The Gauss-Bonnet theorem for cone manifolds and volumes of ...
CPT - Cone Penetration Test (FCTUC)
description
Transcript of CPT - Cone Penetration Test (FCTUC)
CPT CPT –– Cone Penetration TestCone Penetration Test
MestradoMestradoMecânica dos Solos e Engenharia GeotMecânica dos Solos e Engenharia GeotéécnicacnicaProjecto Assistido por Ensaios IProjecto Assistido por Ensaios I
Carlos Rodrigues
8
2 cm/s
qc
u2
fs
Penetration Tests (CPT)
qT = resistência de ponta
fs = atrito lateral
u2= poro-pressãoRazão de atrito = fs/qT
voT
bq q
uuBσ−−
= 0
ENSAIOS CPT – Cone Penetration Test
CONE MECÂNICOCONE MECÂNICO – A cravação da ponteira cónica faz-se à custa de uma transmissão mecânica por meio de varas cuja força émedida à superfície;
O ensaio CPT consiste da cravação estática de uma ponteira cónica (de ângulo apical de 60º) com secção transversal normalmente de 10 cm2, (ou 15 cm2), a velocidade constante (20 ± 5 mm/s), medindo-se a força necessária à referida cravação, que compreende duas parcelas de resistência, uma de ponta e outra relativa ao atritolateral.
CONE ELCONE ELÉÉCTRICOCTRICO – O dispositivo integra células de carga instrumentadas internamente, que permitem medir os esforços necessários à cravação da ponteira cónica. O PIEZOCONEPIEZOCONE dispõe ainda de uma célula de carga que permite a monitorização das poro-pressões que se desenvolvem durante a cravação.
MEDIDAS DE ENSAIOMEDIDAS DE ENSAIO – o equipamento permite efectuar leituras a cada 2 cm de penetração, da carga de ponta, atrito lateral na manga, poro-pressão desenvolvida, inclinação e profundidade.
SISTEMA DE ANCORAGEMSISTEMA DE ANCORAGEM – consta de duas hastes telescópicas com comprimento máximo de 1.8 m, que se ligam superiormente a uma cabeça de rotação capaz de aplicar um torque de 500 kgm e inferiormente a um trado helicoidal de 300 mm.
DISPOSITIVO DE CRAVAÇÃO – consta de dois êmbolos hidráulicos cilíndricos com capacidade de extensão máxima de 2.05 m e deslocamento ajustável desde 0 a 20 cm/s. O sistema tem uma capacidade de exercer pressão de 220 kN na cravação e de 300 kN no arranque.
MOTORIZAÇÃO – O equipamento de ensaio encontra-se ligado a um sistema motorizado de 36 Hp, auto-propelido de 6×6 de locomoção pneumática.
Exemplo do CPTUFCTUC/DEC
Cone Penetrómetro
Ponteiras de aço, electrónicas com ângulo apical 60°Procedimento: ASTM D 5778Cravação hidráulica a 20 mm/sSem furação, S/ amostragem, S/ CuttingsLeituras contínuas: Tensão, Atrito, Poro-pressão
Veículos com capacidade de 25t, que reagem por peso
próprio. Dispõem de cabine o que permite a execução do
ensaio em quaisquer condições meteorológicas
Cone Trucks / CPT
Veículos com capacidade de 20t, que reagem a partir de
trados de ancoragem
u2u1
u3
PIEZOCONE• Detecção de camadas de natureza granular entre camadas argilosas.• Identificação do tipo de solo pela medição de ∆u e qc. • Avaliação de uestática.• Avaliação “in situ” das características de consolidação.
As medições básicas no ensaio CPTU :
• Força axial necessária à penetração do cone de secção nominal de 10 cm2 a velocidade constante no terreno – (Fc);
• Força axial gerada pela adesão ou fricção actuante na manga de atrito com área circunferencial de 150 cm2 – (Fs);
• Poro-pressão desenvolvida durante a cravação – (u).
As leituras destas três grandezas (Fc, Fs, u) normalmente são tratadas de modo a calcular os seguintes parâmetros:
Resistência de ponta – qc = Fc/Ac , (Ac = 10 cm2, área da secção do cone);
Atrito lateral – fs = Fs/As , (As = 150 cm2, área circunferencial da manga);
Razão de atrito – Rf = fs/qc (em %).
u2
AcAg
An
0
20
40
60
80
100
0 20 40 60 80 100
Pressão aplicada à agua (MPa)Re
sistê
ncia
à p
enet
raçã
o qc
(MPa
)
1-a
O efeito da desigualdade de área é representado por a, que éaproximadamente igual ao quociente entre a área da secção da célula de carga (An) e a área da secção nominal do cone (Ac)
cn
AAa =
qt = qc + u2(1 – a)
0vtq q
uBσ−
∆=
Área da superfície lateral, normalmente 15 cm2
Área da secção da ponteira cónica, normalmente 10cm2
2
2
Dda =
( )a1uqq 2ct −+=
sst3sb2
st AAuAuff −
−=
u3
u2
uponta
u3
u2
uponta
d
DAs
Asb
Ast
Equipamentos com multi-instrumentação
Piezocone com triplo-elemento (Fugro)
Piezocone com triplo-elementode medição do atrito lateral(Frost & DeJong, 2001)
Hastes
IsolanteEletrodos
MÓDULO DE RESISTIVIDADE
RCPTu
Perfil CPT
0
4
8
12
16
20
24
28
0 20 40 60
qt (MPa)
Dep
th (m
eter
s)
0
4
8
12
16
20
24
28
0 500 1000
fs (kPa) u b (kPa)
0
4
8
12
16
20
24
28
-200 0 200 400 600 800
qt
ub
fs
60o
fs
qc
Vs
u1
u2
Resistência de ponta, qtPoro-pressão na cravação, uAtrito lateral, fsTempo de chegada da onda de
corte descendente, ts
Obtenção de 4 mediçõesindependentes com a profundidade:
Seismic Piezocone Test, SCPTu
d
ttdv =
Para a determinaPara a determinaçção da velocidade de propagaão da velocidade de propagaçção da ão da onda de corte (onda de corte (VVss) ) éé necessnecessáário predispor de uma rio predispor de uma apropriada fonte do sinal sapropriada fonte do sinal síísmico a qual deve smico a qual deve preferencialmente gerar ondas de corte de elevada preferencialmente gerar ondas de corte de elevada amplitude, com pouca ou nenhuma componente amplitude, com pouca ou nenhuma componente compressiva.compressiva.
Fonte sísmica
Trave de madeira (150 x 25 x 25 cm);Placa metálica trigger (25x25x 2,5 cm);Carga normal proporcionada pelo truck;Massa de impacto 18 kg.
Downhole Shear Wave Velocity
Sistema de ancoragemFonte automatizadaOnda PolarizadaDownhole Vs
-0.08
-0.06
-0.04
-0.02
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0 50 100 150 200Time (ms)
Am
plitu
de
-0.08
-0.06
-0.04
-0.02
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0 50 100 150 200Time (ms)
Am
plitu
de
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
-400
-300
-200
-100
0
100
200
300
400
500
-5 0 5 10 15 20
Time shift (ms)
Maximum crosscorrelation at ∆t = 6.75 ms
Shear wave velocity = 155 m/s
Right Strike
CROSSOVER Method
Left Strike
Shear Wave at 8.15 m
Shear Wave at 9.20 m
CROSSCORRELATION
Downhole Shear Waves
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
0 10 20qt (MPa)
Dep
th (m
)
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
0 100 200 300
fs (kPa)
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
-100 400 900 1400
U2, U0 (kPa)
0
4
8
12
16
20
24
28
32
36
0 400 800Vs (m/s)
(Lunne et al., 1997)
2 – 3 2 – 4 2 – 4 24 – 5 4 – 5 22 – 3 Areias
2 – 3 2 – 4 4 – 5 4 – 5 4 – 5 3 – 4 1 – 2 2 – 3 4 – 5 3 – 4 Argilas
ChkG0ME, GφcuStOCRK0ψγ.Dr
PercolaçãoDeformabilidadeResistênciaParâmetro de estado inicialTipo de solo
Grau de confiança: 1- elevado; 2- elevado a moderado; 3- moderado; 4- moderado a reduzido; 5- reduzido.
AplicaAplicaçções dos resultados dos ensaios CPT/CPTUões dos resultados dos ensaios CPT/CPTU
Aplicações dos resultados dos ensaios CPT/CPTU
Classificação
Razão de atrito; Rf (%)
Res
istê
ncia
de
pont
a; q
c(M
Pa)
AreiasSiltes
arenosos
Argilas siltosas e
siltes
Argilas siltosas e
siltesargilosos
Argilas
Lodos
Carta de classificação Douglas e Olsen (1981)
Carta de classificação de Robertson e Campanella (1983)
SM e SP MLCL - CH
K0IL
Lodos
Argilassensíveis
Areiasmeta-estáveis
% finos
e0
grão
Razão de atrito, Rf (%)
Res
istê
ncia
de
pont
a, q
c(M
Pa)
Solos finos e grosseiros não
coesivossolos finos coesivos e
não coesivos Solos finos
coesivos
solos grosseiros
Areias:areias limpas a silte arenosoareia com cascalho a areiaareias muito densas a areias argilosas *solos finos duros *(sobreconsolidado ou cimentado)
6789*
solo fino sensívelmaterial orgânico - lodosargila a argila siltosamisturas de silte:
argila siltosa a silte argilosomisturas de areia:
silte arenoso a areia siltosa
1234
5
COMPORTAMENTO DO SOLOZONACOMPORTAMENTO DO SOLOZONA
Carta tridimensional de classificação proposta por Robertson (1990)
Resistência deponta normalizada
0v0vt
t 'qQσσ−
=
Razão de atritonormalizada
%100q
fF0vt
sr ×
σ−=
Coeficiente deporo-pressão,
0vtq q
uBσ−
∆=
(∆u = u2 - u0)(σ’v0 = σv0 - u0)
Parâmetros Geotécnicos em Solos Coesivos
História das tensões Lunne et al. (1989)
33.1
0v2t
'uq
1M95.112OCR ⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛σ−
+=
Mayne (1991)
OCR = 0.305 (qt – σv0) / σ’v0
OCR = 0.53 (qt – u2) / σ’v0
σ’p = 0,65(qt – σv0) (Ip)-0,23
Chen e Mayne (1996)
Tensão de Pré-consolidação (CPT eléctrico)
10
100
1000
10000
100 1000 10000Net Cone Stress, qt-σvo (kPa)
Prec
onso
lidat
ion
Stre
ss, σ
p'
(kPa
)
Fissured
Intact Clays:σp' = (qt-σvo)/3
}
qt
FissuredFissured
Fissured
10
100
1000
10000
10 100 1000 10000
Excess Porewater Pressure, ∆u1 (kPa)
Prec
onso
lidat
ion
Stre
ss, σ p
' (
kPa)
Fissured
u1
Intact Clays:σp' = (u1-uo)/2
Tensão de Pré-consolidação (Piezocone)
Estado de tensão in situ
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛σσ−
=0v
0vt0 '
q1,0K
Kulhawy e Mayne (1990)Massod e Micthel (1993)
( )k
0vcu N
qc σ−=
Resistência ao corte não-drenada
Kjekstad et al.(1978)
Kleven (1981)
Argilas sobreconsolidadasfissuradas
Argilas normalmente consolidadas
17
11 – 19 (méd=15)
ReferênciaSituação a aplicarNk
( )u
0vckt C
qN σ−=
1) Abordagem empírica - Método de equilíbrio limite
O valor de Nkt deve ser obtido antes da realização do ensaio CPTu através de calibração. Por exemplo a partir da execução conjugada de 1 ensaio CPTu e 1 ensaio Vane (fornece o valor de Cu de referência), numa zona representativa do maciço. Conhecendo o valor de Nkt é possível extrapolar o valor para as áreas adjacentes.
Nkt = factor empírico; 10 < Nkt < 20
2) Abordagem Numérica - Método da trajectória das deformações(Baligh, 1986; Houlsby , 1988)
∆−α−α+⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ += 8,14,2
2000I25,1NN sfr
skt
Ns = 4/3[1+ln(Ir)] = pressão limite de cavidadeIr = G/Cu = índice de rigidez (normalmente 50<Ir<500)αf = √3/2 (τf/Cu) = factor e adesão na face do cone (0<αf<1)αs = factor de adesão no fuste do cone (0<αs<1)∆ = (σv0 - σh0) / 2Cu
Resistance factor
T-bar & Ball (Randolph, 2004)Resistance factor
T-bar & Ball (Randolph, 2004)
qc = NcCu + σ0
qt = NktCu + σv0
Solução teórica
Nkt e Ip ; Aas et al. (1986)
Nkt e IRTeh (1987)
Nkt e BqLunne et al. (1985)
Correlações para avaliar Nkt
MÓDULO DE DEFORMABILIDADE
M = αm qc
Módulo de deformabilidade unidimensionalM = δσ’v0/δεM = [2.3(1+e)σ’v]/CcM = 1/mv
Lodos e argilas orgânicas(Pt, OH)
1.5<αm<41<αm<1.50.4<αm<15
qc<0.7 MPa50<w<100
100<w<200w>200
Siltes orgânicos (OL)2<αm<8qc<1.2 MPa
Siltes e argilas muito plásticos (MH, CH)2<αm<6qc<2.0 MPa
Siltes de baixa plasticidade (ML)
3<αm<61<αm<3
qc>2.0 MPaqc<2.0 MPa
Argilas de baixa plasticidade (CL)
3<αm<82<αm<5
1<αm<2.5
qc<0.7 MPa0.7<qc<2.0 MPa
qc>2.0 MPa
Metodologia: avaliar cu e estimar Eu
Eu = n cu
Módulo de deformabilidade não-drenado (Eu)
Duncan e Buchignani (1976)
Módulo de Distorsão (Go) – Solos argilosos
Powell & Butcher, 2004Anisotropia ao nível das pequenasdeformações
Leroueil & Hight, 2003
G0 é dependente do sentido da polarização e do sentido da propagação
Existe forte correlação entre qt e Ghh, dada a forte dependência de qt de σ’h0. O mesmo não se verifica com Gvh.
Mayne & Rix (1993)G0 = 406qc
0,695 e0-1.130, (kPa)
Tanaka et al. (1994)G0 = 50(qt - σv0) , (kPa)
Equivalent Elastic Modulus
Equivalent Modulus with Strain Level
G = f (σ’v, e0, OCR, Sr(%), Gran, Estr χ, tº)
Ensaios de dissipação da poro-pressão após a interrupção da penetração do
Piezocone
u2
∆u
Log TimeLog Time
IRtcT
r2
h* = Factor de evolução da consolidação
20
5050
h rtTc =
Coeficiente de consolidação, Ch
Torstensson (1977) sugere que o coeficiente de consolidação deve ser interpretado para um grau de dissipação de 50 % pela seguinte expressão
0
50
100
150
200
250
100 1000 10000
Tempo (s)
Poro
-pre
ssão
(kPa
)
Poro-pressão hidroestática = 30 kPa
U50
t50
• T50 factor tempo avaliado pela solução teórica;• t50 valor do tempo correspondente a 50 % da dissipação completa;• r0 raio do penetrómetro.
COEFICIENTE DE CONSOLIDAÇÃO
tIRT
c ; IRtcT r
2*h
r2
h* ==Houlsby e Teh (1988)
R = raio do piezocone;t = tempo de dissipação (definido para 50%);I r = índice de rigidez (G/cu);G = módulo de distorção.
0,0380,0780,1420,2450,4390,8041,600
0,0140,0320,0630,1180,2260,4631,040
0,0010,0060,0270,0690,1540,3450,829
20304050607080
Base do cone
Face do cone
Vértice do cone
FACTOR TEMPO T*(posição do filtro)(1-u)
%
1) Calcular a diferença entre a poro-pressão no início da dissipação (ui) e a poro-pressão hidroestática (u0);
2) Calcular a percentagem de dissipação U50%=(ui-u0)/2 e, a partir da curva experimental determinar o tempo real para ocorrer 50 % da dissipação (t50);
0
50
100
150
200
250
100 1000 10000
Tempo (s)
Poro
-pre
ssão
(kPa
)
Poro-pressão hidroestática = 30 kPa
U50
t50
3) Obter o valor de T* do Quadro e calcular ch através da equação.
Ensaios de Dissipação
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
Modified Time Factor, T*
Nor
malized
Exc
ess
Pore
Pre
ssur
es Strain Path
Approx. Curve
u1
U = 50%
T*50(u1) = 0.118
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1.0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
Modified Time Factor, T*
Nor
malized
Exc
ess
Pore
Pre
ssur
es Strain Path
Approx. Curve
u2
U = 50%
T*50(u2) = 0.245
Ensaios de Dissipação
u250
250*)(
tIaT
c Rh =
u1
Quando T50* = 0.118 para o Tipo 1
= 0.245 para o Tipe 2
a = raio do cone
= 1.78 cm para o cone de 10 cm2
= 2.20 cm para o cone de 15 cm2
IR = G/su = Índice de Rigidez; 50 < Ir < 600
Ensaios de Dissipação
A precisão da avaliação de Ch depende da admissão correcta do valor de Ir, o qual por sua vez depende de G, [G=f(γ,ε)]
Champlain Site, CanadaLeroueil et al (1992)
1. A Klab avaliada em pequenas amostras em laboratório subestima o valor Kcampo , em particular em maciços estratificados;
2. Imprecisão dos modelos constitutivos e das condições fronteira adoptados para a interpretação dos ensaios in situ;
3. Os aspectos bi ou tri-dimensionais das condições in situ e da anisotropia de K são desprezados na interpretação dos problemas de campo.
Parâmetros Geotécnicos em Solos Granulares
a) A resposta drenada prevalece no carregamento monotonico devido ao seu elevado valor de K; sob solicitações dinâmica o valor de K pode não ser suficiente para impedir o desenvolvimento de excessos de pwp;
b) Os valores de e0 e de p’0 influenciam o comportamento dos vários tipos de solos granulares;
Jamiolkowski et al., (1991)
O declive de F(e) mostra a influência que o valor de eedesempenha na rigidez (G0).
c) No caso das areias limpas, a rigidez inicial não é afectada pela velocidade de aplicação da solicitação nem pela história das tensões
d) A dilatância é um parâmetro fundamental na descrição dos solos granulares;
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛εε
−⎟⎠⎞
⎜⎝⎛ φ
+π
=σσ
1v
31
dd1
2'
4tg
'' 2
Rowe, (1962)
e) O comportamento dos solos granulares é fortemente controlado pelo parâmetro de estado ψ
(Konrad, 1998)(Konrad, 1998)Been & Jefferies, 1985Been & Jefferies, 1985
Γ−⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛λ+=ψ
1'p'p lne
Rigidez nos Solos Granulares
O correcto conhecimento das relações tensão-deformação dos solos necessita duma avaliação correcta da rigidez ao nível das pequenas deformações bem como a curva da degradação da rigidez com a deformação.
3 avc0 p'q 280G σ=
3 avc0 p'q 110G σ=
Schnaid, 2005Schnaid, 2005
Schnaid & Yu (2005)Schnaid & Yu (2005)
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+−
=o
oo e
eSG
1)17.2(
*1002
Jamiolkowski et al, 1992JamiolkowskiJamiolkowski et alet al, 1992, 1992
Ensaios em Câmara de Calibração
Ensaios em Câmara de Calibração
after Huang & Hsu (2004)after Huang & Hsu (2004)
Resistência de ponta normalizada, qc1
E’s/qc
Areias OC
Areias NC(antigas)
Areias NC(recentes)
Módulo de deformabilidade
Baldi et al. (1989)
qc / (σ’v0)
G0 / qc
(Fuso ≈ média ± média/2)
Areias siliciosasnão cimentadas
Módulo de distorção
Rix e Stokoe, (1992)
Resistência ao corte nos Solos Granulares
(Lancellota, 1985)
Resistência de ponta, qc (MPa)
Tens
ão v
ertic
al “
in s
itu”,
σ’ v0
(kPa
)
A avaliação dos parâmetros de resistência ao corte com recurso ao ensaio CPT, faz-se normalmente por duas vias:
a) Por análises baseadas na teoria da capacidade de carga ou em teorias da expansão da cavidade (cilíndrica ou esférica)
b) Por análises baseadas em ensaios desenvolvidos em câmara de calibração.
Robertson & Campanella, 1983Robertson & Campanella, 1983
)'(fctn'/qN 0vcq φ=σ=
Ensaios em câmara de calibração (areias limpas)
Para uma dada Dr(%), qc depende fundamentalmente do valor de σ’h0, pelo que este valor tem que ser tomado em consideração na interpretação dos ensaios in situ, e por conseguinte na avaliação de φ’.
HoulsbyHoulsby (1998)(1998)
r0h
0hc10 D23.151.1
'qlog +=⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛σσ−
( )[ ]R'plnQDm'' rcvp −−=φ=φ
R ≈1 – factor empírico.Q – factor log que depende da resistência à compressão dos grãos; 7<Q<10.
SCPT Schnaid & Yu, 2005Schnaid & Yu, 2005
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=
c
o
a qG
pp lnln
'
χαψβ
Dado que G0 e qc são controlados pelo e0, p’, 1/mv e estrutura
Para areia NC:α = - 0,520 β = -0,07χ = 0,180
α, β, χ, parâmetros médios obtidos da câmara de calibração.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0,001 0,01 0,1 1 10Mean grain size, D50 (mm)
qc/N
(bar
/blo
w/0
.3 m
)
Saprólito da Guarda
Porto; silty sand
RJ; sandy silty clay
RJ; clayey silty sand
Caracterização de solos residuais
Schnaid et al (2004)Schnaid et al (2004)
Shear modulus: small strain
3 '0 800 atmvc pqG σ=
3 '0 280 atmvc pqG σ=
3 '0 110 atmvc pqG σ=
MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS DE AVALIAR ASSENTAMENTOSMétodo de Schmertmann
∑ ∆∆∫ =ε==
)B4;B2(n
1ii
z3z
21)B4(B2
0 z zEC
IpCCdzsi
p'5,01C 0v
1 ∆σ
−=C1 – Correcção para a profundidade de colocação da sapata
C2 – Correcção do efeito da fluência anos em tempo t com ; 1,0
tlog2,01C2 =+=
C3 – Correcção de forma da sapata Sapata quadrada; C3 = 1.25Sapata contínua (L/B>10); C3 = 1.75
Iz – Factor de influência da deformação
∆p – pressão líquida na fundação; (p – aσ’v0, mesmas unidades de qc)
∆z – espessura da subcamada
E – módulo de deformabilidade equivalente ( E = αqc)
Para o caso de 1<L/B<10, os resultados podem ser interpolados entre as soluções L/B=1 e L/B>10.
B/2
B
2B
3B
4B
σ’2
σ’1
q
B0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Prof. de IZP
Sapata quadrada L/B=1
Sapata
cont
ínua L
/B>1
0
2zp '
p1.05.0Iσ∆
+=
E’ = 3.5 qcSapatas contínuas
E’ = 2.5 qcSapatas circulares ou
quadradas Robertson (1991)
∑=
∆∆=)B4;B2(n
1ii
z3z
21 zEC
IpCCsi
B = 2.5 m; D = 2.0 mγ= 18 kN/m3; γsat = 20.5 kN/m3
q = 300 kPa
Cálculos:σ’1 = D*γ = 2*18 = 36 kPaσ’2 = 2*18+2.5(20.5-10)=62.25 kPa∆p = 300 – 36 = 264 kPa Izp = 0.5+0.1(264/62.25)0.5 = 0.706C1 = 1- 0.5(36/264) = 0.93C2 = 1- 0.2log(10* 3anos) = 0.705
0.013514 00056000.3316
0.009525 332.510 1330.1437
0.012121 332.585330.4215
0.020816 332.565330.5114
0.034910 00040000.6113
0.0278700028000.680.52B
0.0673700028000.551.52A
0.03674667.518670.311
Iz* ∆zi / (C3 E); (mm))E = 2.5 qcqc (kN/m2) Iz∆zi (m)Camada (mm) 0.226∑
mm1.39s226.0*264*705.0*93.0s
==