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Uma abordagem ao Catecismo da Igreja Católica

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UMA HISTÓRIA DO CATECISMO

Do grego κατηχισμός [katechismos] que significa «instrução oral».

No inicio do cristianismo os apóstolos percorriam o mundo conhecido anunciando a BOA-NOVA, deixando aos convertidos o CREDO;

No século I, surgiu a Didaché- instrução sobre a doutrina e a liturgia

Na época da patrística(secs. II-VII) destacam-se as cartas, as homilias, as catequeses mistagógicas dos «padres»( grandes pensadores) da Igreja;

Durante a Idade Média a arte- a arquitectura, a escultura, a pintura são formas de fazer catequese.

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UMA HISTÓRIA DO CATECISMO

No sec. XVI, o movimento da Reforma levou a que a catequese se centrassem mais na Bíblia e na Patrística;

Lutero escreve duas obras o Catecismo Maior para a instrução dos pais e dos pastores e Catecismo Menor destinado aos mais novos;

No Concilio de Trento (1545-1563) a Igreja católica sente a necessidade de se redigir um catecismo para a formação autêntica dos párocos- CATECISMO ROMANO (1566).

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O CATECISMO ROMANO

Estrutura do Catecismo Romano

I. O Símbolo dos Apóstolos

II. Os Sacramentos

III. O Decálogo

IV. A Oração do Senhor

Catecismo passa a designar um documento emanado pela autoridade de um concilio, papa ou bispo que aí exerce a sua autoridade magisteral e é norma de fé.

A partir de então pululam as edições de catecismos, seguindo o método socrático; isto é, de pergunta resposta.

A catequese associa-se cada vez mais à escola.

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No século XX, o papa João XXIII convoca o Concilio do Vaticano II(1962-1965) a fim de «arejar» a Igreja, de a trazer para este tempo, consequência directa seria a redacção de um novo catecismo.

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O papa João Paulo II em 1985 realizou um Sínodo Extraordinário dos Bispos a propósito do Concílio Vaticano II, estes lhe sugeriram «que seja composto um Catecismo ou compêndio de toda a doutrina católica, tanto em matéria de fé como de moral, para que ele seja como um ponto de referência para os catecismos ou compêndios que venham a ser preparados nas diversas regiões. A apresentação da doutrina deve ser bíblica e litúrgica, oferecendo ao mesmo tempo uma doutrina sã e adaptada à vida actual dos cristãos» (Relação Final do Sínodo Extraordinário, 7 de dezembro de 1985).

Logo foi nomeada uma Comissão, coordenada por Joseph Ratzinger, que após a elaboração de um primeiro projecto enviou às Comissões Episcopais, Bispos e outros interessados, tendo esta tarefa sido dada por concluída em fevereiro de 1992.

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ESTILO

- Expõe a Doutrina de modo:

- Simples

- Claro

- Conciso.

- Não é um Compêndio Teológico;

- Tem um estilo afirmativo e positivo;

- Propõe o que a Igreja tem por certo;

- Expõe a Doutrina atendendo ao contexto sócio-cultural

do Homem de Hoje.

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FONTES

- Sagrada Escritura (Bíblia); - Doutrina dos Padres da Igreja;

- Liturgia da Igreja;

- Magistério da Igreja (especialmente o do Vaticano II e João

Paulo II)

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DESTINATÁRIOS

Em 1º lugar, aos:

- Bispos,

- Redactores dos Catecismos Locais,

- Sacerdotes,

- Catequistas Coordenadores. Depois:

- Aos fiéis que queiram conhecer melhor a sua fé,

- Aos que desejam saber, com precisão, aquilo em que Crê a Igreja Católica.

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DEFINIÇÃO DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

O "Catecismo da Igreja Católica“(…) é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé. (FD 4)

O Catecismo incluirá, portanto, coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. (FD 3)

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A ESTRUTURA DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 1ª PARTE - A PROFISSÃO DA FÉ CREDO 2ª PARTE - A CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO CRISTÃO 3ª PARTE - A VIDA EM CRISTO OS DEZ MANDAMENTOS 4ª PARTE - A ORAÇÃO CRISTÃ

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I PARTE A PROFISSÃO DE FÉ

1ª Secção – Eu creio – nós cremos Cap. 1 – O homem é capaz de Deus

Cap. 2 – Deus ao encontro do homem

Cap. 3 – A Resposta do homem a Deus.

2ª Secção – A profissão da fé cristã Cap. 1 – Creio em Deus Pai

Cap. 2 – Creio em Jesus Cristo, filho único

Cap 3 – Creio no Espírito Santo

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II PARTE A CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO CRISTÃO

1ª Secção – A economia sacramental

Cap. 1 – O Mistério Pascal no tempo da Igreja

Cap. 2 – A celebração sacramental do Mistério Pascal

2ª Secção – Os sete sacramentos da Igreja

Cap. 1 – Os sacramentos da iniciação cristã

Cap. 2 – Os sacramentos da cura

Cap 3 – Os sacramentos do serviço da Comunidade

Cap 4 – As outras celebrações litúrgicas

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III PARTE A VIDA EM CRISTO

1ª Secção – A vocação do homem:

a vida do Espírito

Cap. 1 – A dignidade da pessoa humana

Cap. 2 – A comunidade humana

Cap. 3 – A salvação de Deus: a lei da graça

2ª Secção – Os Dez mandamentos

Cap. 1 – Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração

Cap. 2 – Amarás o próximo como a ti mesmo

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IV PARTE A ORAÇÃO CRISTÃ

1ª Secção – A oração na vida cristã

Cap. 1 – A revelação da oração

Cap. 2 – A tradição da oração

Cap. 3 – A vida da oração

2ª Secção – A oração do Senhor: Pai Nosso

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ESTRUTURA DO CIC

- Cada uma da 4 partes divididas em 2 secções

- Cada secção dividida em:

CAPÍTULOS

ARTIGOS

PARÁGRAFOS

SUBTÍTULOS

«NÚMEROS»

- No final de cada unidade temática, há um RESUMO

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364 Capítulo primeiro

1042 1405 Desta grande esperança - dos novos céus e da nova terra, onde

habitará a justiça 251

- não temos garantia mais segura nem sinal mais

manifesto do que a Eucaristia. Com efeito, cada vez que se celebra este

mistério, «realiza-se a obra da nossa redenção»252

e nós «partimos

1000 o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas

viver em Jesus Cristo para sempre» 253

.

Resumindo:

1406 Jesus diz: «Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão

viverá eternamente [...] Quem come a minha carne e bebe o meu

sangue tem a vida eterna [...], permanece em Mim, e Eu nele» (Jo 6,

51.54.56).

251 Cf. 2Pe 3,13. 252 II Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 3: AAS 57 (1965) 6. 253 Santo Inácio de Antioquia, Epístula ad Ephesios, 20, 2: SC 10bis, 76 (FUNK 1, 230).

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SIGLAS PARA CITAÇÃO:

CCE > Do Original Romano

CIC > Da Versão Portuguesa

CatIC > Outras opiniões

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Não é uma obra autónoma, “pois não pretende, de modo nenhum, substituir o Catecismo da Igreja Católica”. Pelo contrário, remete continuamente para ele, quer mediante a indicação, ponto por ponto, dos números a que se refere, quer através da contínua referência à estrutura, ao desenvolvimento e aos seus conteúdos.

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DIVISÃO DO COMPÊNDIO = CIC

A primeira parte: “A profissão da fé”

(217 perguntas)

A segunda parte: “A celebração

do mistério cristão”

(perguntas 218 a 356)

A terceira parte: “A vida em Cristo” (perguntas 357 a 533)

A quarta parte: “A oração cristã”

(perguntas 534 a 598).

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DUPLO APÊNDICE

A) “ORAÇÕES COMUNS”

(desde o sinal da Cruz até ao acto de contrição)

B) “FÓRMULAS DA DOUTRINA CATÓLICA”

(os sete dons do Espírito Santo, as obras de misericórdia,

as bem-aventuranças, etc.), também em Latim.

para “ajudar à sua recitação comum”

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“Uma síntese fiel e segura do Catecismo da Igreja Católica. Ele contém, de maneira concisa, todos os elementos essenciais e fundamentais da fé da Igreja”, uma espécie de «livro de bolso»! Bento XVI