Introdução à Reologia - Católica: a melhor IES particular … de energia como calor. O Módulo...
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O que é Reologia?
η
Introdução à Reologia
Faixa do Comportamento Reológico dos Materiais
�Reologia: O estudo das deformações e fluxo da matéria.
Faixa de comportamento dos materiaisSólido ---------Líquido
Sólido ideal -------------Fluido Ideal
Extremos Clássicos
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Extremos Clássicos: Elasticidade
�1678: Robert Hooke desenvolve sua “Verdadeira Teoria da Elasticidade”
� “A força de qualquer mola é proporcional à tensão na mesma.”
� Lei de Hooke: σ = Gγ ou (stress = G x strain)
onde G é o MÓDULO DE RIGIDEZ
A Lei de Hooke descreve o comportamento mecânico ideal utilizando uma equação constitutiva na qual stress e strain são relacionados através de uma proporcionalidade constante chamada de módulo G. Se dobrarmos o stress, dobramos o strain.
Extremos Clássicos: Viscosidade
� 1687: Isaac Newton escreve sobre líquidos e fluxo de cisalhamento constante em “Princípio”
� “A resistência advinda do atrito das partes do líquido, com outras condições inalteradas, é proporcional à velocidade com que as partes do líquido são separadas umas das outras.”
�Lei de Newton: σ = ηγ
onde η é o Coeficiente de ViscosidadeA Lei de Newton descreve fluxo ideal utilizando uma equação constitutiva na qual stress e taxa de deformação estão relacionados através de uma proporcionalidade constante chamada viscosidade.
Se dobrarmos o stress, dobramos o shear rate.
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Linearidade vs. Não Linearidade
�� As Leis de As Leis de Hooke e Newton são leis lineares. Assumem proporcionalidade direta entre stress e strain ou shear rate para qualquer tensão.
�A maior parte dos materiais com que trabalhamos obedecem essas leis dentro de um limite de faixa de tensão. Acima desse limite de faixa, o material comporta-se não-linearmente.
Stress-Strain Linear e Não-Linear Comportamento de Sólidos
Região Não-LinearG = f(γ)
Região Linear G é constante
σ
G
1000.00.010000 0.10000 1.0000 10.000 100.00% strain
1000
1.000
10.00
100.0
100.0
0.01000
osc
. str
ess
(Pa)
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Comportamento Newtoniano e Não-Newtoniano de Fluídos
ηηηη
γ
σ
σ
ηηηη
Região Newtonianaη Independente de γ
Região Não-Newtonianaη = f(γ)
Viscoelasticidade Linear
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Definição de Viscoelasticidade
Faixa de Comportamento de MateriaisSólido ---------- Líquido
Sólido Ideal ----- Maior parte dos Materiais ----- Fluido Ideal
Puramente Elástico ----- Viscoelástico ----- Puramente Viscoso
Viscoelasticidade: propriedades viscosas e elásticas.
Definição de Viscoelasticidade Linear
“Se a deformação é pequena, ou aplicada com suficiente lentidão,
os arranjos moleculares nunca estarão longe do equilíbrio. A
resposta mecânica é então apenas um reflexo de processos
dinâmicos ao nível molecular que ocorrem constantemente, mesmo
para um sistema em equilíbrio. Este é o fundamento da
VISCOELASTICIDADE LINEAR. As magnitudes de stress e
strain estão relacionadas linearmente, e o comportamento de
qualquer líquido é descrito completamente por uma única função de
tempo." (Escrito por Bill Graessley, Princeton University)
Referência: Mark, J.,et.al., Propriedades Físicas de Polímeros, American Chemical Society, 1984, p. 102.
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Resposta dos Extremos Clássicos
Resposta Puramente Elástica
Sólido Hookeano σ = Gγ
Resposta Puramente Viscosa
Líquido Newtoniano
σ = ηγ
No caso dos extremos clássicos, o que importa são os valores de stress, strain, strain rate. A resposta independe da carga.
Mola Êmbolo
Resposta para um Material Viscoelástico
�Com pequenos tempos (altas freqüências) a resposta é característica de sólidos
�Com longos tempos (baixas freqüências) a resposta é característica de líquidos
A HISTÓRIA DA CARGA É CRUCIAL
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Comportamento Viscoelástico Dependente do Tempo:Propriedades Líquidas e Sólidas de "Silly Putty"
T é curto [< 1s] T é longo [24 horas]
Número de Deborah [De] = τ / Τ
Comportamento Viscoelástico Dependente de Tempo: O Número de Deborah
�O Velho Testamento diz:“As Montanhas Fluem Diante do Senhor"
�Tudo flui se esperarmos tempo suficiente!
�Número de Deborah, De – A razão de um tempo característico de relaxação de um material (τ) para um tempo característico do processo de deformação relevante ( Τ ).
De = τ/Τ
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O Número de Deborah
�Sólido elástico Hookeano - τ é infinito�Líquido Viscoso Newtoniano - τ é zero�Processo de fusão de um polímero - τ pode ser alguns segundos
Alto De Comportamento SólidoBaixo De Comportamento Líquido
IMPLICAÇÃO: Material pode parecer sólido porque1) Tem um longo tempo característico de relaxação ou2) o processo de deformação relevante é muito rápido
Análise Dinâmica Mecânica
OU
Teste Oscilatório
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Teste Dinâmico Mecânico
Deformação
Resposta
Ângulo da Fase δ
� Uma deformação (stress ou strain) oscilatória (senoidal) é aplicada a uma amostra.
�A resposta do material (strain ou stress) é medida.
�O ângulo da fase δ, ou defasagem, entre a deformação e a resposta é medido.
Teste Dinâmico MecânicoResposta para os Extremos Clássicos
Stress
Strain
δδδδ = 0° δδδδ = 90°
Resposta Puramente Elástica(Sólido Hookeano)
Resposta Puramente Viscosa(Líquido Newtoniano)
Stress
Strain
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Teste Viscoelástico Dinâmico MecânicoResposta do Material
Ângulo da fase 0° < δ < 90°
Strain
Stress
DMA Parâmetros Viscoelásticos:O Stress Complexo, Elástico e Viscoso
�O stress em um experimento dinâmico é referenciado como stress complexo σ*
Ângulo da fase δ
Stress Complexo, σσσσ*
Strain, ε
σ* = σ' + iσ"
�O stress complexo pode ser separado em dois componentes: 1) Um stress elástico em fase com o strain. σ' = σ*cosδ σ' é o grau ao qual o material se comporta como um sólido elástico.2) Um stress viscoso em fase com a taxa de strain. σ" = σ*senδ σ" é o grau ao qual o material se comporta como um líquido ideal.
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DMA Parâmetros Viscoelásticos
O Módulo Elástico (Armazenamento):Medida da elasticidade do material. A habilidade do material de armazenar energia.
G' = (stress*/strain)cosδ
G" = (stress*/strain)senδ
O Módulo Viscoso (perda):A habilidade do material de dissipar energia. Perda de energia como calor.
O Módulo Complexo: Medida da resistência à deformação total do material.
G* = Stress*/StrainG* = G’ + iG”
Tan δ = G"/G'
Tan Delta:Medida de amortecimento do material - como amortecimento de vibração ou som.
Armazenamento e Perda de Material Viscoelástico
SUPER BOLA
BOLA DE TÊNISX
ARMAZENAMENTO
PERDA
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DMA Parâmetros Viscoelásticos: Amortecimento, tan δ
Ângulo da Fase δ
G*
G'
G"Medida dinâmica representada como um vetor. Pode ser visto aqui que: G* = (G’2 +G”2)1/2
�A tangente do ângulo da fase é a razão entre o módulo de perda e o módulo de armazenamento.
tan δ = G"/G'
�"TAN DELTA" (tan δ) é uma medida da habilidade de amortecimento do material.
Viscosidade Complexa e Dinâmica
�A viscosidade medida em um experimento de oscilação é uma Viscosidade Complexa e o módulo pode ser expresso como módulo complexo. A viscosidade complexa contém um componente elástico e um termo similar à viscosidade em regime constante.
�A viscosidade Complexa é definida como:
η* = η’ - iη”ou
η* = G*/ω
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Viscosidade Complexa e Dinâmica
�A Viscosidade Dinâmica η’ é a parte da viscosidade complexa relacionada à viscosidade em regime constante e a parte que mede a taxa de energia dissipada (ref. Nielsen, pg. 7). η’ para um líquido viscoelástico aproxima-se da viscosidade em fluxo estável η0 à medida que a freqüência se aproxima de zero (Ref. Ferry Pg. 14).
�A viscosidade Dinâmica é definida por: η’ = G”/ω
�A viscosidade Imaginária η” mede a elasticidade ou energia armazenada e está relacionada ao módulo de armazenamento de cisalhamento.
�A viscosidade Imaginária é definida por: η” = G’/ω
Varredura de Tempo dinâmica (Rampa de Tempo)
Tempo
Deformação�A resposta do material
é monitorada a freqüência, amplitude e temperatura constantes.
�USOS�Tixotropia dependente do Tempo�Estudos de Cura�Estabilidade contra degradação térmica�Evaporação/Secagem de solvente
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Varredura de Tempo em Latex
225.00
25.00 50.00 75.00 100.0 125.0 150.0 175.0 200.0
Tempo (s)
100.0
0
20.00
40.00
60.00
80.00
G' (
Pa)
Recuperação Estrutural após Pré-cisalhar
Stress Dinâmico ou Varredura de Strain(Rampa de Torque)
�A resposta do material a amplitude de deformação crescente (stress ou strain) é monitorada a freqüência e temperatura constantes. Tempo
Deformação
�USOS�Identificar a Região de Viscoelasticidade Linear�Força da estrutura de dispersão – ajustando a estabilidade�Elasticidade
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Varredura de Strain Dinâmico: Resposta do Material
Região Não-LinearG = f(γ)
Região LinearG é constante
σ
G
1000.00.010000 0.10000 1.0000 10.000 100.00% strain
1000
1.000
10.00
100.0
100.0
0.01000
osc.
str
ess
(Pa)
Strain Crítico γc
Região Linear é Dependente da Freqüência
• A região viscoelástica linear LVE muda com a freqüência.
• Se a LVE é definido usando strain, então a LVE diminui à medida que a freqüência aumenta.
• Se o LVE é definido usando stress, então o LVE aumenta à medida que a freqüência aumenta.
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Dependência da Freqüência de Região Linear como uma Função do Stress
100.00.01000 0.1000 1.000 10.00osc. stress (Pa)
100.0
0.1000
1.000
10.00
G' (
Pa)
20 rad/s
2 rad/s
0.5 rad/s
StressCrítico
Solução de Poliacrilamida
Dependência da Freqüência de Região Linear como uma Função do Strain
1000.00.010000 0.10000 1.0000 10.000 100.00
% strain
100.0
0.1000
1.000
10.00
Strain Crítico
20 rad/s
2 rad/s
0.05 rad/s
Solução de Poliacrilamida
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Varredura de Freqüência
�A resposta do material ao aumento de freqüência (taxa de deformação) é monitorada a amplitude (stress ou strain) e temperatura constantes.
Tempo
Deformação
�USOS�Informação de Viscosidade –η a taxa zero, cisalhamento fino (shear thinning)�Elasticidade (deformação reversível) em materiais�PM e DPM diferenças de Polímeros Fundidos e Soluções de Polímeros.�Encontrando Ruptura em dispersões gelificadas�Propriedades do módulo a taxas altas e baixas (tempos curtos e longos).�Aumentando a faixa de tempo e freqüência com TTS (superposiçãotempo-temperatura)
Curva de Freqüência: Resposta do Material
RegiãoTerminal
Região do Platô Elástico
Região de Transição
Região Vítrea
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Módulo de Armazenamento (E' ou G')
Módulo de Perda (E" ou G")
log Freqüência (rad/s ou Hz)
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Varredura de Freqüência de Stress Controlado
10000.1000 1.000 10.00 100.0
Freqüência angular (rad/s)
1000
10.00
100.0
osc.
str
ess
(Pa)
10.000
0.10
1.0000
Stress em Região Linear
Medida de Strain
Varredura de Freqüência de Strain Controlado
10000.1000 1.000 10.00 100.0
Freqüência angular (rad/s)
1000
10.00
100.0
osc.
str
ess
(Pa)
10.000
0.10000
1.0000
Strain em Região Linear
Stress necessário para mantero strain constante
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G’ para Varreduras Realizadas na Região Linear de Stress e Strain com Controle de Freqüência
10000.1000 1.000 10.00 100.0
Freqüência angular (rad/s)
15000
0
2500
5000
7500
10000
12500
G' (
Pa)
Controle de StrainControle de Stress
Rampa de Temperatura Dinâmica
�Uma taxa de aquecimento linear é aplicada. A resposta do material é monitorada a freqüência e amplitude de deformação constantes. Dados são coletados a intervalos de tempo definidos. tempo (min)
Denota Medida Oscilatória
Tempo entre dois pontos
m = taxa da rampa(°C/min)
� Usos� Estudos de Cura� Transições em Materiais
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Degrau de Temperatura
Tempo
Tempo deEspera
Tamanhodo Passo
Denota MedidaOscilatória
�É aplicado um perfil de temperatura em degrau. A resposta do material é monitorada em uma freqüência ou uma faixa de freqüências, a uma amplitude de deformação constante.
� Usos� Transições em Materiais
Rampa Dinâmica de Temperatura ou Degrau: Resposta do Material
Temperatura
Região Terminal
Região do PlatôElástico
Região deTransição
Região Vítrea
1
2Módulo de Perda (E" ou G")
Módulo de Armazenamento (E' ou G')