RAPOSINHO 16

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EDITORIAL NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias 2 YouClube 8 ArteCool 10 Gráphos (Γράφος) 12 LudoTime 20 Natal é tempo de paz, de alegria e de felicidade. Que assim seja em todos os lares da nossa Comunidade Escolar. É tempo de Natal. É tempo de aquecer os corações. É tempo de recordar as pessoas da nossa infância. É tempo de saborear as receitas secretas e antiquíssimas da família. É tempo de Natal, mas também plana no ar um espírito diferente. A sociedade corre às «catedrais do consumo» para encher o carrinho com prendas. Já ficou esquecido no nosso subconsciente os tempos em que nesta época do ano se davam prendas simbólicas, e mais carinho e afecto. Na conjuntura actual, prevalecem os egoísmos. Como será o Natal de alguns cidadãos? Triste ou alegre? Emprego ou desemprego? Riqueza ou miséria espirituais? É tempo de Natal. Tempos difíceis e conflitos sociais. Sejamos mais solidários . Nas «catedrais do consumo», esconde-se um ser que nasceu na antiguidade, mas teve a sua idade de ouro em 1455. O primeiro livro impresso nessa época foi a Bíblia em latim. Mais tarde, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série. Em fins do século XX, surgiu o livro electrónico, ou seja, um livro num suporte electrónico, o computador. Vivemos tempos de metamorfoses paradigmáticas. Seja em papel, seja electrónico, o livro é uma porta aberta para outros mundos. Oferecê -lo no Natal é uma dádiva de saber e de aprendizagem. Ofereça um livro . Visite a nossa biblioteca. Lá encontrará uma prenda para o seu educando. O livro sobreviveu e com ele sobreviveu toda a História e a Memórias da humanidade. Os nossos votos sinceros para que um livro ilumine mais o nosso conhecimento. Um Santo e Feliz Natal. ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA Telefone: 291870040 email: [email protected] Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto 10 de Dezembro de 2009 16ª Edição COLABORADORES Professores: Fátima Nunes, Eduardo Oliveira, Elisabete Perdigão, Filomena Reis, José Carvalho, Joana Menezes, Lurdes Ferro, Nelson Mangana, Nélia Sousa, Ricardo Padrão, Sara Ferreira, Teresa Chá-Chá e Vânia Moita. Alunos: Alunos do 1.º Ciclo, Cláudia Patrícia Rodrigues, Ivone Gouveia, Jéssica Andrade, João Pereira, José Paredes, Luís Miguel Gomes , Mário Luís, Pedro Francisco, Sofia Francisco. Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves. Clubes: Baú de Leitura, Dinamização da Biblioteca e Europeu. Hastear da Bandeira Verde Eco-Escolas Animação Itinerante

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Jornal Escolar

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Page 1: RAPOSINHO 16

EDITORIAL

NESTA EDIÇÃO

Escola@Notícias 2

YouClube 8

ArteCool 10

Gráphos (Γράφος) 12

LudoTime 20

Natal é tempo de paz, de

alegria e de felicidade. Que

assim seja em todos os lares da

nossa Comunidade Escolar.

É tempo de Natal. É

tempo de aquecer os corações. É

tempo de recordar as pessoas da

nossa infância. É tempo de

saborear as receitas secretas e

antiquíssimas da família.

É tempo de Natal, mas

também plana no ar um espírito

diferente.

A sociedade corre às

«catedrais do consumo» para

encher o carrinho com prendas.

Já ficou esquecido no nosso

subconsciente os tempos em que

nesta época do ano se davam

prendas simbólicas, e mais

carinho e afecto. Na conjuntura

actual, prevalecem os egoísmos.

Como será o Natal de alguns

cidadãos? Triste ou alegre?

Emprego ou desemprego?

Riqueza ou miséria espirituais?

É tempo de Natal.

Tempos difíceis e conflitos

s o c i a i s . S e j a m o s m a i s

solidários.

N a s « c a t e d r a i s d o

consumo», esconde-se um ser que

nasceu na antiguidade, mas teve a

sua idade de ouro em 1455. O

primeiro livro impresso nessa

época foi a Bíblia em latim. Mais

tarde, o livro popularizou-se

definitivamente, tornando-se mais

acessível pela redução enorme dos

custos da produção em série. Em

fins do século XX, surgiu o livro

electrónico, ou seja, um livro num

suporte electrónico, o computador.

Vivemos tempos de metamorfoses

paradigmáticas. Seja em papel, seja

electrónico, o livro é uma porta

aberta para outros mundos. Oferecê

-lo no Natal é uma dádiva de saber

e de aprendizagem. Ofereça um

livro. Visite a nossa biblioteca. Lá

encontrará uma prenda para o seu

educando. O livro sobreviveu e

com ele sobreviveu toda a História

e a Memórias da humanidade.

Os nossos votos sinceros

para que um livro ilumine mais o

nosso conhecimento. Um Santo e

Feliz Natal.

ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA

Telefone: 291870040

email: [email protected]

Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

10 de Dezembro de 2009

16ª Edição

COLABORADORES

Professores:

Fátima Nunes, Eduardo Oliveira,

Elisabete Perdigão, Filomena Reis, José

Carvalho, Joana Menezes, Lurdes Ferro,

Nelson Mangana, Nélia Sousa, Ricardo

Padrão, Sara Ferreira, Teresa Chá-Chá e

Vânia Moita.

Alunos:

Alunos do 1.º Ciclo, Cláudia Patrícia

Rodrigues, Ivone Gouveia, Jéssica

Andrade, João Pereira, José Paredes,

Luís Miguel Gomes , Mário Luís,

Pedro Francisco, Sofia Francisco.

Técnica Profissional de Biblioteca e

Documentação: Zélia Gonçalves.

Clubes: Baú de Leitura, Dinamização

da Biblioteca e Europeu.

Hastear da Bandeira

Verde Eco-Escolas

Animação Itinerante

Page 2: RAPOSINHO 16

Página 2 O RAPOINHO

Escolas@Notícias

DIA DA BANDEIRA VERDE NA NOSSA ESCOLA

Verde na nossa escola foram

entregues os prémios ao melhor

aluno dos anos de escolaridade

correspondentes ao segundo e

terceiro ciclos, bem como material

pedagógico à escola.

A cerimónia do hastear da

Bandeira Verde contou com a

presença dos alunos, professores,

encarregados de educação e de

algumas entidades ligadas ao

ambiente e à educação.

Cerimónia do hastear da

Bandeira Verde.

Os alunos do primeiro ciclo

apresentaram uma canção dedicada

à preservação do ambiente, com

algumas quadras alusivas a essa

temática.

No final da cerimónia,

decorreu na sala dos professores e

no bar dos alunos um lanche

saudável assinalando o Dia de São

Martinho. O lanche foi organizado

pelos responsáveis pelo Clube da

Alimentação em Acção. Os alunos,

após o lanche, tiveram ainda a

oportunidade de participar na

act ividade int i tulada “Jogos

Tradicionais”, dinamizada pelos

docentes de Educação Física.

Lanche Saudável.

Jogos tradicionais.

A Bandeira Verde marca,

assim, o culminar de um trabalho

d e s e n v o l v i d o n a á r e a d a

sensibilização ambiental e das boas

práticas ambientais no ano lectivo

transacto e o início de um novo

projecto com vista à conquista do

mesmo galardão no presente ano

lectivo. No âmbito do Programa Eco-

Escolas, o tema do presente ano

lectivo será as Florestas.

Professoras: Joana Menezes

No passado dia onze de

Novembro, a Bandeira Verde Eco

- E s c o l a , a t r i b u í d a p e l a

Associação Bandeira Azul da

Europa, foi hasteada na Escola

Básica 1º, 2º, 3º Ciclos/PE

Professor Francisco Manuel

Santana Barreto - Fajã da Ovelha

pelo terceiro ano consecutivo.

Hastear da Bandeira

Verde Eco-Escolas.

O dia foi assinalado com

a dinamização de uma palestra

inti tulada “Biodiversidade

Insular” para os alunos do

terceiro ciclo, cuja organização

esteve a cargo do Parque Natural

da Madeira e dos professores

responsáveis pelo Clube Eco. A

palestra realizada teve como

o b j e c t i v o p r i n c i p a l

consciencializar os alunos para a

diversidade de espécies existente

no arquipélago da Madeira, bem

como para a importância da sua

conservação.

No Dia da Bandeira

Page 3: RAPOSINHO 16

16ªEdição Página 3

Escolas@Notícias

DIA DE S. MARTINHO — JOGOS TRADICIONAIS

Jogos tradicionais no dia de S.

Martinho.

Professores: Nelson Mangana

José Carvalho

A actividade Jogos

Tradicionais inserida no dia de S.

Martinho, dia 11 de Novembro,

teve 11 equipas inscritas com 4

elementos cada, perfazendo um

total de 44 alunos inscritos.

Na altura da actividade

apenas 6 equipa compareceram,

num total de 24 alunos

participantes.

A actividade decorreu

como planeada e verificou-se

muito empenho por parte dos

participantes e sobretudo diversão

ao relembrarem jogos que os seus

pais e avós faziam na sua

juventude.

Page 4: RAPOSINHO 16

Página 4 O RAPOINHO

Escolas@Notícias

VISITA À CARRINHA ITINERANTE

arrumados nas prateleiras por idades

e temas.

Alunos dentro carrinha

itinerante.

Também pudemos ver que

os livros podem ter as mais variadas

formas, cores e até cheiros!

Os livros são fantásticos,

eles ensinam-nos coisas novas,

levam-nos a viajar por sítios

distantes e desconhecidos e fazem-

nos passar momentos muito

divertidos. Com eles podemos rir ou

chorar….

No final da visita à carrinha

jogámos o jogo “Apelidos por ordem

alfabética”.

O entusiasmo dos miúdos com

os respectivos livros.

Todos gostámos muito da

No passado dia 17, 18 e

19 de Novembro a nossa escola

recebeu a visita da Carrinha

Itinerante. Ela esteve três dias

inteirinhos à nossa disposição,

para que a pudéssemos visitar e

explorar! E foi o que fizemos!

Alunos junto à carrinha

itinerante.

Visto que éramos muitos

alunos, e não podíamos ir todos

juntos, dividimo-nos por grupos.

Já dentro da carrinha podemos ver

e ler vários livros. Estes estavam

Page 5: RAPOSINHO 16

16ªEdição Página 5

Escolas@Notícias

Pequenos e graúdos de visita à

Biblioteca Itinerante.

Durante estes dias desenvolveram-se

actividades para a comunidade

educativa, tais como:

- Sessão de Leitura;

- Hora do conto;

- Pesquisa de informação;

- Leitura Expressiva;

- Escrita criativa;

- Jogos de leitura;

- Expressão Plástica;

- Dramatização;

- Construção de materiais lúdicos.

desenvolvidas pelas escolas

integradas no projecto e permitir o

fácil acesso a recursos de cariz

cultural, por parte de toda a

comunidade em geral.

Entre os dias 17 e 19 de

Novembro, das 9 horas às 17.30

horas, esteve na nossa escola, no

pátio à frente da escola a antiga

carrinha Calouste Gulbenkian, que

é actualmente dinamizada pelo

Baú de Leitura, com a actividade

Animação Itinerante. Contém

livros, jogos didácticos e dois

computadores.

Es t e pro j ec to v i sa

concretizar a animação itinerante

com potencial idades para

divulgar, promover livros e

conteúdos TIC, visando o

aumento do conhecimento da

Língua Portuguesa, junto de

alunos e população geral. E tem

como objectivos específicos,

convidar organismos extra-

curriculares, nomeadamente,

centros de dia, lares de 3ª idade,

IPSS, bibliotecas públicas,

museus ou casas da cultura a

assistir/participar nas actividades

d e an i ma ção da l e i t u r a

Page 6: RAPOSINHO 16

O RAPOSINHO Página 6

Escolas@Notícias

UMA VEZ MAIS, DIA MUNDIAL DO NÃO FUMADOR

Mundial do Não Fumador.

Assim, os alunos das turmas

8ºA, 8ºB e 7ºB realizaram trabalhos

em três dimensões, que foram

expostos no átrio da Escola.

Trabalhos realizados pelos

alunos das turmas 8ºA, 8ºB e 7ºB.

Estes trabalhos revelaram os

dotes artísticos dos alunos, mas

sobretudo a consciência dos

malefícios do tabaco.

Esperamos que a exposição

tenha transmitido a mensagem

pretendida a quem a visitou e que,

desse modo, possa mudar atitudes e,

sobremaneira, promover a prevenção

entre os nossos alunos.

As dinamizadoras do

Projecto Atlante expressam o seu

agradecimento aos alunos que

colaboraram na concretização dos

trabalhos apresentados e na

montagem da exposição.

Agradecemos também à docente

Susana Graça, Directora de Turma do

7ºB, pelo seu

empenho. A todos um bem-haja!

«Fumar mata» ouve-se

todos os dias, em todo o lado.

Contudo há quem persista em

arriscar a saúde e até a própria

vida em prol de uns minutos de

«descontracção».

É com o objectivo de

alertar os mais distraídos que no

dia 17 de Novembro é assinalado o

Dia Mundial do Não Fumador. A

nossa Escola, através do Projecto

Atlante, também deu o seu

contributo no combate ao

tabagismo.

Comemoração do Dia

Page 7: RAPOSINHO 16

Página 7 16ªEdição

Escolas@Notícias

Esta obra, de natureza

didáctica e baseada em factos

verídicos, pretendeu não só divulgar

a obra de Darwin e alguns

conhecimentos científicos, mas

também dar a conhecer um

português, Francisco de Arruda

Furtado (oriundo do arquipélago dos

Açores) que se correspondeu com o

célebre naturalista.

Actores da peça “O

Português que se correspondeu com

Darwin”.

No final da representação,

os alunos tiveram a oportunidade de

contactar com os actores, aos quais

colocaram questões sobre a peça, e

de captar fotografias ao lado dos

mesmos.

Os alunos e os autores em

palco a “pousarem” para a fotografia.

Esta actividade foi uma

iniciativa das professoras de Língua

Portuguesa e Ciências Naturais,

Elisabete Perdigão e Sara Ferreira,

sendo uma forma agradável de unir

as duas disciplinas, com o objectivo

de contactar com a representação

dramática e conhecer o nobre

contributo que Charles Darwin deu

para a Ciência. A acompanhar foram

também as professoras Nélia Sousa e

Patrícia Brito.

Foi um

espectáculo muito

interessante e

divertido e

convidamos desde já a Contigo

Teatro a apresentar novos trabalhos,

No passado

dia 3 de Dezembro,

as duas turmas de 8º

ano foram ao teatro,

no Centro Cultural

John dos Passos, Ponta do Sol, ver

a peça “O Português que se

correspondeu com Darwin”, de

Paulo Renato Trincão, com

encenação de Duarte Rodrigues,

da responsabilidade da Contigo

Teatro.

As duas turmas de 8ºAno

que foram ao teatro no Centro

Cultural John dos Passos na Ponta

do Sol.

O trabalho em cena surgiu

no âmbito da comemoração dos

150 anos desde a publicação de A

Origem das Espécies, obra célebre

de Charles Darwin, e pelo facto do

ano de 2009 ser considerado

internacionalmente o Ano de

Darwin.

IDA AO TEATRO PARA ASSISTIR À PEÇA “O PORTUGUÊS

QUE SE CORRESPONDEU COM DARWIN”

Page 8: RAPOSINHO 16

O RAPOSINHO Página 8

YouClube

A história da árvore de Natal Os romanos tinham por hábito enfeitar as

casas com ramos de pinheiro e de azevinho no

Inverno para que os espíritos da floresta ali

encontrassem refugio, enquanto aguardavam a

Primavera.

Na Idade Media, fazia parte das decorações

de Natal das igrejas, um pinheiro enfeitado com

maçãs encarnadas. Ninguém sabe ao certo como

e que a árvore se tomou um símbolo tão ilustrativo

do Natal, nem como é que passou a fazer parte das

decorações em casas de família. Mas há

uma descrição muito antiga, um documento

escrito em 1605, na cidade de Estrasburgo que

diz o seguinte: «no Natal é costume colocar um

pinheiro na sala e enfeitá-lo com flores de papel de

várias cores, macas vermelhas e doces. Esta árvore

fica armada até ao dia de reis».

Mas foi só no século XVII que os alemães utilizaram o pinheirinho para montar as suas primeiras

árvores de natal. Eles escolheram esta árvore por acreditarem que as folhas sempre verdes simbolizavam,

como Jesus, a renovação da vida.

Não há dúvida que o costume se propagou e que os enfeites se diversificaram passando a incluir bolas,

velas, estrelas, fitas, brinquedos, chocolates, conforme a imaginação de cada um.

Clube Europeu

Page 9: RAPOSINHO 16

Página 9 16ªEdição

YouClube

A Árvore de Natal A árvore de Natal

tornou-se um símbolo

universalmente aceite

e é o elemento

central das

decorações da época

natalícia nas ruas,

jardins, lojas

e sobretudo

nas casas. Clube Europeu

“A EUROPA MORA AQUI”

“A Europa Mora Aqui” é um projecto educativo promovido no âmbito de um

concurso lançado pelo centro de Informação Europeia Jacques Delors, agindo por

delegação da Comissão Europeia, que pretende dar a conhecer os resultados concretos da

acção da União Europeia e a forma como estes influenciam a vida dos seus cidadãos "A Europa Mora Aqui"

pretende sistematizar informação sobre a União Europeia - nomeadamente em áreas estratégicas relacionadas

com a "Agenda Social Europeia”, com a "Estratégia de Lisboa para o Crescimento e o Emprego" e com a

"Justiça, Liberdade e Segurança" - e levar esta informação junto dos alunos Portugueses, transformando-os em

divulgadores activos das iniciativas europeias, junto das famílias e empresas da região.

Outro objectivo importante deste projecto é o de levar os alunos a conhecerem os casos reais da face

visível da Europa, mostrando como a UE alterou a vida da sua comunidade. Para tal, são desafiados a fazer

um levantamento de uma ou várias histórias da sua região, nas quais a União Europeia tenha sido uma

personagem de relevo, abrindo portas e criando oportunidades.

Realização de questionários

Clube Europeu

Page 10: RAPOSINHO 16

Página 10 O RAPOSINHO

ArteCool

Qual das linhas horizontais é maior?

Quantas linhas foram

necessárias para desenhar

estes cães?

Qual dos círculos do meio é maior?

Quantas rectas oblíquas existem?

Peter Brookes, 1979

Ambiguidade: gato/rato.

Escher

Professora Lurdes Ferro

Page 11: RAPOSINHO 16

Página 11 16ªEdição

ArteCool

José Paredes João Pereira Jéssica

Mário Luís Pedro Francisco Sofia Francisco

TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS

DO 8ºB

Patrícia Rodrigues Ivone Gouveia Jéssica Andrade

Page 12: RAPOSINHO 16

Página 12 O RAPOSINHO

Γράφος

O primeiro postal de Natal surgiu em Inglaterra, pelas mãos do pintor John Callcott Horsley (1817-

1903), em Dezembro de 1843, a pedido de Sir Henry Cole (1808-1882), director do South Kensington Museum

(rebaptizado, em 1899, de The Victoria and Albert Museum).

Sir Henry Cole era assistente no Public Records Office, para além disso era escritor e editor de livros e

jornais. Cole escreveu livros sobre arte e arquitectura sob o pseudónimo de Felix Summerly, e fundou o jornal

The Journal of Design. Este possuía, ainda, o Summerly's Home Treasury, através do qual eram publicados

livros infantis, de entre as histórias publicadas contam-se "Cinderela", "João e o Pé de Feijão" e "A Bela e o

Monstro", entre outros.

No Natal, Sir Henry escrevia cartas aos seus familiares, amigos e conhecidos, desejando-lhes Boas

Festas. Contudo, devido ao seu trabalho, este tinha pouco tempo para escrever tantas cartas.

Assim ele (tal como todas as outras pessoas que escreviam cartas de Boas Festas) comprava

papel de carta decorado com motivos natalícios ou então, comprava postais de festas genéricos,

nos quais se podia acrescentar a festa de que se tratava. Perante isto, Sir Henry pediu a Horsley

para lhe criar um postal com uma única mensagem que pudesse ser duplicada e enviada a todas

as pessoas da sua lista.

A primeira edição destes postais foi colorida à mão, nestes podia ver-se uma família a festejar com a

legenda "Merry Christmas and a Happy New Hear to You" (Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para ti). Estes

foram impressos num cartão por Jobbins de Warwick Court, Holborn, Londres, sendo, posteriormente, pintados

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Página 13

Γράφος

16ªEdição

à mão por um profissional de nome Manson. Estes foram publicados no "Summerly's Home Treasury Office, 12

Old Bond Street, Londres", pelo seu amigo e sócio Joseph Cundall.

Os postais que não foram utilizados por Sir Henry, venderam-se na Summerly's por 1 xelim. Segundo

Cundall venderam-se muitos postais, cerca de 1000. Actualmente, só existe por volta de uma dúzia destes

postais originais, um desses foi leiloado em 24/11/2004, sendo vendido por £22,500 (foi enviado por Sir Henry

Cole para "Granny and Auntie Char"), como estava assinado pelo próprio Sir Henry Cole, este postal é

extremamente raro e valioso.

Estes postais ilustravam uma família em festa durante o Natal e brindavam ao seu amigo ausente (ao

qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto. Em cada um dos lados do postal tinha imagens de actos

de caridade "vestir os desnudados" e "alimentar os pobres". Contudo, a imagem central da família brindando

causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas já que ver crianças a beber um pouco de vinho era

considerado o fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.

Segundo a lenda, no ano seguinte, Sir Henry não usou o método dos postais para fazer os seus votos de

Boas Festas aos seus amigos, mas mesmo assim o hábito de enviar postais de Natal rapidamente se espalhou,

não só por toda Inglaterra, mas também um pouco por todo o mundo.

Qual o nome das renas do Pai Natal?

R: Dasher , Donner , Prancer , Vixen , Comet , Cupid , Dasher e Blitze.

Qual a origem da árvore de Natal?

R: São várias as origens possíveis, sendo a mais aceita a que se atribui à Alemanha, através de Martinho Lutero.

Ele teria montado um pinheiro com velas em sua casa para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite

do nascimento de Cristo.

Qual a origem da Missa do Galo e do Presépio?

R: As duas tradições, tipicamente natalinas, são obra de São Francisco de Assis, que fez o presépio para lembrar

aos fiéis do ambiente que Jesus vivia. Foi em Greccio, na Itália, em 1224. Ele mostrava o presépio ao povo à

meia-noite, hora simbólica que Jesus nasceu. Logo depois era realizada uma missa, que como era na madrugada,

era feita ao som dos galos , que cantavam nesse horário. O povo deu o nome "Missa do Galo" à celebração por

esse motivo.

Professora Teresa Chá-Chá

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Página 14 O RAPOSINHO

Γράφος

A comemoração do Natal pode variar de um lugar para outro, porque cada povo tem costumes próprios.

O Natal é celebrado também de acordo com o clima e com as tradições religiosas de um país, entre outros

factores.

Alemanha ~ Quatro domingos antes do Natal, as famílias mantêm a tradição de fazer a Coroa do Advento,

formada por quatro velas. A cada domingo, uma vela é acesa. A árvore é decorada com os pfefferkuchen,

bolachinhas recobertas de glacê colorido.

Austrália ~ O Natal da Austrália é no verão. Por isso, na véspera, alguns australianos comemoram com um

piquenique organizado no campo ou na praia. O cardápio é variado, mas os pratos principais são peru, presunto e

pudim de ameixa. Eles também decoram as casas com muitas flores e plantas.

Áustria ~ Há presépios montados por toda parte e as árvores de Natal são iluminadas por velas. Para anunciar a

Missa do Galo, músicos tocam trombetas nas torres das igrejas. Nas igrejas, os fiéis cantam Noite Feliz,

segurando lanternas em suas mãos.

Belém ~ Em Belém, a cidade onde Jesus nasceu, o Natal é comemorado com peregrinos e tribos árabes da

região, que se ajoelham na cripta da capela dos franciscanos para adorar um berço. Segundo a tradição, esse é o

berço de Jesus, que e conservado na igreja e apenas montado na noite de 24 para 25 de Dezembro. Depois de

terminada a missa, os franciscanos oferecem uma ceia aos peregrinos: apenas pão preto acompanhado de vinho.

Bangladesh ~ Neste país asiático, os cristãos plantam bananeiras para decorar a entrada de casas e de igrejas.

Fazem arcos utilizando folhas das bananeiras e pedaços de bambu. Depois, colocam óleo e "forram" as paredes

das casas. Desse modo, as casas ficam cheias luz.

Bélgica ~ No dia 4 de Dezembro, São Nicolau (é conhecido como Pai Natal por lá) visita a casa de todas as

crianças para saber quem se comportou direitinho. Dois dias depois, ele volta para pôr os presentes em cestinhas

que meninos e meninas deixaram perto da porta. Algumas crianças colocam junto cenouras para alimentar as

renas do Pai Natal.

China ~ As casas são enfeitadas com lanternas e Árvores de Natal com correntes e flores de papel. As crianças

penduram meias e esperam pelo Pai Natal. Já que a grande maioria dos chineses não é cristã, a maior celebração

do inverno é o Ano Novo Chinês, no fim de Janeiro. Nessa data as crianças recebem roupas e brinquedos novos

e são servidos pratos especiais.

Espanha ~ Nada é mais importante que o presépio, montado pelos adultos e pelas crianças. Nas principais

cidades, os espanhóis podem ver presépios representados por gente. À meia-noite, uma vela é acesa do lado do

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Página 15

Γράφος

16ªEdição

Menino Jesus.

Estados Unidos ~ O Natal americano é rico em cor e brilho. Semanas antes do Natal, milhões de pessoas

percorrem as ruas das cidades em busca dos presentes para a família. As decorações das lojas e Shopping

Centers são conhecidas no mundo todo. Nas casas, a decoração com lâmpadas coloridas, bonecos de neve, velas

vermelhas e guirlandas feitas de plantas verdes completam o clima natalino. Na véspera de Natal vizinhos se

unem para cantar "Christmas Carols" (canções de Natal), mostrando o espírito de confraternização. As crianças

penduram meias na lareira e na manha do dia 25 de Dezembro abrem os presentes tão sonhados. O prato típico

americano é o peru recheado acompanhado de frutas tropicais.

Etiópia ~ Neste país africano, o Natal é comemorado no dia 6 de Janeiro. Há um jogo tradicional ligado ao

Natal, o "Ko-lee", parecido com o hóquei. As crianças vão para as florestas próximas, procuram gravetos que

devem ser secos, descascados e lubrificados com óleo para não se quebrarem. Juntam isso a uma bola feita de

madeira. Isso tudo para relembrar os pastores que participavam desse jogo na noite em que nasceu o menino

Jesus.

Finlândia ~ Sabia que o Pai Natal mora na Finlândia? Por quê? A história é a seguinte: como todo mundo já

sabe, o trenó do bom velhinho é puxado por renas. Pois a rena é o animal-símbolo da Finlândia. A vila do Pai

Natal foi inaugurada em 1986 e fica na cidade de Rovaniemi, na região da Lapónia, a 800 quilómetros de

Helsínquia (capital da Finlândia), a 2 mil quilómetros do Pólo Norte e a 12 mil quilómetros do Brasil.

França ~ Os franceses comemoram o Natal e o Ano Novo repetindo a mesma festa, inclusive a troca de

presentes. O doce típico é o buche, feito de marzipã, coberto com chocolate e em forma de tronco de árvore.

Grécia ~ Os gregos têm por tradição saborear os kurabiedes, um doce amanteigado, especialmente distribuídos

para crianças, quando visitam os parentes.

Holanda ~ O Natal é comemorado em 6 de Dezembro, dia de São Nicolau. Esse é o dia da ceia e da troca de

presentes. Além de São Nicolau, há um outro personagem bastante tradicional: "Black Peter", que vem limpar as

chaminés das casas.

Índia ~ Os cristãos na Índia decoram pés de manga e bananeiras no Natal. Algumas pessoas decoram as suas

casas com folhas de manga. Em partes da Índia, pequenas lâmpadas de argila são acesas com óleo e servem

também para decorar a casa.

Inglaterra ~ As pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício. Dentro deles há pequenos presentes, que

surgem com o seu rebentamento.

Itália ~ A grande festa é o almoço do dia 25, quando são trocados os presentes. A comemoração termina sempre

com um doce. O mais tradicional é o strufulli, feito com massa frita, mel e nozes. / Outra versão: A principal

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Página 16 O RAPOSINHO

Γράφος

entrega de presentes no dia 6 de Janeiro, em lembrança à visita dos Reis Magos ao menino Jesus. As crianças

esperam a visita da Befana, que traz presentes para os bons e castigo para os mal comportados. De acordo com a

lenda, os três Reis Magos pararam durante a ida até Belém e pediram comida e abrigo a uma velha senhora. Ela

negou ajuda e então eles seguiram a viagem com fome e cansados. A velha senhora sentiu depois um aperto no

coração, mas os Reis Magos já estavam muito longe. A lenda conta que a Befana ainda vaga pelo mundo

procurando o menino Jesus e tem várias formas: uma rainha, uma fada, uma velha ou uma bruxa.

Japão ~ O Natal no Japão é cheio de significados e a troca de presentes fortemente apreciada pelos japoneses.

As crianças adoram conhecer a história do nascimento de Jesus numa manjedoura porque, só aí conhecem a

ideia/conceito de "berço" já que os bebés japoneses não dormem neles.

Lituânia ~ A ceia é composta de 12 pratos especiais que simbolizam os 12 apóstolos. Nessa noite, ninguém

toma bebidas alcoólicas.

México ~ La piñata é um grande enfeite cheio de doces, em forma de pássaro, de avião ou de boneca, que fica

pendurado na árvore. As crianças usam uma varinha para fazer os doces caírem. Isso tudo com os olhos

vendados.

Paquistão ~ Dia 25 de Dezembro é feriado em memória de Jinnah, o fundador do Paquistão. Os amigos cristãos

se visitam e trocam presentes e cartões. Nas cidades de Urdu e Punjabi, o Natal é conhecido como "o grande

dia". As pessoas vestem roupas claras, que representam felicidade. Cumprimentam-se dizendo "que o Natal

abençoe você".

Polónia ~ Os Polacos comemoram o Natal no dia 25 de Dezembro, assim que aparece no céu a primeira estrela.

Mas a troca de presentes só acontece no dia 6 de Janeiro.

Portugal ~ Na véspera do Natal, os portugueses costumam comer bacalhau. Depois, no almoço de 25 de

Dezembro, o mais tradicional é o cordeiro ao forno. Há, também, o bolo-rei, no qual o anfitrião esconde um

pequeno presente. As rabanadas são muito apreciadas.

Outra versão: Em Portugal o Natal é igual ao nosso, com missa e ceia. As crianças esperam pelos presentes que

Pai Natal vai colocar em seus sapatos e, tanto a ceia como o almoço do dia 25, são organizados normalmente na

casa dos parentes mais velhos.

Rússia ~ O Natal não é reconhecido oficialmente. Mas, de 25 de Dezembro a 5 de Janeiro, os russos celebram o

Festival do Inverno, tão importante quanto o Natal. As pessoas decoram as chamadas "Árvores de Ano Novo".

Um personagem parecido com o Pai Natal veste-se com roupa vermelha, usa barbas brancas e botas pretas. A

sua ajudante chega agitando um sininho no dia do ano novo. Há russos que comemoram o Natal no dia 6 de

Janeiro. As crianças recebem presentes no primeiro dia do ano.

Suécia ~ As famílias suecas iniciam a comemoração do Natal em 13 de Dezembro, dia de Santa Lúcia. A filha

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Página 17 16ªEdição

Γράφος

mais velha da família serve café e pães doces a todos, vestindo um robe branco, um cinto vermelho e uma coroa

de velas acesas. Dois pratos bem tradicionais são o pão de gengibre e o peixe desidratado assado na manteiga.

Outra versão: As festas de Natal começam no dia 6 de Dezembro, dia de São Nicolau. Nesse dia as crianças

escrevem suas cartas de pedidos, que São Nicolau troca por um saquinho de balas ou nozes. Os presentes

chegam no dia 25. Na noite de Natal, a filha mais velha veste-se de branco, com uma faixa vermelha amarrada

na cintura e uma grinalda de folhas verdes com sete velas acesas na cabeça. Ela leva cuidadosamente café e

bolinhos para cada membro da família, aos seus quartos.

Zimbábue ~ Na manhã de 25 de Dezembro, as crianças cantam canções natalícias nas igrejas. A grande

refeição, preparada pelas mulheres, é servida à 1 hora da tarde. Não pode faltar, no cardápio, a carne de boi ou de

cabra, pão, geleia e chá. À noite, depois do jantar, os adultos reúnem-se para cantar música gospel.

Aprenda a desejar um feliz natal aos que estiverem ao seu redor nessa data tão especial, sejam e l e s

japoneses, gregos, franceses, russos, tailandeses...

África: Rehus-Beal-Ledeats

Arábia: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Argentina: Feliz Navidad

Armênia: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

Brasil: Boas Festas e Feliz Ano Novo

Bulgária: Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo

Chile: Feliz Navidad

China: (Cantonese) Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun

Colômbia: Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo

Croácia: Sretan Bozic

Holanda: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!

EUA, Inglaterra e países de lingual inglesa: Merry Christmas

França: Joyeux Noel

Grécia: Kala Christouyenna!

Hungria: Kellemes Karacsonyi unnepeket

Indonésia: Selamat Hari Natal

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Página 18 O RAPOSINHO

Γράφος

Iraque: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Irlanda: Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat

Itália: Buone Feste Natalizie

Japão: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto

Coréia: Sung Tan Chuk Ha

Latim: Natale hilare et Annum Faustum!

Lituânia: Linksmu Kaledu

Macedônia: Sreken Bozhik

Noruega: God Jul, ou Gledelig Jul

Papua Nova Guiné: Bikpela hamamas blong dispela Krismas na Nupela yia i go long yu

Peru: Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo

Filipinas: Maligayan Pasko!

Polônia: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie

Portugal: Feliz Natal

Romênia: Sarbatori vesele

Rússia: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom

Sérvia: Hristos se rodi

Slovaquia: Sretan Bozic ou Vesele vianoce

Tailândia: Sawadee Pee Mai

Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym

Vietnam: Chung Mung Giang Sinh

Yugoslavia: Cestitamo Bozic

Professora Teresa Chá-Chá

TOP DE LEITORES — MÊS DE NOVEMBRO

Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:

1º Colecção Disney

2º Colecção Ratolândia

3º O Principezinho

Utilizadores mais Assíduos

1º Laura Garcês — 5ºB

2º Ana Sofia Nascimento — 5ºB

3º João Abreu — 5ºA

4º Kevin Gomes — 5ºA

5º Vanessa Nóbrega — 5ºB

Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves

Total de utilizadores:

294 Utilizadores

Total de livros requisitados:

437 Livros

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Página 19 16ªEdição

Γράφος

ESTOU PERDIDO NO DESERTO

À minha volta, só areia… Estou perdido neste deserto sem fim! pensei - Quê?!

Recordo-me de ter lido num livro que o importante e não perder a calma.

Assim, tentei encontrar água para sobreviver e tentar arranjar o tapete voador. Só

que não sabia nada sobre mecânica de tapetes voadores, por isso ainda o estraguei mais. Parecia que ia morrer,

até que descobri um oásis, fui logo a correr para lá. Comecei a beber água…

Quando acabei de beber, comecei a caminhar pelo deserto até que encontrei um povo nómada, que se

chamava Tupi. Amavelmente chamaram-me para junto deles e deram-me de comer para que eu não morresse

de fome.

O chefe, disse-me que a comida estava a acabar e que o seu povo ia morrer, ia ficar extinto. Eu, Ali

Kate, era o único que os podia salvar da morte, e disse:

­ Eu vou fazer tudo o que puder para vos salvar, já que vocês me ajudaram e eu estou em dívida para

convosco. - prometi.

Então, com a ajuda do chefe do povo Tupi e de alguns camelos saímos do deserto.

Foram longas horas de viagem, mas finalmente chegámos ao meu castelo contentes foram comer e

beber e disseram:

- Um brinde a Ali Kate, o nosso salvador! – Exclamaram eles.

De manhã, quando acordaram, um deles tinha desaparecido, foram procurá-lo até que o encontraram,

tinha ficado preso por roubar dinheiro.

Ali Kate explicou-lhe que não se pode roubar dinheiro e ele prometeu não roubar mais nada na sua

vida.

Luís Miguel Jardim Gomes 4.º ano

Page 20: RAPOSINHO 16

Página 20 O RAPOSINHO

LudoTime

Professora Fátima Nunes

JOGO DAS DIFERENÇAS

Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens abaixo.

LABIRINTO

Depressa! Ajuda o Pai Natal a encontrar o caminho

que conduz ao seu trenó, para que ele consiga entregar os seus

presentes antes que o Natal termine!

Ajuda a colocar o saco de presentes

no pé de cada árvore de Natal.

Professora Teresa Chá-Chá

Page 21: RAPOSINHO 16

Página 21 16ªEdição

LudoTime

ANEDOTAS

Era época de Natal e o juiz sentia-se benevolente ao interrogar o réu. - De que

é acusado? - De fazer as compras de Natal antes do tempo. - Mas isso não é

crime nenhum!!!! Com que antecedência as estava a fazer? - Antes de a loja

abrir.

Era um homem com tanta caspa, tanta caspa que sempre que chegava a algum lado fazia: - É Natal!

É Natal!

Caro menino Jesus,

Fui informado pela Bíblia que você tem o dom de estar em todo o lado ao mesmo tempo. Ora, eu

estive a pensar e isso significa que também está sempre na minha casa, no meu escritório, no meu

barco e em todos os meus automóveis. Portanto, segundo o Código Civil, você deve-me 2000 anos de

renda. Tem até dia 31 de Dezembro para saldar a dívida. E olhe que eu sou muito rigoroso com os

prazos de pagamento.

Sem outro assunto. Professora Teresa Chá-Chá

ADIVINHAS Estou sempre verde

De Inverno e de Verão

Brilhantes de luzes

Vocês me acharão

No mês de natal

Quem sou eu afinal?

A enfeitar o pinheiro

É onde gosto de estar

Sou muito redondinha

E fácil de pendurar.

Sou um Pai muito feliz

Que traz ao lar muita alegria

Ando sempre lá por fora

Só venho a casa um dia.

PROVÉRBIOS

"Dos Santos ao Natal, perde a padeira o seu capital."

"Natal ao sol, Páscoa ao fogo, fazem o ano formoso."

"Pelo Natal, Lua cheia, casa cheia."

"Natal em casa, Páscoa na praça."

"No Natal, todo lobo vira cordeiro."

"Natal em casa, junto à brasa."

"Natal de rico é bem sortido."

"No Natal, só o peru é que passa mal."

Professora Teresa Chá-Chá

Page 22: RAPOSINHO 16

Página 22

LudoTime

O RAPOSINHO

HUMOR

Professora Teresa Chá-Chá

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Página 23 16ªEdição

LudoTime

Professora Teresa Chá-Chá

Page 24: RAPOSINHO 16

MITO DE SÍSIFO

Na literatura grega Sísifo foi condenado a empurrar incessantemente uma pedra até o topo de um monte

apenas para vê-la rolar até baixo novamente. A lenda declara que Sísifo se rebelou contra os deuses, que ele não

os levou a sério e tentou roubar os seus segredos.

Outra lenda diz-nos que Sísifo conseguiu prender a morte em

cadeias e que foi punido por isto por Plutão. A negação de Sísifo da morte e

dos deuses faz dele o mais absurdo dos heróis, e seu castigo igualmente a

maior metáfora para o homem existencial.

O momento chave no castigo de Sísifo está naquele instante em que

a pedra rola monte abaixo e Sísifo sabe que ele deve ir atrás dela e tentar,

em vão como sempre, empurrá-la para o alto do monte e além.

Sísifo, como o homem, é rebelde mas incapaz, e é naqueles

momentos de consciência que ele consegue transcendência sobre os deuses.

No final das contas, é a imagem de um trabalho duro contínuo, cansativo e

incessante, mas a de um homem alegre que reconhece que seu destino lhe pertence. Ele e somente ele pode

determinar a essência da existência. Mas Sísifo está feliz. Feliz, porque descobriu o segredo da vida. A luta pelas

alturas é suficiente para encher o coração do homem?

Professor Eduardo Oliveira