Apresentação cefaleia

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FUNORTE (Faculdades Unidas do Norte de Minas) ICS (Instituto de Ciências da Saúde) Prática Sanitária Montes Claros – 2011 CEFALEIAS Derlan Ornelas Galvão Fellipe Xavier Pimenta Lara Pires Nogueira Lais Oliveira Rotondano Marcos Felipe Cunha Elias Maria Theresa Alencar Ramos Pedro Alexandre Camilo

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cefaleia

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FUNORTE (Faculdades Unidas do Norte de Minas)ICS (Instituto de Ciências da Saúde)

Prática SanitáriaMontes Claros – 2011

CEFALEIASDerlan Ornelas GalvãoFellipe Xavier PimentaLara Pires NogueiraLais Oliveira RotondanoMarcos Felipe Cunha EliasMaria Theresa Alencar RamosPedro Alexandre Camilo

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INTRODUÇÃO

• Cefaleia é um sintoma frequente na atenção primária. As mulheres são as mais afetadas, e a faixa etária mais comprometida é a dos adultos jovens. (B)

• No Brasil, as cefaleias são responsáveis por 9% das consultas por problemas agudos na atenção primária. (C)

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DEFINIÇÃO

• A cefaleia é aquela que pode acometer desde os olhos até o final da implantação dos cabelos.

• Elas podem ser classificadas em primárias ou secundárias.

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CLASSIFICAÇÃO

PRIMÁRIAS: a cefaleia corresponde a própria doenças, sem causas orgânicas.

Principais : Cefaleia tipo tensionalMigrânea (enxaqueca)Cefaleia em salvas

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CLASSIFICAÇÃO

SECUNDÁRIAS: geralmente se associam a lesão neurológica orgânicas ou a distúrbios sistêmicas, havendo inúmeras causas. Elas vêm acompanhadas de alguns sinais e sintomas chamados sinais de alerta.

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SINAIS DE ALERTA

• Dor de início abrupto • Mudança no padrão das crises• Febre, rigidez de nuca• Convulsões• Sinais e sintomas de disfunção endócrinas• Surgimento após os 50 anos• Anormalidades no exame neurológico

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MIGRÂNEA

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MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

• Afetar em torno de 4 a 6% dos homens adultos e 12 a 25% das mulheres adultas.

• Seu pico de prevalência é no período de maior produtividade, entre 25 e 55 anos.

• A história familiar está presente em 60 a 80% dos casos.

Epidemiologia:

• É classificada em enxaqueca comum e enxaqueca clássica.

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MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

Classificação:

ENXAQUECA COMUM: é enxaqueca sem aura e corresponde a 85%.

ENXAQUECA CLÁSSICA: é enxaqueca associada a distúrbios visuais, sensitivos ou motores característicos (aura) 15%.

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MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

FATORES DESENCADEANTES

CRISES DE ENXAQUECA

PRÓDROMO

Até 48 hs antes da crise 60% dos pacientes

AURA

Dura menos de uma hora, geralmente, antecede as crises

DORUnilateral fronto-temporalIntensidade moderada a forteCaráter pulsátilPiora com atividade físicaGeralmente matutinaDuração 4 a 72 horas

SINTOMAS ASSOCIAD

OS

PÓSDROMO

Manifestações Clínicas:

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Diagnóstico:

A história clínica é a base do diagnóstico, não necessitando de exames complementares!

MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

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MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

Tratamento:

MEDIDAS GERAIS.

TERAPIA MEDICAMENTOSA: Abortiva Profilático

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Tratamento:ABORTIVO: o fármaco deve ser escolhido de acordo a intensidade das crises.

MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

LEVE: Analgésicos simples e AINES

MODERADO/GRAVE: Ergotamina Sumatriptano GRAVE: Clorpromazina

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PROFILÁTICO: β-Bloqueadores ADT (amitriptilina) Antiepilépticos Bloqueadores de canais de cálcio Antagonistas serotoninérgicos

Tratamento:

MIGRÂNEA (ENXAQUECA)

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CEFALEIA TIPO

TENSIONAL

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CEFALEIA TIPO TENSIONAL

• É a mais comum nos distúrbios cefalálgicos primários com prevalência durante a vida entre 30 e 78%. (A)

• É mais comum em mulheres, com maior frequência na segunda década de vida. (A)

• Pode ser episódica ou crônica (no mínimo 15 dias de dor por mês durante, pelo menos, 6 meses. (A)

Epidemiologia:

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CEFALEIA TIPO TENSIONAL

Manifestações Clínicas:• Dor de qualidade não pulsátil, em aperto ou pressão.• Geralmente bilateral de intensidade leve a moderado, sem piora com atividades físicas.• Não estão associadas com náuseas, embora fotofobia e fonofobia possam estar presentes. • Sem pródromos e sem aura

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CEFALEIA TIPO TENSIONAL

Diagnóstico:

A história clínica é a base do diagnóstico, não necessitando de exames complementares!

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CEFALEIA TIPO TENSIONAL

Tratamento:

MEDIDAS GERAIS.

TERAPIA MEDICAMENTOSA: Abortiva Profilático

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CEFALEIA TIPO TENSIONAL

Tratamento:

ABORTIVO: AINES e Analgésicos simples

PROFILÁTICO: ADT (Amitriptilina)

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CEFALEIA EM

SALVAS

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CEFALEIA EM SALVAS

Epidemiologia:

• Os homens são mais acometidos que as mulheres na proporção de 6:1.

• As crises se iniciam a partir dos 30 anos

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CEFALEIA EM SALVAS

Manifestações Clínicas:• Ataques de dores escruciantes, orbitária, supraorbitária e/ou temporal, unilateral.• Duração de 15 minutos a 3 horas.

• Os ataques ocorrem em séries que duram semanas ou meses, separados por períodos de remissão que duram meses ou anos.

• Acompanha sinais autonômicos ipsilaterais: hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, rinorreia, sudorese, miose, ptose e edema palpebral.

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CEFALEIA EM SALVAS

Diagnóstico:

A história clínica é a base do diagnóstico, não necessitando de exames complementares!

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CEFALEIA EM SALVAS

Tratamento:

MEDIDAS GERAIS COMO OXIGENIOTERAPIA

TERAPIA MEDICAMENTOSA: Abortiva Profilático

Page 26: Apresentação cefaleia

Tratamento:

ABORTIVO: Ergotaminas ou Sumatriptanos

PROFILÁTICO: Bloqueadores do canal de cálcio Corticosteróides

CEFALEIA EM SALVAS

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALEIAS

O diagnóstico diferencial das cefaleias também incluem dor de cabeça causada por sinusite, alterações na articulação têmporo-mandibular, uso excessivo de medicação e pós-trauma.

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RESUMOCEFALEIAS

PRIMÁRIASENXAQUECA TENSIONAL SALVAS

Prevalência 10% 30 A 78% Rara

População ♀3:1 Pico 30 a 50 ♂

anos♀1,2:1 Pico ♂

30 a 40 anos♀1:6 Pico ♂

20 a 30 anos

História Familiar Sim Não Não

Fatores Precipitantes

Clima, estresse, alimentos, álcool, pré-

mestrual

Estresse Álcool (70%)

Dor Frontotemporal UnilateralPulsátilModerada a grave4 a 72 horasManhã ou tarde

BilateralOpressivaLeve a moderada30 min-7 diasFinal da tarde

PeriorbitalUnilateralEm facadasInsuportável15-180 minNoturna

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REFERÊNCIAS

DUNCAN, BRUCE B. et al. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em Atenção Primária. 3ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

GOLDMAN, L. & AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Projeto Diretrizes Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina .Cefaleias em Adultos na Atenção Primária à Saúde: Diagnóstico e Tratamento. Associação Brasileira de Medicina, 2009 .