Propriedades Gerais dos Aços: Padronização ABNT Aços mais...

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Formulário de Aço 1 Propriedades Gerais dos Aços: Propriedade Valor Módulo de Elasticidade E = 200.000 MPa Módulo de Elasticidade Transversal G = 70.000 MPa Coeficiente de Poisson ν = 0,3 Coeficiente de Dilatação Térmica β = 12 x 10 -6 °C Massa específica ρ = 7.850 Kg/m³ Padronização ABNT – Aços mais utilizados: Classe Aço fy (escoam.) fu (ruptura) Média resistência MR 250 250 MPa 400 MPa Alta resistência AR 350 350 MPa 450 MPa AR 415 415 MPa 520 MPa Alta resistência mecânica e maior resistência a corrosão atmosférica AR 350 COR 350 MPa 485 MPa Coeficientes Parciais γf: Ações Combinações Normais Especiais / Construção Excepcionais Permanentes Peso próprio de estruturas metálicas 1,25 (1,00) 1,15 (1,00) 1,10 (1,00) Peso próprio de estruturas pré-moldadas 1,30 (1,00) 1,20 (1,00) 1,15 (1,00) Peso próprio de estruturas moldadas no local e de elementos construtivos industrializados 1,35 (1,00) 1,25 (1,00) 1,15 (1,00) Peso próprio de elementos construtivos industrializados com adições “in loco” 1,40 (1,00) 1,30 (1,00) 1,20 (1,00) Peso próprio de elementos construtivos em geral e equipamentos 1,50 (1,00) 1,40 (1,00) 1,30 (1,00) Deformações impostas por recalques de apoio, imperfeições geométricas, retração e fluência do concreto 1,20 (1,00) 1,20 (1,00) 0 (0) Variáveis Efeito da temperatura 1,20 1,00 1,00 Ação do vento 1,40 1,20 1,00 Demais ações variáveis, incluindo as decorrentes de uso e ocupação 1,50 1,30 1,00 Ações em Conjunto: Ações permanentes diretas agrupadas γf Grandes pontes ( cujo peso próprio da estrutura supera 75% da totalidade das ações permanentes ) 1,30 Edificações tipo 1 ( onde as sobrecargas superam 5 kN/m2 ) e pontes em geral. 1,35 Edificações tipo 2 ( onde as sobrecargas não superam 5 kN/m2 ) 1,40 Ações variáveis agrupadas γf Pontes e edificações tipo 1 1,50 Edificações tipo 2 1,40 Valores do coeficiente de segurança γm Material γm Combinações de Ações Normais Especiais / Construção Excepcionais Aço estrutural, pinos e parafusos – Estados limites de escoamento e flambagem γa1 1,10 1,10 1,00 Aço estrutural, pinos e parafusos – Estado limite de ruptura γa2 1,35 1,35 1,15 Concreto γc 1,40 1,20 1,20 Aço de armadura de concreto armado γs 1,15 1,15 1,00

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Formulário de Aço

1

Propriedades Gerais dos Aços:

Propriedade Valor Módulo de Elasticidade E = 200.000 MPa

Módulo de Elasticidade Transversal G = 70.000 MPa

Coeficiente de Poisson ν = 0,3

Coeficiente de Dilatação Térmica β = 12 x 10-6 °C

Massa específica ρ = 7.850 Kg/m³

Padronização ABNT – Aços mais utilizados:

Classe Aço fy

(escoam.) fu

(ruptura)

Média resistência MR 250 250 MPa 400 MPa

Alta resistência AR 350 350 MPa 450 MPa

AR 415 415 MPa 520 MPa

Alta resistência mecânica e maior resistência a corrosão atmosférica

AR 350 COR 350 MPa 485 MPa

Coeficientes Parciais γf:

Ações Combinações

Normais Especiais / Construção

Excepcionais

Pe

rman

en

tes

Peso próprio de estruturas metálicas 1,25 (1,00) 1,15 (1,00) 1,10 (1,00)

Peso próprio de estruturas pré-moldadas 1,30 (1,00) 1,20 (1,00) 1,15 (1,00)

Peso próprio de estruturas moldadas no local e de elementos construtivos industrializados

1,35 (1,00) 1,25 (1,00) 1,15 (1,00)

Peso próprio de elementos construtivos industrializados com adições “in loco” 1,40 (1,00) 1,30 (1,00) 1,20 (1,00)

Peso próprio de elementos construtivos em geral e equipamentos 1,50 (1,00) 1,40 (1,00) 1,30 (1,00)

Deformações impostas por recalques de apoio, imperfeições geométricas, retração e fluência do concreto

1,20 (1,00) 1,20 (1,00) 0 (0)

Var

iáve

is Efeito da temperatura 1,20 1,00 1,00

Ação do vento 1,40 1,20 1,00

Demais ações variáveis, incluindo as decorrentes de uso e ocupação 1,50 1,30 1,00

Ações em Conjunto:

Ações permanentes diretas agrupadas γf

Grandes pontes ( cujo peso próprio da estrutura supera 75% da totalidade das ações permanentes ) 1,30

Edificações tipo 1 ( onde as sobrecargas superam 5 kN/m2 ) e pontes em geral. 1,35

Edificações tipo 2 ( onde as sobrecargas não superam 5 kN/m2 ) 1,40

Ações variáveis agrupadas γf

Pontes e edificações tipo 1 1,50

Edificações tipo 2 1,40

Valores do coeficiente de segurança γm

Material γm

Combinações de Ações

Normais Especiais / Construção

Excepcionais

Aço estrutural, pinos e parafusos – Estados limites de escoamento e flambagem

γa1 1,10 1,10 1,00

Aço estrutural, pinos e parafusos – Estado limite de ruptura γa2 1,35 1,35 1,15

Concreto γc 1,40 1,20 1,20

Aço de armadura de concreto armado γs 1,15 1,15 1,00

Formulário de Aço

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Fatores de Combinação Ψ0 e Redução Ψ1 e Ψ2 para ações variáveis

Ações γf2

Ψ0 Ψ1 Ψ2

Cargas acidentais de edifícios

Locais em que não há predominância de pesos e de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas (1)

0,5 0,4 0,3

Locais em que há predominância de pesos e de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas (2)

0,7 0,6 0,4

Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens, e sobrecargas em coberturas 0,8 0,7 0,6

Vento Pressão dinâmica do vento em estruturas em geral 0,6 0,3 0

Temperatura Variações uniformes de temperatura nas estruturas em geral 0,6 0,5 0,3

Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos

Passarelas de pedestres 0,6 0,4 0,3

Vigas de rolamento de pontes rolantes 1,0 0,8 0,5

Pilares e outros elementos ou subestruturas que suportam vigas de rolamento de pontos rolantes

0,7 0,6 0,4

(1) Edificações residenciais de acesso restrito (2) Edificações comerciais, de escritórios e de acesso ao público

Deslocamentos Máximos para ELS

Descrição δ máx a

- Travessa de fechamento – flexão no plano do fechamento L / 180 (b)

- Travessa de fechamento – flexão no plano perpendicular ao fechamento devido ao vento – valor raro L / 120 (c,d)

- Terças de cobertura – combinação rara de serviço para cargas de gravidade + sobrepressão de vento L / 180 (e)

- Terças de cobertura – sucção de vento – valor raro L / 120 (f)

- Vigas de cobertura L / 250 (h)

- Vigas de piso L / 350 (h)

- Vigas que suportam pilares L / 500 (h)

-Galpões em geral e edifícios de um pavimento: - Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base - Deslocamento horizontal do nível da viga de rolamento em relação à base

H / 300 H / 400 (k,l)

Edifícios de dois ou mais pavimentos: - Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base - Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos

H / 400 H / 500 (m)

a) L é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H é a altura total do pilar ( distância do topo à base ) ou a distância do nível da viga de rolamento à base, h é a altura do andar distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou entre centros das vigas e a base no caso do primeiro andar .

b) Deslocamento paralelo ao plano do fechamento (entre linhas de tirantes, caso estes existam). c) Deslocamento perpendicular ao plano do fechamento. d) Considerar apenas as ações variáveis perpendiculares ao plano de fechamento (vento no fechamento) com seu valor característico. e) Considerar combinações raras de serviço, utilizando-se as ações variáveis de mesmo sentido que o da ação permanente. f) Considerar apenas as ações variáveis de sentido oposto ao da ação permanente (vento de sucção) com seu valor característico. g) Deve-se também evitar a ocorrência de empoçamento, com atenção especial aos telhados de pequena declividade. h) Caso haja paredes de alvenaria sobre ou sob uma viga, solidarizadas com essa viga, o deslocamento vertical também não deve exceder a

15 mm. i) Valor não majorado pelo coeficiente de impacto. j) Considerar combinações raras de serviço. k) No caso de pontes rolantes siderúrgicas, o deslocamento também não pode ser superior a 50 mm. l) O diferencial do deslocamento horizontal entre pilares do pórtico que suportam as vigas de rolamento não pode superar 15 mm. m) Tomar apenas o deslocamento provocado pelas forças cortantes no andar considerado, desprezando-se os deslocamentos de corpo

rígido provocados pelas deformações axiais dos pilares e vigas.

Formulário de Aço

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Peças em Flexão

Vinculação e Carregamento

Flecha Equação da Elástica (α = x / l ) wmáx x

0

0

0

0,5. l

0,5. l

para α<=0,5

0,423. l

0,5. l

0,422. l

0,5. l

0,5. l

Formulário de Aço

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Deslocamentos Máximos para ELS

Descrição δ máx a

- Travessa de fechamento – flexão no plano do fechamento L / 180 (b)

- Travessa de fechamento – flexão no plano perpendicular ao fechamento devido ao vento – valor raro

L / 120 (c,d)

- Terças de cobertura – combinação rara de serviço para cargas de gravidade + sobrepressão de vento

L / 180 (e)

- Terças de cobertura – sucção de vento – valor raro L / 120 (f)

- Vigas de cobertura L / 250 (h)

- Vigas de piso L / 350 (h)

- Vigas que suportam pilares L / 500 (h)

-Galpões em geral e edifícios de um pavimento: - Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base - Deslocamento horizontal do nível da viga de rolamento em relação à base

H / 300 H / 400 (k,l)

Edifícios de dois ou mais pavimentos: - Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base - Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos

H / 400 H / 500 (m)

g) L é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H é a altura total do pilar ( distância do topo à base ) ou a distância do nível da viga de rolamento

à base, h é a altura do andar distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou entre centros das vigas e a base no caso do primeiro andar . h) Deslocamento paralelo ao plano do fechamento (entre linhas de tirantes, caso estes existam). i) Deslocamento perpendicular ao plano do fechamento. j) Considerar apenas as ações variáveis perpendiculares ao plano de fechamento (vento no fechamento) com seu valor característico. k) Considerar combinações raras de serviço, utilizando-se as ações variáveis de mesmo sentido que o da ação permanente. l) Considerar apenas as ações variáveis de sentido oposto ao da ação permanente (vento de sucção) com seu valor característico. n) Deve-se também evitar a ocorrência de empoçamento, com atenção especial aos telhados de pequena declividade. o) Caso haja paredes de alvenaria sobre ou sob uma viga, solidarizadas com essa viga, o deslocamento vertical também não deve exceder a 15 mm. p) Valor não majorado pelo coeficiente de impacto. q) Considerar combinações raras de serviço. r) No caso de pontes rolantes siderúrgicas, o deslocamento também não pode ser superior a 50 mm. s) O diferencial do deslocamento horizontal entre pilares do pórtico que suportam as vigas de rolamento não pode superar 15 mm. t) Tomar apenas o deslocamento provocado pelas forças cortantes no andar considerado, desprezando-se os deslocamentos de corpo rígido provocados pelas deformações axiais

dos pilares e vigas.

Formulário de Aço

5

Ligações por Conectores

Materiais usados em Parafusos:

Força de Protensão Mínima em Parafusos ASTM:

Espaçamentos Mínimos de Furos:

Espaçamentos Máximos de Furos: Elementos pintados não sujeitos a corrosão: 24 t ( < 300 mm ) Elementos em aço resistente a corrosão não pintados: 14 t ( < 180 mm ) Distância máxima de conector a bordas: 12 t ( < 150 mm )

Formulário de Aço

6

Distribuição de Esforços em Ligação Excêntrica por Corte: - Devido ao Corte Axial (FQ):

- Devido ao Momento (M):

Sendo: r : distância do centro do conector ao C.G. dos conectores; n : número de parafusos;

Distribuição de Esforços em Ligação com Corte e Tração nos Conectores:

- Igualdade de momentos estáticos das áreas comp. e trac. :

- Inércia da seção composta :

- Esforço em cada parafuso :

Ligações com Solda Limite de Resistência à Tração dos Metais de Solda:

Simbologia de Solda (Norma AWS)

Formulário de Aço

7

SOLDAS DE FILETE:

Espessura da Garganta Efetiva (twe): twe = tw , exceto para soldas de filete com pernas ortogonais executadas pelo processo de arco submerso: twe = dw se dw <=10mm twe = dw+3mm se dw > 10mm Tamanho mínimo da perna de solda:

Coeficientes de redução de resistência para soldas: Combinações 𝜸𝒘𝟏 𝜸𝒘𝟐

Normais 1,25 1,35

Especiais ou de construção 1,25 1,35

Execpcionais 1,05 1,15

Distribuição de Esforços em Ligação Excêntrica por Corte: Esforços por unidade de comprimento em solda de filete (f = F/Lw): Devido ao corte axial (Q):

𝒇𝑸 = 𝑭

∑𝑳𝒘

Devido ao momento (M):

𝒇𝑴 = 𝑴

𝑰𝒑(𝒕=𝟏)𝒓

Formulário de Aço

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Ou nas componentes:

𝒇𝑴𝑿 = 𝑴

𝑰𝒑(𝒕=𝟏)𝒚

𝒇𝑴𝒀 = 𝑴

𝑰𝒑(𝒕=𝟏)𝒙

r - distância do ponto de soldo considerado ao C.G. dos filetes de solda; Lw - comprimento do filete de solda; Ip (t=1) – momento de inércia polar da solda par twe=1;

Formulário de Aço

9

Tabela de definição dos limites de flambagem para elementos AA e AL:

a o coeficiente kc é dado por:

Cálculo de Qs - Elementos Comprimidos AL (Grupos 3 a 6):

Grupo Flambagem Inelástica Flambagem Elástica

3

4

5

6