Apostila Aprovar Ano05 Fascículo12 Bio Mat

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Em sua evolução, a História se apresentoupelo menos de três formas. Do simples re-gistro à analise científica, houve um longoprocesso.

História Narrativa ou Episódica – O narradorcontenta-se em apresentar os aconteci-mentos sem preocupação com as causas,com os resultados ou com a própria verai-dade. Também não emprega qualquer pro-cesso metodológico.

História Pragmática – Expõe os aconteci-mentos com visível preocupação didática.O historiador quer mudar os costumes polí-ticos, corrigir os contemporâneos, e o cami-nho que utiliza é o de mostrar os erros dopassado. Os gregos Heródoto e Tucídides eo romano Cícero ("A História é a mestra davida") representam essa concepção.

História Científica – Agora há uma preocu-pação com a verdade, com o método, coma análise crítica de causas e de conseqüên-cias, tempo e espaço. Essa concepção sedefine a partir da mentalidade oriunda dasidéias filosóficas que nortearam a Revolu-ção Francesa de 1789. Toma corpo com adiscussão dialética (de Hegel e Karl Marx)do século XIX e se consolida com as tesesde Leopold Von Ranke, criador do Rankea-nismo, o qual contesta o chamado "Positi-vismo Histórico" (que não é relacionado aopositivismo político de Augusto Comte) e,posteriormente, com o surgimento da Esco-la dos Annales, no começo do século XX.

História dos Annales – Pensadores france-ses fundaram, em 1929, uma revista de es-tudos, a "Revue des Annales", com a qualrompiam, decididamente, com o culto aosheróis e com a atribuição da ação históricaaos chamados homens ilustres, represen-tantes das elites. Para esses estudiosos, ocotidiano, a arte, os afazeres do povo e apsicologia social são elementos fundamen-tais para a compreensão das transforma-ções empreendidas pela humanidade.

Ainda no século XIX, surgiu a discussão emtorno da natureza dos fenômenos históri-cos. A que espécie de preponderância es-tariam ligados? Aos agentes de ordem espi-ritual ou aos de ordem material? Antesdisso, a fundamental Teologia fez uma festana mente cordata do povo.

O curso de História, opção licenciatura, visaà formação de professores para o magisté-rio dos ensinos fundamental e médio atra-vés de uma formação generalista. A opçãobacharelado visa à formação de pesquisa-dores adequados ao redimensionamentodo mercado de trabalho, que nos ofereceum leque cada vez mais amplo de ativida-des ligadas à preservação da memória e dacultura, do resgate e da preservação docu-mental para a composição de acervos queviabilizem a pesquisa histórica. A formaçãode tais profissionais visa a atender, de igualmodo, à demanda de docentes para o ensi-no universitário.

O curso na UEA

Baseado no tripé ensino, pesquisa eextensão, o curso de Licenciatura Plena emHistória forma profissionais para atuar noMagistério dos ensinos fundamental e mé-dio. O curso é oferecido nos Centros de Es-tudos Superiores da UEA em Tefé e em Pa-rintins.

Durante o curso, o acadêmico terá o domí-nio de conteúdos básicos que são objetosdo ensino-aprendizagem e de métodos epráticas pedagógicas que permitam atransmissão de conhecimento para os dife-rentes níveis do ensino.

Desse modo, com uma formação genera-lista, os professores formados pela UEAserão capazes de se posicionar de modocrítico frente ao processo educacional, dis-seminando conhecimentos e experiênciasque possibilitem ao aluno a compreensãodos vários domínios da vida social, em nívellocal, regional e global.

O regime acadêmico do curso, que temduração de quatro anos, é de oito períodosem sistemas de créditos. O período de rea-lização é de, no mínimo, três e de, no máxi-mo, oito anos. O currículo pleno contempladisciplinas como Antropologia Cultural, Di-dática Geral, Psicologia da Educação, Es-trutura e Funcionamento do Ensino Básico,Teoria e Prática de Investigação, além deEstágio Supervisionado.

Além dos conhecimentos teóricos, os estu-dantes da UEA têm a oportunidade de ob-servar, na prática, as informações adquiri-das em sala de aula. É o caso dos acadêmi-cos de Parintins, que estão recuperandodocumentos históricos do município, en-contrados, através de uma pesquisa decampo, nos arquivos da Prefeitura. Entre osdocumentos, que chegam a datar o iníciodo século passado, os estudantes encon-traram registros de reuniões, decretos-lei eaté fotografias que resgatam o passado domunicípio.

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ÍndiceHISTÓRIA

A Revolução Industrial e a Revolução

Francesa ................................... Pág. 03

(aula 67)

BIOLOGIA

Genética do grupo sangüíneo

................................................... Pág. 05

(aula 68)

MATEMÁTICA

Revisão de Álgebra I ................ Pág. 07

(aula 69)

QUÍMICA

Funções inorgânicas II

................................................... Pág. 09

(aula 70)

LITERATURA

Regência verbal III ................... Pág. 11

(aula 71)

HISTÓRIA

Brasil Império – 1.ª parte ....... Pág. 13

(aula 72)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

Guia de Profissões

AHistória é o estudo do homem notempo, concomitante à análise deprocessos e eventos ocorridos no

passado. Por metonímia, o conjunto dessesprocessos e eventos. A palavra História temsua origem nas “investigações” de Heródo-to, cujo termo em Grego antigo é στοριαι(História). Todavia será Tucídides o primeiroa aplicar métodos críticos, como o cru-zamento de dados e fontes diferentes.

O estudo histórico começa quando oshomens encontram os elementos de sua e-xistência nas realizações dos seus antepas-sados. Esse estudo, do ponto de vista euro-peu, divide-se em dois grandes períodos:Pré-História e História.

Os eventos anteriores aos registros escritospertencem à Pré-História, e as sociedadesque coexistem com aquelas que já conhe-ciam a escrita (é o caso, por exemplo, dospovos celtas da cultura de La Tène) perten-cem à Proto-História.

História

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A Revolução Industrial e aRevolução Francesa

Consistiu num conjunto de transformações técni-co-científicas que revolucionaram a produção demercadorias, transformando a humanidade, apartir do século XVIII, e prolongando-se pelo sé-culo XIX.Transformações no setor da produção

A produção para o mercado transformou o pro-cesso produtivo no decorrer da Idade Moderna.As mudanças econômicas que, até hoje, geramnovas transformações, durante o Antigo Regime,passaram por várias etapas, tais como:1. Produção artesanal – Processo produtivo

mais antigo, sem divisão social do trabalho,sendo o produtor dono das ferramentas e doresultado da produção, a mercadoria. Nessaépoca, o mercado era restrito, e a produçãoera feita na casa do artesão.

2. Produção manufatureira – Com o renasci-mento comercial e urbano, que possibilitou aexpansão do comércio em escala internacio-nal, fez-se necessário aumentar a produção.Dessa forma, ocorreu a divisão social do traba-lho, ou seja, a concentração de trabalhadoresnum mesmo local sob a direção de um mestre.A produção era feita por etapas, obrigando aespecialização do trabalhador por setor. O re-sultado foi o aumento da produção.

3. Produção maquinofatureira – Considerado oapogeu do Capitalismo, esse período marca amecanização da produção. A oficina foi substi-tuída pela fábrica, e as máquinas, a matéria-pri-ma, o combustível e os produtos passaram apertencer ao proprietário dos meios de produ-ção. Na fábrica, concentravam-se centenas detrabalhadores assalariados sob uma rígida divi-são social do trabalho.

Revolução Industrial na Inglaterra

Principais fatores:1. Acumulação primitiva de capitais – Lucros

provenientes do comércio colonial com os paí-ses ibéricos.

2. Supremacia marítima – A partir dos Atos deNavegação, a Inglaterra dominou o comérciomarítimo e expandiu sua dominação colonial,conquistando novas fontes de matérias-primase novos mercados consumidores, que estimu-laram a produção industrial.

3. Reservas minerais – Presença abundante dejazidas minerais de carvão e ferro.

4. Enclousures – Cercamentos dos campos edefinição da propriedade privada dos meios deprodução, a terra. Era a expansão do capitalis-mo na produção agropastoril voltada para omercado. Foi dessa forma que a populaçãocamponesa foi expulsa do campo, tornando-semão-de-obra barata nas cidades.

5. Sistema de crédito – A criação do Banco daInglaterra, no século XVII, ampliou o sistemade créditos para investimentos no setor indus-trial e na produção técnico-científica.

6. O crescimento demográfico – O crescimentopopulacional foi fruto de uma série de fatores,entre eles o controle de epidemias e o aumen-to da produção agrícola.

7. Revolução Gloriosa – Revolução burguesaque transformou o parlamento inglês num ór-gão dirigente do Estado. Dessa forma, o Parla-mento passou a utilizar o liberalismo comomote para o desenvolvimento econômico.

Ligado a essas transformações, o desenvolvi-mento técnico-científico foi decisivo para a indus-trialização inglesa. As primeiras transformaçõesforam:

a) Invenção da máquina a vapor, em 1712, porNewcomem, que servia para bombear águadas minas de carvão.

b)Produção de ferro com carvão coque, em1735.

c) Desenvolvimento da máquina de fiar, aSpinng Jenny, por James Hargreaves, em1767.

d)Aperfeiçoamento da máquina a vapor porJames Watt. A utilização dessa nova energianas máquinas de fiar e tecer, por RichardArkwiright, em 1769.

e) Tear mecânico, por Richard Arkwiright, em1785.

ConseqüênciasO trabalho nas fábricas era realizado em péssi-mas condições, e os trabalhadores não possu-íam instrumentos de reivindicações (sindicatos)nem leis trabalhistas. Os trabalhadores respira-vam poeira, o barulho era intenso, e a jornada detrabalho era de 14 a 16 horas diárias. Não haviadescanso semanal remunerado nem férias. Haviaexploração do trabalho infantil e do da mulher.Indepedência dos Estados Unidos

A Independência dos Estados Unidos tornou-seum marco no processo que levou ao fim do Anti-go Regime.Nas colônias do norte e do centro, desenvolveu-se um modelo de colonização de povoamento:os colonos exerciam um trabalho livre, num siste-ma de produção que estava baseado na peque-na propriedade.No sul, onde prevaleceram as colônias de explo-ração, desenvolveu-se um sistema de produçãobaseada na grande propriedade monocultora eno trabalho escravo negro.Em meados do século XVIII, quando se iniciou aRevolução Industrial, a Inglaterra começou a mu-dar seu comportamento em relação a suas colô-nias americanas, intensificando a política econô-mica mercantilista e restabelecendo o pacto colo-nial, para acabar com a concorrência das colô-nias.Guerra de Independência

Causas maiores – A Guerra de Independênciados Estados Unidos teve como causas mais pro-fundas as restrições mercantilistas impostas pelaInglaterra a suas colônias americanas e ainfluência das idéias liberais dos filósofos ilumi-nistas, divulgadas na América do Norte.Causas menores – Como causas menores emais imediatas, podemos citar a Guerra dos SeteAnos, o Massacre de Boston e os Atos Intolerá-veis. No mesmo ano (1774), todas as colônias,com exceção da Geórgia, enviaram representan-tes para o Primeiro Congresso Continental de Fi-ladélfia.Nesse congresso, os colonos, ainda não dis-postos à separação, resolveram enviar ao gover-no inglês um pedido para que fossem retiradosos Atos Intoleráveis. A Inglaterra não atendeu àsreivindicações e acirrou a repressão, causando amorte de alguns americanos. Os colonos reuniram-se no Segundo CongressoContinental de Filadélfia, em 1775. As principaismedidas adotadas no Congresso foram:a) Declaração de Independência dos Estados

Unidos.b)Declaração de Guerra à Inglaterra.A Declaração de Independência, que continha aDeclaração dos Direitos do Homem, foi aprovadaem 4 de julho de 1776, afirmando que as “Colô-nias estão isentas de toda e qualquer obediênciaà Coroa Britânica”.Na Declaração de Independência, os colonosnorte-americanos defendiam a tese de que o ho-mem tem o direito natural à liberdade e à felicida-de, bem como afirmavam que o poder se originado povo e que o cidadão tem o direito de substi-tuir o governo que não respeitar seus direitos na-turais.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a se tor-nar independente e também o primeiro a procla-mar uma república federativa.

01. (Faap) “A crise do antigo sistema colonial,ocorrida na segunda metade do séculoXVIII, foi provocada por fatores endóge-nos, particularmente as contradições dopróprio sistema. Afinal, embora o objetivoda colonização fosse a exploração econô-mica da colônia em benefício da metrópo-le, era impossível explorar sem desenvol-ver.”O texto trata da desintegração do antigocolonialismo que se operou numa conjun-tura de crises mais global, marcada porvárias revoluções, como:a) a Revolução Russa;b) a Revolução Industrial;c) a Revolução Praieira;d) a Guerra de Secessão;e) a Revolução Puritana.

02. (Puccamp) Dentre as conseqüênciassociais forjadas pela Revolução Industrial,pode-se mencionar:a) o desenvolvimento de uma camada social

de trabalhadores, que, destituídos dosmeios de produção, passaram a sobreviverapenas da venda de sua força de trabalho;

b) a melhoria das condições de habitação e desobrevivência para o operariado, proporcio-nada pelo surto de desenvolvimento econô-mico;

c) a ascensão social dos artesãos, que reuni-ram seus capitais e suas ferramentas em ofi-cinas ou em domicílios rurais dispersos, au-mentando os núcleos domésticos de produ-ção;

d) a criação do Banco da Inglaterra, com oobjetivo de financiar a monarquia e ser tam-bém uma instituição geradora de empregos;

e) o desenvolvimento de indústrias petroquí-micas, favorecendo a organização do mer-cado de trabalho, de maneira a asseguraremprego a todos os assalariados.

03. (UFMG) Todas as alternativas apresentammudanças que caracterizam a RevoluçãoIndustrial na Inglaterra do século XIX,EXCETO:a) a aplicação sistemática e generalizada do

moderno conhecimento científico ao proces-so de produção para o mercado.

b) a consolidação de novas classes sociais eocupacionais, determinada pela proprieda-de de novos fatores de produção.

c) a especialização da atividade econômica, di-rigida para a produção e para o consumoparoquial e familiar.

d) a expansão e a despersonalização da unida-de típica de produção, até então baseada,principalmente, nas corporações de ofício.

e) o redirecionamento da força de trabalho dasatividades relacionadas à produção de bensprimários para a de bens manufaturados eserviços.

Aula 67

HistóriaProfessor Francisco MELO de Souza

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01. (Unitau) O capitalismo, com base natransformação técnica, atinge seu proces-so específico de produção, caracterizadopela produção em larga escala, onde háuma radical separação entre o trabalho eo capital. Essa afirmativa está tratando:

a) da separação entre capitalismo e socialis-

mo;

b) da Revolução Industrial;

c) do advento do Mercantilismo;

d) da Revolução comunista na Rússia;

e) do plano Marshall, após a Segunda Guerra

Mundial.

02. (FGV) A Constituição da França de 1791,a partir dos princípios preconizados porMontesquieu, consagrou, como funda-mento do novo regime,

a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo,

que passou a exercer um poder fiscalizador

sobre os tribunais;

b) a identificação da figura do monarca com a

do Estado, que, a partir desse momento, se

tornou inviolável;

c) a supremacia do Poder Legislativo, deixan-

do de ser o rei investido de poder modera-

dor;

d) o poder de veto monárquico, que se restrin-

giu a assuntos fiscais, limitando, assim, a

soberania popular;

e) a separação dos poderes até então concen-

trados, teoricamente, na pessoa do sobera-

no.

03. (Fuvest) Do ponto de vista social, pode-seafirmar, sobre a Revolução Francesa,que:

a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada,

dirigida e apropriada por uma só classe so-

cial, a burguesia, única beneficiária da nova

ordem;

b) fracassou, pois, apesar do terror e da vio-

lência, não conseguiu impedir o retorno das

forças sociopolíticas do Antigo Regime;

c) nela coexistiram três revoluções sociais dis-

tintas: uma revolução burguesa, uma cam-

ponesa e uma popular urbana, a dos cha-

mados “sans-culottes”;

d) foi um fracasso, apesar do sucesso político,

pois, ao garantir as pequenas propriedades

aos camponeses, atrasou, em mais de um

século, o progresso econômico da França;

e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe

coesa, tanto do ponto de vista da riqueza,

quanto do ponto de vista político, impediu

que a burguesia a concluísse.

Revolução Francesa

Fatores determinantes1. Fatores econômicos e sociais – A França, em

fins do século XVIII, era ainda uma nação es-sencialmente agrária, com uma produção agrí-cola estruturada no modelo feudal, enquanto aInglaterra, sua grande rival, desenvolvia o pro-cesso de Revolução Industrial, transformando-se na maior nação capitalista.

A sociedade francesa estava dividida em três Es-tados:Primeiro Estado – Formado pelo alto e baixocleros. Os membros do alto clero (bispos e aba-des) pertenciam à nobreza; os do baixo clero (pa-dres e monges) tinham origem no 3.° Estado.Segundo Estado – Constituído pela nobreza,que detinha, juntamente com o rei, o poder polí-tico do país. Estava dividida em alta e baixa no-breza. Parte dela vivia na corte (nobreza cortesã),gozando dos privilégios concedidos pelo rei eaproveitando-se do dinheiro público; outra partevivia explorando os camponeses no campo.Terceiro Estado – Tinha composição bem hete-rogênea: abrangia os camponeses, a massa po-bre da cidade, a pequena, média e alta burgue-sia.2. Fatores políticos – A Revolução Francesa foi

conseqüência imediata do absolutismo de LuísXVI. No seu governo, a economia francesapassava por uma crise aguda, que, em parte,aumentou em função da participação da Fran-ça na Guerra de Independência dos EstadosUnidos.A situação econômica exigia reformas urgen-tes e gerava uma aguda crise política. Foramvários os ministros das finanças francesas, taiscomo Turgot, Necker e Calonne, que pretende-ram forçar a nobreza e o clero a pagarem im-postos, mas o rei demitiu-os, porque tambémsofria pressão do Primeiro e do Segundo Esta-dos.A burguesia, na reunião dos Estados Gerais,fez duas grandes exigências: primeira, que oTerceiro Estado tivesse um número de deputa-dos igual ao dos dois outros Estados; segun-do, que o voto, na Assembléia, fosse indivi-dual. A primeira exigência foi atendida, mas asegunda foi obstaculizada pelos outros doisEstados.O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, emmaio de 1789, que a finalidade daquele encon-tro político era resolver somente problemas fi-nanceiros, e o processo de votação dos proje-tos seria por Estado.O Terceiro Estado, com apoio de membros dobaixo clero e da nobreza de toga (nobreza quecomprou o seu título), declarou-se AssembléiaNacional Constituinte. O rei reagiu, mandandofechar o Congresso Nacional e prender os de-putados.

Primeira jornada revolucionária

O rei mobilizou tropas militares para reprimir asmanifestações burguesas e populares. Mas aburguesia organizou milícias populares para en-frentar as tropas reais. No dia 14 de julho de1789, a população parisiense tomou a Bastilha(prisão política, símbolo do autoritarismo e dasarbitrariedades do rei).A Tomada da Bastilha foi um marco da explosãopopular. Depois dela, a agitação revolucionáriaespalhou-se por toda a França. O medo de arevolução camponesa espalhar-se e atingir tam-bém as propriedades burguesas levou à extinçãodos direitos feudais, em agosto de 1789.No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Na-cional proclamou a célebre Declaração dos Direi-tos do Homem e do Cidadão. Em 1790, a Assembléia Constituinte confiscouvárias propriedades da Igreja e subordinou o cle-ro à autoridade do Estado (chamada de Consti-tuição Civil do Clero). Os religiosos e a nobreza,descontentes, fugiram da França e, no exterior,organizaram exércitos para reagir à RevoluçãoFrancesa.Monarquia ConstitucionalEm 1791, após a elaboração da Carta Constitu-

cional, a França tornou-se uma Monarquia Cons-titucional, dominada pela burguesia, cujospontos principais são:1. Igualdade jurídica de todos os cidadãos fran-

ceses (mas permanecia a escravidão nas colô-nias).

2. Completa liberdade de produção e de comér-cio, com proibição das greves dos trabalhado-res.

3. Liberdade de crença religiosa e separação en-tre Estado e religião.

4. Estado dividido em três poderes: legislativo,executivo e judiciário. Nas eleições, foi instituí-do o voto censitário.

França foi invadida

O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder econspirou contra a revolução. Fez contato comos reis da Áustria e da Prússia com o objetivo deformar um exército e invadir a França para resta-belecer o Absolutismo.Em julho de 1791, o rei tentou fugir da França,mas foi preso sob a acusação de traição. Nomesmo mês, o exército austro-prussiano invadiua França, contando com o apoio secreto da famí-lia real, que fornecia segredos militares às tropasinvasoras. O país foi defendido pelo exércitocomposto pelos sans-cullottes (pequenos nego-ciantes, artesãos e operários) sob a liderança deDanton e Marat. Em 20 de setembro, o exércitoestrangeiro foi expulso da França.Convenção

A partir desse momento, foi proclamada a Repú-blica Francesa, que passou a ser governada pelaAssembléia Nacional, chamada de Convenção. Nesse período, as mais importantes forças políti-cas do país eram as seguintes:Partido Feuillants: composto por representantesda burguesia financeira; defensores da monar-quia constitucional.Partido Girondino: composto por representan-tes da burguesia comercial e industrial; defenso-res da República.Partido Jacobino: composto pela pequena bur-guesia; defendia a execução do rei e a instaura-ção da República.Cordeliers: composto por representantes dascamadas populares; defendia a execução do reie a instauração da República.Partido da Planície: uma parte representava aburguesia financeira; a outra, a burguesia indus-trial.O rei foi julgado na Convenção, acusado porRobbespierre e condenado como traidor àexecução por guilhotina. Foi executado em 21de janeiro de 1793.República dos Jacobinos

A execução do rei provocou revoltas internas euma reorganização das forças absolutistas es-trangeiras. Para enfrentar a ameaça, os jacobinoscriaram uma série de órgãos encarregados dadefesa da revolução. Entre esses órgãos, desta-cam-se:1. Comitê de Salvação Pública.2. Tribunal Revolucionário.Nessa época, instalou-se uma verdadeira ditadu-ra dos jacobinos, sob a liderança de Robbes-pierre, o qual, para governar, procurava equili-brar-se entre as diversas tendências políticas,umas mais identificadas com a alta burguesia eoutras mais próximas das aspirações das cama-das populares.Robbespierre, tentando sustentar-se no poder,eliminando as oposições dentro do governo, con-denou à morte alguns membros da própria Con-venção, que discordavam de suas práticas radi-cais, dentre os quais Danton.Os Girondinos e a Planície uniram forças contra ogoverno de Robbespierre, que, por sua vez, per-deu o apoio popular. O resultado foi a prisão e aexecução, por guilhotina, de Robbespierre.Golpe do Nove TermidorApós a morte de Robbespierre, a Convençãopassou a ser controlada pelos representantes daalta burguesia, que elaboraram uma nova Consti-tuição.

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Genética do gruposangüíneo

Os grupos sangüíneos no homem podem serclassificados de acordo com três sistemas: o sis-tema ABO, o sistema Rh e o sistema MN. Essestrês sistemas transmitem-se independentemente,pois os pares de genes para cada um deles selocalizam em cromossomos não-homólogos. Oestudo da herança desses três sistemas é, por-tanto, um caso particular de triibridismo. Alémdisso, reúne os principais mecanismos de heran-ça que você já aprendeu até agora: o sistemaABO é um caso de polialelia ou alelos múltiplos;o sistema Rh é um caso de dominância completaentre dois alelos; o sistema MN é um caso de au-sência de dominância entre dois alelos.

Vamos analisar cada um deles separadamente e,depois, resolver problemas que envolvem a he-rança dos três sistemas ao mesmo tempo.

2. A herança dos grupos sangüíneos do siste-ma ABO

Existem quatro grupos sangüíneos do sistemaABO, que são determinados geneticamente. Namanifestação desses grupos sanguíneos, estãoenvolvidos três alelos, que ocorrem dois a dois.Os alelos envolvidos são IA, IB e i. A representa-ção dos alelos através da letra I deve-se à palavraisoaglutinação, que se refere à aglutinação dosangue ocorrida na transfusão entre indivíduosde uma mesma espécie com tipos de sangue di-ferentes.

Dependendo do tipo de relação entre os alelosdos pares formados, são obtidos os diferentes ti-pos de grupos sangüíneos: grupo A, grupo B,grupo AB e grupo O.

A seguir, apresentamos os genótipos e os res-pectivos fenótipos para o caráter grupo sangüí-neo:

Como o alelo i só se manifesta em dose dupla,ele é recessivo em relação aos seus alelos IA eIB. Portanto um indivíduo do grupo sangüíneo Oé homozigoto recessivo (ii).

Quando os genes IA e IB estão presentes em ummesmo indivíduo, o fenótipo apresentado é ogrupo sangüíneo AB. Nesse caso, dois alelos di-ferentes estão presentes em um mesmo indiví-duo, e ambos se manifestam. Trata-se, portanto,de um caso de ausência de dominância.

Resumindo as interações entre os três alelos, te-mos que:

• o alelo P é dominante sobre o alelo i;

• o alelo P é dominante sobre o alelo i;• os alelos IA e IB não têm relação de dominância

entre si;• o alelo i é recessivo em relação aos alelos IA e

IB.

3. Antígeno e anticorpo

Toda substância estranha injetada no nosso or-ganismo denomina-se antígeno. Recebendo umantígeno, o organismo defende-se produzindouma proteína, chamada anticorpo, que reagecom o antígeno.

Um dos tipos de reação entre antígeno e anticor-po é a aglutinação, ou seja, a formação de aglo-merados ou grumos. Quando ocorre esse tipo dereação, o antígeno é também chamado aglutino-gênio, e o anticorpo, aglutinina.

4. Transfusão de sangue

Numa transfusão de sangue, é importante que oantígeno do doador seja compatível com o anti-corpo do receptor. Assim, por exemplo, se odoador tiver o antígeno A, só poderá doar paraum receptor que não tenha anticorpo anti-A noplasma, ou seja, indivíduos dos grupos A e AB.Se a doação for feita para uma pessoa dos gru-pos B ou O, ocorrerá aglutinação, pois, nesse ca-so, há o anticorpo anti-A no plasma do receptor:o antígeno A é estranho ao sangue dessas pes-soas, provocando a aglutinação.A ilustração seguinte mostra todas as possibilida-des de doação:

O indivíduo do grupo O é doador universal: podedoar para todos os grupos, pois seu sangue nãopossui nenhum dos dois antígenos (A e B). Os in-divíduos do grupo AB são receptores univer-sais: podem receber de todos os grupos, poisnão possuem nenhum dos dois anticorpos noplasma.

Os conceitos de doador e receptor universaissão, no entanto, muito relativos, O ideal é que atransfusão seja feita entre pessoas do mesmogrupo.

5. A herança do grupo sangüíneo do sistemaRh

Nas hemácias humanas, ocorre outro antígeno,que é conhecido como fator Rh. Atualmente,sabe-se que não se trata de um único fator, masde um grupo de fatores, razão pela qual se costu-ma falar em sistema Rh. A expressão Rh foi tira-da das duas primeiras letras do gênero de maca-cos onde esse fator foi inicialmente estudado:Rhesus.

01. Uma criança de grupo sangüíneo A Rh po-sitivo recebeu uma transfusão sangüíneado seu pai. Sabendo-se que a mãe é dogrupo AB Rh negativo, os genótipos do paie da criança podem ser, respectivamente:

a) IAIB Rr; IAIA Rr.b) IBi rr; IAi Rr.c) IAi Rr; IAIA Rr.d) IBi Rr; IAi Rr.e) ii rr; IA Rr.

02. (CESGRANRIO) – O esquema abaixo repre-senta as possíveis transfusões entre indiví-duos dos grupos sangüíneos do sistemaABO. A partir dele, podemos concluir que:

a) B tem aglutinogênio A e aglutinina B;b) A tem aglutinogênio A e aglutinina A;c) O tem aglutinogênio A e B;d) AB não têm nenhum dos aglutinogênios;e) AB não tem nenhuma das aglutininas.

03. (UFPA) – Um casal tem grupos sangüíneosABO diferentes entre si. Todos os seus fi-lhos têm o mesmo grupo sangüíneo e nãopodem doar sangue para os seus pais. Osgrupos sangüíneos dos pais e dos filhossão, respectivamente:

a) pais A e B (heterozigotos); filhos O;b) pai A (heterozigoto) e mãe O; filhos O;c) pai A (heterozigoto) e mãe B (homozigoto); fi-

lhos B;d) pai A (homozigoto) e mãe B (heterozigoto); fi-

lhos A;e) pais A e B (homozigotos); filhos AB.

04. Uma mulher casou-se com uma pessoa dogrupo sangüíneo A, filho de pais AB, e tive-ram um filho com grupo sangüíneo tipo A, oqual, por sua vez, tem uma filha do tipo O.A mulher é filha de pai e mãe do tipo B, comavós paternos AB e A e avós maternos dotipo AB. Com relação a esses dados, assi-nale a alternativa correta:

a) A mulher pertence ao tipo B e não pode rece-ber transfusão com sangue do marido;

b) A mulher pertence ao tipo A e pode recebertransfusão com sangue do marido;

c) A mulher pertence ao tipo B e pode recebertransfusão com sangue do marido;

d) A mulher pertence ao tipo O e não pode rece-ber transfusão com sangue do marido;

e) A mulher pertence ao tipo AB e pode recebertransfusão com sangue do marido.

Aula 68

BiologiaProfessor GUALTER Beltrão

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A ocorrência do fator Rh não é obrigatória. Sendoassim, algumas pessoas possuem esse fator eoutras não. As que o possuem são chamadas Rhpositivo (Rh+) e as que não o possuem são cha-madas Rh negativo (Rh–).

A ocorrência ou não do fator Rh é condicionadageneticamente. A herança do sistema Rh é com-plexa, mas, de modo simplificado, pode-se atri-buí-la a um par de alelos com relação de domi-nância completa. Os indivíduos Rh– são homozi-gotos recessivos, e os indivíduos Rh+ podem serheterozigotos ou, então, homozigotos dominan-tes.

No sistema Rh, não existe o anticorpo anti-Rh jápronto no plasma. Esse anticorpo só é produzidose uma pessoa Rh– receber sangue de uma pes-soa Rh+. A presença do fator Rh nas hemáciasdo sangue do doador estimula a produção de an-ticorpos anti-Rh no indivíduo receptor.

As transfusões de sangue

Para a realização de transfusões, leva-se em con-ta apenas o efeito do soro do receptor sobre ashemácias do doador. A ação contrária, entre ashemácias do receptor e o soro do doador, podeser desprezada, atendendo-se ao pequeno volu-me de sangue do doador em relação ao do re-ceptor, ou seja, à sua diluição.

Tendo por base o efeito acima, construiremos oquadro geral das aglutinações:

+ indica aglutinação, e – indica não-aglutinaçãoO esquema a seguir mostra todas aspossibilidades de doação e recepção de sanguedos diversos grupos.

Conclui-se que o indivíduo AB, cujo soro nãocontém aglutinas, pode receber sangue de todosos tipos, mas só pode doar para outro do mesmotipo; é o chamado receptor universal ou tipoegoístico. Já o indivíduo do tipo O, cujos glóbu-los não contêm aglutinogênios, pode doar paratodos, mas só pode receber de outro tipo O; é ochamado doador universal ou tipo altruístico.

Exercicíos

01. Ermengarda pertence ao grupo sangüí-neo A, RH+, M e teve uma criança dogrupo sangüíneo O, Rh–, MN. Qual dosindivíduos, cujos grupos sangüíneosestão relacionados abaixo, pode ser in-cluído como pai dessa criança?

a) A, Rh+, MNb) B, Rh–, Nc) O, Rh+, Nd) AB, Rh–, Ne) O, Rh–, MN

02.

Os genótipos dos indivíduos de núme-ros 1 e 2 são, respectivamente:a) IBIB e IAi;b) IBi e IAi;c) IBi e IAIA

d) IBIB e IAIA

e) IB e ii

03.

A possibilidade de o indivíduo III-1 serO e Rh– é:

a) zero;b) 1/2;c) 1/4;d) 1/8;e) 1.

04. Dados os genótipos de cinco mães ede seus respectivos filhos, selecione aseqüência correta entre as proposi-ções abaixo, de acordo com os fenóti-pos dos pais:

Mãe Filho Paia) IAIBLMLNRr iiLMLNRr ABMNRh–

b) IAIBLMLNrr IAilMLMRr ABMRh+

c) iiLMLNRr lBiLMLNRr BMNRh+

d) lAlBLMLMRR lAiLMLNRR ABMRh–

e) iiLMLNrr iiLMLMRr ONRh+

05. (PUC) – Na genealogia abaixo, estãorepresentados os grupos sangüíneosdos sistemas ABO, Rh e MN para qua-tro indivíduos:

Qual a possibilidade de o indivíduo n.°5 ser O Rh–MN?a) 1/16b) 1/8c) 1/4 d) 1/32e) 1/64

01. O avô materno de uma mulher pertence aogrupo sangüíneo AB, enquanto todos osdemais avós são do grupo O. Qual é aprobabilidade de essa mulher ser do gru-po A, B, AB e O? (Considere, aqui, o es-quema ABO clássico).

a) zero, zero, 1/2, 1/2;b) 1/2, 1/2, zero, 1/4;c) 1/2, 1/2, 1/4, 1/4;d)1/4, 1/4, zero, 1/2;e) 1/8, 1/8, 1/4, 1/4.

02. (VUNESP) – Foram perdidas as identifica-ções de três crianças nascidas em umamaternidade. As características dessas cri-anças, quanto aos grupos sangüíneosABO e MN, são as seguintes:

Crianças grupos sangüíneosCriança X A, MNCriança Y B, MCriança Z AB, N

Os possíveis pais possuem a seguinteconstituição:Casais marido mulherCasal H AB, MN A, MNCasal I A, N B, MNCasal J O, M AB, M

Com base nesses dados, assinale a afir-mativa correta:

a) a criança Z é filha do casal H;b) a criança Z é filha do casal I;c) a criança Z é filha do casal J;d) não é possível identificar os pais da criança

X e Z;e) não é possível identificar nenhuma das crian-

ças.

03.

Considerando o heredograma, onde cons-ta o grupo sangüíneo do sistema ABO decada indivíduo, responda:Qual a probabilidade de o primogênito docasal 9 x 10 ser do grupo O e do sexo fe-minino?

a) 1/2 b) 1/4 c) 1/16d) 1/6 e) 1/8

04. Uma pessoa de sangue tipo A morreu aoreceber sangue de um doador. A causa foia aglutinação das hemácias do doador, oque provocou a obstrução de um vaso.Portanto pode-se afirmar que o doadorpossui sangue do tipo:a) AB ou O b) B ou AB c) A ou Od) A ou B e) O

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Revisão de Álgebra IFunção ou aplicação01. Dada as duas funções f(x) = x

2e g(x) =

2x – 1, calcule f(g(x)) e g(g(x)).Solução:a) f(g(x)) = (2x – 1)2

f(g(x)) = (2x)2 + 2 . 2x . (–1) + (-1)2

f(g(x)) = 4x2 – 4x + 1 b)g(g(x)) = 2(2x – 1) – 1

g(g(x)) = 4x – 2 – 1 g(g(x)) = 4x – 3

02. Sendo f e g duas funções, tais que: f(x)= ax + b e g(x) = cx + d . Podemos afirmarque a igualdade gof(x) = fog(x) ocorrerá se,e somente se, :a) b(1 – c) = d(1 – a) b) a(1 – b) = d(1– c) c) ab = cd d) ad = bce) a = bcSolução:Teremos: fog(x) = f[g(x)] = f(cx + d) = a(cx + d) +b fog(x) = acx + ad + bgof(x) = g[f(x)] = g(ax + b) = c(ax + b) +dgof(x) = cax + cb + d Como o problema exige que gof = fog, fica:acx + ad + b = cax + cb + d Simplificando, vem: ad + b = cb + dad – d = cb – b \ d(a – 1) = b(c – 1), que éequivalente a ad(a – 1) = b(c – 1), o que nosleva a concluir que a alternativa correta é aletra A.03. Sendo f e g duas funções, tais quefog(x) = 2x + 1 e g(x) = 2 – x, então f(x) é:a) 2 – 2x b) 3 – 3x c) 2x – 5 d) 5 – 2x e) uma função par. Solução:Sendo fog(x) = 2x + 1, temos: f[g(x)] = 2x+ 1Substituindo g(x) pelo seu valor, fica: f(2 – x)= 2x + 1Fazendo uma mudança de variável,podemos escrever 2 – x = u, sendo u a novavariável. Portanto x = 2 – u.Substituindo, fica: f(u) =2(2 – u)+1\f(u)= 5 –2uPortanto f(x) = 5 – 2x, o que nos leva àalternativa D. Função do 1ºgrau01. Construir o gráfico de f: lR → lR definidapor f(x) = –2x +3 Solução:(1) A reta corta o eixo Oy no ponto deordenada 3.(2) Cálculo da raiz de f(x) f(x) = 0 –2 +3 = 0 → x = 5/2A reta corta o eixo Ox no ponto de abscissa5/2

02. Construir o gráfico da função y = 3x –1.Solução:Como o gráfico é uma reta, basta obter doisde seus pontos e ligá-los com o auxílio deuma régua:a)Para x = 0, temos y = 3 · 0 – 1 = –1;

portanto um ponto é (0, –1).b)Para y = 0, temos 0 = 3x – 1; e outro

ponto é .

Marcamos os pontos (0, –1) e (1/3,0) no planocartesiano e ligamos os dois com uma reta.

Função do 2.° grau

01. Determine o ponto de máximo da função g(x) = -x2 – 6x + 11

Solução:

Como a < 0, a função g possui um ponto de má-ximo. Δ = 62 – 4 . (–1) . (–11) → Δ = –8

Δg(x)máx = – –––– → g(x)máx = –2

4a O valor de x para o qual g(x) é máximo é:

bx = ––– → x = 3

a2

02. A soma das raízes da equação é: ––––– + x – 1

1–––––– = 2 éx – 2

a) 2 b) 3/2 c) 9/2d) 2/3 e) 2

O m.m.c é (x–1).(x–2), logo 2.(x–2) + (x–1) =2.(x–1).(x–2)2x–4 + x–1 = 2x2 – 6x +4 ⇒ 2x2 – 9x +9 = 0

A soma das raízes é dada por –b/a=–(–9)/2=9/2Portanto a alternativa correta é a letra C.

03. Para que valores de m a função y = x2 –m.x+1 tangencia o eixo das abscissas?a) m =2 b) m = – 2 c) m = 0d) m = – 2 ou m = 2 e) n.d.a.

Então, nesse caso, D = 0;(-m)2 – 4.1.1 = 0 ⇒ m2 = 4 ⇒ m = ± 2

Função exponencial

01. Resolver a equação 23x–1 = 322x.

Solução:23x–1 = 322x ⇒ 23x–1 = (25)2x ⇒ 23x–1 = 210x.

Daí 3x–1=10, de onde x=–1/7.

02. Resolva a equação 32x–6.3x–27=0.

Solução:

Vamos resolver esta equação através de umatransformação:32x–6.3x–27=0 ⇒ (3x)2–6.3x–27=0

Fazendo 3x=y, obtemos: y2– 6y – 27=0 ; aplican-do Bhaskara, encontramos ⇒ y’=–3 e y’’=9

Para achar o x, devemos voltar os valores para aequação auxiliar 3x=y:

(1) y’=–3 ⇒ 3x’ = –3 ⇒ não existe x’, pois a po-tência de base positiva é positiva(2) y’’=9 ⇒ 3x’’ = 9 ⇒ 3x’’ = 32 ⇒ x’’=2

Portanto a solução é x=2

03. Calcule o conjunto verdade da equação

Logo o conjunto verdade é dado por V = {3}

05. Determine o conjunto solução da equação32x + 52x – 15x =0.

Solução:

Vamos dividir ambos os membros por 15x

32x 52x 3 5 –––– + –––– – 1 = 0 ⇒ (–––)x + (–––)x – 1 = 015x 15x 5 3

Faça (5/3)x = y

Aula 69

01. (ESAL-MG) Se f (x)=x2 + 1 então f (f(x) ) éigual a:a) x4 + 2x2 + 2 d) x + 1b) x4 + 2 e) 1c) x4 + 1

02. (INATEL–MG) Sendo f(x) = x2+2x e g(x) =3x + 4 a função fog é:a) 9x2+ 20x+24 d) x2+ 20x + 24b) x2+30x+24 e) n.d.a.c) 9x2+ 30x + 24

03. (FISS–MG) Se f(x) = 2x –1 então f(f(x)) éigual a:a) 4x – 3 b) 4x – 2 c) 4x2+ 1d) 4x2–1 e) 4x2– 4x + 1

04. Considere os conjuntos A={1, 2, 3, 4}, B ={1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 16} e as relações a seguirdefinidas:R1 = {(x, y) ∈ A x B; y = x + 1}R2 = {(x, y) ∈ A x B; y = 2x}R3 = {(x, y) ∈ A x B; y = x2}R4 = {(x, y) ∈ A x B; y > x}R5 = {(x, y) ∈ A x B; y = 7}

Destas relações, quais delas representamfunções de A em B?

a) Apenas R1, R2 e R3b) Apenas R1, R3 e R5c) Apenas R1d) Apenas R1 e R3e) Apenas R3

05. Dados os conjuntos A = {–1; 0; 1; 2} e B ={0; 1; 2; 3; 4}, qual, entre as relações seguin-tes, representa uma função de A em B?

a) {(–1; 0), (0; 1), (1; 2), (1; 3), (2;–4)}b) {(–1; 1), (0; 1), (1; 0), (1; 2)}(X)c) {(0; –1), (1; 0), (2; 1), (4;2)}d) {(–1; 1), (0; 0), (1; 1), (2; 4)}e) {(–1; 1), (0; 2), (0; 3), (1; 4), (2; 4)}

06. Se f(x–1) = x2, então o valor de f(2) é:a) 1 b) 4 c) 6d) 9 e) n.d.a.

07. Seja f uma função, tal que f(x2 + 3) = x2 + 1para todo x real. Então f(x) é igual a:a) x – 2 b) 10 – 3x c) –3x2 + 16x – 20d) x2 – 6x + 10 e) x2 + 6x – 16

08. (FEI–SP) O domínio da função

é:

a) 1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4 b) 1 < x < 3 ou x < 4 c) –1 < x ≤ 3 ou x ≥ 4 d) x < 1 ou x ≥ 4 e) –1 ≤ x ≤ 3 ou x > 4

09. (CEFET–PR) O domínio da função

é:

a) –1 ≤ x ≤ 2 ou x ≥ 1/2 b) –1 ≤ x ≤ 2 e x ≠ 1/2 c) x ≥ 1/2 e x ≠ –1 e x ≠ 2 d) x ≠ –1 e x ≠ 2 e) x < –1 ou 1/2 ≤ x < 2

Matemática Professor CLÍCIO Freire

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Funções inorgânicas II1. SALEm Química, um sal é um composto iônico, ouseja, formado por cátions e ânions. Eles são tipi-camente o produto de uma reação química entreuma base e um ácido: forma-se um sal e água.Por exemplo: NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + 2H2O Um metal e um ácido: forma-se um sal e hidrogê-nio. Por exemplo: Mg + H2SO4 → MgSO4 + H2Um óxido ácido e um óxido básico: forma-se umsal. Por exemplo: CO2 + CaO → CaCO3

Os íons que formam os sais podem ser monoatô-micos (como o ânion fluoreto, F–, ou o cátion cál-cio, Ca2+) ou poliatômicos (como o ânion sulfato,SO4

2–). Podem ainda ser inorgânicos (como o járeferido sulfato) ou orgânicos (como o ânion ace-tato, CH³COO–).

Em geral, os sais formam cristais. São freqüente-mente solúveis em água, onde os dois íons se se-param. Os sais, em geral, têm um alto ponto defusão, reduzida dureza e pouca compressibilida-de. Se fundidos ou dissolvidos em água, condu-zem electricidade, pois dissociam-se nos seusíons constituintes, passando estes a funcionarcomo electrólitos.

O sal mais popularmente conhecido é o cloretode sódio, vulgarmente conhecido como "sal co-mum" ou "sal da cozinha", por ser largamente uti-lizado na alimentação humana.

A neutralização dos ácidos pelas bases pode sertotal ou parcial, dando origem a sais ácidos oubásicos.

2. FORMULAÇÃO E NOMENCLATURA

A fórmula química de um sal é sempre represen-tada usando em primeiro lugar o cátion e, depois,o ânion que o compõem.

Um sal é designado juntando o nome do ânion eo nome do cátion que o constituem, nessa or-dem. O ânion toma um nome de acordo com aterminação do nome do ácido que lhe dá origem:

Usando a regra do número de oxidação, a termi-nação do nome do ânion depende do número deoxidação do seu átomo central:

4. ÓXIDO

Um óxido é um composto químico binário forma-do por átomos de oxigênio com outros elemen-tos. Os óxidos constituem um grande grupo naQuímica, pois a maioria dos elementos químicosforma óxidos. Alguns exemplos de óxidos com os

quais convivemos são: ferrugem (óxido de ferroIII), gás carbônico (óxido de carbono IV ou dióxi-do de carbono), cal (óxido de cálcio).

Nos óxidos, o elemento mais eletronegativo deveser o oxigênio. Os compostos OF2 ou O2F2 nãosão óxidos, pois o flúor é mais eletronegativo queo oxigênio. Estes compostos são chamados fluo-retos de oxigênio.

5. ÓXIDOS BÁSICOS

São óxidos em que o elemento ligado ao oxigê-nio é um metal com baixo número de oxidação(+1, +2 e +3). Os óxidos de caráter mais básicosão os óxidos de metais alcalinos e alcalino-terro-sos. Os óxidos básicos possuem estrutura iônicadevido à diferença de eletronegatividade entre ometal (que é baixa) e o oxigênio (que é alta). Porterem esse caráter iônico, apresentam estado físi-co sólido. Alguns exemplos:Na2O – óxido de sódio CaO – óxido de cálcio (cal viva) BaO – óxido de bário (barita) CuO – óxido de cobre(II) (óxido cúprico) Cu2O – óxido de cobre(I) (óxido cuproso/cuprita) FeO – óxido de ferro(II) (óxido ferroso) Fe2O3 óxido de ferro(III) (óxido férrico)

Reações

Reagem com a água, formando uma base, e comácidos, formando sal e água (neutralizando o áci-do). Exemplos:Na2O + H2O → 2NaOH K2O + H2O → 2KOH CaO + H2O → Ca(OH)2FeO + H2O → Fe(OH)2Na2O + 2HNO3 → 2NaNO3 + H2O Cu2O + 2HCl → 2CuCl + H2O CaO + H2SO4 → CaSO4 + H2O 3FeO + 2H3PO4 → Fe3(PO4)2 + 3H2O

6. ÓXIDOS ÁCIDOS OU ANIDRIDOS

São óxidos em que o elemento ligado ao oxigê-nio é um ametal ou metal com alto número deoxidação (nox +5 +6 +7). Possuem estruturamolecular, pois a diferença de eletronegatividadeentre o oxigênio e o outro elemento não é tãogrande. Resultam da desidratação dos ácidos e,por isso, são chamados anidridos de ácidos. Al-guns exemplos:CO2 óxido de carbono IV ou dióxido de (mono)-carbono ou anidrido carbônico SO2 óxido de enxofre IV ou dióxido de (mono)-enxofre ou anidrido sulfuroso. SO3 óxido de enxofre VI ou trióxido de (mono)-enxofre ou anidrido sulfúrico. Cl2O óxido de cloro I ou monóxido de dicloro ouanidrido hipocloroso. Cl2O7 óxido de cloro VII ou heptóxido de dicloroou anidrido perclórico. SiO2 óxido de silício ou dióxido de (mono)silícioou anidrido silícico. MnO3 óxido de manganês VI ou trióxido de (mo-no)manganês Mn2O7 óxido de manganês VII ou heptóxido dedimanganês ou anidrido permangânico.

Reações

Reagem com água, formando um ácido oxigena-do, e com bases, formando sal e água (neutrali-zando a base). Exemplos:

SO2 + H2O → H2SO3P2O5 + 3H2O → 2H3PO4N2O3 + H2O → 2HNO2CO2 + H2O → H2CO3SO2 + 2KOH → K2SO3 + H2O P2O5 + 6LiOH → 2Li3PO4 + 3H2O N2O3 + Ba(OH)2 → Ba(NO2)2 + H2O CO2 + Ca(OH)2 → CaCO3 + H2O

01. Qual das alternativas apresenta o nome docomposto de fórmula CaSO4?

a) Carbonato de cálciob) Sulfeto de cálcioc) Sulfito de cálciod) Sulfato de cálcioe) Carbonato de enxofre

02. O nitrito de sódio é derivado do ácido:

a) Nítricob) Nitroso c) Amoníacod) Cianídricoe) Sulfídrico

03. Qual a substância que apresenta oxigêniona sua composição?

a) Ácido cianídricob) Ácido sulfídricoc) Cloreto de fósforod) Fluoreto de zincoe) Nitrato de potássio

04. Assinalar a fórmula do pirofosfato férrico.

a) Fe4(P2O7)3

b) Fe3(P2O7)4

c) FePO4

d) FeP2O7

e) Fe(PO3)3

05. Na reação do HBr com o KOH, o sal forma-do é o:

a) Brometo de cálciob) Bromato de cálcioc) Brometo de potássiod) Bromato de potássioe) Bromito de potássio

06. Qual dos sais a seguir é um sal ácido?

a) CaOHClb) CaSO4

c) NaHCO3

d) Na2HPO3

e) NaH2PO2

07. Assinale a afirmação incorreta.

a) CO2 é um óxido ácido.b) CaO é um óxido básico.c) CO é um óxido neutro.d) SO3 é chamado de anidrido.e) N2O5 é um óxido neutro.

08. Qual das substâncias seguintes neutralizao HCl?

a) SO3 b) Na2O c) COd) CO2 e) N2O

09. Um óxido que tanto reage com ácidosulfúrico como com hidróxido de sódiooriginando diferentes sais pode ser o:

a) Al2O3 b) Cl2O5 c) K2Od) Na2O e) P2O3

Aula 70

QuímicaProfessor Pedro CAMPELO

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7. ÓXIDOS ANFÓTEROS

São óxidos de metais de transição e semimetais,capazes de reagir tanto com ácidos quanto combases, fornecendo sal e água. Por possuírempropriedades intermediárias entre os óxidosácidos e os óxidos básicos, podem comportar-secomo óxidos ácidos e como básicos. Dependen-do do metal ligado ao oxigênio, pode haver pre-dominância do caráter ácido ou básico. O caráterácido do óxido aumenta à medida que seu ele-mento formador aproxima-se, na tabela periódi-ca, dos não-metais. O caráter básico do óxido au-menta à medida que o elemento formador seaproxima dos metais alcalinos e alcalino-terro-sos. A estrutura dos óxidos anfóteros pode ser iô-nica ou molecular. Alguns exemplos:

SnO óxido de estanho II SnO2 óxido de estanho IV Fe2O3 óxido de ferro III ZnO óxido de zinco Al2O3 óxido de alumínio

Reações

Reagem com ácidos, formando sal e água (o me-tal do óxido torna-se o cátion do sal), e com ba-ses, formando sal e água também (neste caso, ometal formador do óxido torna-se o ânion do sal).Exemplos:ZnO + H2SO4 → ZnSO4 + H2O ZnO + 2KOH → K2ZnO2 + H2O Al2O3 + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2O Al2O3 + 2NaOH → 2NaAlO2 + H2O

8. ÓXIDOS NEUTROS

São óxidos que não apresentam características áci-das nem básicas. Não reagem com água, nem comácidos, nem com bases. O fato de não apresenta-rem caráter ácido ou básico não significa que sejaminertes. São formados por não-metais ligados aooxigênio e, geralmente, apresentam-se no estado fí-sico gasoso. Alguns exemplos:

CO óxido de carbono II NO óxido de nitrogênio II N2O óxido de nitrogênio I – veja Óxido nitroso

9. ÓXIDOS DUPLOS, SALINOS OU MISTOS

São aqueles que originam dois óxidos ao seremaquecidos.

Quando se reage um óxido duplo com um ácido,o produto formado é composto de dois sais demesmo cátion, mas com nox diferentes, e maiságua. Alguns exemplos: Fe3O4, Pb3O4, Mn3O4Exemplo de reação: Fe3O4 +8 HCl → 2FeCl3 +FeCl2 + 4H2O

10. PERÓXIDOS

São os óxidos formados por cátions das famíliasdos metais alcalinos (1A) e metais alcalinos-terro-sos (2A) e pelo oxigênio com nox igual a –1.

Um exemplo é o peróxido de hidrogênio (H2O2),componente da água oxigenada. Sua aplicaçãose dá em cortes e em feridas que correm o riscode causar infecção bacteriana. A degradação doperóxido de hidrogênio pela enzima catalase libe-ra oxigênio (O2), o que causa a morte de bacté-rias anaeróbicas. Exemplos: Na2O2 e BaO2

11. SUPERÓXIDOS

São associações de uma molécula de O2 (oxigê-nio atômico) com uma de O2

–2 (peróxido). Assim,o oxigênio tem nox igual a –1/2.

Os ânions superóxidos são altamente reativos etêm capacidade de cindir outras moléculas à me-dida que entram em contato. Normalmente as mi-tocôndrias têm esses ânions sob controle. Sealgum sai para o citoplasma celular, há umaquantidade de reações químicas protetoras quepodem ser ativadas para absorvê-los e preveniralgum dano celular.

12. NOMENCLATURA

Óxidos de Metais

Óxido de [Nome do Metal], caso o cátion apre-sente somente uma cargaNa2O → Óxido de sódioZnO → Óxido de zincoAl2O3 → Óxido de alumínio

Caso o elemento apresente mais de uma carga,poderemos utilizar Óxido de [nome do elemento]+ carga do elemento.Fe2O3 → Óxido de ferro IIISnO2 → Óxido de estanho IV

Pode-se também fazer uso dos sufixos ico (maiorNox) e oso (menor Nox), para o caso de o ele-mento apresentar duas cargas.Fe2O3 → Óxido férricoFeO → Óxido ferrosoCu2O → Óxido cuprosoCuO → Óxido cúpricoSnO → Óxido estanosoSnO2 → Óxido estânico

Óxidos de Ametais

[Mono, Di, Tri...] + Óxido de [(Mono), Di, Tri] +[Nome do Ametal]SO3 → Trióxido de (Mono) EnxofreN2O5 → Pentóxido de Dinitrogênio

Óxidos Ácidos ou Anidridos

Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+1 e+2) → prefixo HIPO + sulfixo OSOExemplo: Anidrido Hipoiodoso → I2O → NOX doIodo = +1Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+3 e+4) → + sulfixo OSOExemplo: Anidrido Iodoso → I2O3 → NOX do Iodo= +3Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+5 e+6) → + sulfixo ICOExemplo: Anidrido Iódico → I2O5 → NOX do Iodo= +5Anidrido [Nome do Elemento] + se nox = (+7)→ prefixo HIPER/PER + sulfixo ICOExemplo: Anidrido Periódico → I2O7 → NOX doIodo = +7SO3 → Anidrido SulfúricoSO2 → Anidrido Sulfuroso

Exceção:CO2 → dióxido de carbono ou Anidrido Carbônico

Exercícios

01. (FGV 95) Uma solução obtida pela adi-ção de sulfato de alumínio e nitrato deamônio sólidos em água contém osíons NH4

+(aq), Al3+(aq), SO4

2–(aq) eNO3

–(aq).As citadas substâncias podem ser re-presentadas pelas fórmulasa) AlSO4 e (NH4)3NO3b) Al2SO4 e (NH4)3NO c) Al2(SO4)3 e NH4NO3d) Al3SO4 e NH4NO3e) Al3(SO4)2 e NH4(NO3)2

02. (Fuvest 91) A respiração de um astro-nauta numa nave espacial causa o au-mento da concentração de dióxido decarbono na cabine. O dióxido de carbo-no é continuamente eliminado atravésda reação química com reagente apro-priado. Qual dos reagentes a seguir é omais indicado para retirar o dióxido decarbono da atmosfera da cabine?a) ácido sulfúrico concentrado.b) hidróxido de lítio.c) ácido acético concentrado.d) água destilada.e) fenol.

01. Qual dos seguintes óxidos convém ser en-carado como composto de adição de doisóxidos diferentes?

a) Al2O3

b) Fe2O3

c) Pb3O4

d) FeOe) P2O3

02. Qual a fórmula do óxido de prata?

a) PtOb) PtO2

c) Ag2Od) AgOe) Ag2O3

03. Qual das alternativas apresenta umperóxido?

a) CaO b) ZnO c) Na2Od) H2O e) OF

04. Reagindo um mol de ácido sulfúrico comum mol de hidróxido de sódio, iremos ob-ter:

a) Bissulfato de sódiob) Sulfato de sódioc) Sulfito de sódiod) Sulfeto de sódioe) Sulfato diácido de sódio

05. Qual das fórmulas é a do óxido cúprico?

a) K2O b) K2O c) Cu2Od) CuO e) CO2

06. (Faap 96) Os elementos carbono e alumí-nio podem combinar-se com o oxigênio,originando os compostos:

a) C2O3, Al2O3 d) CO2, Al2O3

b) CO2, Al3O4 e) CO2, AlOc) CO, AlO

07. (Fei 94) O "leite de magnésia" é o resultadoda mistura de sulfato de magnésio com hi-dróxido de sódio e água destilada, aqueci-da ao fogo e submetida a várias lavagens.É usado como antiácido e laxante. No com-bate à acidez estomacal, o "leite de magné-sia" reage produzindo:

a) MgSO4 b) Na2SO4 c) NaCld) Mg(OH)2 e) MgCl2

08. (Fei 94) O composto NaHCO3 (carbonatoácido de sódio ou bicarbonato de sódio) éusado em fermentos para bolo, em antiáci-dos estomacais e em alguns extintores deincêndio. Na produção do HNO3 (ácidonítrico) pela reação do salitre do ChileNaNO3 (nitrato de sódio) com excesso deH2SO4 (ácido sulfúrico concentrado), for-ma-se, também, bissulfato de sódio, de fór-mula:

a) Na2SO4 b) NaHSO4 c) Na2SO3

d) NaHSO3 e) Na2SO3

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11

Texto

Livre pra viver

Letra: Cláudio Zoli e Bernardo VilhenaIntérprete: Pedro Mariano

Viver é bom demaisNinguém vai me prenderEu não me escravizei,Nem me entreguei a você.

Sou livre pra amar,Louco pra viver esse amor.Sou livre pra voar,Não me importa o céu azul, ou blue.Sou livre pra pensar,Eu não devo nada a ninguém,E a liberdade, é tudo que sonhei,Eu vou viver, eu juro.

Regência Verbal III

VERBOS INTRANSITIVOS

1. DEFINIÇÃO

Intransitivo é o verbo que não precisa decomplemento. Observe as frases:

a) O homem deve viver.b) O homem deve viver um grande amor.

Na primeira, não há complemento para o ver-bo “viver”. Por isso, ele é classificado de in-transitivo.

Na segunda, a expressão “um grande amor”completa o sentido do verbo “viver”. Por isso,ele é classificado de transitivo direto.

Em síntese, os verbos mudam de classifica-ção quanto à regência de acordo com o con-texto.

2. DEPENDÊNCIA DO SENTIDO

A classificação do verbo depende da frase.Peguemos o verbo votar, reconhecidamentetransitivo indireto (a idéia lógica é votar emalguém). Analisemos as frases seguintes.

a) Ele votou em Eduardo.Função de “em Eduardo”: objeto indireto.Regência de votar: transitivo indireto.

b) Ele votou em Manacapuru.Função de “em Manacapuru”: adjunto ad-verbial de lugar.Regência de votar: verbo intransitivo.

Agora, peguemos o verbo amar, reconheci-damente transitivo direto (a idéia lógica é amaralguém). Analisemos as frases seguintes.

a) Sou livre para amar a vida.Função de “a vida”: objeto direto.Regência de amar: transitivo direto.

b) Sou livre para amar.Regência de amar: verbo intransitivo.

c) Sou livre para amar sem preconceito.Função de “sem preconceito”: adjunto ad-verbial de modo.Regência de amar: verbo intransitivo.

3. PREPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA

O verbo intransitivo pode exigir preposição.Nesse caso, convém não confundir intran-sitivo com transitivo indireto. Tente perce-ber a diferença pelos exemplos.

a) Ela nasceu em Itacoatiara.Função de “em Itacoatiara”: adjunto ad-verbial de lugar.Regência de nascer: verbo intransitivo.

b) Ela nasceu de pais separados.Função de “de pais separados”: objeto in-direto.Regência de nascer: verbo transitivo indi-reto.

4. PREDICATIVO DO SUJEITO

Depois do verbo intransitivo, a presença dopredicativo do sujeito é normal, formando opredicado verbo-nominal. Nesse caso, con-vém não confundir predicativo (termo variá-vel) com adjunto adverbial de modo (termoou expressão invariável). Sinta a diferença nosexemplos seguintes.

a) Ela voou para casa.Função de “para casa”: adjunto adverbialde lugar.Regência de voar: verbo intransitivo.Predicado: verbal.

b) Ela vou para casa, cansada.Função de “para casa”: adjunto adverbialde lugar.Função de “cansada”: predicativo do su-jeito.Regência de voar: verbo intransitivo.Predicado: verbo-nominal.

c) Quando juntas, elas falam alto.Função de “alto”: adjunto adverbial de mo-do.Regência de falar: verbo intransitivo.Predicado: verbal.

VERBOS DE LIGAÇÃO

1. DEFINIÇÃO

Aquele que, juntamente com o predicativo,constitui o predicado nominal. É assim deno-minado porque tem função precípua de ligaro sujeito ao predicativo. Sinônimos: verbocopulativo, verbo predicativo.

2. PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO

Os principais verbos de ligação são: ser, es-tar, parecer, permanecer, continuar, ficar.Mas atenção: mesmo esses verbos podemapresentar-se como intransitivos, e outrosverbos, tidos como transitivos, podem tornar-se de ligação.

Veja exemplos analisados:

a) Ela vive feliz.Função de “feliz”: predicativo do sujeito.Regência de viver: verbo de ligação.Predicado: nominal.

b) Ela vive no exterior.Função de “no exterior”: adjunto adverbialde lugar.Regência de viver: verbo intransitivo.Predicado: verbal.

c) Ela está receosa.Função de “receosa”: predicativo do su-jeito.Regência de estar: verbo de ligação.Predicado: nominal.

Aula 71

Caiu no vestibular

01. (FGV) Assinale a alternativa em que a grafiade todas as palavras seja prestigiada pelanorma culta.

a) Auto-falante, bandeija, degladiar, eletrecista.

b) Advogado, frustado, estrupo, desinteria.

c) Embigo, mendingo, meretíssimo, salchicha.

d) Estouro, cataclismo, prazeiroso, privilégio.

e) Aterrissagem, babadouro, lagarto,

manteigueira.

Arapuca

02. (FGV) Observe:

“O diretor perguntou:

– Onde estão os estagiários? Mandaram-nos sair? Estão no andar de cima?”

O pronome sublinhado pertence:

a) À terceira pessoa do plural.

b) À segunda pessoa do singular.

c) À terceira pessoa do singular.

d) À primeira pessoa do plural.

e) À segunda pessoa do plural.

03. (FGV) Assinale a alternativa em que a pa-lavra sublinhada NÃO tem valor de adjetivo.

a) A malha azul estava molhada.

b) O sol desbotou o verde da bandeira.

c) Tinha os cabelos branco-amarelados.

d) As nuvens tornavam-se cinzentas.

e) O mendigo carregava um fardo amarelado.

04. (FGV) Assinale a alternativa correta quantoà relação grafia/significado.

a) Para sonhar, basta serrar os olhos.

b) Receba meus comprimentos por seu aniver-

sário.

c) A secretária agiu com muita discrição.

d) Seus gastos foram vultuosos.

e) Tinha ainda conhecimentos insipientes de

Matemática.

05. Assinale a alternativa correta quanto à rela-ção grafia/significado.

a) Todos o consideram iminente médico.

b) Cassaram o mandato do presidente.

c) Não se devem infligir as leis de trânsito.

d) Sua beleza é fragrante.

e) Nos momentos de grande tenção, reflita mui-

to antes de agir.

LiteraturaProfessor João BATISTA Gomes

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d) Ela está em casa.Função de “em casa”: adjunto adverbial delugar.Regência de estar: verbo intransitivo.Predicado: verbal.

3. SEMÂNTICA

Os verbos de ligação podem indicar:

a) Estado permanente:

João é estudioso.Tatiane vive cansada.

b) Estado passageiro:

Você agora está estudiosa.Depois do fracasso da Seleção, o povoanda triste.

c) Continuidade de estado:

Pedro continua deprimido.A crise passou, mas ela permanece cala-da.

d) Mudança de estado:

Danielle ficou estudiosa.Com o casamento, a vida tornou-se insu-portável.A lagarta virou borboleta.

e) Aparência:

Esta garota parece comportada.Ela parece esnobe, mas é pessoa bemsimples.

Aplicação 1

01. Em qual construção o termo em negritoé predicativo?

a) Quando voltamos à fazenda, a casa tinhasido destruída.

b) Fizeram tudo para ocultar o cadáver, maso crime foi descoberto.

c) Durante muito tempo, nossa vida foi in-vestigada.

d) Chegamos tarde: todos os livros estavamqueimados.

e) De repente, a cidade estava sendo inva-dida, e o povo sem entender nada.

Verbos especiais

No âmbito da regência, especiais são osverbos que admitem mais de uma predica-ção, quase sempre em função da mudançade sentido.

1. ASSISTIRÉ usado em quatro sentidos.

a) Assistir = ver

1. É verbo transitivo indireto; exige com-plemento regido pela preposição “a”.

2. Rejeita o pronome lhe(s) para comple-mento.

3. Não admite voz passiva.

Veja construções certas e erradas:

1. Nos últimos anos, jamais assistimos cri-mes tão bárbaros. (errado)

2. Nos últimos anos, jamais assistimos a cri-mes tão bárbaros. (certo)

3. Algumas famílias assistiam assustadas oespetáculo. (errado)

4. Algumas famílias assistiam assustadas aoespetáculo. (certo)

5. As cenas que vamos assistir são desa-

conselhadas para crianças. (errado)

6. As cenas a que vamos assistir são desa-conselhadas para crianças. (certo)

7. O debate cujo início assistimos tendia pa-ra a vulgaridade. (errado)

8. O debate a cujo início assistimos tendiapara a vulgaridade. (certo)

9. Ao filme de ontem, assisti-lhe pela TV.(errado)

b) Assistir = caber

1. É transitivo indireto; exige comple-mento regido pela preposição “a”.

2. Admite construção com o pronomelhe(s).

3. Não admite voz passiva.

Veja construções certas e erradas:

1. Assiste os alunos o direito de exigir efici-ência dos professores. (errado)

2. Assiste aos alunos o direito de exigireficiência dos professores. (certo)

3. Poucos benefícios assistem os ribeiri-nhos que vivem da pesca. (errado)

4. Poucos benefícios assistem aos ribeiri-nhos que vivem da pesca. (certo)

5. Não o assiste o direito de humilhar osmais fracos. (errado)

6. Não lhe assiste o direito de humilhar osmais fracos. (certo)

7. Não assiste a você o direito de humilharos mais fracos. (certo)

c) Assistir = ajudar, prestar conforto mate-rial ou moral

1. É transitivo direto; pede complementosem preposição.

2. Não aceita para complemento lhe(s).

3. Aceita para complemento os pronomeso, a, os, as e suas variações.

4. Admite voz passiva.

Veja construções certas e erradas:

1. Na crise política, os ministros pouco as-sistiram ao presidente. (errado)

2. Na crise política, os ministros pouco as-sistiram o presidente. (certo)

3. Os médicos assistiram às vítimas do de-sastre aéreo. (errado)

4. Os médicos assistiram as vítimas do de-sastre aéreo. (certo)

5. A enfermeira Heloísa assistiu aos aciden-tados. (errado)

6. A enfermeira Heloísa assistiu os aciden-tados. (certo)

7. Aos acidentados, os paramédicos assis-tiram-lhes. (errado)

8. Aos acidentados, os paramédicos assis-tiram-nos. (certo)

d) Assistir = morar, estar presente

1. É verbo intransitivo; vem acompanha-do de adjunto adverbial de lugar, regi-do pela preposição em.

Veja construções certas e erradas:

1. Depois de viver um ano na Itália, ele as-siste agora em Fortaleza. (certo)

2. Por dois anos, ela assistiu à Rua Mare-chal Deodoro. (errado)

3. Por dois anos, ela assistiu na Rua Mare-chal Deodoro. (certo)

12

PARECER

Quando o sentido de parecer é “dar a impressão”,

seguido de infinitivo, admite duas construções:

a) Parecer no plural e infinitivo no singular – A

concordância é normal. Nesse caso, parecer é

verbo auxiliar.

1. Os ribeirinhos pareciam temer as conseqüên-

cias da cheia.

Pareciam = verbo auxiliar.

Temer = verbo principal.

Período simples (oração absoluta).

b) Parecer no singular e infinitivo no plural –

Construção incomum, mas a concordância ver-

bal é correta. Nesse caso, parecer não é verbo

auxiliar: sozinho, constitui a oração principal do

período. Veja construções analisadas.

1. Período com oração reduzida:

Os ribeirinhos parecia temerem as conse-

qüências da cheia.

Período composto por subordinação (duas ora-

ções).

Oração principal: “parecia”.

Oração subordinada substantiva subjetiva re-

duzida de infinitivo: “Os ribeirinhos temerem as

conseqüências da cheia”.

2. Período com oração desenvolvida:

Parecia que os ribeirinhos temiam as conse-

qüências da cheia.

Período composto por subordinação (duas ora-

ções).

Oração principal: “Parecia”.

Oração subordinada substantiva subjetiva:

“que os ribeirinhos temiam as conseqüências

da cheia”.

3. Período com oração reduzida:

Com a tempestade, as paredes da casa pare-

cia tremerem.

Período composto por subordinação (duas ora-

ções).

Oração principal: “parecia”.

Oração subordinada substantiva subjetiva re-

duzida de infinitivo: “As paredes da casa treme-

rem com a tempestade”.

4. Período com oração desenvolvida:

Com a tempestade, parecia que as paredes

da casa tremiam.

Período composto por subordinação (duas ora-

ções).

Oração principal: “parecia”.

Oração subordinada substantiva subjetiva re-

duzida de infinitivo: “que as paredes da casa

tremiam com a tempestade”.

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13

Brasil Império – 1.a parte

PRIMEIRO REINADO (1822–1831)

ASSEMBLÉIA COONSTITUINTE (1823)

Foi convocada pelo príncipe-regente D. Pedro(futuro D. Pedro I), no dia 3 de junho de 1822, pa-ra elaborar a primeira Constituição brasileira. Ostrabalhos dos deputados constituintes se inicia-ram em maio de 1823. O imperador D. Pedro I de-clarou que respeitaria essa carta constitucionalcaso ela fosse digna do País e do imperador.

Anteprojeto: Tinha como título “Constituição daMandioca”, pois, para ser eleitor ou candidatoaos cargos legislativos, era preciso possuir deter-minada renda, baseada em alqueires de mandio-ca. O anteprojeto constitucional defendia, entreoutras propostas, as seguintes:

a) O voto seria censitário, ou seja, baseado narenda do cidadão.

b)O povo seria afastado de qualquer decisão po-lítica.

c) Os poderes do imperador D. Pedro I seriam li-mitados.

Observação:

No dia 12 de novembro de 1823, o imperador D.Pedro I, não aceitando ter poderes limitados dis-solveu a Assembléia Constituinte. Esse aconte-cimento ficou conhecido como a “Noite da Ago-nia”. O imperador D. Pedro I nomeou o Conselhode Estado, que elaborou a primeira Constituiçãobrasileira.

Constituição de 18224

Pontos principais:

a) Foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I.

b)Adotou eleições indiretas.

c) Impôs o voto censitário (baseado na renda docidadão).

d)Declarou o catolicismo a religião oficial do Im-pério. A igreja ficava subordinada ao Estado,pelo regime de padroado e beneplácito.

e) Tirou a autonomia das províncias. O Estado éUnitário.

f) Instituiu a formação do Conselho de Estado,composto de conselheiros vitalícios, nomea-dos pelo imperador.

g)Adotou a divisão em quatro poderes:

Executivo: exercido pelo imperador e por seusministros de Estado.

Legislativo: formado pela Assembléia Geral:Deputados (eleitos por um mandato de quatroanos) e Senadores (mandato vitalício).

Judiciário: composto por juízes e por tribu-nais. Seu órgão máximo era o Supremo Tribu-nal de Justiça.

Moderador: exclusivo do imperador. Esse po-der seria a chave da vida política do País.

Confederação do Equador (1824)

Rebelião no Nordeste do País que envolveu asseguintes regiões: Pernambuco, Rio Grande doNorte, Paraíba e Ceará. Os líderes foram ManuelPais de Andrade e frei Caneca, que foi o idealiza-dor do movimento.

O movimento pregava uma idéia separatista e vi-sava proclamar a República do Equador.

Causas da Revolta:

a) Crise econômica e financeira.

b)Dissolução da Assembléia Constituinte.

c) Outorgação da Constituição de 1824. Os rebel-des pretendiam seguir o modelo da Constitui-ção colombiana.

Houve forte repressão governamental. Vários re-beldes foram executados, entre eles o Frei Joa-quim Rabelo do Amor Divino e Caneca, o frei Ca-neca, que foi fuzilado em Recife. Além de domi-nar o movimento em Pernambuco, a Paraíba, oRio Grande do Norte e o Ceará foram tambémdominados pelas forças imperiais e dos merce-nários estrangeiros, principalmente os ingleses.

Abdicação de D. Pedro I (1831)

Vários fatores contribuíram para aumentar a im-popularidade do Imperador D. Pedro I. Os princi-pais, que provocaram a crise e a conseqüenteabdicação do imperador, foram:

a) Dissolução da Assembléia Constituinte (1823).

b)Outorgação da Constituição de 1824.

c) O Imperador D. Pedro I era autoritário, transfor-mando seu governo num caráter absolutista.

d)Morte do líder da Confederação do Equador. Ocarrasco negara-se a enforcar frei Caneca. OImperador D. Pedro I, autoritariamente, man-dou, então, fuzilá-lo.

e) Gastos desnecessários com os nacionalistasda Província Cisplatina. Essa região ficou inde-pendente e passou a chamar-se República Ori-ental do Uruguai (1828).

f) Assassinato do jornalista Libero Badaró, do jor-nal O Observador Constitucional, que criticavao governo autoritário e intransigente de D. Pe-dro I (1830).

g)Conflito envolvendo os comerciantes portu-gueses e os grupos agrários brasileiros. Esseepisódio ficou conhecido como a “Noite dasGarrafadas”. (1831).

h) Deposição do Ministério dos Brasileiros, for-mado por políticos ligados aos grupos agrá-rios, e a nomeação do Ministério dos Marque-ses, cujos comerciantes portugueses apoia-vam o imperador D. Pedro I (5/4/1831)

Fim do Primeiro Reinado (1831)

D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro em 7 deabril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Al-cântara (futuro D. Pedro II), que ainda iria com-pletar cinco anos de idade, com as seguintes pa-lavras: “Abdico mui voluntariamente em favor demui amado filho Pedro de Alcântara”.

PERÍODO REGENCIAL (1831–1840)

O período compreendido entre 1831 e 1840 foium dos mais agitados da nossa história. Iniciadppela abdicação de D. Pedro I em favor de seu fi-lho de apenas cinco anos de idade, determinou aescolha de uma regência para governar o País,em função de D. Pedro de Alcântara (futuro D.Pedro II) ser de menor. Foi um período marcadopor:

a) agitações sociais.

b) turbulências políticas.

c) instabilidade imperial.

d) intranqüilidade nas províncias.

01. (PUCMG) O reconhecimento da nossaindependência política enfrentou sériasdificuldades nas negociações entre Brasile Portugal, as quais só conseguiram sersanadas com o apoio da Inglaterra, queexigiu em troca:a) a revogação do decreto de D. João VI que

permitira a instalação de fábricas e manufa-turas no País desde 1808.

b) a manutenção de tarifas alfandegárias pre-ferenciais para os produtos portuguesesnos portos brasileiros.

c) a renovação dos tratados de 1810 e a pro-messa brasileira de extinguir o tráfico ne-greiro.

d) a abolição imediata da escravidão africanano Império sem a devida indenização à eliterural brasileira.

e) a atitude do governo brasileiro em abrir osportos às nações amigas.

02. (FGV) A Constituição Brasileira de 1824:a) Foi elaborada e aprovada pela Assembléia

Geral Constituinte e estabeleceu a organiza-ção do Estado a partir da divisão em trêspoderes: Legislativo, Judiciário e Modera-dor.

b) Ficou conhecida como a Constituição daMandioca, em razão da adoção de um sis-tema censitário que definia pelo critério derenda e bens aqueles que poderiam votar eser votados nas eleições gerais.

c) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,após a dissolução da Constituinte, e garan-tia forte autonomia às Províncias, apesar daimplementação do Poder Moderador, a serexercido pelo monarca brasileiro.

d) Foi elaborada pelo Conselho de Estado,após a dissolução da Constituinte, e, alémdos poderes Legislativo, Executivo e Judi-ciário, estabelecia o Poder Moderador, a serexercido pelo monarca brasileiro.

e) Foi elaborada pela Assembléia Geral Cons-tituinte e caracterizou-se pela adoção dosprincípios liberais, pela garantia da defesados direitos fundamentais do homem e pelaadoção dos princípios federativos.

03. (MACKENZIE) A Carta Constitucional de1824 representava uma vitória do Executi-vo sobre o Legislativo, do Imperador so-bre as oligarquias. A oposição ao Impera-dor foi mais forte nas províncias do norte,as mais afetadas pelo forte centralismoque caracterizava a Carta.

Carlos Guilherme Mota. 1822 - Dimensões

A oposição de que fala o texto resultouem sério movimento revolucionário queteve, entre seus líderes, Frei Caneca.Identifique-o.a) Farroupilhab) Cabanagec) Sabinadad) Balaiadae) Confederação do Equador

Aula 72

HistóriaProfessor DILTON Lima

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14

Regências que governaram o País:

a) Trina Provisória (1831)b)Trina Permanente (1831 – 1834)c) Una de Diogo Feijó (1834 – 1837)d)Uma de Araújo de Lima (1837 – 1840)

Guarda Nacional

Foi criada pela Regência Trina Permanente, em1831, para manter a paz e dar a segurança públi-ca de que as elites necessitavam para governar.E quem poderia trazer a intranqüilidade e a de-sordem? Na visão das elites, eram as camadasmais populares. Assim, a Guarda Nacional eraum instrumento das elites para punir os popula-res que poderiam causar distúrbios ao governo.

Grupos políticos

a) Moderados – Eram os situacionistas. Deseja-vam manter a estrutura agrária (exportadora eescravocrata). Não visavam a mudanças radi-cais na Constituição. Participavam desse gru-po as elites agrárias do Sul e do Nordeste. Fi-caram conhecidos como “chimangos”.

b)Exaltados – Lutavam pela autonomia das pro-víncias. Alguns desejavam a República. Partici-pavam desse grupo as camadas médias urba-nas e as oligarquias periféricas. Ficaram co-nhecidos como “farroupilhas”.

c) Restauradores – Defendiam a volta de D. Pe-dro I ao governo brasileiro. Assim, os Restau-radores poderiam voltar ao poder. Participa-vam desse grupo os comerciantes portugue-ses. Ficaram conhecidos como “caramurus”.

Ato Adicional de 1834

a) Autonomia para as províncias, com a criaçãodas Assembléias Legislativas Provinciais.

b)Criação do Município Neutro do Rio de Janei-ro.

c) Extinção do Conselho de Estado.

d)Transformação da Regência Trina em Una. Oregente teria mandato de 4 anos e seria esco-lhido por eleição nacional.

Rebeliões Regenciais

Cabanagem – Grão – Pará (1834 – 1840)

Cabanos: população pobre que morava em ca-banas, na mais completa miséria. Participação deelementos das camadas médias e alta.a) Padre Batista Campos.b)Jornalista Lavor Papagaio.c) Latifundiário Feliz Malcher.

Meta da Cabanagem: mudar o quadro social deque eram vítimas os cabanos.

Governos cabanos:a) Félix Malcherb)Francisco Vinagrec) Eduardo Angelim

Observação: “É ela um dos mais, senão o mais,notável movimento popular do Brasil. É o únicoem que as camadas mais inferiores da populaçãoconseguem ocupar o poder de toda uma provín-cia com certa estabilidade... Apesar da falta de continuidade que a caracteri-za, fica-lhe, contudo, a glória de ter sido a primei-ra insurreição popular que passou da simplesagitação para uma tomada efetiva do poder”.(Adaptado de Caio Prado Jr.)

Farroupilha – Rio Grande do Sul (1835 – 1840)Longa guerra civil comandada pela elite gaúcha,produtora de charque.

Reclamação dos farroupilhas: concorrência docharque platino.

Reivindicação dos farroupilhas: elevação dosimpostos sobre o charque platino (protecionis-mo).Defendiam o ideal separatista. Os farroupilhasproclamavam as seguintes repúblicas:a) Rio – grandense, com sede em Piratini (RS).b)Juliana (SC).

Os destaques dessa revolta foram: Bento Gon-çalves, Davi Canabarro e Garibaldi.

Em 1845, o governo imperial realizou um acordocom os farroupilhas. Os rebeldes assinaram apaz, mas exigiram:a) Aumento das tarifas alfandegárias sobre o

charque platino.b)Anistia política.c) Indenização dos prejuízos sofridos com a

guerra.d)Direitos para soldados farroupilhas de ingres-

sar para as tropas imperiais, ocupando osmesmos cargos.

Sabinada – Bahia (1837–1838)

Movimento de curta duração, comandado porelementos das camadas médias.

Líder: o médico Francisco Sabino (por isso ficouconhecida como “Sabinada”).

O objetivo dos rebeldes era proclamar a Repúbli-ca baiense durante a menoridade de D. Pedro deAlcântara.

Balaiada – Maranhão (1838–1841)

Contou com ampla participação da populaçãopobre: negros escravos, negros livres, vaqueirose fazedores de balaios.

Principais líderes: Raimundo Gomes, ManuelFrancisco dos Anjos e o Preto Cosme.

O movimento era desorganizado e não possuíaobjetivos de assumir o governo. Os rebeldes luta-vam para mudar o quadro social de que eram ví-timas.

Golpe da maioridade (1840)

Jogada política dos liberais, que contaram comapoio dos conservadores para antecipar a maiori-dade de Pedro de Alcântara. O País passava poragitações sociais. Naquele momento, seria a al-ternativa para colocar um basta na intranqüilida-de. Assim, o imperador, fortalecido pelas elitesdominantes, poderia governar tranqüilo a Nação.

Atividades

01. (Fuvest) Qual o papel conferido ao Im-perador pela Constituição de 1824?a) Subordinação ao poder legislativo.b) Instrumento da descentralização político-

administrativa.c) Chave de toda a organização política.d) Articulador da extinção do Padroado.e) Liderança do Partido Liberal.

02. (Cesgranrio) “Usando do direito que aConstituição me concede, declaro quehei de muito voluntariamente abdicadona pessoa de meu mui amado e preza-do filho, o Sr. D. Pedro de Alcântara.Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimoda Independência e do Império – D. Pe-dro I.”Nesses termos, D. Pedro I abdicou aotrono brasileiro no culminar de umaprofunda crise, que NÃO se caracteri-zou por:a) antagonismo entre o Imperador e parte

da aristocracia rural brasileira;b) empréstimos externos para cobrir o défi-

cit público gerado, em grande parte, peloaparelhamento das forças militares;

c) aumento do custo de vida, diminuição dasexportações e aumento das importações;

d) pressão das elites coloniais, que queriamo fim do Império e a implantação de umaRepública nos moldes dos Estados Uni-dos;

e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Par-tido Português e medo da recolonização.

01. (FGV) A Revolta dos Malês:a) Foi comandada por escravos e libertos mu-

çulmanos que controlaram Salvador por al-guns dias.

b) Foi iniciada por setores da elite maranhen-se contra as medidas centralizadoras ado-tadas pelo governo sediado no Rio de Ja-neiro.

c) Foi liderada por comerciantes paulistascontrários à presença dos portugueses naregião das minas.

d) Foi articulada pelo setor açucareiro da elitebaiana descontente com a falta de investi-mentos do governo imperial.

e) Estabeleceu uma ampla rede de quilombosem Pernambuco, desafiando a dominaçãoholandesa.

02. (UFC) Entre 1835 e 1840, ocorreu, noPará, uma revolta chamada de "Cabana-gem". Com relação a essa rebelião, é cor-reto afirmar:a) os "cabanos" representavam o grupo mais

radical do período da Regência, lutandopor uma República sem escravos e semgrandes proprietários rurais.

b) o governo central ignorou o movimento emfunção das tímidas propostas de reformasocial divulgadas pelos "cabanos", evitandoa repressão.

c) os líderes "cabanos" eram grandes proprie-tários de terras, enriquecidos com o cicloda borracha e insatisfeitos com a política decentralização do governo regencial.

d) o movimento marcou, exclusivamente, umaluta em prol das causas sociais, poismaltratavam os rebeldes, apelidados de"cabanos", na maioria caboclos e Tapuios.

e) os "cabanos" propunham a manutenção daestrutura social vigente, apesar de as tro-pas rebeldes serem compostas de negros,mestiços e índios.

03. (Unirio) A consolidação do Império foi mar-cada por várias rebeliões, que, represen-tando grupos, regiões e interesses diver-sificados, ameaçaram o Estado Imperial.Assinale a opção que associa uma des-sas rebeliões ocorridas durante o Impériocom o que foi afirmado acima.a) A Cabanagem, no Grão-Pará, expressou a

reação dos comerciantes locais contra omonopólio do comércio.

b) A Praieira, em Pernambuco, foi a mais im-portante manifestação do Partido Restaura-dor.

c) A Sabinada, na Bahia, teve origem na maisimportante rebelião popular e de escravosdo período.

d) A Balaiada, no Maranhão, apesar de sua fi-delidade monárquica, representou o idealfederal da oligarquia.

e) A Farroupilha, no Rio Grande do Sul, foi amais longa rebelião republicana e federalis-ta, expressando ideais dos proprietáriosgaúchos.

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Page 14: Apostila Aprovar Ano05 Fascículo12 Bio Mat

DESAFIO LITERÁRIO (p. 3)01. D;02. C;

DESAFIO QUÍMICO (p. 5)01. E; 02. C; 03. D; 04. E; 05. A; 06. A;07. C; 08. A; 09. A; 10. A; 11. D;

DESAFIO QUÍMICO (p. 6)01. B02. A; 03. C04. B;05. E;06. B;07. E;08. B;09. C;

DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 7)01. D02. C; 03. E

DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 8)01. B;02. A; 03. A

DESAFIO MATEMÁTICO (p. 9)01. A;02. C;03. B;04. D;05. 4;06. 90;07. E;08. B;09. a) 34=81; b) 10–2=0,001; c) 91/4= 10. V, F, F e V;11.

12. ; 13. a) –x; b) –x–1;

DESAFIO FÍSICO (p. 11)01. B;02. C;03. C;04. E;

DESAFIO GRAMATICAL (p. 13)01. E;02. A;03. B;04. C;05. B;

Gabarito donúmero anterior

Aprovar n.º 11

Calendário2008

Caro vestibulando,

Faltam duas semanas para o vestibularda UEA. No dia 22, a Fundação GetúlioVargas (FGV/Isae-AM) aplica as provasda primeira etapa em todo o Estado doAmazonas. É hora de testar seus conhe-cimentos.

Nesta terça, dia 17, a partir das 19 horas,o Aprovar realiza mais um Simuladão. Nacapital, o teste será aplicado na ArenaAmadeu Teixeira, avenida ConstantinoNery, ao lado do Vivaldão.

A entrada é gratuita.

No interior, o Simuladão será aplicadono dia 21, sábado, a partir das 17 horas,nos centros e núcleos da UEA e nas es-colas que recebem normalmente as au-las do Aprovar.

A prova é elaborada nos mesmos moldesdo vestibular, com 70 questões: 10 deHistória, 10 de geografia, 10 de Matemá-tica, 10 de Física, 10 de Biologia, 10 deQuímica e 10 de Língua Portuguesa eLiteratura. Todas as questões serão anali-sadas pelos professores das respectivasdisciplinas, e as respostas exibidas nostelões instalados nos locais de prova.

Não se esqueça de levar a ficha de infor-mações (abaixo) impressa na apostila.Ela é o seu ingresso nos locais de prova.

Participe! Boa sorte!!

Aulas 127 a 155

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Page 15: Apostila Aprovar Ano05 Fascículo12 Bio Mat

LÍNGUA PORTUGUESA

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas.3. ed. São Paulo: Ática, 1996.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Riode Janeiro: Fundo de Cultura, 1960.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dúvidas da línguaportuguesa. 2. impr. São Paulo: Nova Fronteira, 1996.

CUNHA, Celso; CYNTRA, Lindley. Nova gramática do portuguêscontemporâneo 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio deJaneiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.

HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo dicionário da línguaportuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

HOUAISS, Antônio. Pequeno dicionário enciclopédico KooganLarousse. 2. ed. Rio de Janeiro: Larousse do Brasil, 1979.

HISTÓRIA

ACUÑA, Cristóbal de. Informes de jesuítas en el amazonas: 1660-1684. Iquitos-Peru, 1986.

______ Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio deJaneiro: Agir, 1994.

CARDOSO, Ciro Flamarion S. América pré-colombiana. São Paulo:Brasiliense, 1986 (Col. Tudo é História).

CARVAJAL, Gaspar de. Descobrimento do rio de Orellana. SãoPaulo: Nacional, 1941.

FERREIRA, Alexandre Rodrigues. (1974) Viagem Filosófica pelascapitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá.Conselho Federal de Cultura, Memórias. Antropologia.

MATEMÁTICA

BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. SãoPaulo: Moderna, 1996.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. SãoPaulo: Ática, 2000.

GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995.

QUÍMICA

COVRE, Geraldo José. Química Geral: o homem e a natureza.São Paulo: FTD, 2000.

FELTRE, Ricardo. Química: físico-química. Vol. 2. São Paulo:Moderna, 2000.

LEMBO, Antônio. Química Geral: realidade e contexto. São Paulo:Ática, 2000.

REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:FTD, 2001.

SARDELLA, Antônio. Curso de Química: físico-química. São Paulo:Ática, 2000.

BIOLOGIA

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos deBiologia das células: origem da vida. São Paulo: Moderna, 2001.

CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. Vol. Único. São Paulo:FTD, 2002.

LEVINE, Robert Paul. Genética. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.

LOPES, Sônia Godoy Bueno. Bio. Vol. Único. 11.a ed. São Paulo:Saraiva. 2000.

MARCONDES, Ayton César; LAMMOGLIA, Domingos Ângelo.Biologia: ciência da vida. São Paulo: Atual, 1994.

FÍSICA

ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra,1979, 3v.

ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione,1999, vol. 3.

BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo:FTD, 1993.

CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna,2002.

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3:eletromagnetismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998.

PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed.São Paulo: Ática, 2002.

RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed.São Paulo: Moderna, 2003.

TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos eCientíficos, 2000, 3v.

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