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Galáxia Texto extraído de http://pt.wik Origem: Wikipédia, a enciclopédi (Redirecionado de Galaxia ) NGC 4414 , uma galáxia espiral típi aproximadamente 60 milhões de a Uma galáxia é um grande siste de estrelas , remanescentes de insuficientemente conhecido co do grego ‘’galaxias’’ (γαλαξίας), Exemplos de galáxias variam d com 100 trilhões (10 14 ) de estre As galáxias contêm quantidade nuvens interestelares. Entre es e raios cósmicos . A matéria esc galáxias. Dados observacionais de muitas, se não todas as galá núcleos galácticos ativos – regi luminosidade muito maior do qu objetos. 5 As galáxias foram historicamen como sua morfologia visual. Um luminosidade em forma de elips com formas irregulares ou não tipicamente da disrupção pela a kipedia.org/wiki/Galaxia ia livre. ica na constelaçãoComa Berenices , tem 55 mil anos-luz d anos-luz da Terra. ema, gravitacionalmente ligado , que consiste estrelas , ummeio interestelar de gás e poeira e um omponente apelidado de matéria escura . 1 2 A palavr , literalmente "leitoso", numa referência à nossa gal desde as anãs , com até 10 milhões (10 7 ) de estrelas elas, 4 todas orbitando o centro de massa da galáxia es variadas de sistemas e aglomerados estelares e sses objetos existe um meio interestelar esparso de cura parece corresponder a cerca de 90% da massa s sugerem que podem existir buracos negros super áxias. Acredita-se que eles sejam o impulsionador p ião compacta no centro de algumas galáxias que te ue a normal. A Via Láctea parece possuir pelo men nte categorizadas segundo sua forma aparente, usu ma forma comum é a galáxia elíptica , 6 que tem um p se . Galáxias espirais têm forma de disco, com braço usuais são conhecidas como galáxias irregulares e atração gravitacional de galáxias vizinhas. Essas in de diâmetro e está a m importante mas ra “galáxia” deriva láxia, a Via Láctea . s, 3 até gigantes a. de tipos de gás, poeira a da maioria das rmaciços no centro principal dos em uma nos um desses ualmente referida perfil de os curvos. Aquelas e se originam nterações entre

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Galáxia Texto extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Galaxia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Galaxia)

NGC 4414, uma galáxia espiral típica na

aproximadamente 60 milhões de anos

Uma galáxia é um grande sistema,

de estrelas, remanescentes de estrelas

insuficientemente conhecido componente apelidado de

do grego ‘’galaxias’’ (γαλαξίας), literalmente "leitoso", numa refer

Exemplos de galáxias variam desde as

com 100 trilhões (1014) de estrelas,

As galáxias contêm quantidades variadas de

nuvens interestelares. Entre esses objetos ex

e raios cósmicos. A matéria escura

galáxias. Dados observacionais sugerem que podem existir

de muitas, se não todas as galáxias. Acredita

núcleos galácticos ativos – região compacta no centro de algumas galáxias que tem uma

luminosidade muito maior do que a normal. A Via Láctea parece possuir pelo menos um desses

objetos.5

As galáxias foram historicamente categorizadas segundo sua forma aparente,

como sua morfologia visual. Uma forma comum é a

luminosidade em forma de elipse

com formas irregulares ou não usuais são conhecidas como

tipicamente da disrupção pela atração gravitacional de galáxias vizinhas. Essas interações entre

http://pt.wikipedia.org/wiki/Galaxia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

, uma galáxia espiral típica na constelaçãoComa Berenices, tem 55 mil anos-luz de diâmetro e está a

aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra.

é um grande sistema, gravitacionalmente ligado, que consiste

remanescentes de estrelas, ummeio interestelar de gás e poeira e um importante mas

insuficientemente conhecido componente apelidado de matéria escura.1 2 A palavra “galáxia” deriva

‘’galaxias’’ (γαλαξίας), literalmente "leitoso", numa referência à nossa galáxia, a

Exemplos de galáxias variam desde as anãs, com até 10 milhões (107) de estrelas,

) de estrelas,4 todas orbitando o centro de massa da galáxia.

As galáxias contêm quantidades variadas de sistemas e aglomerados estelares e de tipos de

nuvens interestelares. Entre esses objetos existe um meio interestelar esparso de gás, poeira

matéria escura parece corresponder a cerca de 90% da massa da maioria das

galáxias. Dados observacionais sugerem que podem existir buracos negros supermaciços

de muitas, se não todas as galáxias. Acredita-se que eles sejam o impulsionador principal dos

região compacta no centro de algumas galáxias que tem uma

uminosidade muito maior do que a normal. A Via Láctea parece possuir pelo menos um desses

As galáxias foram historicamente categorizadas segundo sua forma aparente, usualmente referida

como sua morfologia visual. Uma forma comum é a galáxia elíptica,6 que tem um perfil de

elipse. Galáxias espiraistêm forma de disco, com braços curvo

com formas irregulares ou não usuais são conhecidas como galáxias irregulares e se originam

tipicamente da disrupção pela atração gravitacional de galáxias vizinhas. Essas interações entre

de diâmetro e está a

e um importante mas

A palavra “galáxia” deriva

ência à nossa galáxia, a Via Láctea.

) de estrelas,3 até gigantes

da galáxia.

e de tipos de

esparso de gás, poeira

parece corresponder a cerca de 90% da massa da maioria das

buracos negros supermaciços no centro

se que eles sejam o impulsionador principal dos

região compacta no centro de algumas galáxias que tem uma

uminosidade muito maior do que a normal. A Via Láctea parece possuir pelo menos um desses

usualmente referida

que tem um perfil de

têm forma de disco, com braços curvos. Aquelas

e se originam

tipicamente da disrupção pela atração gravitacional de galáxias vizinhas. Essas interações entre

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galáxias, que podem ao final resultar na sua junção, às vezes induzem o aumento significativo de

incidentes de formação estelar, levando às

estrutura coerente são referidas como galáxias irregulares.

Existem provavelmente mais de 170 bilhões de galáxias no

elas possuem de 1 000 a 100 000

de milhões de parsecs.11 O espaço intergaláctico

densidade média de menos de um átomo por metro cúbico. A maior pa

organizada numa hierarquia de associações conhecidas como

sua vez, formam superaglomerados

geralmente organizadas em filamentos e muralhas

Índice

[mostrar]

[editar]Etimologia

A palavra galáxia deriva do termo

ou kyklos ("círculo") galaktikos ("leitoso")’’,

grega, Zeus coloca o filho que havia gerado com uma mulher mortal, o pequen

de Hera enquanto ela dorme, de modo que o bebê, ao tomar o leite divino, também se torne imortal.

Hera acorda durante a amamentação e percebe que está alimentando um bebê desconhecido; ela

empurra o bebê e um jato do seu leite espirra no céu noturno, produzindo a tênue faixa de luz

conhecida como Via Láctea.14 15

Quando William Herschel criou o seu

termo nebulosa espiral para alguns objetos, como M31 (

tarde reconhecidos como imensos aglomerados de estrelas, quando a verdadeira distância desses

objetos começou a ser avaliada, e eles passaram a ser chamados

palavra Universo era entendida como a totalidade d

desuso, preferindo-se usar o termo galáxia.

[editar]História da observação

[editar]Via Láctea

galáxias, que podem ao final resultar na sua junção, às vezes induzem o aumento significativo de

, levando às galáxias starburst. Galáxias menores que não têm uma

ridas como galáxias irregulares.7

Existem provavelmente mais de 170 bilhões de galáxias no universo observável.8

00010 parsecs de diâmetro e são separadas por distâncias da ordem

espaço intergaláctico é preenchido com um gás tênue com uma

densidade média de menos de um átomo por metro cúbico. A maior parte das galáxias está

organizada numa hierarquia de associações conhecidas como grupos e aglomerados

superaglomerados maiores. Numa escala maior, essas associações são

filamentos e muralhas, que são circundados por vazios

deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας, "leitoso")

("círculo") galaktikos ("leitoso")’’,13 pela sua aparência no céu. Na mitologia

coloca o filho que havia gerado com uma mulher mortal, o pequeno Hércules

enquanto ela dorme, de modo que o bebê, ao tomar o leite divino, também se torne imortal.

acorda durante a amamentação e percebe que está alimentando um bebê desconhecido; ela

empurra o bebê e um jato do seu leite espirra no céu noturno, produzindo a tênue faixa de luz

15

criou o seu catálogo de objetos celestes em 1786, ele usou o

para alguns objetos, como M31 (Galáxia de Andrômeda). El

tarde reconhecidos como imensos aglomerados de estrelas, quando a verdadeira distância desses

objetos começou a ser avaliada, e eles passaram a ser chamadosuniversos insulares

era entendida como a totalidade da existência, o que fez esta expressão cair em

se usar o termo galáxia.16

História da observação

galáxias, que podem ao final resultar na sua junção, às vezes induzem o aumento significativo de

. Galáxias menores que não têm uma

9 Em sua maioria

de diâmetro e são separadas por distâncias da ordem

é preenchido com um gás tênue com uma

rte das galáxias está

grupos e aglomerados, os quais, por

maiores. Numa escala maior, essas associações são

vazios imensos.12

γαλαξίας, "leitoso")

mitologia

Hércules, no seio

enquanto ela dorme, de modo que o bebê, ao tomar o leite divino, também se torne imortal.

acorda durante a amamentação e percebe que está alimentando um bebê desconhecido; ela

empurra o bebê e um jato do seu leite espirra no céu noturno, produzindo a tênue faixa de luz

de objetos celestes em 1786, ele usou o

). Eles seriam mais

tarde reconhecidos como imensos aglomerados de estrelas, quando a verdadeira distância desses

universos insulares. Entretanto, a

a existência, o que fez esta expressão cair em

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Centro galáctico da Via Láctea.

O filósofo grego Demócrito de Abdera

conhecida como a Via Láctea, deveria consistir de estrelas distantes.

entretanto, acreditava que a Via Láctea fosse causada pela “ignição da abrasadora exalação de

algumas estrelas que eram grandes, numerosas e próximas” e que “a ignição ocorre na parte

superior daatmosfera, na região do mundo que está continuamente com os movimentos

celestiais.”18 O filósofo neoplatônico

crítico desta visão, argumentando que se a Via Láctea fosse sublunar ela deveria parecer diferente

em diferentes horas e lugares da Terra, e que teria

Láctea era celestial. Esta ideia seria influente mais tarde no

De acordo com Mohani Mohamed, o astrônomo

de observar e medir o paralaxe da Via Láctea,

paralaxe, ela estava muito distante da Terra e

Rayhan al-Biruni (973 – 1048) propôs que a Via Láctea era “uma coleção de incontáveis fragmentos

com a natureza de estrelas turvas.”

propôs que a Via Láctea era feita de

pareciam uma imagem contínua devido ao efeito da

observação da conjunção de Júpiter e Marte como uma evidência desta ocorrência quando dois

objetos estão próximos.18 No século XIV, o sírio

era “uma miríade de pequenas estrelas empacotadas juntas na esfera das estrelas fixas.”

A forma da Via Láctea, como deduzido pelas

que o Sistema Solar estava próximo ao centro.

A confirmação de que Via Láctea consiste de muitas estrelas veio em 1610, quando

observou com uma luneta e descobriu que ela era composta de um enorme número de estrelas

fracas.26 Em 1750, Thomas Wright

Universo, especulou (corretamente) que a galáxia deveria ser um corpo em rotação de um grande

número de estrelas mantidas juntas por

mas numa escala muito maior. O disco de estrelas resultante pode ser visto como uma faixa no céu

devido a nossa perspectiva de dentro do disco.

A primeira tentativa de descrever a forma da Via Láctea e a posição do

por William Herschel em 1785, pela contagem cuidadosa do número de estrelas em diferentes

regiões do céu. Ele construiu um diagrama da forma da galáxia, com o Sistema Solar próximo

centro.28 Utilizando uma abordagem refinada,

Demócrito de Abdera (450 – 370 a.C) propôs que a faixa brilhante no céu noturno,

conhecida como a Via Láctea, deveria consistir de estrelas distantes.17 Aristóteles

entretanto, acreditava que a Via Láctea fosse causada pela “ignição da abrasadora exalação de

algumas estrelas que eram grandes, numerosas e próximas” e que “a ignição ocorre na parte

, na região do mundo que está continuamente com os movimentos

neoplatônico Olimpiodoro, o Jovem(c. 495 – 570 a.C) era cientificamente

crítico desta visão, argumentando que se a Via Láctea fosse sublunar ela deveria parecer diferente

em diferentes horas e lugares da Terra, e que teria paralaxe, o que ela não tem. Em sua visão, a Via

Láctea era celestial. Esta ideia seria influente mais tarde no mundo islâmico.19

De acordo com Mohani Mohamed, o astrônomo árabe Alhazen (965 – 1037) fez a primeira tentativa

de observar e medir o paralaxe da Via Láctea,20 e ele “determinou que como a Via Láctea não tinha

paralaxe, ela estava muito distante da Terra e não pertencia à atmosfera.”21 O astrônomo

1048) propôs que a Via Láctea era “uma coleção de incontáveis fragmentos

com a natureza de estrelas turvas.”22 23 O astrônomo andaluz Ibn Bajjah (Avempace, m. 1138)

propôs que a Via Láctea era feita de muitas estrelas que quase se tocavam umas nas outras e

pareciam uma imagem contínua devido ao efeito da refração no material sublunar,

observação da conjunção de Júpiter e Marte como uma evidência desta ocorrência quando dois

No século XIV, o sírio Ibn Qayyim Al-Jawziyya propôs que a Via Láctea

era “uma miríade de pequenas estrelas empacotadas juntas na esfera das estrelas fixas.”

A forma da Via Láctea, como deduzido pelas contagens de estrelas por William Herschel em 1785; assumiu

que o Sistema Solar estava próximo ao centro.

A confirmação de que Via Láctea consiste de muitas estrelas veio em 1610, quando

e descobriu que ela era composta de um enorme número de estrelas

Thomas Wright, na sua obra Uma teoria original ou nova hipótese sobre o

, especulou (corretamente) que a galáxia deveria ser um corpo em rotação de um grande

número de estrelas mantidas juntas por forças gravitacionais, de forma similar ao Sistema Solar,

mas numa escala muito maior. O disco de estrelas resultante pode ser visto como uma faixa no céu

devido a nossa perspectiva de dentro do disco.27

A primeira tentativa de descrever a forma da Via Láctea e a posição do Sol nela foi realizada

em 1785, pela contagem cuidadosa do número de estrelas em diferentes

regiões do céu. Ele construiu um diagrama da forma da galáxia, com o Sistema Solar próximo

Utilizando uma abordagem refinada, Jacobus Kapteyn chegou em 1920 à figura de uma

xa brilhante no céu noturno,

(384 – 322 a.C),

entretanto, acreditava que a Via Láctea fosse causada pela “ignição da abrasadora exalação de

algumas estrelas que eram grandes, numerosas e próximas” e que “a ignição ocorre na parte

, na região do mundo que está continuamente com os movimentos

570 a.C) era cientificamente

crítico desta visão, argumentando que se a Via Láctea fosse sublunar ela deveria parecer diferente

, o que ela não tem. Em sua visão, a Via

1037) fez a primeira tentativa

e ele “determinou que como a Via Láctea não tinha

O astrônomo persa Abu

1048) propôs que a Via Láctea era “uma coleção de incontáveis fragmentos

(Avempace, m. 1138)

muitas estrelas que quase se tocavam umas nas outras e

no material sublunar,18 24 citando sua

observação da conjunção de Júpiter e Marte como uma evidência desta ocorrência quando dois

propôs que a Via Láctea

era “uma miríade de pequenas estrelas empacotadas juntas na esfera das estrelas fixas.”25

contagens de estrelas por William Herschel em 1785; assumiu-se

A confirmação de que Via Láctea consiste de muitas estrelas veio em 1610, quando Galileu Galilei a

e descobriu que ela era composta de um enorme número de estrelas

Uma teoria original ou nova hipótese sobre o

, especulou (corretamente) que a galáxia deveria ser um corpo em rotação de um grande

, de forma similar ao Sistema Solar,

mas numa escala muito maior. O disco de estrelas resultante pode ser visto como uma faixa no céu

nela foi realizada

em 1785, pela contagem cuidadosa do número de estrelas em diferentes

regiões do céu. Ele construiu um diagrama da forma da galáxia, com o Sistema Solar próximo do

chegou em 1920 à figura de uma

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pequena (diâmetro de cerca de 15 mil parsecs) galáxia elipsoide, com o Sol próximo do centro. Um

método diferente por Harlow Shapley

um desenho radicalmente diferente: um disco plano com diâmetro de aproximadamente 70 mil

parsecs e o Sol distante do centro. As duas análises falharam por n

a absorção da luz pela poeira interestelar

Trumpler quantificou este efeito em 1930 pelo estudo de

desenho da Via Láctea.29

[editar]Distinção de outras galáxias

Esboço da Galáxia do Rodamoinho

No século X, o astrônomo pers

mais antiga observação registrada da

nuvem”.30 Esta galáxia foi redescoberta independentemente por

também identificou a Grande Nuvem de Magalhães

em Isfahan, a cidade da Pérsia em que ele vivia; esta galáx

viagem de Fernão de Magalhães

podem ser observadas da Terra sem o auxílio de instrumentos ópticos. Al

achados no seu Livro de Estrelas Fixas

No final do século XVIII, Charles Messier

nebulosas (objetos celestes com uma aparência de nuvem), seguido mais tarde por um catálogo

maior de 5 000 nebulosas reunidas por William Herschel.

telescópio e foi capaz de distinguir entre galáxias elípticas e espirais. Ele também conseguiu

distinguir pontos individuais em algumas dessas nebulosas, dando crédito à conjectura anter

Kant.34

Em 1912, Vesto Slipher fez estudos espectrográficos das nebulosas espirais mais br

determinar se elas eram compostas de substâncias químicas que seriam esperadas em um sistema

planetário. Entretanto, Slipher descobriu que as nebulosas espirais tinham altos desvios para o

vermelho, indicando que elas estavam se afastando a v

quena (diâmetro de cerca de 15 mil parsecs) galáxia elipsoide, com o Sol próximo do centro. Um

Harlow Shapley, baseado na catalogação de aglomerados globulares

um desenho radicalmente diferente: um disco plano com diâmetro de aproximadamente 70 mil

parsecs e o Sol distante do centro. As duas análises falharam por não levarem em consideração

interestelar presente no plano galáctico, mas depois que

quantificou este efeito em 1930 pelo estudo de aglomerados abertos, surgiu o atual

Distinção de outras galáxias

Galáxia do Rodamoinho, porWilliam Parsons, em 1845.

No século X, o astrônomo persa Abd al-Rahman al-Sufi (conhecido no ocidente como

mais antiga observação registrada da Galáxia de Andrômeda, descrevendo-a como uma “pequena

escoberta independentemente por Simon Marius em 1612. Al

Grande Nuvem de Magalhães, que é visível no Iêmen, embora não

, a cidade da Pérsia em que ele vivia; esta galáxia não foi vista por europeus até a

Fernão de Magalhães no século XVI.31 32 Estas são algumas das poucas galáxias que

podem ser observadas da Terra sem o auxílio de instrumentos ópticos. Al-Sufi publicou seus

Livro de Estrelas Fixas em 964.33

Charles Messier compilou um catálogo contendo as 109 mais brilhantes

estes com uma aparência de nuvem), seguido mais tarde por um catálogo

000 nebulosas reunidas por William Herschel.27 Em 1845, Lord Rosse construiu um novo

telescópio e foi capaz de distinguir entre galáxias elípticas e espirais. Ele também conseguiu

distinguir pontos individuais em algumas dessas nebulosas, dando crédito à conjectura anter

fez estudos espectrográficos das nebulosas espirais mais br

determinar se elas eram compostas de substâncias químicas que seriam esperadas em um sistema

planetário. Entretanto, Slipher descobriu que as nebulosas espirais tinham altos desvios para o

vermelho, indicando que elas estavam se afastando a velocidades maiores do que a

quena (diâmetro de cerca de 15 mil parsecs) galáxia elipsoide, com o Sol próximo do centro. Um

aglomerados globulares, levou a

um desenho radicalmente diferente: um disco plano com diâmetro de aproximadamente 70 mil

ão levarem em consideração

, mas depois que Robert Julius

, surgiu o atual

(conhecido no ocidente como Azophi) fez a

a como uma “pequena

em 1612. Al-Sufi

, embora não

ia não foi vista por europeus até a

Estas são algumas das poucas galáxias que

Sufi publicou seus

contendo as 109 mais brilhantes

estes com uma aparência de nuvem), seguido mais tarde por um catálogo

construiu um novo

telescópio e foi capaz de distinguir entre galáxias elípticas e espirais. Ele também conseguiu

distinguir pontos individuais em algumas dessas nebulosas, dando crédito à conjectura anterior de

fez estudos espectrográficos das nebulosas espirais mais brilhantes para

determinar se elas eram compostas de substâncias químicas que seriam esperadas em um sistema

planetário. Entretanto, Slipher descobriu que as nebulosas espirais tinham altos desvios para o

elocidades maiores do que a velocidade de

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escapeda Via Láctea. Logo, elas não estavam gravitacionalmente ligadas à Via Láctea e

provavelmente não faziam parte da

Em 1917, Heber Curtis tinha observado uma

de Andrômeda” (como era conhecida a Galáxia de Andrômeda,

registro fotográfico, ele encontrou mais 11 novas. Curtis notou que essas novas eram, em média, 10

magnitudes mais fracas do que as que oc

definir uma distância estimada de 150

chamada “universos insulares”, que indica que

independentes.37

Fotografia da “Grande Nebulosa de Andrômeda” de 1899, mais tarde identificada como a

Andrômeda.

Em 1920, teve lugar o chamado

natureza da Via Láctea, as nebulosas espirais e as dimensões do Universo. Para apoiar sua tese de

que a Grande Nebulosa de Andrômeda era uma galáxia externa, Curtis apontou a aparição de faixas

escuras lembrando as nuvens de poeira da Via Láctea, além do significativo

A matéria foi resolvida conclusivame

Öpik fez uma determinação de distância que apoiava a teoria de que a Nebulosa de Andrômeda é

realmente um objeto extragaláctico distante.

Wilson de 100 polegadas, Edwin Hubble

nebulosas espirais como coleções de estrelas individuais e identificou algumas

permitindo a ele estimar a distância para a nebulosa: elas estavam distantes demais para ser parte

da Via Láctea.40 Em 1936, Hubble criou um sistema de classificação para galáxias que é usado até

hoje, a sequência de Hubble.41

[editar]Pesquisa moderna

da Via Láctea. Logo, elas não estavam gravitacionalmente ligadas à Via Láctea e

provavelmente não faziam parte da galáxia.35 36

tinha observado uma nova, a S Andromedae, dentro da “Grande Nebulosa

” (como era conhecida a Galáxia de Andrômeda, objeto MessierM31

registro fotográfico, ele encontrou mais 11 novas. Curtis notou que essas novas eram, em média, 10

magnitudes mais fracas do que as que ocorriam em nossa galáxia. Como resultado, ele foi capaz de

definir uma distância estimada de 150 000 parsecs. Ele se tornou um proponente da hipótese

chamada “universos insulares”, que indica que as nebulosas espirais são na verdade galáxias

Fotografia da “Grande Nebulosa de Andrômeda” de 1899, mais tarde identificada como a Galáxia de

Em 1920, teve lugar o chamado Grande Debate entre Harlow Shapley e Heber Curtis, a respeito da

natureza da Via Láctea, as nebulosas espirais e as dimensões do Universo. Para apoiar sua tese de

que a Grande Nebulosa de Andrômeda era uma galáxia externa, Curtis apontou a aparição de faixas

nuvens de poeira da Via Láctea, além do significativo desvio Doppler

A matéria foi resolvida conclusivamente no início dos anos 1920. Em 1922, o astrônomo

fez uma determinação de distância que apoiava a teoria de que a Nebulosa de Andrômeda é

extragaláctico distante.39 Usando o novo telescópio doObservatório Monte

Edwin Hubble foi capaz de definir as partes externas de algumas

nebulosas espirais como coleções de estrelas individuais e identificou algumas variáveis Cefeidas

permitindo a ele estimar a distância para a nebulosa: elas estavam distantes demais para ser parte

Em 1936, Hubble criou um sistema de classificação para galáxias que é usado até

Pesquisa moderna

da Via Láctea. Logo, elas não estavam gravitacionalmente ligadas à Via Láctea e

, dentro da “Grande Nebulosa

M31). Pesquisando o

registro fotográfico, ele encontrou mais 11 novas. Curtis notou que essas novas eram, em média, 10

orriam em nossa galáxia. Como resultado, ele foi capaz de

. Ele se tornou um proponente da hipótese

as nebulosas espirais são na verdade galáxias

Galáxia de

e Heber Curtis, a respeito da

natureza da Via Láctea, as nebulosas espirais e as dimensões do Universo. Para apoiar sua tese de

que a Grande Nebulosa de Andrômeda era uma galáxia externa, Curtis apontou a aparição de faixas

desvio Doppler.38

nte no início dos anos 1920. Em 1922, o astrônomo Ernst

fez uma determinação de distância que apoiava a teoria de que a Nebulosa de Andrômeda é

Observatório Monte

foi capaz de definir as partes externas de algumas

variáveis Cefeidas,

permitindo a ele estimar a distância para a nebulosa: elas estavam distantes demais para ser parte

Em 1936, Hubble criou um sistema de classificação para galáxias que é usado até

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A segunda galáxia mais distante: UDFy

Em 1944, Hendrik van de Hulst

de 21 cm resultante de gás hidrogênio

radiação permitiu grande melhoria do estudo da Via Láctea, pois ela não é afetada pela absorção de

poeira e o seu desvio Doppler pode ser usado para mapear o m

observações levaram à postulação de uma

desenvolvimento dos radiotelescópios

galáxias.

Nos anos 1970, no estudo de Vera Rubin

descobriu-se que a massa total visível (das estrelas e do gás) não é compatível com a velocidade do

gás em rotação. Acredita-se que este problema da rotação das galáxias seja explicado pela

presença de grandes quantidades de

A partir dos anos 1990, o Telescópio Espacial Hubble

outras coisas, ele estabeleceu que a matéria escura em nossa galáxia não poderia consistir

somente de estrelas pequenas e fracas.

Field), uma exposição extremamente longa de uma parte do céu relativamente vazia, forneceu

evidência de que há cerca de 125 b

tecnologia para detecção do espectro

infravermelhas e telescópios de raios

detectáveis pelo Hubble. Particularmente, pesquisas na região do céu bloqueada pela Via Láctea

revelaram certo número de novas galáxias.

[editar]Tipos e morfologias

Ver artigo principal: Classificação de Hubble

Tipos de galáxias de acordo com a classificação de Hubble. Um “E” indica uma galáxia elíptica, um “S” é uma

espiral e “SB” é uma galáxia espiral barrada.

UDFy-38135539.

Hendrik van de Hulst predisse uma radiação de micro-ondas num comprimento de onda

hidrogênioatômico interestelar;42 esta radiação foi observada em 1951. A

radiação permitiu grande melhoria do estudo da Via Láctea, pois ela não é afetada pela absorção de

poeira e o seu desvio Doppler pode ser usado para mapear o movimento do gás na galáxia. Essas

observações levaram à postulação de uma estrutura de barra no centro da galáxia.

radiotelescópios, o gás hidrogênio pode ser pesquisado também em outras

Vera Rubin sobre a velocidade de rotação do gás em galáxias,

se que a massa total visível (das estrelas e do gás) não é compatível com a velocidade do

que este problema da rotação das galáxias seja explicado pela

presença de grandes quantidades de matéria escura invisível.44 45

Telescópio Espacial Hubble permitiu o incremento das observações. Entre

outras coisas, ele estabeleceu que a matéria escura em nossa galáxia não poderia consistir

somente de estrelas pequenas e fracas.46 O Campo Profundo Observável do Hubble

Field), uma exposição extremamente longa de uma parte do céu relativamente vazia, forneceu

evidência de que há cerca de 125 bilhões de galáxias no universo.47 O desenvolvimento da

spectro invisível para o homem (radiotelescópios, câmeras

telescópios de raios-X) permitiu a detecção de outras galáxias que não são

lo Hubble. Particularmente, pesquisas na região do céu bloqueada pela Via Láctea

revelaram certo número de novas galáxias.48

Tipos e morfologias

Classificação de Hubble

Tipos de galáxias de acordo com a classificação de Hubble. Um “E” indica uma galáxia elíptica, um “S” é uma

espiral e “SB” é uma galáxia espiral barrada.

num comprimento de onda

esta radiação foi observada em 1951. A

radiação permitiu grande melhoria do estudo da Via Láctea, pois ela não é afetada pela absorção de

ovimento do gás na galáxia. Essas

no centro da galáxia.43 Com o

, o gás hidrogênio pode ser pesquisado também em outras

sobre a velocidade de rotação do gás em galáxias,

se que a massa total visível (das estrelas e do gás) não é compatível com a velocidade do

que este problema da rotação das galáxias seja explicado pela

rmitiu o incremento das observações. Entre

outras coisas, ele estabeleceu que a matéria escura em nossa galáxia não poderia consistir

Campo Profundo Observável do Hubble (Hubble Deep

Field), uma exposição extremamente longa de uma parte do céu relativamente vazia, forneceu

O desenvolvimento da

invisível para o homem (radiotelescópios, câmeras

) permitiu a detecção de outras galáxias que não são

lo Hubble. Particularmente, pesquisas na região do céu bloqueada pela Via Láctea

Tipos de galáxias de acordo com a classificação de Hubble. Um “E” indica uma galáxia elíptica, um “S” é uma

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Existem três tipos principais de galáxias:

mais extensa dos tipos de galáxias baseada em sua aparência é dada pela

Como esta classificação é totalmente baseada no tipo morfológico visual, ela pode desconsiderar

algumas características importantes das galáxias, como a taxa de

galáxias starburst) e a atividade no núcleo (em

[editar]Elípticas

Ver artigo principal: Galáxia elíptica

O sistema de classificação de Hubble identifica as galáxias elípticas com base em sua elipticidade,

variando de E0, quase esféricas, até E7, que são

perfil elipsoidal, o que lhes confere uma aparência elíptica independentemente do ângulo de visão. A

sua aparência mostra pouca estrutura e elas t

Consequentemente, essas galáxias também possuem uma porção pequena de

abertos e uma taxa reduzida de formação de novas estrelas. Em vez disso, elas são geralmente

dominadas por estrelas mais velhas e

direções aleatórias. Neste sentido, elas têm alguma similaridade com os muito

menores aglomerados globulares

As maiores galáxias são elípticas gigantes. Acredita

devido à interação de galáxias, resultando em colisões e junções. Elas podem crescer a tamanhos

enormes (comparados com os das galáxias espirais, por exemplo), e galáxias elípticas gigantes são

frequentemente encontradas perto do núcleo de grandes aglomerados de galáxias.

starburst são o resultado de uma colisão galáctica, que pode levar à formação de uma galáxia

elíptica.49

[editar]Espirais

Ver artigo principal: Galáxia espiral

A Galáxia do Rodamoinho (à esquerda), um exemplo de galáxia espiral não barrada.

Galáxias espirais consistem de um disco giratório de

um bulbo central destacado, composto geralmente de estrelas mais velhas. Estendendo

deste bulbo existem braços relativamente brilhantes. Na classificação de Hubble, as galáxias

espirais são indicadas como tipo

Existem três tipos principais de galáxias: elípticas, espirais e irregulares. Uma descrição ligeiramente

mais extensa dos tipos de galáxias baseada em sua aparência é dada pela classificação de

Como esta classificação é totalmente baseada no tipo morfológico visual, ela pode desconsiderar

algumas características importantes das galáxias, como a taxa de formação de estrelas

galáxias starburst) e a atividade no núcleo (em galáxias ativas).7

Galáxia elíptica

O sistema de classificação de Hubble identifica as galáxias elípticas com base em sua elipticidade,

variando de E0, quase esféricas, até E7, que são bastante alongadas. Essas galáxias têm um

, o que lhes confere uma aparência elíptica independentemente do ângulo de visão. A

sua aparência mostra pouca estrutura e elas têm tipicamente pouca matéria interestelar

Consequentemente, essas galáxias também possuem uma porção pequena de aglomerados

e uma taxa reduzida de formação de novas estrelas. Em vez disso, elas são geralmente

dominadas por estrelas mais velhas e evoluídas, que orbitam o centro comum de gravidade em

direções aleatórias. Neste sentido, elas têm alguma similaridade com os muito

os globulares.49

As maiores galáxias são elípticas gigantes. Acredita-se que muitas galáxias elípticas se formam

, resultando em colisões e junções. Elas podem crescer a tamanhos

mparados com os das galáxias espirais, por exemplo), e galáxias elípticas gigantes são

frequentemente encontradas perto do núcleo de grandes aglomerados de galáxias.

são o resultado de uma colisão galáctica, que pode levar à formação de uma galáxia

Galáxia espiral

(à esquerda), um exemplo de galáxia espiral não barrada.

Galáxias espirais consistem de um disco giratório de estrelas e meio interestelar, juntamente com

central destacado, composto geralmente de estrelas mais velhas. Estendendo

lativamente brilhantes. Na classificação de Hubble, as galáxias

espirais são indicadas como tipo S, seguido por uma letra (a, b ou c) que indica o grau de aperto dos

elípticas, espirais e irregulares. Uma descrição ligeiramente

classificação de Hubble.

Como esta classificação é totalmente baseada no tipo morfológico visual, ela pode desconsiderar

formação de estrelas (em

O sistema de classificação de Hubble identifica as galáxias elípticas com base em sua elipticidade,

bastante alongadas. Essas galáxias têm um

, o que lhes confere uma aparência elíptica independentemente do ângulo de visão. A

matéria interestelar.

aglomerados

e uma taxa reduzida de formação de novas estrelas. Em vez disso, elas são geralmente

, que orbitam o centro comum de gravidade em

se que muitas galáxias elípticas se formam

, resultando em colisões e junções. Elas podem crescer a tamanhos

mparados com os das galáxias espirais, por exemplo), e galáxias elípticas gigantes são

frequentemente encontradas perto do núcleo de grandes aglomerados de galáxias.50 Galáxias

são o resultado de uma colisão galáctica, que pode levar à formação de uma galáxia

estrelas e meio interestelar, juntamente com

central destacado, composto geralmente de estrelas mais velhas. Estendendo-se para fora

lativamente brilhantes. Na classificação de Hubble, as galáxias

) que indica o grau de aperto dos

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braços espirais e o tamanho do bulbo central. Uma galáxia

definidos, com uma região de núcleo relativamente grande. No outro extremo, uma galáxia

braços abertos e bem definidos e uma pequena região de núcleo.

definidos é às vezes chamada de

de grande desenho, que têm braços espirais proeminentes e bem definidos.

Em galáxias espirais, os braços têm a forma aproximada de

pode ser teoricamente demonstrado como resultado de uma perturbação em

girando uniformemente. Como as estrelas, os braços espirais giram em torno do centro da galáxia,

mas eles o fazem com velocidade angular

áreas de matéria de alta densidade, ou "

movem através de um braço, a velocidade espacial de cada sistema estelar é modificada pela força

gravitacional da maior densidade e

outro lado do braço. Este efeito é similar a uma “onda” de desacelerações movendo

uma rodovia cheia de carros em movimento. Os braços são visíveis porque a alta densidade facilita

a formação de estrelas, portanto eles abrigam muitas estrelas jovens e brilhantes.

NGC 1300, um exemplo de galáxia espiral barrada.

A maioria das galáxias espirais possui uma faixa linear de estrelas em forma de barra que se

estende para fora de cada lado do núcleo e depois se junta à estrutura do braço espiral.

classificação de Hubble, elas são designadas por um

que indica a forma do braço espiral, da mesma forma como são categorizadas as galáxias espirais

normais. Acredita-se que as barras sejam estruturas temporárias que podem ocorrer como resultado

de uma onda de densidade irradiando

maré com outra galáxia. 56 Muitas galáxias espirais barradas são ativas, possivelmente como

resultado de gás sendo canalizado para o núcleo

A Via Láctea é uma grande galáxia espiral barrada em forma de disco,

parsecs de diâmetro e mil parsecs de espessura. Ela contém cerca de 200 bilhões de estrelas.

tem uma massa total de 600 bilhões de vezes a

[editar]Outras morfologias

braços espirais e o tamanho do bulbo central. Uma galáxia Sa tem braços apertados e pouco

definidos, com uma região de núcleo relativamente grande. No outro extremo, uma galáxia

braços abertos e bem definidos e uma pequena região de núcleo.51 Uma galáxia com braços pouc

definidos é às vezes chamada de galáxia espiral floculenta, em contraste com as galáxias espirais

, que têm braços espirais proeminentes e bem definidos.52

galáxias espirais, os braços têm a forma aproximada de espirais logarítmicas, um padrão que

pode ser teoricamente demonstrado como resultado de uma perturbação em uma massa de estrelas

girando uniformemente. Como as estrelas, os braços espirais giram em torno do centro da galáxia,

velocidade angular constante. Acredita-se que os braços espirais sejam

áreas de matéria de alta densidade, ou "ondas de densidade".53 À medida que as estrelas se

movem através de um braço, a velocidade espacial de cada sistema estelar é modificada pela força

gravitacional da maior densidade e a velocidade retorna ao normal depois que a estrela sai pelo

outro lado do braço. Este efeito é similar a uma “onda” de desacelerações movendo

uma rodovia cheia de carros em movimento. Os braços são visíveis porque a alta densidade facilita

a formação de estrelas, portanto eles abrigam muitas estrelas jovens e brilhantes.54

de galáxia espiral barrada.

A maioria das galáxias espirais possui uma faixa linear de estrelas em forma de barra que se

estende para fora de cada lado do núcleo e depois se junta à estrutura do braço espiral.

classificação de Hubble, elas são designadas por um SB, seguido de uma letra minúscula (

que indica a forma do braço espiral, da mesma forma como são categorizadas as galáxias espirais

barras sejam estruturas temporárias que podem ocorrer como resultado

de uma onda de densidade irradiando-se para fora do núcleo, ou devido a uma interação de

Muitas galáxias espirais barradas são ativas, possivelmente como

resultado de gás sendo canalizado para o núcleo ao longo dos braços.57

A Via Láctea é uma grande galáxia espiral barrada em forma de disco,58 com cerca de 30 mil

ecs de diâmetro e mil parsecs de espessura. Ela contém cerca de 200 bilhões de estrelas.

tem uma massa total de 600 bilhões de vezes a massa do Sol.60

morfologias

tem braços apertados e pouco

definidos, com uma região de núcleo relativamente grande. No outro extremo, uma galáxia Sc tem

Uma galáxia com braços pouco

galáxias espirais

, um padrão que

uma massa de estrelas

girando uniformemente. Como as estrelas, os braços espirais giram em torno do centro da galáxia,

se que os braços espirais sejam

À medida que as estrelas se

movem através de um braço, a velocidade espacial de cada sistema estelar é modificada pela força

a velocidade retorna ao normal depois que a estrela sai pelo

outro lado do braço. Este efeito é similar a uma “onda” de desacelerações movendo-se ao longo de

uma rodovia cheia de carros em movimento. Os braços são visíveis porque a alta densidade facilita

54

A maioria das galáxias espirais possui uma faixa linear de estrelas em forma de barra que se

estende para fora de cada lado do núcleo e depois se junta à estrutura do braço espiral.55 Na

, seguido de uma letra minúscula (a, b ou c)

que indica a forma do braço espiral, da mesma forma como são categorizadas as galáxias espirais

barras sejam estruturas temporárias que podem ocorrer como resultado

interação de

Muitas galáxias espirais barradas são ativas, possivelmente como

com cerca de 30 mil

ecs de diâmetro e mil parsecs de espessura. Ela contém cerca de 200 bilhões de estrelas.59 e

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Objeto de Hoag, um exemplo de uma

NGC 5866, um exemplo de uma galáxia lenticular

Galáxias peculiares são formações galácticas que desenvolvem propriedades não usuais devido a

interações de maré com outras galáxias. Um exemplo disto é a

estrutura de estrelas e meio interestelar em forma de anel, circundando um núcleo vazio. Acredita

se que uma galáxia em anel acontece quando uma galáxia pequena passa pelo núcleo de uma

galáxia espiral.61 Um evento desses pode ter afetado a

apresenta uma estrutura multi-anel quando observada pela

lenticular é uma forma intermediária que possui propriedades tanto de galáxias elípticas quanto de

espirais. Elas são categorizadas como tipo S0 na c

espirais mal definidos, com um halo elíptico de estrelas.

denominadas Sb0 na classificação de Hubble.

Além das classificações mencionadas acima, existe um número de galáxias que não podem ser

prontamente classificadas na morfologia espiral ou elíptica. Essas são classificadas como galáxias

irregulares. Uma galáxia Irr-I possui alguma estrutura, mas não se alinha a

classificação de Hubble. Galáxias Irr

classificação de Hubble e podem ter sido rompidas.

(anãs) são as Nuvens de Magalhães

[editar]Anãs

, um exemplo de umagaláxia em anel.

galáxia lenticular.

são formações galácticas que desenvolvem propriedades não usuais devido a

interações de maré com outras galáxias. Um exemplo disto é a galáxia em anel, que possui uma

estrutura de estrelas e meio interestelar em forma de anel, circundando um núcleo vazio. Acredita

se que uma galáxia em anel acontece quando uma galáxia pequena passa pelo núcleo de uma

Um evento desses pode ter afetado a Galáxia de Andrômeda, uma vez que

anel quando observada pela radiação infravermelha

é uma forma intermediária que possui propriedades tanto de galáxias elípticas quanto de

espirais. Elas são categorizadas como tipo S0 na classificação de Hubble e possuem braços

espirais mal definidos, com um halo elíptico de estrelas.63 Galáxias lenticulares barradas são

denominadas Sb0 na classificação de Hubble.

classificações mencionadas acima, existe um número de galáxias que não podem ser

prontamente classificadas na morfologia espiral ou elíptica. Essas são classificadas como galáxias

I possui alguma estrutura, mas não se alinha adequadamente com a

classificação de Hubble. Galáxias Irr-II não possuem qualquer estrutura que se pareça com a

classificação de Hubble e podem ter sido rompidas.64 Exemplos próximos de galáxias irregulares

Nuvens de Magalhães.

são formações galácticas que desenvolvem propriedades não usuais devido a

, que possui uma

estrutura de estrelas e meio interestelar em forma de anel, circundando um núcleo vazio. Acredita-

se que uma galáxia em anel acontece quando uma galáxia pequena passa pelo núcleo de uma

, uma vez que ela

radiação infravermelha.62 Uma galáxia

é uma forma intermediária que possui propriedades tanto de galáxias elípticas quanto de

lassificação de Hubble e possuem braços

Galáxias lenticulares barradas são

classificações mencionadas acima, existe um número de galáxias que não podem ser

prontamente classificadas na morfologia espiral ou elíptica. Essas são classificadas como galáxias

dequadamente com a

II não possuem qualquer estrutura que se pareça com a

galáxias irregulares

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Ver artigo principal: Galáxia anã

Apesar da proeminência das grandes galáxias elípticas e espirais, a maioria das galáxias no

universo parecem ser anãs. Elas são relativamente pequenas quando comparadas com outras

formações galácticas, tendo cerca de um centésimo do tamanho da Via Láctea e contendo apenas

alguns bilhões de estrelas. Galáxias anãs ultra

100 parsecs de largura.65

Muitas galáxias anãs podem orbitar uma galáxia maior; a Via Láctea tem pelo menos uma dúzia

desses satélites, estimando-se que haja de 300 a 500 ainda

ser classificadas também como

têm pouca semelhança com as grandes elípticas, elas são frequentemente chamadas

esferoidais.6768

Um estudo de 27 vizinhas da Via Láctea descobriu que em todas as galáxias anãs, a massa central

é de aproximadamente 10 milhões de

milhares ou milhões de estrelas. Isto levou à sugestão de que as galáxias são grandemente

formadas por matéria escura e que o tamanho mínimo pode indicar uma forma de matéria escura

morna, incapaz de coalescência gravitacional numa escala menor.

[editar]Dinâmica e atividades incomuns

[editar]Interação

Ver artigo principal: Galáxia em interação

A separação média entre galáxias dentro de um aglomerado é de pouco mais de u

grandeza maior do que o seu diâmetro. Logo, as interações entre essas galáxias são relativamente

frequentes e têm um papel importante em sua

resultam em deformações devido a

As galáxias NGC 4038 e NGC 4039

Galáxia anã

Apesar da proeminência das grandes galáxias elípticas e espirais, a maioria das galáxias no

anãs. Elas são relativamente pequenas quando comparadas com outras

formações galácticas, tendo cerca de um centésimo do tamanho da Via Láctea e contendo apenas

alguns bilhões de estrelas. Galáxias anãs ultra-compactas recentemente descobertas têm apenas

Muitas galáxias anãs podem orbitar uma galáxia maior; a Via Láctea tem pelo menos uma dúzia

se que haja de 300 a 500 ainda desconhecidos.66 Galáxias anãs podem

ser classificadas também como elípticas, espirais ou irregulares. Como as pequenas anãs elípticas

ança com as grandes elípticas, elas são frequentemente chamadas

Um estudo de 27 vizinhas da Via Láctea descobriu que em todas as galáxias anãs, a massa central

é de aproximadamente 10 milhões demassas solares, independentemente de se a galáxia possui

milhares ou milhões de estrelas. Isto levou à sugestão de que as galáxias são grandemente

e que o tamanho mínimo pode indicar uma forma de matéria escura

morna, incapaz de coalescência gravitacional numa escala menor.69

Dinâmica e atividades incomuns

Galáxia em interação

A separação média entre galáxias dentro de um aglomerado é de pouco mais de u

maior do que o seu diâmetro. Logo, as interações entre essas galáxias são relativamente

frequentes e têm um papel importante em sua evolução. Pequenas distâncias entre galáxias

resultam em deformações devido a interações de maré e podem causar trocas de gás e poeira.

NGC 4039 estão passando por uma colisão que vai resultar na sua junção.

Apesar da proeminência das grandes galáxias elípticas e espirais, a maioria das galáxias no

anãs. Elas são relativamente pequenas quando comparadas com outras

formações galácticas, tendo cerca de um centésimo do tamanho da Via Láctea e contendo apenas

compactas recentemente descobertas têm apenas

Muitas galáxias anãs podem orbitar uma galáxia maior; a Via Láctea tem pelo menos uma dúzia

Galáxias anãs podem

. Como as pequenas anãs elípticas

ança com as grandes elípticas, elas são frequentemente chamadas galáxias anãs

Um estudo de 27 vizinhas da Via Láctea descobriu que em todas as galáxias anãs, a massa central

, independentemente de se a galáxia possui

milhares ou milhões de estrelas. Isto levou à sugestão de que as galáxias são grandemente

e que o tamanho mínimo pode indicar uma forma de matéria escura

A separação média entre galáxias dentro de um aglomerado é de pouco mais de uma ordem de

maior do que o seu diâmetro. Logo, as interações entre essas galáxias são relativamente

. Pequenas distâncias entre galáxias

e podem causar trocas de gás e poeira.70 71

que vai resultar na sua junção.

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Colisões ocorrem quando duas galáxias passam diretamente uma através da outra e têm suficiente

momento relativo para não se juntarem. As estrelas dentro dessas galáxias que interagem

tipicamente passam direto sem colidirem,

interagir. Isto pode aumentar a taxa de formação de estrelas, na medida em que o meio interestelar

é rompido e comprimido. Uma colisão pode distorcer severamente a forma de uma ou de ambas as

galáxias, formando barras, anéis ou estruturas similares a caudas.

No extremo das interações estão as junções de

galáxias é insuficiente para permitir que passem uma dentro da outra. Em vez disso, elas

gradualmente se juntam para formar uma única galáxia maior. As junções podem resultar em

mudanças significativas da morfologia, se comparada às das galáxias originais. Quando uma das

galáxias tem massa muito maior, entretanto, o resultado é conhecido como canibalismo. Neste caso,

a galáxia maior permanece relativamente inalterada pela junção, enquanto a menor é rasgada

pedaços. A Via Láctea está atualmente no processo de canibalizar a

Sagitário e a Galáxia Anã do Cão Maior

[editar]Starburst

Ver artigo principal: Galáxia starburst

M82, o arquétipo da galáxia starburst. Nessa galáxia, a taxa de formação de

galáxias normais.72

As estrelas são criadas no interior de galáxias a partir de uma reserva de gás frio que se transforma

em nuvens moleculares gigantes. Observou

algumas galáxias, as quais são chamadas starburst. Se elas continuassem nesse comportamento,

entretanto, elas consumiriam sua reserva de gás em um tempo menor do que o tempo de vida de

uma galáxia. Logo, a atividade de nascimento de estrelas dura normalmente cerca de dez milhões

de anos, um período relativamente breve na história de uma galáxia. As galáxias starburst er

mais comuns no início da história do universo

15% da taxa total de produção de estrelas.

As galáxias starburst se caracterizam pela concentração de gás e poeira e pela aparição de novas

estrelas, inclusive estrelas massivas que ionizam as nuvens circundantes, criando

Colisões ocorrem quando duas galáxias passam diretamente uma através da outra e têm suficiente

momento relativo para não se juntarem. As estrelas dentro dessas galáxias que interagem

tipicamente passam direto sem colidirem, entretanto o gás e a poeira dentro das duas formas vão

interagir. Isto pode aumentar a taxa de formação de estrelas, na medida em que o meio interestelar

é rompido e comprimido. Uma colisão pode distorcer severamente a forma de uma ou de ambas as

formando barras, anéis ou estruturas similares a caudas.70 71

No extremo das interações estão as junções de galáxias. Neste caso, o momento relativo das duas

galáxias é insuficiente para permitir que passem uma dentro da outra. Em vez disso, elas

gradualmente se juntam para formar uma única galáxia maior. As junções podem resultar em

morfologia, se comparada às das galáxias originais. Quando uma das

galáxias tem massa muito maior, entretanto, o resultado é conhecido como canibalismo. Neste caso,

a galáxia maior permanece relativamente inalterada pela junção, enquanto a menor é rasgada

pedaços. A Via Láctea está atualmente no processo de canibalizar a Galáxia Anã Elíptica de

Galáxia Anã do Cão Maior.70 71

Galáxia starburst

, o arquétipo da galáxia starburst. Nessa galáxia, a taxa de formação de estrelas é 10 vezes maior que em

As estrelas são criadas no interior de galáxias a partir de uma reserva de gás frio que se transforma

gigantes. Observou-se que estrelas se formam numa taxa excepcional em

algumas galáxias, as quais são chamadas starburst. Se elas continuassem nesse comportamento,

iriam sua reserva de gás em um tempo menor do que o tempo de vida de

uma galáxia. Logo, a atividade de nascimento de estrelas dura normalmente cerca de dez milhões

de anos, um período relativamente breve na história de uma galáxia. As galáxias starburst er

mais comuns no início da história do universo73 e estima-se que, atualmente, ainda contribuem com

15% da taxa total de produção de estrelas.74

As galáxias starburst se caracterizam pela concentração de gás e poeira e pela aparição de novas

estrelas, inclusive estrelas massivas que ionizam as nuvens circundantes, criando

Colisões ocorrem quando duas galáxias passam diretamente uma através da outra e têm suficiente

momento relativo para não se juntarem. As estrelas dentro dessas galáxias que interagem

entretanto o gás e a poeira dentro das duas formas vão

interagir. Isto pode aumentar a taxa de formação de estrelas, na medida em que o meio interestelar

é rompido e comprimido. Uma colisão pode distorcer severamente a forma de uma ou de ambas as

galáxias. Neste caso, o momento relativo das duas

galáxias é insuficiente para permitir que passem uma dentro da outra. Em vez disso, elas

gradualmente se juntam para formar uma única galáxia maior. As junções podem resultar em

morfologia, se comparada às das galáxias originais. Quando uma das

galáxias tem massa muito maior, entretanto, o resultado é conhecido como canibalismo. Neste caso,

a galáxia maior permanece relativamente inalterada pela junção, enquanto a menor é rasgada em

Galáxia Anã Elíptica de

estrelas é 10 vezes maior que em

As estrelas são criadas no interior de galáxias a partir de uma reserva de gás frio que se transforma

se que estrelas se formam numa taxa excepcional em

algumas galáxias, as quais são chamadas starburst. Se elas continuassem nesse comportamento,

iriam sua reserva de gás em um tempo menor do que o tempo de vida de

uma galáxia. Logo, a atividade de nascimento de estrelas dura normalmente cerca de dez milhões

de anos, um período relativamente breve na história de uma galáxia. As galáxias starburst eram

se que, atualmente, ainda contribuem com

As galáxias starburst se caracterizam pela concentração de gás e poeira e pela aparição de novas

estrelas, inclusive estrelas massivas que ionizam as nuvens circundantes, criando regiões

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HII.75 Essas estrelas massivas produzem

que interagem fortemente com o gás circundante. Essas explosões provocam uma reação em

cadeia de criação de estrelas que se espalha por toda a região gasosa. Somente quando o gás

disponível foi quase todo consumido ou disperso a atividade de criação de estrelas chega ao fim.

A criação de estrelas está frequentemente associada com a junção ou interação de galáxias. Um

exemplo típico de uma interação formadora de estrelas é

com a maior M81. Galáxias irregulares frequentemente exibem núcleos espaçados de atividade de

formação de estrelas.76

[editar]Núcleo ativo

Ver artigo principal: Núcleo galáctico ativo

Uma parte das galáxias observáveis são classificadas como ativas, isto é,

da produção de energia da galáxia é emitida por uma fonte que não são as estrelas, a poeira e

o meio interestelar.77

O modelo padrão para um núcleo galáctico ativo se baseia em um

em torno de um buraco negro supermaciço

ativo resulta da energia gravitacional

10% desses objetos, um par diametralmente oposto de jatos de energia ejeta partículas do núcleo a

velocidades próximas à velocidade da luz

compreendido.79

Um jato de partículas sendo emitido pelo núcleo da galáxia elíptica

Galáxias ativas que emitem radiação de alta energia na forma de

como galáxias Seyfert ou quasares

os blazares sejam galáxias ativas com um

Uma radiogaláxia emite frequências de rádio a partir de jatos relativísticos. Um modelo unificado

desses tipos de galáxias ativas explica suas diferenças baseado no ângulo de visão do

observador.79

Essas estrelas massivas produzem supernovas, resultando emremanescentes

que interagem fortemente com o gás circundante. Essas explosões provocam uma reação em

estrelas que se espalha por toda a região gasosa. Somente quando o gás

disponível foi quase todo consumido ou disperso a atividade de criação de estrelas chega ao fim.

de estrelas está frequentemente associada com a junção ou interação de galáxias. Um

exemplo típico de uma interação formadora de estrelas é M82, que passou por uma aproximação

. Galáxias irregulares frequentemente exibem núcleos espaçados de atividade de

Núcleo galáctico ativo

Uma parte das galáxias observáveis são classificadas como ativas, isto é, uma significativa porção

da produção de energia da galáxia é emitida por uma fonte que não são as estrelas, a poeira e

O modelo padrão para um núcleo galáctico ativo se baseia em um disco de acreção

buraco negro supermaciço na região do núcleo. A radiação de um núcleo galáctico

energia gravitacional da matéria do disco que cai no buraco negro.

10% desses objetos, um par diametralmente oposto de jatos de energia ejeta partículas do núcleo a

velocidade da luz. O mecanismo de produção desses jatos ainda não é bem

Um jato de partículas sendo emitido pelo núcleo da galáxia elíptica M87.

Galáxias ativas que emitem radiação de alta energia na forma de raios-X são classificadas

quasares, dependendo da luminosidade. Acredita-se que

sejam galáxias ativas com um jato relativístico apontado na direção da Terra.

emite frequências de rádio a partir de jatos relativísticos. Um modelo unificado

desses tipos de galáxias ativas explica suas diferenças baseado no ângulo de visão do

remanescentes em expansão

que interagem fortemente com o gás circundante. Essas explosões provocam uma reação em

estrelas que se espalha por toda a região gasosa. Somente quando o gás

disponível foi quase todo consumido ou disperso a atividade de criação de estrelas chega ao fim.73

de estrelas está frequentemente associada com a junção ou interação de galáxias. Um

, que passou por uma aproximação

. Galáxias irregulares frequentemente exibem núcleos espaçados de atividade de

uma significativa porção

da produção de energia da galáxia é emitida por uma fonte que não são as estrelas, a poeira e

disco de acreção que se forma

na região do núcleo. A radiação de um núcleo galáctico

da matéria do disco que cai no buraco negro.78 Em cerca de

10% desses objetos, um par diametralmente oposto de jatos de energia ejeta partículas do núcleo a

desses jatos ainda não é bem

são classificadas

se que

apontado na direção da Terra.

emite frequências de rádio a partir de jatos relativísticos. Um modelo unificado

desses tipos de galáxias ativas explica suas diferenças baseado no ângulo de visão do

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Possivelmente associados a núcleos galácticos ativos (bem como a regiões de formação estelar)

estão as regiões de linhas de emissão nuclear de baixa ionização

line regions – LINERs). A emissão deste tipo de galáxia é dominada por elementos fracamente

ionizados.80 Aproximadamente um terço das galáxias próx

núcleos LINER. 78 80 81

[editar]Formação e evolução

Ver artigo principal: Formação e evolução de galáxias

[editar]Formação

Impressão artística de uma galáxia jovem acretando material. Crédito

Os modelos cosmológicos atuais do início do universo são baseados na teoria do

de 300 mil anos depois deste evento, átomos de

evento chamado “recombinação”. Quase todo o hidrogênio era neutro (não ionizado) e rapidamente

absorveu luz, e nenhuma estrela tinha se formado ainda. Como resultado, este período foi chamado

de “Eras Escuras”. Foi a partir de flutuações de densidade (ou irregularidades

matéria primordial que as estruturas maiores

matéria bariônica começaram a se condensar dentro de halos de matéria escura fria.

estruturas primordiais acabaram se tornando as galáxias que vemos hoje.

A evidência para o início da aparição de galáxias foi encontrada em 2006, quando se descobriu que

a galáxia IOK-1 tem um desvio para o vermelho

apenas 750 milhões de anos depois do Big Bang, fazendo dela a mais distante e primordial galáxia

já vista.84 Enquanto alguns cientistas argumentam que outros objetos (como

maiores desvios para o vermelho (e, portanto, são vistos em um estágio anterior da evolução do

Universo), a idade e composição da IOK

existência dessas protogaláxias

Escuras.82

O processo detalhado pelo qual esta formação inicial de galáxias ocorreu é uma importante questão

em aberto na astronomia. As teorias podem ser divididas em duas categorias: de cima para baixo e

de baixo para cima. Nas teorias de cima para baixo (como o mo

Possivelmente associados a núcleos galácticos ativos (bem como a regiões de formação estelar)

linhas de emissão nuclear de baixa ionização (low ionization nuclear emission

LINERs). A emissão deste tipo de galáxia é dominada por elementos fracamente

Aproximadamente um terço das galáxias próximas são classificadas como contendo

Formação e evolução

Formação e evolução de galáxias

Impressão artística de uma galáxia jovem acretando material. Crédito Observatório Europeu do Sul

Os modelos cosmológicos atuais do início do universo são baseados na teoria do

de 300 mil anos depois deste evento, átomos de hidrogênio e hélio começaram a se formar, num

evento chamado “recombinação”. Quase todo o hidrogênio era neutro (não ionizado) e rapidamente

absorveu luz, e nenhuma estrela tinha se formado ainda. Como resultado, este período foi chamado

s Escuras”. Foi a partir de flutuações de densidade (ou irregularidades anisotrópicas

estruturas maiores começaram a aparecer. Como resultado, massas de

começaram a se condensar dentro de halos de matéria escura fria.

estruturas primordiais acabaram se tornando as galáxias que vemos hoje.

início da aparição de galáxias foi encontrada em 2006, quando se descobriu que

desvio para o vermelho incomumente alto de 6,96, corresponde

apenas 750 milhões de anos depois do Big Bang, fazendo dela a mais distante e primordial galáxia

Enquanto alguns cientistas argumentam que outros objetos (como Abell 1835 IR1916

maiores desvios para o vermelho (e, portanto, são vistos em um estágio anterior da evolução do

), a idade e composição da IOK-1 foram estabelecidas com maior confiabilidade. A

protogaláxias iniciais sugere que elas devem ter crescido nas chamadas Eras

O processo detalhado pelo qual esta formação inicial de galáxias ocorreu é uma importante questão

em aberto na astronomia. As teorias podem ser divididas em duas categorias: de cima para baixo e

de baixo para cima. Nas teorias de cima para baixo (como o modelo de Eggen-Lynden

Possivelmente associados a núcleos galácticos ativos (bem como a regiões de formação estelar)

ionization nuclear emission-

LINERs). A emissão deste tipo de galáxia é dominada por elementos fracamente

imas são classificadas como contendo

Observatório Europeu do Sul/L. Calçada

Big Bang. Cerca

começaram a se formar, num

evento chamado “recombinação”. Quase todo o hidrogênio era neutro (não ionizado) e rapidamente

absorveu luz, e nenhuma estrela tinha se formado ainda. Como resultado, este período foi chamado

anisotrópicas) nesta

começaram a aparecer. Como resultado, massas de

começaram a se condensar dentro de halos de matéria escura fria.82 83 Essas

início da aparição de galáxias foi encontrada em 2006, quando se descobriu que

incomumente alto de 6,96, correspondendo a

apenas 750 milhões de anos depois do Big Bang, fazendo dela a mais distante e primordial galáxia

Abell 1835 IR1916) têm

maiores desvios para o vermelho (e, portanto, são vistos em um estágio anterior da evolução do

1 foram estabelecidas com maior confiabilidade. A

iniciais sugere que elas devem ter crescido nas chamadas Eras

O processo detalhado pelo qual esta formação inicial de galáxias ocorreu é uma importante questão

em aberto na astronomia. As teorias podem ser divididas em duas categorias: de cima para baixo e

Lynden-Bell-Sandage

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[ELS]), as protogaláxias se formam num colapso simultâneo de larga escala que dura cerca de cem

milhões de anos.85 Nas teorias de baixo para cima (como o

pequenas como osaglomerados globulares

acretam para formar uma galáxia ma

contrair, as primeiras estrelas do halo

delas. Estas eram compostas quase inteiramente de hidrogênio e hélio, e podem ter sido massivas.

Se isto aconteceu, essas estrelas

e se tornaram supernovas, liberando elementos pesados no

geração de estrelas reionizou o hidrogênio neutro circundante, criando

expansão, através das quais a luz poderia viajar facilmente.

[editar]Evolução

I Zwicky 18 (embaixo, à esquerda), parece uma galáxia recentemente formada.

Um bilhão de anos após o início da formação de uma galáxia, as estruturas chaves começam a

aparecer. Formam-se aglomerados globulares

galáctico de estrelas da População II

parece deter um papel relevante de regular ativamente o crescimento de galáxias, por limitar a

quantidade total de matéria acrescentada.

grande aumento de formação de estrelas.

Durante os dois bilhões de anos seguintes, a matéria acumulada se dispõe em um

galáctico.93 Uma galáxia continua a absorver matéria proveniente de nuvens de alta velocidade e

de galáxias anãs por toda a sua vida,

de nascimento e morte estelar aumenta lentamente a abundância de elementos pesados, permitindo

ao fim a formaçãode planetas.95

A evolução das galáxias pode ser afetada significativamente por interações e colisões. Junções de

galáxias foram comuns na época inicial, e a maioria das galáxias tinha

peculiar.96 Tendo em vista as distâncias entre as estrelas, a grande maioria dos sistemas estelares

em galáxias que colidem não é afetada. Entretanto, a remoção grav

[ELS]), as protogaláxias se formam num colapso simultâneo de larga escala que dura cerca de cem

Nas teorias de baixo para cima (como o modelo de Searle-Zinn [SZ]), estruturas

aglomerados globulares se formam primeiro, e depois um número de tais corpos

acretam para formar uma galáxia maior.86 Uma vez que as protogaláxias começaram a se formar e

estrelas do halo (chamadas estrelas da População III) apareceram dentro

delas. Estas eram compostas quase inteiramente de hidrogênio e hélio, e podem ter sido massivas.

Se isto aconteceu, essas estrelas enormes consumiram rapidamente seu suprimento de combustível

, liberando elementos pesados no meio interestelar.87 Esta primeira

geração de estrelas reionizou o hidrogênio neutro circundante, criando bolhas de espaço em

expansão, através das quais a luz poderia viajar facilmente.88

I Zwicky 18 (embaixo, à esquerda), parece uma galáxia recentemente formada.89 90

Um bilhão de anos após o início da formação de uma galáxia, as estruturas chaves começam a

aglomerados globulares, o buraco negro supermaciço central e um

População II, pobres em metal. A criação de um buraco negro supermaciço

parece deter um papel relevante de regular ativamente o crescimento de galáxias, por limitar a

quantidade total de matéria acrescentada.91 Durante este período inicial, as galáxias passam por um

grande aumento de formação de estrelas.92

Durante os dois bilhões de anos seguintes, a matéria acumulada se dispõe em um

Uma galáxia continua a absorver matéria proveniente de nuvens de alta velocidade e

por toda a sua vida,94 que se constitui principalmente de hidrogênio e hélio. O ciclo

nascimento e morte estelar aumenta lentamente a abundância de elementos pesados, permitindo

95

A evolução das galáxias pode ser afetada significativamente por interações e colisões. Junções de

galáxias foram comuns na época inicial, e a maioria das galáxias tinha uma morfologia

Tendo em vista as distâncias entre as estrelas, a grande maioria dos sistemas estelares

em galáxias que colidem não é afetada. Entretanto, a remoção gravitacional do gás e poeira

[ELS]), as protogaláxias se formam num colapso simultâneo de larga escala que dura cerca de cem

Zinn [SZ]), estruturas

se formam primeiro, e depois um número de tais corpos

Uma vez que as protogaláxias começaram a se formar e

) apareceram dentro

delas. Estas eram compostas quase inteiramente de hidrogênio e hélio, e podem ter sido massivas.

enormes consumiram rapidamente seu suprimento de combustível

Esta primeira

bolhas de espaço em

Um bilhão de anos após o início da formação de uma galáxia, as estruturas chaves começam a

tral e um bulbo

negro supermaciço

parece deter um papel relevante de regular ativamente o crescimento de galáxias, por limitar a

as galáxias passam por um

Durante os dois bilhões de anos seguintes, a matéria acumulada se dispõe em um disco

Uma galáxia continua a absorver matéria proveniente de nuvens de alta velocidade e

que se constitui principalmente de hidrogênio e hélio. O ciclo

nascimento e morte estelar aumenta lentamente a abundância de elementos pesados, permitindo

A evolução das galáxias pode ser afetada significativamente por interações e colisões. Junções de

uma morfologia

Tendo em vista as distâncias entre as estrelas, a grande maioria dos sistemas estelares

itacional do gás e poeira

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interestelares que formam os braços espirais produz uma longa cadeia de estrelas conhecida como

caudas de maré. Exemplos dessas formações podem ser vistos em NGC 467697 e NGC 4038.98

Como exemplo de tais interações, a Via Láctea e a vizinha Galáxia de Andrômeda estão se

movendo uma em direção à outra a cerca de 130 km/s e – dependendo dos movimentos laterais –

as duas podem colidir dentro de cinco a seis bilhões de anos. Embora a Via Láctea nunca tenha

colidido com uma galáxia tão grande quanto a de Andrômeda, há crescentes evidências de ela ter

colidido no passado com galáxias anãs.99

Interações de grande escala como esta são raras. À medida que o tempo passa, junções de

sistemas do mesmo tamanho ficam menos comuns. A maioria das galáxias brilhantes permaneceu

basicamente inalterada nos últimos bilhões de anos, e a taxa global de formação de estrelas

provavelmente teve seu pico há aproximadamente dez bilhões de anos.100

[editar]Tendências para o futuro

Atualmente, a maior parte da formação de estrelas ocorre em galáxias menores, onde o gás frio não

está esgotado.96 Galáxias espirais, como a Via Láctea, só produzem novas gerações de estrelas

enquanto têm nuvens moleculares densas de hidrogênio interestelar nos seus braços espirais.101 As

galáxias elípticas já estão desprovidas deste gás, portanto não formam novas estrelas.102 O

suprimento de material para formação de estrelas é finito; quando as estrelas tiverem convertido o

estoque disponível de hidrogênio em elementos mais pesados, a formação de novas estrelas

chegará ao fim.103

Acredita-se que a atual era de formação de estrelas vai continuar por até cem bilhões de anos, e

então a “era estelar” se concluirá depois de cerca de dez trilhões a cem trilhões de anos, quando as

menores e mais longevas estrelas, as pequenas anãs vermelhas, começarem a morrer. Ao final da

era estelar, as galáxias serão compostas por objetos compactos: anãs marrons, anãs brancas que

estão se resfriando ou frias (“anãs negras”), estrelas de nêutrons e buracos negros. Ao final, como

resultado do relaxamento gravitacional, todas as estrelas cairão nos buracos negros supermaciços

ou serão arremessadas para o espaço intergaláctico, como resultado de colisões.103 104

[editar]Estruturas de grande escala

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Sexteto de Seyfert é um exemplo de um grupo compacto de galáxias.

Pesquisas nas profundezas do céu revelam que as galáxias são frequentemente encontradas em

associações relativamente próximas com outras galáxias. São relativamente raras as galáxias

solitárias que não tenham interagido significativamente com alguma outra galáxia de massa

comparável no último bilhão de anos. Somente cerca de 5% das galáxias pesquisadas foram

caracterizadas como verdadeiramente isoladas; entretanto, mesmo essas podem te

mesmo se juntado com outras galáxias no passado, e podem ainda ser orbitadas por galáxias

satélites menores. Galáxias isoladas podem produzir estrelas a uma taxa mais alta que o normal,

pois o seu gás não é removido por outras galáxias próx

Em escala maior, o universo está continuamente se expandindo, resultando no aumento médio da

separação entre galáxias individuais (ver

superar esta expansão em escala local por meio da sua atração gravitacional mútua. Essas

associações se formaram cedo no universo, quando pedaços de

aproximação das suas respectivas galáxias. Mais tarde, grupos vizinhos se juntaram para formar

aglomerados em escala maior. Este processo de junção, assim como o influxo de gás, aquece o gás

intergaláctico dentro do aglomerado a t

100megakelvins.106 Entre 70 e 80% da massa dos aglomerados está na forma de matéria es

enquanto 10 a 30% consiste deste gás aquecido e o pequeno percentual remanescente está na

forma de galáxias.107

Simulação da estrutura em grande escala do cosmos. A imagem

A maioria das galáxias no universo está gravitacionalmente ligada a outras galáxias. Elas formam

uma hierarquia de estruturas aglomeradas semelhante a

associações chamadas de grupos. Um grupo de galáxias é o tipo mais comum de aglomerado

galáctico, e essas formações contêm a maioria das galáxias (bem como a maior parte da

massa bariônica) do universo.108

membro da galáxia deve ter uma velocidade suficientemente baixa para impedir que ele escape

(ver Teorema do virial). Se não houver

um número menor de galáxias por meio de junções.

é um exemplo de um grupo compacto de galáxias.

Pesquisas nas profundezas do céu revelam que as galáxias são frequentemente encontradas em

associações relativamente próximas com outras galáxias. São relativamente raras as galáxias

solitárias que não tenham interagido significativamente com alguma outra galáxia de massa

comparável no último bilhão de anos. Somente cerca de 5% das galáxias pesquisadas foram

caracterizadas como verdadeiramente isoladas; entretanto, mesmo essas podem te

mesmo se juntado com outras galáxias no passado, e podem ainda ser orbitadas por galáxias

satélites menores. Galáxias isoladas podem produzir estrelas a uma taxa mais alta que o normal,

pois o seu gás não é removido por outras galáxias próximas.105

Em escala maior, o universo está continuamente se expandindo, resultando no aumento médio da

separação entre galáxias individuais (ver Lei de Hubble-Humason). Associações de galáxias podem

superar esta expansão em escala local por meio da sua atração gravitacional mútua. Essas

associações se formaram cedo no universo, quando pedaços de matéria escura forçaram a

aproximação das suas respectivas galáxias. Mais tarde, grupos vizinhos se juntaram para formar

aglomerados em escala maior. Este processo de junção, assim como o influxo de gás, aquece o gás

intergaláctico dentro do aglomerado a temperaturas muito altas, atingindo 30–

Entre 70 e 80% da massa dos aglomerados está na forma de matéria es

enquanto 10 a 30% consiste deste gás aquecido e o pequeno percentual remanescente está na

Simulação da estrutura em grande escala do cosmos. A imagem cobre cerca de 400 milhões de anos

A maioria das galáxias no universo está gravitacionalmente ligada a outras galáxias. Elas formam

uma hierarquia de estruturas aglomeradas semelhante a fractais, sendo as menores dessas

associações chamadas de grupos. Um grupo de galáxias é o tipo mais comum de aglomerado

galáctico, e essas formações contêm a maioria das galáxias (bem como a maior parte da

108 109 Para permanecer gravitacionalmente ligado a este grupo, cada

membro da galáxia deve ter uma velocidade suficientemente baixa para impedir que ele escape

). Se não houver energia cinéticasuficiente, porém, o grupo pode evoluir para

um número menor de galáxias por meio de junções.110

Pesquisas nas profundezas do céu revelam que as galáxias são frequentemente encontradas em

associações relativamente próximas com outras galáxias. São relativamente raras as galáxias

solitárias que não tenham interagido significativamente com alguma outra galáxia de massa

comparável no último bilhão de anos. Somente cerca de 5% das galáxias pesquisadas foram

caracterizadas como verdadeiramente isoladas; entretanto, mesmo essas podem ter interagido ou

mesmo se juntado com outras galáxias no passado, e podem ainda ser orbitadas por galáxias

satélites menores. Galáxias isoladas podem produzir estrelas a uma taxa mais alta que o normal,

Em escala maior, o universo está continuamente se expandindo, resultando no aumento médio da

). Associações de galáxias podem

superar esta expansão em escala local por meio da sua atração gravitacional mútua. Essas

matéria escura forçaram a

aproximação das suas respectivas galáxias. Mais tarde, grupos vizinhos se juntaram para formar

aglomerados em escala maior. Este processo de junção, assim como o influxo de gás, aquece o gás

Entre 70 e 80% da massa dos aglomerados está na forma de matéria escura,

enquanto 10 a 30% consiste deste gás aquecido e o pequeno percentual remanescente está na

cobre cerca de 400 milhões de anos-luz.

A maioria das galáxias no universo está gravitacionalmente ligada a outras galáxias. Elas formam

, sendo as menores dessas

associações chamadas de grupos. Um grupo de galáxias é o tipo mais comum de aglomerado

galáctico, e essas formações contêm a maioria das galáxias (bem como a maior parte da

Para permanecer gravitacionalmente ligado a este grupo, cada

membro da galáxia deve ter uma velocidade suficientemente baixa para impedir que ele escape

suficiente, porém, o grupo pode evoluir para

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Estruturas maiores contendo muitos milhares de galáxias comprimidas numa área de alguns

megaparsecs de largura são chamadas aglomerados. Aglomerados de galáxias são frequentemente

dominados por uma única galáxia elíptica gigante, a galáxia mais brilhante do aglomerado, a qual,

com o tempo, devido à força de maré destrói suas galáxias satélites e soma as suas massas à sua

própria.111

Os superaglomerados contêm dezenas de milhares de galáxias, que são encontradas em

aglomerados, grupos e às vezes individualmente. Na escala do superaglomerado, as galáxias são

dispostas em lâminas e filamentos circundando vastos espaços vazios.112 Acima desta escala, o

universo parece ser isotrópico e homogêneo.113

A Via Láctea é membro de uma associação chamada Grupo Local, um grupo relativamente pequeno

de galáxias, com um diâmetro de aproximadamente um megaparsec. A Via Láctea e a Galáxia de

Andrômeda são as duas galáxias mais brilhantes dentro do grupo; muitas das outras galáxias

membros são companheiras anãs dessas duas galáxias.114O próprio Grupo Local é parte de uma

estrutura semelhante a uma nuvem dentro do Superaglomerado de Virgem, uma grande estrutura

de grupos e aglomerados de galáxias centrada no Aglomerado de Virgem.115

[editar]Observação com múltiplos comprimentos de onda

[[Image:|264px|Uma imagem a luz visível daGaláxia de Andrômeda, mostrando a emissão de estrelas

comuns e a luz refletida pela poeira.]]

Uma imagem a luz visível da Galáxia de Andrômeda, mostrando a emissão de estrelas comuns e a luz refletida

pela poeira.

Esta imagem ultravioleta de Andrômeda mostra regiões azuis contendo estrelas jovens e massivas.

A poeira presente no meio interestelar é opaca à luz visível. Ela é mais transparente ao

infravermelho distante, que pode ser usado para observar as regiões interiores de nuvens

moleculares gigantes e núcleos galácticos em grande detalhe.116 O infravermelho também é usado

para observar galáxias distantes, com desvio para o vermelho, que foram formadas muito mais cedo

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na história do universo. Vapor d’água e

infravermelho, portanto telescópios de grande altitude ou espaciais são usa

infravermelha.117 118

O primeiro estudo não-visual de galáxias, particularmente de galáxias at

usando frequências de rádio. A atmosfera é quase transparente ao rádio entre 5 MHz e 30 GHz

(a ionosfera bloqueia sinais abaixo desta faixa).

para mapear os jatos ativos emitidos pelos núcleos ativos.

usados para observar hidrogênio neutro (radiação de 21 cm), potencialmente incluindo a matéria

não ionizada no universo primordial que mais tarde colapsou para formar galáxias.

Telescópios de ultravioleta e de

clarão ultravioleta foi observado quando uma estrela de uma galáxia distante foi despedaçada p

forças de maré de um buraco negro.

pode ser mapeada por raios-X. A existência de buracos negros supermaciços nos núcleos de

galáxias foi confirmada pela astronomia de raios

[editar]Ver também

A Wikipédia possui o portal:

Portal de Astronomia

• Formação e evolução de galáxias

• Aglomerado globular

• Radiogaláxia

• Galáxia Seyfert

• Quasar

• Galáxia satélite

• Buraco negro supermassivo

• Astronomia

• Sistema solar

• Estrela

• Via Láctea

• Galáxia de Andrômeda

Referências

1. ↑ Sparke & Gallagher III 2000

istória do universo. Vapor d’água e dióxido de carbono absorvem porções úteis do espectro

infravermelho, portanto telescópios de grande altitude ou espaciais são usados para a astronomia

visual de galáxias, particularmente de galáxias ativas, foi feito

. A atmosfera é quase transparente ao rádio entre 5 MHz e 30 GHz

bloqueia sinais abaixo desta faixa).119 Grandes interferômetrosde rádio foram usados

para mapear os jatos ativos emitidos pelos núcleos ativos. Radiotelescópios também podem ser

hidrogênio neutro (radiação de 21 cm), potencialmente incluindo a matéria

não ionizada no universo primordial que mais tarde colapsou para formar galáxias.

e de raios-X podem observar fenômenos galácticos de alta energia. Um

clarão ultravioleta foi observado quando uma estrela de uma galáxia distante foi despedaçada p

forças de maré de um buraco negro.121 A distribuição de gás quente em aglomerados galácticos

X. A existência de buracos negros supermaciços nos núcleos de

galáxias foi confirmada pela astronomia de raios-X.122

A Wikipédia possui o portal:

Portal de Astronomia

Formação e evolução de galáxias

ivo

Sparke & Gallagher III 2000, p. i

absorvem porções úteis do espectro

dos para a astronomia

ivas, foi feito

. A atmosfera é quase transparente ao rádio entre 5 MHz e 30 GHz

de rádio foram usados

também podem ser

hidrogênio neutro (radiação de 21 cm), potencialmente incluindo a matéria

não ionizada no universo primordial que mais tarde colapsou para formar galáxias.120

podem observar fenômenos galácticos de alta energia. Um

clarão ultravioleta foi observado quando uma estrela de uma galáxia distante foi despedaçada pelas

A distribuição de gás quente em aglomerados galácticos

X. A existência de buracos negros supermaciços nos núcleos de

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