Física 3-07

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www.profafguimaraes.net 1 Prof. A.F.Guimarães Física 3 Questões 7 Questão 1 A corrente que passa através de uma associação de resistores conectados em série é igual a 2 A. Liga-se, em série com este conjunto, um novo resistor cuja resistência vale Ͷȳ. Verifica-se que a corrente que passa através dos resistores torna-se igual a 1,5 A. Encontre o valor inicial da resistência total, antes da introdução da resistência de Ͷȳ. Resolução: A intensidade de corrente (ou simplesmente corrente) que passa através da associação será: ʹൌ ߝ (1.1) Com a associação (em série) do resistor de Ͷȳ, a nova corrente do circuito será: ͳǡͷ ൌ ߝ Ͷ (1.2) Utilizando as equações (1.1) e (1.2), teremos: ͳǡͷ ൌ ʹ Ͷ ͳʹȳ (1.3) Questão 2 Uma bateria possui f.e.m. ߝൌ ͳͲǡͲ e resistência interna ݎൌ ͳȳ. A bateria está ligada a um motor que levanta um peso ൌ Ͷ com velocidade constante ݒൌ ͳǡͷ ή ݏ. Suponha que não haja perda de potência por efeito Joule. Ache (a) a corrente i no circuito, (b) a diferença de potencial nos terminais do motor. Resolução: a) A potência fornecida pela bateria é dada por: ߝήെ ݎή (2.1) Porém, como não há perdas por efeito Joule, a equação (2.1), se torna: ߝή (2.2) A potência média relacionada ao trabalho do motor é dada por: ή ݒ Ͷ ή ͳǡͷ ൌ (2.3) Assim, utilizando (2.2) e (2.3), teremos: ͳͲ ൌ ൌ Ͳǡ ܣ(2.4) b) Desprezando as perdas na resistência interna da bateria, podemos concluir que a d.d.p. nos terminais do motor vale: ͳͲǡͲ (2.5) No entanto, se considerarmos a queda de tensão na resistência interna da bateria (porém desprezando as perdas por efeito Joule), teremos para o motor uma d.d.p. dada por: Ԣ ߝݎ ൌ ͳͲ െ ͳ ή Ͳǡ ൌ ͻǡͶ (2.6) Questão 3 Considere os mesmos dados do problema anterior. Suponha, no entanto, que exista perda de potência por efeito Joule. (a) Escreva a equação para o balanço da potência (conservação da potência). (b) Suponha que a potência dissipada por efeito Joule na resistência interna da bateria e na resistência interna do motor seja igual a 2 W; calcule a corrente que flui no circuito; determine, também, para este caso, (c) a resistência interna do motor, (d) a diferença de potencial nos terminais do motor.

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    Prof. A.F.Guimares Fsica 3 Questes 7

    Questo 1

    A corrente que passa atravs de uma

    associao de resistores conectados em srie

    igual a 2 A. Liga-se, em srie com este conjunto,

    um novo resistor cuja resistncia vale . Verifica-se que a corrente que passa atravs dos

    resistores torna-se igual a 1,5 A. Encontre o valor

    inicial da resistncia total, antes da introduo da

    resistncia de . Resoluo:

    A intensidade de corrente (ou simplesmente

    corrente) que passa atravs da associao ser: (1.1)

    Com a associao (em srie) do resistor de , a nova corrente do circuito ser:

    (1.2)

    Utilizando as equaes (1.1) e (1.2), teremos: (1.3)

    Questo 2

    Uma bateria possui f.e.m. e resistncia interna . A bateria est ligada a um motor que levanta um peso com velocidade constante . Suponha que no haja perda de potncia por efeito Joule. Ache

    (a) a corrente i no circuito, (b) a diferena de

    potencial nos terminais do motor.

    Resoluo:

    a) A potncia fornecida pela bateria dada por:

    (2.1)

    Porm, como no h perdas por efeito Joule, a

    equao (2.1), se torna:

    (2.2)

    A potncia mdia relacionada ao trabalho do

    motor dada por:

    (2.3)

    Assim, utilizando (2.2) e (2.3), teremos:

    (2.4)

    b) Desprezando as perdas na resistncia interna

    da bateria, podemos concluir que a d.d.p. nos

    terminais do motor vale:

    (2.5)

    No entanto, se considerarmos a queda de tenso

    na resistncia interna da bateria (porm

    desprezando as perdas por efeito Joule), teremos

    para o motor uma d.d.p. dada por:

    (2.6)

    Questo 3

    Considere os mesmos dados do problema

    anterior. Suponha, no entanto, que exista perda de

    potncia por efeito Joule. (a) Escreva a equao

    para o balano da potncia (conservao da

    potncia). (b) Suponha que a potncia dissipada

    por efeito Joule na resistncia interna da bateria e

    na resistncia interna do motor seja igual a 2 W;

    calcule a corrente que flui no circuito; determine,

    tambm, para este caso, (c) a resistncia interna

    do motor, (d) a diferena de potencial nos

    terminais do motor.

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    Resoluo:

    a) A potncia fornecida pela bateria dada pela

    expresso (2.1), a potncia consumida pelo motor

    ser:

    (3.1)

    Assim, utilizando a conservao de potncia,

    teremos:

    (3.2)

    Em que a resistncia equivalente da associao da resistncia da bateria com a

    resistncia do motor.

    b) Utilizando o resultado de (3.2), teremos: (3.3)

    c) Utilizando o fato de que as potncias dissipadas

    pelas resistncias internas juntas totalizam em

    2W, teremos: (3.4)

    d) A d.d.p. nos terminais do motor dada por:

    (3.5)

    Questo 4

    Generalize a lei das malhas para um nmero N

    qualquer de baterias e de resistores em srie.

    Resoluo:

    Seja o circuito de malha nica representado na

    figura a seguir.

    Figura 4.1

    Utilizando a lei das malhas, teremos:

    (4.1)

    Questo 5

    (a) Mostre que a potncia dissipada pelo efeito

    Joule na resistncia R do circuito representado na

    figura 5.1 mxima quando R igual resistncia

    interna r da bateria. (b) Mostre que o valor P

    dessa potncia mxima dado por . Resoluo:

    Figura 5.1

    a) A potncia fornecida pela bateria dada pela

    expresso (2.1). Para obtermos o ponto de

    mxima potncia, efetuamos a derivada e

    posteriormente determinaremos o ponto cuja

    derivada se anula. Logo:

    (5.1)

    A corrente no circuito dada por:

    (5.2)

    Assim, utilizando o resultado de (5.1) em (5.2),

    teremos:

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    (5.3)

    b) Agora, substituindo o resultado de (5.1) em

    (2.1), temos:

    (5.4)

    Obs.: O resultado de (5.1), tambm pode ser

    encontrado se analisarmos a equao do 2 grau

    em um grfico por exemplo.

    Questo 6

    Um fio de resistncia igual a ligada aos terminais de uma bateria de 1,5 V de f.e.m. e cuja

    resistncia interna vale . Supondo a corrente constante, estimar, para um intervalo de

    tempo de 30 s, as seguintes grandezas: (a) a

    energia qumica fornecida pela bateria, (b) a

    energia dissipada por efeito Joule no fio, (c) a

    energia dissipada por efeito Joule na bateria. (d)

    Verifique a validade da lei de conservao da

    energia.

    Resoluo:

    a) Previamente, vamos encontrar a corrente que

    percorre o circuito: (6.1)

    Utilizando o resultado de (6.1), teremos para a

    taxa de energia gerada (potncia gerada) pela

    bateria:

    (6.2)

    Logo, a energia qumica gerada pela bateria ser: (6.3)

    b) A energia dissipada no fio ser:

    (6.4)

    c) A energia dissipada no interior da bateria ser:

    (6.5)

    d) Utilizando os resultados de (6.3), (6.4) e (6.5),

    teremos:

    (6.6)

    Questo 7

    Introduz no circuito da figura 7.1 um

    ampermetro de de resistncia. Qual ser a variao percentual da corrente devida

    presena do ampermetro?

    Figura 7.1

    Resoluo:

    A intensidade de corrente neste circuito vale:

    (7.1)

    Com a presena do ampermetro (obviamente

    ligado em srie com a resistncia de ) a corrente ento:

    (7.2)

    Assim, a variao percentual ser:

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    (7.3)

    Questo 8

    O trecho do circuito AB da figura 8.1 absorve

    uma potncia , sendo percorrido por uma corrente , no sentido indicado. (a) Qual a diferena de potencial A e B? (b) Se o

    elemento C no tem resistncia interna, qual

    ento a sua f.e.m.? (c) Qual a sua polaridade?

    Figura 8.1

    Resoluo:

    a) A potncia transferida ao circuito dada por: (8.1)

    Assim, substituindo os valores fornecidos teremos

    para a d.d.p. entre A e B:

    (8.2)

    b) A d.d.p. total dada por:

    (8.3)

    Com o resultado de (8.2), teremos: (8.4)

    c) A polaridade de B negativa.

    Questo 9

    Calcule a diferena de potencial entre os pontos c

    e d do circuito da figura 9.1, utilizando para isso o

    maio nmero de percursos diferentes. Considere .

    Figura 9.1

    Resoluo:

    Previamente se faz necessrio conhecer as

    correntes que percorrem o referido circuito.

    Assim, vamos aplicar as leis das Malhas e tambm

    a lei dos ns. Utilizando a lei dos ns, teremos:

    (9.1)

    Agora, utilizando a lei das malhas para a malha da

    direita, percorrendo-a no sentido adba:

    (9.2)

    E para a malha da esquerda, sentido cbdc:

    (9.3)

    Substituindo os valores nas equaes (9.2) e (9.3)

    e tambm utilizando (9.1), teremos o seguinte

    sistema:

    (9.4)

    Resolvendo (9.4), teremos:

    (9.5)

    Substituindo os resultados de (9.5) em (9.1),

    teremos:

    A B C i

    a b c

    d

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    (9.6)

    O sinal negativo em (9.6), indica que a corrente

    est invertida. Agora, podemos determinar a d.d.p.

    entre os pontos c e d. O primeiro percurso

    fornece:

    (9.7)

    O segundo percurso:

    (9.8)

    O terceiro percurso:

    (9.9)

    Questo 10

    A potncia dissipada por duas resistncias

    ligadas em srie n vezes menor do que a

    potncia dissipada pelas mesmas resistncias

    quando elas so ligadas em paralelo (com a

    mesma fonte). Conhecendo-se uma das

    resistncias obtenha uma equao para a determinao da outra resistncia . Despreze a resistncia interna da fonte.

    Resoluo:

    Para a associao em srie, a tenso eltrica

    dada por: (10.1)

    E a potncia dissipada:

    (10.2)

    Para a associao em paralelo, a potncia

    dissipada vale:

    (10.3)

    De acordo com a questo, temos a seguinte

    relao entre as potncias:

    (10.4)

    Utilizando (10.1), (10.2) e (10.3) em (10.4),

    teremos:

    (10.5)

    A equao final de (10.5), pode ser resolvida pela

    frmula de Bhaskara. Assim, temos:

    (10.6)

    Em que .

    Questo 11

    Um fio de cobre macio possui raio . Este fio encapado por uma camada cilndrica de alumnio de raio externo . Na seo reta deste fio composto passa uma corrente . O fio ligado a uma fonte cuja tenso de sada constante e igual a V.

    Determine: (a) a expresso das correntes que

    passam na seo reta de cada metal, (b) os valores

    de e , (c) o valor de V supondo que o comprimento total do fio seja igual 400 m e que as

    correntes sejam aquelas calculadas no item

    anterior, (d) a resistncia equivalente e a

    resistncia de cada metal nas condies do item

    (c).

    Resoluo:

    a) Tanto o fio de cobre como a capa cilndrica de

    alumnio, formam uma associao em paralelo de

    resistores. Assim, teremos:

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    (11.1)

    b) Previamente, determinaremos as resistncias

    do fio de cobre e da capa de alumnio. Assim,

    teremos: (11.2)

    Como se trata de uma associao em paralelo,

    temos: (11.3)

    E, alm disso, ainda temos: (11.4)

    As resistividades so respectivamente: e . Assim, utilizando os valores das resistividades, os

    respectivos raios juntamente com (11.2), ento

    (11.3) se torna: (11.5)

    Utilizando o resultado de (11.5) em (11.4),

    teremos: (11.6)

    Utilizando o resultado de (11.6) em (11.5),

    teremos: (11.7)

    c) Vamos determinar pelo menos uma das

    resistncias. Por exemplo, a resistncia do fio de

    cobre. Logo, de (11.2):

    (11.8)

    Logo, utilizando os resultados de (11.7) e (11.8), a

    d.d.p. para o fio de cobre ser:

    (11.9)

    d) A resistncia do cilindro de alumnio pode ser

    obtida por meio de (11.2) ou como se segue:

    (11.10)

    Como os resultados de (11.6) e (11.9), teremos

    para (11.10):

    (11.11)

    A resistncia equivalente ser:

    (11.12)

    Questo 12

    Usando somente dois resistores,

    separadamente, em srie ou em paralelo,

    desejamos obter resistncias de 3, 4, 12 e 16 .

    Que valores devem ter as resistncias desses dois

    resistores?

    Resoluo:

    Quando dois resistores so associados, para

    obter o maio valor da resistncia equivalente os

    resistores devem estar associados em srie. Logo:

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    (12.1)

    Para se obter um valor para a resistncia

    equivalente menor do que o menor valor das

    resistncias associadas, deve-se efetuar uma

    associao em parelo. Logo: (12.2)

    Utilizando (12.1) em (12.2), teremos: (12.3)

    Agora achar dois nmeros que somados

    resultam em 16 e multiplicados resultam em 48.

    Os canditados so 12 e 4. Mas podemos encontrar

    uma equao para isso. Utilizando (12.1) em

    (12.3), teremos: (12.4)

    Agora s resolver com auxlio da frmula de

    Bhaskara.

    Questo 13

    Tome como referncia a figura 13.1. Considere

    os valores: . Calcule: (a) a potncia consumida em cada resistor, (b) a potncia total consumida no

    circuito, (c) a potncia total fornecida ao circuito.

    (d) Verifique qual das duas baterias fornece e qual

    das duas consome energia; verifique se existe

    conservao da potncia total.

    Figura 13.1

    Resoluo:

    a) Para calcular a potncia em cada resistor,

    devemos conhecer previamente as intensidades

    de correntes para cada resistor. Assim,

    utilizaremos as leis de Kirchhoff. Da lei dos ns,

    temos:

    (13.1)

    Da lei das malhas:

    Malha da esquerda

    (13.2)

    Malha da direita

    (13.3)

    Substituindo os dados numricos nas equaes

    (13.2) e (13.3), teremos respectivamente:

    (13.4)

    (13.5)

    Utilizando (13.1) em (13.4) e (13.5), teremos o

    seguinte sistema de equaes:

    (13.6)

    Temos como solues de (13.6):

    (13.7)

    De (13.1) teremos:

    (13.8)

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    Assim, a potncia em cada resistor ser:

    (13.9)

    b) A bateria 1 recebe energia, pois a corrente 3

    est invertida. A potncia da bateria 1 vale:

    (13.10)

    Assim, juntando os resultados de (13.9) e (13.10),

    temos para a potncia total consumida:

    (13.11)

    c) Ento, a bateria 2 fornece energia para o

    circuito, a uma taxa dada por:

    (13.12)

    d) Vide itens b e c.

    Questo 14

    Considere os seguintes valores na figura 14.1. . (a) Calcule o valor da potncia de cada bateria,

    indicando se a bateria fornece ou se consome

    energia. (b) Ache a potncia dissipada por efeito

    Joule em cada resistor. (c) Verifique se existe

    conservao da potncia total.

    Figura 14.1

    Resoluo:

    a) Vamos previamente determinar os valores das

    intensidades das correntes do circuito. E para isso

    vamos recorrer s leis de Kirchhoff. Da lei dos ns

    teremos:

    (14.1)

    Da lei das malhas:

    Malha maior

    (14.2)

    Malha menor

    (14.3)

    Substituindo os dados numricos em (14.2) e

    (14.3), teremos:

    (14.4)

    Como as correntes 2 e 3 esto invertidas, ento as

    baterias 2 e 3 fornecem energias e a bateria 1

    consome. Assim, teremos:

    (14.5)

    b) As potncias dissipadas:

    (14.6)

    c) Para conferir se houve conservao da

    potncia, tomamos a soma das potncias

    fornecidas e das potncias consumidas:

    (14.7)

    Questo 15

    Um ampermetro introduzido no ramo do

    circuito da figura 15.1 que contm o resistor .

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    (a) Qual o valor indicado pelo aparelho se ? (b) Suponha, agora que trocamos de posio o

    ampermetro e a fonte de f.e.m., de modo que o

    primeiro passa a ocupar o lugar do segundo e

    vice-versa. Mostre que o ampermetro ainda

    marca o mesmo valor da corrente. Esta relao de

    reciprocidade vlida para qualquer circuito que

    contenha uma nica fonte de f.e.m.

    Figura 15.1

    Resoluo:

    a) Previamente vamos determinar a corrente do

    circuito. Para isso, vamos determinar a resistncia

    equivalente do circuito. Os resistores esto associados em paralelo (considerando que o

    ampermetro ideal, ). Assim, para essa associao teremos:

    (15.1)

    O resistor est associado em srie com . Assim, para o circuito a resistncia equivalente

    ser: (15.2)

    A corrente na bateria vale ento: (15.3)

    A d.d.p. para a associao dos resistores vale:

    (15.4)

    Assim, a corrente no ampermetro ser:

    (15.5)

    b) Trocando a posio do ampermetro com a

    posio da fonte, os resistores estaro associados em paralelo. A resistncia equivalente

    para essa associao ser:

    (15.6)

    O resistor est associado em srie com . Assim, a resistncia equivalente do circuito ser:

    (15.7)

    A corrente do circuito ser:

    (15.8)

    Em que dado por (15.7). A d.d.p. para a associao dos resistores , ser:

    (15.9)

    Logo, a corrente no ampermetro ser:

    (15.10)

    Questo 16

    A Ponte de Wheatstone. A resistncia varivel

    da figura 16.1 pode ser ajustada de modo que os

    pontos a e b tenham exatamente o mesmo

    potencial. (Verifique essa situao ligando

    momentaneamente um medidor sensvel entre os

    pontos a e b. No havendo diferena de potencial,

    no haver deslocamento no ponteiro do

    medidor.) Mostre que, aps essa ajustagem, a

    seguinte relao torna-se verdadeira

    A

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    .

    A resistncia de um resistor pode ser medida por este processo (chamado de Ponte de

    Wheatstone), em funo das resistncias de outros resistores calibrados anteriormente.

    Figura 16.1

    Resoluo:

    A d.d.p. entre x e a dada por:

    (16.1)

    A d.d.p. entre x e b dada por:

    (16.2)

    Supondo que , temos:

    (16.3)

    De forma semelhante teremos:

    (16.4)

    E

    (16.5)

    Como :

    (16.6)

    De (16.3) e (16.6), teremos:

    (16.7)

    Questo 17

    Mostre que se os pontos a e b da figura 16.1

    forem ligados por um fio de resistncia r, este ser

    percorrido por uma corrente igual a

    ,

    onde fizemos e o valor da f.e.m. da bateria.

    Resoluo:

    Figura 17.1

    Aplicando a lei das malhas no circuito da figura

    17.1, teremos:

    Malha xbyx:

    (17.1)

    Malha xabx:

    (17.2)

    Malha ayba:

    a

    b

    x y

    a

    b

    x y

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    (17.3)

    Malha xayx: (17.4)

    Da equao (17.1), temos: (17.5)

    E da equao (17.4): (17.6)

    Em que . Agora, utilizando (17.5) e (17.6) em (17.2), teremos:

    (17.7)

    Aps algumas manipulaes algbricas teremos: (17.8)

    Questo 18

    Considere a questo 17. Suponha que todas as

    cinco resistncias sejam desiguais. Considere e calcule a resistncia equivalente entre os pontos x e y da figura 17.1.

    Resoluo:

    Vamos aproveitar as equaes da questo anterior

    sendo que os resultados (17.5) e (17.6) sero

    dados respectivamente por: (18.1)

    E

    (18.2)

    Em que e . Assim, a expresso (17.8) toma a seguinte forma:

    (18.3)

    Desta forma, podemos obter a corrente total do

    circuito :

    (18.4)

    Chamamos de resistncia equivalente, aquela que

    ao ser conectada a bateria a mesma corrente total

    se estabelece no circuito:

    (18.5)

    Assim, utilizando (18.1), (18.2), (18.3) e (18.4) em

    (18.5), teremos:

    (18.6)

    Em que

    (18.7)

    Questo 19

    Medida da resistncia. Um voltmetro

    (resistncia interna ) e um ampermetro (resistncia interna ) so ligados a um resistor a fim de medir o valor R da sua resistncia como

    mostra a figura 19.1. O valor da resistncia

    obtido de , onde V dado pela leitura do voltmetro e i o valor da corrente que atravessa

    o resistor R. Uma frao da corrente i registrada

    pelo ampermetro passa atravs do voltmetro, de

    modo que o quociente entre as leituras d

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    12

    apenas um valor aparente R para a resistncia.

    Mostre que R e R esto relacionados por

    Note-se que se , ento .

    Figura 19.1

    Resoluo:

    A corrente que percorre o ampermetro dada

    por: (19.1)

    Em que a corrente que atravessa o resistor e a corrente que atravessa o voltmetro. O resistor e o voltmetro esto associados em

    paralelo, portanto, esto sob a mesma d.d.p., a

    saber, V. Assim, definimos a resistncia R por: (19.2)

    No entanto, a resistncia R deve ser dada por: (19.3)

    Substituindo (19.2) e (19.3) em (19.1), teremos: (19.4)

    Em que .

    Questo 20

    Medida da resistncia. Numa medida de

    resistncia, o ampermetro e o voltmetro tambm

    podem ser ligados na forma indicada pela figura

    20.1. Aqui, novamente, o quociente entre as

    leituras dos instrumentos d apenas o valor de R

    da resistncia. Mostre que, agora,

    Onde a resistncia do ampermetro. Note-se que temos, outra vez, , quando .

    Figura 20.1

    Resoluo:

    A d.d.p. medida pelo voltmetro dada por:

    (20.1)

    Em que a d.d.p. no resistor, dada por:

    (20.2)

    A d.d.p. no ampermetro, dada por:

    (20.3)

    A resistncia R definida de acordo com (19.2).

    Assim, substituindo (19.2), (20.2) e (20.3) em

    (20.1), teremos:

    (20.4)

    A V V

    A V V

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    13

    Questo 21

    Um resistor de e um capacitor esto ligados em srie, sendo-lhes subitamente aplicado

    um potencial de 12 V. Sabendo-se que o potencial

    atravs do capacitor sobe a 5 V em , qual a capacitncia do capacitor?

    Resoluo:

    Com a soluo da equao diferencial (veja, por

    exemplo, Fsica III Sears e Zemansky 10

    edio), temos para a d.d.p. nos terminais do

    capacitor: (21.1)

    Substituindo os dados teremos: (21.2)

    Questo 22

    Tome como referncia a figura 22.1. Suponha

    que o capacitor esteja carregado com uma carga

    mxima ; no instante t = 0 a chave S movida do terminal a para o terminal b. Mostre que toda

    energia eltrica inicial transformada em calor por efeito Joule.

    Figura 22.1

    Resoluo:

    Na descarga do capacitor, a expresso da carga

    armazenada nele dada por:

    (22.1)

    A expresso da energia armazenada no capacitor

    dada por:

    (22.2)

    Assim, utilizando (22.2) em (22.1), teremos:

    (22.3)

    Em que .

    Assim, tomando o limite de (22.3), quando o

    tempo tende ao infinito, teremos:

    (22.4)

    A energia cedida pelo capacitor foi aproveitada

    pelo resistor em seu prprio aquecimento.

    Podemos tambm encontrar a potncia dissipada

    pelo resistor. De (22.1), teremos para a corrente

    no resistor:

    (22.5)

    Utilizando (22.5), teremos para a potncia

    dissipada:

    (22.6)

    Tomando o limite de (22.6), utilizando (22.4),

    teremos:

    (22.7)

    a

    b

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    14

    Questo 23

    Sejam , respectivamente, as correntes e diferenas de potencial atravs dos

    resistores do circuito da figura 23.1. Seja tambm a diferena de potencia entre as placas do capacitor C. (a) Faa um grfico que

    descreva, qualitativamente, a dependncia com o

    tempo das grandezas acima, a partir do momento

    em que ligada a chave S. (b) Depois de

    permanecer ligada durante vrias constantes de

    tempo, a chave S desligada. Faa um novo grfico

    qualitativo da variao com o tempo das mesmas

    grandezas, a partir do momento em que S

    desligada.

    Figura 23.1

    Resoluo:

    a) Imediatamente aps a ligao, podemos

    considerar o capacitor como um condutor comum.

    Assim, teremos uma resistncia equivalente dada

    por: (23.1)

    Com isso, a corrente fornecida pela bateria ser: (23.2)

    Depois de certo tempo, vrias vezes a constante

    de tempo capacitiva, o capacitor est

    praticamente carregado e a corrente no resistor 3

    praticamente nula. Assim a resistncia

    equivalente do circuito ser: (23.3)

    E desta forma, a corrente fornecida pela bateria

    ser:

    (23.4)

    Em que . Logo, teremos para os grficos do resistor 1:

    Para o resistor 2, imediatamente aps a ligao,

    teremos:

    (23.5)

    E

    (23.6)

    Utilizando (23.6) em (23.5), teremos:

    S

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    15

    (23.7)

    E (23.8)

    Em que dada por (23.2). Pode-se observar que . Aps o intervalo de tempo de carga do capacitor supracitado, teremos:

    (23.9)

    Ento teremos para os resistores 2 e 3:

    E para o capacitor, temos que inicialmente a

    tenso nula. E para o intervalo de tempo vrias

    vezes a constante de tempo capacitiva, a tenso

    tende para a tenso do resistor 2. Assim, teremos:

    b) Desligando a chave, teremos para o resistor 1, . Agora, levando em considerao que o capacitor se encontra carregado, a corrente

    fornecida por ele ser:

    (23.10)

    Em que . O sinal negativo indica que a corrente fornecida pelo capacitor tem o

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    16

    sentido invertido. Assim, para os resistores 2 e 3

    teremos:

    Obs.: S por uma questo de coerncia com o sinal

    da corrente, construiu-se o grfico com a curva

    abaixo do eixo dos tempos.

    Agora, para a tenso (d.d.p.) para os resistores 2 e

    3, teremos:

    Tambm aqui foram construdos os grficos com

    as curvas abaixo do eixo dos tempos.

    Questo 24

    No circuito da figura 24.1, temos . Com o capacitor C completamente descarregado, a

    chave S fechada, repentinamente (t = 0). (a)

    Determinar, para t = 0 e t = , as correntes

    atravs de cada resistor. (b) Representar

    qualitativamente num grfico a queda de

    potencial atravs de desde t = 0 at t = . (c) Quais so os valores numricos de em t = 0 e t = ? (d) Dar o significado fsico de t = e

    estabelecer um limite inferior aproximado, mas

    significativo (em segundos), para t = , neste

    caso.

    Figura 24.1

    Resoluo:

    a) Essa questo semelhante questo anterior.

    Para t = 0, o capacitor, estando descarregado,

    funciona como um condutor comum. Sendo assim,

    a resistncia equivalente dada por (23.1).

    Substituindo os valores, teremos para a

    resistncia equivalente do circuito:

    (24.1)

    Com isso, a corrente fornecida pela bateria ser:

    (24.2)

    Que a corrente que percorre o resistor 1. Para os

    resistores 2 e 3, como so idnticos:

    (24.3)

    S

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    17

    Agora para t = , a resistncia equivalente ser

    dada por (23.3), ou seja: (24.4)

    Logo, a corrente fornecida pela bateria ser: (24.5)

    Que tambm ser a corrente do resistor 2. Como o

    capacitor estar carregado, a corrente no resistor

    3 ser nula.

    b) e c)Utilizando os resultados de (24.3) e (24.5),

    teremos:

    (24.6)

    d) Esse tempo o esperado para uma carga total

    do capacitor. O limite inferior ser a constante de

    tempo capacitiva RC. Sabemos que a equao para

    a carga desse capacitor dada por: (24.7)

    Ento a corrente no resistor 3 dada por: (24.8)

    Para t = 0, teremos:

    (24.9)

    Assim, de (24.8), utilizando (24.6) e (24.9),

    teremos:

    (24.10)

    Questo 25

    Malha infinita. A rede com os resistores e indicados na figura 25.1 se estende at o infinito

    pelo lado direito. Prove que a resistncia total dessa rede infinita dada por:

    .

    (Dica: Uma vez que a rede se estende at o

    infinito, a resistncia da rede situada direita dos

    pontos c e d tambm igual a )

    Figura 25.1

    Resoluo:

    Um problema semelhante foi resolvido em:

    Questes de eletricidade 6 em ensino mdio

    exerccios resolvidos. A resoluo idntica ao

    referido caso.

    Seja a resistncia equivalente entre os

    terminais c e d igual a . O fato de se adicionar aos terminais c e d um ramo esquerda com os

    terminais a e b, no deve oferecer nenhuma

    mudana significativa, ou seja, a resistncia

    equivalente entre os terminais a e b tambm ser . Assim poderemos escrever:

    a

    b

    c

    d

    . . .

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    18

    (25.1)

    Resolvendo a equao (25.1), teremos: (25.2)

    Resolvendo a ltima equao de (25.2), por

    Bhaskara, teremos: (25.3)

    No entanto, devemos tomar o sinal positivo, pois . Logo: (25.4)

    Questo 26

    Axnios e cadeia atenuadora. A rede que se

    estende at o infinito da figura 25.1 denomina-se

    cadeia atenuadora, uma vez que nessa cadeia de

    resistores a diferena de potencial entre o fio

    superior e o fio inferior diminui, ou se atenua, ao

    longo do comprimento da cadeia. A) Mostre que,

    se a diferena de potencial entre os pontos a e b

    indicados na figura 25.1 , ento a diferena de potencial entre os pontos c e d dada por , onde e , a resistncia total da rede, foi obtida na questo anterior (eq. (25.4)). B) Se a diferena de

    potencial entre os terminais a e b da extremidade

    esquerda da rede na figura 25.1 for , mostre que a diferena de potencial entre pontos do fio

    superior e os pontos do fio inferior situados a uma

    distncia igual a n segmentos da rede contados a

    partir da extremidade esquerda dada por . Considerando , quantos segmentos sero necessrios para produzir uma

    reduo da diferena de potencial at um valor menor do que 1% do valor de ? C) Uma cadeia atenuadora infinita fornece um modelo para

    propagao de um pulso de voltagem ao longo de

    uma fibra nervosa conhecida como axnio. Cada

    segmento da rede na figura 25.1 representa um

    pequeno segmento do axnio com um

    comprimento . A resistncia representa a resistncia do fluido dentro e fora da parede da

    membrana do axnio. A resistncia da membrana

    para uma corrente que flui atravs da parede

    representada por . Para um segmento de axnio com um comprimento (a parede da membrana um bom isolante). Calcule e para um axnio infinitamente comprido. (Essa afirmao boa,

    visto que o comprimento do axnio muito maior

    do que sua largura; o maior axnio no sistema

    nervoso humano possui cerca de de comprimento, porm seu raio aproximadamente

    igual a .) D) Qual a frao da diminuio da diferena de potencial entre a parte interna e a

    parte externa do axnio depois de uma distncia

    igual a 2,0 mm? A atenuao da diferena de

    potencial mostra que o axnio no pode ser

    simplesmente um cabo passivo conduzindo a

    corrente eltrica; a diferena de potencial deve ser

    periodicamente reforada ao longo do

    comprimento do axnio pelo mecanismo do

    potencial de ao. E) O mecanismo do potencial de

    ao lento, de modo que o sinal se propaga ao

    longo do axnio com uma velocidade de apenas . Quando se torna necessria uma resposta mais rpida, o axnio revestido com

    uma camada de material gorduroso denominado

    mielina. Os segmentos possuem comprimento

    aproximado de 2 mm e so separados por lacunas

    chamadas de nodos de Ranvier; os potenciais de

    ao so gerados somente nesses nodos. A mielina

    produz um aumento da resistncia de um

    segmento de da membrana para . Para esse axnio revestido com a camada de mielina, qual a frao da diminuio

    da diferena de potencial entre a parte interna e

    parte externa do axnio depois de uma distncia

    compreendida entre dois nodos de Ranvier

    consecutivos? Essa atenuao menor permite que

    o pulso chegue ao nodo seguinte com intensidade

    suficiente para gerar um novo potencial de ao; a

    velocidade de propagao aumenta porque o

    pulso se desloca como um sinal eltrico

    convencional nos segmentos que contm mielina.

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    19

    Resoluo:

    a) A diferena de potencial entre a e b dada por:

    (26.1)

    A diferena de potencial entre c e d dada por:

    (26.2)

    Utilizando (26.1) em (26.2), teremos:

    (26.3)

    Agora, utilizando a primeira equao de (25.2),

    teremos:

    (26.4)

    b) Observa-se que para o primeiro segmento,

    temos de (26.4):

    (26.5)

    Para o segundo segmento:

    (26.6)

    E claro, considerando a rede infinita:

    (26.7)

    Agora, seja . Teremos: (26.8)

    Logo:

    (26.9)

    Utilizando (26.7) e (26.9), para ,

    teremos:

    (26.10)

    Ou seja, cerca de 4 segmentos.

    c) Substituindo os dados, teremos:

    (26.11)

    Um segmento possui um comprimento de ento 2,0 mm possui 2000 segmentos. Utilizando

    (26.7) e (26.11), teremos:

    (26.12)

    d) Utilizando o novo valor para , teremos:

    (26.13)

    Ento:

    (26.14)

    Questo 27

    Um capacitor de alarme contra ladres. A

    capacitncia de um capacitor pode ser alterada

    por um material dieltrico que, embora fora do

    capacitor, esteja suficientemente prximo do

    capacitor para ser polarizado pelo campo eltrico

    existente nas bordas de um capacitor carregado.

    Esse efeito da ordem de picofarads (pF), porm

    ele pode ser usado com um circuito eletrnico

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    20

    apropriado para detectar uma variao do

    material dieltrico que est na vizinhana do

    capacitor. Tal material dieltrico poderia ser o

    corpo humano, e esse efeito poderia ser usado

    para projetar um alarme contra ladres.

    Considere o circuito simples indicado na figura

    27.1. A fonte de tenso possui fem e o capacitor apresenta capacitncia . O circuito eletrnico para detectar a corrente,

    representado por um ampermetro no diagrama,

    possui resistncia desprezvel, sendo capaz de

    detectar uma corrente da ordem de pelo menos e que persista por um tempo de pelo menos depois que a capacitncia mudar repentinamente de C para C. O alarme contra

    ladres projetado para ser ativado quando a

    capacitncia varia de 10%. A) Determine a carga

    no capacitor de quando ele est plenamente carregado. B) Supondo que o

    capacitor esteja plenamente carregado antes de o

    intruso ser detectado e desprezando o tempo

    necessrio para produzir a variao de

    capacitncia de 10%, deduza uma equao que

    fornea a corrente que passa em R em funo do

    tempo t desde o momento em que a capacitncia

    foi alterada. C) Determine o intervalo de valores

    para os quais a resistncia R satisfaa as condies

    especificadas do alarme contra ladres. O que

    ocorreria se o valor de R fosse demasiadamente

    pequeno? E se fosse muito grande? (Dica: No h

    como resolver analiticamente o problema, porm

    possvel usar um mtodo numrico. Expresse o

    valor de R como uma funo logartmica de R mais

    grandezas conhecidas. Comece com um valor

    estimado de R e calcule pela expresso um novo

    valor. Continue esse procedimento at obter um

    valor de R com trs algarismos significativos.)

    Figura 27.1

    Resoluo:

    a) A carga plena dada por:

    (27.1)

    b) Alterando o dieltrico, altera-se a capacitncia

    e consequentemente altera-se a carga do

    capacitor. Assim, aplicando a lei das malhas

    teremos:

    (27.2)

    Em que q e C so respectivamente a nova carga e

    a nova capacitncia. Resolvendo a equao

    diferencial (27.2), com , teremos:

    (27.3)

    Em que dada por (27.1) e . Logo, para a corrente, teremos:

    (27.4)

    c) Utilizando os valores fornecidos, teremos, para

    (27.4):

    (27.5)

    Para satisfazer a equao (27.5), temos que:

    (27.6)

    E de forma um tanto bvia, R > 0. Podemos

    determinar os valores de R que satisfaam a

    equao (27.5) construindo os grficos das duas

    funes.

    A

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    21

    Sejam . Para os grficos, teremos:

    As curvas se cruzam nos pontos em que . O grfico foi construindo a partir de uma planilha. Esse

    processo no muito preciso. No entanto nos

    fornece uma boa aproximao.

    Agora, utilizando o seguinte algoritmo em C++,

    possvel encontrar os valores aproximados

    acima citados com maior preciso.

    //

    // Programa para calcular o valor da resistncia para o alarme de presena

    //

    #include

    #include

    #include

    #include

    using namespace std;

    int main(int nNumberofArgs, char* pszArgs[])

    {

    double nL = 1.0;

    double Delta = 1.0e-8;

    while (nL < 9.0e+7)

    {

    double A = (1.1e-8)*nL;

    double B = -2.0e+7/(1.1*nL);

    double Dif = log(A) - B;

    if (Dif < Delta && Dif > -Delta)

    {

    cout