Ita2004 parte 001
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OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO IIII TTTTAAAA ---- (((( 1111 ºººº DDDD iiii aaaa )))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000003333
Caso necessário, use os seguintes dados:
Aceleração da gravidade g = 10 m/s2.
Velocidade do som no ar c = 300 m/s.
1 atm = 1 x 105 N/m2 .
1 cal = 4,2 J.
Constante universal dos gases R = 8 J/mol.K.
Calor específico da água β = 1 cal/g°C.
π = 3,14.
Ïw5 = 2,24.
dDurante a apresentação do projeto de um sistema acús-tico, um jovem aluno do ITA esqueceu-se da expressãoda intensidade de uma onda sonora. Porém, usando daintuição, concluiu ele que a intensidade média (I ) é umafunção da amplitude do movimento do ar (A), da fre-qüência (f ), da densidade do ar (ρ) e da velocidade dosom (c), chegando à expressão I = Ax fy ρz c. Consi-derando as grandezas fundamentais: massa, compri-mento e tempo, assinale a opção correta que repre-senta os respectivos valores dos expoentes x, y e z.a) –1, 2, 2b) 2, –1, 2c) 2, 2, –1 d) 2, 2, 1e) 2, 2, 2Resolução
A equação dimensional da intensidade de onda é dadapor:
I = ⇒ [I] = = = MT–3
Portanto:
[I] = [A]x [f] y [ρ] z . [c]
MT–3 = Lx (T –1) y (ML–3) z LT –1
MT –3 = Mz Lx–3z+1 T –y – 1
Identificando-se os expoentes, vem:z = 1x – 3z + 1 = 0–y – 1 = – 3
bUm atleta mantém-se suspenso em equilíbrio, forçan-do as mãos contra duas paredes verticais, perpen-diculares entre si, dispondo seu corpo simetricamenteem relação ao canto e mantendo seus braços hori-
2
z = 1y = 2x = 2
ML2T–3––––––––
L2[Pot]––––[A]
Potência–––––––––
Área
1
FFFFÍÍÍÍSSSSIIIICCCCAAAA
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
zontalmente alinhados, co-mo mostra a figura. Sendom a massa do corpo doatleta e µ o coeficiente deatrito estático inter-veniente, assinale a opçãocorreta que indica o mó-dulo mínimo da força exer-cida pelo atleta em cadaparede.
a) ( )1/2b) ( )1/2
c) ( ) d) ( )e) n.d.a.Resolução
A pessoa aplica sobre a parede uma força horizontal deintensidade F, inclinada de 45°, e uma força de atrito
vertical dirigida para baixo, e de intensidade Fatv = .
A força inclinada F→
deve ser decom-posta em uma com-ponente normal àparede FN e umaforça de atrito ho-rizontal FatH .Como a inclinação éde 45°, resulta
FatH = FN
A força total de atrito Fat será a soma vetorial das com-ponentes de atrito horizontal e vertical
Fat2 = FatH
2 + FatV
2
Fat2 = FN
2 + (1)
Como se pretende a condição limite (iminência de es-corregar), temos:
Fat = µ FN (2)Substituindo-se (2) em (1), vem:
µ2 FN2 = FN
2 + P2–––4
P2–––4
FNFatH
=
FatV =
P2
Fat
F® 45º
F N
F at H
P––2
µ2 + 1––––––µ2 – 1
mg–––2
µ2 – 1––––––µ2 + 1
mg–––2
µ2 + 1––––––µ2 – 1
mg–––2
µ2 – 1––––––µ2 + 1
mg–––2
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FN2 (µ2 – 1) =
Segue-se ainda que F = Ïw2 FN = Ïw2
A força total que a pessoa aplica na parede é a resul-tante entre F e FatV
.
FR2 = F2 + FatV
2
FR2 =
FR2 = +
FR2 = =
aDurante as Olimpíadas de 1968, na cidade do México,Bob Beamow bateu o recorde de salto em distância,cobrindo 8,9 m de extensão. Suponha que, durante osalto, o centro de gravidade do atleta teve sua alturavariando de 1,0m no início, chegando ao máximo de2,0m e terminando a 0,20m no fim do salto. Des-prezando o atrito com o ar, pode-se afirmar que a com-ponente horizontal da velocidade inicial do salto foi dea) 8,5 m/s. b) 7,5 m/s. c) 6,5 m/s. d) 5,2 m/s. e) 4,5 m/s .
3
mg µ2 + 1FR= ––– (––––––––)1/2
2 µ2 – 1
)µ2 + 1––––––––
µ2 – 1(P2–––4
(2 + µ2 – 1)––––––––––2 (µ2 – 1)
P2–––2
)1–––2
1–––––––µ2 – 1(P2
–––2
1 P2–––––– + ––µ2 – 1 4
P2–––2
F
FatV
FR
P 1F = –––– ––––––––––
Ï···2 Ï···········µ2 – 1
P––2
P 1FN = –––– ––––––––––
2 Ï···········µ2 – 1
P2
–––4
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Resolução
1) Cálculo de V0yPara o movimento vertical de subida de A para B,temos:
Vy2 = V0y
2 + 2 γy ∆sy
0 = V0y2 + 2 (–10) . 1,0
V0y2 = 20 ⇒
2) Cálculo do tempo total de vôo entre A e C:
y = y0 + V0y t + . t2
0,2 = 1,0 + Ï·····20 T – . T2
5 T2 – Ï·····20 T – 0,8 = 0
T = (s) = (s)
Como T > 0, vem: T = (s)
Sendo Ï·····20 ≅ 4,48, vem:
T = (s) ⇒
3) Como o movimento horizontal é uniforme, vem:
V0x = =
V0x ≅ 8,5 m/s
8,9m––––––1,05s
D–––T
T = 1,05s4,48 + 6––––––––
10
Ï·····20 + 6–––––––––
10
Ï·····20 ± 6–––––––––––
10
Ï·····20 ± Ï··············20 + 16–––––––––––––––––––
10
10–––2
γy–––2
V0y = Ï·····20 m/s
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bA figura representa o percurso de um ciclista, numplano horizontal, composto de dois trechos retilíneos(AB e EF), cada um com 6,0 m de comprimento, e deum trecho sinuoso intermediário formado por arcos decircunferências de mesmo diâmetro, igual a 4,0 m, cu-jos centros se encontram numerados de 1 a 7. Consi-dere pontual o sistema ciclista-bicicleta e que o per-curso é completado no menor tempo, com velocidadeescalar constante.
Se o coeficiente de atrito estático com o solo é µ = 0,80,assinale a opção correta que indica, respectivamente,a velocidade do ciclista, o tempo despendido no per-curso e a freqüência de zigue-zague no trecho BE.a) 6,0m/s 6,0s 0,17s–1
b) 4,0 m/s 12s 0,32s–1
c) 9,4 m/s 3,0s 0,22s–1
d) 6,0 m/s 3,1s 0,17s–1
e) 4,0 m/s 12s 6,0 s–1
Resolução
1) O intervalo de tempo será mínimo quando a velo-cidade escalar for máxima, o que ocorre quando aforça de atrito, que faz o papel de resultante cen-trípeta, for a máxima possível.
Fatmáx= Fcp
µ m g =
V2 = µ g R ⇒
V = Ï··············0,8 . 10 . 2,0 (m/s) ⇒
2) O trecho curvo tem um comprimento total dadopor:
C = 3 . 2π R = 6 . 3,14 . 2,0 (m)
C ≅ 37,7m
A distância total percorrida vale:
∆s = 12,0m + 37,7m = 49,7m
3) O tempo total gasto de A para F é dado por:
V = ⇒ ∆t = (s) ⇒
4) O número de zigue-zagues entre B e E é 3 e otempo gasto é dado por:∆s = C = 37,7m
∆t ≅ 12s49,7–––––4,0
∆s–––∆t
V = 4,0 m/s
V = Ï·········µ g R
m V2–––––
R
4
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V = 4,0m/s
∆t = = (s) ⇒
A freqüência de zigue-zagues é dada por:
f = = (Hz) ⇒
dEm 1879, Edwin Hall mostrou que, numa lâmina metá-lica, os elétrons de condução podem ser desviados porum campo magnético, tal que no regime estacionário,há um acúmulo de elétrons numa das faces da lâmina,ocasionando uma diferença de potencial VH entre ospontos P e Q, mostrados na figura. Considere, agora,uma lâmina de cobre de espessura L e largura d, quetransporta uma corrente elétrica de intensidade i, imer-sa no campo magnético uniforme
→B que penetra per-
pendicularmente a face ABCD, no mesmo sentido deC para E. Assinale a alternativa correta.
a) O módulo da velocidade dos elétrons é Ve = VH/(BL). b) O ponto Q está num potencial mais alto que o ponto P. c) Elétrons se acumulam na face AGHD.d) Ao se imprimir à lâmina uma velocidade V = VH/(Bd)
no sentido indicado pela corrente, o potencial em Ptorna-se igual ao potencial em Q.
e) N.d.a.Resolução
5
f ≅ 0,32Hz3
–––––9,42
n–––∆t
∆t ≅ 9,42s37,7–––––4,0
∆s–––V
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O sentido de movimento dos elétrons é contrário aosentido convencional da corrente elétrica i fornecida.Pela regra da mão esquerda, concluímos que os elé-trons irão acumular-se na face BFEC. Logo, o potencialelétrico do ponto Q é menor do que o do ponto P. Addp VH entre os pontos P e Q é dada por:
VH = B . d . Ve ; portanto Ve = . Ao se imprimir à
lâmina uma velocidade V = no sentido indicado
pela corrente i, isto é, oposto ao sentido de Ve , tería-mos uma situação oposta à descrita anteriormente.Desta maneira, o potencial elétrico em P tornar-se-iaigual ao potencial elétrico em Q.
bDuas partículas carregadas com cargas opostas estãoposicionadas em uma corda nas posições x = 0 e x = π,respectivamente. Uma onda transversal e progressivade equação y(x, t) = (π / 2) sen (x – ωt), presente na cor-da, é capaz de transferir energia para as partículas, nãosendo, porém, afetada por elas. Considerando T operíodo da onda, Ef, a energia potencial elétrica daspartículas no instante t = T/4, e Ei essa mesma energiano instante t = 0, assinale a opção correta indicativa darazão Ef /Ei.
a) Ïw2 / 2π b) Ïw2 / 2 c) Ïw2 d) Ïw2 π / 2 e) Ïw2 πResolução
Lembrando-se que ω = , a equação da onda
harmônica em questão fica expressa por:
y = sen (x – ωt)
Donde:
Cálculo de Ei (t = 0):
Carga A (x = 0):
yA = sen 0 – . 0 ⇒ yA = 0
Carga B (x = π):
yB = sen π – . 0 ⇒ yB = 0
Configuração das cargas em t = 0:
22π––––
T1π––––
2
22π––––
T1π––––
2
π 2πy = –––– sen 1x – –––– t2
2 T
π––––
2
2π–––––
T
6
VH––––Bd
VH––––Bd
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Ei = k ⇒
Cálculo de Ef t = :
Carga A (x = 0):
yA = sen 0 – . ⇒ yA = –
Carga B (x = π):
yB = sen π – . ⇒ yB =
Configuração das cargas em t = :
Os triângulos retângulos destacados são congruentes.Por Pitágoras, calcula-se o comprimento d.
d 2 = 2
+ 2
⇒
A distância total entre as cargas A e B é D, dada por:
D = 2d ⇒
Logo: Ef = k ⇒
Estabelecendo-se a relação pedida Ef /Ei , segue-seque:
Q2Ef = – k––––––
π Ï··2
QAQB–––––––
D
D = π Ï··2
πd = ––– Ï··2
22π–––212π
–––21
T–––4
π––––
22T–––4
2π––––
T1π––––
2
π––––
22T–––4
2π––––
T1π––––
2
2T––––
41
Q2Ei = – k––––
π
QAQB–––––––
d
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= =
Logo:
dA figura plana ao lado mostra os elementos de um cir-cuito elétrico. Nesse mesmo plano encontram-se duasespiras interligadas, A e B, de comprimentos relativa-mente curtos em comparação aos dois fios condutorespróximos (CD e EF). A deflexão do ponteiro do micro-amperímetro, intercalado na espira B, só ocorre ins-tantaneamente no momento em quea) a chave 1 for ligada. b) a chave 1 for ligada ou então desligada. c) a chave 2 for ligada. d) a chave 2 for ligada ou então desligada. e) a chave 2 for desligada.
Resolução
Ao fecharmos a chave 1, a corrente elétrica que per-corre o fio CD irá provocar na espira “A” uma variaçãodo fluxo magnético.Esta variação do fluxo magnético irá gerar na espira Auma corrente elétrica induzida no sentido anti-horário.A corrente elétrica que percorre o fio EF, de maneiraanáloga, irá gerar na espira B uma corrente elétricainduzida também no sentido anti-horário.Observemos, na figura, que tais efeitos se anulam e omicro-amperímetro não apresenta deflexão.
Fenômeno semelhante ocorre ao “abrirmos” a chave1 e o micro-amperímetro também não apresenta de-flexão.Por outro lado, ao abrirmos ou fecharmos a chave 2,teremos corrente elétrica percorrendo o fio CD, mas nãoo fio EF. Dessa maneira, não teremos um anulamentodos efeitos e o micro-amperímetro apresentará deflexão.
7
Ef Ï··2–––– = –––––
Ei 2
1––––
Ï··2
Q2– k –––––––
π Ï··2––––––––––––
Q2– k–––––
π
Ef––––Ei
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cO circuito elétrico mostrado na figura é constituído pordois geradores ideais, com 45 V de força eletromotriz,cada um; dois capacitores de capacitâncias iguais a2µF; duas chaves S e T e sete resistores, cujas resis-tências estão indicadas na figura. Considere que aschaves S e T se encontram inicialmente fechadas eque o circuito está no regime estacionário.
Assinale a opção correta.a) A corrente através do resistor d é de 7,5 A.b) A diferença de potencial em cada capacitor é de 15 V.c) Imediatamente após a abertura da chave T, a corren-
te através do resistor g é de 3,75 A.d) A corrente através do resistor e, imediatamente após
a abertura simultânea das chaves S e T, é de 1,0 A.e) A energia armazenada nos capacitores é de 6,4 x 10–4J.Resolução
8
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Cálculo de i
Lei de Pouillet:
i = ⇒ i = (A) ⇒ i = 10A
Cálculo de UCB
UCB = RCB . i ⇒ UCB = 3 . 10(V) ⇒ UCB = 30V
Cálculo de i1:
UCB = (RCA + RAB) . i130 = (2 + 2) . i1i1 = 7,5A
A corrente elétrica no resistor d tem intensidade ,
isto é, 3,75A.A ddp entre os terminais da associação de capacitoresé UAB = RAB . i1 ⇒ UAB = 2 . 7,5 (V) ⇒ UAB = 15V.Logo, cada capacitor está submetido a uma diferençade potencial igual a 7,5V.Ao abrirmos a chave T, o resistor g fica sob tensão de7,5V, aplicada pelos capacitores carregados. Portanto,
a corrente elétrica no resistor g é ig = ⇒
⇒
aUm painel coletor de energia solar para aquecimentoresidencial de água, com 50% de eficiência, tem su-perfície coletora com área útil de 10 m2 . A água circulaem tubos fixados sob a superfície coletora. Suponhaque a intensidade da energia solar incidente é de 1,0 x 103 W / m2 e que a vazão de suprimento de águaaquecida é de 6,0 litros por minuto. Assinale a opçãoque indica a variação da temperatura da água.a) 12°C b) 10°C c) 1,2°C d) 1,0°C e) 0,10°CResolução
A intensidade de radiação aproveitada para o aque-cimento da água (Iútil) é dada por:
Iútil =
0,5I = ⇒ 0,5I = mc Aθ–––––––∆t . A
Q–––––∆t . A
Pot––––
A
9
ig = 3,75A
7,5V–––––2Ω
i1––––2
90––––
9
E––––∑R
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Admitindo-se que a massa de água correspondente a6,0l seja igual a 6,0kg (µH2O = 1,0kg/l), vem:
0,5 . 1,0 . 103 =
aUm recipiente cilíndrico vertical é fechado por meio deum pistão, com 8,00 kg de massa e 60,0 cm2 de área,que se move sem atrito. Um gás ideal, contido no cilin-dro, é aquecido de 30 °C a 100°C, fazendo o pistãosubir 20,0 cm. Nesta posição, o pistão é fixado,enquanto o gás é resfriado até sua temperatura inicial.Considere que o pistão e o cilindro encontram-se ex-postos à pressão atmosférica. Sendo Q1 o calor adicio-nado ao gás durante o processo de aquecimento e Q2,o calor retirado durante o resfriamento, assinale aopção correta que indica a diferença Q1 – Q2.a) 136 J b) 120 J c) 100 J d) 16 J e) 0 JResolução
Da Primeira Lei da Termodinâmica aplicada às trans-formações (1) e (2), temos:∑Qtrocado = ∆U1 + ∆U2 + τ1 + τ2
A variação da energia interna ∆U é dada por:
∆U = nR∆T
Como ∆T1 = –∆T2, temos:∆U1 = –∆U2A transformação (2) é isométrica, assim:τ2 = 0O calor trocado fica então:Q1 – Q2 = τ1
Como a transformação (1) é isobárica, temos:τ1 = p1∆VA pressão p1 é dada por:p1 = patm + ppistão
p1 = patm +
p1 = 1,0 . 105 + (N/m2)
p1 = 1,13 . 105 N/m2
A variação de volume é dada por:∆V = A ∆ h∆V = 60 . 10–4 . 20 . 10–2 (m3)∆V = 1,2 . 10–3 m3
Assim:Q1 – Q2 = 1,13 . 105 . 1,2 . 10–3 (J)Q1 – Q2 = 135,6JQ1 – Q2 ≅ 136J
8,0 . 10––––––––––60 . 10–4
mpistão g–––––––––A
3––––2
10
∆θ = 11,9 °C ≅ 12°C
6,0 . 4,2 . 103 . ∆θ–––––––––––––––––
60 . 10
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bA linha das neves eternas encontra-se a uma altura h0
acima do nível do mar, onde a temperatura do ar é 0°C.Considere que, ao elevar-se acima do nível do mar, o arsofre uma expansão adiabática que obedece à relação∆ p / p = (7 /2) (∆T / T) , em que p é a pressão e T, atemperatura. Considerando o ar um gás ideal de massamolecular igual a 30 u (unidade de massa atômica) e atemperatura ao nível do mar igual a 30°C, assinale aopção que indica aproximadamente a altura h0 da linhadas neves.a) 2,5 km b) 3,0 km c) 3,5 kmd) 4,0 km e) 4,5 kmResolução
1) Cálculo da densidade média do ar:
p V = R T
p = R T
µ = = (kg/m3) ≅ 1,24kg/m3
2) Cálculo da variação de pressão:
= .
= .
3) Cálculo da altura:∆p = µ g ∆h3,5 . 10 4 = 1,24 . 10 . ∆h
cUma estrela mantém presos, por meio de sua atraçãogravitacional, os planetas Alfa, Beta e Gama. Todosdescrevem órbitas elípticas, em cujo foco comum seencontra a estrela, conforme a primeira Lei de Kepler.Sabe-se que o semi-eixo maior da órbita de Beta é odobro daquele da órbita de Gama. Sabe-se tambémque o período de Alfa é Ïw2 vezes maior que o períodode Beta. Nestas condições, pode-se afirmar que arazão entre o período de Alfa e o de Gama éa) Ïw2. b) 2. c) 4. d) 4 Ïw2. e) 6 Ïw2.Resolução
De acordo com o texto, o semi-eixo maior (raio médio)de Beta é o dobro do de Gama:
Rβ = 2 Rγ
12
∆h = 2,8 . 103m = 2,8km
∆p = 3,5 . 10 4 Pa
30––––303
7––2
∆p––––––––1,0 . 105
∆T–––T
7––2
∆p–––p
1,0 . 105 . 30 . 10–3–––––––––––––––––
8 . 303
p M–––––R T
µ–––M
m–––M
11
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Aplicando-se a 3ª Lei de Kepler, vem:
=
= ⇒ Tβ2 = 8 Tγ
2
De acordo com o texto: Tα = Ï···2 Tβ
Substituindo o valor de Tβ , vem:
Tα = Ï···2 . Ï···8 Tγ ⇒ Tα = Ï······16 Tγ
Tα = 4 Tγ ⇒
bNa figura, F1 e F2 são fontes sonoras idênticas queemitem, em fase, ondas de freqüência f e compri-mento de onda λ. A distância d entre as fontes é iguala 3 λ. Pode-se então afirmar que a menor distâncianão-nula, tomada a partir de F2, ao longo do eixo x,para a qual ocorre interferência construtiva, é igual a
a) 4λ / 5. b) 5λ / 4. c) 3λ / 2.d) 2λ. e) 4λ.Resolução
Para que no ponto O ocorra interferência construtiva
(reforço) entre os sons provenientes de F1 e F2 , a dife-rença de percursos ∆x = F1O – F2O deve ser um múl-tiplo par de meio comprimento de onda.
13
Tα––– = 4Tγ
Tβ = Ï···8 Tγ
Rγ3
––––Tγ
2
8 Rγ3
–––––Tβ
2
Rγ3
––––Tγ
2
Rβ3
––––Tβ
2
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∆x = p , com p = 2; 4; 6...
Logo: F1O – F2O = p ⇒ Ïwwwwww(3λ) 2 + x2 – x = p
Ïwwwwww9 λ2 + x2 = p + x
(Ïwwwwww9 λ2 + x2 )2= (p + x)2
9λ2 + x2 = p2 + pλx + x2
Donde: x = (9λ – )Para p = 2: x = 4λ
Para p = 4: x = λ
Para p = 6: x = 0
Como a questão refere-se ao menor valor de x, dife-rente de zero, optamos por:
eNum experimento de duas fendas de Young, com luzmonocromática de comprimento de onda λ, coloca-seuma lâmina delgada de vidro (nv = 1,6) sobre uma dasfendas. Isto produz um deslocamento das franjas nafigura de interferência. Considere que o efeito da lâmi-na é alterar a fase da onda. Nestas circunstâncias,pode-se afirmar que a espessura d da lâmina, que pro-voca o deslocamento da franja central brilhante (ordemzero) para a posição que era ocupada pela franja bri-lhante de primeira ordem, é igual a
a) 0,38 λ. b) 0,60 λ. c) λ.d) 1,2 λ. e) 1,7 λ.
14
5x = ––– λ
4
5––4
p2λ––––
4
1––p
λ2––4
λ––2
λ––2
λ––2
λ––2
λ––2
IIII TTTTAAAA ---- (((( 1111 ºººº DDDD iiii aaaa )))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000003333
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Resolução
A diferença de fase entre as ondas é causada peladiferença entre os tempos de percurso da luz ao per-correr a distância d na lâmina (∆tL) e distância idênticano vácuo (∆tv):
Para o pulso que atravessa a lâmina de vidro, temos:
∆tL = ⇒ ∆tL =
Da Equação Fundamental da Ondulatória, vem:
c =
∆tL = ⇒
Para o pulso que se propaga sem mudança demeio (pulso direto), temos:
∆tv = ⇒ ∆tv = ⇒
∆tL – ∆tv = –
∆tL – ∆tv = (n – 1)
Assim:
∆ϕ = . (n – 1)
∆ϕ =
Para a franja brilhante de ordem 1 (interferênciaconstrutiva), temos:
∆ϕ = 2π (rad)
(n – 1) = 2π
d = ⇒ d =
d ≅ 1,7 λ
λ–––––––1,6 – 1
λ–––––n – 1
2π d–––––
λ
2π d (n – 1)–––––––––––
λ
d T–––λ
2π–––T
d T––––
λ
d T––––
λn d T–––––
λ
d T∆tv = –––––
λd
––––λ
–––T
d––c
n d T∆tL = ––––––
λn d
––––λ
–––T
λ––T
n d––––
cd––c––n
d∆tL = –––
vL
cvL = –––
n
2π∆ϕ = ––– (∆tL – ∆tV)
T
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bUm tubo sonoro de comprimento ,, fechado numa dasextremidades, entra em ressonância, no seu modofundamental, com o som emitido por um fio, fixadonos extremos, que também vibra no modo funda-mental. Sendo L o comprimento do fio, m sua massae c, a velocidade do som no ar, pode-se afirmar que atensão submetida ao fio é dada pora) (c / 2L)2 m,. b) (c / 2,)2 mL. c) (c/,)2 mL. d) (c /,)2 m,. e) n.d.a.Resolução
A situação proposta está esquematizada abaixo.
Para o tubo sonoro, temos:
l = ⇒ λ som = 4l
Vsom = λsom f
c = 4lf
Donde:
Para o fio, temos:
Vfio = λfiof ⇒ = 2L
=2
L2
Donde:
eO átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é cons-tituído de um elétron de carga e que se move em órbi-tas circulares de raio r, em torno do próton, sob ainfluência da força de atração coulombiana. O trabalhoefetuado por esta força sobre o elétron ao percorrer aórbita do estado fundamental éa) –e 2/(2ε0r). b) e 2/(2ε0r). c) –e 2/(4πε0r).
16
cF = (–––)2m L 2l
)c––––2l(FL
––––m
c––––4l
FL–––m
cf = ––––4l
λsom––––4
15
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d) e2 / r. e) n.d.a.Resolução
A força de atração coulombiana que age no elétron decarga atua como resultante centrípeta e, desta ma-neira, o trabalho efetuado por esta força é nulo.
dNum experimento que usa o efeito fotoelétrico, ilumi-na-se sucessivamente a superfície de um metal comluz de dois comprimentos de onda diferentes, λ1 e λ2,respectivamente. Sabe-se que as velocidades máxi-mas dos fotoelétrons emitidos são, respectivamente,v1 e v2 , em que v1 = 2v2 . Designando C a velocidadeda luz no vácuo, e h constante de Planck, pode-se,então, afirmar que a função trabalho φ do metal é dadapora) (2 λ1 – λ2) h C /(λ1 λ2).b) (λ2 – 2 λ1) h C /(λ1 λ2).c) (λ2 – 4 λ1) h C/(3λ1 λ2).d) (4 λ1 – λ2) h C /(3λ1 λ2).e) (2 λ1 – λ2) h C/(3λ1 λ2).Resolução
A função trabalho Φ do metal correspondente à ener-gia de ligação dos seus fotoelétrons
Para a radiação de comprimento de onda λ1, temos:
= hf1 – Φ ⇒ = h – Φ
= h – 1
Para a radiação de comprimento de onda λ2, temos:
= hf2 – Φ ⇒ = h – Φ 2
Comparando-se 1 e 2, vem:
C––––λ2
mV22
––––2
mV22
––––2
Φ––4
C––––4λ1
mV22
––––2
C––––λ1
m(2V2)2–––––––
2
mV12
––––2
mV2–––– = hf – Φ2
17
+
e
Fe
®
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h – = h – Φ
= hC ( – )
= hC ( )Donde:
cUma lente convergente tem distância focal de 20 cmquando está mergulhada em ar. A lente é feita de vidro,cujo índice de refração é nv = 1.6. Se a lente é mergu-lhada em um meio, menos refringente do que o mate-rial da lente, cujo índice de refração é n, considere asseguintes afirmações:I. A distância focal não varia se o índice de refração
do meio for igual ao do material da lente.II. A distância focal torna-se maior se o índice de
refração n for maior que o do ar.III. Neste exemplo, uma maior diferença entre os índi-
ces de refração do material da lente e do meioimplica numa menor distância focal.
Então, pode-se afirmar quea) apenas a II é correta.b) apenas a III é correta.c) apenas II e III são corretas.d) todas são corretas.e) todas são incorretas.Resolução
A distância focal (f) de uma lente esférica delgada, defaces com raios de curvatura respectivamente iguais a
R1 e R2 e índice de refração relativo nL,M =
é dada pela Equação dos Fabricantes de Lentes
(Equação de Halley).
Com R1 e R2 constantes (características da lente con-siderada), temos:
= – 1 C ⇒ = C
nM 1 f = 1–––––––––2 ––––
nL – nM C
2nL – nM––––––––nM
11–––
f2nL––––nM
11––––
f
1 1 1 ––– = (nL,M – 1) 1–––– + ––––2f R1 R2
nL––––nM
18
h C 4λ1 – λ2Φ = ––– (––––––––)3 λ1λ2
4λ1 – λ2––––––––4λ1λ2
3Φ–––4
1–––4λ1
1–––λ2
3Φ–––4
C––––λ2
Φ––4
C––––4λ1
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Observamos na expressão anterior que quanto maispróximo de nL for nM, menor se tornará a diferença nL – nM e, conseqüentemente, maior ficará a distânciafocal.I. Errada
Se nL = nM , a distância focal tenderá ao infinito(sistema afocal).
II. CorretaSe n > nar, reduzir-se-á a diferença nL – nM e a dis-tância focal aumentará.
III. CorretaQuanto maior for a diferença nL – nM , menor seráa distância focal da lente.
cAo olhar-se num espelho plano, retangular, fixado noplano de uma parede vertical, um homem observa aimagem de sua face tangenciando as quatro bordas doespelho, isto é, a imagem de sua face encontra-seajustada ao tamanho do espelho. A seguir, o homemafasta-se, perpendicularmente à parede, numa certavelocidade em relação ao espelho, continuando a ob-servar sua imagem. Nestas condições, pode-se afirmarque essa imagema) torna-se menor que o tamanho do espelho tal como
visto pelo homem.b) torna-se maior que o tamanho do espelho tal como
visto pelo homem.c) continua ajustada ao tamanho do espelho tal como
visto pelo homem.d) desloca-se com o dobro da velocidade do homem.e) desloca-se com metade da velocidade do homem.Resolução
Para um objeto real, o espelho plano conjuga uma ima-gem virtual, simétrica em relação à superfície refletorae com as mesmas dimensões do objeto. Cabe aindasalientar que, no espelho plano, objeto e imagem cons-tituem figuras enantiomorfas.Tais características da imagem independem da posiçãodo objeto em relação à superfície refletora do espelho,portanto, quando o homem se afasta, perpendicular-mente à parede, ele continua a observar sua imagem“ajustada” ao tamanho do espelho, como vista inicial-mente.
aUm bloco homogêneo de massa m e densidade d ésuspenso por meio de um fio leve e inextensível presoao teto de um elevador. O bloco encontra-se total-mente imerso em água, de densidade ρ, contida emum balde, conforme mostra a figura. Durante a subidado elevador, com uma aceleração constante →a, o fiosofrerá uma tensão igual
20
19
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a) m (g + a) (1 – ρ /d ). b) m (g – a) (1 – ρ /d ).c) m (g + a) (1 + ρ /d ). d) m (g – a) (1 + d /ρ ).e) m (g + a) (1 – d / ρ ).Resolução
A gravidade aparente dentro do elevador é dada por:gap = g + a
O peso P’ é dado por: P’ = m gap = m (g + a)O empuxo E é dado por:E = ρ V gap
Sendo d = , vem V =
Portanto: E = ρ (g + a)
Para o equilíbrio do bloco em relação a um referencialfixo no elevador, vem:
T + E = P’
T + ρ (g + a) = m (g + a)
T = m (g + a) – ρ (g + a)
Uma máquina térmica opera com um moI de um gásmonoatômico ideal. O gás realiza o ciclo ABCA, repre-sentado no plano PV, conforme mostra a figura. Con-siderando que a transformação BC é adiabática, cal-cule:a) a eficiência da máquina;b) a variação da entropia na transformação BC.
A C
B3200
80
1 8
P(Pa)
V(m )3
21
ρT = m (g + a) (1 – ––)
d
m–––d
m–––d
m–––d
m–––d
m–––V
m
T
E
P’
m
a®
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Resolução
1) Na transformação AB isométrica:τAB = 0
∆UAB = VA ∆PAB
∆UAB = 1 x (3200 – 80) (J)
∆UAB = 4680 (J)
QAB = τAB + ∆UAB
QAB = 0 + 4680 (J)
QAB = 4680 J
A quantidade de calor QAB é recebida pelo gás
2) Na transformação BC adiabálicaQBC = 0τBC = – ∆UBC
τBC = (PCVC – PBVB)
τBC = – (80 . 8 – 3200 . 1) (J)
τBC = 3840 J
3) Na transformação CA isobáricaτCA = PC ∆VCAτCA = 80 (1 – 8) (J)τCA = –560 J
∆UCA = PC ∆VCA
∆UCA = . 80 (1 – 8) (J)
∆UCA = – 840 J
QCA = τCA + ∆UCA
QCA = – 560 – 840 (J)
QCA = – 1400 J
A quantidade de calor QCA é cedida pelo gás.A eficiência de uma máquina térmica operando em
ciclos é dada pela razão entre o trabalho total τ trocadopelo gás e o calor Q recebido:
η = τ
––Q
3––2
3––2
3––2
3––2
3––2
3––2
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η =
η =
η = 0,70 = 70%
b) A entropia ∆S é dada por
∆S =
Como a transformação CA é adiabática, vem:
∆QCA = 0
Portanto:
Respostas: a) 70%b) 0
Tubos de imagem de televisão possuem bobinas mag-néticas defletoras que desviam elétrons para obterpontos luminosos na tela e, assim, produzir imagens.Nesses dispositivos, elétrons são inicialmente acelera-dos por uma diferença de potencial U entre o catodo eo anodo. Suponha que os elétrons são gerados emrepouso sobre o catodo. Depois de acelerados, sãodirecionados, ao longo do eixo x, por meio de umafenda sobre o anodo, para uma região de comprimen-to L onde atua um campo de indução magnética uni-forme
→B, que penetra perpendicularmente o plano do
papel, conforme mostra o esquema. Suponha, ainda,que a tela delimita a região do campo de indução mag-nética.
Se um ponto luminoso é detectado a uma distância bsobre a tela, determine a expressão da intensidade de→B necessária para que os elétrons atinjam o pontoluminoso P, em função dos parâmetros e constantes
elétron
anodo
catodo
Uy
x
P
L
b
tela
B®
X XXX
X XXX
X XXX
X XXX
X XXX
X XXX
22
∆SCA = 0
∆Q–––T
0 + 3840 – 560–––––––––––––
4680
τAB + τBC +τCA–––––––––––––QAB
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fundamentais intervenientes. (Considere b << L).Resolução
Parâmetros e constantes fundamentais intervenientes: massa do elétron: mcarga do elétron em valor absoluto: eCálculo da velocidade V com que o elétron penetra nocampo de indução magnética uniforme B:
τAB = ∆Ecinética
eU = –
sendo V0 = 0, vem:
V = Ï··· (I)
Cálculo de R:
No triângulo retângulo OPQ, temos:R2 = (R – b)2 + L2
R2 = R2 – 2Rb + b2 + L2
R = (II)
A força magnética (Fmag) nos elétrons atua como resul-tante centrípeta, assim:
Fmag = Fcp
eV B = ⇒ R = (III)
De II e III, vem:
=
B = . V
De (I), vem:
m–––e
2b–––––––b2 + L2
m V––––––
e Bb2 + L2–––––––
2b
m V–––––e B
m V2––––––
R
b2 + L2––––––
2b
2eU––––m
m V20––––––
2
m V2––––––
2
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B = Ï···Assim:
Considerando b << L, temos
Resposta:
Dois tubos sonoros A e B emitem sons simultâneos demesma amplitude, de freqüências fA =150Hz e fB = 155Hz, respectivamente.a) Calcule a freqüência do batimento do som ouvido
por um observador que se encontra próximo aostubos e em repouso em relação aos mesmos.
b) Calcule a velocidade que o tubo B deve possuir paraeliminar a freqüência do batimento calculada noitem a), e especifique o sentido desse movimentoem relação ao observador.
Resolução
a) A freqüência dos batimentos do som ouvido por umobservador O é dada pela diferença entre as fre-qüências sonoras dos tubos B e A.
fbat = fB – fA ⇒ fbat = 155 – 150
b) A freqüência aparente (Efeito Doppler) detectadapelo observador O indicado no esquema, para otubo B, que se afasta desse observador, deve serigual a 150 Hz. Dessa maneira, anula-se a freqüên-cia dos batimentos.
Equação do Efeito Doppler sonoro:
= ⇒ =
300 + VB = ⇒
Respostas: a) 5,0 Hz; b) 10 m/s
VB = 10m/s300 . 155–––––––––150
150––––––––300 + VB
150–––––––300 + 0
fB––––––V ± VB
f0––––––V ± V0
fbat = 5,0 Hz
23
2b 2mU B = ––––––– Ï···–––––L2 e
2b 2mU B = ––––––– Ï···–––––L2 e
2b 2mU B = ––––––– Ï···–––––b2 + L2 e
2eU––––m
m–––e
2b–––––––b2 + L2
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Atualmente, vários laboratórios, utilizando vários feixesde laser, são capazes de resfriar gases a temperaturasmuito próximas do zero absoluto, obtendo moléculas eátomos ultrafrios. Considere três átomos ultrafrios demassa M, que se aproximam com velocidades despre-zíveis. Da colisão tripla resultante, observada de umreferencial situado no centro de massa do sistema,forma-se uma molécula diatômica com liberação decerta quantidade de energia B. Obtenha a velocidadefinal do átomo remanescente em função de B e M.Resolução
Para um referencial no centro de massa, a quanti-dade de movimento total é nula e, portanto:
→ → →Qátomo + Qmolécula = 0
→ →| Qátomo | = | Qmolécula |M V = 2 M V’
A energia cinética total adquirida pelo sistema édado por:
B = Ecinátomo + Ecinmolécula
B = V2 + ( )2
B = V2 + M = M V2
V2 = ⇒
BResposta: 2 Ï····–––
3M
As duas faces de uma lente delgada biconvexa têm umraio de curvatura igual a 1,00 m. O índice de refraçãoda lente para luz vermelha é 1,60 e, para luz violeta,1,64. Sabendo que a lente está imersa no ar, cujo índi-ce de refração é 1,00, calcule a distância entre os focosde luz vermelha e de luz violeta, em centímetros.Resolução
1) A equação de Halley (equação dos fabricantes delentes) é dada por:
2) Do enunciado, temos:R1 = R2 = +1,00m (face convexa ⇒ R > 0)
1 nL 1 1–––– = (–––– – 1) (––– + ––– )f nM R1 R2
25
4B BV = Ï····–––– = 2 Ï····–––
3M 3M4B–––3M
3–––4
V2–––4
M–––2
V–––2
2M–––2
M–––2
VV’ = –––
2
24
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nar = 1,00nL(verm) = 1,60nL(viol) = 1,64
3) Aplicando a equação de Halley para a lente, quandoexposta à luz monocromática vermelha, vem.
= ( ) ( + )= ( ) ( + )
4) Aplicando a equação de Halley para a lente, quandoexposta à luz monocromática violeta, vem:
= ( ) ( + )= ( ) ( + )
5) A distância entre os focos é dada por:d = f1 – f2
d = 0,83 – 0,78
Resposta: 5,0cm
Na prospecção de jazidas minerais e localização dedepósitos subterrâneos, é importante o conhecimentoda condutividade elétrica do solo. Um modo de medira condutividade elétrica do solo é ilustrado na figura.Duas esferas metálicas A e B, idênticas, de raio r, sãoprofundamente enterradas no solo, a uma grande dis-tância entre as mesmas, comparativamente a seusraios. Fios retilíneos, isolados do solo, ligam as esferasa um circuito provido de bateria e um galvanômetro G.Conhecendo-se a intensidade da corrente elétrica e aforça eletromotriz da bateria, determina-se a resis-tência R oferecida pelo solo entre as esferas.
26
d = 0,05m = 5,0cm
f2 ≅ 0,78m
1––––1,00
1––––1,00
1,64–––––– – 11,00
1–––f1
1–––R2
1–––R1
nL (viol)–––––––– – 1nar
1–––f2
f1 ≅ 0,83m
1––––1,00
1––––1,00
1,60–––––– – 11,00
1–––f1
1–––R2
1–––R1
nL (verm)–––––––– – 1nar
1–––f1
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Sabendo que R C = ε / σ, em que σ é a condutividadedo solo, C é a capacitância do sistema e ε a constantedielétrica do solo, pedem-se:a) Desenhe o circuito elétrico correspondente do sistema
esquematizado e calcule a capacitância do sistema.b) Expresse σ em função da resistência R e do raio r
das esferas.Resolução
a) O circuito elétrico correspondente ao sistema es-quematizado é o seguinte:
A d.d.p. entre as esferas B e A, depois de plena--mente carregadas, é dada por:
VB – VA = K . – (K . )VB – VA = 2K .
Sendo VB – VA = E, vem:
E = 2K . ⇒ =
Mas = C e K = ; logo
C =
b) De RC = , vem:
R . 2π ε r =
Respostas: a) ver esquema; C = 2π ε r
b) 1
σ = –––––2πRr
1σ = –––––
2πRr
ε–––σ
ε–––σ
C = 2π ε r
r––––––––12 . ––––
4πε
1––––4πε
Q––––E
r––––2K
Q––––E
Q––––r
Q––––r
–Q––––r
+Q––––r
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A figura representa o esquema simplificado de um cir-cuito elétrico em uma instalação residencial. Um gera-dor bifásico produz uma diferença de potencial (d.d.p)de 220 V entre as fases (+110 V e –110 V) e uma ddpde 110 V entre o neutro e cada uma das fases. No cir-cuito estão ligados dois fusíveis e três aparelhos elétri-cos, com as respectivas potências nominais indicadasna figura.
Admitindo que os aparelhos funcionam simultanea-mente durante duas horas, calcule a quantidade deenergia elétrica consumida em quilowatt-hora (kWh) e,também, a capacidade mínima dos fusíveis, em am-pére.Resolução
1) Energia elétrica consumida:
Eel = (Pcafeteira + Pforno + Pchuveiro) . ∆t
Eel = ( ) . kW . 2h
2) Capacidade mínima dos fusíveis
Cafeteira: i1 = ⇒ i1 = (A) ⇒ i1 = 8A
Forno: i2 = ⇒ i2 = (A) ⇒ i2 = 20A
Chuveiro: i3 = ⇒ i3 = (A) ⇒ i3 = 15A
fusível (A): iA = i1 + i3iA = 8 + 15 (A)
iA = 23A
3300–––––220
P3–––U3
2200–––––110
P2–––U2
880––––110
P1–––U1
Eel = 12,76 kWh
880 + 2200 + 3300––––––––––––––––––1000
27
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fusível (B): iB = i2 + i3iB = 20 + 15 (A)
Na prática, dificilmente encontraremos um fusívelde 23A, mas sim um de 25A.
Resposta: Eel = 12,76 kWh; 23A e 35A
Um elétron é acelerado a partir do repouso por meio deuma diferença de potencial U, adquirindo uma quanti-dade de movimento p. Sabe-se que, quando o elétronestá em movimento, sua energia. relativística é dadapor E = [(m0C2)2 + p2 C2]1/2, em que m0 é a massa derepouso do elétron e C a velocidade da luz no vácuo.Obtenha o comprimento de onda de De Broglie do elé-tron em função de U e das constantes fundamentaispertinentes.Resolução
De acordo o teorema de energia cinética, vem:τ = ∆Ecin ⇒ eU = Ec – 0 ⇒ EC = eU
Mas EC = E – E0 a,
em que E = [(m0 C2)2 + p2C2] e E0 = m0C2.
De a, vem: E = EC + E0.
Elevando ao quadrado, temos: E2 = EC2 + E0
2 + 2 EC E0
Portanto: (m0 C2)2 + p2C2 = e2 U2 + (m0 C2)2 + 2 eU m0C2
p2C2 = e2 U2 + 2eU m0C2
p = [( )2
+ 2eU m0]1/2
De acordo com De Broglie, temos:
λ =
Resposta:
Duas salas idênticas estão separadas por uma divisóriade espessura L = 5,0 cm, área A = 100m2 e condu-tividade térmica k = 2,0W / m K. O ar contido em cadasala encontra-se, inicialmente, à temperatura T1 = 47°Ce T2 = 27°C, respectivamente. Considerando o ar como
29
eUλ = h . [(–––)
2+ 2eU m0]–1/2
C
eUλ = h . [(–––)
2+ 2eU m0]–1/2
C
h–––p
e U–––C
1––2
28
iB = 35A
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um gás ideal e o conjunto das duas salas um sistemaisolado, calcule:a) O fluxo de calor através da divisória relativo às tem-
peraturas iniciais T1 e T2 .b) A taxa de variação de entropia ∆S / ∆t no sistema no
início da troca de calor, explicando o que ocorre coma desordem do sistema.
Resolução
a) O fluxo de calor é dado por:
Φ =
Φ = (W)
b) Para cada parte do sistema, a variação de entropiaé dada em módulo por:
|∆S| =
A parte mais fria sofre um aumento de entropiadado por:
∆S2 =
A parte mais quente sofre uma redução de entro-pia dada por:
∆S1 = –
A variação total de entropia é dada por:∆S = ∆S1 + ∆S2
∆S = –
∆S = Q –
Dividindo-se pelo intervalo de tempo ∆t, vem:
= –
= fluxo = 8,0 . 104W; T2 = 300K; T1 = 320K
= 8,0 . 104 – (SI)
= 8,0 . 104 (SI)20
––––––––––300 . 320
∆S–––∆t
)1–––320
1––––300(∆S
–––∆t
Q–––∆t
)1–––T1
1–––T2(Q
–––∆t
∆S–––∆t
)1–––T1
1–––T2(
Q–––T1
Q–––T2
Q–––T1
Q–––T2
Q–––T
Φ = 8,0 . 104W = 80kW
2,0 . 100 . 20––––––––––––––
5,0 . 10–2
k A ∆θ––––––
L
IIII TTTTAAAA ---- (((( 1111 ºººº DDDD iiii aaaa )))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000003333
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
Como a variação da entropia é positiva, a desor-dem do sistema aumenta.Respostas: a) 80kW
b)
Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25 cm de altura,com ambas as extremidades abertas, tem 20 cm mer-gulhados em um recipiente com mercúrio. Com suaextremidade superior tapada, em seguida a pipeta éretirada lentamente do recipiente.
Considerando uma pressão atmosférica de 75 cm Hg,calcule a altura da coluna de mercúrio remanescenteno interior da pipeta.Resolução
O ar que ficou aprisionado na pipeta tem uma pressãoinicial igual à atmosférica (75 cmHg) e ocupa um volu-me igual a A . 5 (cm3), em que A é a área da secção dapipeta.
Supondo-se a temperatura constante, a nova pressãodo ar, depois da retirada da pipeta, será dada por:
p’ . A . (25 – h) = patm . A . 5
p’ = =
Para o equilíbrio da coluna de mercúrio, temos:
375––––––25 – h
75 . 5––––––25 – h
30
W≅ 16,7 –––
K
∆S W–––– ≅ 16,7 –––∆t K
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p’ + h = patm (em cm de Hg)
+ h = 75
375 + 25 h – h2 = 75 (25 – h)375 + 25 h – h2 = 1875 – 75 hh2 – 100 h + 1500 = 0
h = (cm)
h = (cm)
h = 50 ± 10 Ï·····10 (cm)
Como h < 25cm, vem
h = 50 – 10 Ï·····10 cm
h ≅ (50 – 32) cm
Resposta: ≅ 18 cm
h ≅ 18 cm
100 ± 20 Ï·····10––––––––––––––
2
100 ± Ï····················10000 – 6000–––––––––––––––––––
2
375––––––25 – h
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