Apresentaã‡ãƒo defesa
date post
16-Aug-2015Category
Engineering
view
14download
2
Embed Size (px)
Transcript of Apresentaã‡ãƒo defesa
- 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG ESCOLA DE QUMICA E ALIMENTOS EQA PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM QUMICA TECNOLGICA E AMBIENTAL PPGQTA DISSERTAO DE MESTRADO INFLUNCIA DA INCORPORAO DE CIDO -ELEOSTERICO, PURIFICADO E ISOLADO DO LEO DE TUNGUE, NA DINMICA MOLECULAR DE LIPOSSOMOS Mestrando: Robson Simplicio de Sousa Orientadora: Dr Rosilene Maria Clementin Coorientadora: Dr Vnia Rodrigues de Lima Linha de Pesquisa: Qumica Orgnica Tecnolgica Rio Grande, 30 de agosto de 2013.
- 2. 1. INTRODUO 2. REVISO BIBLIOGRFICA 2.1. TCNICAS INSTRUMENTAIS DE ANLISE DE LIPOSSOMOS 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral 3.2. Objetivos Especficos 4. MATERIAIS E MTODOS 4.1. Reagentes, materiais e equipamentos 4.2. Mtodos 5. RESULTADOS E DISCUSSO 5.1. Ensaio de purificao do -ESA 5.2. Efeitos de -ESA na peroxidao lipdica de lipossomos contendo fosfatidilcolina 5.3. Interao do -ESA com a cabea polar da fosfatidilcolina presente em lipossomos de ASO 5.4. Influncia do -ESA na regio de interface da fosfatidilcolina presente em lipossomos de ASO 5.5. Efeitos do -ESA nos metilenos da cadeia acil de fosfatidilcolina presentes em lipossomos de ASO 5.6. Medidas de Turbidez 6. CONCLUSES 7. REFERNCIAS SUMRIO 2
- 3. 1. INTRODUO Os cidos graxos com sistema trieno conjugado tm sido encontrados em um grande nmero de diferentes espcies de plantas. cido 9Z,11E,13Z-octadecatrienoico cido puncico cido 9E,11E,13Z-octadecatrienoico cido catalpico Rom Catalpa ovata 3
- 4. O OH cido 9Z,11E,13E-octadecatrienoico cido -eleosterico (-ESA) Caractersticas estruturais do -ESA: cido graxo com 18 carbonos; cadeia poliinsaturada; trs ligaes conjugadas C9, C11 e C13. 1. INTRODUO Tungue 4
- 5. -ESA reduziu os nveis de peroxidao lipdica causados por estresse oxidativo no plasma, lipoprotenas e membranas de eritrcitos em ratos (DHAR et al., 1999). EFEITOS DO -ESA EM MEMBRANAS NO FORAM COMPLETAMENTE ELUCIDADOS Conjugao do sistema no -ESA Efeito farmacolgico de supresso tumoral por induo da apoptose via peroxidao lipdica seletivamente. (TSUZUKI, T. et al., 2004.; 11. MOON et al. ) 1. INTRODUO O OH O O H O O H -ESA 9Z11E-CLA10E12Z-CLA> > 5
- 6. 1. INTRODUO Sistemas lipossomais facilitam o controle da composio fosfolipdica, da estrutura e da dinmica (SAMUNI, LIPMAN E BARENHOLZ, 2000; CASTELLI, 1997). O estudo das propriedades fsico-qumicas das membranas celulares difcil, devido suas estruturas complexas (ENGBERTS, HOEKSTRA, 1995). Influncia do -ESA na dinmica molecular da membrana Modelos de menor complexidade LIPOSSOMOS 6
- 7. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho foi isolar e purificar o -ESA presente no leo de tungue, bem como incorporar e caracterizar seus efeitos na dinmica molecular grau de hidratao, ordem e mobilidade de lipossomos compostos fosfatidilcolinas. 7
- 8. 2. OBJETIVOS 2.2. Objetivos especficos - Isolar e purificar o -ESA presente no leo de tungue atravs da reao de saponificao seguida de cristalizao; - Caracterizar o composto isolado por espectroscopia de Infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), cromatografia gasosa acoplada com espectrmetro de massas (GC-MS) e ressonncia magntica nuclear de 1H e 13C (RMN); - Incorporar -ESA em lipossomos contendo asolecitina de soja (ASO); - Avaliar a localizao preferencial, bem como o efeito do -ESA no grau de hidratao e ordem da membrana atravs de anlises de FTIR; - Monitorar o efeito do -ESA em parmetros termodinmicos dos lipossomos pela anlise de valores de Tm e H, atravs de medidas de DSC. - Monitorar a influncia de -ESA nos valores de T1 para os ncleos de 1H presentes na regio colina dos lipossomos utilizando RMN. 8
- 9. 3. REVISO BIBLIOGRFICA A rvore de tungue, Aleurites fordii (famlia Euphorbiaceae), nativa da China. O leo extrado de suas sementes usado por sculos como impermeabilizante. Aplicaes do leo de tungue (KAUTZ et al., 2008; CHAN et al., 1947; LI et al., 2003; WANG et al., 2000; SHANG el al., 2010): - indstria farmacutica - indstria automobilstica - indstria de tintas e vernizes - pesquisa com materiais polimricos - rea bioenergtica. rvore de leo de tungue. 9
- 10. Fonte: http://www.pacificoutdoorfurniture.com 3. REVISO BIBLIOGRFICA 10
- 11. Sementes de tungue ~ 33% de leo. Fonte: http://www.pacificoutdoorfurniture.com Contm 75-80% de -ESA. VERSATILIDADE DO LEO DE TUNGUE Quantidade de CIDO -ELEOSTERICO (-ESA) Metodologias para purificao do -ESA: - Caras HPLC-Ag+ (YANG et al., 2009) - Alternativas sem clareza de procedimentos e caracterizaes (THOMAS e THOMSON, 1934; BROWN, 1941). 3. REVISO BIBLIOGRFICA 11 KAUTZ et al., 2010.
- 12. (Adaptado de Tsuzuky et al., 2004.) O OH -ESA Clulas de cncer de clon transplantadas em ratos crescimento das clulas cancergenas por lipoperoxidao a partir da administrao de -ESA na dieta 3. REVISO BIBLIOGRFICA 12
- 13. LIPOPEROXIDAO um processo associado a eventos patolgicos como: diabetes; cncer; sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS); danos por isquemia e reperfuso, processos inflamatrios crnicos; doenas neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, dentre outros. A lipoperoxidao, em geral, possui trs etapas: 1. Iniciao 2. Propagao 3. Terminao 3. REVISO BIBLIOGRFICA 13 CASTELLI et al., 1997; YIN, et al., 1998; OHYASHIKI e NUNOMURA, 2000; HALLIWELL e GUTTERIDGE, 2000; REITER, 1998
- 14. Esquema de lipoperoxidao em cidos graxos poli-insaturados. 1: abstrao de H da cadeia poli-insaturada de lipdios de membrana; 2: formao de radical peroxil; 3: formao da segunda espcie radical centrada no carbono; 4: formao de endoperxidos. (HALLIWELL E GUTTERIDGE, 2000) INICIAO: (energia de dissociao C-H) hidrognios metilnicos bis-allicos 75-80 kcal/mol); hidrognios allicos ( 88 kcal/mol); alqulicos ( 101 kcal/mol). GARDNER, 1989; KOPPENOL, 1990; 3. REVISO BIBLIOGRFICA ROOH H-1 R CH OOH RCHOOH O2 2 ROOH O O LH L 3 4 R CH O OH O O ROOH O OH O2, calor ou hidrlise O O MDA 4-HDA O OH R OH + 14
- 15. A extenso do dano lipoperoxidativo causado por espcies reativas est associada diferenciao qualitativa e quantitativa dos constituintes fosfolipdicos em funo dos tecidos do organismo (TEIXEIRA et al., 2003). A heterogeneidade da composio fosfolipdica em membranas biolgicas tambm afeta o potencial de sistemas antioxidantes contra os danos causados pela lipoperoxidao induzida por espcies reativas. importante a utilizao de modelos de membrana celular, cujas variveis podem ser estabelecidas e controladas. 3. REVISO BIBLIOGRFICA 15
- 16. Lipossomos: constitudos por uma bicamada lipdica em forma de concha esfrica; estruturalmente semelhante matriz lipdica das membranas celulares. http://djalmasantos.files.wordpress.com/2011/02/lipo1.jpg 3. REVISO BIBLIOGRFICA 16
- 17. So menos txicos para o organismo, quando comparadas a outras matrizes, e formam um ambiente favorvel imobilizao de estruturas biolgicas. Os lipossomos constitudos por matrizes lipdicas so interessantes como sistemas de liberao prolongados de frmacos. Representao estrutural e esquemtica de uma molcula de fosfatidilcolina. 3. REVISO BIBLIOGRFICA 17 OHVO-REKIL et al., 2002
- 18. Representao de MLV (esquerda), LUV (meio) e SUV (direita). Vesculas multilamelares grandes (MLV) - tamanho: 400 nm; - uma ou mais lamelas (ou bicamadas) 15. Vesculas unilamelares grandes (LUV) - tamanho: 50-400 nm; - apenas uma bicamada. Vesculas unilamelares pequenas (SUV) - tamanho: 20-50 nm e so - mais instveis. Lipossomos: 3. REVISO BIBLIOGRFICA 18 HOPE et al., 1986
- 19. Tcnicas para investigar as propriedades fsico-qumicas de lipossomos, e os efeitos causados nas mesmas aps suas interaes com espcies reativas e substncias pr- ou antioxidantes: espectroscopia de absoro UV-visvel (UV-Vis); infravermelho com tranformada de Fourier (FTIR); calorimetria de varredura diferencial (DSC); ressonncia magntica nuclear (RMN). Os efeitos podem ser descritos como alteraes nas propriedades fsico-qumicas dos lipossomos como: graus de hidratao; ordem; mobilidade de grupos especficos dos lipdios que os compem. 3. REVISO BIBLIOGRFICA 19 CASTELLI et al., 1997; ARORA et al., 2000; FENSKE e JARRELL et al., 1991
- 20. Lipossomos Para o detector Cristal de ATRRaio IV Grau de desordem conformacional; Grau de hidratao. Material denso com alto ndice de refrao/ZnSe. A energia de cada onda passada de volta para o feixe de luz IV, at que saia na extremidade oposta do cristal. Refletncia cria uma onda que estende-se para alm da superfcie do cristal dentro da amostra. gerado um espectro. Infravermelho com transformada de Fourier Refletncia Total Atenuada Horizontal (HATR FTIR) 3. REVISO BIBLIOGRFICA 20
- 21. Espectro de HATR-FTIR de lipossomos compostos por dimiristoilfosfatidilcolina(DMPC)/ cedido pelo GIIMM Nmero de onda: as Colina 970 cm-1 as PO2 - 1260-1220 cm-1 C=O 1725-1740 cm-1 s CH2 2850 cm-1 as CH2 2920 cm-1 cm-1 %T Os espectros de FTIR da fosfatidilcolina mostram bandas que podem ser divididas em trs diferentes regies: Polar; Interfacial; Hidrofbica do lipdio. 3. REVISO BIBLIOGRFICA 21 MANTSCH e MCELHANEY, 1991 HERE et al., 2007; MANRIQUE-MORENO, et al., 2010
- 22. A presena de uma molcula exgena incorporada na membrana pode induzir alteraes nas bandas de fosfatidilcolina: Introduo e Reviso Deslocamentos de picos referentes a grupos metilnicos da regio apolar (CH2) para uma menor frequncia indicam um ordenamento da membrana; Deslocamento dos grupos PO2 - ou C=O para uma menor frequncia podem indicar possveis interaes atravs de ligaes de hidrognio. O alargamento dos picos indica um aumento do grau de fluidez na membrana devido ao surgimento de ligaes na conformao gauche. 3. REVISO BIBLIOGRFICA 22 SEVERCAN, SAHIN e KAZANCI, 2005
- 23. Fornece informaes sobre o efeito de substncias na velocidade e ordem molecular de regies especficas dos lipdios. Tcnica