POLARIDADE º CARCAÇA 24 6 8 Ω A Voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de ......

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Voges Metalurgia Ltda Voges Motores BR 116 - Km 145 - Nº 5000 - São Ciro CEP 95059-520 - Caxias do Sul – RS Tel. (54) 3026.3400 - Fax: (54) 3026.3401 [email protected] www.voges.com.br DES. 3C0593 MARÇO/2014 CERTIFICADO DE GARANTIA A Voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de materiais por um período de 18 meses, contados a partir da emissão da nota fiscal faturada pela fábrica, centro de distribuição ou do revendedor, limitado a 24 meses da data de fabricação expressa na placa de identificação do produto independentemente da data de instalação. A garantia descrita acima somente será válida se: respeitadas as orientações do Manual de Instruções para Instalação de Motores Elétricos Voges, transporte, armazenamento e manuseio adequado, instalação em condições normais e sem presença de agentes agressivos, operação obedecendo aos limites de capacidade do motor elétrico, realização de reparo e/ou modificações realizadas por Assistente Técnico Autorizado, pessoas ou empresas autorizadas por escrito pela Voges. Esta garantia não se aplica a rolamentos, capacitores e, ainda, a peças danificadas por má aplicação, negligência, alteração ou acidente, nem a danos causados por inundações, incêndios, tensão incorreta ou com oscilações excessivas, falta de fase, sobrecarga ou ainda em casos imprevistos e inevitáveis. A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal de Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente. Durante a vigência desta garantia, comprometemo-nos a substituir ou consertar gratuitamente as peças defeituosas, quando seu exame revelar a existência de defeitos de material ou de fabricação. Para a validade desta garantia, o motor deverá ser encaminhado a um Assistente Técnico Autorizado Voges. Esta garantia fica nula e sem valor algum, caso o motor tenha sido entregue para conserto a pessoas não autorizadas, ou se forem verificados sinais de violação nas partes ativas do mesmo. O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da Voges durante o período de garantia não prorrogará o prazo de garantia original. A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se responsabilizando a Voges por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou consequentes. LOGÍSTICA REVERSA A preocupação socioambiental da Voges com os produtos que produz e comercializa alcança toda a cadeia produtiva, desde a seleção das matérias-primas até o descarte. Por isso, adequada à Lei Federal 12.305/10, a Voges está apta a receber motores elétricos, inversores de frequência e soft starters, usados e/ou danificados, responsabilizando- se pelo reaproveitamento e/ou destinação correta destes materiais de acordo com a preservação do meio ambiente. ATENÇÃO: Antes de encaminhar os materiais usados e/ou danificados, entre em contato com os Centros de Distribuição Voges (veja endereços), autorizados a receber os produtos, e saiba corretamente qual a forma de encaminhamento. Só serão recebidos produtos após contato prévio via e-mail ou telefone. IMPORTANTE: Não serão recebidos produtos que não tenham sido produzidos pela Voges e suas marcas originárias – Eberle e Metalcorte. A Voges não se responsabiliza pela coleta dos resíduos na fonte geradora. Logística Reversa Voges – por uma cultura de coleta e reciclagem. LOCAIS DE RECEBIMENTO: CD Goiás E-mail: [email protected] Telefone: +55 (62)3085.2396 CD Minas Gerais E-mail: [email protected] Telefone: +55 (31)2531.3401 CD Pernambuco E-mail: [email protected] Telefone: +55 (81)3036.5500 CD Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Telefone: +55 (21)2270.7609 CD Rio Grande do Sul E-mail: [email protected] Telefone: +55 (54)3026.3190 CD Santa Catarina E-mail: [email protected] Telefone: +55 (47)3349.8499 CD São Paulo E-mail: [email protected] Telefone: +55 (11)2076.3792 ATENÇÃO Leia atentamente este manual de instruções antes de colocar o motor em operação. Recomendamos que a instalação seja feita por técnicos experientes que sigam a NBR-5410 (instalações elétricas de baixa tensão). Motores elétricos instalados ou operados inadequadamente podem causar danos fatais. RECEBIMENTO Ao receber os motores elétricos Voges, verifique se o produto corresponde aos especificados. É importante submetê-los a inspeção visual, identificando possíveis danos proveniente do transporte, tais como: Avaria nos mancais Penetração de água Trinca ou quebra de peças Falta de peças e/ou acessórios Defeitos na pintura Avaria na ponta de eixo ou no flange de acoplamento. Caso seja constatada qualquer anomalia, faça observação no conhecimento da transportadora e imediatamente comunique a Voges ou o seu representante. ARMAZENAGEM O ambiente destinado à armazenagem de motores deve estar isento de umidade, gases, fungos, agentes corrosivos, poeira, carvão, óleo ou partículas abrasivas, bem como não deve ser tolerada a presença de roedores ou insetos. Os almoxarifados não devem estar próximos a máquinas que provoquem excessivas vibrações. Os motores que não forem imediatamente instalados ou que forem armazenados por um período prolongado, poderão sofrer oxidação nos rolamentos, pois o peso do conjunto do rotor tende a cortar o filme de óleo entre os corpos rolantes e as pistas do rolamento, ocasionando contato entre os metais, desgaste prematuro e corrosão. Isto é evitado girando-se mensalmente o eixo com a mão. No caso de motores com mais de dois anos de armazenamento, deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa lubrificante após limpeza. Motores monofásicos em estoque por igual período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver). Se o motor possui resistência de aquecimento, esta preferencialmente deverá ser energizada. Motores armazenados há mais de seis meses ou sujeitos a ambientes com alto índice de umidade devem ter sua resistência de isolamento medida. TRANSPORTE E MANUSEIO Para manusear os motores, é necessário tomar alguns cuidados, tais como: Transportar pequenas unidades em carrinhos. Acondicionar grandes unidades (ou de grande peso) em estrados de madeira, transportando-os com empilhadeiras, carrinhos ou pontes rolantes, suspendendo-os sempre pelos olhais. Manusear os motores de maneira suave, sem choques bruscos, pois isto poderá danificar os rolamentos ou quebrar outras partes do conjunto. ATENÇÃO: Os ganchos olhais são projetados apenas para suportar o peso do motor, portanto não levantar o motor acoplado a qualquer tipo de sistema. FIXAÇÃO O local escolhido para fixação do motor deve permitir fácil acesso aos dispositivos de lubrificação e inspeção periódica. Não se deve restringir a livre circulação de ar sobre o motor, seja por coberturas, ou excessiva proximidade entre a entrada de ar e a parede. Esta proximidade deve ser de no mínimo ¼ do Ø da entrada de ar, sendo que, para motores pequenos, a distância mínima recomendada é de 30 mm. Motores com pés devem ser instalados sobre fundações uniformes e suficientemente rígidas para evitar vibrações excessivas e para suportar as prováveis solicitações de curto-circuito. O comprador é totalmente responsável pela preparação da mesma. Obs.: os motores permitem, através do giro de 90º da caixa de borne, a escolha da melhor posição para a entrada dos cabos de alimentação. BALANCEAMENTO Balanceamento é o processo que procura melhorar a distribuição de massas de um corpo, a fim de reduzir forças centrífugas livres, que agem nos mancais de apoio. Os motores Voges são balanceados dinamicamente com meia chaveta, a vazio e desacoplados. TRASMISSÃO DE POTÊNCIA Tipos usuais de transmissão: Acoplamento rígido: requer precisão no alinhamento do eixo do motor com o eixo do equipamento. Acoplamento elástico: é o mais indicado por compensar pe-quenos movimentos longitudinais, radiais e diferenças angulares dos eixos, além de absorver choques de partida e reversão. Correia plana: deve ser evitada por ser o tipo de transmissão que causa maior força radial sobre os rolamentos. Correia trapezoidal ou em “v”: é a mais recomendada por necessitar de pequena tensão para transmitir o movimento. Correia dentada: utilizada quando se deseja sincronismo entre a polia motora e a polia conduzida. Obs: para que esta operação seja executada, é necessário retirar a calota de proteção do ventilador, recolocando-a após execução do trabalho. Nos motores Voges de carcaças 180 a 355, com o esforço manual do montador, a polia deve encaixar até a metade da chaveta e posteriormente ser prensada utilizando o furo roscado na ponta do eixo para fixação. Para obtenção da máxima vida útil dos mancais (20.000 horas em 60Hz e 24.000 horas em 50Hz), devem ser observados os seguintes aspectos: montagem correta das polias; polia motora e movida devem estar no mesmo plano; dimensionamento e posicionamento ideal das polias seguindo as recomendações sobre tensão e correias dadas pelos fabricantes das mesmas; verificação das cargas radiais e axiais para que não excedam as especificadas nas tabelas a seguir. Na prática, confirma-se a tensão correta para as correias pressionando e medindo conforme ilustra a figura. A deflexão deverá ser de aproximadamente 1,6mm para cada 100mm de distância entre os centros dos eixos. Um engrenamento correto significa maior vida útil para os mancais, e pode ser verificado através da impressão dos dentes previamente pintados sobre uma tira de papel, após um giro completo do eixo. y = 1,6 L 100 y e L em mm y = deflexão máxima (mm) L = distância entre os centros dos eixos (mm) MONTAGEM DE POLIAS Para a montagem de polias nos motores Voges de carcaças 56 até 160, recomenda-se aquecer a polia apro- ximadamente a 80ºC antes de introduzi-la no eixo, que deverá ser apoiado na extremidade do ventilador, evitando esforços nos rolamentos. CARCAÇA POLARIDADE 2 4 6 8 56 21 26 30 33 63 28 35 40 45 71 36 46 53 59 80 46 58 67 73 90S 49 62 71 78 90L 51 65 74 81 100L 71 90 103 114 112M 103 130 149 164 132S 144 181 209 229 132M 150 189 218 239 160M 185 234 268 295 160L 192 243 278 306 180M 225 284 325 359 180L 231 292 334 369 200M 304 383 438 485 200L 310 391 448 495 225S 298 423 483 533 225M 302 429 490 542 250S/M 395 498 570 630 280S/M 481 607 695 767 315S/M 479 648 742 816 355M/L 524 1009 1156 1272 N48 38 48 N56 50 62 CARGAS RADIAIS MÁXIMAS (Kgf), PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz ALINHAMENTO Os acoplamentos (rígidos ou elásticos) devem ser alinhados para garantir um perfeito funcionamento do equipamento. Para um alinhamento adequado, verifique que a folga B e a diferença de A1 e A2 sejam menores que 0,05mm. OBS: medida A deve ser no mínimo de 4 mm. EQUIVALÊNCIA AWG x SÉRIE MÉTRICA AWG 14 12 10 8 6 4 2 1/0 2/0 3/0 4/0 250 300 350 400 500 mm 2 1,5 2,5 4 6 10 16 25 50 70 70 95 120 120 150 185 240 Posição I – motor na vertical com a carga atuando para baixo. Posição II – motor na vertical com a carga atuando para cima. Posição III – motor na horizontal com a carga atuando para dentro. Posição IV – motor na horizontal com a carga atuando para fora. Os casos em que as forças axiais e radiais são aplicadas no mancal simultaneamente devem ser tratados individualmente, mediante consulta. CARGAS AXIAIS MÁXIMAS (Kgf), PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz Posição Carcaça I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV 63 22 24 23 23 31 33 32 32 36 39 37 37 41 44 43 43 71 31 33 31 31 44 46 43 43 52 54 52 52 59 61 59 59 80 21 44 23 41 29 61 31 57 34 73 37 68 39 82 42 78 90S 22 48 25 44 31 67 34 61 37 80 41 74 43 91 46 84 90L 21 49 24 44 30 68 34 61 36 81 41 74 42 92 46 84 100L 26 66 30 59 37 93 42 84 44 111 50 101 51 126 57 115 112S 35 91 40 83 51 126 56 117 61 151 67 141 69 173 76 161 112M 34 91 40 82 47 128 55 115 60 152 67 140 68 172 76 159 132S 48 138 57 122 68 195 81 172 88 229 99 210 112 259 114 240 132M 45 141 57 121 66 197 81 172 83 236 98 210 98 265 113 240 160M 59 188 79 154 87 259 111 219 108 310 134 266 130 347 154 306 160L 52 195 77 153 83 263 110 218 97 321 131 264 117 361 151 303 180M 127 207 159 159 186 269 217 217 — 259 359 300 300 180L 120 200 155 155 180 275 216 216 221 329 261 261 251 366 298 298 200M 170 264 208 208 238 352 281 281 290 435 340 340 200La 165 270 207 207 284 422 335 335 200L 161 274 206 206 228 362 280 280 277 431 334 334 311 485 383 383 225S/M 213 355 250 250 258 410 320 320 310 490 390 390 353 549 433 433 250S/M 161 387 252 252 231 509 342 342 278 506 410 410 341 671 468 468 280S/M 141 374 240 240 210 585 340 340 295 610 415 415 340 686 475 475 315S/M 127 510 283 283 183 736 403 403 278 818 489 489 337 907 557 557 355M/L 116 583 310 310 140 840 440 440 254 935 608 608 308 1037 610 610 N48 21 44 23 41 29 61 31 57 N56 22 48 25 44 31 67 34 61 2 POLOS 4 POLOS 6 POLOS 8 POLOS TESTE DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO Medir a resistência de isolamento antes de pôr o motor em serviço e/ou quando houver qualquer indício de umidade na bobinagem. A resistência, medida a 25ºC, deve ser: Ri U/1000 + 1 Onde, Ri = Resistência de isolamento (MΩ) U = Tensão do motor (V) Obs: em caso de motores com duas tensões (ex. 220/380V), utilizar sempre a maior tensão (ex. 380V) Se a resistência de isolamento for inferior a 1,5 MΩ, o enrolamento deve ser seco seguindo o método abaixo: - Aquecer em estufa à temperatura de 105ºC. Nesta temperatura, motores até 30 CV devem permanecer por um período mínimo de 2 horas; motores acima desta potência devem permanecer no mínimo 4 horas. Observe se a resistência de isolamento do enrolamento do estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomen- dados, caso contrário proceda com nova impregnação do estator. ATERRAMENTO Para maior proteção do usuário, o motor, assim como todo equi- pamento elétrico, deve possuir uma conexão que o ligue a terra. Os motores Voges dispõem de terminal próprio para a conexão no interior da caixa de borne ou na base (pé ou flange). Estes pontos de ligação devem oferecer ótimo contato e devem ser mantidos limpos e bem conectados. O dimensionamento dos cabos de aterramento dos motores elétricos está descrito na tabela a seguir. O condutor é dimensionado em relação aos cabos de alimentação do motor. Bitola em AWG Cabos de alimentação do motor Cabos de aterramento 14 14 12 12 10 10 8 8 6 6 4 4 2 4 1 4 0 55% do Ø 2/0 55% do Ø 3/0 55% do Ø 4/0 55% do Ø

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Voges Metalurgia Ltda

Voges Motores

BR 116 - Km 145 - Nº 5000 - São Ciro

CEP 95059-520 - Caxias do Sul – RS

Tel. (54) 3026.3400 - Fax: (54) 3026.3401

[email protected]

www.voges.com.br

DES. 3C0593 MARÇO/2014

CERTIFICADO DE GARANTIA

A Voges oferece garantia contra defeitos de fabricação e de

materiais por um período de 18 meses, contados a partir da emissão

da nota fiscal faturada pela fábrica, centro de distribuição ou do

revendedor, limitado a 24 meses da data de fabricação expressa na

placa de identificação do produto independentemente da data de

instalação.

A garantia descrita acima somente será válida se: respeitadas as

orientações do Manual de Instruções para Instalação de Motores

Elétricos Voges, transporte, armazenamento e manuseio adequado,

instalação em condições normais e sem presença de agentes

agressivos, operação obedecendo aos limites de capacidade do motor

elétrico, realização de reparo e/ou modificações realizadas por

Assistente Técnico Autorizado, pessoas ou empresas autorizadas por

escrito pela Voges.

Esta garantia não se aplica a rolamentos, capacitores e, ainda, a

peças danificadas por má aplicação, negligência, alteração ou acidente,

nem a danos causados por inundações, incêndios, tensão incorreta

ou com oscilações excessivas, falta de fase, sobrecarga ou ainda em

casos imprevistos e inevitáveis. A garantia não inclui serviços de

desmontagem nas instalações do comprador, custos de transporte do

produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do

pessoal de Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente.

Durante a vigência desta garantia, comprometemo-nos a substituir

ou consertar gratuitamente as peças defeituosas, quando seu exame

revelar a existência de defeitos de material ou de fabricação.

Para a validade desta garantia, o motor deverá ser encaminhado

a um Assistente Técnico Autorizado Voges. Esta garantia fica nula e

sem valor algum, caso o motor tenha sido entregue para conserto a

pessoas não autorizadas, ou se forem verificados sinais de violação

nas partes ativas do mesmo.

O reparo e/ou substituição de peças ou produtos a critério da Voges

durante o período de garantia não prorrogará o prazo de garantia

original.

A presente garantia limita-se ao produto fornecido, não se

responsabilizando a Voges por danos a pessoas, a terceiros, a outros

equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros

danos emergentes ou consequentes.

LOGÍSTICA REVERSA

A preocupação socioambiental da Voges com os produtos que

produz e comercializa alcança toda a cadeia produtiva, desde a seleção

das matérias-primas até o descarte. Por isso, adequada à Lei Federal

12.305/10, a Voges está apta a receber motores elétricos, inversores

de frequência e soft starters, usados e/ou danificados, responsabilizando-

se pelo reaproveitamento e/ou destinação correta destes materiais de

acordo com a preservação do meio ambiente.

ATENÇÃO:

Antes de encaminhar os materiais usados e/ou danificados, entre

em contato com os Centros de Distribuição Voges (veja endereços),

autorizados a receber os produtos, e saiba corretamente qual a forma

de encaminhamento. Só serão recebidos produtos após contato prévio

via e-mail ou telefone.

IMPORTANTE:

Não serão recebidos produtos que não tenham sido produzidos pela

Voges e suas marcas originárias – Eberle e Metalcorte. A Voges não se

responsabiliza pela coleta dos resíduos na fonte geradora.

Logística Reversa Voges – por uma cultura de coleta e reciclagem.

LOCAIS DE RECEBIMENTO:

CD Goiás

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (62)3085.2396

CD Minas Gerais

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (31)2531.3401

CD Pernambuco

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (81)3036.5500

CD Rio de Janeiro

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (21)2270.7609

CD Rio Grande do Sul

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (54)3026.3190

CD Santa Catarina

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (47)3349.8499

CD São Paulo

E-mail: [email protected]

Telefone: +55 (11)2076.3792

ATENÇÃO

Leia atentamente este manual de instruções antes de colocar

o motor em operação.

Recomendamos que a instalação seja feita por técnicos

experientes que sigam a NBR-5410 (instalações elétricas de

baixa tensão). Motores elétricos instalados ou operados

inadequadamente podem causar danos fatais.

RECEBIMENTO

Ao receber os motores elétricos Voges, verifique se o produto

corresponde aos especificados. É importante submetê-los a inspeção

visual, identificando possíveis danos proveniente do transporte, tais

como:

� Avaria nos mancais

� Penetração de água

� Trinca ou quebra de peças

� Falta de peças e/ou acessórios

� Defeitos na pintura

� Avaria na ponta de eixo ou no flange de acoplamento.

Caso seja constatada qualquer anomalia, faça observação no

conhecimento da transportadora e imediatamente comunique a Voges

ou o seu representante.

ARMAZENAGEM

O ambiente destinado à armazenagem de motores deve estar

isento de umidade, gases, fungos, agentes corrosivos, poeira, carvão,

óleo ou partículas abrasivas, bem como não deve ser tolerada a

presença de roedores ou insetos. Os almoxarifados não devem estar

próximos a máquinas que provoquem excessivas vibrações.

Os motores que não forem imediatamente instalados ou que forem

armazenados por um período prolongado, poderão sofrer oxidação

nos rolamentos, pois o peso do conjunto do rotor tende a cortar o filme

de óleo entre os corpos rolantes e as pistas do rolamento, ocasionando

contato entre os metais, desgaste prematuro e corrosão. Isto é evitado

girando-se mensalmente o eixo com a mão.

No caso de motores com mais de dois anos de armazenamento,

deve-se trocar os rolamentos ou substituir totalmente a graxa

lubrificante após limpeza. Motores monofásicos em estoque por igual

período devem ter seus capacitores substituídos (quando houver).

Se o motor possui resistência de aquecimento, esta

preferencialmente deverá ser energizada. Motores armazenados há

mais de seis meses ou sujeitos a ambientes com alto índice de

umidade devem ter sua resistência de isolamento medida.

TRANSPORTE E MANUSEIO

Para manusear os motores, é necessário tomar alguns cuidados,

tais como:

→ Transportar pequenas unidades em carrinhos.

→ Acondicionar grandes unidades (ou de grande peso) em estrados

de madeira, transportando-os com empilhadeiras, carrinhos ou pontes

rolantes, suspendendo-os sempre pelos olhais.

→ Manusear os motores de maneira suave, sem choques bruscos,

pois isto poderá danificar os rolamentos ou quebrar outras partes do

conjunto.

ATENÇÃO: Os ganchos olhais são projetados apenas para suportar

o peso do motor, portanto não levantar o motor acoplado a qualquer

tipo de sistema.

FIXAÇÃO

O local escolhido para fixação do motor deve permitir fácil acesso

aos dispositivos de lubrificação e inspeção periódica.

Não se deve restringir a livre circulação de ar sobre o motor, seja

por coberturas, ou excessiva proximidade entre a entrada de ar e a

parede. Esta proximidade deve ser de no mínimo ¼ do Ø da entrada de

ar, sendo que, para motores pequenos, a distância mínima recomendada

é de 30 mm.

Motores com pés devem ser instalados sobre fundações uniformes e

suficientemente rígidas para evitar vibrações excessivas e para suportar

as prováveis solicitações de curto-circuito. O comprador é totalmente

responsável pela preparação da mesma.

Obs.: os motores permitem, através do giro de 90º da caixa de borne, aescolha da melhor posição para a entrada dos cabos de alimentação.

BALANCEAMENTO

Balanceamento é o processo que procura melhorar a distribuição

de massas de um corpo, a fim de reduzir forças centrífugas livres, que

agem nos mancais de apoio.

Os motores Voges são balanceados dinamicamente com meia

chaveta, a vazio e desacoplados.

TRASMISSÃO DE POTÊNCIA

Tipos usuais de transmissão:

• Acoplamento rígido: requer precisão no alinhamento do eixo do

motor com o eixo do equipamento.

• Acoplamento elástico: é o mais indicado por compensar pe-quenos

movimentos longitudinais, radiais e diferenças angulares dos eixos,

além de absorver choques de partida e reversão.

• Correia plana: deve ser evitada por ser o tipo de transmissão que

causa maior força radial sobre os rolamentos.

• Correia trapezoidal ou em “v”: é a mais recomendada por necessitar

de pequena tensão para transmitir o movimento.

• Correia dentada: utilizada quando se deseja sincronismo entre a

polia motora e a polia conduzida.

Obs: para que esta operação seja executada, é necessário retirar

a calota de proteção do ventilador, recolocando-a após execução do

trabalho.

Nos motores Voges de carcaças 180 a 355, com o esforço manual

do montador, a polia deve encaixar até a metade da chaveta e

posteriormente ser prensada utilizando o furo roscado na ponta do

eixo para fixação.

Para obtenção da máxima vida útil dos mancais (20.000 horas

em 60Hz e 24.000 horas em 50Hz), devem ser observados os

seguintes aspectos: montagem correta das polias; polia motora e

movida devem estar no mesmo plano; dimensionamento e

posicionamento ideal das polias seguindo as recomendações sobre

tensão e correias dadas pelos fabricantes das mesmas; verificação

das cargas radiais e axiais para que não excedam as especificadas

nas tabelas a seguir.

Na prática, confirma-se a tensão correta para as correias

pressionando e medindo conforme ilustra a figura. A deflexão deverá

ser de aproximadamente 1,6mm para cada 100mm de distância entre

os centros dos eixos.

Um engrenamento correto significa

maior vida útil para os mancais, e pode ser

verificado através da impressão dos dentes

previamente pintados sobre uma tira de

papel, após um giro completo do eixo.

y = 1,6 L

100

y e L em mm

y = deflexão máxima (mm)

L = distância entre os centros dos

eixos (mm)

MONTAGEM DE POLIAS

Para a montagem de

polias nos motores

Voges de carcaças 56

até 160, recomenda-se

aquecer a polia apro-

ximadamente a 80ºC

antes de introduzi-la no

eixo, que deverá ser

apoiado na extremidade

do ventilador, evitando esforços nos rolamentos.

CARCAÇA POLARIDADE

2 4 6 8

56 21 26 30 33

63 28 35 40 45

71 36 46 53 59

80 46 58 67 73

90S 49 62 71 78

90L 51 65 74 81

100L 71 90 103 114

112M 103 130 149 164

132S 144 181 209 229

132M 150 189 218 239

160M 185 234 268 295

160L 192 243 278 306

180M 225 284 325 359

180L 231 292 334 369

200M 304 383 438 485

200L 310 391 448 495

225S 298 423 483 533

225M 302 429 490 542

250S/M 395 498 570 630

280S/M 481 607 695 767

315S/M 479 648 742 816

355M/L 524 1009 1156 1272

N48 38 48 – –

N56 50 62 – –

CARGAS RADIAIS MÁXIMAS (Kgf),

PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz

ALINHAMENTO

Os acoplamentos (rígidos ou elásticos) devem ser alinhados para

garantir um perfeito funcionamento do equipamento. Para um

alinhamento adequado, verifique que

a folga B e a diferença de A1 e A2

sejam menores que 0,05mm.

OBS: medida A deve ser

no mínimo de 4 mm.

EQUIVALÊNCIA AWG x SÉRIE MÉTRICA

AWG

14

12

10

8 6 4 2 1/0

2/0

3/0

4/0

250

300

350

400

500

mm

2

1,5

2,5

4 6 10

16

25

50

70

70

95

120

120

150

185

240

Posição I – motor na vertical com a carga atuando para baixo.

Posição II – motor na vertical com a carga atuando para cima.

Posição III – motor na horizontal com a carga atuando para dentro.

Posição IV – motor na horizontal com a carga atuando para fora.

Os casos em que as forças axiais e radiais são aplicadas no mancal

simultaneamente devem ser tratados individualmente, mediante

consulta.

CARGAS AXIAIS MÁXIMAS (Kgf),

PARA MOTORES EM 60Hz E 50/60Hz

Posição

CarcaçaI II III IV I II III IV I II III IV I II III IV

63 22 24 23 23 31 33 32 32 36 39 37 37 41 44 43 43

71 31 33 31 31 44 46 43 43 52 54 52 52 59 61 59 59

80 21 44 23 41 29 61 31 57 34 73 37 68 39 82 42 78

90S 22 48 25 44 31 67 34 61 37 80 41 74 43 91 46 84

90L 21 49 24 44 30 68 34 61 36 81 41 74 42 92 46 84

100L 26 66 30 59 37 93 42 84 44 111 50 101 51 126 57 115

112S 35 91 40 83 51 126 56 117 61 151 67 141 69 173 76 161

112M 34 91 40 82 47 128 55 115 60 152 67 140 68 172 76 159

132S 48 138 57 122 68 195 81 172 88 229 99 210 112 259 114 240

132M 45 141 57 121 66 197 81 172 83 236 98 210 98 265 113 240

160M 59 188 79 154 87 259 111 219 108 310 134 266 130 347 154 306

160L 52 195 77 153 83 263 110 218 97 321 131 264 117 361 151 303

180M 127 207 159 159 186 269 217 217 — — — — 259 359 300 300

180L 120 200 155 155 180 275 216 216 221 329 261 261 251 366 298 298

200M 170 264 208 208 238 352 281 281 290 435 340 340 — — — —

200La 165 270 207 207 — — — — 284 422 335 335 — — — —

200L 161 274 206 206 228 362 280 280 277 431 334 334 311 485 383 383

225S/M 213 355 250 250 258 410 320 320 310 490 390 390 353 549 433 433

250S/M 161 387 252 252 231 509 342 342 278 506 410 410 341 671 468 468

280S/M 141 374 240 240 210 585 340 340 295 610 415 415 340 686 475 475

315S/M 127 510 283 283 183 736 403 403 278 818 489 489 337 907 557 557

355M/L 116 583 310 310 140 840 440 440 254 935 608 608 308 1037 610 610

N48 21 44 23 41 29 61 31 57 – – – – – – – –

N56 22 48 25 44 31 67 34 61 – – – – – – – –

2 POLOS 4 POLOS 6 POLOS 8 POLOS

TESTE DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Medir a resistência de isolamento antes de pôr o motor em serviço

e/ou quando houver qualquer indício de umidade na bobinagem.

A resistência, medida a 25ºC, deve ser:

Ri ≥ U/1000 + 1

Onde, Ri = Resistência de isolamento (MΩ)

U = Tensão do motor (V)

Obs: em caso de motores com duas tensões (ex. 220/380V),

utilizar sempre a maior tensão (ex. 380V)

Se a resistência de isolamento for inferior a 1,5 MΩ, o enrolamento

deve ser seco seguindo o método abaixo:

- Aquecer em estufa à temperatura de 105ºC. Nesta temperatura,

motores até 30 CV devem permanecer por um período mínimo de

2 horas; motores acima desta potência devem permanecer no mínimo

4 horas. Observe se a resistência de isolamento do enrolamento do

estator permanece constante e dentro dos valores mínimos recomen-

dados, caso contrário proceda com nova impregnação do estator.

ATERRAMENTO

Para maior proteção do usuário, o motor, assim como todo equi-

pamento elétrico, deve possuir uma conexão que o ligue a terra.

Os motores Voges dispõem de terminal próprio para a conexão no

interior da caixa de borne ou na base (pé ou flange). Estes pontos de

ligação devem oferecer ótimo contato e devem ser mantidos limpos e

bem conectados.

O dimensionamento dos cabos de aterramento dos motores

elétricos está descrito na tabela a seguir. O condutor é dimensionado

em relação aos cabos de alimentação do motor.

Bitola em AWG

Cabos de alimentação do motor Cabos de aterramento

14 14

12 12

10 10

8 8

6 6

4 4

2 4

1 4

0 55% do Ø

2/0 55% do Ø

3/0 55% do Ø

4/0 55% do Ø

110V

220V

380V

440V

15

20

30

40

55

70

85

125

145

165

195

215

240

280

320

355

385

400

10

20

35

40

14

12

10

86

42

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

15

30

50

60

14

12

10

86

42

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

20

40

70

80

12

12

10

86

42

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

25

50

80

100

12

10

88

64

21/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

30

60

100

120

12

10

86

64

21/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

40

80

140

160

10

86

64

42

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

50

100

170

200

88

64

42

1/0

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

60

120

200

240

86

64

22

1/0

1/0

2/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

70

140

240

280

86

44

21/0

1/0

2/0

3/0

3/0

4/0

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

80

160

280

320

66

42

21/0

2/0

3/0

3/0

4/0

250M

250M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

90

180

310

360

66

42

21/0

2/0

3/0

4/0

4/0

250M

300M

300M

400M

500M

600M

700M

800M

100

200

350

400

64

42

1/0

1/0

2/0

4/0

4/0

250M

300M

300M

400M

400M

500M

600M

700M

800M

125

250

430

500

64

21/0

1/0

2/0

3/0

250M

250M

300M

400M

400M

500M

500M

600M

700M

700M

800M

150

300

520

600

44

21/0

2/0

3/0

4/0

300M

300M

400M

500M

500M

500M

600M

700M

800M

800M

Procedimentos

Identifique a existência de água, vapores,

excesso de poeira, aparas ou resíduos sobre

o motor ou se há tábuas, caixas, etc., que

possam prejudicar a ventilação do mesmo.

Examine a presença de ruídos ou vibrações

nas tampas, junto aos rolamentos ou dentro

do motor (ruído de metal contra metal),

inspecione também as condições do sistema

de transmissão, verificando lubrificação e

alinhamento.

Observe se, por vibração, não houve o

afrouxamento dos parafusos e pontes de

ligação, tornando deficiente o contato e

prejudicando o fornecimento de energia.

Em motores sujeitos a regimes severos de

operação, troque a graxa e verifique possíveis

vazamentos.

Confira a resistência do isolamento. Examine

possíveis aquecimentos (isolação e película

do verniz mais escuro) e elimine toda poeira.

Examine as condições da correia ou qualquer

meio de acionamento, substituindo-o se

necessário, limpando a carcaça e as tampas

do motor. Verifique se o eixo não está torto,

ou se há falta de alinhamento ou algo atritando.

Analisar as cargas do motor em caso de

alterações das condições, ajustes errados,

manejo defeituoso ou problemas de comando,

bem como as condições mecânicas da

máquina acionada.

Abrir o motor e executar a limpeza dos

enrolamentos e peças, eliminando pontos de

oxidação, substituindo peças com defeitos,

refazendo a pintura.

Itens a Verificar

Local onde

está o motor

Condições

mecânicas

Terminais e

parafusos

Mancais de

esferas/rolos

Enrolamentos

Condições

mecânicas

Cargas

Geral

Periodicidade

Quinzenal

Quinzenal

Mensal

Bimestral ou

conforme tabela

deste Manual

Semestral

Semestral

Semestral

Bianual

ROTEIRO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVAPEÇAS DE REPOSIÇÃO

Quando necessitar peças de reposição, procure um de nossos

Distribuidores de Peças Credenciados e Assistentes Técnicos

Autorizados em todo Brasil. Utilize sempre peças originais Voges.

Ao solicitá-las, é conveniente que tenha em mãos os dados de placa do

motor, como modelo e número de série.

LOCAL PARA INSTALAÇÃO DE MOTORES

O grau de proteção do motor elétrico é construído de acordo com o

tipo de utilização, de modo a atender as especificações de proteção

contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos.

Atenção: o local de instalação do motor é de responsabilidade do

cliente, que determinará as características de atmosfera ambiente.

Em caso de dúvidas sobre o local da aplicação, entre em contato com

a fábrica.

Grau de Proteção UTILIZAÇÃO

Motores fabricados para serem utilizados em

IP 21locais fechados, livres de poeira e umidade.

Estes motores são protegidos contra objetos

maiores que 12mm.

Motores fabricados para serem utilizados ao

IP 55tempo (locais abertos). Estes motores são

protegidos contra poeira e jatos de água em

qualquer direção.

Motores fabricados para serem utilizados ao

tempo (locais abertos). Estes motores são

protegidos contra poeira e jatos de água em

IPW 55 qualquer direção. São projetados para utili-

zação sob condições atmosféricas específi-

ficas e prevêem medidas ou procedimentos

complementares de proteção previamente

combinados entre fabricantes e usuários.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva periódica visa, principalmente, verificar

as condições de rolamento, elevação de temperatura, desgaste

mecânico, lubrificação dos mancais e as características nominais

da máquina. Este procedimento ocorre retirando o motor do trabalho,

desmontando e inspecionando todos os seus componentes e

trocando-os, quando necessário.

Ca

bo

s d

e A

lim

en

taç

ão

pa

ra

In

sta

laç

ão

de

Mo

tore

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o -

AW

G

Cir

cu

ito

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A )

ACIONAMENTO INICIAL

Acione o motor acoplado à carga, utilizando o sistema de partida

escolhido mantendo a vigilância mínima de uma hora, observando

principalmente os seguintes itens:

• Ruídos anormais;

• Aquecimento excessivo;

• Comparação da corrente absorvida da rede com a corrente

nominal do motor. A corrente absorvida não deverá exceder a

corrente nominal.

• Caso o motor não parta de maneira suave desligue-o imediata-

mente e verifique a montagem e as ligações.

• Em caso de excessiva vibração, verifique os parafusos de

fixação.

ROLAMENTOS E MANCAIS

Relubrificação e substituição de rolamentos

De acordo com o sistema de lubrificação empregado temos:

a) Para motores com lubrificação periódica:

A relubrificação deve ser executada com o motor em funcionamento,

facilitando assim a renovação de graxa no alojamento do rolamento.

Para esta operação basta introduzir a quantidade de graxa de acordo

com os intervalos indicados na tabela e na placa de identificação do

motor.

Se isso não for possível devido a presenças de peças girantes perto

da engraxadeira (polias, luvas, etc), que podem pôr em risco a

integridade física do operador, proceda da seguinte maneira:

– Limpe as proximidades do orifício da graxeira;

– Injete aproximadamente metade da quantidade total estimada de

graxa, e coloque o motor a girar durante aproximadamente 1

minuto a plena rotação; desligue o motor e injete o restante da

graxa;

– A injeção de toda graxa, com o motor parado, poderá acarretar

na penetração de parte do lubrificante no interior do motor, através

da vedação interna do mancal do rolamento.

Observe que graxas não compatíveis ou com saponificações

diferentes, quando misturadas, podem se deteriorar mutuamente e, com

isso, privar o rolamento da lubrificação necessária.

b) Para motores com lubrificação permanente

Os rolamentos, por serem blindados, não devem ser relubrificados

e sim substituídos.

PROTEÇÃO ELÉTRICA

Fusíveis: Os fusíveis são dispositivos recomendados para a proteção

da rede de alimentação, e não para proteção de motores, devido à sua

retardada atuação.

Disjuntores: São dispositivos de manobra e proteção que podem atuar

como simples interruptores de corrente nas condições normais do

circuito e como proteção nas condições anormais do mesmo.

Relé térmico ou de sobrecorrente: Os sistemas de proteção com

relé térmico ou de sobrecorrente têm maior eficiência para motores

médios e grandes, onde os valores de corrente de sobrecarga variam

significativamente em relação aos valores de corrente nominal.

Protetor térmico: O protetor térmico é um dispositivo limitador de

temperatura de um sistema ou parte do mesmo através da abertura

automática do circuito elétrico após ter ultrapassado o limite de

temperatura.

ATENÇÃO: motores equipados com protetores térmicos podem religar

a qualquer momento. Desligar a alimentação antes de se aproximar do

motor.

MOTORES QUE UTILIZAM INVERSORES DE FREQUÊNCIA

Motores VTop

O uso de inversores de frequência com motores VTop podem resultar

na alteração das seguintes características do motor:

• Maior ruído acústico;

• Corrente de partida controlada;

• Aumento do conteúdo harmônico e consequente redução do

rendimento e elevação da temperatura;

• Correntes parasitas entre o motor e o estator e consequente redução

da vida útil dos rolamentos;

• Degradação precoce do isolamento.

Uso de Filtros:

• Para tensões menores que 480V não é necessário;

• Para tensões entre 480V e 600V utilize filtros para cabos maiores que

25m;

• Para tensões maiores ou iguais a 600V, devem sempre ser utilizados.

Motores para uso com Inversores de Frequência

Características Especiais:

• Classe de isolamento F, com elevação de temperatura classe B;

• Isolamento reforçado das bobinas impedindo a degradação precoce

do isolamento e dispensando o uso de filtros;

• Ventilação independente opcional (para uso em baixas frequências);

• Sistema de isolamento especial para um dv/dt de 1600V, com baixa

subida de até 0,1 microssegundos.

Obs.: sob consulta, a Voges pode auxiliar na especificação e otimização

do motor, visando a melhor relação custo x benefício.

2 P

ÓLO

S4 P

ÓLO

S6 P

ÓLO

S8 P

ÓLO

S10 P

ÓLO

S12 P

ÓLO

SG

RA

XA

60 H

z50 H

z60 H

z50 H

z60 H

z50 H

z60 H

z50 H

z60 H

z50 H

z60 H

z50 H

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SÉRIE 63

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13000

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20000

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20000

20000

20000

20000

20000

20000

20

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10000

12000

17000

19000

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20000

20000

20000

20000

20000

20000

20000

25

6313

7000

8500

13000

14500

16000

18000

19000

20000

20000

20000

20000

20000

30

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5000

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14000

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18000

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20000

20000

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––

7000

8400

10600

12000

13000

15500

15500

17000

17000

20000

50

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5300

6700

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10000

11000

13000

13000

15000

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63

COMPATIBILIDADE DE GRAXAS

A graxa utilizada pela Voges é a Polyrex EM, graxa de poliureia

especialmente desenvolvida para mancais de motores elétricos. Esta

graxa apresenta boa compatibilidade com as graxas de lítio convencionais.

Obs:

• Não é recomendada a mistura de graxas;

• Caso seja utilizado outro tipo de graxa, consulte o fabricante;

• A tabela de intervalos de relubrificação deste manual não é

válida para outro tipo de graxa.

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Correspondência entre letras e números para placas de ligação.

(Motor Trifásico) U1 = U = 1 U2 = X = 4 U3 = 7 U4 = 10

V1 = V = 2 V2 = Y = 5 V3 = 8 V4 = 11

W1 = W = 3 W2 = Z = 6 W3 = 9 W4 = 12

VERIFICAÇÕES PRELIMINARES

Antes de colocar um motor elétrico em operação, é de vital impor-

tância observar as orientações a seguir:

� Observe se o rotor gira livremente e se os calços utilizados para

o transporte foram removidos.

� Analise se o esquema de ligação executado está de acordo com

o indicado na placa de identificação para tensão desejada.

� Verifique se os parafusos, porcas e conexões dos terminais estão

devidamente apertados, bem como o fio de aterramento.

� Identifique o sentido de giro desejado acionando o motor desacoplado.

Caso a inversão do sentido de giro seja necessária, inverta duas fases

quaisquer (Motores Trifásicos).

� Com o sentido de giro correto, acople o motor à carga fixando-o de

maneira adequada à base ou ao equipamento.

� O isolamento das conexões deve ser feito com fita isolante

compatível com a classe térmica do motor.

ATENÇÃO: observe que a chaveta não fique frouxa sobre o eixo

ao acionar o motor.

CUIDADO:

– Com o motor parado, pode existir tensão no interior da caixa de

borne, tanto para as resistências de aquecimento quanto para o

bobinado.

– Os capacitores dos motores monofásicos podem conter tensão,

que estará disponível nos terminais do motor, mesmo este estando

parado.

• Conexão feita de maneira errada poderá queimar o motor.

– A variação aceitável de tensão e frequência deve ser observada

conforme NBR 17094.

– Dimensione a bitola para o cabo de alimentação do motor à rede,

utilizando a tabela deste manual, com base na corrente nominal

indicada na placa de identificação do motor, de acordo com a nor-

ma ABNT 5410.

– Quando o motor estiver equipado com dispositivos de proteção ou

monitoramento de temperatura como termostatos, termistores,

protetores térmicos etc., conecte os seus respectivos terminais no

dispositivo equivalente para obter a máxima performance na proteção

do conjunto.

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