teologia moral

130

description

Procurem definir o local da fonte

Transcript of teologia moral

Page 1: teologia moral
Page 2: teologia moral
Page 3: teologia moral

Grego θεóς = theos = "divindade" +λóγος, logos = "palavra") /"estudo", análise, questionamento...No sentido literal é o estudo:

Page 4: teologia moral
Page 5: teologia moral

M o r a l

Page 6: teologia moral

M o r a lCostumes

Comportamento

Regras que regem nossas vidas.

Page 7: teologia moral

Pentateuco

Page 8: teologia moral
Page 9: teologia moral

Sapienciais e Profetas

Page 10: teologia moral

Sócrates

Page 11: teologia moral

• O ethos socrático éracionalista, neleencontramos umaconcepção do bem comofelicidade pra a alma e dobom como útil para afelicidade.

• A tese da virtude (Areté)que é a capacidade última

Page 12: teologia moral

•O homem age

retamente quando

conhece o bem e,

conhecendo-o, não

pode deixar de

praticá-lo, Por outro

lado, aspirando ao

Page 13: teologia moral

Aristóteles

Page 14: teologia moral

• A Partir de Platão, mais forte com Aristóteles, o homem enquanto tal, só pode viver na cidade ou na polis; é, por natureza, um animal político, ou seja, social. Não pode levar uma vida moral como indivíduo isolado, mas como membro da comunidade.

Page 15: teologia moral
Page 16: teologia moral

• 1. O que é o Bem para o homem.

• 2. A virtude Moral.

• 3. Responsabilidade pela ação.

• 4. Virtudes relacionadas com o dinheiro liberalidade e mesquinharia (baixeza, mediocridade, vulgaridade e avareza.

• 5. Justiça como um meio-termo.

Page 17: teologia moral

• 6. A virtude intelectual

• 7. Continência e incontinência.

• 8. Amizade.

• 9. Nas amizades onde os motivos de cada um das duas partes são diferentes.

• 10. Prazer - Felicidade.

Page 18: teologia moral
Page 19: teologia moral
Page 20: teologia moral

Moral:•Costume

•Comportamento

•Regras que regem nossas vidas

Ética:• A raiz da palavra ethos vem do grego e sugere morada,

residência, lugar onde se habita.

Page 21: teologia moral
Page 22: teologia moral

•A raiz da palavra ethos vem do

grego e sugere

morada, residência, lugar onde se

habita.

Page 23: teologia moral

•Portanto, a esse modo ou

jeito próprio e habitual de

morar, habitar no mundo e

organizar a vida é que

chamamos de ethos.

Page 24: teologia moral

•Isso se dá na maneira em que

vamos escolhendo a melhor

resposta frente aos desafios,

Page 25: teologia moral

• Experimentando, mudando, criando, a

té conseguir ajeitar nosso ninho.

Page 26: teologia moral

Deste ethos em ação vão surgindo:

Valores

Solidariedade Partilha Encontro

Page 27: teologia moral

Normas,

Page 28: teologia moral

Costumes de uma civilização, de

um povo, de um grupo social ou

até de um único indivíduo.

Page 29: teologia moral

•O ethos está em ação desde que

nascemos.

Page 30: teologia moral

O ethos é:

Sistema de disposições adquiridas.

•Solidariedade

•AmorBem

•Ódio

•violênciaMal

Page 31: teologia moral

•Gerador de

estratégias

novas, sempre que se

faz necessário.

Page 32: teologia moral

•Por disposições

adquiridas queremos dizer

tudo aquilo que é

evidência comum de um

grupo, alimentados por:

Page 33: teologia moral

Mitos

Page 34: teologia moral

Símbolos

Page 35: teologia moral

•Valores e práticas que sustentam e

regulamentam a vida individual e

coletiva.

Page 36: teologia moral

•O ethos nem sempre é

verbalizado, nós

descobrimos no mais das

vezes quando observamos:

Page 37: teologia moral

Comportamento das pessoas, suas motivações

e intenções profundas, seus gestos e ações

dentro do seu mundo existencial / cultural.

Page 38: teologia moral

•Ele aflora nos sentimentos

espontâneos, nos estados de

ânimo, nos costumes e no agir

cotidiano. Está presente na

sabedoria popular, nos

provérbios, no folclore e na

religiosidade.

Page 39: teologia moral

•ponto de partida para

entender profundamente o ser

humano e suas atitudes.

Page 40: teologia moral

•Ele aparece como um alicerce

que sustenta o ser humano seja

lá qual for a sua situação e

onde quer que viva, em qualquer

época. Constitui-se numa fonte

que não pára de jorrar.

Page 41: teologia moral

• O ethos depara com uma experiência histórico-

social no terreno da moral.

• partindo delas, procura determinar a essência

da moral, sua origem, suas condições objetivas

e subjetivas do ato moral, as fontes da

avaliação moral, a natureza e a função dos

juízos morais, os critérios de justificação destes

juízos e o princípio que rege a mudança e a

sucessão dos diferentes sistemas morais.

Page 42: teologia moral

• Não podemos falar de

normas, culturas, religiões, sem partir

dos ethos. Ele aponta para a identidade

mais profunda do humano,é bem verdade

que nós nem sempre a revelamos de

imediato, porque costumamos nos refugiar

nas aparências, que não raro viram

máscaras.

Page 43: teologia moral

• Na dimensão cristã, da qual fazemos

parte e recebemos o mandato de Cristo

de ir por todo mundo e “fazei de

todas as naçõesdiscípulos, batizando-asem nome do Pai, doFilho e do Espírito Santoe ensinando a observartudo quanto vos

Page 44: teologia moral

Cristo resgatou o ethos

Page 45: teologia moral

•Em todo seu vigor, abrindo-

nos as portas para o “tesouro”

do humano, sem

máscaras, para além das

aparências, numa conjugação

do divino e do humano.

Page 46: teologia moral

•O Pai, é ao mesmo tempo a

realização plena do humano, do

ethos. Na medida em que nos

aprofundamos no ethos revelado

por Cristo, conhecemos melhor o

ethos do humano. Eis uma das

tarefas mais cruciais para a

Teologia Moral.

Page 47: teologia moral

Moral

Page 48: teologia moral
Page 49: teologia moral

•É uma palavra

que deriva do

latim / mos-

mores –

costumes,

comportamento

Page 50: teologia moral

•A moral: Conjunto de

normas aceitas livres

e

conscientemente, qu

e regulam o

comportamento

individual e social

dos homens.

Page 51: teologia moral

• Por muitos

séculos, moral passou a

representar um esquema

de “conservação”, algo

“fechado”, mas aos

poucos foi se abrindo.

• Moral será sempre a

busca ou indicação de

caminho possível ou

Page 52: teologia moral

•A moral segue em

progresso quando

elevada pelo caráter

consciente e livre do

comportamento dos

indivíduos ou dos

grupos sociais e, por

conseguinte, pelo

Page 53: teologia moral

• Neste sentido, a

comunidade primitiva se

nos apresenta com uma

fisionomia moral pobre,

porque seus membros

atuam de acordo com as

normas estabelecidas

pelo costume e, por

conseguinte, com um

Page 54: teologia moral

•O ethos é um

referencial

substancial, por isso

precisa estar

atento, pois no meio

dele pode brotar

contra valores e

assim, contaminar a

Page 55: teologia moral

•Há possibilidade de

legitimarmos em

nossa vida contra

valores, como

sendo valores. É

fácil perceber

como o nosso

Page 56: teologia moral

Submissão

Page 57: teologia moral

Exploração

Page 58: teologia moral

Autoritarismo

Page 59: teologia moral

Mordomia

Page 60: teologia moral

Privilégio

Page 61: teologia moral

Esperteza

Page 62: teologia moral

Jeitinho

Page 63: teologia moral

•Notemos como está sendo introduzindo como normal todo um modo de ser e viver:

Page 64: teologia moral

Malandragem

Page 65: teologia moral

Sorte

Page 66: teologia moral

Pistolão

Page 67: teologia moral

Clientelismo

Page 68: teologia moral

• Para a moral não cair nesta armadilha, ela precisa da ética.

• Horizonte crítico e depurador.

• É o ethos que fornece a “matéria prima”: substrato que é a identidade primeira de um grupo ou povo, seu

Page 69: teologia moral

•Continuemos na busca

da compreensão da

Teologia enquanto

“lar” da ética. O

cristianismo tem sido

sempre um lar para os

grandes projetos éticos

da humanidade. Essa

Page 70: teologia moral

O cristianismo tem sido

sempre um lar para os

grandes projetos éticos da

humanidade.

Page 71: teologia moral

fontes onde se bebe:

da fé num único Deus “vivo e

verdadeiro”

Page 72: teologia moral

• (1Ts 1,9), que é o

sustentador e a

garantia humana (Ex

20,1-17), da

consciência crítico-

utópica do profetismo,

que sabe descobrir o

mal, ainda que

Page 73: teologia moral

Para os Cristãos, o ethos vem

Jesus de Nazaré.

Page 74: teologia moral

A cifra e o sinal dessa alternativa ética é

Page 75: teologia moral

compromisso

mediante as Bem-

aventuranças no

contexto da

proclamação da Lei

messiânica e

escatológica do

sermão da

Page 76: teologia moral

Jesus vendo a multidão, subiu a um monte, sentando-se, começou a ensinar:

Page 77: teologia moral

Felizes os pobres no espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

Page 78: teologia moral

Felizes os mansos, porque

herdarão a terra

Page 79: teologia moral

Felizes os aflitos, porque

serão consolados.

Page 80: teologia moral

Felizes os que tem fome e sede da justiça, porque serão saciados.

Page 81: teologia moral

Felizes os misericordiosos, porque

alcançaram misericórdia.

Page 82: teologia moral

Felizes os de puro coração, porque

verão a Deus.

Page 83: teologia moral

Felizes os que promovem a paz, porque

serão chamados filhos de Deus.

Page 84: teologia moral

Felizes os que são perseguidos por causa da

justiça, porque deles é o reino dos céus.

Page 85: teologia moral

• Felizes sois vós, quando vos injuriarem e vos

perseguirem e, mentindo, disserem todo mal

contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e

regozijai-vos, porque será grande a vossa

recompensa nos céus, pois foi assim que

perseguiram os profetas que vieram antes de

vós.

Page 86: teologia moral

•O fundamento da

Teologia como lar da

ética tem como base:

Page 87: teologia moral

Orienta

normas para

uma vida

“boa”. Não há fé

plenamente

vivida sem

ilustração da mesma.

Page 88: teologia moral

(Tia 2,14-22)

Page 89: teologia moral

•Quando esse

dinamismo de

ilustração se converte

em discurso crítico faz

sua aparição: a

Teologia. Por isso

pode se afirmar que a

Teologia é um “lar”

Page 90: teologia moral
Page 91: teologia moral

Iluminismo

Page 92: teologia moral
Page 93: teologia moral
Page 94: teologia moral
Page 95: teologia moral

Crise•Confronto

Ética•Valores

Page 96: teologia moral
Page 97: teologia moral

Ética – Moral Crise?

Page 98: teologia moral

Filosofia Moderna -

Heidegger

Page 99: teologia moral

•Deu importância ao significado de ethos, como sendo “estilo humano de morar e de habitar”. A ética constrói um universo de sentido, de ideais, de valores onde pode habitar a condição

Page 100: teologia moral

• O mundo em que nos

encontramos está

confuso, cheio de

interrogações, de

incertezas, de ceticismo.

Não há segurança nas

respostas e as mudanças

são constantes e

permanentes e cada vez

Page 101: teologia moral

• O moderno, o pós-moderno e já se fala que estamos em pleno tempo contemporâneo, que se impõe de forma brutal. Mas esse novo tempo que vivemos também enfrenta crise pela rapidez das diversas mudanças.

Page 102: teologia moral

• Seja qual for essa era em que vivemos, o certo é que estamos em profundas mudanças que naturalmente provocam em cadeia, uma série de crises aptas a provocar todo o complexo sistema político-cultural-econômico-religioso-social.

Page 103: teologia moral

O ser humano está vazio, anda aborrecido com tudo, responde a qualquer provocação com violência e até de forma violenta.

Page 104: teologia moral

•A vida é cheia de armadilhas que proporcionam um permanente estado de medo, medo de tudo: perder o

Page 105: teologia moral

• Estamos nos afundando num individualismo narcisista; somos tomados pelo niilismo, ou seja, por uma descrença absoluta frente às Instituições Religiosas e sua hierarquia de valores.

• Esse tempo é de experiência da ausência de sentido de normas.

Page 106: teologia moral

• A impressão que temos é que tudo está de cabeça pra baixo, que o mundo está escapando das nossas mãos, do nosso controle.

• Já não há mais traços da unanimidade, característica do tradicional. Por isso podemos afirmar que o mundo atual é plural, policêntrico, aldeia global, ecumênico.

Page 107: teologia moral

• Cabia a cada pessoa se

encaixar no sistema

vigente. Os papeis que

cada um deveria

desempenhar os

símbolos e a religião,

tinham lugar garantido,

não se podia questionar,

menos ainda desprezar

Page 108: teologia moral

• A família era coesa, a visão do mundo ainda era cosmocêntrica, bem típica da sociedade agrária. O ser humano era intimamente ligado a natureza e era até subjugado as suas forças... Mas o processo de modernidade que começou com o iluminismo há cerca de 500 anos, acabou mudando o modo de pesar e de viver das pessoas.

Page 109: teologia moral

• Com o processo

modernista, todas as ciências

decolaram e com a expansão da

pesquisa e da experiência

surgiram novos enunciados que

mudaria para sempre a história

da humanidade - Copérnico e

Galileu com o heliocentrismo.

Page 110: teologia moral

•Francis Bacon com a

valorização da

razão, chamado

iluminismo e a

revolução

industrial, estes dois

últimos nos séculos

XVIII e XIX.

Page 111: teologia moral

• A modernidade tem como princípio básico de que o homem é autônomo, sujeito de sua história e que busca a independência das determinações vindas de fora (tradições, religiões, autoridades e as forças da natureza).

Page 112: teologia moral

•Outra artimanha do modernismo foi o processo de secularização, fomentado pelo avanço da técnica e da ciência, mas substancialmente a razão que emancipou o ser humano. O

Page 113: teologia moral

• O certo é que o Estado moderno queria ser soberano e não mais permanecer sob a tutela religiosa. Em várias partes do mundo, foi se fortalecendo a dinâmica da separação entre Estado e Igreja. Com isso, a religião ficou na esfera do privado e

Page 114: teologia moral

• Até então, a Teologia tinha explicação para tudo, mas com o advento das ciências, seus enunciados foram perdendo consistência. Por outro lado, a ciência tem a pretensão de explicar tudo, esvaziado até mesmo às questões Teológicas.

Page 115: teologia moral

•Em relação à Religião e a Espiritualidade das pessoas, criou-se um vácuo, deixando todos desorientados. Mas continuam sedentos do sagrado, buscam Deus. Essa necessidade de Deus, está nas suas

Page 116: teologia moral

• Aí está a explicação para o surgimento e o sucesso das novas formas de “religiosidade” – seitas e outras - São expressão desse ser humano moderno que necessita cultivar o espiritual.

Page 117: teologia moral

São expressão desse ser humano moderno que

necessita cultivar o espiritual.

Page 118: teologia moral

• Em tudo o que vimos ate aqui, o homem é causa e vítima desses conflitos e desgraças.

Page 119: teologia moral

• Avaliam-se, sobretudo as

aspirações da

humanidade

especialmente dos

setores mais

marginalizados, daí as

reivindicações na

dimensão

econômica, social, polític

Page 120: teologia moral

Perspectivas para a elaboração do novo ethos

Page 121: teologia moral

“As instituições, as leis e os modos de pensar e agir legados pelos

antepassados não parecem sempre bem adaptados ao estado atual de

coisas” (GS 7,2)

Page 122: teologia moral

Em virtude disso e em colaboração com

a Igreja de Cristo e com todos os homens

e mulheres de boa vontade queremos

traças caminhos para que o ser humano

retome o caminho de sua vocação

primeira e cooperar nas soluções que

respondam aos principais problemas de

nossa época.

Page 123: teologia moral

Os mandamentos de Deus são, também, preceitos ou imperativos morais.

Page 124: teologia moral

Religião• A religião se apresenta como

garantia do fundamento absoluto (Deus) dos valores morais, assim como da sua relação no mundo, sem religião, portanto, não há moral.

Page 125: teologia moral

• Segundo o Concílio, o conteúdo dessa reflexão é justamente “a sublimidade da vocação dos fiéis em Cristo. Não se trata, portanto de estudar os princípios e normas morais, trata-se muito de apresentar a boa nova ao cristão que é essencialmente a graça de Cristo e fruto do Espírito Santo (LG 9).

Page 126: teologia moral

•Assim, estamos situando

Cristo no cerne da

própria teologia moral,

seguindo as pegadas de

São Paulo. Para

entendermos melhor

tudo isso, precisamos

entender sobre ethos e

Page 127: teologia moral

• Precisamos retomar a nossa identidade cristã e como membros da Igreja Católica Apostólica Romana dar nossa contribuição para este tempo de crise.

Page 128: teologia moral

• Entretanto, tempo esse, que contem grandes sonhos e desejos, uma vontade enorme de trilhar o caminho do crescimento e aperfeiçoamento contínuo, numa incessante busca de plenitude e realização.

Page 129: teologia moral

• Este tempo que nos é dado viver é tempo de Graça de Deus para nós! Em nossa próxima aula, vamos analisar de forma crítico-científico a moral nos designo de Deus a partir da Revelação, tendo como base o Primeiro Testamento.

Page 130: teologia moral

Voltemos às fontes!