Aula 16 (Fundacoes)
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FundaFundaçções Profundas:ões Profundas:Controle de QualidadeControle de Qualidade
Aula 16Aula 16

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA – FEARPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: INFRA-ESTRUTURA E MEIO AMBIENTE
Controle de Qualidade de Estacas(estruturas enterradas)

Estaca moldada (lamas bentoníticas+polímeros) φ1.5m e L=22m
Anomalias a 1.5m do topo – diagrafias sónicas
Defeito localizado (zona pequena em relação à seção total):
não detectável pelo método sônico de eco

Estaca pré-fabricada – posicionamento das armaduras inadequado
Como detectar este tipo de anomalia após a construção?

Dificuldades e incertezas
• Interação solo-estaca - problema de extrema
complexidade (solo, material e seção da
estaca, perturbação do solo provocada pelo
processo construtivo).
• A inspeção dos simples registros obtidos
durante a execução não é por si só suficiente
e oferece incertezas quanto à qualidade das
estacas construídas.

Importância do controle de qualidade
Dimensionar as estacas limitando a tensão atuante média na secção a um valor limite arbitrário de ≈ 5MPa?

Controle de qualidade
Principais objetivos:
1. A integridade da estaca e a sua resistência como elemento estrutural.
2. A rigidez e a resistência do sistema solo-estaca.

Questões básicas:
1. Número de ensaios a realizar?
2. Critério de escolha?
3. Tipos de ensaios a realizar?



�Estacas Moldadas no local
� Data e hora da construção: Perfuração, concretagem, interrupções (?)
� Composição e volume do concreto utilizado;
� Posicionamento da armadura
� Ensaio dinâmicos

�Estaca pré-moldada
� Medições de Nega e Repique• Nega: Penetração permanente da
estaca (geralmente medido em obra após 10 golpes)
• Repique: Deslocamento elástico sofrido pela estaca (Concreto + solo)

Controle de qualidade pControle de qualidade póóss--construconstruççãoão
�Verificação da integridade de estacas do concreto armado� Ensaio dinâmico (PIT)� Ecografia entre furos





Ensaio de carga dinâmicaEnsaio de carga dinâmica





Vantagens do ensaio dinâmicoVantagens do ensaio dinâmico
�Análises mais racionais: teoria da propagação da onda;
� Mais confiável do que as simples fórmulas de cravação;
�obtenção de uma série de informações no instante da cravação;
�eficiência do sistema de cravação, verificação da integridade da estaca e avaliação da resistência mobilizada;
�ensaio expedito e consideravelmente mais econômico do que o ensaio estático (estacas cravadas);
�pode ser realizado em grande número (representatividade)

Desvantagens do ensaio dinâmicoDesvantagens do ensaio dinâmico
�para o caso das estacas moldadas, torna-se necessário montar um sistema complementar para a aplicação do impacto;
�será que a energia de cravação é suficiente para mobilizar toda a resistência disponível no sistema solo-estaca?
�a análise dos resultados deve ser feita por um operador experiente que conheça bem os fundamentos teóricos que estão por detrás da técnica de ensaio.



Baseado no TCC de Luizmar da Silva Lopes Junior
PROVA DE CARGA ESTÁTICA EM ESTACAS ESCAVADAS (NBR
12131-2005)

1- PROVA DE CARGA ESTÁTICA
A prova de carga consiste,
basicamente, em aplicar esforços
estáticos crescentes à estaca e registrar
os deslocamentos correspondentes. Os
esforços aplicados podem ser axiais de
tração ou compressão, ou transversais.

Execução de sondagem SPT com uso de trado

Execução de sondagem SPT com uso de lavagem

Retirada de amostra de solo do amostrador padrão

Perfil de sondagem realizada com uso de lavagemData
Início Término Processo TH CA Nível de Água
Inicial Final Prof: Data:
Visto Eng: Des.
Cota relativa Nível da
Água Amostras Profund. da
camada (m) Nº de golpes
1º/2º 2º/3º Penetração - S.P.T. (golpes p/ 30 cm)
- - - 1º 2º 2º 3º Classificação do
Material 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0
10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,20 17,0 16
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
25/03/2004 26/03/2004 não consta não
consta 16,20 m -
13 10 16 09
15 12 18 10
10 20 30 40
de consistência média. Argila de coloração marrom-avermelhada
Argila arenosa de coloração vermelha com pigmentos de coloração cinza
Limite de sondagem solicitado.
Data: Prof:
-5,34m
-10,34m
-15,34m
ao NR.
9,0
11 09 04 05
05 06
05 05
12 10 11 12
13 13
14 13
08 14
09 16
07 14
08 14
avermelhada de consistência rija. Argila arenosa de coloração marrom- avermelhada de consistência muito rija. Argila arenosa de coloração marrom-
de consistência rija.
com cinza de consistência rija. Argila arenosa de coloração vermelha

Perfil de sondagem realizada com trado mecânico
40 2º 3º 30 20
Prof: Data: não não
consta Final
Classificação Material do
Eng: Des. Altura de Queda 75 cm Amostrador - Interno 34,9 mm
PERCUSSÃO À Des: PER Ref: PSP Externo 50,0 mm Escala 1:100 Prof. Rev. Endereço obra: Campo Experimental de Geotecnia da Faculdade de Engenharia e Arquitetura Cliente: UPF - Trabalho de Conclusão - Curso de Engenharia Civil
06 07 11 14 09 10 07 08
avermelhada de consistência muito rija. Argila arenosa de coloração marrom- avermelhada de consistência média. Argila arenosa de coloração marrom-
de consistência rija. Argila de coloração marrom-avermelhada
consta - - - 1º 2º (golpes p/ 30 cm) Penetração - S.P.T.
Inicial
SONDAGEM
5
10,0 10 9 8 7 6
8,0 9,0
7,0 6,70 13 16
Processo Data
1,0
-5,34m 4 3 2 1
5,0 16 4,0
20
2,0 3,0
Cota Água Nível da
ao NR. relativa Amostras 26/03/2004 Início
26/03/2004 Término Profund.
Nº de golpes 1º/2º camada
(m) da 10 2º/3º
- CA 6,70 m TH
Prof: Data:
Cota: -0,34m Sondagem: 02 Revestimento: 63,5 mm Peso 65 Kg.
PERFIL DE
Limite de sondagem solicitado.
Visto Nível de Água


2.4 – MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS
� Méyerhof
� Aoki-Velloso
� Décourt-Quaresma
� Velloso
� Teixeira
� Vorcaro-Velloso

Corte esquemático das estacas
Altu
ra fi
nal d
a es
taca
Isopor 15cm
Vazio 20cm
Cota de arrazamento
solo natural solo natural


2.5 Execução das estacas com trado mecânico

3- Locação dos furos de sondagens e estacas
campo experimental de geotecnia
rua
sem
pav
imen
taçã
o
lavo
ura
lavoura
rua sem pavimentação
1.50
1.50
1.00
1.00
1.00
1.5
0
1.50
E 02
5.5
0
55.00
Referência de nível
-0,34mProf.: 4,70mData: 18/08/04
Data: 18/08/04Prof.: 3,98m-0,27m
E 04
-0,15mProf.: 4,10mData: 18/08/04E 06
Prof.: 4,30mData: 18/08/04E 03
-0,27m
-0,15m
Data: 18/08/04Prof.: 3,86m
E 05
Data: 18/08/04Prof.: 3,95m-0,34m
E 01 S 02
Prof.: 6,70mData: 26/03/04
-0,34m -0,34m
Data: 25/03/04Prof.: 16,20m
S 01

Características geométricas e estruturais das estacas
executadas
EstacasData
execução ProfundidadeIsopor na
ponta
Slumpmédio doconcreto
Tensão rupturamédia do concreto
(28 dias)
Módulo de elasticidademédio do concreto
E01 18/08/2004 3,95 metros Sim
E02 18/08/2004 4,70 metros Não
E03 18/08/2004 4,30 metros Sim
E04 18/08/2004 3,98 metros Não
E05 18/08/2004 3,86 metros Sim
E06 18/08/2004 4,10 metros Não
5 cm 30,62 MPa 34490 MPa

Sistema de reação
E01
E04E03
E05
E02
E06

Sistema de transmissão de carga e aquisição de dados

Sistema de transmissão de carga e aquisição de dados

Critérios de ruptura
•1º critério: absoluto - 2,5cm de
deslocamento (Holanda, Código de Nova
Iorque);
•2º critério: relativo - 10% do diâmetro da
estaca (Inglaterra BSI - CP2004);

•3º critério: gráfico - (Fellenius, 1975)
CargaR
ecal
que
Qr

•4º critério: relativo – (P.L) / (A.E) + (D/30)
– (NBR 6122/2010).
D/30
P (Carga)
(Rec
alqu
e)
Pr
Curva P x (ensaio)
P x L + D A x E 30r

Resultados dos cálculos dos métodos de
capacidade de carga com circulação de água.
Carga de Ruptura Prevista com circulação de água
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 5Profundidade (m)
Car
ga d
e r
uptu
ra (
ton)
Aoki-Velloso
Aoki-Velloso-Lapr. Benegas
Aoki-Velloso-Monteiro
Décourt-Quaresma 1
Décourt-Quaresma 2
Velloso
Teixeira

Resultados dos cálculos dos métodos de
capacidade de carga sem circulação de água.
Carga de Ruptura Prevista sem circulação de água
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
1 2 3 4 5Profundidade (m)
Car
ga d
e r
uptu
ra (
ton)
Aoki-Velloso
Aoki-Velloso-Lapr. Benegas
Aoki-Velloso-Monteiro
Décourt-Quaresma 1
Décourt-Quaresma 2
Velloso
Teixeira

Curvas carga x recalque, mobilização por atrito lateral
Mobilização somente por Atrito Lateral
0,01,02,03,04,05,06,07,0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
Carga (Kgf)
Rec
alqu
e (c
m) E01
E04
E05

Curvas carga x recalque, mobilização por atrito e ponta
Mobilização por Atrito Lateral e Ponta
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
Carga (Kgf)
Rec
alqu
e (c
m) E02
E03
E06

Curvas carga x recalque médias
Curvas médias da mobilização por atrito e atrito e ponta
0,01,02,03,04,05,06,07,0
0 5000 10000 15000 20000
Carga (Kgf)
Re
calq
ue (
cm) atrito e ponta
atrito

Cargas medidas segundo critérios de ruptura
Cargas de ruptura (kgf)
1º e 2º critério de ruptura 3º critério de ruptura 4º critério de rupturaEstacas
2,5cm e 10% do D. Fellenius, 1975. NBR
E01 10000 8250 7800
E02 12000 10100 9000
E03 12250 8600 9100
E04 9400 7000 7200
E05 9000 7250 7000
E06 11600 9000 9000

Relação carga prevista / carga medida, método Aoki V.
com circulação de água.
Método Aoki-Velloso com circulação de água
2000
6000
10000
14000
18000
22000
26000
2000 6000 10000 14000 18000 22000 26000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Aoki V.
sem circulação de água.
Método Aoki-Velloso sem circulação de água
2000
6000
10000
14000
18000
22000
26000
2000 6000 10000 14000 18000 22000 26000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Aoki V.
cont. L. e B. com circulação de água.
Método Aoki-V. - Lap. e Ben. com circulação de água
40008000
120001600020000240002800032000
4000 8000 12000
16000
20000
24000
28000
32000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Aoki V.
cont. L. e B. sem circulação de água.
Método Aoki-V. Lap. e Bem. sem circulação de água
40008000
120001600020000240002800032000
4000 8000 12000
16000
20000
24000
28000
32000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

12.4 – Relação carga prevista / carga medida, método
Aoki V. cont. Mont. com circulação de água.
Método Aoki-V. Monteiro com circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
5000 10000 15000 20000 25000 30000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Aoki V.
cont. Mont. sem circulação de água.
Método Aoki-V. Monteiro sem circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
5000 10000 15000 20000 25000 30000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
)
1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Décourt-
Quar. 1º versão com circulação de água.
Método Décourt-Quaresma 1º com circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Décourt-
Quar. 1º versão sem circulação de água.
Método Décourt-Quaresma 1º sem circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Décourt-
Quar. 2º versão com circulação de água.
Método Décourt-Quaresma 2º com circulação de água
5000100001500020000250003000035000
5000 10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta4º atrito e ponta
1º e 2º atrito3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método Décourt-
Quar. 2º versão sem circulação de água.
Método Décourt-Quaresma 2º sem circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método de Velloso
com circulação de água.
Método Velloso com circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método de Velloso
sem circulação de água.
Método Velloso sem circulação de água
5000
15000
25000
35000
45000
55000
5000 15000 25000 35000 45000 55000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método de
Teixeira com circulação de água.
Método Teixeira com circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal

Relação carga prevista / carga medida, método de
Teixeira sem circulação de água.
Método Teixeira sem circulação de água
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000
Carga observada (kgf)
Car
ga p
revi
sta
(kgf
) 1º e 2º atrito e ponta
3º atrito e ponta
4º atrito e ponta
1º e 2º atrito
3º atrito
4º atrito
Situação ideal