Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial

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Paulo Emílio Valadão de Miranda | Profess Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial nsão e deformação Ensaios: • Tração • Compressão • Cisalhamento • Torção

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Tensão e deformação

Ensaios:

• Tração• Compressão• Cisalhamento• Torção

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Tensão e Deformação

Cálculo da tensão (Para tração e compressão):

Cálculo da deformação (Para tração e compressão):

Onde:σ= TensãoF= Força normal à seção transversalAo= Área original da seção transversal

Onde:∈= Deformaçãoli= Comprimento instantâneolo= Comprimento original

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Deformação Elástica

Onde:σ= TensãoE= Módulo de elasticidade (ou módulo de Young)∈= Deformação

Resiliência

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Deformação Plástica Tensão Limite de Escoamento

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Deformação Plástica Tensão Limite de Resistência à Tração

Localização da Deformação plástica através da estricção.

Empescoçamento.

Critério de Considère

dσ/dε = σ

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Deformação Plástica

Ductilidade x Tenacidade

Onde:%AL= Alongamento percentuallf= Comprimento na fraturalo= Comprimento original

Onde:%RA= Redução de área percentualAf = Área finalAo = Área original

%AL

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Curvas de Tração para o Ferro

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Deformação Plástica

Tensão verdadeira e deformação verdadeiraTensão verdadeira

Deformação verdadeira

Onde:σv = Tensão verdadeiraF= Força normal à seção transversalAi= Área instantânea da seção transversal∈v = Deformação verdadeirali= Comprimento instantâneolo= Comprimento original

σv

∈v

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Propriedades Mecânicas

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Efeito do Sistema Deformante• Um gráfico carga vs. deslocamento (Pi vs. lTi) produzido por

um ensaio de tração é influenciado pela elasticidade do sistema deformante;

• Entende-se por sistema deformante toda a região fora do comprimento útil da amostra (l0), compreendendo parte do corpo de prova, garras, travessão de aplicação de carga, etc;

• A influência da elasticidade do sistema (Ks) será tão maior quanto menor for sua rigidez (resistência à deformãção elástica);

• Traçar uma curva tensão nominal vs. deformação nominal sem excluir os valores elásticos do sistema deformante resulta em erros.

OBS: Exemplos baseados em resultados reais para um ensaio de traçãoem uma liga de alumínio D16T.

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Gráfico Carga vs. Alongamento

0 1 2 3 4 5 60

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

Pi (

Kg

f)

lTi(mm)

Carga vs. Deslocamento

(mm)

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Tratamento Matemático

EA

lP

o

oi

k

P

s

i

lTiD

( )li

peaD + Alongamento elásto-

plástico da amostra

Alongamento elasto-plástico total

Alongamento elástico total

Alongamento elástico da amostra

EA

lP

k

Pll

o

oi

s

iTii

pea

o

ini

o

ipe

apeni

A

P

l

l

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0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,160

100

200

300

400

500

600

Te

nsã

o (

MP

a)

Deformação (%)

Não corrigida Corrigida

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Tensão Verdadeira vs. Deformação Verdadeira

• Uma vez que a deformãção elástica é não permanente, a deformação verdadeira é considerada somente a parcela plástica da deformação;

• Os valores são obtidos a partir da curva tensão nominal vs. deformação nominal.

1

1ln

Pninivi

Pnivi

s

iTi

oPni k

Pl

l

1

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Tratamento Matemático

• A partir dos valores obtidos, obtem-se um polinômio que melhor se ajuste à curva original;

• A partir desse polinômio, traça-se uma nova curva tensão verdadeira vs. deformação verdadeira ajustada;

• Os cálculos da cinética da deformação plástica são obtidos a partir da curva ajustada.

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Comparação• A seguir aparecem 3 exemplos práticos;• A curva não corrigida A inclui as informações

elasto-plásticas tanto da amostra quanto do sistema deformante;

• Aplicando a correção, mas ainda deixando os valores elásticos da amostra, gera a curva não corrigida B;

• A curva corrigida leva em conta somente valores plásticos.

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Comparação

0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,160

100

200

300

400

500

600

700

Te

nsã

o V

erd

ad

eir

a (

MP

a)

Deformação Verdadeira (%)

Tensão Verdadeira vs. Deformação Verdadeira não corrigida 1 Tensão Verdadeira vs. Deformação Verdadeira não corrigida 2 Tensão Verdadeira vs. Deformação Verdadeira corrigida

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Tratamento Matemático

• Equações empíricas buscam descrever o comportamento do material durante a deformação plástica;

• São determinados matematicamente os estágios de encruamento;

• As equações mais utilizadas são as de Hollomon, Ludwig e Swift.

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Tratamento Matemático• Hollomon - = Ken

– Normalmente descreve curvas que apresentam um único estágio de encruamento;

– Em um gráfico logarítmico o traço é uma reta;– K representa um coeficiente de resistência enquanto n é o expoente

de encruamento.• Ludwig - = 0 + Ken

– Descreve um ou mais estágios de encruamento;– Em um gráfico logarítmico o traço é parabólico ou linear;– 0 representa uma tensão de escoamento.

• Swift - = K(ε+ ε0)n

– Descreve um ou mais estágios de encruamento;– Em um gráfico logarítmico o traço é hiperbólico ou linear;– ε0 representa uma deformação inicial.

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Obtenção dos Estágios de Encruamento• A partir da curva tensão verdadeira vs. deformação

verdadeira ajustada, aplicar o logarítimo nos dois eixos (Hollomon) e depois traçar a derivada (Ludwig e Swift);

• Fazer ajustes lineares convenientes;• A partir das equações constitutivas linearizadas, identificar

os valores de inclinação (m) das retas ajustadas e de b.

Equação da reta: y – y0 = m(x – x0)

Hollomon linearizada: ln σ = ln K + n * ln ε

Ludwig derivada - linearizada:ln dσ/dε = ln(n*K) + (n-1)*ln ε

Swift derivada – linearizada:ln dσ/dε = ln(n) + 1/n * ln(k) + ((n-1)/n) * ln (σ)

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Monocristais

I

II

III

Estágio I – Deslizamento Fácil

Estágio II – Encruamento

Estágio III – Recuperação Dinâmica

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Estágios de Encruamento

• Estágio I – Deslizamento Fácil– Baixa densidade de discordâncias, logo, há pouca restrição à

movimentação das mesmas (não há interação entre discordâncias). A tensão cresce muito pouco com a deformação;

• Estágio II – Encruamento– A densidade de discordâncias aumenta muito rápido, as discordâncias

começam a interagir, encruando o material. A tensão cresce muito com a deformação;

• Estágio III – Recuperação Dinâmica– A densidade de discordâncias está próxima a de saturação, podendo

formar arranjos que minimizem a energia total do sistema (sub-grãos). A tensão cresce menos com a deformação.

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Policristais

IIIII

SÓ POSSUEM OS ESTÁGIOS II E III (em alguns casos apresentam um estágio de comportamento semelhante ao de deslizamento fácil e há estudos sobre estágios IV e V em ensaios em temperaturas elevadas)

σn

εn

Arranjos de Discordâncias

Estágio II Estágio III

Encruamento LinearEncruamento Parabólico (concavidade negativa)

Pequeno alívio de tensão Grande alívio de tensão

Estrutura Celular Sub-grãos

Mais atuante em materiais de elevada resistência mecânica

Mais atuante em materiais de elevada ductilidade

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Dureza

• Resistência do material à deformação plástica localizada

• Dureza:– Qualitativa:

• Mohs: Talco: 1; Diamante: 10

– Quantitativas:• Uso de indentadores, carga aplicada com certa taxa

– Indentação: profundidade ou diâmetro

– Testes simples e rápido, não destrutivo, correlacionável com parâmetros de tração e outros

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Técnicas de Medida de Dureza

Mais simples e popular

20<Dureza<100

espessura