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10/03/09
2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• φ1, φ2 =0, k1=1
• A FEM induzida primária, conforme a convenção dos pontos e a Lei de Lenz, produzuma polaridade positiva na parte superior da bobina primária, que se opõeinstantaneamente à tensão aplicada V1.
• No secundário, para a direção de φm mostrada, a polaridade positiva de E2 deveproduzir um fluxo denominado desmagnetizanteoposto a φm, conforme a Lei de Lenz.
• Uma carga ligada ao secundário produz uma corrente secundária I2, que circula emresposta à polaridade de E2, e produz um fluxo desmagnetizante.
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• Seja uma transformador em circuito aberto, isto é:
I2=0.
• Como resultado de φm, são produzidas as FEMs E1 e
E2 , com polaridade instantânea mostrada em
relação a φm.
• Uma pequena corrente primária Im, conhecida
como corrente de magnetização deve circular
quando o transformador está descarregado.
• Im é função da relutância do circuito magnético,
R m, e do valor de pico do fluxo magnetizante φm.
•
O valor de Im, ainda que pequeno atrasa-se, emrelação a V1 de 90°, produzindo φm.
• As tensões induzidas estão em fase por serem
ambas produzidas por φm.
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• Seja uma carga indutiva ligada aos terminais do
secundário do transformador.
• A carga produz uma corrente I2 atrasada em relação
a E2 de um ângulo Ѳ2.
• A FMM que surge com a circulação da corrente, isto
é, N2I2, produz um fluxo desmagnetizante que reduz
o fluxo mútuo φm.
• Consequentemente, as tensões induzidas E1 e E2
diminuem instantaneamente.
• A redução de E1 produz uma componente primária
da corrente de carga, denominada I1’.• Com isso, N1I1’=N2I2, o que provoca o
restabelecimento de φm ao seu valor original.
• I1’ se atrasa de V1 do ângulo Ѳ1’, enquanto I2 se
atrasa de E2 do ângulo Ѳ2.
• Logo, Ѳ1’=Ѳ2.
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• O efeito da componente primária da corrente de
carga I1’ é assim explicado:
• A corrente primária I1 é a soma fasorial de Im e I1’.
• O ângulo de fase do primário diminui do seu valor
original sem carga de 90° a Ѳ1 com carga.
• O ângulo de fase do circuito primário não é o
mesmo do circuito secundário.
• Para carga indutiva, Ѳ1> Ѳ2.
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• A igualdade entre a FMM desmagnetizante do secundário N2I2 e a componente primária da FMM
N1I1’, que circula devido à carga para equilibrar sua ação desmagnetizante pode ser sumarizada
como o seguinte:
• A componente de carga da corrente primária pode ser calculado para qualquer valor da corrente
secundária de carga.
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
• Exemplo:
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
2.1 Relação de transformação para tensões
•Como a variação de fluxo que concatena primário e secundário é a mesma, dividindo-se as duas
equações ter-se-á:
t
N E m
11
t
N E m
22
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
2.1 Relação de transformação para tensões
•
•
•
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
2.1 Relação de transformação para tensões
• Exemplo:
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2. Funcionamento do Transformador Ideal com Carga e Sem carga
2.1 Relação de transformação para tensões
• Exemplo:
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3. Funcionamento do Transformador Real
• Além do fluxo mútuo uma pequena porção de fluxo disperso é produzida
nos enrolamentos 1 e 2, denominadas φ1 e φ2.
• O fluxo disperso primário φ1 produz a reatância indutiva primária XL1.
• O fluxo disperso primário φ2 produz a reatância indutiva primária XL2.
• Os enrolamentos primário e secundário são constituídos de condutores de
cobre, que têm uma certa resistência. Assim, r1 é a resistência interna do
enrolamento primário e r2 é a resistência interna do enrolamento
secundário.
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3. Funcionamento do Transformador Real
• As resistências e reatâncias dos enrolamentos do primário e do
secundário produzem quedas de tensão no interior do transformador,
como resultado das correntes primária e secundária.
• Essas quedas de tensão são representadas em série com umtransformador ideal.
• Assim, a impedância interna do primário é: Z1=r1+jX1.
• E a impedância interna do primário é: Z2=r2+jX2.
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3. Funcionamento do Transformador Real
• As FEMs primária e secundária podem ser então calculadas:
• Como consequência,
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3. Funcionamento do Transformador Real
• Rm é equivalente às perdas no ferro do núcleo do transformador (por
histerese e correntes parasitas) e à corrente de magnetização Im.• XLm representa a componente reativa do transformador.
Rm
I m
I 1
I 1’
I 2
X Lm
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3.1 Impedâncias Refletidas
• Seja um transformador ideal com uma carga acoplada
• Para qualquer valor de impedância de carga ZL a impedância secundária
vista dos terminais secundários a partir da carga é
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3.1 Impedâncias Refletidas
• Similarmente, a impedância de entrada vista dos terminais da fonte é
• Como qualquer alteração na corrente secundária reflete-se como
alteração na corrente primária é conveniente representar o transformador
por um único circuito equivalente.
• Isto é feito refletindo-se a impedância secundária ao primário e vice-versa.
•
Se e , então
• Isto é,
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3.1 Impedâncias Refletidas
• A figura representa um transformador real com impedância secundária
refletida ao primário.
• Se o secundário do transformador está em aberto (I2=0), I1’=0 e circula
apenas a corrente de magnetização Im, isto é, I1= Im.
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3.1 Impedâncias Refletidas
• A figura representa o diagrama de um transformador com as resistências e
reatâncias do primário e secundário agrupadas de modo a produzir os
seguintes parâmetros equivalentes
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3.1 Impedâncias Refletidas
• Se o transformador está carregado e a componente primária da corrente
de carga I1’ excede Im, esta pode ser considerada desprezível como mostra
o circuito equivalente abaixo:
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3.1 Impedâncias Refletidas
• Para um transformador carregado, a corrente primária, dependendo da
natureza da carga é:
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3.2 Diagramas Fasoriais
3.2.1 Carga com fator de potência unitário
• A corrente de carga secundária refletida, I2/α, está em fase com a tensão
secundária refletida αV2, devido a um fator de potência unitário (cargaresistiva).
• A diferença fasorial entre a tensão secundária refletida αV2 e a tensão
primária aplicada V1 é a queda de tensão na impedância equivalente I1Ze1.
A corrente I1 atrasa-se da tensão primária V1 de um ângulo Ѳ1.
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3.2 Diagramas Fasoriais
3.2.2 Carga com fator de potência em atraso
• A corrente de carga secundária refletida, I2/α, atrasa-se da tensão
secundária refletida αV2, de um ângulo de fase em atraso Ѳ2 (carga
indutiva).
• A diferença fasorial entre a tensão secundária refletida αV2 e a tensão
primária aplicada V1 é a queda de tensão na impedância equivalente I1Ze1.
• O ângulo de fase em atraso Ѳ1 é maior que o ângulo de fase em atraso Ѳ2
devido ao transformador ser altamente indutivo internamente.
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3.2 Diagramas Fasoriais
3.2.2 Carga com fator de potência em avanço
• A corrente de carga secundária refletida, I2/α, adianta-se da tensão secundária
refletida αV2, de um ângulo de fase em avanço Ѳ2 (carga capacitiva).
• A diferença fasorial entre a tensão secundária refletida αV2 e a tensão primária
aplicada V1 é a queda de tensão na impedância equivalente I1Ze1.
• A queda na resistência equivalente I1Re1 está em fase com I1.
• A queda na reatância equivalente I1Xe1 está adiantada de 90° em relação a I1.
• A tensão V1 está atrasada em relação a I1 de um ângulo de fase Ѳ1, menor que Ѳ2,
devido ao transformador ser indutivo internamente.
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3. Funcionamento do Transformador Real
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3. Funcionamento do Transformador Real
Exemplo:
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3. Funcionamento do Transformador Real
Exemplo:
Para o transformador dado no exemplo anterior, calcule:
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3. Funcionamento do Transformador Real
Exemplo:
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4. Ensaios
• As características de desempenho podem ser extraídas dos circuitos
equivalentes
4.1 Curto – circuito
• Com o curto-circuito nos terminais secundários, a tensão terminalsecundária e a impedância da carga são nulas.
• Assim, somente as impedâncias primárias e secundárias estão carregando
o transformador.
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4.1 Curto – circuito
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4.1 Curto – circuito
• Exemplo
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4.1 Curto – circuito
• Exemplo
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4.1 Curto – circuito
• Exemplo
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4.2 Circuito Aberto
• As perdas no núcleo podem ser obtidas apenas excitando-se o
transformador a sua tensão nominal.
• Como a maioria dos transformadores tem pelo menos um enrolamento detensão muito alta, é mais seguro realizar o ensaio a vazio a partir do
enrolamento de baixa tensão.
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4.2 Circuito Aberto
• Rendimento
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4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
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4. Ensaios
4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
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4. Ensaios
4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
Utilizando os dados do problema anterior, calcule
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4. Ensaios
4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
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4. Ensaios
4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
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4. Ensaios
4.2 Circuito Aberto
• Exemplo
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29/04/09
5. Ligação de Transformadores
5.1 Polaridade
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5. Ligação de Transformadores
5.1 Polaridade
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5. Ligação de Transformadores
5.3 Ligação dos Enrolamentos em Série e Paralelo• Seja um transformador de múltiplos enrolamentos com tensão nominal de 115V para cada enrolamento
de alta tensão e 10 V para cada enrolamento de baixa tensão.
• São obtidas quatro combinações possíveis de relações de tensão:
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5. Ligação de Transformadores
5.3 Ligação dos Enrolamentos em Série e Paralelo
•
•
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http://slidepdf.com/reader/full/transform-ad-or-55a75095b6cb9 45/49
29/04/09
6. Transformação Trifásica
•
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6. Transformação Trifásica
• Relação entre tensões de fase e tensões de linha
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29/04/09
6. Transformação Trifásica
• Relação entre tensões de fase e tensões de linha
5/12/2018 Transform Ad Or - slidepdf.com
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29/04/09
6. Transformação Trifásica
• Relação entre tensões de fase e tensões de linha
5/12/2018 Transform Ad Or - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/transform-ad-or-55a75095b6cb9 49/49
29/04/09
6. Transformação Trifásica
• Relação entre tensões de fase e tensões de linha