Evangelhos
Capítulo IIntrodução aos Evangelhos
Evangelhos
Definição:
• A palavra Evangelho deriva do grego, é formada pela união de dois termos:
“ευ” – eu – que quer dizer “boa”
“αγγελια” – anguelia – que significa “mensagem”, “nova”, “notícia”.
• Podemos definir a palavra Evangelho como as Boas Novas, Boas Notícias.
Evangelhos (Como se estuda ?)
• A Bíblia pode ser estudada de duas formas: Sistemática e Cronológica.
• Sistemática: As doutrinas bíblicas, são colocadas em um sistema ordenado, catalogadas de forma coerente para que possam ser melhores compreendidas.
• Cronológica: Os acontecimentos são apresentados na ordem em que aconteceram de fato.
Evangelhos (Sinópticos)
O termo sinóptico é derivado do grego e quer dizer “visão conjunta”.
Ele é atribuído ao conjunto dos três primeiros Evangelhos: Mateus,
Marcos e Lucas, justamente porque nestes livros há uma
semelhança, ou uma visão conjunta sobre os fatos históricos.
O Evangelho Segundo João não é incluso no sinóptico, apesar de
ser considerado um Evangelho, porque sua abordagem é do ponto
de vista divino de Jesus. João dá mais ênfase ao Jesus divino que
ao Jesus histórico, como o fazem os sinópticos.
Sinóptico é um termo teológico, você não o encontrará na Bíblia.
Por se tratar de registro dos mesmos episódios, devemos buscar as
informações contidas nos três registros, assim teremos uma visão
ampla da situação de acordo com todos os pontos de vista.
Evangelhos (Correlação)
A CORRELAÇÃO entre os Evangelhos
acontece quanto se visualiza todos os dados disponíveis de uma só vez,
construindo assim um quadro completo do que aconteceu.
Exemplo:
A mulher citada em Mateus 26.7 é Maria, irmã de Lázaro, se olharmos também para
João 12.3;
Evangelhos (Comparação)
O Evangelho
1º - Escritos para toda a humanidade,
2º - Anuncia as Boas Novas de Cristo Jesus,
3º - Seu teor é mais histórico que doutrinador.
As Epístolas
1º - Escritas para igrejas e indivíduos,
2º - Apresentam soluções de problemas, ou respostas à dúvidas doutrinárias das primeiras comunidades cristãs,
3º - Seu teor é mais doutrinador que histórico.
Evangelhos (Jesus Cristo)
Os evangelhos foram escritos pelos discípulos do Senhor Jesus.
Os nomes dos Evangelhos estão relacionados aos nomes dos escritores que os escreveram.
Apenas dois, dentre os quatro escritores dos Evangelhos, tiveram contato direto com o Senhor Jesus.
Mateus (Mt 9.9) e João (Jo 21.20-25).
Lucas (Cl 4.14). Aparece depois, junto ao Apóstolo Paulo numa viagem missionária.
Marcos (Mc 14.50-52). Há quem acredite que ele seria aquele moço que correra nu na noite que o Senhor fora traído (Mc 14.50-52).
Os escritos de Lucas e Marcos não perdem sua credibilidade, inclusive desde muito cedo, foram aceitos pela igreja primitiva como
inspirados pelo Espírito Santo (II Tm 3.16,17).
Evangelhos (Visão de Ezequiel)
Esta síntese é relacionada à
visão dos rostos descrita por
Ezequiel (Ezequiel 1.10)
Evangelhos (Síntese de Mateus)
O 1º ser vivente é semelhante a um leão (rei dos animais).
O livro de Mateus é considerado o Evangelho do Rei.
Escreveu para os judeus, primeiramente escrito em hebraico ou
aramaico, por isso cita muitas vezes o Antigo Testamento.
Enfatiza os sermões de Jesus.
Tem característica profética.
Mateus [1:1] Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Essa declaração liga as duas mais importantes alianças do Antigo
Testamento (Davi- soberania, trono e Abraão – promessa).
Evangelhos (Síntese de Marcos)
O 2º ser vivente é semelhante a um novilho, um boi (animal que serve).
O livro de Marcos é considerado o Evangelho do Servo de Deus.
Escreveu para os romanos, muitos eruditos afirmam que foi escrito em
Roma.
Enfatiza os milagres de Jesus.
Tem característica prática
Marcos [10:45] = Porque o Filho do homem também não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Jesus é visto como um poderoso obreiro. Apresenta mais ações que
palavras.
Evangelhos (Síntese de Lucas)
O 3º ser vivente tem o rosto como de um homem.
O livro de Lucas é considerado o Evangelho do Filho do Homem.
Escreveu para os gregos, foi endereçado para um amigo, grego, de
nome Teófilo (significa amado de Deus).
Enfatiza as parábolas de Jesus.
Tem característica histórica
Lucas [6:5] = E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
O Homem perfeito, a ênfase está na perfeição de sua humanidade.
Evangelhos (Síntese de João)
O 4º ser vivente é semelhante à águia quando voa (animal dos ares).
O livro de João é considerado o Evangelho do Filho de Deus.
Escreveu para a igreja, de Éfeso a fim de combater os erros do
gnosticismo, quanto à divindade de Cristo.
Enfatiza a divindade de Jesus.
Tem característica espiritual
João [20:30] Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. [20:31]
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Somente João fala do 1º ano de ministério (Cap.2 e 4), relata os grandes ensinos (novo nascimento, água viva, pão da vida, bom pastor, luz do mundo...) e revela o propósito de Cristo na última ceia (Cap. 13 a 16).
Comparativo
Evangelho Escrito Figura Para Ênfase Característica
Mateus 60 d.C Rei Judeus Sermões Jesus Profética
Marcos 55 – 65 d.C Servo Romanos Milagres Prática
Lucas 60 – 63 d.C Filho do Homem Gregos Parábolas Histórica
João 80-95 d.C Filho de Deus Igreja Divindade Espiritual
Esta síntese é relacionada à
visão dos rostos descrita por
Ezequiel (Ezequiel 1.10)
Mateus Marcos Lucas João
Evangelhos (Conclusão)
Nos Evangelhos encontramos vários estilos de documentos:
doutrinários, históricos e biográficos. Eles podem ser considerados
um resumo da vida (biografia) de Cristo, possuindo assim um teor
mais histórico que doutrinário.
Os Evangelhos foram escritos para que creiamos no Cristo. Não tem
como objetivo ser usados como dissertação sobre tratado
científico, político, comercial, etc.
Voltemos à essência deste Sagrado Evangelho!
Capítulo II
A Cultura nos Evangelhos
A Cultura nos Evangelhos
A Hermenêutica afirma que Deus
fala aos homens, através dos
homens em contextos
específicos.
Conhecer o contexto
histórico, geográfico e cultural
dos evangelhos, permite melhor
interpretá-los.
A Cultura nos Evangelhos - Política
Judeus estavam sob o julgo romano, e julgar suas
questões religiosas através do SINÉDRIO, não exerciam
a pena capital, mas castigavam com as famosas
“quarenta chibatadas menos uma” (Jo 18.31).
Romanos tributavam os judeus através dos
PUBLICANOS.
Quatro línguas eram faladas: o latim, o grego, o
hebraico e o aramaico. Cada uma destas línguas tinha
uma razão de ser e eram ouvidas pelo povo em
determinada circunstância.
A Cultura nos Evangelhos - Línguas
4 línguas eram faladas:
O latim era a língua do império dominante na época, falada pelos
soldados romanos, e pelos romanos, por isso era uma língua
importante e que tinha sua razão de ser e existir na Palestina.
O grego era a língua culta, a língua universal, seria o equivalente ao
inglês hoje, uma língua que serve de padrão para as comunicações
internacionais. Não era a língua que a plebe falava.
O hebraico era a língua mãe dos judeus, mais religiosa que popular,
ou seja, era mais usada no templo do que no dia-a-dia na
comunicação entre as pessoas.
O aramaico era a língua popular da Palestina, os judeus passaram a
falá-la após o cativeiro babilônico quando ficaram por setenta anos
no cativeiro (Jr 25.11).
A Cultura nos Evangelhos - Infra-estrutura
Roma recebia os impostos de todas as regiões do império (Mt 22.17-22).
Impostos que manter o império e seu exército e para financiar obras públicas. (inclusive as estradas).
Curiosidade: A rede de estradas principais construídas pelos romanos era de 80.000 quilômetros de estradas primárias e 38.000 de estradas secundárias.
A Cultura nos Evangelhos – Crenças
Eram monoteístas - após a destruição de Jerusalém em 586,
justamente em conseqüência da idolatria dos judeus
(II Cr 36.14-16).
Os Pagãos adoravam tudo o que achava no direito, eram
politeístas. Eles possuíam um deus para cada ocasião,
As liturgias pagãs eram verdadeiras orgias, durante os cultos
havia relações sexuais entre os sacerdotes, sacerdotisas e os
“ofertantes”. Na cidade de Corinto havia um templo a Afrodite
(Vênus) deusa do amor sensual com mais de mil prostitutas
cultuais para satisfazerem os “adoradores”, tanto é que o
nome corintianizar estava relacionado a entregar-se a
prostituição.
A Cultura nos Evangelhos – Instituições e facções
O Sinédrio A Sinagoga
O Templo
A Cultura nos Evangelhos – Instituições
O Sinédrio
Era o concílio supremo que regia as questões religiosas dos
judeus,
Procurava assemelhar-se ao grupo de anciãos que fora
formado por Moisés para que o ajudasse no julgamento do
povo (Ex 18.25),
Formado por setenta ou setenta e um homens dependendo
de como era feita a contagem. Não podia decretar a pena
capital (isto cabia ao Império Romano) por isso que levaram o
Senhor Jesus diante de Pilatos o representante do Império
Romano (Jo 18.31), a maior pena que aplicavam era a
quarentena de açoites menos um (II Co 11.24).
A Cultura nos Evangelhos – Instituições
As Sinagogas
Surgiram durante o cativeiro babilônico para suprir a falta do
Templo que fora destruído,
Era uma instituição com a finalidade de instruir os judeus em
sua religião,
Ela poderia ser constituída em qualquer lugar; prova disso é
que na maioria das cidades que Paulo visitou em suas
viagens missionárias ele encontrou uma sinagoga para que
ali pregasse (At 13.14;17.1,2).
A Cultura nos Evangelhos – Instituições
O Templo
Lugar aonde os judeus iam para oferecer
sacrifício, e acabou virando lugar de comércio e
este comportamento fora condenado pelo
Senhor (Jo 2.13-16).
O Templo descrito nos evangelhos era o mesmo
reconstruído após o retorno do cativeiro (536
a.C).
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Fariseus
Eram populares, a mais influente seita da época dos Evangelhos,
tanto é que Paulo antes de sua conversão pertencia a esta seita
judaica (Fp 3.5; At 23.6).
Dominavam as sinagogas, este era um dos motivos de Paulo ter
facilidade para falar às sinagogas (At 13.14ss;17.1,2),
Eram tradicionalistas e hipócritas, e foram duramente criticado pelo
Senhor (Mt 23).
Mais apegados a tradição oral que a letra da lei. Seu nome deriva-
se do hebraico “farash” que quer dizer “SEPARA-SE”.
Eram legalistas mas acreditavam no mundo espiritual ao contrário
dos saduceus (At 23.8; Mt 22.23).
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Saduceus
Formado pela aristocracia judaica e dominavam
o Templo e o Sinédrio e a administração política
de Jesuralém .
O Sumo Sacerdote era saduceu,
Não sobreviveram a destruição de Jerusalém
em 70 d.C,
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Saduceus
“Como não compreendestes que não vos falei a respeito
do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos
fariseus e saduceus?” (Mt 16.11)
– Fermento dos Fariseus: Falsa e penetrante,
baseada nas tradições e acréscimos que eles faziam
às escrituras;
– Fermento dos Saduceus: Chamado de Saduceísta,
baseada em subtrações da lei e no racionalismo
humano.
•
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Zelotes
Grupo religioso com a intenção política de lutar
e resistir contra o império romano,
Foi o partido que encabeçara a resistência a
Roma que culminou com a destruição de
Jerusalém em 70 d.C,
Um dos doze apóstolos, Simão, havia
pertencido a este partido ( Lc 6.15; At 1.13).
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Essênios
Tinham o mesmo pensamento dos zelotes a
libertação do domínio pagão,
Sua principal característica era o isolamento,
acreditavam que isolados estariam livres do
julgo e da influência pagãos.
A Cultura nos Evangelhos – Facções
Os Herodianos
Apoiadores da dinastia de Herodes, consideravam seus
sucessores como se fossem o Messias,
Sua opiniões religiosas oscilavam entre os fariseus e os
saduceus, e por considerar a descendência de Herodes
messiânica perseguiam a Cristo por isso (Mc 3.6; 12.13;
Mt 22.16).
A Cultura nos Evangelhos – Jesus no 4º Evangelho
Ele é o centro da mensagem bíblica e o
personagem mais conhecido e popular das
Escrituras. Tudo gira em torno Dele.
Dos 3779 versículos que há nos 4
Evangelhos, mais de 50% foram proferidos por
Jesus.
Apresentado como Homem e como Deus.
Capítulo III
O Antigo Testamento e os
Evangelhos
Profecias do VT cumpridas em Cristo
Descendente de Isaque
Descendente de Jacó
Descenderia da Tribo de Judá
O herdeiro do trono de Davi
Seu lugar de nascimento
A época de seu nascimento
Nasceria de uma virgem
A matança dos meninos
A fuga para o Egito
Profecias do VT cumpridas em Cristo
Como profeta
O desprezo por parte dos judeus
Algumas características
Sua entrada triunfal
Traído por um amigo
Vendido por trinta moedas de prata
O dinheiro seria devolvido para comprar o campo
de um oleiro
Testemunhas falsas o acusariam
Profecias do VT cumpridas em Cristo
Permaneceria em silêncio quando acusado
Seria golpeado e cuspido
Seria odiado sem motivo
Sofreria em substituição a nós
Seria crucificado com pecadores
Suas mãos e pés seriam transpassados
Seria escarnecido e insultado
Dariam a ele fel e vinagre
Profecias do VT cumpridas em Cristo
Ouviria palavras proféticas com zombaria
Oraria por seus inimigos
Seu lado seria transpassado
Os soldados lançariam sortes sobre suas roupas
Seus ossos não seriam quebrados
Seria sepultado com os ricos
Sua ressurreição
Sua ascensão
Capítulo IV
O Evangelho Segundo Mateus
Evangelhos (Síntese de Mateus)
O 1º ser vivente é semelhante a um leão (rei dos animais).
O livro de Mateus é considerado o Evangelho do Rei.
Escreveu para os judeus, primeiramente escrito em hebraico ou
aramaico, por isso cita muitas vezes o Antigo Testamento.
Enfatiza os sermões de Jesus.
Tem característica profética.
Mateus [1:1] Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Essa declaração liga as duas mais importantes alianças do Antigo
Testamento (Davi- soberania, trono e Abraão – promessa).
O Evangelho Segundo Mateus
Tenta mostrar uma relação nítida entre
Cristo e as profecias do Antigo Testamento, visto que foi escrito para os judeus,
Jesus Cristo é apresentado como Messias, que seria o Rei de Israel.
Quem era Mateus
“Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e
disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.” (Mt 9.9).
Mateus (significa “dom de Deus”) e tinha por nome Levi (Lc 5.27).
Possivelmente escrito em aramaico e posteriormente foi traduzido para o
grego com o objetivo de alcançar os judeus helenistas (At 6.1).
Escrito entre 45-66 d.C.
Após a ascensão de Jesus, pregou na Palestina em um intervalo de quinze
anos, viajou a outros países e conforme a tradição morreu na Etiópia.
Segundo John Fox ele fora assassinado com uma alabarda, na cidade de
Nadaba, na Etiópia, em 60 d.C.
Era um publicano (Mt 9.9; Mc 2.14; Lc 5.27) e foi chamado pelo Senhor
para fazer parte de Seu Ministério.
O Tema do Evangelho Segundo Mateus
“... E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação:
este é Jesus, o Rei dos Judeus...” (Mt 27.37)
Escrito com o propósito de mostrar que
Jesus era o Messias, o Rei esperado
pelos judeus. Concluímos ser esse o
tema.
Cristo é sempre relacionado às profecias
do Antigo Testamento, dando mais
autoridade ao tema proposto.
O Evangelho Segundo Mateus e o Antigo Testamento
Enfatiza a expressão “...tudo isso aconteceu
para que se cumprisse o que foi dito da parte do
Senhor, pelo profeta...” ou seu sinônimo que
aparece 15 vezes no evangelho:
Exemplo:
"... E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes,
lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo
profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a
minha túnica lançaram sortes...” (Mateus 27.35).
O Evangelho Segundo Mateus e aGenealogia do Rei
Era de suma importância
Para alguém ser Sacerdote, teriam que
ser da tribo de Levi,
Para ser o rei, o Messias teria que ser
descendente de Davi,
Mateus queria provar que Jesus era o
messias tendo por isso que descender de
Davi, por isso inicia o livro com uma
genealogia.
O Evangelho Segundo Mateus e aGenealogia do Rei
Um sacerdote precisava provar que é descendente de Arão (tribo levita);
"... Depois tu farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, do
meio dos filhos de Israel, para me administrarem o ofício
sacerdotal; a saber: Arão, Nadabe, e Abiú, Eleazar e Itamar, os
filhos de Arão.E farás vestes sagradas a Arão teu irmão, para glória
e ornamento. Falarás também a todos os que são sábios de
coração, a quem eu tenho enchido do espírito da sabedoria, que
façam vestes a Arão para santificá-lo; para que me administre o
ofício sacerdotal..." (Êxodo 28.1-3)
Um rei deveria ser descendente da tribo de Judá;
"... O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés,
até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos...”
(Gênesis 49:10)
O Evangelho Segundo Mateus e asdivisões na genealogia de Jesus
“... De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze
gerações; e desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze
gerações; e desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze
gerações...” (Mateus 1.17)
Esta genealogia é dividida em três grandes grupos:
De Abraão a Davi
Marca o surgimento de Israel como nação.
De Davi ao Exílio Babilônico
Período de Sofrimento e escravidão.
Do Exílio Babilônico a Jesus
Libertação do povo, transformação da tragédia em triunfo.
Capítulo V
O Evangelho Segundo Mateus
(Continuação)
Nomes Atribuídos a Cristo no Evangelho Segundo Mateus
Cristo: “... De sorte que todas as gerações, desde Abraão
até Davi, são catorze gerações; e desde Davi até a
deportação para a Babilônia, catorze gerações; e desde
a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze
gerações...” (Mateus 1.17)
Jesus: “... E dará à luz um filho e chamarás o seu nome
Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus
pecados...” (Mateus 1.21)
Emanuel: “... Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, E chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, Que
traduzido é: Deus conosco...” (Mateus 1.23)
João Batista, Precursor do Rei
Mateus 3
No capítulo 3 de Mateus surge João Batista,
Precursor do rei que fora prometido por Isaias (Is 40.3; Mt 3.3).
Possuía unção em suas palavras, pois a Bíblia diz que ele não
fizera nenhum sinal miraculoso (Jo 10.41),
Uma multidão ia para ouvir suas pregações e ser batizada por ele;
Mensagem era duríssima, clara e transparente, ao ponto de chamar
os religiosos de raça de víboras (Mt 3.7).
O povo estava sedento de ouvir a Palavra de Deus através de
alguém com características proféticas, pois já havia cerca de
quatrocentos anos que Deus não falara através de seus profetas
(Amós 8.11).
As parábolas de Mateus (Mt 13.1-52).
O que eram parábolas.
Este termo vem do grego “Parabolé” que quer dizer por ao lado com
sentido de comparar, com a finalidade de servir como ilustração de um
ensino. O Senhor sempre deixou claro quando falava por parábola ele não
quis enganar ninguém com ambigüidade falando parábolas como se
fossem coisas reais.
Porque o Senhor usou de parábolas.
“Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo,
não ouvem, nem entendem.” (Mt 13.13).
Diferença entre as parábolas e os sermões (Mt 5-7).
Como vimos as parábolas não eram o ensino, mas sim um recurso para o
ensino, elas não podem ser tomadas ao pé da letra pois caso contrário o
interprete normalmente entrará em contradição, devemos buscar sua idéia
central,
O Reino de Deus se constróina vivência
comunitária!
Capítulo VI
O Evangelho Segundo Marcos
Evangelhos (Síntese de Marcos)
O 2º ser vivente é semelhante a um novilho, um boi (animal que serve).
O livro de Marcos é considerado o Evangelho do Servo de Deus.
Escreveu para os romanos, muitos eruditos afirmam que foi escrito em
Roma.
Enfatiza os milagres de Jesus.
Tem característica prática
Marcos [10:45] = Porque o Filho do homem também não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.
Jesus é visto como um poderoso obreiro. Apresenta mais ações que
palavras.
O Evangelho Segundo Marcos (Esboço)
1. Introdução ao Evangelho Segundo Marcos
2. Um breve resumo sobre o livro
3. Público alvo e data do Evangelho Segundo Marcos
4. Tema do Evangelho de Marcos
5. Biografia do autor no Novo Testamento
6. O Livro de Marcos
7. As parábolas em Marcos
Introdução ao Evangelho Segundo Marcos
• É resumido, não tenta relacionar tanto Cristo com o Antigo Testamento, pois segundo a tradição ele escrevera em Roma para os gentios
• Marcos não é um dos doze apóstolos, mas a maioria dos historiadores acredita que ele escrevera supervisionado por Pedro, tanto é que Justino Mártir que vivera por volta de 150 d.C cita o Evangelho de Marcos como “Memória de Pedro”; outro pai da igreja, Papias 140 d.C considera Marcos como o interprete de Pedro.
Um breve resumo sobre o livro
• É o menor evangelho escrito (em tamanho)
• Foi o primeiro evangelho a ser escrito
• Somente 24 vers. não estão registrados em Mateus ou Lucas
• Faz poucas menções das leis e costumes judaicos
• É considerado o mais cronológico dos Evangelhos
• Não inclui o nascimento de Jesus nem o ministério de João Batista
• Começando com o Batismo de João: ele acentua o poder do Espírito Santo, destaca os atos poderosos de Jesus, fala pouco sobre os discursos de Cristo, dá grande importância a crucificação, ressurreição e à comissão dEle aos seus apóstolos.
Público alvo e data do Evangelho Segundo
Marcos
Escrito aos romanos
Escrito entre os anos de 61-67 d.C, (antes da morte de Pedro em 67 d.C e da destruição de Jerusalém em 70 d.C.)
Tema do Evangelho de Marcos
Jesus o Filho-Servo, Jesus veio para servir.
“...Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos...”
(Mc 10.45)
Este versículo dá o resumo do Evangelho inteiro.
“vinda do filho do homem” – (Mc 1.1-13)
“para servir, não ser servido” – (Mc 1.14-10.52)
“dar a vida em resgate de muitos” – (Mc 11.1-16.20)
Biografia de Marcos
Ele é conhecido como João Marcos:Sendo João seu nome judaico e Marcos seu nome romano, ele era filho de Maria de Jerusalém, em sua casa
havia uma igreja
“... E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam...” (Atos 12.12)
Sobrinho de Barnabé:“... Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes
mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o ...” (Cl 4.10)
Discípulo de Pedro:“...A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos...” (I Pe 5.13)
Na 1ª viagem missionária, retrocedeu;“... E, partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da Panfília. Mas João, apartando-se
deles, voltou para Jerusalém... (At 13.13)
Biografia do autor no Novo Testamento
Na 2ª viagem missionária, apesar da indicação de Barnabé, Paulo recusou levá-lo e se apartaram desde então. Barnabé já havia ajudado Saulo em situação semelhante, no momento de sua conversão:
“... [15:36] E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. [15:37] E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos. [15:38] Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. [15:39] E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. [15:40] E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus...” (At 15.36-40)
Pedro, após sua miraculosa libertação, Pedro vai a casa da mãe de Marcos;
“... [12:11] E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes, e de tudo o que o povo dos judeus esperava. [12:12] E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam. [12:13] E, batendo Pedro à porta do pátio, uma menina chamada Rode saiu a escutar; [12:14] E, conhecendo a voz de Pedro, de gozo não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta...” (At 12.11-14)
Paulo, no fim de sua carreira apostólica recorre a ajuda de Marcos.
“... Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério...” (II Tm 4.11).
O Livro de Marcos
João significa: Graça ou favor de Deus
Seu nascimento foi predito Is 40:3, Mt 4:5
Nasce em resposta a oração Lc 1:13
Seu nascimento Lc 1:57
Circuncidado Lc 1:59
Cheio do Espírito Santo desde o ventre materno, Lc 1:15
Tinha discípulos Jo 3:25
Precursor de Cristo Mt 3:11
Batiza Jesus Mt 3:15
Seu testemunho sobre Jesus Jo 3:25-36
Foi encarcerado por Herodes Mt 14:3
Decapitado e sepultado Mt 14:6-12
Jesus Testemunhou sobre ele Mt 11:7
É incisivo, inicia narrando fatos relacionados ao Senhor Jesus. Mc 1 faz um resumo biográfico de João o Batista)
As Parábolas no Evangelho Segundo
MarcosFonte: Bíblia de Estudo NVI
A candeia debaixo da vasilha 4:21,22
O remendo de pano novo em roupa velha 2:21
O vinho novo em odres velhos 2:22
O semeador e os solos 4:3-8,14-20
O joio 4:30-32
Os lavradores 12:1-11
A figueira 13:28,29
A semente em crescimento 4:26-29
Os servos vigilantes 13:35-37
Capítulo VII
O Evangelho Segundo Lucas
Evangelhos (Síntese de Lucas)
O 3º ser vivente tem o rosto como de um homem.
O livro de Lucas é considerado o Evangelho do Filho do Homem.
Escreveu para os gregos, foi endereçado para um amigo, grego, de
nome Teófilo (significa amado de Deus).
Enfatiza as parábolas de Jesus.
Tem característica histórica
Lucas [6:5] = E dizia-lhes: O Filho do homem é Senhor até do sábado.
O Homem perfeito, a ênfase está na perfeição de sua humanidade.
Introdução
Para que e para quem escreveremos, influencia nossos escritos
Lucas escreveu para um ilustre gentio grego chamado Teófilo
(amado de Deus)
Escreveu para os gentios e quando usava termos judaicos, os
chamados hebraísmos, os explicava com precisão
Exemplo: Na apresentação de Jesus, explica que ela era feita
segundo a lei de Moisés e levaram o menino em Jerusalém
(Lc 2.22-24). Para um judeus seria totalmente desnecessária
citar esses detalhes;
Introdução
A genealogia apresentada nesse evangelho recua até Adão,
progenitor de toda raça humana o que é significativo para os
gentios, e não somente até Abraão (como no evangelho
segundo Mateus) progenitor em particular dos judeus
Lucas usa palavras gentias com mestre ao invés de rabino,
advogado ao invés de escriba.
Biografia de Lucas
Lucas é o único escritor gentio do Novo Testamento
É considerado o primeiro historiador da Igreja cristã
Escreveu esse evangelho entre os anos de 59-63 d.C.
Escreveu também o livro de Atos que (alguns
historiadores classificam como um único livro
chamando de Lucas-Atos)
Biografia de Lucas
A tradição diz que Lucas era de Antioquia da Síria,
gentio, esta cidade era a base missionária de Paulo
(At 13.1-3),
Amizade com Paulo era tão profunda, que até mesmo
quando muitos o havia abandonado, ele permanecia
ao lado do Apostolo. ( 2 Tm 1.15; 4.11).
O Tema e Propósito do Livro
Um objetivo ao escrever e um grupo de pessoas a
atingir,
Apresenta Jesus como o homem perfeito, como o Filho
do homem, enfatiza a humanidade de Jesus.
Em seus escritos vemos que Jesus cresce na graça e
sabedoria (Lc 2.52), em demonstração a humanidade
de Jesus ele da ênfase na operação do Espírito através
de Jesus (Lc 3.22; 4.1,14; 5.17).
O Propósito (duplo)
“...Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração
dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos
transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o
princípio e foram ministros da palavra, pareceu-me também a
mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo,
por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de
tudo desde o princípio, para que conheças a certeza das
coisas de que já estás informado...” (Lc 1.1-4)
Registrar em ordem os fatos ocorridos e
Dar a Teófilo a certeza de tudo que já havia sido dito
O Nascimento de Jesus
“a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de
Davi; e o nome da virgem era Maria.” (Lc 1.27).
Objetivava apresentar Jesus como homem
- Descreve Sua genealogia
- Narra os fatos que envolveram o nascimento de Jesus
- Se preocupa com fatos históricos (recenseamento de Cesar Augusto,
quando Quirino era governador da Síria)
- Cita dados históricos da época de Jesus e é com base nestas informações
que os eruditos chegam à conclusão que nosso calendário esta cerca de sete
anos atrasado.
- Registra o nascimento virginal do Senhor
Jesus foi apresentado no templo
(Lc 2.22-24)
- A apresentação de Jesus foi o cumprimento de um
costume judaico e não é uma ordenança aos cristãos,
a apresentação de crianças é um costume judaico
praticado pelas igrejas cristãs evangélicas; é pecado?
Não!
- A apresentação de infantes não substitui o batismo
quando adulto, foi adaptada no cristianismo, visto que
os judeus só apresentavam os primeiro filho, macho,
(Ex 22.29; 34.20).
A Infância de Jesus
“...E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a
graça de Deus estava sobre ele. E, tendo ele já doze anos, subiram a
Jerusalém, segundo o costume do dia da festa...” (Lc 2.40,42).
- Poucos relatos, sua circuncisão, sua apresentação e aos doze anos no
Templo (Lc 2.21,22,42).
- Eram rituais comuns para um judeu
- O Senhor Jesus em toda sua juventude deve ter ajudado seu pai na
carpintaria, pois como filho de Deus ele teria que ser um exemplo e esperar
o momento certo para que iniciasse a obra de Deus (Jo 2.4).
- Após estes relatos da infância e adolescência de Jesus ele aparece agora
com quase trinta anos para ser batizado por João Batista e iniciar seu
ministério (Lc 3.23).
Bíblia de Estudo Genebra, pág. 1185, Editora Cultura Cristã, São Paulo, 1999.
A tentação do Senhor Jesus
(Lc 4)
Se foi tentado então é porque Jesus poderia pecar?
Jesus, semelhante a nós e em tudo foi tentado (Hb 4.15).
“...porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu,
pode socorrer aos que são tentados...”
A tentação do Senhor Jesus
As artimanhas do tentador.
“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência
da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da
vida, não é do Pai, mas do mundo.” (1 Jo 2.16).
• Nada novo debaixo do céu
• Assim como no 1º Adão, tentou o 2º Adão (Jesus)
• Jesus venceu pela Palavra de Deus
As Parábolas no Evangelho de
Lucas• Pano novo em vestido velho - 5.36
• Vinho novo em odres novos - 5.37-38
• Construtores prudentes e insensatos - 6.47-
49
• O credor - 7.41-43
• O Semeador - 8.5-8, 11-15
• A lâmpada debaixo do alqueire -
8.16;11.33
• O Bom Samaritano - 10.30-37
• O Amigo necessitado - 11.5-8
• O rico insensato - 12.16-21
• Servos vigilantes - 12.36-40
• O servo fiel e prudente - 12.42-48
• A figueira infrutífera - 13.6-9
• O grão de mostarda - 13.18-19
• O fermento - 13.20-21
• O último lugar na festa - 14.7-14
• A grande ceia - 14.16-24
• O preço do discipulado - 14.28-33
• A ovelha perdida - 15.4-7
• A dracma perdida - 15.8-10
• O filho pródigo - 15.11-32
• O mordomo infiel - 16.1-8
• O rico e Lázaro - 16.19-31
• O Senhor e o servo - 17.7-10
• A viúva persistente - 18.2-8
• O fariseu e o publicano - 18.9-14
• Os talentos - 19.12-27
• Os lavradores maus - 20.9-18
• A figueira - 21.29-31
Capítulo VII
O Evangelho Segundo João
Evangelhos (Síntese de João)
O 4º ser vivente é semelhante à águia quando voa (animal dos ares).
O livro de João é considerado o Evangelho do Filho de Deus.
Escreveu para a igreja, de Éfeso a fim de combater os erros do
gnosticismo, quanto à divindade de Cristo.
Enfatiza a divindade de Jesus.
Tem característica espiritual
João [20:30] Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. [20:31] Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Somente João fala do 1º ano de ministério (Cap.2 e 4), relata os grandes ensinos (novo nascimento, água viva, pão da vida, bom pastor, luz do mundo...) e revela o propósito de Cristo na última ceia (Cap. 13 a 16).
Introdução ao Evangelho Segundo João
João escreveu seu Evangelho com o propósito apresentar a divindade
de Cristo, enquanto os sinópticos mostram Jesus como: o Messias, o
Servo, o Humano
Fatos são peculiares que só João relata em seu evangelho:
O primeiro ano do ministério de Jesus (Jo 2-4)
Os grandes discursos de Jesus sobre o novo nascimento , a água viva, o
pão da vida, o bom pastor a luz do mundo, e também a exposição do
propósito de Cristo na última Ceia (Jo 13-16)
Seis dos oito milagres narrados no evangelho de João só aparecem aqui
(2 estão nos sinópticos)
Uma comparação entre os sinópticos e o
Evangelho de João
Falam em especial com
descrentes
Ministério de Jesus na Galiléia
Mostram a vida pública de
Jesus
Transmitem a vida humana e
perfeita de Jesus
Fala aos crentes
Ministério de Jesus na Judéia
Mostra mais a vida particular e
privada de Jesus
Transmite a vida divina de
Jesus.
Sinópticos João
Autor do Evangelho de João
É conhecido como o evangelista
Filho de Zebedeu e irmão de Tiago (Mc 1.19)
Pescador e cresceu na cidade de Betsaida, perto da
Galiléia. Seu pai possuía um barco no qual ele
trabalhava juntamente com seu irmão Tiago onde
estavam quando foram chamados para serem
discípulos de Jesus (Mt 4.18-22).
Conhecia o sumo sacerdote de Jerusalém (Jo 18.15)
Autor do Evangelho de João
Foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus que
posteriormente foram chamados de apóstolos ( Mt 10.2-4)
Mencionado no Evangelho de João como “o discípulo a quem
Jesus amava” (Jo 13.23)
É mencionado freqüentemente ao lado de seu irmão Tiago e de
Pedro. Os três já se conheciam antes de se tornarem
discípulos de Jesus pois eram amigos de profissão
( Lc 5.10)
Autor do Evangelho de João
Provavelmente era filho de Salomé, a qual se uniu a outras mulheres
para levar ungüento ao túmulo de Cristo depois da crucificação
(Mc 16.1; Mt 27.56)
Foi apelidado juntamente com Tiago de “ Boanerges” que quer dizer
filhos do trovão (Mc 3.17)
Fazia parte do circulo mais íntimo dos discípulos que acompanhavam
Jesus e na crucificação Jesus se dirigiu a ele ao dizer sobre Maria
“eis a tua mãe” e a Bíblia diz que dessa hora em diante o discípulo
recebeu Maria em sua casa (Jo 19.27)
Foi o único que não abandonou o Senhor diante de sua crucificação
(Mc 14.50), acompanhou a agonia do mestre como testemunha
ocular dos fatos
Tema e Data do Evangelho de João
Tema:
“...o Verbo Divino e Eterno Se Fez Carne, a Fim de
Trazer Salvação aos Homens...”
Data:
Escrito entre os anos de 80 e 95 d.C.
Pedro e Paulo já haviam morrido pelos idos de 67,68
d.C, as Epístolas já estavam escritas, Jerusalém já
havia sido destruída em 70 d.C pelos romanos e os
outros sinópticos já haviam sido escritos à décadas.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
1.1- No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus.
1.14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
1.12 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem
no seu nome;
1.29 - No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para
ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
3.3 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer de novo,
não pode ver o reino de Deus.
3.16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3.30 - É necessário que ele cresça e que eu diminua.
4.26 - Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
6.48 - Eu sou o pão da vida.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
7.37 - E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-
se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede,
venha a mim, e beba. 7.38 Quem crê em mim, como
diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu
ventre.
8.24 - Por isso vos disse que morrereis em vossos
pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis
em vossos pecados.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
8.7 - E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e
disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja
o primeiro que atire pedra contra ela.
8.10 - E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais
do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles
teus acusadores? Ninguém te condenou? 8.11 - E ela
disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu
também te condeno; vai-te, e não peques mais. 8.12 -
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do
mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a
luz da vida.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
8.32 - E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará.
8.36 - Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente
sereis livres.
8.58 - Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos
digo que antes que Abraão existisse, eu sou.
10.7 - Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em
verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Passagens imprescindíveis
do Evangelho de João
10.9 - Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á,
e entrará, e sairá, e achará pastagens. 10.10 - O ladrão não
vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que
tenham vida, e a tenham com abundância. 10.11 - Eu sou
o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
10.14 - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e
das minhas sou conhecido.
10.30 - Eu e o Pai somos um.
11.25 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida;
quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
11.35 - Jesus chorou.
O Conteúdo do livro
O Verbo de Deus encarnado.
“...E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos
a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade...”
João chama Cristo de o Verbo de Deus e para seus
primeiros ouvintes o significado era especial, a Igreja
estava sendo atacada por um pensamento filosófico
que havia entrado em seu seio e tomado roupagens
cristãs, isto é o gnosticismo.
O que pensavam os gnósticos
O gnosticismo quer dizer “conhecimento”
Pregavam um conhecimento especial de um ser
espiritual, toda matéria era má, o Deus do Antigo
Testamento era mal visto que criou o mundo material,
uma prisão da almas
Jesus não veio para representar este Deus, mas outro
que criou a verdadeira realidade, o mundo espiritual
Jesus não veio em carne e osso, era como se fosse um
fantasma, esta doutrina passou a ser chamada de
docetismo
O que pensavam os gnósticos
João escreve que o Verbo se fez carne, ele era de carne, ele
habitou em nosso meio escreveu ainda:
Jesus foi visto com os olhos e apalpado com as mãos (1 Jo 1.1)
Só é de Deus o espírito que confessa que Jesus veio em carne
(1 Jo 4.2)
Muitos enganadores tem surgido no mundo e tais enganadores
dizem que Jesus não veio em carne (2 Jo 7)
Ao apresentar a Divindade de Jesus tinha o cuidado para que esta
não ofuscar sua humanidade e isto servisse ainda mais aos
gnósticos que estavam a invadir a igreja primitiva.
Jesus e a samaritana a quebra de
paradigmas (João 4)
O Senhor Jesus quebrou paradigmas (Modelos)
1º Diálogo com uma mulher
(Preconceito Social)
2º Contato com uma Samaritana
(Preconceito Religioso)
3º Pediu que chamasse o marido
(Preconceito Moral)
A Entrada triunfal de Jesus
em Jerusalém
“...No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que
viera à festa que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram
ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e
clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em
nome do Senhor! E achou Jesus um jumentinho e
assentou-se sobre ele, como está escrito: Não temas, ó
filha de Sião; eis que o teu Rei vem assentado sobre o
filho de uma jumenta, Os seus discípulos, porém, não
entenderam isto no princípio; mas, quando Jesus foi
glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito
dele, e que isto lhe fizeram.....” (Jo 12.12-16).
A Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
Jesus entra em Jerusalém, Aclamado com filho de Davi e profeta.
Era o Ápice da expectativa de um Cristo político.
Foi recebido como um rei, não como O REI.
Nem os discípulos entendiam perfeitamente o plano e papel de Jesus.
O erro foi tentar adaptar o plano de Deus a própria vontade, esperavam o
Messias político e aclamaram a Cristo como tal e após a sua morte eles
ainda estavam esperado a redenção política de Israel (Lc 24.21; At 1.6).
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas
agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas
coisas aconteceram. (Lc 24.21)
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo:
Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (At 1.6)
Jesus o exemplo de renúncia
(João 13.1-17)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos
fiz, façais vós também.” (Jo 13.15).
A vida Cristã é uma vida de renúncia, a saber só começa
quando você morre.
Ao lavar os pés dos discípulos, (enquanto uns estavam
preocupados se um dia se assentariam a sua direita ou
a sua esquerda do mestre), Jesus se põe como servo;
Os milagres de Jesus
no Evangelho de João
• Água transformada em vinho 2.1-11
• A cura do filho de um oficial do rei 4.46-54
• O paralítico do tanque de Betesda 5.1-9
• 1ª multiplicação dos pães e peixes 6.1-13
• Andando sobre o mar 6.16-21
• O cego de nascença 9.1-41
• Ressurreição de Lázaro 11.1-45
• Outra pesca maravilhosa 21.1-14
Os últimos momentos de Cristo
“Mas Jesus disse a Pedro: Mete a tua espada na bainha;
não beberei eu o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11)
Uma grande evidência que o Senhor se entregou para ser
morto por nossos pecados, tinha poder para dar a sua vida
e tomá-la de volta, e se ele não quisesse ninguém poderia
tê-lo feito morrer (Jo 10.17,18);
No momento em que o prendem, pois ao responder “Sou
eu” todos caem por terra (Jo 18.6).
Cristo sofreu por amor e não por obrigação.
O julgamento de Jesus
“Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós e julgai-o segundo a
vossa lei. Disseram-lhe, então, os judeus: A nós não nos é
lícito matar pessoa alguma.” (Jo 18.31).
Cristo condenado a morte de Cruz
(Jo 19.14-16)
“e, achado na forma de homem, humilhou-se a si
mesmo, sendo obediente até à morte e morte de
cruz.” (Fp 2.8).
a morte em uma cruz era tão humilhante que um
cidadão romano nunca poderia ser crucificado.
Cristo condenado a morte de Cruz
(Jo 19.14-16)
a Bíblia de Estudo Pentecostal da sobre esta morte:
“No açoitamento romano a vítima era despida e presa a uma coluna, ou então
curvava-se sobre um tronco com as mãos atadas nele. O instrumento de tortura
consistia num curto cabo de madeira no qual estava presa vária tiras de couro com
pequenos pedaços de ferro, ou osso, presos as pontas. Os golpes eram aplicados às
costas da vítima por dois algozes, um a cada lado. Os cortes eram tão profundos
que apareciam as veias , as artérias, e às vezes, até certos órgãos internos. Muitas
vezes a vítima morria durante o acoitamento ou flagelação. A flagelação era uma
tortura pavorosa. O fato de Jesus não poder levar a cruz deve ter sido por causa do
seu horrível sofrimento resultante de seu castigo”
Além do sofrimento emocional o sacrifício de Cristo tinha um peso enorme para a
satisfação da justiça divina, pois ele pagou o preço dos pecados da humanidade no
passado, em seu presente e ainda teve que deixar créditos para o futuro que
seríamos nos que hoje aceitamos a Cristo.
Bíblia de Estudo Pentecostal, p. 1448, CPAD, Rio de Janeiro, 1998.
A Ressurreição de Jesus
“E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro
de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do
sepulcro.” (Jo 20.1).
A doutrina da ressurreição é fundamental para o
cristianismo,
Repare o que diz Paulo sobre isso:
1 Coríntios 15
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