MODELAGEM MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO DE...

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MODELAGEM MATEMÁTICA DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM TUBOS HELICOIDAIS A. G. B. FREITAS 1 , I. M. OLIVEIRA 2 , Y. M. OLIVEIRA 2 , G. F. SILVA 2 , R. A. MEDRONHO 3 . 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos. 2 Universidade Federal de Sergipe, Núcleo de Engenharia de Petróleo. 3 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Dept. de Engenharia Química. E-mail para contato: [email protected] RESUMO O tubo helicoidal é, há muito tempo, empregado em trocas térmicas e é, atualmente, objeto de pesquisa na área de separação de fluidos e particulados. Neste estudo, o objetivo é modelar e caracterizar de forma preliminar como se desenvolve o escoamento monofásico de fluidos em tubos helicoidais. Este é um estudo precursor na descrição do escoamento secundário, o qual é o processo responsável pela separação de dois fluidos imiscíveis com densidades diferentes. Uma dessas aplicações é o tratamento de água produzida, visando à separação das gotas de óleo da água. Assim, foram empregadas as equações de Navier-Stokes e equações básicas referentes às características de um tubo helicoidal, baseadas nos estudos de Dean (1927) e Germano (1989) e sem transferência de calor no processo. Com isso, podem ser esclarecidos quais os melhores parâmetros, por exemplo, a curvatura e a torção, que melhor se aplicam à separação óleo-água. 1. INTRODUÇÃO A análise de escoamento em tubos helicoidais teve início com Eustice (1911) e continuou com os estudos realizados por Dean (1927) em tubos toroidais, o qual incluiu os conceitos de curvatura e de escoamento secundário. Posteriormente, Germano (1982, 1989) aperfeiçoou os conceitos anteriores acrescentando o conceito de torção e a coordenada ortogonal. A modelagem parte do princípio que a natureza dos fenômenos físicos de um determinado processo deve ser entendida, determinando quais grandezas físicas atuam no sistema e como elas o afetam. Isso pode ser realizado através de ensaios experimentais em laboratório ou por modelos matemáticos (Coelho, 2011). Para se descrever um fluido escoando em um tubo helicoidal, deve-se considerar, dentre outros, a influência do campo centrífugo e as equações de Navier-Stokes. A complexidade do escoamento em tubos helicoidais é grande, principalmente para elevados números de Reynolds, pelo surgimento de um escoamento secundário (Huttl, 1999). Com isso, simulações utilizando fluidodinâmica computacional têm sido largamente empregadas para resolver as equações de conservação visando melhor observar melhor o fenômeno. Segundo Yu et al. (2003), a razão de curvatura e o passo são parâmetros chaves que afetam o campo centrífugo atuando no fluido em um tubo helicoidal. Quanto maior o raio de curvatura, Área temática: Fenômenos de Transporte e Sistemas Particulados 1

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  • MODELAGEM MATEMTICA DO ESCOAMENTO DE

    FLUIDOS EM TUBOS HELICOIDAIS

    A. G. B. FREITAS1, I. M. OLIVEIRA

    2, Y. M. OLIVEIRA

    2, G. F. SILVA

    2, R. A. MEDRONHO

    3.

    1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Qumica, Programa de Ps-Graduao em

    Tecnologia de Processos Qumicos e Bioqumicos. 2 Universidade Federal de Sergipe, Ncleo de Engenharia de Petrleo.

    3 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Qumica, Dept. de Engenharia Qumica.

    E-mail para contato: [email protected]

    RESUMO O tubo helicoidal , h muito tempo, empregado em trocas trmicas e ,

    atualmente, objeto de pesquisa na rea de separao de fluidos e particulados. Neste

    estudo, o objetivo modelar e caracterizar de forma preliminar como se desenvolve o

    escoamento monofsico de fluidos em tubos helicoidais. Este um estudo precursor na

    descrio do escoamento secundrio, o qual o processo responsvel pela separao

    de dois fluidos imiscveis com densidades diferentes. Uma dessas aplicaes o

    tratamento de gua produzida, visando separao das gotas de leo da gua. Assim,

    foram empregadas as equaes de Navier-Stokes e equaes bsicas referentes s

    caractersticas de um tubo helicoidal, baseadas nos estudos de Dean (1927) e Germano

    (1989) e sem transferncia de calor no processo. Com isso, podem ser esclarecidos

    quais os melhores parmetros, por exemplo, a curvatura e a toro, que melhor se

    aplicam separao leo-gua.

    1. INTRODUO

    A anlise de escoamento em tubos helicoidais teve incio com Eustice (1911) e continuou

    com os estudos realizados por Dean (1927) em tubos toroidais, o qual incluiu os conceitos de

    curvatura e de escoamento secundrio. Posteriormente, Germano (1982, 1989) aperfeioou os

    conceitos anteriores acrescentando o conceito de toro e a coordenada ortogonal.

    A modelagem parte do princpio que a natureza dos fenmenos fsicos de um determinado

    processo deve ser entendida, determinando quais grandezas fsicas atuam no sistema e como elas o

    afetam. Isso pode ser realizado atravs de ensaios experimentais em laboratrio ou por modelos

    matemticos (Coelho, 2011).

    Para se descrever um fluido escoando em um tubo helicoidal, deve-se considerar, dentre

    outros, a influncia do campo centrfugo e as equaes de Navier-Stokes. A complexidade do

    escoamento em tubos helicoidais grande, principalmente para elevados nmeros de Reynolds,

    pelo surgimento de um escoamento secundrio (Huttl, 1999). Com isso, simulaes utilizando

    fluidodinmica computacional tm sido largamente empregadas para resolver as equaes de

    conservao visando melhor observar melhor o fenmeno.

    Segundo Yu et al. (2003), a razo de curvatura e o passo so parmetros chaves que afetam

    o campo centrfugo atuando no fluido em um tubo helicoidal. Quanto maior o raio de curvatura,

    rea temtica: Fenmenos de Transporte e Sistemas Particulados 1

  • maior a fora inercial centrfuga ou, por simplicidade, fora centrfuga; e quanto maior o passo,

    maior o efeito de toro que causa uma reduo na fora centrfuga. Eles obtiveram boa

    concordncia entre os dados experimentais (Laser Doppler Anemometry - LDA) e os resultados

    numricos (Computational Fluid Dynamics - CFD).

    O objetivo do presente trabalho modelar e caracterizar de forma preliminar como se

    desenvolve o escoamento monofsico em tubos helicoidais, alm de analisar a influncia da toro

    e curvatura; sendo assim, um estudo preliminar na descrio do escoamento secundrio, que o

    processo fundamental para a separao de dois fluidos de densidades aparentes diferentes. Uma

    possvel aplicao o tratamento de gua produzida em um tubo helicoidal, onde se pretende que

    ocorra a separao do leo da gua.

    2. METODOLOGIA

    Inicialmente foram definidas quais as condies a serem trabalhadas, sendo adotadas as de

    fluido newtoniano e incompressvel, regime permanente, processo adiabtico, fluxo tridimensional

    e desprezo da influncia do campo gravitacional. Houve tambm preferncia pelos baixos

    nmeros de Reynolds, alm da considerao de que o fluido um meio contnuo.

    Por existirem diversos estudos j publicados referentes ao escoamento em tubos helicoidais

    baseados nos estudos de Dean e Germano, foi realizada uma reviso dos trabalhos que se

    encaixam nas condies escolhidas. Como estes trabalhos abordam a modelagem matemtica de

    um tubo helicoidal, pde-se comparar os melhores resultados de coordenadas aplicadas s

    equaes de Navier-Stokes, alm da definio de parmetros bsicos que definem um tubo

    helicoidal.

    3. RESULTADOS E DISCUSSO

    3.1 Equaes Bsicas

    Alguns autores, como Austin (1973) e Elmaleh e Jabbouri (1991), ambos apud Pelissari

    (2006), mostram que nos escoamentos em tubos helicoidais, o nmero de Reynolds crtico (Rec)

    pode ser at quatro vezes maior que em tubos retos, onde Rec o limite do regime de escoamento

    laminar. De acordo com Ito (1959) apud Pelissari (2006), o valor de Rec, para escoamentos em

    tubos helicoidais pode ser dado pela relao apresentada na Equao 1.

    (

    )

    (

    ) (1)

    Onde o nmero de Reynolds crtico, d o dimetro do tubo (m) e D o dimetro da hlice (m).

    Algumas faixas de valores de

    so estudadas em outros trabalhos citados por Pelissari

    (2006).

    Mishra e Gupta (1979) utilizaram a Equao 1 mas com um limite diferente, na razo dos

    dimetros. Eles estabeleceram uma restrio ao espao entre voltas, (

    ), como pode ser visto na

    rea temtica: Fenmenos de Transporte e Sistemas Particulados 2

  • Equao 2 fornecida por Srinivasan et al. (1968). Nesta equao, H a distncia entre as voltas e

    D o dimetro da hlice.

    [ (

    ) ] (

    ) (

    ) (2)

    Ko e Ting (2004), empregando uma faixa mais ampla de

    (

    ) obtiveram a

    Equao 3.

    [ (

    ) ] (3)

    O Reynolds crtico citado acima foi definido como Reynolds helicoidal (ReH) no presente

    estudo.

    Para dar continuidade caracterizao do escoamento secundrio e a dimenso de um tubo

    helicoidal necessrio definir mais alguns parmetros, que so mostrados nas Equaes de 4 a 10.

    Primeiramente definida a distncia entre as voltas da hlice, que fornecido por:

    (4)

    Onde H a distncia entre as voltas da hlice (m) e P o passo da hlice (m).

    Para definir o nmero de Dean, primeiro devem-se conhecer os parmetros curvatura (k) e

    curvatura adimensional (), fornecidos como:

    (5)

    Onde k a curvatura (m-1

    ), R o raio da hlice (m) e P o passo da hlice (m).

    (6)

    Onde a curvatura adimensional, k a curvatura (m-1

    ) e r o raio do tubo (m). O nmero

    de Dean , ento:

    ( ) (7)

    Onde De nmero de Dean e e o nmero de Reynolds convencional.

    Berger et al. (1983) mostraram que o limite superior do nmero de Dean para o regime de

    escoamento laminar em tubos helicoidais aproximadamente 5.000.

    Para a definio do nmero de Germano necessrio conhecer a toro, fornecida como:

    (8)

    rea temtica: Fenmenos de Transporte e Sistemas Particulados 3

  • Onde a toro (m-1

    ), P o passo da hlice (m) e R o raio da hlice (m).

    Germano (1982,1989) aplicou as equaes de Dean (1928) no escoamento num tubo

    helicoidal, e demonstrou que estas dependem no somente do nmero de Dean, mas tambm de

    um novo parmetro, a toro adimensional (), fornecido por:

    (9)

    Onde a toro adimensional, a toro (m-1

    ) e k a curvatura (m-1

    ).

    (10)

    Onde Gn o nmero de Germano, a toro (m-1

    ), r o raio do tubo (m) e ReH o nmero

    de Reynolds Helicoidal, j definido na Equao 3.

    As comparaes entre as equaes e os resultados apresentados em diferentes trabalhos so

    em alguns casos difceis e complexos. H sistemas de coordenadas e aproximaes de ordens

    diferentes que tm sido recentemente adotadas nos diversos estudos de escoamentos em tubos

    helicoidais.

    3.2 Equaes de Navier-Stokes

    As equaes de Navier-Stokes em coordenadas ortogonais foram utilizadas em diversos

    trabalhos, como Tutlle (1990) e Kao (1987) apud Germano (1989). No entanto, dependendo do

    autor, a simbologia para cada termo das equaes diferenciado. Com isso, a interpretao

    utilizada neste trabalho foi feita a partir da publicao de Huttl (1999), por este apresentar fcil

    entendimento dos termos, alm de representaes mais atuais dos mesmos.

    Germano (1989) realizou uma extenso das equaes de Dean com o objetivo de introduzir a

    toro como parmetro do escoamento de um tubo helicoidal. Para isso ele utilizou coordenadas

    ortogonais, de modo que se (toro) for zero seu sistema de coordenadas volta a ser o no-

    ortogonal utilizado por Dean (1927).

    Uma das desvantagens dada por Gammack e Hydon (2001) a respeito desta coordenada de

    que ela se refere ao centro do tubo. Ento, ela no contm o campo vetorial tangente s linhas de

    congruncia da hlice para um passo fixo. Isto inibe o fornecimento de um meio natural para

    distinguir entre os componentes axiais e secundrios de um escoamento. Entretanto, segundo

    Tuttle (1990) esta coordenada evita o problema de falsas interpretaes dos vetores de velocidade

    covariantes e contravariantes, que so obtidos nas solues da coordenada no-ortogonal.

    Problema este enfrentado por Wang (1981) apud Tuttle (1990) e Murata et al. (1981) apud Tuttle

    (1990), que obtiveram diferentes resultados por interpretarem de forma diferente estes vetores.

    Germano (1982, 1989) introduziu o fato de que um sistema de coordenadas helicoidal pode

    ter como referncia o sistema de coordenadas cartesianas. Aplicando as coordenadas helicoidais

    para a direo axial, r para a direo radial e para a direo angular, a posio para qualquer

    ponto X, interno ao tubo helicoidal pode ser descrito pelo vetor (Huttl, 1999), fornecido pela Equao 11.

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  • ( )- ( - ) ( ) ( ) (11)

    Onde , e so as direes tangencial, normal e binormal de uma curva genrica no eixo do tubo no ponto considerado. A coordenada utilizada est ilustrada na Figura 1.

    Figura 1 Esquema do sistema de coordenadas helicoidal ortogonal

    (s, r, ), conforme Germano (1982,1989). Fonte: Huttl (1999).

    O sistema de coordenadas helicoidal ortogonal apresentada na Equao 12.

    ( ( - )) (12)

    Onde ds, dr e d so incrementos infinitesimais nas direes axial, radial e angular.

    Desta forma so obtidos os fatores escalares hs, hr e h, que so utilizados para expressar as

    equaes de Navier-Stokes em coordenadas helicoidais. Estes fatores so apresentados nas

    Equaes 13 a 15.

    ( - ) (13)

    (14)

    (15)

    As Equaes de Navier-Stokes escritas de acordo com o sistema de coordenadas

    helicoidal ortogonal so demostradas nas Equaes 16 a 19.

    Equao da Conservao da Massa

    ( )

    ( )

    ( ) (16)

    Momento s

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

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  • ( )

    [

    (

    (

    ( ) (

    ) ))

    (

    (

    )

    )

    (

    (

    )

    )

    ( ) (

    (

    )

    ) ( ) (

    (

    )

    )] (17)

    Momento r

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    [

    (

    (

    )

    )

    (

    )

    ( (

    (

    )))

    ( )

    (

    ( ) ( ) )

    (

    )] (18)

    Momento

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    [

    (

    (

    )

    )

    ( (

    (

    )))

    ( (

    ))

    ( )

    (

    ( ) ( ) )

    (

    (

    ))] (19)

    Estas equaes so escritas na forma adimensional e a densidade de massa adimensional

    definida como 1. Onde e so as componentes da velocidade nas direes r, e s, respectivamente, a toro, R o raio do tubo e o nota-se na Equao 20.

    (20)

    Onde a velocidade de cisalhamento mdia definida na Equao 21.

    (21)

    Onde a massa especfica e apresentada na Equao 22.

    ( )

    (22)

    O R, a e o so usados como variveis de escala.

    rea temtica: Fenmenos de Transporte e Sistemas Particulados 6

  • Os nmeros de Dean e Germano baseados nesta escala so dadas pelas Equaes 23 e

    24.

    (23)

    (24)

    3.3. Discusso

    Como o objetivo deste trabalho foi descrever as equaes do comportamento de um fluido

    dentro de um tubo helicoidal, o balano coerente com este objetivo so os balanos diferencias, os

    quais foram expressos no tpico das equaes de Navier-Stokes. Por isso, optou-se por no

    realizar os balanos globais de massa e de quantidade de movimento.

    Atravs da resoluo das equaes de Navier-Stokes possvel obter valores de tores e

    curvaturas eficazes no surgimento de um escoamento secundrio. Como sugesto estas resolues

    podem ser feitas aplicadas em programas de fluidodinmica computacional ou de solues

    numricas como o DNS ou LED.

    Com respeito toro, Sartori (2006) mostrou que seu efeito fsico no padro de escoamento

    menos pronunciado do que o efeito da curvatura. Porm, devido a sua influncia no escoamento

    secundrio, que conduz a um aumento nas flutuaes de energia cintica e da taxa de dissipao,

    este parmetro no pode ser negligenciado. Seu principal efeito aumentar a amplitude das

    componentes radiais e circunferenciais da velocidade e, consequentemente, seus gradientes

    espaciais, ajudando assim a entender porque a energia cintica turbulenta aumentada quando a

    toro aplicada. Outro efeito da toro observado a introduo de foras de inrcia adicionais.

    Germano (1987) concluiu que o efeito da toro tende a aumentar medida que nmero de

    Reynolds diminui e confirmou o fato de que para um tubo helicoidal, a toro no tem um efeito

    primrio no escoamento secundrio. Isto foi comprovado quando a equao do escoamento

    secundrio no mostrava dependncia de primeira ordem com a toro.

    Uma boa fonte de vrias pesquisas desenvolvidas nessa rea podem ser encontradas nos

    trabalho de Alam et al. (2007), Gammack e Hydon (2001) e Berger et al. (1983).

    4. CONCLUSO

    Um estudo preliminar do escoamento monofsico em um tubo helicoidal foi realizado com

    xito, assim como uma breve descrio da importncia da toro e curvatura no estabelecimento

    de um escoamento secundrio. Este trabalho ser aplicado em estudos futuros acerca do

    escoamento bifsico para o tratamento de gua produzida, aproveitando-se do escoamento

    secundrio que separar as fases presentes, gua e leo.

    rea temtica: Fenmenos de Transporte e Sistemas Particulados 7

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