Dimensionamento de tubulações Parte II. Diâmetro da tubulação.
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Dimensionamento de tubulações
Parte II
Diâmetro da tubulação
VISCOSIDADE
Viscosidade absoluta μ Poise (P), usual centipoise 10-2 poise
1μ = 1dyn seg/cm2 , ou g/cm.s, ou kg/ms = Pa.s (1 cP = 10-3 Pa.s) 1P = 10-5 Pa.s
Viscosidade cinemática υ, Stoke, usual centistoke 10-2 stokes
υ = μ / ρ ( cm2/s) ρ =g/cm3
Propriedades físicas de fluidos
Variação da viscosidade com a temperatura:
Líquidos: T ↑ μ ↓ ,
Gases: T ↑ μ ↑
DENSIDADE
Densidade específica Líquidos: lb/ft3, g/cm3
Viscosímetros cinemáticos:
Saybolt universal - Tempo (s) necessário para escoamento através de um orifício Saybolt Furol (para fluidos muito viscosos)EnglerSaybolt RedwoodBrookfield (spinder)OstwaldEsferas em duto, etc..
De: API (óleos) API
d 05,1315,141
d - (60F/60F)
CONVERSÃO DE OUTRAS UNIDADES PARA DENSIDADE RELATIVA:
De: Bé (Baumé)
• Líquidos menos densos que a água: Bé
d 0130140
Líquidos mais densos que a água: Bé
d 0145145
)()(
arMolgasMold
Gases e vapores
Densidade relativa
1_
V
*PAR ftH
Volume específico
Outras Termos ou parâmetros /definições: Para dutos não circulares:
Raio hidráulico:
Deq= 4. RH (ft) ou 48 RH , se em (pol)
cm3/g ou ft3/lb
A = área da seção transversal do duto - ft2
P* = perímetro molhado -ft
Diâmetro equivalente
22min/ 65,19
fLDh
dq eqLgal
Lh
DETERMINAÇÃO DA VAZÃO EM DUTOS NÃO CIRCULARES– ou parcialmente preenchidos
SEÇÃO NÃO CIRCULAR *
Deq ( ft ) – diâmetro equivalente
perda de carga estática devido ao fluxo através do duto (inclinação) ft/ft (ΔH)
d - diâmetro de um tubo que tenha seção equivalente à seção transversal de líquido (pol)
** unidades inglesas
* retangulares, ovais, circulares parcialmente preenchidos, externo a feixe tubular, etc..
**
3/mkg
hmQ /3
LÍQUIDOS DE BAIXA VISCOSIDADE – Critério - Velocidade econômica
Diâmetro mínimo
21
61
.min 1,3 QD (mm)
Diâmetro típico
Determinando diâmetro econômico
434.052,15 QDT (mm)
LÍQUIDOS DE MÉDIA / ALTA VISCOSIDADE
Critério – perda de carga econômica
Velocidade de 1,5 a 3,5 m/s *alta viscosidade: velocidade de 0,5 a 1,5 m/s
2/0,125,0100
cmkgfademP
Perda de carga: Fórmula de Darcy:
gv
DLflw
2
2
expresso em m
gDfLvP
2144
2 ρ expresso em lb/ft3 expresso em lb/ft2
Ex. Bombear 8m3/h de um fluido com as seguintes características: Massa específica (ρ = 850kg/m3) e viscosidade μ = 40cp.
Vel. Econômica DT =15,52 x 8 0,434 = 38,2mm Tubo de 1 ½”, Sch 40 .......... D = 40,89 mm, área = 0,001314 m2
Checando a velocidade :
v = Q/A ............ 8 / 3600 x 0,001314 = 1,7 m/s
Calculando Re ....
vD= 1477 ... < 2100 4f = 64/ Re = 0,0435 2f = 0.02175
Cálculo da perda de carga ( lw = (2f L v2) / (gc D) = (0.02175 x 100 x 1,72) / (9.8 x 0.04089) = 15,68 m
ΔP/ρ = - lw ..... ΔP= 850Kg/m3 x 15,68 m = 13333/10000 = 1,33 kgf/cm2
> 1 kgf/cm2…logo 1 1/2 é pequeno, usar próximo diâmetro 2”.
Determinando f
Re < 2100 Re
644 f
Zona de transição
2
Relog
42,14
D
f
D560Re
25,0
Re10046,11,04
Df
D560Re
2
7,3log2
14
D
f
12 m3/h de acetona 96% deverão escoar do trocador de calor de resfriamento de uma destilaria para o tanque de armazenamento distante a 120m. Dimensionar a linha para este serviço e especificar o material de construção. Dados T= 40º C ,μ=0,9cp, ρ=817kg/m3
Resp. inox 304, soldado (inflamável)
Veconômica 1,5 a 3,5 m/s μ baixa
Chutando 2,0 m/s + 70 % por se tratar de inox .............1,7 x 2,0 = 3,4 m/s
V =Q/A .... A= 12 / (3,4 . 3600) = 9,8.10-4 m2........1 ¼”, obs. Não é comercial, Logo: Escolho 1” ou 1 ½” Sch 40 , por exemplo
1” # 40 .... v = 12/( 0,0005572 .3600 = 6,0 m/s 1 ½”... v= 2,5 m/s
21
61
.min 1,3 QD
434.052,15 QDT
2- Querosene* deixa um tanque a 40º C e é bombeado para um tanque situado a 1600m no pátio de estocagem de uma refinaria, com uma vazão de 18 m3/h. Dimensionar a linha para este serviço. Dados: μ=2,0cp ρ=815kg/m3
Veconômica 1,5 a 3,5 m/s Material: Aço carbono (tubo preto)ASTM-A-53 s/costura, solda , Norma API
54,4 mm...2,0” (#40) ... D = 52,5mm . A= 0.002165 M2
Checando a velocidade V=18/(0,002165 . 3600).....v = 2,3 m/s
Calculando pelo diâmetro mínimo
Dmin = 3,1 . 8151,6 .181/2 = 40,2mm
Obs*. Fluidos sobre os quais tem-se freqüentemente projetos,...custo otimizado CE setembro -1970
54,4 mm...
3- Mel de 1ª deverá ser reciclado do tanque de centrifugação para o segundo cristalizador, distante 40m na vazão de 6 m3/h a 60º C (60 Bé). Dimensionar a linha. Dados: μ=200cp (60Bé) ≈ ρ = 910kg/m3.
Tubulação de inox 304Veconômica 0,5 a 1,5 m/s Arbitrando 0,8 m/s, teremos A= Q/V = 6/(0,8 .3600) = 2,083. 10-3 m2
#40 , diâmetro 2” (52,5mm) , A= 0,002165m2.
Checando ΔPDo Ludwig, faixa econômica para fluidos viscosos ....25KPa até 100KPa / 100m ou,
0,25 a 1,0kgf/cm2.
DgvLflw
c
22
gc .......... SI→ 1 J/kg (KPa) ; se 9,8 → m/s2 Cálculo da velocidade para o tubo com A = 0,002165m2
V=Q/A 6/(0,002165. 3600) = 0,77m/s
kgf/cm2 p/ Pa x por 98066,5
kgf/cm2 p/ N x por 9,8
Para cálculo ΔP, necessito conhecer o valor de 2f
Dv
Re
Obs.: 1cP = 10-3 Pa.s
Re = (910 kg/m3. 0,0525m . 0,77m/s) / (200. 10-3 Pa.s) = 184 (laminar)
→ 4f = 64/Re 2f = 32/Re 2f = 0,174
Lw = (0,174 . 100 m. (0,772 )m2/s2 ) / (1 . 0,0525m) = 196,5 J/Kg
Cálculo da ΔP resultante:
cglwP 02
2
Hlw
gPz
gg
gv
ccc
Equação de conservação de massa e energia
1ª parcela....velocidade constante (não variação da energia cinética) = zero2ª variação de altura (considerando tubulação horizontal)
4ª perda de carga por atrito5ª trabalho devido a eixo
gc =1
3ª perda de carga de pressão
ΔP= 196,5 J/kg . 910 kg/m3 = 178 KPa = 1,78kgf /cm2, que é maior que a faixa admissível.
Recalcular para outro diâmetro.
Se o regime fosse turbulento25,0
Re10046,11,04
Df
ou através do diagrama de Moody.
Óleo BPF deve ser bombeado de um TQ aquecido a 60º C para alimentar uma caldeira na vazão de 8m3/h distante 60 m . Dimensionar a linha. μ=120cp ρ=980kg/m3.Tubo preto, solda Velocidade econômica de 0,5 a 1,5 m/s, chutando 0,8 m/s
A= Q/V 8/( 0,8 . 3600) = 2,77 .10 -3 m2
2 ½” #80 .............2,73 .10-3
#40 ............. 3,09 .10-3.............D=0,06271Checando ΔPV= 8 / 0,00309 .3600 = 0,72 Re =
vD
Re = 368 , laminar 4f Moody 2f = 0,087
lw = ( 0,087 . 100 . 0,722 .) / (1 . 0,06271)
ΔP= 71,91 . 980 = 70,5 KPa
Assumindo fluxo adiabático
Neste caso, considerando que os dutos são curtos e isolados termicamente. Isto é, nenhum calor é transferido para, ou absorvido pelo fluido, exceto pequena quantidade de calor gerada pela fricção devido ao fluxo.
Considerando fluxo isotérmico:Assumido freqüentemente por conveniência. Visto que esta condição mais se aproxima das situações práticas de transferência de fluidos gasoso pressurizados normalmente encontrados na indústria. Limites de operação para cálculo com emprego da fórmula de Darcy: Com relação a variação da densidade assumida para o fluido
Se maior que 40% (condições freqüentemente encontradas na indústria (tubulações de grande extensão) adotar-se as formulas que segue adiante.
FLUIDOS COMPRESSÍVEIS
Considerações inicias
ΔP ( P1 - P2) * < 10% , boa precisão; seja usando valor médio do volume específico, ou mesmo um ou outro valor. Se entre 10 a 40 %** ; recomenda-se usar volume específico médio.
cstVp kn ,
cstVp n ,
Velocidade econômica adotada para gases de 20 a 60 m/sPerda de carga econômica no máximo 0,5kgf/100m
Escoamento completamente isotérmicoPara facilidade de cálculo, despreza-se a variação da temperatura (regime isotérmico) de um fluido gasoso compressível através de um duto, a custa da pequena variação de pressão, visto a reduzida troca de calor com as paredes.
vAw
Se as seções são iguais teremos:
21 WW (1) , como Temos que,
fv (com Aconst.)2
11222112221111
vvvvAvAvW
iDe (1) temos que , a velocidade em um determinado ponto da tubulação de área A, com massa específica
AWvi
i
Balanço de energia
02
2
Sgcc
nWlwPZgg
gv
Derivando o primeiro e terceiro termo e substituindo o termo lw teremos:
022
22
Dg
fLdvdPg
dv
cc
Elevando (2) ao quadrado e substituindo em (3), procedendo posterior substituição em (4) e integrando teremos:
22
22
222
AW
v
(2)
(3)
(4)
1
22
21
2
1
22
ln24..
PPP
PP
DfL
AgW (4)
1
22
21
_
1
22 ..144
PPP
fLV
DAgW
Além da consideração de fluido completamente isotérmico também é assumido por conveniência:
Ausência de trabalho mecânico Fluxo invariável com o tempoFluido obedece as leis dos gases perfeitosVelocidade representada pela velocidade média através da seçãof constante ao longo da tubulaçãoTubulação horizontal e reta
Equação simplificada: (tubulações curtas) , ou longas, se perda de carga pequena.
- ft3/lb, A- ft2, P - psig, g - 32,2 ft/s, D- ft.
_
1V
L - pol,
(5)
Outras fórmulas adotadas para dimensionamento de tubulações para fluido compressível: Fórmula de Weymouth: Adotada também para ar comprimido, e gases combustíveis (S Telles, p. 237)
.520.0,28 2
22
21667,2
/,
3
TLSPPdqmg
hfth
Lm = milhas, d = pol, Sg =dens. relativa T = oR = o F + 459,67 , P psia
Fórmula de Panhandle: Para gás natural. Aplicada à tubos de 6 até 24”, Re de 5x106 a 14x106, Sg= 0,6
5394,022
216182,2, ..8,36
mh L
PPdEq E , coeficiente experimental
0,92 ( 0,85 a 0,95)
,hq = ft3/h – ( condição padrão- 14,7 psi 60º F),
Obs.: Diferença entre as fórmulas decorre a custa do valor de adotado f Diagrama de Moody: é mais frequentemente empregado.
(6)
(7)
31
032,0
df
Obs. Apresenta valor idêntico ao Moody para diâmetro na região de diâmetro de 20”, maior para diâmetros menores e menores para diâmetros maiores.
Fator de fricção por Weymouth:
(8)
Fator de fricção por Panhandle:
1461,0
'1225,0
ghSqdf
d = pol = ft3/h (padrão) Sg = d rel.
.
Obs. 1) Valores menores que Moody em toda extensão.
2) O uso dos fatores de fricção Weymouth ou Panhandle na fórmula geral simplificada leva a resultados similares.
( 9)
'hq
Varias são as formas de resolução para cálculo do diâmetro de tubulações envolvendo fluidos comprimidos.
Por exemplo: Atribui-se um diâmetro para ficar dentro da velocidade econômica. Determina-se a perda de carga resultante. Atende? Ok, Se não atende, atribui-se outro diâmetro.
Ou ainda, Atribui-se uma perda de carga através de P2 e calcula-se o diâmetro resultante. Atende a vazão mássica? Sim ? então Ok, Se Não atende, refaz-se o cálculo assumindo outra perda de carga.
Obs. As relações de engenharia empregam critérios de perda de carga admissível em função de um comprimento unitário de tubulação. Na prática, no sistema inglês adota-se perda de carga por 100 ft. Ainda , os valores assumidos levam em consideração a pressão de operação da linha
Equação que representa o fator de fricção na região turbulenta (tubo liso) no diagrama . de Moody
16,0
0185,0
Dvf
Ainda, obtido de dados práticos obtem-se uma relação que expressa o quociente ΔP/L
Dvf
ftP 2
518,0100
(11)
(12)
Substituindo – se da equação 11 na equação 12 e explicitando - se D tem-se uma equação que determina o diâmetro como função da referida perda de carga.
f
207,0
84,116,0
100
706,1
P
WD
(13)
D polW lb/h ρ lb/ft3
μ cP P psia
Exemplo de Gráfico relacionando a (perda de carga /100ft ) versus (pressão do sistema)
Do artigo: Kent, G. R. Chemical Engineering, September, 25, 1976
Pressão (psia)P/ (gases) - pressão do sistema, P (psia),P/líquidos – quociente da pressão do sistema / pressão de vapor
vpp
Escolhida três regiões da curva, (ΔP/100ft) versus (P1) para gases teremos após a conversão para o SI:
1- P1 < 6,3 kgf/cm2 6379,01.05,0
100P
mP
2- 6,3 Kgf/cm2 < P1 < 14 Kgf/cm2
363,01.082,0
100P
mP
3- 14 Kgf/cm2 < P1 < 70 Kgf/cm2 157,01144,0
100P
mP
Obs. Para valores de pressão acima de 1000psia
12,049,0100
ftP Gases →
Para P > 1000,
Líquidos → Para vp
p* > 1000,
042.0
5,1100
vPP
ftP
P* , pressão do sistema
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE EM DUTOS DE DIÂMETRO CONHECIDO
formulas típicas
Para líquidos
)/(6,5 304,0 sftDv D diâmetro típico
Para gases )/(6,43 16,0
45,0
sftDv
D (polegada), ρ (lb/ft3)
DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE LIMITE
Obs. A velocidade média para gases pode ser aproximada para 2/3 da velocidade máxima.
T = oR m = Mol k = Cp/Cv Z compressibilidade
2/1
7,148
mkZTv sft /
3/1
48
v sft /(líquidos limpos)
(gases limpos):
Velocidades Gases Superaquecidos de 15 a 60 m/s Saturados de 15 a 35 m/s, ar de 8 a 10 m/s.
f16,0
0185,0
Dvf
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE FRICÇÃO
Na ausência do diagrama de Moody a fórmula
de regime turbulento para tubos limpos de aço.
possibilita determinar o fator de fricção na região
Exercício:Determinar o diâmetro de uma tubulação para transporte 600Nm3/min. de butano que se encontra a 450º K e a pressão de 10 bar (147psia) Dados na condição de processo: μ = 4 x 10-5 Pa.s , = 0,0502 m3/kg
Usando critério de perda de carga.Do gráfico de ΔP/100ft para gases temos para 147 psia: ≈ 0.8 psi/100ft
Convertendo as unidades PSI → Pa lbf /in2.............N/m2 ..................1bar = 105 Pa
lbf para N x 4,448 1 bar= 105 Pain2 para m2 x 0,000645
4,448/0,000645 = 6896, logo ΔP= 0,8 x 6896 = 5516 Pa
0.8 psi / 100 ft, isto é: 0,8 psi para cada 100 pés ou 5516 Pa para cada 30,48 m,
Logo, se P1 for 10 bar ( 10 x105 Pa), P2 será 10 x105 – 5516 = 9,9448 x105 Pa
Nas condições normais a massa específica é:
346,2288082,012,581 mkgx
xRTPM
(1 atm, 15º C)
_
V
_
V
Vazão mássica:
ρ nas condições da linha: ρ = 1/,0502 = 19,92Adotando velocidade econômica para gases 30m/s. De vAW Área para o tubo:
21011,430
0502,01
6,24
3016,24 x
xxA
vWA
(tubo de 1 0 “ #40 ... A= 0,05324 Diâmetro de 273 mm
Aplicando os dados na equação →
1
21
21
2
1
22
ln24..
PPP
PP
DfL
AgW
f
dv
Re
Para determinação de
Obs, ρ nas condições da linha.
skgsxQW 6,24
6060046,2
Kg /m3
Re = 19,92 x 0,0422 x 30 / 0,04 = 630 laminar
6
212
6
22
1099448410
994484101ln2
273,048,30025,04
000966,08,992,19xxx
xxW
.
Verificar valor encontrado para a vazão. Se não atender, trabalho com outro diâmetro. Através de processo iterativo chego ao diâmetro que melhor atende a perda de carga admissível.
Obs. Se ΔP < 0,1 P1 posso assumir ρ = ρ1 = ρ2
Do diagrama de Moody
4 f = 64/Re f = 0,025
Se 0,1 P1 < ΔP < 0,4 P2 221
Ex. 2 Calcular o diâmetro necessário para uma tubulação (80m), contendo 2 válvulas globo (Leq = 340D) que passará 30Nm3/min. de etileno a 20kgf/cm2 abs, na temperatura de 35º Cμ= 0,011 cP e volume específico = 0,086m3/h . Tc etileno 282K...
Usando critério 3, obtido do gráfico
14 Kgf/cm2 < P1 < 70 Kgf/cm2
157,0
1144,0100
PmP
2151,0 22,020144,0100
cmkgfxmP
lw =
318,1288082,0
281 mkgx
xRTPM
Vazão mássica
skgsxQW 59,0
603018,1
_
V
Observações quanto a limites de velocidade para um fluido compressível.
A velocidade máxima de um fluido compressível está limitada à velocidade de propagação da onda de pressão que viaja na velocidade do som naquele fluido. A pressão cai à jusante, na medida em que o fluido percorre o duto. Em conseqüência a velocidade aumenta atingindo no máximo a velocidade de propagação do som naquele meio. Ainda que a pressão caia demasiadamente na saída, esta não será sentida a montante, pois a onda de pressão viaja com menor velocidade que o som. Em conseqüência, qualquer possível redução adicional de pressão na saída, após a máxima vazão ter sido alcançada ( condição de velocidade sônica), este efeito só se manifestará após a saída da tubulação. A energia a custa da conversão do incremento de pressão dará origem a uma onda de choque e turbulência no jato de fluido expelido.
Velocidade máxima possível para um fluido no interior de um duto (velocidade sônica*)
_
144 VPggRTvs v
p
CC
Obs.* A máxima velocidade de um fluido compressível em um tubo é limitada pela velocidade de propagação da onda de pressão, que viaja na velocidade do som no fluido. Então, se a perda de carga é suficientemente alta, a velocidade de saída pode alcançar , no máximo, a velocidade de propagação do som no fluido.Esta vazão foi experimentalmente calculada para saber a quantidade de vapor que sairia por uma tubulação se a válvula permanecesse totalmente aberta até fosse alcançado fluxo critico.
A equação que fornece a vazão é;
gh STK
PPdYq
1
1231,19
onde : hq = vazão volumétrica em m3/h Y = fator de expansão para fluidos compressíveis (de Crane A-22) , para 3,1
v
p
cc
= diferença de pressão entre a entrada e a saída da tubulação
Considerando os valores de e K1PP
= diâmetro da tubulação.
dP
1P = pressão na entrada (bar)
1T = temperatura na entrada em K (grau Kelvin)
gS = densidade relativa do gás em relação ao ar
Observar que o valor de ( coeficiente de resistência) na situação tratada refere-se a regime turbulento
K
≈ 1,4 para ar e gases diatômicos, ≈1,66 para monoatômicos e ≈1,33 p/tri atômicos.
Cv para o ar e gases diatômicos = 0,0639 kcal/kgCp = 0,1321
Obs.O coeficiente isentrópico k, para o vapor varia de 1,33 a 1,25 (de 1 a 2000 psi) correspondendo a uma faixa de temperatura de (300F a 1400F).
1
_2.525,0/
VK
PYdslbw
EQUAÇÃO DE DARCY INCLUINDO O COEFICIENTE DE EXPANSÃO “Y” PARA FLUXO ADIABÁTICO.
Observação quanto à perda de carga: Fricção: a custa de rugosidade da parede, em conseqüência do diâmetro, densidade, e viscosidade. Mudanças de direção Obstrução (constricção) Brusca ou gradual variação na seção transversal e forma do caminho de fluxo
∆P para descarga de fluido compressível para atmosfera representa a diferença entre o valor de P1(absoluta) e a atmosférica.
No cálculo, determinação dos dados de tabela para determinação do coeficiente Y, aplicado a relação ΔP/P1, mede-se a diferença entre as pressão de entrada e a pressão na seção de maior velocidade.
Y - relacionado à mudança nas propriedades do fluido – fator de expansão
DLfKK, coeficiente de resistência Onde,
∆P = a ≠ P1 entrada menos a P na área expandida, ou atmosférica
Apêndice
*Se ∆P < 10 % pode-se empregar com erro desprezível a equação de Darcy
Equação de Darcy gD
fLvP2144
2
DgfLvP
c2
2
gv
DLfhL 2
2
Ou ainda,
gvKhL 2
2
DLfK
**Se ∆P entre 10 e 40% pode-se empregar também a equação
Esta equação também se emprega para determinar vazão através de região onde ocorre expansão.
Obs. Se ∆P ˃ 40% foge aos limites da equação de Darcy
Apêndice
lb/s2 _2525,0
VK
PYdw
coeficiente de resistência (válvulas, curvas, bocais, etc..tabela 1-4)
w
Y Fator de compressibilidadeK
v
P
cc
K Obs. Não confundir com k (minúsculo)
Exemplo
Uma tubulação com vapor saturado a 170 psia é acoplada à um vaso de cozimento que opera a pressão atmosférica. Sabendo-se que esta tubulação é constituída de duas curva de 90 graus e uma válvula globo e que a tubulação tem 2,0 pol. de diâmetro (#40), com 30 pés de comprimento, pergunta-se. Qual a vazão de alimentação do vaso sabendo-se que o bocal de tem a mesma seção da tubulação? Ver croquis
1
_2525,0/
VK
PYdslbw
Determinando os comprimentos equivalentes
Da eq. de Darcy,
Para o tubo (30 x 12 x 0,019) / (52,5/25,4) = 3,309 Para a válvula globo 340 x 0,019 = 6,46
Para o bocal de entrada K = 0, 04
Para bocal de saída K = 1,0
Para curva 90 graus (duas) 2 x 30 x 0,019 = 1,14
Ktotal = 3,309 +6,46 + 0,04 + 1,0 + 1,14 = 11,95
DLfK
Tf340
Tf30
914.0170
7,14170,
1
PP
Para K = 11,95, interpolando entre valores de K = 10 e K = 15, Teremos para = 0,785,
Sendo o valor limite atingível, bem menor que 0,914.
Teremos na saída da tubulação condição de velocidade sônica.
,1PP
5,133170785,0 P
Com o valor 0,785, por interpolação, determinamos o correspondente valor de Y que será 0,710
Teremos então
Com o valor máximo 0,785 calculamos a perda de carga limite
slbw /25,36738,295,115,133272,4710,0525,0
6738,2170 VTubo 2” #40 diametro interno= 2,067”
Estado físico Meios Velocidade aproximada
Sólidos AçoGranitoPirex
5790 m/s60005640
Líquidos ÁguaÁgua do marMercúrio
148215221450
gases HidrogênioArHélio
965343331
Velocidade aproximada de propagação do som em alguns diferentes meios (valores a 20ºC)
Valores de (k = Cp/Cv) para algumas substâncias gasosas
acetileno 1,30 hidrogênio 1,41ar 1,40 sulfeto de hidrogênio 1,30amônia 1,32 metano 1,32argônio 1,67 cloreto de metila 1,20butano 1,11 gás natural 1,27dióxido de carbono 1,30 óxido nítrico 1,40monóxido de carbono 1,40 nitrogênio 1,41cloro 1,33 óxido nitroso 1,31etano 1,22 oxigênio 1,40etileno 1,22 propano 1,15helio 1,66 propeno 1,14cloreto de hidrogênio 1,41 óxido de enxofre 1,26