Colocando coresem informa ção quântica - Iníciofep.if.usp.br/~mmartine/cores_info_quant.pdf ·...
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ColocandoColocando ccoorreess emem
informainformaççãoão quânticaquântica
Prof. Marcelo MartinelliLaboratório de Manipulação Coerente de Átomos e Luz
PADCT

EPR e Desigualdade de BellAnybody who is not shocked by quantum theory has not understood it.
Niels Bohr

O exemplo de EPR
|ψ⟩ ≅ δ(x1 – x2 – L)δ(p1 + p2) (localizada em x1 – x2 e p1 + p2)
Uma medida de x1 fornece x2, assim como uma medida de p1
fornece p2. Mas x2 e p2 não comutam! [x, p] = i

A conclusão de EPR
Se (1) é falso, então (2) também é falso! Portanto, (1) deve ser verdadeiro: a teoria quântica, embora forneça previsões corretas, deve ser incompleta. As medidas devem apenas revelar estados jápré-existentes, ainda não descritos pela teoria.

A resposta de Bohr
Bohr introduz a noção de complementaridade, mas sua resposta não contém elementos que permitam descartar o programa proposto por EPR.

As desigualdades de Bell
Somente em 1964/1966 o “paradoxo” de EPR se tornou mais interessante para a comunidade de físicos. O irlandês John Bell conseguiu demonstrar uma desigualdade que deveria ser satisfeita por teorias de variáveis ocultas que respeitassem a condição de localidade. Seria possível realizar testes experimentais.

α = X + i Y
Mas a proposta original de EPR envolvia variáveis contínuas, posição e momento.
Variáveis contínuas do campo EM
E(t)=X cos(ωt)+ Y sen(ωt)
E(t)=Re[α exp(iωt)]
observáveis
∆2X∆2Y=∆2p∆2q>1
Heisenberg
X
Y
φ
|α |
p
q

Vantagens de variáveis contínuas
• Preparação “incondicional” de estados (a cada inversode largura de banda).
• Medidas com alta eficiência de detecção (eficiênciamaior que 95%).
• “Complete Bell detection” com detecção homodina e beamsplitters.
• “Drawbacks”: estados não são perfeitos, dependem do grau de squeezing; maioria dos experimentos envolvemestados gaussianos, com função de Wigner 0.

Como medir emaranhamento?• Critério “EPR” [M. D. Reid, PRA 40, 913 (1989), M. D. Reid and P. D. Drummond, PRL 60, 2731 (1988) & PRA 40, 4493 (1989)]
Separability
•Critério DGCZ

Medidas de ruído±
BS
D2
D1
S.A.
b
c
d
A
(Balanced) Homodyne Detection
Se o campob é intenso, trocamos o operador por seu valor médio
Seb é o vácuo, obtemos o ruído de intensidade deA medindo n+

Como gerar emaranhamento?
Estados comprimidosem um divisor de feixe
a
b
d
c

Oscilador Paramétrico Ótico
k1,ω1
Sinal
k2,ω2
Complementar
χ(2)
Bombeio
k0,ω0
ω0= ω1+ ω2 k0=k1+k2
Conversão Paramétrica Descendente
Conservação de energia e momento
Emaranhamento de polarização e momento transverso

Oscilador Paramétrico Ótico
k1,ω1
Sinal
k2,ω2
Complementar
χ(2)
Bombeio
k0,ω0
CPD + Cavidade
Geração de pares de fótons + correlação de fase
α0in(t)
α1out(t)
α2out(t)
- Abaixo do limiarvácuo comprimido (caso degenerado) - OPAcampos emaranhados (caso não degenerado)
- Acima do limiar: campos intensos de saída emaranhados

α1out(t)
α2out(t)
α0in(t)
i2∝|α2out|2
-
Analisadorde Espectro
i1∝|α1out|2
PBS
Oscilador Paramétrico Ótico
Feixes Gêmeos - correlação quântica de intensidade

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,00,65
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
Para rotação de 100 graus:N= 0,666 ± 0,028
Ruí
do N
orm
aliz
ado
Transmitância
Compressão de Ruído em Feixes Gêmeos

X
Y p1
q1
φ
|α |
X
Y p2
q2φ
|α |
Signal Idler
Signal - Idler
p-
q-
X
Yp+
q+ φ+
|α+ |
Signal + Idler
Correlações de Ruído

OPOVácuo comprimido
Feixes Gêmeos
Teletransporte
Campos Emaranhados - Vácuo

OPO – faltando alguma coisa...
Campos emaranhados (vácuo) são interessantes, mas para criptografia seria muito útil contar com feixes intensos.
Porém para medir feixes intensos no OPO acima do limiar precisamos de um oscilador local, e portanto de um OPO degenerado.
Realmente necessitamos disso?

bin (vacuum)
bout (transmission)
ain (input)
aout (reflexion)
Fabry-PerotCavity
Medindo a quadratura fase do feixe
Flutuações de faseintensidade
X
Y
p+
q+

Montagem
PBSλ/2OPOOPO
λ/2
Lock-in Analysis Cavity 2
Doubled Nd:YAG Laser
Photodetection and Data Analysis
Filter Cavity
KTP
Demodulating Chain
Analysis Cavity 1

Montagem

Problemas!!!

Soluções...

Soluções...

Medida

-3 -2 -1 0 1 20.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00
2.25 (a)Q
uadr
atur
e N
oise
(re
lativ
e to
SQ
L)
Analysis Cavities' Detuning (relative to bandwidth)
Medida
Subtração
Soma
quad. fase

-0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
2.00 (b)
Analysis Cavities' Detuning (relative to bandwidth)
Qua
drat
ure
Noi
se (
rela
tive
to S
QL)

EPR
Duan

Aceito - JOSABed. especial (2007)

-2 -1 0 1 2 3
-5
-4
-3
-2
-1
0
Villar[2006]
Vill
ar[2
005]
Pfis
ter[
2006
]
Pen
g[20
06]
Fab
re[2
005]
∆2p- (dB)
∆2q+(dB)
DGCZ [2000] (∆2p-+∆2q
+<2)
Giacometti et. al. [2006](∆2p
-∆2q
+<1)
EPRExcessNoise
Sucesso! Feixes intensos (> 1 mW), emaranhados, de comprimentos de onda diferentes (λ1-λ2 ~ 1 nm).

Tomografia

Tomografia
X
Yp1
q1 φ
|α |
X
Yp2
q2 φ
|α |
Signal Idler
Signal - Idler
p-
q-
X
Yp+
q+φ+
|α+ |
Signal + Idler

TomografiaSignal Idler
Signal - Idler Signal + Idler

TomografiaSignal Idler
Signal - Idler Signal + Idler

Teoria x Experiência
Sucesso?

Que outras surpresas nos esperam?

Quem é o culpado?
PBSλ/2OPOOPO
λ/2
Lock-in Analysis Cavity 2
Doubled Nd:YAG Laser
Photodetection and Data Analysis
Filter Cavity
KTP
Demodulating Chain
Analysis Cavity 1
A montagem ?

Quem é o culpado?
A teoria?

Eq. de Fokker-Planck
Eqs. de Langevin
Linearização ?
Não !

Ruído do bombeio refletido !

Teoria x Experiência
∆2p0=1,8 ∆2q0=5,5
Permanece a questão: qual o mecanismo de geração de ruído no cristal ?

Ainda falta algo...

Matriz de covariância
Campos EmaranhadosVácuo (η=0, emaranhamento máximo)
Emaranhamento de campos intensos (η>0)
Vácuo comprimido (η=0, caso degenerado)
Feixes Gêmeos (η>0)
Compressão dobombeio (η>0)

Pureza de p+ com potência de bombeioindo de Pthr a 10Pthr (Ω=δνOPO/2)
Para onde vai a pureza ?
Correlações entre bombeio, sinal e complementar (η>0)

1ª Desigualdade: ∆2( p1 – p2 ) + ∆2( q1 + q2 – α q0 ) ≥ 4
2ª Desigualdade: ∆2( p1 + p0 ) + ∆2( q1 + β q2 – q0 ) ≥ 4
[ou ∆2( p2 + p0 ) + ∆2( γ q1 + q2 – q0 ) ≥ 4]
Aceito ! (PRL)

PBSλ/2
Analysis Cavity 2
Doubled Nd:YAG Laser
Photodetection and Data AnalysisFilter Cavity
Demodulating Chain
Analysis Cavity 1
Optical Isolator
... to demodulating chain
Analysis Cavity 0
OPOOPO
KTP
Lock-in
Proposta de medida

Teletransporte

Teletransporte

Teletransportemulti-cor !

Átomos +campo
(@ 780 nm)
Qdots +campo
(@ 1µm)

Rb Cell

ConclusãoConclusão
oCaracterizamos o OPO como uma fonte de feixes
EMARANHADOS, INTENSOS, e de CORES DISTINTAS !
oPrevisto desde 1988!
oPerspectivas:
- Criptografia em redes de fibra ótica.
- Teleportação de estados quânticos entre diferentes
regiões do espectro.- Emaranhamento de três campos!
- Problemas abertos em Ótica Quântica e Não-Linear!

Paulo A. Nussenzveig – MS5Marcelo Martinelli – MS3Paulo Valente – Pos-Doc
Alessandro de Sousa Villar – DrKatiúscia Nadyne Cassemiro – DrHélio Zhang He – MSc
Jônatas E. Silva César - MScClodoaldo José da Silva - ICMárcio Lopes - IC
Fábio Moreira da Silva – ICVitor Manfrinato - ICDouglas Canducci – IC
http://axpfep1.if.usp.br/~lmcal
Obrigado!