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O LIVRO DE DEUTERONÔMIO1

AUTOR:Moisés - 5º. Livro da lei DATA: 1450 – 1410 a.C. TÍTULO: GregoDευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)

Hebraico

~yir'b>D – Devarim (palavras)

O LIVRO: • Bênçãos da obediência; • Maldições da desobediência; • Flexibilidade da Lei (farás e não farás).

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DEUTERONÔMIO2

“DEUTERONÔMIO” Quer dizer “repetição da Lei”, ou “segunda Lei”.

Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando os filhos de Israel como deveriam se portar na terra prometida com o povo acampado nas Camoinas de Moabe (1-5).

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DIVISAO DO LIVRO AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS:

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1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4) (Resumo das jornadas de Israel)

2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26) (Resumo e repetição da lei)

3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34) (profecias do futuro de Israel)

4-MORTE DE MOISÉS 34O último capítulo sobre a morte de Moisés é um apêndice escrito mais tarde, talvez por Josué, Eleazar ou Samuel.

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O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás

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RECORDA ! Dt 1-4

• Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2);• Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8);• Convite à obediência (Dt 10:12);• Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12);• Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7);• Nada faltou para o povo (Dt 2:7).

Nos 4 Livros do Pentateuco Deus escolhe o povo, agora, em Dt Deus deixa o povo escolhê-Lo

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FIM DA

LIÇÃO 1

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Lição 2FIM DO PRIMEIRO DISCURSO

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A vida, as bênçãos e a posse de Canaã, dependiam da afinidade espiritual entre Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).

As promessas de Deus estendem-se a cada geração seguinte se cultivamos a plena comunhão com o Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10), ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor (vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl 5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).

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Lição 2

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FIMDA

LIÇÃO 2

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Lição 3Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26

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Olhe para o alto Dt 5-26

• Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-40);• Israel devia andar separado do mal (Dt 14);• Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15);• Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25);• Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS;

• O profeta é diferente dos adivinhos (Is 8:19,20; Lv 19:31, 20:6);

• Moisés estava pesaroso por causa de Israel (Dt 31:24-29);

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Lição 3Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26

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Resumo da Lei - Os dez mandamentos – 5,6 - Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2) - Não ouçam os falsos profetas - 13 - Leis cerimoniais – 14 a 17 - Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não falaria mais face a face com o homem) - Leis civis – 19 a 26

Qual o desejo de Deus para com o seu povo? 5:29 Como discernir se o profeta é de Deus? 13:2

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FIM LIÇÃO 3

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Lição 4 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!

AVISOS E EXORTAÇÕES11

Moisés mostra ao povo que as bênçãos são consequência natural da obediência através de avisos e exortações:

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FIM LIÇÃO 4

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Não ouçam os falsos profetas 13)

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13.3 NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DAQUELE PROFETA.

É fundamental à comunhão do crente com o Senhor, a sua fidelidade a Deus e à Palavra revelada dEle (8.3).

Os versículos 1-5 mostram que a tentação visando a destruir nossa lealdade a Deus, às vezes surge através de pessoas parecendo espirituais.

Várias inferências decorrem disso, para nossa vida como crentes.

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Não ouçam os falsos profetas 13)

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(1) Deus, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).

(2) Deus, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2).

Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios.

Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de Deus ou subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32).

Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar da fidelidade total a Deus e à sua Palavra inspirada (v. 5).

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Não ouçam os falsos profetas 13)

15(3) O NT também, por sua vez,

adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o evangelho de Cristo nos últimos dias desta era. O crente deve ter firme determinação

quanto a sua fidelidade à revelação escrita de Deus, como a temos na Bíblia.

A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões.

Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim.

O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de Deus

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Leis cerimoniais (14 a 17)

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(1) O propósito do culto de adoração era "para que aprendas a temer ao SENHOR, teu Deus, todos os dias" (v. 23).

A fim de adorar a Deus devidamente, e a aprender a temê-lo, é necessário ao adorador estar totalmente sóbrio e temperante (ver Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6 nota;).

Note que Deus requer a abstinência total de bebidas embriagantes, para que se distinga entre o que é santo e o que é profano, para ensinar corretamente os seus mandamentos (Lv 10.9) e para fazer com que ninguém esqueça da lei de Deus (ver Pv 31.4,5 notas).

(2) Os sacerdotes levitas deviam estar presentes no culto de adoração (vv. 27-29).

Deus ordenou que esses sacerdotes se abstivessem de bebida embriagante (sob pena de morte) durante o seu ministério sacerdotal (Lv 10.9).

Seria totalmente contrário ao caráter santo de Deus, Ele ordenar o livre uso de bebida embriagante aos fiéis, estando estes acompanhados dos sacerdotes

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Leis cerimoniais (14 a 17)

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(3) O evento em apreço tratava-se da Festa da -Colheita, durante a qual, produtos frescos do campo eram consumidos (v. 23).

Esse fato sugere que a bebida consumida aqui, era o suco novo e fresco de uva.

(4) Além disso, as recentes descobertas de terríveis deformações causadas pelo álcool, em fetos no ventre materno, deve-se levar em conta, antes de alguém afirmar que um Deus onisciente, abençoou, aprovou ou ordenou que pais, mães e crianças

israelitas se "regozijassem" diante dEle, tomando bebida alcoólica e viciante (ver Pv 23.31 nota)

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Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! Um futuro Rei e um futuro Profeta 18

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18.15 UM PROFETA... COMO EU. O excelso profeta semelhante a Moisés (vv. 15,18 ) foi Jesus Cristo, o Messias (ver At 3.22 nota). Assim como Moisés, esse profeta seria um israelita e falaria a palavra de Deus (vv. 18,19). Os judeus dos tempos de Jesus aguardavam a vinda desse grande profeta (Jo 1.45; 4.19,29; 6.14; At 3.22,23; 7.37).

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Lição 6

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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27.15 E A PUSER EM UM LUGAR ESCONDIDO. Muitos dos pecados alistados aqui eram cometidos secretamente (vv. 15,24). Israel reconheceu, assim, que o ser humano é responsável perante Deus, mesmo estando sozinho. Todos os nossos atos e pensamentos ocorrem à vista de Deus e na sua presença (ver Sl 139).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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28.15 SOBRE TI VIRÃO. Moisés profetizou as consequências para quem se desvia do Senhor:

castigo, destruição, grande aflição, cativeiro e dispersão entre as nações (vv. 15-68).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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28.49-57 CONTRA TI UMA NAÇÃO. Estes versículos descrevem uma invasão da terra de Canaã, descrição esta que podia ser uma alusão (referencia de maneira indireta)

à invasão dos assírios (descrita em Os 8.1, como a investida de uma águia), à invasão dos babilônios (descrita em Jr 48.40, como o voo da águia; cf. 2 Rs 25.1-21; Jr 39.1-10; 52.28-30) ou ao cerco dos romanos em 70 d.C. (ver Lc 21.20 nota).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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28.64 O SENHOR VOS ESPALHARÁ ENTRE TODOS OS POVOS.

A dispersão de Israel ocorreu várias vezes no decurso da sua história - quando os israelitas foram levados cativos

pelos assírios (722-721 a.C.; ver 2 Rs 17.6), pelos babilônios (586 a.C.; ver 2 Rs 25.21), pelos gregos (para Alexandria, no Egito, século III a.C.), e pelos romanos (70 d.C.; ver Lc 21.20-24; ver também Dt 30.3, nota sobre a restauração de Israel).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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29.1 AS PALAVRAS DO CONCERTO.

A chamada para relembrar e renovar o concerto é oportuna hoje. O NT é o concerto que Deus fez conosco em Jesus Cristo. Lembramos do seu concerto conosco quando lemos e estudamos a sua revelação contendo suas promessas e preceitos, quando ouvimos a exposição da Palavra de Deus e, mais especificamente, quando participamos da Ceia do Senhor (ver 1Co 11.17-34).

Na Ceia do Senhor, também renovamos nosso compromisso de amar ao Senhor e de servi-lo de todo o nosso coração (ver 1Co 11.20 nota).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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29.18-21 CUJO CORAÇÃO HOJE SE DESVIE DO SENHOR.

Estes versículos dizem respeito a uma pessoa dentre o povo de Deus que se desviasse do Senhor.

(1) Deus fez as promessas da vida e da bênção a Israel, coletivamente, i.e., como um todo ou nação (cf. 28.1; 30.15-20). Cada indivíduo pertencente ao povo escolhido de Deus participava das bênçãos prometidas somente enquanto permanecesse unido a Deus pela fé

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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(2) Qualquer indivíduo em Israel que se desviasse de Deus (v. 18), podia perder a vida eterna e as bênçãos temporais. (3) Quem pertencesse a Deus, e depois se desviasse dEle (v. 18) e persistia nos seus próprios caminhos (v. 19), já não restava qualquer oportunidade para o perdão do pecado.

Somente poderia esperar a ira de Deus e o apagamento do seu nome de debaixo do céu (v. 20)

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e

irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si

mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”

ELEIÇÃO. A escolha por Deus daqueles que creem em Cristo é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(1) A eleição é cristocêntrica, i.e., a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação (1.4; ver v. 1, nota).

O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em quem [Cristo]... pelo seu sangue” (1.7).

O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).

Os eleitos são chamados “o seu [Cristo] corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” (Mt 16.18), o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9) e a “noiva” de Cristo (Ap 21.9).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).

Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira (1.22,23;). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21 nota; 2Rs 21.14).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis.

Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira:

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis.

(a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4).

Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25).

O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de Deus (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-18

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis.

(b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo são inalteráveis.

(c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional.

Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra isso claramente: Cristo irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.22,23).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(5) A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em Cristo (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16; 4.16).

Mediante a fé, o Espírito Santo admite o crente ao corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos.

Daí, tanto Deus quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29 nota; 2Pe 1.1-11).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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A PREDESTINAÇÃO. A predestinação (gr. proorizo) significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição.

A eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes genuínos em Cristo).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(1) Deus predestina seus eleitos a serem: (a) chamados (Rm 8.30); (b)justificados (Rm 3.24; 8.30); (c) glorificados (Rm 8.30); (d) conformados à imagem do Filho (Rm 8.29); (e) santos e inculpáveis (1.4); (f) adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) para o louvor da sua glória (1.12; 1Pe 2.9); (j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14); e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (i.e., a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5, 7, 13; cf. At 2.38-41; 16.31).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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Entendendo melhor...No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio.

Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo.

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO

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Entendendo melhor...Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo.

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29.19 TEREI PAZ, AINDA QUE ANDE CONFORME O BOM PARECER DO MEU CORAÇÃO.

Entre o povo escolhido de Deus, haveria aqueles que andariam nos seus próprios caminhos pecaminosos, mas que diriam ter paz. Semelhantemente, o NT fala a respeito de pessoas da igreja que declaram ter paz, salvação e vida eterna, mas não se preocupam em fazer a vontade de Deus (ver 1 Jo 2.4 notas; Ap 2.14 nota).

Deus diz que tal confissão de salvação não tem valor, e compara os tais a uma raiz que espalha corrupção e morte como veneno, em toda a congregação (cf. Hb 12.15). uízo terrível sobrevirá a esses indivíduos (ver nota anterior).

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30.3 AJUNTAR-TE DENTRE TODAS AS NAÇÕES. Moisés profetizou uma restauração de Israel que abrangeria o seu arrependimento e o seu retorno a Deus (v. 2), livramento do cativeiro (vv. 3,4), renovação espiritual (v. 6), prosperidade e bênção (vv. 7-10). A restauração final de Israel inclui:

(1) uma restauração universal do "remanescente" de Israel (vv. 3-5; Is 10.21-23; 11.11,12; Jr 30.24; 31.1,8,10; Ez 39.25,28

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(2) o arrependimento e aceitação do Messias (vv. 2,8,10; Is 11.10,12; Jr 23.5-8; Ez 37.21-25; Os 5.15; 6.1-3; Zc 13.9; Rm 11.25-27; ver Mt 23.39 nota;); (3) a renovação espiritual (vv. 3-6; Jr 32.37-41; Ez 11.17-20); (4) a bênção para Israel (Jr 31.8,10,12,13,28; Ez 28.25,26; Am 9.11-15); (5) Israel ministrando às nações em nome de Deus (Is 49.5,6; 55.3-5; 60.1-5; 61.5,6);

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(6) julgamento de Israel (Ez 20.34-38; Ml 3.2-5; 4.1) e das nações (Jr 25.29-33; Dn 2.44,45; Jl 3.1,2,12-14; ver Mt 25.32 nota);

(7) grandes bênçãos sobre todos os remanescentes dos julgamentos de Cristo, depois da grande tribulação (Is 19.22-25; 49.5; Mq 4.1-4; Zc 2.10-12; Ap 20.1-4; ver Mt 25.32 nota); (8) a posse permanente da

terra por Israel, em paz, tranquilidade e segurança (Jr 32.37-41);

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(9) restauração nos últimos dias (Os 3.4,5); e (10) Cristo e a igreja reinando sobre Israel e as nações (ver Ap 20.4 nota)

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30.20 AMANDO AO SENHOR, TEU DEUS. A lei ordenava aos israelitas que mantivessem o

seu relacionamento com Deus, amando-o e obedecendo à sua voz (ver 6.5 nota).

Para expressarem essa obediência, precisavam reconhecer sua incapacidade de cumprir a lei, oferecendo sacrifícios expiatórios por seus pecados (ver Lv 1.2 nota).

A vida e a salvação nunca foram prometidas como recompensa por uma perfeita obediência.

A lei pressupunha a imperfeição da fé e da obediência do povo de Deus, e por isso proveu o sistema sacrificial que expiava o pecado.

A esperança suprema de Israel estava na misericórdia e graça de Deus

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31.8 NÃO TE DEIXARÁ. O NT aplica essa promessa a todos que sinceramente receberem a Cristo como Senhor e Salvador (Hb 13.5).

(1) Os crentes recebem a garantia de que, se amarem a Deus acima de todas as coisas, e se puserem nEle a sua confiança acima das coisas materiais, o Senhor nunca os deixará, nem os abandonará, mas será seu ajudador (cf. 1 Rs 8.57; Tg 1.5; ver t 6.30,33 notas).

(2) Mediante essa promessa, devemos "esforçar-nos e animar-nos" (v. 6), e perseverar nas provações, resistir à tentações, confiar no Senhor e obedecer-lhe plenamente.

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31.9 MOISÉS ESCREVEU ESTA LEI. Os mandamentos de Deus foram entregues ao povo em forma escrita, por Moisés. A lei incluía, não somente o conteúdo de Deuteronômio, como também a totalidade do Pentateuco (i.e., os primeiros cinco livros da Bíblia).

Tratava-se da palavra de Deus em forma escrita, as Sagradas Escrituras inspiradas, preservadas e compiladas no decurso da história bíblica (cf. vv. 24-26; Êx 24.4,7; Nm 33.2; Mt 8.4; Jo 5.46; 7.19;)

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Falando em escrituras ... A Bíblia é infalível na sua inspiração logo, sempre

que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema:

(a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão;

(b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou

(c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

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31.16 ESTE POVO... ME DEIXARÁ. O Senhor conhecia a história de Israel, com sua disposição natural à infidelidade (ver vv. 21,27). Assim, Deus revelou profeticamente a Moisés a apostasia futura dos israelitas, e os juízos divinos decorrentes disso (vv. 16-18). Esta profecia foi preservada em forma de cântico, como uma advertência de Deus às gerações futuras (v. 19; cap. 32).

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31.30 AS PALAVRAS DESTE CÂNTICO. O cântico de Moisés (cap. 32) tinha o propósito de impressionar os israelitas com o fato que sua existência inteira era resultado da fidelidade e misericórdia de Deus. Era tão somente o Senhor que os orientava e sustentava (cf. 32.9-13). Israel, por sua vez, correspondeu em grande parte, procedendo com iniquidade e insensatez (32.5,6). O cântico termina, advertindo Israel que casos futuros de infidelidade, rebelião e apostasia trariam castigos severos de Deus contra a nação (ver nota anterior).

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32.15 ENGORDANDO-SE. A prosperidade foi uma causa principal de Israel esquecer-se de Deus e enveredar-se pela idolatria (cf. 8.7-20). A história comprova, repetidas vezes, que em tempos de conforto e prosperidade, o povo de Deus é propenso a esquecer-se dEle e a deixar de buscar a sua face. Entretanto, quando em crise, o povo de Deus seguramente busca de coração o socorro divino (cf. o livro de Juízes).

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Lição 7

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32.17 DIABOS. No hebraico o termo é shedim, literalmente, demônios. Termo idêntico original, aparece em Sl 106.37.

Por trás dos deuses e religiões falsos deste mundo estão os poderes espirituais dos demônios (Sl 106.37; 1 Co 10.20;).

Os demônios podem agir através dos seus seguidores, chegando até a operar milagres (Êx 7.11,22; 2 Ts 2.9,10; Ap 13.13; 19.20).

O NT reconhece a existência desses espíritos malignos, e conclama os crentes a batalhar contra eles pelo poder e autoridade de Cristo (Ef 6.12;)

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“Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não

manietar o valente; e, então, roubará a sua casa”. Mc 3.27

Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de Jesus: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas.

Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e., Satanás) e,“roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás).

O poder de Jesus sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.

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PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

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1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de Jesus com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos:

1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.

(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 nota).

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PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

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(3) Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1Co 10.20 nota).

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(4) O NT mostra que o mundo está alienado de Deus e controlado por Satanás (ver Jo 12.31 nota; 2Co 4.4; Ef 6.10-12; Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12 nota).

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PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

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(5) Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à

imoralidade e à destruição.

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PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

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(6) Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).

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PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

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(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).

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JESUS E OS DEMÔNIOS. 63

(1) Nos seus milagres, Jesus frequentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás

e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc 4.18).

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JESUS E OS DEMÔNIOS. 64

(2) Jesus derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, de modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e

restaurou o poder do reino de Deus. (3) O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está

preparado para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41).

Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.

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O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 65

(1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado; i.e.: o Espírito e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16 nota). Os demônios podem, no entanto, influenciar os

pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do Espírito Santo (Mt 16.23; 2Co 11.3,14).

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O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 66

(2) Jesus prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o

poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua

pelo poder do Espírito Santo (ver Lc 4.14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.

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O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 67

(3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos: (a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de

Deus (ver Lc 4.14-19); (b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma

fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22);

(c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando-os a Deus para que recebam perdão e santificação mediante a fé em Cristo (Lc 11.22; At 26.18).

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O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 68

(4) Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal: (a) Reconhecer que não estamos num

conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12).

(b) Viver diante de Deus uma vida fervorosamente dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14).

(c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por Deus para a destruição das fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5).

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O CRENTE E OS DEMÔNIOS. 69

(d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do Espírito Santo (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12; Rm 1.16; Ef 6.15).

(e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de Jesus (At 16.16-18), ao usar a Palavra de Deus (Ef 6.17), ao orar no Espírito (At 6.4; Ef

6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16 nota; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1 nota; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12;

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(f) Orar, principalmente, para que o Espírito Santo convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11).

(g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do Espírito, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-11).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao

SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades,

que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são.”

A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no AT, cometia repetidamente. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel).

Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos (Gn 35.1-4).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6).

Durante o período dos juízes, o povo de Deus frequentemente se voltava para os ídolos.

Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.

(1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus.

Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.

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(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria.

Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários.

Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA. Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.

(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20).

O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20).

Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) frequentemente zombavam dos ídolos.

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo.

Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).

Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

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(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota).

Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios.

Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio subindo do inferno.

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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(4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais.

Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam.

Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).

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DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA FORMA DE IDOLATRIA.

(1) Ele advertia frequentemente contra ela no AT.

(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel (ver Êx 20.3,4 notas).

(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).

(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

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(2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida.

Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.

(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.

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(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).

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(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11).

Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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(3) O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria. (a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo.

A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente.

Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! O FASCÍNIO DA IDOLATRIA

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(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6; )e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21).

Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

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Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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33.5 JESURUM. Um nome poético de Israel e significa

"o reto", "o guardador da lei", "aquele que pratica a justiça" (cf. v. 26; 32.15; Is 44.2).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34

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33.9 NÃO CONHECEU A SEUS IRMÃOS. Depois do pecado de Israel, no caso do bezerro de ouro (ver Êx 32), os levitas permaneceram fiéis a Deus, opondo-se até mesmo a seus parentes mais próximos. Foram resolutamente leais ao concerto do Senhor e castigaram os adeptos da adoração do bezerro de ouro.

Deus os recompensou por este seu zelo pela sua causa, e os designou guardiões da lei (v. 10) e oficiantes de sacrifícios (v. 10).

Nosso amor e dedicação a Deus e à sua Palavra, devem sempre ter a primazia em nossas vidas e a prioridade sobre os amigos, a família ou a igreja (Mt 10.37,38; Lc 14.26).

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34.1 SUBIU MOISÉS... AO MONTE NEBO. Aqueles que vivem sempre em comunhão com Deus, não temem a morte. Por causa da sua confiança em Deus, podem até mesmo aguardar a morte com paz e alegria (cf. Lc 2.29; Fp 1.23). Assim como Moisés, já tiveram um vislumbre da terra prometida (vv. 1-4); após a morte herdarão "a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hb 11.10; ver Fp 1.21 nota).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34

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34.5 MORREU ALI MOISÉS, SERVO DO SENHOR. Este registro da morte de Moisés foi provavelmente escrito por Josué, pouco depois da morte do grande líder (v. 9). A Moisés não foi permitido entrar na terra prometida antes da sua morte (v. 4). Todavia, muitos anos mais tarde, ele realmente entrou naquela terra, quando apareceu no monte da transfiguração e falou com Jesus (Mt 17.3).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34

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34.10 NUNCA MAIS SE LEVANTOU... PROFETA ALGUM COMO MOISÉS.

Os grandes destaques na vida de Moisés foram sua íntima comunhão com Deus e sua compreensão da natureza e da pessoa de Deus. O desejo supremo de todos os crentes deve ser conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com Ele. É o seu maior privilégio e direito como filhos de Deus (Jo 1.12; 17.3; Rm 8.14,15; Gl 4.6).

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Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO ! MORTE DE MOISÈS 34

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Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma vida interior consagrada a Deus, e uma vida exterior de santidade, deixará de ter consigo a presença e a graça de Deus. A comunhão com Deus ? Pai, Filho e Espírito Santo ? é a maior promessa e recompensa do crente (Jo 14.15-21,23,26; Ap 3.20).