A questão sinótica

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A questão sinótica um problema de crítica textual

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1. um problema de crtica textual 2. Testemunhos 3. So PpiasO presbtero dizia o seguinte: Marcos, intrpretede Pedro, escreveu, , cuidadosa, no pormordenadamente, as recordaes das palavras ou , aes do . Senhor. Efetivamente, ele jamais ouvira, ouseguira o Senhor. Mas, conforme disse, mais tarde , , , ele conviveu com Pedro, que pregava segundo , anecessidade no elaborou dos ouvintes, mas , umasntese das palavras do Senhor. Assim, ao escrever .Marcos de acordo com suas , lembranas, nocometeu erros. Tivera o nico propsito nada . de omitir do nem . algo de falso. que ouvira, impingiristo Ppias narra acerca de Marcos.o que A respeito de Mateus assevera o seguinte: Mateus , escreveu os orculos divinos na lngua hebraica; .cada qual os interpretou como pde (Eusbio deCesareia, Histria Eclesistica, III, 39, 15s). 4. Santo IrineuMateus, no entanto, publicou entre os hebreus e em sua prpria lngua um Evangelho escrito,enquanto Pedro boa-nova em e Paulo anunciavam aRoma e lanavam fundamentos da Igreja. os Mas, aps a morte deles, Marcos, discpulo e , intrprete de Pedro, transmitiu-nos , por escritoigualmente o que Pedro pregara. Lucas, porm, companheiro de Paulo, deixou , , num livro o Evangelho pregado por este ltimo.. Joo, o discpulo que reclinou sobre oEnfim,peito do Senhor, publicou tambm ele um , ,Evangelho, ,em feso, na sia enquanto residia (Eusbio, Histria Eclesistica, V, 8, 2-4)., . 5. Clemente de Alexandria Nos mesmos livros ainda, Clemente cita um dado tradicional , dos antigos presbteros relativamente ordemdos Evangelhos. o seguinte: os Evangelhos que contm genealogias foram escritos em primeiro lugar., segundo Marcos foi . O Evangelho elaborado da seguinteforma: Pedro anunciava a palavra publicamente em Roma eexplicava guiado pelo , , , Esprito. Os numerosos ouvintesinsistiram para companheiro por muito , que Marcos, seu tempo e, por isso, bem lembrado de suas palavras, , ,transcrevesse o que ele havia dito. Marcos o fez e transmitiu o Evangelho aos que lho haviam pedido. Tendo conhecimento aconselhou que o impedisse. disto, Pedro nada , ou estimulasse a escrever. , , ciente de que o lado humano havia sido Por fim, Joo, exposto nos Evangelhos, escreveu, impelido pelo Esprito,. .um Evangelho espiritual. Eis o que refere Clemente(Eusbio, Histria Eclesistica, VI, 14, 5-7). 6. O cnon de Muratori O terceiro livro do librum secundum Lucas. Este Lucas - mdico que depois da ascenso Tertium evangelii Evangelho o de Lucam. Lucas iste medicus, post ascensum Christi,de Cristo foi levado poritinerisem suas viagens - adsumsisset, nomine suo ex opinione ouviu,cum eum Paulus quasi Paulo studiosum secum escreveu sob seu nome as coisas queuma vez queDominum tamen nec ipse vidit in carne, et ideo, prout assequi potuit, itatomavaconscripsit, no chegou a conhecer o Senhor pessoalmente, e assim, a medida que et aconhecimento, comeou sua narrativa a partir do nascimento de Joo.nativitate Iohannis incepit dicere. O quarto Evangelho e o Iohannis um discipulis. Cohortantibus condiscipuliscondiscpulos Quartum Evangeliorum de Joo, ex dos discpulos. Questionado por seus et episcopise bispos, disse: Andai comigo durante trs dias a cuiquede hoje e que cada um de ns contesuis, dixit: Conieiunate mihi hodie triduo et quid partir fuerit revelatum, alterutrum nobisaos demais aquilo que lhe revelatum Andre ex Apostolis, ut recognoscentibus cunctis dosenarremus. Eadem nocte for revelado. Naquela mesma noite foi revelado a Andr, umapstolos, que, de conformidade com todos, Joo escrevera em seu nome.Iohannes suo nomine cuncta describeret. Assim, ainda variaparea que ensinem coisas distintas nestes distintos Evangelhos, a f Et ideo, licet que singulis Evangeliorum libris principia doceantur, nihil tamen differtdos fiis no difere, j uno o mesmo Esprito inspira parasint in omnibus omnia de sobre ocredentium fidei, cum que ac principali spiritu declarata que todos se contentem nativitate,nascimento, paixo e ressurreioconversatione cumcomo sua permanncia com osde passione, de resurrectione, de [de Cristo], assim discipulis suis ac de gemino eiusdiscpulos e sobre humilitate vindas - depreciada e humilde na primeira (que j ocorreu) eadventu, primo in suas duas despecto, quod fuit, secundum in postestate regali praeclaro,gloriosa, com magnfico ergo mirum, si Iohannes ainda ocorrer). singula etiam in h dequod futurum est. Quid poder, na segunda (que tam constanter Portanto, o que epistolisestranho que dicens in semetipso: Qu vidimus oculis nostrisepstolas dizendo: O quesuis proferat Joo frequentemente afirme cada coisa em suas et auribus audivimus etvimos com nossos olhos e ouvimos com nossos ouvidos e nossas mos visorem sed etmanus nostr palpaverunt, hc scripsimus vobis. Sic enim non solum tocaram, isto oescrevemos? Comscriptorem omnium mirabilium Domini per ordinem profitetur. masauditorem, sed et isso, professa ser testemunha, no apenas do que viu e ouviu,tambm escritor de todas as maravilhas do Senhor. 7. O problema 8. Concordia discors Marcos (90% do argumento comum)180 vv.100 vv. em comum em comum 68 vv.prprios330 vv.comunsaos trs330 vv.prprios541vv. prpriosMateusLucas (69%)(40%)235 vv. em comum 9. A explicao 10. Explicao tradicional As coincidncias teriam origem num esquemafixo de pregao As divergnciasadviriam do pblicoleitor de cadaEvangelho 11. Explicao por modelo Hiptese de um evangelho primitivo Hiptese dosfragmentos Hiptese datradio oral Hiptese datraduo dos logia 12. Explicao genealgicaSanto Agostinho Griesbach Farrer WilkeBschingLockton 13. Modelo das duas fontes Teoria de Christian HermannWeisse (1838), dominante entreos estudiosos Supe Marcos como o primeiroEvangelho e uma fonte Q(talvez o Mateus arameu)como suplemento independente 14. Concluso 15. Teorias sinticas A hiptese tradicional aceitvel, mas insuficiente Os modelos de derivao deuma fonte comum explicammelhor as semelhanas Os modelos genealgicosexplicam melhor as diferenas Ao todo, h 1.488 hiptesesvariantes! 16. Leia os Evangelhos!No questo de erudio, mas de devoo. 17. @narajrOBRIGADO!