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Celebração

Em 2013, o Instituto Saúde e Sustentabilidade celebra cinco anos de contribuições para o viver mais saudável nas cidades, integrando as temáticas da saúde e sustentabilidade por meio de seus projetos e publicações de forma inovadora e construtiva.

MISSÃO Propiciar a melhoria da saúde humana e o viver nas grandes cidades por meio da transformação do conhecimento científico em informação clara e acessível do incentivo à mobilização e da construção de políticas públicas.

Nossa causa

Um aspecto da relação entre cidade e

meio ambiente raramente abordado é a

qualidade de vida do homem

Urbanização e Saúde

Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS, a Urbanização e Mudança climática são os grandes desafios neste século. O Brasil abriga hoje mais de 84% de seus habitantes em áreas urbanas. No mundo, 60%, em 20 anos, 80%.

Urbanização e Saúde

O ambiente urbano como espaço

sustentável e saudável

MOBILIDADE URBANA

Mortalidade por diabetes mellitus de 2006 a 2009 no município de São Paulo, por distrito administrativo. À esquerda, risco relativo. À direita, agrupamentos sociais

Configuração socioambiental do município apresenta associação com os riscos relativos de mortalidade na seguinte ordem de importância: Diabetes mellitus > doenças cerebrovasculares > doenças isquêmicas do coração > pneumonias > homicídios. Todas as associações encontradas mostraram que os riscos relativos aumentavam à medida que piorava o perfil socioambiental

Configuração socioambiental

Perda de tempo e desperdício

de combustível nos congestionamentos; stress e perda de produtividade. Média TD 57 min de onibus.

A redução do tempo de deslocamento com o Metrô, em 2010, permitiu um ganho de mais de 575 milhões de horas e a redução de 13 mil acidentes de trânsito, com economia de R$ 138 milhões com saúde (METRO DE SÃO PAULO, 2010) O custo do combustível e tempo perdidos nos congestionamentos em São Paulo foi estimado em R$ 918 milhões por dia e R$ 33,5 bilhões ao ano (FGV/Cintra, 2008)

Tempo de deslocamento

•No Canadá (Simpson-Lewis et al., 1979)

verificou que nos centros urbanos,

42% da área é ocupada pela infra-

estrutura para veículos, incluindo o

sistema viário, garagens, pátios de

estacionamento e espaços ocupados

por negócios do ciclo do automóvel

(lojas, oficinas, postos de serviço e

outros);

• Em Los Angeles, a área destinada

aos veículos é superior a 70%

(Caltrans, 2002).

Ocupação do solo pela mobilidade

Aquecimento e Ilhas Urbanas de Calor

Poluição Atmosférica

OMS - Em 2012, foram contabilizadas 3,6 milhões de mortes pela poluição do ar externo, quase 100% a mais que 2011. Lider ambiental em mortes no mundo

Mapa publicado pela Nasa mostra número de mortes ligadas à má qualidade do ar Vanessa Barbosa - Exame.com - 20/09/2013

. A projeção da Nasa é baseada num estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. , “as áreas de cor marrom mais escuro possuem a maior quantidade de óbitos associados, principalmente, às malfadadas micropartículas poluentes PM2,5”

Mapa NASA

Figura 1. Mortes prematuras devido ao Material Particulado no mundo (Paises do grupo

OECD e BRIICS, RoW = resto f the world

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

2000 2010 2020 2030 2040 2050

Death

s (

millio

ns o

f people

)

OECD BRIICS RoW

Os países mais desenvolvidos e ricos são os que apresentam menor poluição e riscos, o que mostra claramente que o combate à poluição não impede o crescimento econômico.

Mortes prematuras por MP no mundo

Poluição Atmosférica

Sem novas políticas, em 2050, a poluição do ar deve se tornar a principal causa ambiental de mortalidade prematura mundial.

Perspectivas Ambientais para 2050: as Consequências da Inação, pela OECD - Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 2012

Ar poluído como agente carcinogênico

A Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer anunciou em outubro de 2013, a classificação da poluição do ar exterior e do material particulado, como agentes carcinogênicos do Grupo 1 Passo importante para alertar ainda mais os governos sobre os perigos e os custos em potencial - um forte sinal para a ação.

Apesar da variação considerável na composição da contaminação do ar e dos níveis de exposição, a agência destacou que suas conclusões se aplicam a todas as regiões do mundo Em 2010 mais de 223 mil pessoas morreram de câncer de pulmão relacionado à poluição do ar. O ar poluído passa a ser o líder ambiental para o desenvolvimento de câncer. Além do pulmão, há evidências da associação do ar poluído com câncer de bexiga, mama e tecido hematopoiético

O ESTUDO mostrou um desequilíbrio entre o número de artigos científicos produzidos sobre poluição atmosférica em um país e os seus níveis de poluição do ar. (Fajersztajn, Saldiva et al, Nature Reviews Cancer)

No Brasil, acontece o contrário: é um dos países que mais publica sobre o tema no mundo, entre os seis primeiros, e não conseguiu estabelecer políticas públicas, que, de fato, venham a trazer benefícios para a saúde pública

Poluição Atmosférica

A Pesquisa

Monitoramento da Qualidade do Ar no país

Estações de monitoramento da qualidade do ar por município e densidade populacional estadual.

Estações ativas REGIÃO SUDESTE (Site Post Denuncia)

USEPA

Agência possui dados armazenados das redes de monitoramento da qualidade do ar (o repositório de dados detêm dados de mais de 10.000 estações ) desde 1980, publicados no website. Atualmente 5.000 destas estão ativas

União EUROPEIA – EEA

Agência possui dados armazenados das redes de monitoramento da qualidade do ar publicados no website. Atualmente 7.500 destas estão ativas .

IIMR/SP, SES –SP, programa VIGIAR MS

Distribuição dos municípios de São Paulo, conforme o percentual relacionado às informações ambientais juntas (fontes fixas, fontes móveis e queima de biomassa

Distribuição dos municípios, por pontuação na saúde para morbidade por doenças respiratórias, IIMR, SP, 2006‐2010

Distribuição dos municípios, por pontuação na saúde para mortalidade por doenças respiratórias, IIMR/SP, 2005‐2009

Distribuição dos municípios, por classificação de risco em saúde ambiental e saúde, IIMR/SP.

OMS Guidelines

OMS Guidelines

Air Qual Atmos Health. 2012 December; 5(4): 393–399

Mortalidade em 18 anos

Projeções de mortes atribuíveis ao material particulado PM2,5 – São

Paulo, 2012 a 2030.

Para a mortalidade geral, espera-se que o número total de óbitos varie entre

236 mil e 256 mil em 18 anos. O total de internações se aproxima a um milhão, o

que significa um dispêndio de mais de R$ 1,5 bilhão a preços de 2011.

1

www.saudeesustentabilidade.org.br

Poluição Atmosferica no Estado de SP

Médias anuais de MP2,5 no Estado de São Paulo, anos 2006

a 2011, incluindo dados de Cubatão. μg/

Ano Obs Media

2006 8668 23,89

2007 8672 25,58

2008 10423 23,67

2009 13248 19,27

2010 12535 22,77

2011 13291 22,78

Municípios do Estado de São Paulo: Densidade

demográfica e Média anual de MP2,5

Padrão OMS

22,17μg/m³

Médias MP2,5 por ordem decrescente dos municípios

0

5

10

15

20

25

30

35

40

AglomeradoUrbano de

Jundiaí

AglomeradoUrbano dePiracicaba

Micro deSorocaba

Região ABCD RM BaixadaSantista

RM Campinas RM São Paulo RM Vale doParaíba e

Litoral Norte

μg/

MP2,5

Padrão OMS

Médias anuais de MP2,5 por RM em 2011

Mortalidade atribuível

A soma de mortes de todos os anos do estudo, 2006 a 2011 no Estado =

99.084 (100 mil mortes em 6 anos)

Bell et al. (2005) mostrou que se houvesse a redução de 10% de poluentes entre

2000 e 2020, na cidade de São Paulo, acarretaria a redução de 114 mil mortes

Taxa de mortalidade por poluição (Mortalidade atribuível à poluição e população total do município) - 2011

Os níveis de cores mais escuras representam os municípios com maior risco de morte pela poluição:

aqueles com os maiores níveis de MP2,5 são também os que possuem o maior risco de morte como, por exemplo,

Cubatão (na Baixada Santista), Osasco, Araçatuba, São José do Rio Preto, Araraquara e São Carlos (nas porção

norte e centro do estado de São Paulo).

Gastos públicos e privados em saúde Estado SP

Os gastos públicos de internações por doenças cardiovasculares, pulmonares e câncer de pulmão atribuíveis à poluição no Estado de São Paulo - R$ 76 milhões e (suplementar) privado de R$ 170 milhões totalizando os gastos em R$ 246 milhões no Estado.

Global annual mean PM10 concentration (μg/m3) in 2009 by population density (World Bank). Fajersztajn, Saldiva et al, Nature Reviews Cancer, accepted 2013

Europa – MP

Viver em São Paulo corresponde a fumar

até 4 cigarros por dia.

Poluição atmosférica e tráfego juntos são a

primeira ameaça para infarto do miocárdio

dentre todos os fatores de risco evitáveis.

(NAWROT, 2011)

O morador de São Paulo perde em média

1,5 anos da sua vida por causa da poluição.

(SALDIVA,2010)

Poluição Atmosférica

Narinas de ratos

Narinas de ratos expostos por 6 meses à poluição do ar na Cidade de São Paulo.

Poluição Atmosférica

• Baixo peso ao nascer • Retardo do crescimento intra-uterino • Prematuridade • Mortalidade neonatal e pós-neonatal • Mortalidade intra-uterina

Olhando do ponto de vista da saúde das crianças, a situação é ainda mais alarmante. Além de ser um público mais vulnerável às ações tóxicas dos poluentes, a criança antes mesmo de nascer, dentro do útero da mãe já sofre as consequências da poluição atmosférica.

Poluição Atmosférica e Saúde Gestacional e Fetal

Fonte de emissões de poluentes

Emissões CO2 - SP

Emissão Participação

(T CO2eq) (%)

Energia 80.017.000 57

Processos Industriais 20.610.000 15

Agropecuária 29.818.000 21

Resíduos 9.366.000 7

Uso da Terra 0 0

Total 139.811.000 100

Setor

São Paulo

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa - Metrô 2010 • emissões de GEE para transportar um passageiro pela distância

de um quilômetro no Metrô representaram 4g de CO2eq

• emissões de GEE por passageiro-km no Metrô: • 27,5 vezes inferiores à média dos automóveis • 12,5 dos ônibus

Fonte:

Consumo de energia

MODO CONSUMO (kWh)

Metrô SP (Linha 1 - Azul) 0,52

Trem Metropolitano CPTM 0,96

Trólebus (SPTrans) 1,20

Ônibus Diesel (SPTrans) 2,00

Automóvel (RMSP) 13,13

UM PASSAGEIRO DE AUTOMÓVEL CONSOME 7 VEZES MAIS ENERGIA DO QUE UM DE

ÔNIBUS E 25 VEZES MAIS QUE UM PASSAGEIRO DE METRÔ

Mudanças climáticas e saúde

Propõe medidas que combinem a diminuição da emissão dos gases de efeito estufa nas cidades e os co-benefícios imediatos à saúde.

Mudanças climáticas e saúde

Exemplos de medidas de mitigação da Emissão de GEE com co‐benefícios de saúde: nas áreas de transporte, energia doméstica e consumo de carne: • Redução do uso do automóvel privado em zonas urbanas; • Aumento do transporte ativo (caminhada e ciclismo); • Diminuição da poluição dentro das casas pela queima de biomassa em países em desenvolvimento; • Geração de eletricidade de fontes renováveis ou de outras fontes de baixo carbono ao invés de combustíveis fósseis; e • Redução do consumo de produtos de origem animal em centros urbanos.

Modos de

transporte

Viagens

realizadas

% de

viagens

Motorizadas 25.167.000 66

Não-

motorizadas12.927.000 34

Total 38.094.000

Modos

automotores

Viagens

realizadas

% de

viagens

Metrô 2.223.000 9

Trem 815.000 3

ônibus 9.034.000 36

Fretado 514.000 2

Escolar 1.327.000 5

Auto 10.381.000 41

Táxi 91.000 0

Moto 721.000 3

Outros 61.000 0

Total 25.167.000

Modos não-

motorizados

Viagens

realizadas

% de

viagens

Bicicleta 304.000 2

A pé 12.623.000 98

Total 12.927.000

Frota automotoraViagens

realizadas

% de

viagens

Individual 11.254.000 45

Coletivo 13.913.000 55

Total 25.167.000

OD RMSP/2007

Frota

automotora

Viagens

Realizadas

% de

viagens

Pública 12.163.000 48

Privada 13.004.000 52

Total 25.167.000

Tipo de

veículos

Frota Total em São

Paulo

(DENATRAN,2014)

% da frota

Automóvel 15.980.149 63,6

Caminhão 650.497 2,6

Motocicleta 4.783.550 19,0

Ônibus 147.841 0,6

25.141.442

Plano Diretor

Principais pontos estratégicos em mobilidade do Plano Diretor • Desestimulo do uso do carro: limitação das vagas de estacionamento de carros ao

longo dos eixos de transporte;

• Priorizar modos de transporte não motorizados: investimento no sistema cicloviário e de circulação de pedestres com calçadas mais largas nos eixos de transporte e áreas de influência dos eixos de mobilidade;

• Priorizar transporte público coletivo: ampliação da rede de corredores de ônibus; orientação do crescimento da cidade ao redor dos eixos de mobilidade;

• Integração do desenvolvimento urbano local com o sistema de transporte coletivo:

ampliar moradias no centro e desenvolver polos de empregos nas áreas periféricas; incentivo ao uso misto do solo (complementar à habitação); desenvolver moradias de interesse social ao longo dos eixos de transporte

Redução: • concentrações locais de poluentes • sedentarismo e obesidade • doenças cardíacas e isquemia cerebral -10 a 20% • câncer de mama - 12 % • demência - 8% • depressão - 5%.

Londres e Nova Delhi

Medidas de estímulo à mobilidade ativa, como o ciclismo e caminhada + adoção de motores de baixa emissão =

Mobilidade Urbana

Combustíveis renováveis e limpos

Etanol: Caso todos os veículos a gasolina passem a usar etanol, haveria a redução das internações hospitalares (8.002 casos por ano) e da mortalidade (130 casos por ano), com redução de gastos de US$ 43,10 milhões por ano. (SALDIVA, 2010) Caso todos os ônibus a diesel, haveria a redução das internações (4.588 casos por ano) e da mortalidade (745 casos por ano)

Benefícios da mobilidade sustentável à saúde:

redução de doenças crônicas não transmissíveis (e.g.: infarto, AVC, câncer, diabetes, obesidade, etc.) e do uso de medicamentos;

melhoria da saúde mental;

aumento do capital social (socialização, inclusão na comunidade, sentimento de pertencimento, confiança);

redução de acidentes;

redução dos custos de saúde;

aumento da equidade no sistema de saúde;

redução das emissões de GEE do setor transporte, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos sobre a saúde.

Instituto Saúde e Sustentabilidade Av. Brigadeiro Faria Lima, nº1826 – cj. 806 Jd. Paulistano – São Paulo CEP 01451-001 Tel 11 3759-0472 | 11 3213-6962 [email protected] www.saudeesustentabilidade.org.br

REALIZAÇÃO: APOIO INSTITUCIONAL:

O QUE É: Evento gratuito, para todos os segmentos da população, voltado à

conscientização da saúde por meio da ampliação do conhecimento e aproximação do cidadão ao tema de forma lúdica e divertida.

QUANDO: 7 a 12 de abril 2015 (7 de abril - Dia Mundial da Saúde).

ONDE: Em espaços públicos e privados da cidade de São Paulo.

COMO: Um movimento amplo voltado para o tema da saúde em suas dimensões

física, mental e social, por meio de atrações culturais, ações educativas, atividades de bem-estar e iniciativas assistenciais. Engloba o conceito de saúde pública, o viver nas cidades, o desafio da saúde do homem urbano.

PÚBLICO: Todos os segmentos da população.

MANTENEDORES INSTITUCIONAIS DO INSTITUTO SAÚDE E SUSTENTABILIDADE:

REALIZAÇÃO: O Instituto Saúde e Sustentabilidade com a chancela do

Conselho Curador.

• Ademar Bueno - Coordenador do Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade FGV-SP, mestre em Ciências da Saúde

• Cláudio Luiz Lottenberg - médico oftalmologista, Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein • Florisval Meinão - médico otorrinolaringologista, Presidente da APM • Gonzalo Vecina Neto – médico, Superintendente do Hospital Sírio Libanês • José Luiz Egydio Setubal – médico pediatra, fundador e Presidente do Hospital Infantil Sabará • Paulo Saldiva - médico patologista, Prof. titular da FMUSP • Susan Andrews - psicóloga, antropóloga, Coordenadora do Parque Visão do Futuro e representante do FIB no

Brasil • Valdir Cimino – fundador e presidente da ONG Viva e Deixe Viver • Wellington Nogueira – fundador e coordenador da ONG Doutores da Alegria

CONSELHO CURADOR

MÉDICO-ASSISTENCIAL Mutirões assistenciais (prevenção, diagnóstico e tratamento)

CULTURA Exposições; Teatro; Filmes e Documentários; Obras artísticas de intervenção na cidade

BEM-ESTAR Esporte, Lazer e Nutrição

EDUCAÇÃO TEDx; palestras; painéis; jogos (todos presenciais ou virtuais)

Rede

PATROCINADOR

APOIADOR PROMOÇÃO

PARCEIRO

REALIZADOR DE ATIVIDADE

VOLUNTÁRIOS