e 2:
221
221 mm7,506AA)7,12(AA ==→π==
Tensão normal nos cabos 1 e 2:
22
1
11 mm/N48,4
)mm(7,506
)N(2,269.2
A
F ===σ
22
2
22 mm/N36,7
)mm(7,506
)N(8,730.3
A
F ===σ
2) Calcule a tensão normal nas duas barras da treliça abaixo.
Dados: φ1 = 12,5 mm ; φ2 = 20,0 mm
21o
2o
1x FF0)45cos(F)45(cosF:0F =→=+−=∑
0000.5)45(senF)45(senF:0F o2
o1y =−+=∑
N1,3536FF000.5707,0F2 211 ==→=
Cálculo da tensão normal nas barras 1 e 2:
22
1
11 mm/N8,28
)25,6(
1,3536
A
F =π
==σ
22
2
22 mm/N3,11
)10(
1,3536
A
F =π
==σ
3) Calcule a tensão normal nas duas barras da treliça abaixo. As duas barras têm seção
transversal circular. Dados: φBarra tracionada = 15 mm ; φBarra comprimida = 20 mm
866,0FF0)30cos(FF:0F 21o
21x ⋅−=→=+=∑
N000.50F0000.52)30(senF:0F 2o
2y −=→=+=∑
N300.43F866,0.)000.50(F 11 =→−−=
Tensão normal nas barras 1 e 2:
22
1
11 mm/N0,245
)5,7(
300.43
A
F =π
==σ
22
2
22 mm/N2,159
)10(
000.50
A
F −=π
−==σ
4) Uma barra, de seção transversal retangular, tem altura variável (como indicado) e
largura b constante igual a 12 mm. Calcule a tensão normal no ponto de aplicação da
força F e no engaste. Dado: F = 8.000 N
2mm/N44,4415x12
000.8
A
F ===σ
2Engaste mm/N67,26
25x12
000.8
A
F ===σ
5) Uma barra prismática está pendurada por uma de suas extremidades. Construa os
diagramas de força normal e de tensão normal.
Dados: γ: peso específico; A: área da seção transversal
Fazendo-se um corte imaginário à distância x os esforços que eram internos passam a
ser externos. A parte recortada também tem que estar em equilíbrio, pois qualquer
parte (ou ponto) de uma estrutura em equilíbrio também está em equilíbrio. N(x):
representa a ação da parte de cima sobre a parte de baixo.
xA)x(N0xA)x(N:0Fy γ=→=γ−=∑
xA
Ax
A
)x(N γ=γ==σ
Exercícios do item 2.2: 1) Uma barra prismática de seção transversal circular (φ = 25
mm) e de comprimento L = 800 mm fica solicitada por uma força axial de tração F =
30.000 N. Calcule a tensão normal e a deformação linear específica sabendo que o
alongamento da barra é de 2,0 mm.
22
mm/N1,61)5,12(
000.30
A
F =π
==σ
310x5,2)mm(800
)mm(0,2
L
L −==∆=ε
2) Um elástico tem comprimento não esticado igual a 30,0 cm. Calcule a deformação
linear específica do elástico quando for esticado ao redor de um poste com diâmetro
externo igual a 16 cm.
P: Perímetro externo do poste: cm27,508.2R2P =π=π=
68,030
3027,50
L
LL
L
L
i
if
i
=−=−=∆=ε
Exercícios do item 2.3: 1) Uma barra prismática de seção transversal circular (d = 20
mm) fica solicitada por uma força axial de tração F = 6.000 N. Experimentalmente,
determinou-se a deformação linear específica longitudinal ooo
L /3=ε . Calcule a
tensão normal, a variação do comprimento e do diâmetro da barra. Dado: ν = 0,25.
22x mm/N1,19
)10(
000.6
A
F =π
==σ
003,01000
3/3 oo
oxL ===ε=ε
mm5,4L1500.10x0,3LLL
Lx
3xxx
x
xx =∆→=ε=∆→∆=ε −
yyyy
yy LL
L
Lε=∆→
∆=ε
ddL yy ε=∆=∆
43xy
x
y 10x5,710x0,3x25,0 −− −=−=εν−=ε→εε
−=ν
mm015,020x10x5,7d 4 −=−=∆ −
2) Calcule o volume final da barra do problema anterior.
Vi : volume inicial da barra; Vf: volume final da barra
32iii mm9,238.471500.1x)10(LAV =π==
32
fff mm9,943.471)5,41500(x4
)015,020(LAV =+−π==
3if mm7059,238.4719,943.471VVV =−=−=∆
Exercício do item 2.4: A figura abaixo mostra um diagrama Força-Alongamento de um
ensaio de tração simples. A barra tem seção transversal circular (d = 30 mm) e
comprimento inicial (referência) igual a 800 mm. Calcule:
a) a tensão (ou limite) de proporcionalidade (σP);
b) a tensão (ou limite) de escoamento (σY);
c) a tensão última (σU);
4
30.
4
DR.A
222 π=π=π= = 2mm86,706
a) MPa15,14mm/N15,1486,706
000.10P
2P =σ→==σ
b) MPa98,16mm/N98,1686,706
000.12Y
2Y =σ→==σ
c) MPa29,28mm/N29,2886,706
000.20U
2U =σ→==σ
Exercícios do item 2.5: 1) Calcule o módulo de Young (Ε) da barra do problema
anterior.
εΕ=σ .
310x75,3mm800
mm3
L
L −=ε→=∆=ε
3
2
10x75,3
mm/N15,14−=
εσ=Ε 2mm/N3,773.3=Ε→
MPa3,773.3:Ou =Ε GPa77,3=
2) Uma circunferência de raio R = 300 mm é desenhada em uma placa. Calcule ao
aplicar-se a tensão normal σx = 81,0 MPa os valores dos diâmetros ab e cd. Dados da
placa: Ε = 120 GPa; ν = 0,36
Lei de Hooke: σ=Εε xx σ=Εε→
9
6x
x10x120
10x81=Ε
σ=ε → 4
x 10x75,6 −=ε
mm405,0600x10x75,6LL
L 4x
x
xx ==∆→∆=ε −
mm405,600405,0600LFab =+=
Coeficiente de Poisson (ν):
x
y
εε
−=ν → xy εν−=ε = 410x75,6x36,0 −− = 410x43,2 −−
mm1458,0600x10x43,2LL
L 4y
y
yy −=−=∆→
∆=ε −
mm8542,5991458,0600LFcd =−=
3) Um bloco de massa m = 1.500 kg é sustentado por dois cabos de seção transversal
circular. Sendo dados d1 = 8,0 mm; d2 = 12,0 mm; Ε1 = 70 GPa e Ε2 = 120 GPa, calcule:
a) o valor do ângulo θ sabendo σ1 = σ2 ;
b) valor da tensão normal nas duas barras;
c) a deformação linear específica das duas barras.
θ
=→=−θ→=∑ sen
PF0PsenF0F 22y
θθ
=→=θ−→=∑ cossen
PF0cosFF0F 121x
a) 2
2
1
121 A
F
A
F =→σ=σ
36
1
16
cos
)6(sen
P
)4(sen
cosP
22=θ→
πθ=
πθθ
o61,6336
16cosarc =θ→
=θ
b) 2
o
o
1
11
)4(
)61,63(sen
)61,63(cosP
A
F
π==σ = 2mm/N2,145496,0
16
81,91500 =⋅⋅π⋅
=⋅π
⋅
=π
==σ36
8958,0
81,91500
)6(
)61,63(sen
P
A
F2
o
2
22 2mm/N2,145
c) Lei de Hooke: σ=Εε
3123
2
1111 10x074,2)mm/N(10x70
)mm/N(2,145 −=ε→=ε→σ=Εε
3223
2
2222 10x21,1)mm/N(10x120
)mm/N(2,145 −=ε→=ε→σ=Εε
Exercícios do item 3.1: 1) Uma barra prismática de aço, com seção transversal circular,
tem 6,0 metros de comprimento e está solicitada por uma força axial de tração F = 104
N. Sabendo-se que o alongamento da barra é de 2,5 mm e que Ε = 205 GPa, calcule:
a) o diâmetro da barra;
b) a tensão normal.
a) mm1,6RR10x205
6000x105,2
AE
LFL
23
4
=→π⋅
=→=∆
Então: d = 12,2 mm
b) 22
4
mm/N5,85)1,6(
10
A
F =π
==σ
2) Calcule o alongamento dos dois cabos da estrutura abaixo.
Dados: φ1 = φ2 = 25,4 mm; L1 = L2 = 3,5 m; Ε1 = Ε2 = 70 GPa
mm22,07,50610x70
3500x2,2269L
AE
LFL
3111
111 =
⋅=∆→=∆
mm37,07,50610x70
3500x8,3730L
AE
LFL
3122
222 =
⋅=∆→=∆
3) Calcule o alongamento das duas barras da treliça abaixo.
Dados: φ1 = 12,5 mm ; φ2 = 20 mm; L1 = 1,0 m; L2 = 2,0 m; Ε1 = 205 GPa; Ε2 = 120 GPa
mm14,07,12210x205
1000x1,3536L
AE
LFL
3111
111 =
⋅=∆→=∆
mm19,02,31410x120
2000x1,3536L
AE
LFL
3122
222 =
⋅=∆→=∆
Exercícios do item 3.2: 1) Calcule o deslocamento horizontal do ponto de aplicação da
força de 200 kN. Dados: A = 800 mm2; Ε = 70 GPa
mm18,2280010x70
1800x000.250
80010x70
3600x000.80
80010x70
5400x000.200
AE
LFH
333
n
1i ii
ii =⋅
+⋅
−⋅
==∆ ∑=
2) Duas barras de seção transversal circular são soldadas como mostra a figura. Sendo
dados: φ1= 14 mm; φ2 = 8 mm; Ε1= Ε2 = 70 GPa, calcule:
a) a tensão normal nas duas barras;
b) o alongamento da barra.
a) 221 mm9,153)7(A =π=
222 mm3,50)4(A =π=
21 mm/N98,51
9,153
8000 ==σ
22 mm/N64,59
3,50
3000 ==σ
b) mm91,19,15310x70
2000x000.5
9,15310x70
2000x000.3
3,5010x70
500x000.3L
333=
⋅+
⋅+
⋅=∆
3) Calcule a tensão normal máxima e o alongamento da barra prismática abaixo. Dados:
A = 7,1 x 10− 4 m2; Ε = 120 GPa; γ = 44.300 N/m3
• A tensão normal máxima ocorre no apoio:
2664máx m/N10x22,010x63,55x300.44
10x1,7
000.4L
A
F +=+=γ+=σ −
MPa85,5m/N10x85,5 26máx ==σ
• Cálculo do alongamento:
E2
L
AE
LFL
2γ+=∆
O alongamento máximo ocorre na extremidade livre:
m10x61,410x41,110x120x2
544300
10x1,710x120
0,3x000.4L 64
9
2
49máx−−
− +=⋅+⋅
=∆
mm146,0m10x46,1L 4máx ==∆ −
Exercícios do item 3.3: 1) Calcule a tensão normal nas três barras da treliça abaixo e o
deslocamento vertical do ponto de aplicação da força P.
Dados: P = 15.000 N; Ε1 = Ε2 = 205 GPa; Α1 = Α2 = 2 x 10 − 4 m2
Diagrama de corpo livre:
055cosF55cosF0F o1
o1x =+−→=∑
0PF55senF.20F 2o
1y =−+→=∑
De onde: 1,64 F1 + F2 = P (1)
Temos uma equação e duas incógnitas, o problema é uma vez hiperestático. A outra
equação virá da “compatibilidade dos deslocamentos”.
11o
2211
11o
22
22 LF35cosLFAE
LF35cos
AE
LF=→=
Cálculo do comprimento da barra 1: L1 cos35o = L2
m44,2L35cos
0,2L 1o1 =→=
Da equação de compatibilidade:
121o
2 F49,1F44,2F35cos0,2xF =→= (2)
Colocando-se a equação (2) na equação (1), tem-se:
1,64 F1 + 1,49 F1 = P
N4792F000.15F13,3 11 =→=
F2 = 7.140 N
Cálculo da tensão normal nas barras 1 e 2::
MPa96,2310x2
4792
A
F14
1
11 =σ→==σ
−
MPa70,3510x2
7140
A
F24
2
22 =σ→==σ
−
Cálculo do deslocamento vertical do ponto de aplicação da força P:
mm35,0V10x2x10x205
000.2x7140
AE
LFLV
4922
222 =∆→==∆=∆
−
Exercício 2): A barra rígida (indeformável) AB, de peso desprezível, é rotulada em A,
suspensa por dois cabos e suporta uma força P = 58.000 N. Calcule a tensão normal
nos cabos 1 e 2 e a reação vertical no apoio A.
Dados: L1 = L2; Ε1 = 70 GPa; Ε2 = 205 GPa; Α1 = Α2 = 5 x 10 − 4 m2
0PFFV0F 21Ay =−++→=∑ (1)
0d4xFd3xPd2xF0M 21A =+−→=∑
De onde: Px3Fx4Fx2 21 =+ (2)
Temos duas equações independentes da estática e três incógnitas. O Problema é uma
vez hiperestático e a outra equação virá da compatibilidade dos deslocamentos.
2121 LL2
d4
L
d2
L∆=∆→
∆=
∆
92
91
22
22
11
11
10x205
F
10x70
F2
AE
LF
AE
LF2 =→=
De onde: F2 = 5,86 F1 (3)
Colocando-se a equação (3) na equação (2), tem-se:
Px3F86,5x4Fx2 11 =+
25,44 F1 = 3 x 58.000 → F1 = 6.839,6 N
F2 = 40.080,1 N
Cálculo da tensão normal nos cabos:
MPa68,1310x5
6,6839
A
F14
1
11 =σ→==σ
−
MPa16,8010x5
6,080.40
A
F24
2
22 =σ→==σ
−
Cálculo da reação vertical no apoio A (equação (1):
N3,080.11000.581,080.406,839.6PFFV 21A =+−−=+−−=
Exercício 3): A barra prismática abaixo está presa em dois apoios indeformáveis e
solicitada por uma força axial F. Determine as reações nos apoios A e B.
0HFH0F BAx =+−→=∑ (1)
O problema é uma vez hiperestático. Vamos retirar um dos apoios e determinar o
deslocamento que o apoio retirado está impedindo.
Colocando-se o apoio retirado, tem-se:
Compatibilidade dos deslocamentos:
L
a.FH
EA
L.H
EA
a.FLL B
B21 =→=→∆=∆
L
b.FH)aL(
L
F
L
a.F
L
LF
L
a.FFHHFH AABA =→−=−=−=→−=
Exercício 4): A barra prismática abaixo está carregada axialmente por duas forças F1 e
F2. Calcule:
a) as reações nos apoios indeformáveis A e B;
b) a tensão normal no meio da barra.
Dados: F1 = 2.000 N; F2 = 3.500; Aseção transversal = 200 mm2
Superposição dos efeitos:
N6,384.16,2
8,1x000.2
L
b.FH 11
A === N4,6156,2
8,0x000.2
L
a.FH 11
B ===
N7,8076,2
6,0x500.3
L
b.FH 22
A === N3,692.26,2
0,2x500.3
L
a.FH 22
B ===
N9,5767,8076,384.1HHH 2A
1AA =−=+=
N9,076.23,692.24,615HHH 2B
1BB =+−=+=
Cálculo da tensão normal no meio da barra:
F = força normal axial no meio da barra
F = − HÁ + F1 = − 576,9 + 2.000 = 1.423,1 N
Ou: F = − HB + F2 = − 2.076,9 + 3.500 = 1.423,1 N
Então: MPa1,7:oumm/N1,7200
1,423.1
A
F 2 =σ===σ
Exercício 5): A barra prismática está na posição indicada quando a força F = 0. Calcule
as reações nos apoios rígidos A e B quando for aplicada a força F = 18.000 N.
Dados: Ε = 1,5 GPa; Α = 5 x 10 − 3 m2
OBS.: Se a barra não encostar no apoio B as reações são dadas por:
HÁ = 18.000 N e HB = 0.0
Vamos retirar o apoio B:
mm8,410x5x10x5,1
000.2x000.18
EA
000.2xFL
391 ===∆−
Colocando-se o apoio B, a reação HB deverá diminuir (encurtar) a barra de ∆L1 – 2 mm.
N5,562.6H0,28,410x5x10x5,1
200.3xHB39
B =→−=−
N5,437.115,562.6000.18HFHH ABA =−=→=+
Exercícios Capítulo Três, item 3.4: 1) A barra prismática abaixo está livre de tensão
quando a temperatura é igual a 20ºC. Sabendo que os engastes são indeformáveis
calcule a tensão normal na barra quando a temperatura subir para 50ºC.
Dados: Ε = 205 GPa; α = 11,7 x 10 − 6 /oC
Retirando-se o apoio B, tem-se:
Compatibilidade dos deslocamentos
TF LL ∆=∆
TLEA
FL ∆α=
TE ∆α=σ
30x10x7,11x10x205 69 −=σ
26 m/N10x95,71=σ
Ou: σcompressão = 71,95 MPa
2) A barra prismática abaixo está livre de tensão quando a temperatura é igual a 25º C.
Sabendo que os engastes A e B são indeformáveis calcule a tensão normal na barra
quando a temperatura descer para − 60ºC.
Dados: Ε = 70 GPa; α = 21,6 x 10 − 6 /oC; L = 4,0 m
Compatibilidade dos deslocamentos
TF LL ∆=∆
TLEA
FL ∆α=
TE ∆α=σ
85x10x6,21x10x70 69 −=σ
26 m/N10x52,128=σ
Ou: σtração = 128,52 MPa
3) Resolva o problema anterior considerando que à temperatura t = − 60º C o apoio B
se desloca de 3 mm e o apoio A continua indeformável.
Dados: Ε = 70 GPa; α = 21,6 x 10 − 6 /oC; L = 4,0 m
T3
F L10x3L ∆=+∆ −
TL10x3EA
FL 3 ∆α=+ −
TL10x3E
L 3 ∆α=+σ −
85x4x10x6,2110x310x70
4x 639
−− =+σ
339
10x310x344,710x70
4x −− −=σ
26 m/N10x02,76=σ
Ou: σtração = 76,02 MPa
4) A estrutura abaixo é perfeitamente ajustada aos engastes rígidos A e B quando a
temperatura é igual a 18º C. Calcule a tensão normal nas barras 1 e 2 quando a
temperatura subir para 100º C.
Dados: Ε1 = Ε2 = 205 GPa; α1 = α2 = 12 x 10 − 6 /oC; Α1 = 600 mm2 ;
Α2 = 300 mm2
TLTLL 2211T ∆α+∆α=∆
82x400x10x1282x500x10x12L 66T
−− +=∆ = 0,8856 mm
22
2
11
1F AE
FL
AE
FLL +=∆
300x10x205
400xF
600x10x205
500xFL
33F +=∆ = 1,0569 x 10 – 5 . F
∆LF = ∆LT
então: 1,0569 x 10 – 5 . F = 0,8856
F = 83.791,4 N
Cálculo da tensão normal:
2
11 mm/N7,139
600
4,791.83
A
F ===σ
Ou: σ1 = 139,7 MPa
2
22 mm/N3,279
300
4,791.83
A
F ===σ
Ou: σ2 = 279,3 MPa
5) A barra prismática está na posição indicada na figura abaixo quando a temperatura é
igual a 25º C. Sabendo que apoios A e B são indeformáveis calcule a tensão normal na
barra quando a temperatura for igual a:
a) 10º C;
b) 70º C;
c) 105º C;
Dados: Ε = 70 GPa; que α = 20 x 10 − 6 /oC
a) σ = 0,0
b) mm5,2mm25,245x500.2x10x20L 6T <==∆ −
Portanto, a barra não vai encostar no apoio B, então: σ = 0,0
c) mm5,2mm0,480x500.2x10x20L 6T >==∆ −
2compressão33F mm/N42
10x70
500.2x5,1
A10x70
500.2xFL =σ→
σ=→=∆
6) As barras estão na posição indicada na figura abaixo quando a temperatura é igual a
− 5º C. Determine a distância “d” que o ponto a se desloca quando a temperatura subir
para 40º C. Considere que a barra ab tenha coeficiente de dilatação térmica
insignificante. Dados: α1 = 23 x 10 − 6 /oC; α2 = 12 x 10 − 6 /oC
mm93,045x900x10x23TLLT 6111 ==∆α=∆ −
mm49,045x900x10x12TLLT 6222 ==∆α=∆ −
290
x
30
49,093,0
290
x
30
LTLT 21 =−
→=∆−∆
mm25,4290.30
44,0x
30
44,0
290
x ==→=
mm74,425,449,0d =+=
7) Um tubo de alumínio mede 35 m à temperatura de 22º C. Um tubo de aço, à mesma
temperatura, é 5 mm mais longo. Calcule em qual temperatura estes tubos terão o
mesmo comprimento.
Dados: αAlumínio = 21,6 x 10 − 6 /oC; αS = 11,7 x 10 − 6 /oC
SAL LT005.35LT000.35 ∆+=∆+
TL005.35TL000.35 SSALAL ∆α+=∆α+
Tx005.35x10x7,11005.35T000.35x10x6,21000.35 66 ∆+=∆+ −−
T410,0005.35T756,0000.35 ∆+=∆+
000.35005.35T410,0T756,0 −=∆−∆
C45,14T5T346,0 o=∆→=∆
C45,36T45,1422T o=→+=
Observação: à temperatura t = 36,45ºC têm-se os seguintes comprimentos:
mm92,010.3545,14x000.35x10x6,21000.35L 6AL =+= −
mm92,010.3545,14x005.35x10x7,11005.35L 6S =+= −
Exercícios do Capítulo Quatro: Exercício: 1) Calcule a tensão de cisalhamento média
que ocorre na cola.
MPa5,2m/N10x5,210,0x04,0x2
000.20
A
F 26mm ==τ→==τ
Ou:
MPa5,2mm/N5,2100x40x2
000.20
A
F 2mm ==τ→==τ
2) Um bloco está solicitado por uma força F = 112 kN. Calcule:
a) A tensão cisalhante média;
b) O deslocamento do ponto d considerando-se que a face inferior não se desloca.
Dados: Ε = 87,5 GPa; ν = 0,25
a) →==τ50x160
000.112
A
Fm 2
m mm/N14=τ
b)
γ=∆→∆=γ≅γ 8080
tg
Lei de Hooke no cisalhamento: γ=τ G
GPa35G)25,01(2
5,87
)1(2
EG =→
+=
ν+=
.rad10x4)mm/N(10x35
)mm/N(14
G4
23
2−=γ→=τ=γ
mm032,010x4x80 4 =∆→=∆ −
3) Calcule a tensão de cisalhamento média no pino e a tensão normal de tração média
no cabo da estrutura abaixo.
2méd2méd mm/N7,71
10x14,3
500.22
A
F=τ→==τ
2méd2méd mm/N5,292
7x14,3
000.45
A
F=σ→==σ
4) Calcule a tensão de cisalhamento nos parafusos da ligação abaixo. Dados: F =
35.000 N; d = 19,05 mm
Neste caso n = 4 e nA = 1 (corte simples)
2méd2méd mm/N7,30
)525,9(x14,3x1x4
000.35
A
F=τ→==τ
5) Calcule o diâmetro dos parafusos da ligação abaixo.
Dados: F = 200.000 N; 2__
mm/N95=τ
Para este problema: n = 8 e nA = 1 (corte simples)
mm15,9R)R(x14,3x1x8
000.20095
A
F2méd =→=→=τ
Portanto: d = 18,3 mm
6) Calcule a tensão de cisalhamento nos parafusos da ligação abaixo e a tensão normal
nas chapas. Dado: d = 12 mm
1ª opção: F = 15.000 N; n = 6; An = 1
2méd2méd mm/N1,22
)6(x14,3x1x6
000.15
A
F=τ→==τ
2mm/N50100x3
000.15
A
F =σ→==σ
2ª opção: F = 30.000 N; n = 6; An = 2
2méd2méd mm/N1,22
)6(x14,3x2x6
000.30
A
F =τ→==τ
2mm/N50100x6
000.30
A
F =σ→==σ
7) Um suporte para televisão é sustentado por um pino de 8 mm de diâmetro. Calcule a
tensão de cisalhamento média no pino sabendo que a massa da televisão é igual a 25
kg.
Observação: a força cisalhante no pino é provocada pelo binário exigido para o equilíbrio
de momentos fletores.
050xF800xP0M A =−→=∑
N924.3F50xF800x81,9x25 =→=
Cálculo da tensão cisalhante média no pino:
2m2m mm/N1,78
4x14,3
924.3
A
F=τ→==τ
Exercícios do Capítulo 5: 1) Para o eixo abaixo calcule:
a) a tensão de cisalhamento máxima;
b) o giro relativo da seção transversal B em relação ao engaste indeformável A;
c) o deslocamento horizontal do ponto c.
Dados: =T 4.600 N.mm; G = 60 GPa.
a) J
r.T=τ
( ) ( ) 4444i
4e mm2,270.8J1218
32DD
32J =→−π=−π=
MPa01,5:oumm/N01,52,270.8
9x600.4máx
2máx =τ==τ
b) .rad10x42,72,270.8x10x60
800x600.4
GJ
TL 33
−===θ
c)
mm067,010x42,7x9x99
tg 3 ==θ=∆→∆=θ≅θ −
2) Um eixo de seção transversal circular fica solicitado pelos momentos de torção
indicados na figura abaixo. Calcule a tensão de cisalhamento máxima e o giro relativo da
seção transversal B em relação ao engaste indeformável A. Dado: G = 25 GPa.
J
r.T=τ onde: 444 mm3,592.613J50
32D
32J =→π=π=
MPa67,1:oumm/N67,13,592.613
25x000.41máx
2máx =τ==τ
GJ
TL=θ
.rad10x194,33,592.613x10x25
000.2x000.63
3,592.613x10x25
500.3x000.22 333B
−−=−=θ
Resposta: .rad10x194,3 3B
−=θ (no sentido de 63.000 N.mm)
3) A tensão de cisalhamento máxima que solicita o eixo abaixo é igual a 32,5 MPa.
Sabendo que o eixo tem seção transversal circular (Φ = 12 mm) e L = 500 mm calcule o
valor da força F. Para este valor de F calcule o giro relativo da seção transversal onde
está aplicado o binário em relação ao engaste rígido. Dado: G = 42 GPa.
F12T =
44 mm75,2035J1232
J =→π=
N9,918F75,2035
6F125,32
J
r.Tmáx =→
⋅==τ→=τ
Cálculo do ângulo de torção: 75,2035x10x42
5009,91812
GJ
TL3
⋅⋅==θ
.rad064,0=θ (ou: 3,7º)
4) Determine as reações nos engastes indeformáveis. O eixo é prismático e tem seção
transversal circular.
TTT0M BA =+→=∑
O Problema é uma vez hiperestático. Precisamos de mais uma equação que virá da
“compatibilidade dos deslocamentos”. Retirando-se o apoio B tem-se o giro relativo θB:
JG
a.T
GJ
TLB ==θ
Colocando-se o engaste B, tem-se o giro relativo :|Bθ
JG
L.TB|B =θ
Compatibilidade dos deslocamentos:
JG
L.TBB
|B →θ=θ
JG
a.T=
L
a.TTB =
Da equação de equilíbrio:
=−=−=L
a.TTTTT BA T
L
L
L
a.T−
L
b.TT)aL(
L
TT AA =→−=
Exercício do item 5.5: Calcule a tensão de cisalhamento média da barra com seção
vazada de parede fina com espessura t constante.
tA2
Tméd =τ
Onde: A é a área limitada pela linha do esqueleto
2médméd mm/N21,10
3x204.2x2
000.135 =τ→=τ
Exercícios do item 6.4: 1) Calcule a tensão normal e a tensão cisalhante nos pontos
KeJ,I .
Esforços internos na seção transversal que contém os três pontos:
M = − 15.000 N.m e V = − 5.000 N
443
Z m10x8,112
30,0x08,0I −==
Cálculo da tensão normal (σ): ZI
y.M=σ
MPa5,12m/N10x5,1210x8,1
)15,0(x000.15 26I4I ==σ→−−=σ
−
010x8,1
)0(x000.15J4J =σ→−=σ
−
MPa5,12m/N10x5,1210x8,1
)15,0(x000.15 26K4K −=−=σ→−=σ
−
Cálculo da tensão cisalhante (τ): ZI.b
Q.V=τ
010x8,1x08,0
0x000.54I ==τ
−
MPa3125,0m/N10x125,310x8,1x08,0
075,0x15,0x08,0x000.5 254J ===τ −
010x8,1x08,0
0x000.54K ==τ
−
Exercício 2) Uma viga em balanço tem largura b constante em todo o comprimento igual
a 10 cm e altura variável, como mostra a figura abaixo. Calcule máxcmáxtmáx e, τσσ
no meio da viga e no engaste. Dado; P = 30.000 N
• No meio da viga tem-se:
M = − 30.000 (N) x 2,5 (m) = − 75.000 N.m
V = − 30.000 N
453
Z m10x8125,212
15,0x10,0I −==
MPa200m/N10x20010x8125,2
)075,0(x000.75 265tmáx ==−−=σ −
MPa200m/N10x20010x8125,2
)075,0(x000.75 265cmáx −=−=−=σ −
MPa3m/N10x310x8125,2x10,0
)0375,0x075,0x10,0(x000.30 265máx ===τ
−
• No engaste da viga tem-se:
M = − 30.000 (N) x 5,0 (m) = − 150.000 N.m
V = − 30.000 N
443
Z m10x3021,112
25,0x10,0I −==
MPa144m/N10x14410x3021,1
)125,0(x000.150 264tmáx ==−−=σ −
MPa144m/N10x14410x3021,1
)125,0(x000.150 264cmáx −=−=
−=σ
−
MPa8,1m/N10x8,110x3021,1x10,0
)0625,0x125,0x10,0(x000.30 264máx ===τ
−
Exercício 3: Para a viga abaixo calcule as tensões normais extremas (σmáx T e σmáx C ) e
a maior tensão cisalhante.
N000.27VV0F BAY =+→=∑
09,3xV7,2x000.152,1x000.120M BA =−+→=∑
N9,076.14VB =
02,1x000.157,2x000.129,3xV0M AB =−−→=∑
N1,923.12VA =
443
Z m10x998,612
36,0x18,0I −==
MPa34,4m/N10x34,410x998,6
18,0x3,892.16 264tmáx ===σ −
MPa34,4m/N10x34,410x998,6
)18,0(x3,892.16 264cmáx −=−=−=σ −
MPa326,0m/N2,854.32510x998,6x18,0
09,0x18,0x18,0x9,076.14 24máx ===τ
−
Exercício 4: A viga abaixo está solicitada por três forças atuando no plano de simetria
vertical. Calcule as tensões normais extremas (σmáx T e σmáx C ) e a maior tensão
cisalhante.
N500.12VV0F BAY =+→=∑
09x000.20,6xV0,4x500.40,2x000.60M BA =+−+→=∑
N000.8VB =
00,3x000.20,2x500.40,4x000.6Vx60M AB =+−−→=∑
N500.4VA =
Cálculo do momento de inércia IZ:
4433
Z m10x25,212
30,0x10,0
12
h.bI −===
Cálculo das tensões normais extremas:
264
ZTmáx m/N10x0,6
10x25,2
15,0x000.9
I
y.M ===σ−
= 6,0 MPa
264
ZCmáx m/N10x0,6
10x25,2
)15,0(x000.9
I
y.M −=−==σ−
= − 6,0 MPa
Cálculo de τmáx: ZIb
Q.V=τ
254máx m/N10x0,3
1025,2x10,0
)075,0x15,0x10,0(x000.6==τ
−
Exercícios do item 6.7: 1) Sendo Ε Ι = constante, determine:
a) a equação da tangente à linha elástica;
b) a equação da linha elástica;
c) a deflexão do ponto A;
d) a deflexão do ponto d.
Colocando-se o sistema de referência no ponto A:
)x(M )x(vIE || −=
)Lx0(x.P )x(M ≤≤−=
x.P )x(vIE || +=
1
2| C
2
xP )x(vIE +=
Os engastes impedem rotações, então: 0)L(v | =
2
PLC0C
2
LP )L(vIE
2
11
2| −=→=+=
a) 2
PL
2
xP )x(vIE
22| −=
Integrando a equação acima tem-se a expressão de v(x):
2
23
C2
xPL
6
xP )x(vIE +−=
Os engastes impedem deslocamentos, então: 0)L(v =
3
PL
2
PL
6
PLC0C
2
LPL
6
LP)L(vIE
333
22
23
=+−=→=+−=
b) 3
PL
2
xPL
6
xP )x(vIE
323
+−=
c) 3
PL
2
0PL
6
0P )0(vIE
323
+−=
IE3
PL v)0(v
3
A ==
d) ( )
3
PL
2
)2L(PL
6
2LP )2L(vIE
323
+−=
3333
PL48
)16121(
3
PL
4
PL
48
PL)2/L(EIv
+−=+−=
EI48
PL5v)2/L(v
3
d ==
2) Sendo Ε Ι = constante, determine:
a) a equação da tangente à linha elástica;
b) a equação da linha elástica;
c) a deflexão do ponto A;
d) a deflexão do ponto d.
)Lx0(2
qx )x(M
2
≤≤−=
2
qx )x(vIE
2|| +=
1
3| C
6
qx )x(vIE +=
Os engastes impedem rotações, então: 0)L(v | =
6
qLC0C
6
Lq )L(vIE
3
11
3| −=→=+=
a) 6
qL
6
xq )x(vIE
33| −=
Integrando a equação acima tem-se a expressão de v(x):
2
34
C6
xqL
24
xq )x(vIE +−=
Os engastes impedem deslocamentos, então: 0)L(v =
8
qL
6
qL
24
qLC0C
6
LqL
24
Lq)L(vIE
444
22
34
=+−=→=+−=
b) 8
qL
6
xqL
24
xq )x(vIE
434
+−=
c) 8
qL
6
0qL
24
0q )0(vIE
434
+−=
IE8
qL v)0(v
4
A ==
d) 8
qL
6
)3/L(qL
24
)3/L(q )3/L(vIE
434
+−=
4444
qL1944
)2431081(
8
qL
18
qL
1944
qL)3/L(EIv
+−=+−=
EI243
qL17
EI1944
qL136v)3/L(v
44
d ===
3) Sendo Ε Ι = constante, determine:
a) a equação da tangente à linha elástica;
b) a equação da linha elástica;
c) a deflexão máxima;
d) a rotação nos apoios.
)Lx0(2
qxx
2
qL
2
qxx V)x(M
22
A ≤≤−=−=
2
qxx
2
qL )x(vIE
2|| +−=
1
32| C
6
qxx
4
qL )x(vIE ++−=
21
43 CxC
24
qxx
12
qL )x(vIE +++−=
Condições de contorno (ou condições de extremidades):
0)0(v = e 0)L(v =
0C0C0C24
0q0
12
qL )0(vIE 221
43 =→=+++−=
0LC24
qLL
12
qL )L(vIE 1
43 =++−=
24
qLC
24
qL
12
qL LC
3
1
44
1 =→−=
a) 24
qL
6
qxx
4
qL )x(vIE
332| ++−=
b) x24
qL
24
qxx
12
qL )x(vIE
343 ++−=
c) A deflexão máxima ocorre no meio da viga:
)2/L(24
qL
24
)2/L(q)2/L(
12
qL )2/L(vIE
343 ++−=
4444
qL384
)814(
48
qL
384
qL
96
qL )2/L(vIE
++−=++−=
IE384
qL5 )2/L(vv
4
máx ==
Observação: Para vigas bi-apoiadas a deflexão máxima ocorre onde
0)x(v| =
024
qL
6
qxx
4
qL )x(vIE
332| =++−=
De onde:
0LxL6x4024
Lx
4
L
6
x 3233
23
=+−→=+−
A equação do terceiro grau acima fornece três raízes reais que são:
X1 = 1,366L
X2 = 0,5L
X3 = − 0,366L
d) Rotação nos apoios: )x()x(v| θ≅
IE24
qL)0(v
24
qL
6
0q0
4
qL )0(vIE
3
A|
332| =θ≅→++−=
IE24
qL)L(v
24
qL
6
qLL
4
qL )L(vIE
3
B|
332| −=θ≅→++−=
4) Determine a deflexão no meio da viga. IE = constante.
Trecho 1: )2/Lx0(x2
P)x(M ≤≤=
x2
P)x(vIE || −=
12| Cx
4
P )x(vIE +−=
Para x = L/2: v|(L/2) = 0
16
PLC0C)2/L(
4
P )2/L(vIE
2
112| =→=+−=
2
23 Cx
16
PLx
12
P )x(vIE ++−=
Para x = 0: v(0) = 0
0C0C016
PL0
12
P )0(vIE 22
23 =→=++−=
Cálculo da deflexão no meio do vão:
3332
3 PL96
)31(
32
PL
96
PL)2/L(
16
PL)2/L(
12
P )2/L(vIE
+−=+−=+−=
IE48
PLv)2/L(v
3
máx ==
5) Sabendo que a deflexão máxima da viga abaixo é igual a 0,6 cm calcule o valor do
módulo de elasticidade da viga abaixo. IE = constante.
IE48
PLv
3
máx =
443
z m10x375,312
30,015,0I −=⋅=
4
3
10x375,3E48
)4,6(26000006,0 −⋅⋅
=
29 m/N10x12,70E = ou: GPa12,70E =
6) Calcule a deflexão (flecha) máxima da viga abaixo. IE = constante.
Dados: Ε = 120 GPa; q = 80.000 N/m
4333
m10x083,2I12
)5,0(20,0
12
hbI −=→⋅==
EI
qL00652,0 v)L52,0(v
4
máx ==
m10x3,110x083,2x10x120
)5(x000.80x00652,0v 3
39
4
máx−
− ==
Exercícios do item 7.1: 1) Para a estrutura abaixo calcule as tensões normais extremas
e a posição da linha neutra.
Dado: F = 100.000 N
Reduzindo a força F ao centróide tem-se:
MZ = 100.000 (N) x 100 (mm) = 1,0 x 107 N.mm
z
z
I
yM
A
F
⋅+=σ
12
400x200
y10x0,1
400x200
100.000
3
7 ⋅−−=σ
y10x375,91,25 3 ⋅−−=σ −
Cálculo das tensões normais extremas:
23Tmáx mm/N625,0)200(10x375,91,25 =−−−=σ −
23Cmáx mm/N125,3)200(10x375,91,25 −=−−=σ −
Equação da linha neutra: σ = 0
y10x375,91,25 0 3 ⋅−−= −
mm133,3310x375,9
1,25 y
3−=
−= −
Exercício 2) Calcule a tensão normal nos pontos f e g e a posição da linha neutra no
engaste. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima.
Seção transversal do engaste:
Mz = – 3000 x 3,7 – 5.000 x 2,5 = – 23.600 N.m
z
z
I
yM
A
F
⋅+=σ
12
5,0x25,0
y236005,0x0,25
150.000
3
⋅−−=σ
y10x06,910x1,2 66 ⋅−−=σ Cálculo das tensões normais:
MPa06,1)25,0(10x06,910x1,2 66f =−⋅−−=σ
MPa46,3)25,0(10x06,910x1,2 66g −=⋅−−=σ
Equação da linha neutra: σ = 0
y10x06,910x1,2 0 66 ⋅−−=
m13,010x06,9
10x1,2 y
6
6
−=−
=
Cálculo de τmáx:
ZIb
QV
⋅⋅=τ
23máx m/N000.96
10x604,2x25,0
0,125x0,25x0,25x8.000 ==τ −
Exercícios do item 8.4: 1) Investigue se vai ocorrer flambagem do pilar BC. Dados: ΕBC =
120 GPa; LBC = 4,0 m.
Cálculo da carga crítica do pilar BC: ( )2
fl
min2
CRL
IEP
π=
43
min mm500.11212
30x50I ==
mm40004000x0,1LKLfl ==⋅=
( )N5,327.8
4000
112500x10x120P
2
32
CR =⋅π=
A força de compressão que atua no pilar BC é maior do que a carga crítica ( CRP ) do
pilar. Portanto, vai ocorre flambagem do pilar BC.
2) Resolva o problema anterior considerando-se que o pilar BC está engastado no ponto
C.
Cálculo da carga crítica do pilar BC: ( )2
fl
min2
CRL
IEP
π=
mm28004000x7,0LKLfl ==⋅=
( )N9,994.16
2800
112500x10x120P
2
32
CR =⋅π=
CRBC PF < , neste caso não vai ocorrer flambagem do pilar.
3) Calcule o valor crítico da força P. As duas barras têm seção transversal circular com
diâmetro φ = 15mm e módulo de elasticidade Ε = 205 GPa.
o60)5,0(cosarc69,0
345,0cos =θ→=θ→=θ
P155,160sen
PF0senFP0F
o22Y−=−=→=θ+→=∑
θ−=→=θ+→=∑ cosFF0cosFF0F 2121X
P5775,060cos)P155,1(F o1 =−−=
Cálculo da carga crítica da barra 2: ( )2
fl
min2
CRL
IEP
π=
4944
min m10x485,264
)015,0(
64
DI −=π=π=
m69,069,0x0,1LKLfl ==⋅=
( )N560.10
69,0
10x485,2x10x205P
2
992
CR =⋅π=−
Para que ocorra flambagem da barra 2: F2 = Pcr, então:
N9,142.9P560.10P155,1 =→=
Exercício do item 9.2: Calcule a tensão normal e a tensão cisalhante nas direções θ =
60º e θ = 150º.
MPa3225x15
000.12
A
Fxx −=σ→−==σ
Para θ = 60º tem-se as tensões:
MPa2460sen.32sen. 022x −=−=θσ=σθ
MPa86,1360cos.60sen)32(cos.sen. oox =−−=θθσ−=τθ
Para θ = 150º tem-se as tensões:
MPa8150sen.32sen. 022x −=−=θσ=σθ
MPa86,13150cos.150sen)32(cos.sen. oox −=−−=θθσ−=τθ
Exercício do item 9.3: Duas peças de madeira são coladas como mostra a figura abaixo.
A cola não pode ser tracionada e a tensão admissível ao cisalhamento é igual a 4,0
MPa. Investigue se a solicitação na cola é admissível.
θθτ+θσ+θσ=σθ sencos2cossen xy2
y2
x
( ) ( )θ−θτ+θθσ−σ=τθ22
xyxy cossencossen
Neste problema: σx = 2,0 MPa ; σy = − 5,0 MPa ; τxy = 0,0
Para θ = 45º tem-se as tensões:
MPa5,1045cos0,545sen0,2 o2o2 −=σ→+−=σ θθ
( ) MPa5,3045cos45sen0,20,5 oo −=τ→+−−=τ θθ
Conclusão: A solicitação na cola é admissível.
Exercício do item 9.5: 1) Um elemento estrutural fica solicitado pelas tensões indicadas
na figura abaixo. Calcule:
a) as tensões e as direções principais (mostre os resultados em um elemento orientado);
b) as tensões que atuam nos planos que formam ângulos de 100;
c) a maior tensão de cisalhamento do plano xOy e a direção θ3.
a) 2xy
2yxyx
21 22
τ+
σ−σ±
σ+σ=σ
( )22
21 25
2
8535
2
8535 −+
−±+=σ
então: MPa36,951 =σ e MPa64,242 =σ
01
x1
xy1 5,22
3536,95
25tg −=θ→
−−=
σ−στ
=θ
02
2x
xy2 5,67
64,2435
25tg =θ→
−−−=
σ−στ
−=θ
b) Para 010=θ , tem-se as tensões:
000202 10sen10cos)25(210cos8510sen35 −++=σθ MPa94,74=
( ) )10cos10sen(2510cos10sen3585 020200 −−−=τθ MPa04,32=
c) τ máx= 2xy
2yx
2τ+
σ−σ
τ máx=2
2
)25(2
8535 −+
− = 35,36 MPa
( )
033
yx
xymáx3
51,22)4144,0(tanarc
5,0)8535(
2536,35
5,0
tg
=θ→=θ
⋅−−−=
⋅σ−στ+τ
−=θ
2) Para um ponto da barra abaixo calcule:
a) as tensões principais e as direções principais (mostre os resultados em um
elemento orientado):
b) τmáx do plano xoy e a direção θ3 .
22 mm68,126)35,6(A =π=
22x mm/N71)mm(68,126
)N(000.9
A
F ===σ
a)
( )2xy
2yxyx
21 22
τ+
σ−σ±
σ+σ=σ
( )22
21 0
2
071
2
071 +
−±+=σ 5,355,35 ±=
De onde: MPa711 =σ e 02 =σ
Cálculo das direções principais:
0
0
7171
0tan
x1
xy1 =
−=
σ−στ
=θ (indeterminado)
Neste caso, a fórmula acima não pode ser usada. Nos planos principais a tensão
cisalhante é nula. Então, σx e σy são tensões principais:
o11x 90;MPa71 =θ=σ=σ
o22y 0;0 =θ=σ=σ
b)
( )2xy
2yx
minmáx 2
τ+
σ−σ±=τ
( ) →+
−±=τ 22
minmáx 0
2
071 MPa5,35eMPa5,35 minmáx −=τ=τ
( ) 15,0)071(
05,35
5,0tan
yx
xymáx3 −=
⋅−+−=
⋅σ−στ+τ
−=θ
o3 45)1(tanarc −=−=θ
Observação: Em uma barra tracionada (ou comprimida) a tensão cisalhante máxima
atua nos planos que formam 45º com o eixo x e seu valor é a metade da tensão normal
máxima: 2x
máxσ=τ . No entanto, dependendo da resistência do material máxτ pode
romper uma barra.
3) Um eixo maciço está solicitado por um torque Τ = 73.630 N.mm. Para um ponto
localizado na superfície do eixo calcule usando o círculo de Mohr:
a) as tensões principais e as direções principais (mostre os resultados em um
elemento orientado):
b) τmáx do plano xoy e a direção θ3.
O momento de torção (ou torque) produz um estado de cisalhamento puro.
J
r.T=τ (Expressão válida para seção transversal circular)
444
mm3,592.61332
)50(
32
DJ =π=π=
2xyxy mm/N3
3,613592
25x73630 =τ→=τ
Círculo de Mohr:
Elemento orientado da letra a:
b) τmáx = 3,0 MPa θ3 = 90º
Exercícios do item 9.8: 1)Uma circunferência de raio r = 600 mm é desenhada em
uma placa quadrada de lado L = 1400 mm. Determine os comprimentos dos diâmetros
ab e cd depois de aplicadas as tensões indicadas.
Dados: σx = 150 MPa; σy = 80 MPa ; Ε = 70 GPa ; ν = 0,3
[ ])(E
1zyxx σ+σν−σ=ε
[ ] 3669x 10x486,2)010x80(3,010x150
10x70
1 −=+−−=ε
xxx LLL
L ε=∆→∆=ε
mm98,2120010x486,21200L 3xab =⋅=⋅ε=∆ −
mm98,1202L98,21200L1200L abFababF =→+=∆+=
[ ])(E
1zxyy σ+σν−σ=ε
[ ] 3669y 10x786,1)010x150(3,010x80
10x70
1 −−=+−−=ε
yyy LLL
L ε=∆→∆=ε
mm14,2120010x786,11200L 3ycd −=⋅−=⋅ε=∆ −
mm86,1197L14,21200L1200L cdFcdcdF =→−=∆+=
2) Em uma chapa de liga de titânio desenhou-se uma linha inclinada. Calcule o valor em
graus do ângulo β depois de aplicadas as tensões indicadas.
Dados: σx = 90 MPa; σy = 70 MPa Εtitânio = 120 GPa ; νtitânio = 0,36
o55,27)5217,0(tanarcmm230
mm120tg =β→=β→=β
[ ])(E
1zyxx σ+σν−σ=ε
[ ] 4669x 10x06,9)010x70(36,010x90
10x120
1 −=+−−=ε
xxx LLL
L ε=∆→∆=ε
mm2208,023010x60,9230L 4xx =⋅=⋅ε=∆ −
mm2208,230L2208,0230L230L FxxFx =→+=∆+=
[ ])(E
1zxyy σ+σν−σ=ε
[ ] 4669y 10x53,8)010x90(36,010x70
10x120
1 −−=+−−=ε
yyy LLL
L ε=∆→∆=ε
mm102,012010x53,8120L 4yy −=⋅−=⋅ε=∆ −
mm898,119L102,0120L120L FyyFy =→−=∆+=
oFFF 51,27)5208,0(tanarc
mm2208,230
mm898,119tg =β→=β→=β
3) Uma barra está solicitada pela tensão normal σx. Para este caso demonstre que:
ν−ε+ε+ε
=σ21
E)( zyxx
Lei de Hooke Generalizada:
[ ])(E
1zyxx σ+σν−σ=ε
[ ])(E
1zxyy σ+σν−σ=ε
[ ])(E
1yxzz σ+σν−σ=ε
Para uma barra solicitada pela tensão normal σx tem-se:
[ ]E
)00(E
1 xxx
σ=+ν−σ=ε
[ ]E
)0(0E
1 xxy
νσ−=+σν−=ε
[ ]E
)0(0E
1 xxz
νσ−=+σν−=ε
Somando as deformações εx , εy e εz tem-se:
EEExxx
zyxνσ
−νσ
−σ
=ε+ε+ε
)1(E
xzyx ν−ν−
σ=ε+ε+ε
ν−
ε+ε+ε=σ
21
E)( zyxx
4) Em muitas situações de carregamento a tensão normal em uma direção é igual a
zero, como na chapa da figura abaixo onde σz = 0 (estado plano de tensão). Para este
caso demonstre que:
ν−ε+εν
−=ε1
)( yxz
Para uma chapa solicitada por σx e σy tem-se:
[ ] )(E
1)0(
E
1yxyxx νσ−σ=+σν−σ=ε
[ ] )(E
1)0(
E
1xyxyy νσ−σ=+σν−σ=ε
[ ]E
)()(0
E
1 yxyxz
σ+σν−=σ+σν−=ε
Somando as expressões de εx e εy , tem-se:
)(E
1yxyx νσ−σ=ε+ε + )(
E
1xy νσ−σ
yxyx (E
1 νσ−σ=ε+ε + )xy νσ−σ
)1()1(E)( yxyx ν−σ+ν−σ=ε+ε
)()1(E)( yxyx σ+σν−=ε+ε
De onde: ν−ε+ε
=σ+σ1
E)( yxyx
Colocando-se a expressão acima na expressão de εz, tem-se:
E1
)(
EE
)( yxyxz ν−
ε+ε⋅ν−=
σ+σν−=ε
ν−ε+εν
−=ε1
)( yxz
Exercícios sobre critério de resistência de von Mises (item 10.4)
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
1) Usando o critério de resistência de von Mises investigue se o eixo abaixo está em
segurança. Dado: MPa100Y =σ
262x m/N10x96,79
)025,0(
157000
A
F =π
==σ
J
rT ⋅=τ 264yx m/N10x06,25
32)05,0(
025,0x615 =π
=τ→
Critério de von Mises:
2Y
2xy
2x )(3 σ<τ+σ
222 100)06,25(3)96,79( <+
000.106,277.8 <
Segundo o critério de von Mises o eixo está em segurança.
2) Sabendo que MPa240Y =σ calcule o valor do momento de torção que inicia o
escoamento do eixo abaixo.
J
rT ⋅=τ T10x2595,3
32
)25(
5,12xT 44yx
−=π
=τ→
2Y
2xy )(3 σ<τ
224 240)T10x5259,3(3 =−
57600T10x06243,1x3 27 =−
mm.N109.425T10x72918,3
57600T
72 =→= −
Observação: Usando o critério de Tresca: Y31 σ<σ−σ
2xy
2yxyx
21 22
τ+
σ−σ±
σ+σ=σ 2
xy21 τ±=σ→
T10x2595,3 4xy1
−=τ+=σ ; T10x2595,3 4xy2
−−=τ−=σ
As três tensões principais são:
T10x2595,3 41
−=σ 02 =σ T10x2595,3 43
−−=σ
Colocando as tensões principais extremas no critério de Tresca:
−− T10x2595,3 4 240)T10x5259,3( 4 =− −
De onde: Τ = 368.155 N.mm
Comparação entre os critérios de von Mises e de Tresca:
1547,1155.368
109.425
Tresca
Misesvon ==
Portanto, o valor do momento de torção que inicia o escoamento do eixo segundo o critério de
von Mises é 15,47% maior que o valor fornecido pelo critério de Tresca. Esta é a diferença
máxima entre os dois critérios e ocorre na torção pura.
3) Sabendo que MPa400Y =σ calcule o valor da força P inicia o escoamento da viga
abaixo.
A
F
I
yM
Z
+=σ
P100,5xP2M −=−=
30,0x2,0
P15
12
3,0x2,0
yP103
−−=σ
P250y.P22,222.22 −−=σ
Tensão normal no ponto b:
P250P33,333.3P250)15,0.(P22,222.22b −−=−−=σ
P33,3583b −=σ
Para que inicie o escoamento (critério de von Mises):
2622Y
2x )10x400()P33,3583( =−→σ=σ
Ou: N9,627.111P10x400P33,3583 6 =→=
Observação: Se tirar a força axial (N = 0):
N000.120P10x400P33,3333 6 =→=
4) Usando o critério de von Mises investigue se o elemento abaixo está em segurança.
Dado: MPa320Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
2222222 320)306045(3110x)80(110x50)80(x50110)80(50 <+++−−−−−+−+
400.102875.47 <
Segundo o critério de von Mises o elemento está em segurança.
5) Usando o critério de von Mises calcule o valor da tensão normal σX que inicia o
escoamento do elemento abaixo. Dado: MPa720Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
2222xx
222x 207)50400(3120801208012080 =+++⋅−⋅σ−⋅σ−++σ
849.42500.23200 x2x =+σ−σ
0349.19200 x2x =−σ−σ
De onde: MPa3,71eMPa3,271 xx −=σ=σ
6) Usando o critério de von Mises calcule o valor da tensão cisalhante τXY que inicia o
escoamento do elemento abaixo.
Dado: MPa150Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
2222xy
222 150)5040(3120801200800120800 =++τ+⋅−⋅−⋅−++
500.22)25001600(311200 2xy =++τ+
7500480011200225003 2xy −−−=τ
10003 2xy −=τ
Portanto, para 0xy =τ o elemento já está escoando.
7) Usando o critério de von Mises calcule o valor da tensão cisalhante τXZ que inicia o
escoamento do elemento abaixo.
Dado: MPa150Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
222xz
2222 150)500(3120801200800120800 =+τ++⋅−⋅−⋅−++
500.22)7500311200 2xz =+τ+
3
380038003 zx
2zx =τ→=τ
MPa59,35zx =τ
8) Usando o critério de von Mises investigue se o elemento abaixo está em segurança
quando solicitado pelas tensões indicadas.
Dado: MPa320Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
9) Usando o critério de von Mises investigue se o elemento abaixo está em segurança
quando solicitado pela tensão indicada.
Dado: MPa320Y =σ
2Y
2yz
2xz
2xyzyzxyx
2z
2y
2x )(3 σ<τ+τ+τ+σσ−σσ−σσ−σ+σ+σ
Observação: “O escoamento ocorre sem variação de volume” (?????)
Vamos supor que uma barra de aço doce tem tensão de escoamento .MPa400Y =σ
Aplicando-se a F = 80.000 N, tem-se:
Y2mm/N400
2010
80000 σ==⋅
=σ
Tensão esférica: 0V
V ≠∆ Tensões desvidadoras: 0
V
V =∆
A tensão de cisalhamento é igual a zero em todas as direções do estado de tensão esférico. O
escoamento é provocado pela tensão cisalhante, portanto, as tensões desviadoras são as
responsáveis pelo escoamento. Então, podemos afirmar que o escoamento ocorre sem
variação de volume?
Exercícios do Anexo à apostila:
1) Determine as coordenadas do centróide de uma área retangular.
h.b
dzdy.y
A
dA.yy
h0
b0A
_ ∫ ∫∫ == [ ] b.2
h.
h.b
1z.
2
y
h.b
1 2b0
h
0
2
=
=
de onde: 2
hy_
=
h.b
dz.zdy
A
dA.zz
h0
b0A
_ ∫ ∫∫ == [ ]2
bh
h.b
1
2
z.y
h.b
1 2b
0
2h0 ⋅⋅=
=
de onde: 2
bz_
=
O Sistema de referência pode ter origem em qualquer ponto do plano da área.
Para o sistema de referência acima:
mmxxz_
=
→= 0y_
0A
dA.yy A_
== ∫
0dA.y:entãoA A =∞≠ ∫
0dA.yQ AZ == ∫
O eixo z passa pelo centróide da área A, portanto, o momento estático de uma área
finita em relação a qualquer eixo que passa pelo centróide é nulo.
2) Calcule o momento estático da área hachurada em relação ao eixo horizontal do
centróide.
60
60
160
200
2160200
6060AZ z
2
ydz.dy.ydA.yQ −
−
−
−− − ⋅=== ∫ ∫∫
[ ] [ ] [ ] 120000.40600.252
1)60(60)200()160(
2
1Q 22
Z ⋅−=−−⋅−−−=
3
Z mm000.864Q −=
Outra forma de calcular-se o momento estático:
AyQA
Qy
A
dA.yy
_
ZZ
_A
_
⋅=→=→= ∫
3Z mm000.86412040)180(Q −=⋅⋅−=
Outra forma de calcular-se o momento estático: através da área abaixo
3_
Z mm000.86436012020AyQ =⋅⋅=⋅=
3) Calcule o momento estático da área hachurada em relação ao eixo horizontal do
centróide.
3_
Z mm000.400.2120200100AyQ =⋅⋅=⋅=
• Demonstração do teorema dos eixos paralelos
2
|ZZ a.AII +=
2|YY b.AII +=
∫=A
2||Z
dA)y(I
[ ]∫∫ ++=+=A
2|2|
A
2|Z dAaay2)y(dA)ay(I
∫ ∫ ∫++=A A A
2|2|Z dAadAya2dA)y(I
O momento estático de uma área em relação a um eixo que passa pelo seu centróide é
nulo, então: ∫ =A
| 0dAy
2
|ZZ a.AII +=
4) Para a área abaixo, determine:
a) o momento de inércia IZ
b) o momento de inércia IY
a) ∫∫∫ −−⋅==
2b
2b
2h
2h
2
A
2Z dzdyydAyI
⋅=−
2h
2h
3
Z 3
yI
2b
2bz −
−−⋅
−−=2
b
2
b
8
h
8
h
3
1 33
12
hbIb
8
h
8
h
3
1I
3
Z
33
Z =→⋅
+=
b) ∫∫∫ −−⋅==
2b
2b
22h
2hA
2Y dzzdydAzI
⋅= −2h
2hY yI
2b
2b
3
3
z
−
12
bh 3
=
5) Determine o momento de inércia de uma área circular vazada em relação ao eixo Z.
∫=A
2Z dAyI
drrddA ⋅θ=
θ=→=θ senryr
ysen
∫ θθ= drrd)rsen(I 2Z ∫ ∫
πθ= er
ir
2
023 dsendrr
( )π
θθ−θ⋅=2
0
er
ir
4
Z cossen2
1
4
rI
( )( )[ ])0cos0sen0(2cos2sen2
2
1
4
rrI
4i
4e
Z −−ππ−π⋅−
=
( ) ( )4
rrI2
2
1
4
rrI
4i
4e
Z
4i
4e
Z−π
=→π⋅−
=
Ou colocando em função dos diâmetros externo e interno:
−
π=4
i4
eZ 2
D
2
D
4I
−π=
16
D
16
D
4
4i
4e
[ ]4i
4eZ DD
64I −π=
Particularizando para seção cheia (Di = 0): 64
DI
4e
Z
π=
Observações: 1ª ) Existem infinitos eixos de simetria que passam pelo centróide de uma
área circular. Portanto, todos os momentos de inércia em relação aos eixos que passam
pelo centróide são iguais.
2ª ) Não confundir momento de inércia ( I ) com momento de inércia à torção (J)
I é usado na flexão
J é usado na torção
64
DII
4
YZ
π== (para seção circular cheia)
222 yzr +=
∫ ∫ ∫∫ +=+==A A A
2222A
2 dAydAzdA)yz(dArJ
ZY IIJ +=32
D
64
D
64
D 444 π=
π+
π=
6) Calcule o momento de inércia de uma área em forma de “T ” em relação ao eixo
horizontal (Z) do centróide.
Cálculo das coordenadas do centróide:
0z_
=
21
_
22
_
11A_
AA
yAyA
A
ydAy
++
== ∫10,0x80,020,0x50,0
55,0x10,0x80,025,0x50,0x20,0
++=
m383,018,0
069,0y_
==
Se o sistema de referência auxiliar for colocado na face superior, tem-se:
=_y m217,0
18,0
039,0
10,0x80,020,0x50,0
35,0x50,0x20,005,0x10,0x80,0 ==++
Transladando-se o sistema de referência para o centróide da figura, tem-se:
Cálculo de IZ usando-se o teorema dos eixos paralelos:
2|ZZ a.AII +=
23
23
Z )133,0(x5,0x2,012
5,0x2,0)167,0(x1,0x8,0
12
1,0x8,0I +++=
43
Z m10x15,6I −=
7) Para a área do exercício anterior calcule o momento de inércia em relação ao eixo y
( YI ).
43
33
Y m10x6,412
20,0x50,0
12
80,0x10,0I −=+=
8) Para a área abaixo calcule os momentos de inércia em relação aos eixos Z e Y.
41033
Z mm10x97,112
400x300
12
800x500I =−=
4933
Y mm10x43,712
300x400
12
500x800I =−=
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