Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

34
de , enquanto espaço construído e habitado pelo homem , manifesta-se como arqu

description

 

Transcript of Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

Page 1: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 2: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

A arquitectura (português europeu) ou arquitetura (português brasileiro) (do grego arché — αρχή — significando "primeiro" ou "principal" e tékton — τέχνη — significando "construção") refere-se à arte ou a técnica de projectar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitectura trata destacadamente da organização do espaço e de seus elementos: em última instância, a arquitectura lidaria com qualquer problema de agenciamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitectura associa-se directamente ao problema da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano).

A arquitectura

Page 3: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

A arquitectura como actividade humana existe desde que o homem passou a se abrigar das intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projecto) do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planeamento urbano e urbanismo) e da região (planeamento regional ou Ordenamento do território).

Neste percurso, o trabalho de arquitectura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a actividade mais comum do arquitecto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo este ponto de vista, o trabalho do arquitecto envolveria, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.

Page 4: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Primeiramente, a arquitectura manifesta-se de dois modos diferentes: •a actividade (a arte, o campo de trabalho do arquitecto) •e o resultado físico (o conjunto construído de um arquitecto, de um povo e da humanidade como um todo).

A arquitectura enquanto actividade é um campo multidisciplinar, incluindo em sua base a matemática, as ciências, as artes, a tecnologia, as ciências sociais, a política, a história, a filosofia, entre outros. Sendo uma actividade complexa, é difícil conceituá-la de forma precisa, de forma que a palavra tenha diversas acepções e a actividade tenha diversos desdobramentos.

"A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes."

Marco Vitrúvio Polião

Page 5: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 6: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 7: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 8: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 9: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Os materiais de construçãoe a projecção arquitectónica

Page 10: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 11: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 12: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

A realidade angolana

Page 13: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 14: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

FORÇAS TRABALHADORAS

MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES

IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO

Page 15: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Na construção

CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕESACTUAM DE MODO INFORMAL

No comércio de materiais

No transporte

Na produção de blocos

Na mediação imobiliária

Na oferta de habitações para arrendamento

IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO

FORÇAS TRABALHADORAS

MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE AS CIDADES

Page 16: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO

Transformam a poupança da populaçãoem património construído

Sobrevivem e crescem economicamente sem emprego formal

Oferecem soluções de habitação para a imensa demanda

Impõem a predominância do mercado informal

CENTENAS DE MICRO-ORGANIZAÇÕESACTUAM DE MODO INFORMAL

FORÇAS TRABALHADORAS

MILHARES DE TRABALHADORES CONSTROEM DIARIAMENTE LUANDA

CENTENAS DE MILHARES DE TRABALHADORES

Page 17: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

IDENTIFICAÇÃO DAS FORÇAS REALIZADORAS DO FENÓMENO URBANO

FORÇAS TRABALHADORAS

FORÇAS INVESTIDORAS

CENTENAS DE MILHARES DE FAMÍLIAS INVESTEM NA HABITAÇÃO PRÓPRIA OU EM PATRIMÓNIO PARA A OBTENÇÃO DE RENDIMENTOS

Page 18: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

FORÇAS REALIZADORAS=Forças Trabalhadoras + Forças InvestidorasFORÇAS REALIZADORAS=Forças Trabalhadoras + Forças Investidoras

O ritmo, extraordinário e contínuo, do crescimento demográfico nas principais cidades angolanas gera necessidades cada vez mais crescentes de novas habitações que, por não encontrarem respostas adequadas no sector formal da construção civil, dão lugar ao surgimento de soluções de carácter informal, com forte incidência de factores de ordem económica e cultural.

O grande potencial empreendedor desta população, relativamente marginalizada, são as forças realizadoras, compostas por forças trabalhadoras somadas às forças investidoras.

Page 19: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

MENTALIDADE NECESSÁRIA

VECTOR FUNDAMENTAL DA TRANSFORMAÇÃORedireccionar a extraordinária capacidade das forças realizadoras

para o desenvolvimento urbano sustentável

EIXO CONDUTOR DE TRANSFORMAÇÃO

Transformar os “ocupantes irregulares” em “cidadãos regularizados” e integrados na sociedade urbana

OCUPANTES IRREGULARES CIDADÃOS REGULARIZADOS

(sem deveres e obrigações)(sem deveres e obrigações) (com direitos, deveres e obrigações)(com direitos, deveres e obrigações)

Page 20: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

CIDADÃO PLENO

MENTALIDADE NECESSÁRIA

DIREITOS :• RECONHECIMENTO DO DIREITO DO PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO COMO VALOR DE PROPRIEDADE

•TITULARIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DEVERES :•ADERIR AO PROGRAMA DE URBANIZAÇÃO E RESPECTIVOS REGULAMENTOS

•PROMOVER JUNTO AOS SECTORES PÚBLICOS E PRIVADOS AS MELHORIAS URBANAS PARA SI E SEUS VIZINHOSOBRIGAÇÕES :•PAGAR OS EMOLUMENTOS, TAXAS E IMPOSTOS LOCAIS

•PAGAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS URBANOS CONFORME SEU PADRÃO DE CONSUMO

•TRATAR OS CONCIDADÃOS COM URBANIDADE

OCUPANTE IRREGULAR CIDADÃO DE PLENO DIREITO

(TRANSGRESSOR) (REGULARIZADO)(REGULARIZADO)

Page 21: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

MENTALIDADE NECESSÁRIA Para entender e assumir os conceitos-chave

ORDENAR REGULARIZAR

“Ordenar” significa “Regularizar”Lotear e organizar a ocupação

•Dotar de infra-estruturas básicas e evolutivas

•Assegurar as condições mínimas de habitabilidade

•Melhorar a qualidade de vida•Garantir a segurança

patrimonial

“Estancar” significa “Redireccionar”

•Desincentivar ocupações anárquicas (sem direito), direccionando-as para ocupações em áreas planeadas com

os respectivos regulamentos

•Redireccionar as poupanças e construções populares para áreas

previamente titularizáveis e urbanizáveis

ESTANCAR REDIRECCIONAR

Page 22: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

Áre

a U

rban

a T

ota

l

Áre

a U

rban

a a

Ocu

par

Áre

a U

rban

a O

cupada

Ocupação RegularInfraestruturada

Ocupação Irregular

ÁREA REGULARIZÁVEL

ÁREA NÃO REGULARIZÁVEL

SÍNTESE DA OPORTUNIDADE

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

REASSENTAMENTO

Projectos Urbanísticos prévios, para posterior regularização e infraestruturação progressiva

REA

LOJA

MEN

TO

Page 23: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

SÍNTESE DA OPORTUNIDADE

Incentivadas em áreas planeadas

e com viabilidade de infra-estruturas

básicas

NOVAS CONSTRUÇÕES

Projectos Urbanísticos prévios,para posterior regularização

e infra-estruturação progressiva

Regularização e infra-estruturação“a priori”, seguida de construção

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

Page 24: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

SÍNTESE DA OPORTUNIDADE

Aplicam-se as operações de realojamento para as ocupações em áreas passíveis de regularização que, por razões fundamentadas, precisam ceder os seus espaços

REALOJAMENTO

Exemplos: Ampliação ou criação de espaços públicosAbertura de vias

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

Page 25: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

SÍNTESE DA OPORTUNIDADE

REASSENTAMENTOAplicam-se às operações de reassentamento para todas as ocupações em

Preservação e defesa de áreas sensíveis:

•Orla costeira•Zonas com riscos de erosão•Áreas inundáveis•Linhas de transporte de energia•Linha de caminho de ferro•Valas de drenagem de águas pluviais•Perímetro de risco em relação as fontes de poluição•Servidões aeronáuticas e portuárias•Áreas comprometidas por programas de urbanização

Áreas não passíveis de regularização

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

TRANSFORMANDO PROBLEMAS TRANSFORMANDO PROBLEMAS EM OPORTUNIDADESEM OPORTUNIDADES

Page 26: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

NÍVEL PLANEAMENTO

PLANO

ÁREAS PROGRAMAS

PROJECTOS

PORMENORES

CONCEITOS

Organização geral de princípios, conceitos e critérios, à escala macro-urbana, para realizar as acções a empreender

INFRA-ESTRUTURA ESCALAS

REESTRUTURANTES URBANA

ALIMENTADORAS SECTORIAL

LIGAÇÃO PONTUAL

LOCALDISTRIBUIDORAS

DA CIDADE AO CIDADÃO

CIDADE

BAIRRO/SECTOR

COMUNIDADE

(CIDADÃO)

PARCELA

DO CIDADÃO À CIDADE

PLANO:

Page 27: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

LoteamentosLoteamentos

Page 28: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

PlantaPlanta

Page 29: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana
Page 30: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

Edifício Multi - Apartamentos

Alçado FrontalAlçado Frontal

Page 31: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

Edifício Multi - Apartamentos

Alçado PosteriorAlçado Posterior

Page 32: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

Edifício Multi - Apartamentos

Page 33: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Page 34: Materiais de Construção e a Projecção Arquitectónica - A Realidade Angolana

A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo homem, manifesta-se como arquitectura

Obrigado pela atenção