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Ilustração Capa:

Karol Bruno, 8ª AGAZETA ESTUDANTILEEFM Tancredo Nunes de MenezesGinásio Coberto - Tianguá

λSecretaria da Educação Básica do Estado do CearáλApuiarés, Aracati, Beberibe, Camocim, Capistrano, Crateús, Eusébio,Fortaleza,

Horizonte, Icapuí, Itapajé, Itapiuna, Jucás, Maracanaú, Maranguape, Marco,Monsenhor Tabosa, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Senador Pompeu e Tauá.

SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO QUE PARTICIPAM DO PROJETO PRIMEIRAS LETRAS NO CEARÁ

PARCEIROS

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Esta coletânea reúne uma pequena amostra dos textos edesenhos publicados pelos jornais escolares que participaramda Campanha contra a Desertificação realizada entre os mesesde junho e novembro de 2005.

A Campanha foi uma iniciativa do Comunicação e Cultura edo Instituto Sertão, duas organizações não governamentais uma especializada em educomunicação e a outra emdesenvolvimento sustentável do semi-árido que se deram asmãos para promover o engajamento das escolas cearenses naluta ambiental. A iniciativa não poderia ter sido levadaadiante sem o engajamento das Secretarias de Educação queparticipam do projeto jornais escolares Primeiras Letras.

Selecionar matérias para esta coletânea foi uma tarefaárdua, pois mais de 350 escolas participaram da iniciativa. Omaterial é vasto e rico. Inúmeros textos e desenhosmereceriam estar aqui, como expressão do compromisso doseducadores, crianças e adolescentes com o meio ambiente.

Sintam-se todos representados.

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Escola: presente de vida

Ser contra a desertificação significa ser a favor da vida. Vida que tantoé aquela natural de animais e plantas que a duras penas tentam resistir aoavanço desmedido do �progresso� sobre seus domínios, como também avida feita de culturas próprias do homem que quer preservar seu lugar nomundo.

Ameaçada pela desertificação, a vida nos pede socorro e esperaresposta. Urgente. Um recurso precioso, capaz de esclarecer consciências emanifestar solidariedade é a escola. Nas atividades escolares, por sua vez,o Projeto Primeiras Letras é um instrumento didático destacado. Desde quequeira de fato reagir ao perigo já instalado, cada município tem na suarede de ensino um auxílio poderoso. Com ela mobilizada, fica mais fácildeter o incêndio de ignorância e indiferença que rapidamente vaiconsumindo nosso ecossistema e estendendo a desolação.

Da escola pode vir um "basta" pleno de boa vontade e indignação, capazde imantar a opinião pública e as ações de governo em favor das áreasainda intocadas e de recuperar o que já foi degradado.

É por pensar assim que a Undime/CE se sente feliz ao contribuir para oêxito do Projeto Primeiras Letras. Quem se dedica à vida - e é este o ofícioessencial da missão de um educador - não se pode resignar ante o mal quenos espreita. Os únicos desertos que nos interessam são os que esperam assementes de esperança com que possamos semeá-los.

Flávio de Araújo BarbosaPresidente da Undime/CE e da Regional NordesteSecretário de Educação de São Gonçalo do Amarante

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Escola comunicadora

O projeto Primeiras Letras publica jornais editados poraproximadamente 1.000 escolas públicas de ensino fundamental nos estadosdo Ceará, Pernambuco, Bahia e Pará. Os jornais veiculam textos e desenhosdos alunos e são o resultado do planejamento pedagógico da escola.

O projeto aponta para a construção de uma escola �produtora decomunicação� para sua vizinhança e as famílias dos educandos (82% dosalunos declaram que o jornal é lido nas suas famílias). A partir dessepotencial de comunicação e de valorização social da escrita, pretende-seinduzir mudanças na dinâmica de sala de aula para a melhoria dos processosde ensino-aprendizagem e a formação das crianças e adolescentes para acidadania.

O fato de editar um meio de comunicação que alcança toda suacomunidade permite que a escola ultrapasse o limite de seus muros, �dandovoz� a seus alunos para divulgar valores e conhecimentos num círculoampliado.

A magnífica participação dos jornais escolares das escolas cearenses naCampanha contra a Desertificação mostra a riqueza dessa perspectiva. Adisseminação nacional dos jornais escolares através da Rede Jornal Escolapermitirá mobilizar plenamente o potencial de comunicação da escola,dando vez e voz às crianças e aos jovens. O próximo objetivo é consolidaressa participação no Nordeste.

Daniel RavioloCoordenador GeralComunicação e Cultura

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Pela convivência com o Semi-Árido

O Instituto Sertão é uma Organização da Sociedade Civil empenhada na

busca de alternativas para o Semi-Árido brasileiro. A experiência da instituiçãono combate à desertificação iniciou-se em 2001. A partir de entãodesenvolvemos atividades de educação ambiental e aplicação de técnicas para a

produção sustentável. Entre 2003 e 2005 assumimos a representação de PontoFocal da Sociedade Civil do Ceará no Programa de Ação Nacional de Combate àDesertificação, o que permitiu uma visão mais abrangente do panorama

político relacionado ao tema.

A parceria com o Comunicação e Cultura surgiu da constatação danecessidade de produção, circulação e qualificação da informação sobre oproblema da desertificação no Ceará, estado consideravelmente afetado pelo

problema.

O concurso Jornais Escolares Contra a Desertificação estimulou alunos e

professores de escolas públicas do Ceará a tratar dentro e fora da sala de aulaos temas da desertificação e da convivência com o semi-árido. Os resultadosatingidos superaram todas as nossas expectativas iniciais. Além das atividades

em sala de aula e da produção de textos e ilustrações para os jornais escolares,os alunos realizaram entrevistas, promoveram debates, coletaramdepoimentos, visitaram comunidades e projetos em campo, ou seja, levaram a

discussão para além dos muros da escola, provando que a mídia produzida porestudantes pode ter um grande potencial de mobilização da comunidade.

Apresentamos nesta coletânea um pouco dos resultados alcançados com amobilização dos jornais escolares, provando que as escolas têm muito a

contribuir para a transformação de realidade do semi-árido.

Paulo Ferreira Maciel

Coordenador GeralInstituto Sertão

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O que é desertificação?

As regiões áridas e semi-áridas estão sujeitas ao fenômeno da desertificação, que

está relacionado ao uso incorreto dos recursos naturais e às mudanças climáticas. Ofenômeno afeta mais de 100 países e cerca de 1/3 da superfície do planeta.

As pr incipais causas da desert i f icação são o desmatamento (que além decomprometer a biodiversidade deixa os solos descobertos e expostos), o uso intensivo

do solo (sem descanso e sem técnicas de conservação) e airrigação mal conduzida (deixa o solo compactado eaumenta a salinidade). Esses manejos desencadeiam

outros problemas, como a erosão, que provoca oassoreamento de cursos d�água e reservatórios.

A SITUAÇÃO NO BRASIL

No Brasil estão ameaçados os estados da RegiãoNordeste mais os estados de Minas Gerais e Espírito

Santo. Em conjunto estas áreas ocupam cerca de 15% detodo o território nacional e abrigam uma população demais de 30 milhões de habitantes.

A POLÍTICA NACIONAL DE COMBATE À DESERTIFICAÇÃO

Para enfrentar estes problemas, os governos federal eestaduais juntamente com a sociedade civil trabalharamna construção do Programa de Ação Nacional de

Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos

da Seca (PAN-LCD), que está enquadrado dentro doscompromissos assumidos pelo Brasil junto à Convenção

das Nações Unidas de Combate à Desertificação.

CORÁLIA EM FOCONovembro - 2005 Nº 16

EEIEF Corália Gonzaga SalesParque Soledade - Caucaia

Para mais informações consulte http://desertificacao.cnrh-srh.gov.br

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QUEIMADAS NA FAZENDA PEREIRAVIZINHO AO CURRAL VELHO

JORNAL LETRAS QUE DÃO VIDADezembro de 2005 Nº 11

Escola de Cidadania Joaquim Ferreira do BonfimCurral Velho - Crateús

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NOTÍCIACerca de 15% do território bra-

sileiro está sujeito ao fenômenoda desertificação. São mais de 30milhões de habitantes vivendo emáreas que podem transformar-seem desertos, principalmente naregião Nordeste. O governo de-veria investir mais recursos finan-ceiros para criar poços profundosnos lugares mais agravados pelaseca. Poderia também realizar pa-lestras para se evitar as queima-das, ensinando novas técnicas aosagricultores. Também investir re-cursos em propagandas conscien-tizando a população sobre os ma-les que o desmatamento causa aoplaneta. E não só isso, deveria cri-ar projetos de reflorestamento emregiões muitas secas.

ALUNO: LUCIANA – SÉRIE: 7ªAPROF.: PIMENTA E CELMA

JORNAL DO MONSENHOR ANTERODezembro - 2005 Nº 09

E.E.F.M. Monsenhor Antero José de Lima CentroUruburetama

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O FENÔMENO DADESERTIFICAÇÃOEste é um problema que não

atinge só os interiores (sertões),pois atinge as cidades grandestambém, porque as pessoas vãoembora para lá atrás de empre-gos e isto causa a superpopulaçãodas grandes cidades, causandotambém muita fome, crimes, vi-olência e doenças também.

Nome - Maria Liana4.ª série Prof.ª - Claudia

CULTURA E INFORMAÇÃO ESCOLARDezembro de 2005 Nº 02

EMEF De Cidadania Luiz Ximenes AragãoDistrito de Montenebo - Crateús

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QUEM LÊ V IA JANovembro - 2005 Nº 20

E.M.E.F. Antonio José de Melo - Vila MelJucás

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A VOZ DO MUNICIPALNovembro/2005 Nº 06

Colégio Municipal de AracatiDuque de Caxias - Aracati

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EXPLOSÃO DE IDÉIASDezembro/2005 Nº 16

EMEF Maria Gifone Rios - Marco

O homem está acabando com anatureza desmatando e queimando avegetação. Se não parar o mundo vaivirar um deserto e não vamos sobre-viver. Sem água e sem comida, va-mos todos morrer. Por favor não fa-çam mais isso.

(Priscila – 3ª série(Luzia – 3ª série prof: Lelineina)

A VOZ DO MUNICIPALNovembro/2005 Nº 06

Colégio Municipal de Aracati Duque de Caxias - Aracati

O solo é fundamental a vida na ter-ra. É nele que plantamos e criamos ogado. Construímos nossas casas, abri-mos estradas. Conservar o solo é essen-cial para que o ambiente permaneça sau-dável .

Na minha opinião o homem deve res-peitar o solo e não destruir as nossasriquezas naturais.

Aluno Alisson 4a A Profa Lurdinha

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CARTA

São Gonçalo do Amaranto, 21 de outubro de 2005.

Prezadas autoridades,

Estamos enviando esta carta para solicitarmos ajuda com relação aonosso planeta, Pois a cada dia a situação se agrava. Nossas matas não sãomais as mesmas por conta dos desmatamentos e queimadas. Nossos riosestão muito poluídos por lixos, esgotos e outros. O ar que respiramos estácada vez mais poluído por gases.

Todos esses problemas entre outros, estão sendo causados pelas mu-danças climáticas. Essas mudanças são causadas por gases que são lança-dos na atmosfera. Alguns desses gases como o nitrogênio e o oxigênio, sãoimportantes para a atmosfera porque a compõem e aquecem o planetacontribuindo para existência de vida. Mas existem outros gases que oshumanos produzem como os combustíveis fósseis que prejudicam o plane-ta, destruindo a camada de ozônio. As queimadas também são um proble-ma porque destroem as florestas.

Por esse motivo é que pedimos ajuda. Sabemos que nós também deve-mos contribuir, começando dentro de nossas próprias casas. Devemoscolocar os nossos lixo nos locais adequados e não queima-los, e separa-lobem. Mas vocês poderiam elaborar soluções que ajudassem o nosso pla-neta, como limitar esses gases prejudiciais ao planeta, melhorando os sis-temas de transportes, incentivando a reciclagem, o reflorestamento e ou-tras atividades. Agradecemos atenção e aqui deixamos nosso apelo. Aju-dem nosso planeta.

Pámela, Jordeane, Maria Valdilene e Ana Carla7ª C – Prof. Inácio.

ESTILO JOVEMDezembro/ 2005 nº 05

EMEF Maria do Socorro GouveiaLiberdade - São Gonçalo do Amarante

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EXTRAÇÃO DE LENHAPARA CARVÃO

A lenha ainda é muito usada no

nosso município na produção de

carvão. O gráfico abaixo mostra

a média nacional sobre a extra-

ção de lenha:

· 60% do carvão vegetal utiliza-

do é extraído de áreas reflorestadas.

· 40% são provenientes de des-

truição de florestas naturais, como

acontece em nosso município.

Turma: 7ª Série Profº Bonfim

LER PRA VALERDezembro - 2005 Nº 19

Centro Educacional Professora Antonieta Cals - CEPACAlto do Tó - Jucás

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PEQUENO MUNDODezembro - 2005 Nº 11E.E.F.M. Antônio Sales

Parque Araxá - Fortaleza

ENTREVISTAO que é desertificação?Desertificação é um processo de degra-

dação lenta e gradual dos solos por faltade cuidados na conservação.

Como ocorre?Os produtores rurais fazem seus plantios e

deixam depois da colheita o gado dentro dosplantios, comendo o resto das culturas até quenão tenha mais nada sobre o solo, desta formaquando vêm às chuvas, elas caem sobre os so-los descobertos, arrastam os mesmos para oscórregos, causando erosão e aquelas áreasnão mais formarão os solos, e inicia-se um pro-cesso de desertificação.

Outra causa de desertificação é odesmatamento intenso das áreas, deixando ossolos descobertos e também sujeitos a erosãoe conseqüente desertificação.

Este processo ocorre em todos os muni-cípios?

É possível que ocorra, porém, naquelesmunicípios onde as chuvas encontram solosmais fáceis de erosão, a possibilidade é maior,assim como nas áreas onde não há desenvolvi-mento da cobertura vegetal (matas), municípi-os onde as chuvas são poucas, porém quandochegam são muito fortes. Exemplos de municí-pios no Ceará aonde vêm ocorrendo o proces-so de desertificação: Alto Santo, Irauçuba,Jaguaribe, Iracema, Tauá.

Quais as ações para diminuir ou elimi-nar este problema?

Inicialmente, deveremos ter um processoeducativo, onde os produtores devem ter aconsciência de que não podem deixar os so-los descobertos, depois procurar fazer cam-panhas de reflorestamento das margens dosnossos riachos e córregos, deixar sempre umareserva de mata nas áreas que estamos culti-vando. Em resumo, não podemos deixar quea água arraste os nossos solos para dentrodos açudes ou rios.

Entrevistado: José Maria Freire –Engenheiro Agrônomo da Secretaria da

Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará

Entrevistadores: Marina, Aurilene,Afrânio, Ana Beatriz, Carla Tarcísio, Paulo

Ítalo e Ari - 7ª série “A” e “B”

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MUNDO DENTRO DA ESCOLANovembro - 2005 nº 10

EEFM Prof. Antônio Albuquerque de Sousa FilhoVila Centenário - Iguatu

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DIÁRIO DO ESTUDANTEDezembro/2005 nº 12

EEFM Pe. Guilherme WaessenDias Macêdo - Fortaleza

RAP DA DESERTIFICAÇÃO

O povo nordestino vê as plantas morrendo com a falta d’água,e os políticos roubando.Os animais sofrem com a sede. O sertanejo fica calado,as plantas morrem com a seca, com o coração angustiado.O clima é muito quente no nordeste brasileiro.O povo do interior vive num desperoquando a seca chega ali. Eles saem de lá ligeiro.Não adianta pedir chuva para os santos do céu,precisamos de providência que não fiquem só no papel.O Ceará é muito quente, quente mesmo é o sertão,O sertanejo vai embora abandonando a plantação.E aí galera! Preste muita atenção,estou falando do RAP da DESERTIFICAÇÃO. (REFRÃO)Sei que muita gente aqui não sabe do que estou falando,mas vocês precisam saber que tem criança chorando,chorando com sede e fome com a falta de esperança,fugindo de suas terras perdendo a sua infância.Precisamos ajudar nossos amigos do sertão.É na hora de votar, de apertar o botãoé que vocês devem se ligar não elegendo ladrão,pois ao invés de encanar a água para aguar a plantação,eles desviam o dinheiro da verba, deixando o povo na mão.No nordeste a seca está chegandoe o povo está vazando, não sei mais o que fazer,não tem água prá beber, como é que eu vou viver?Os políticos não estam vendo o que está acontecendo,Nossa terra está morrendo.Vamos logo nos alertar se não tudo vai acabar.E aí galera! preste muita atenção, estou falando do RAP daDESERTIFICAÇÃO. (REFRÃO)Vamos galera, fazer a nossa união para reivindicar os nossos direitos, poisisso não está mole não.Esse é o nosso misto HIP HOP da DESERTIFICAÇÃO.

(Helen – Luciele – Greice – Taís – 5ª A – Manhã – Profª- Elcineide)

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EDUCAÇÃO EM AÇÃONovembro - 2005 Nº 18

EEF de Bela Cruz - Bela CruzChapadinha

DESERTIFICAÇÃO

Sou filho brasileiroSou filho desta naçãoSou a favor do sertanejoContra a desertificação

A desertificação é nordestinaOs nordestinos são os causadoresA nação é que incriminaA desertificação vem dos própriosmoradores

Os nordestinos são causadoresDa própria destruiçãoO Ceará e os moradores deNossa própria nação

A desertificação é causadaPor desmatamento e queimaçãoVamos todos de mãos dadasParar com esta desmatação.

José Osmar, 6ª série tarde. Prof.: Cheila

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PESQUISAEsta Pesquisa foi realizada com 44 alunos da EEFM Monsenhor

Antero.1- Quem deveria ter maior responsabilidade nas ações de combate a

desertificação?( ) O Poder Público( ) A Sociedade Civil Organizada( ) Os Sindicatos de Trabalhadores Rurais( ) Os Agricultores e AgricultorasDos alunos entrevistados 31,8% afirmaram ser o Poder Público o

maior responsável pelas ações no combate à Desertificação. Já 29,5%responderam ser os Sindicatos de Trabalhadores Rurais. E 25% disse-ram ser os agricultores e agricultoras. Somente 13,6% afirmaram ser aSociedade Civil Organizada.

ALUNOS:LUCAS E MAYARA – 7ªA -PROF.: CELMA E PIMENTA.

JORNAL DO MONSENHOR ANTERODezembro - 2005 Nº 09

E.E.F.M. Monsenhor Antero José de LimaCentro - Uruburetama

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CHAVE DO SABERNovembro/2005 nº 13

SESI Hermenegildo de Brito FirmezaSão Miguel - Crato

AULA DE CAMPOA desertificação significa a des-

truição dos recursos naturais, comoresultado das mudanças do clima eda ação do homem sobre o seuambiente.

Tudo começou, assim fomospara a tr i lha na Chapada doAraripe, no mês de outubro, lá ha-via muitas árvores. O guia come-çou a falar um pouco sobre adesertificação naquele ambiente..Na frente havia uma levada d’água,e mais adiante vimos um solodesertificado por causa que os tra-tores tinham derrubado as árvores,para a plantação de uva. Mas comoas uvas são tão frágeis, elas mor-reram e o solo ficou todo achado enem nasceu por causa dadesertificação.

Havia bastante lixo no chão e oguia ficava apanhando o lixo nochão e colocando na bolsa para queo chão não fique mais poluído.

Essa aula teve bastante lazer econhecimento para mim e para to-dos que estavam lá.

Victor Alves Belém, 7ª Série “B”.Prof. Alberto.

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DE OLHO NO NELYDezembro - 2005 Nº 17E.M.E.F. Nely Caúla de Carvalho

Mestre Antônio - Caucaia

ENCONTRE SEISPALAVRAS SOBRE ADESERTIFICAÇÃO

ABCDEFGHIJLMNOPQRSSASSOREAMENTOTUVXZABECDEFGHIJLMNOPQDESMATAMENTOQRSTUVXMIZABCDEFGHIJLMNNIMAPQRSTUVXZABCDEFPRESERVAÇÃOFGHIJKQUEIMADASTUVXZABCDEFDESERTIFICAÇÃODEPORODEFGHIJLMNOPQK

Assoreamento, desmatamento, pre-servação, queimadas, desertificação,semi-árido

(Ruthyele Gonzaga Viana, 5ª BProfª. Cláudia)

ACRÓSTICODegradação das TerrasEcossistema em DestruiçãoSomos culpados daExtinçãoRealidade da VidaTodos devemos fazer nossa parte emIndividualidadeFicarmos parados é erradoInútil só falar, devemosCuidar,Agir e ter

aÇãoAmanhã pode ser tardeO hoje é importante, não fiqueparado, faça a diferença.

Alunas: Valéria, Sidiane, Alan, Kelly, Diego.8a Série A Profa Adriana

A VOZ DO MUNICIPALNovembro/2005 Nº 06

Colégio Municipal de AracatiDuque de Caxias - Aracati

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CRUZADA DA DESERTIFICAÇÃO01. O que acontece ao Meio Ambiente se não cuidarmos dele?02. O que devemos fazer com a água para evitar a desertificação?03. A desertificação é também causada pela a má utilização do.....?04. Qual é a região que tem mais áreas sujeitas a desertificação?05. Diga um conhecido autor de livros infantis que se manifestou contra as queimadas.06. Diga um fato que causa a desertificação que se dá pela derrubada das matas.07. Como se chama as pessoas que saem do campo para áreas urbanas?08. Segundo o dito popular: Onde há fumaça há........?09. Diga um Municipio que está sujeito a desertificação?10. Como devemos evitar a desertificação?11. Diga uma ação do homem que prejudica a natureza.12. A desertificação é um processo de __________ ambiental.13. O que é causado com o empobrecimento do solo?14. Quem é que mais prejudica o meio ambiente e ao longo do tempo sofre com isso?

RESPOSTAS: 1. DESERTO, 2. ECONOMIZAR, 3. SOLO, 4. NORDESTE,5. MONTEIRO LOBATO, 6. DESMATAMENTO, 7. IMIGRANTES, 8. FOGO, 9. IRAUÇUBA,

10. CUIDADO, 11. QUEIMADAS, 12. DEGRADAÇÃO, 13. EROSÃO, 14. HOMEM.

JORNAL LER COM ALEGRIADezembro de 2005 Nº 37

EMEF Josefa Forte da Silva - Serrote do MeloItapajé

1 D

2 E

3 S

4 E

5 R

6 T

7 I

8 F

9 I

10 C

11 A

12 Ç

13 Ã

14 O

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AGROFLORESTATodos nós estamos acostumados ver

nossos pais plantarem, mas primeiroeles derrubam as árvores e depois quei-mam. Sabemos que essa área que foiqueimada vai demorar anos e anos paravoltar ser como era antes ou talvezentre em processo de desertificação,pode tornar-se uma terra improdutiva,pobre e sem vida.Mas agora tem um jeito de plantar

sem destruir a natureza, deixando osolo mais produtivo e com mais vida.Primeiro faz-se umas leras com a ma-deira cortada e depois planta. Fazen-do isso, não é preciso cortar todas asárvores, elas vão servir de abrigo parao solo.É importante que você não plante só

feijão e milho, pode plantar outras cul-turas no meio do feijão e do milho. Es-sas plantas irão evitar que os raios so-lares incidam diretamente sobre o solo.A agrafloresta tem que ser divulgada

para todos os agricultores, é uma for-ma que você pode plantar e ao mesmotempo preservar a natureza.A agrofloresta está sendo desenvol-

vida na EFA D. Fragoso em Indepen-dência e está dando certo. É uma áreapreservada onde os alunos plantam semqueimar e derrubar todas as árvores.

Viviane – 8ª série

SR NOTICIASNovembro - 2005 Nº 12

Escola de Cidadania Santa Rosa JardimIrapuá - Crateús

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F IQUE SABENDONovembro - 2005 Nº 14EEFM José da Mata e SilvaCampo dos Velhos - Sobral

LISTA DE SUGESTÕES PARA OENFRENTAMENTO DA DESERTIFICAÇÃO- Diminuindo o número de queimadas;

- Acabando com o desmatamento;

- Proibindo a venda de lenhas e carvão. Evitando assim, a exploração da caa-tinga;

- Evitando a mineração;

- Cuidando para não poluir as florestas com lixo;

- Lutando pela preservação, conservação e manejo dos recursos naturais;

- Melhorando a agropecuária tradicional;

- Aumentando o nível tecnológico da agricultura irrigada;

- Avançando mais nas reduções da pobreza e desigualdades sociais;

- Cuidando rigorosamente do meio ambiente.

Equipe Sol de Secas - TAM- A(prof. Léa) Rubstênio, Caetano, Daniel, Robertinho

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JORNAL MLBCOutubro - 2005 Nº 15

EMEF Maria Luiza Barbosa ChavesParque Diadema I - Horizonte

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Acompanhe a participação dos jornais escolares na

luta contra a desertificação e veja como ingressar no

projeto Primeiras Letras em www.jornalescolar.org.br

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